Cap.11: Impaciência



 


 


 


 
IMPACIÊNCIA 


- Severo quando nos vamos falar a verdade para o Oto? - perguntou Hermione visivelmente impaciênte.


  - Quando a hora chegar... - Severo falava quando foi interrompido pela esposa.


  - E quando vai chegar essa hora Severo? - perguntou Hermione.


  - Pretendo falar com ele perto do Natal - disse Severo


  - E por que perto do Natal? - perguntou Hermione curiosa.


  - Não sei acho que seria uma data mais apropriada para tal - disse Snape.


  - Severo não aguento mais tanta espera, quero dizer ao Oto que ele é meu filho, quero abraça-lo e olhar nos ohlos dele da forma como nunca pude fazer - disse concisa.


  - Do natal não passa, eu prometo - disse Severo com firmeza.


  - Assim espero Severo - disse Hermione - prometo esperar até essa data, mas depois eu não respondo por mim - disse decidida.


  Snape que estava em pé, ao lado da lareira com uma taça de vinho na mão, fitou-a com o seu melhor olhar de Mestre de Poções, um olhar de advertência.


  - Antes de tudo devemos parar e analizar os nossos atos - disse sério - e as consequências deles, não podemos fazer nada sem pensar antes.


  - Desculpe Severo, mas eu não sou igual a você... - Hermione falava mas foi interrompida, por batidas na porta.


  Snape deslocou-se para atender.


  - O que você quer aqui sua impertinente, estou no meio de um assunto sério - disse Snape em um susurro letal a Fraçois que estava em sua frente.


  - Como se eu me importa-se - disse deboxada - só vim avisar que o diretor quer falar com você.


- Se ele quizesse falar comigo teria me contactado pela Rede de Flú, e não mandado você aqui - disse com raiva nos olhos - agora suma daqui antes que eu estupore você.


  - Vamos ver quem estupora quem aqui - disse com um sorrisinho malicioso nos labios e seguiu seu caminho.


  Snape fechou a porta com um baque ensurdecedor.


    - O que será que ela quis dizer com aquilo? - indagou Hermione assim que Snape sentou-se.


  - Não sei, mas vindo dela é melhor deletar da sua mente querida - disse Severo pegando novamente sua taça que havia depositado na mesinha de centro da sala.


  Chegando em seus aposentos, Fraçois dirigiu-se a poção que estava quase pronta, "Severo você é muito bobinho, e é exatamete por isso que vai perder seu lindo filho" - pensou satisfeita a poção iria ficar pronta exatamente no dia do baile de inverno, "onde vou envenenar aquele sangue-ruim" - completou o raciocinio.


  - Será uma noite memoravel na história dessa escola mediocre - falou François.


  A poção estava em seu último estagio de cozimento, "o dia da morte está cada vez mais próximo" - pensou Fraçois.


  Em quanto isso, nas margens do Lago Negro, Black e Lupim conversavam tranquilamente, sentados em um dos pequeninos banquinhos de pedra que haviam por ali, apreciando a belissíma paisagem recoberta de neve em volta, e o lago completamente congelado.


  - Sirius você não acha o Oto parecido com o Snape quando era jovem? - perguntou Lupim a Black.


  - Bom eu nunca tinha reparado nisso, mas parando pra pensar eles são bem parecidos mesmo, o porte físico, a voz, a fisionomia, até o jeito de andar é igual... será que eles são parentes Remo? - indagou Sirius.


  - Não, eu já perguntei isso a ele - disse Remo pensativo - eu ando muito intrigado em relação a esta questão Sirius, pense bem, o único país em que não fizemos buscas na época do desaparecimento do filho da Mione foi a Holanda, o país natal do Oto.


  - Você está querendo dizer que...


  - Isso mesmo, que o Oto pode muito bem ser filho desaparecido do Snape e da Hermione - disse Remo ainda muito pensativo.


  - Mas isso é loucura Remo, o rapaz é totalmente diferente do Snape, ele é amavel, carinhoso, conpreensivo, amigável, e o humor dele não fica oscilando, pode ser só uma grande coinscidência - disse Sirius convicto.


  - Acho muito plausivel de haver a hipotese de ele ser filho dos dois - disse Remo analizando a situação como um todo - pelo menos ele tem a idade para se-lo.


  - Remo, sei que o que direi agora é duro de se ouvir, mas o filho da Granger está morto, sem sombra de duvida, nenhum adulto sobreviveria a uma noite daquela, fria e tempestuosa, muito menos um recém nascido.


  - Eu ainda tenho as minhas desconfianças Sirius, ainda tenho minhas desconfianças - disse Lupim.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.