Hogwarts



Obs: Espero ter compensado neste capitulo, e desculpem sei que eu havia prometido que postaria ontem, porém tive um contratempo, e muito obrigado pelos comentários, eles realmente são um estimulo, para continuar escrevendo e fazer cada vez melhor, agora entendo quando lia fics os autores ficavam felizes com os comentários que eu postava.
Enfim espero sinceramente que gostem!



Diario,


Estou realmente tentado em aceitar o emprego, hoje cedo conversei com o meu possível futuro chefe, ele já sabe de minha condição disse-me que não se importava desde que fizesse meu trabalho.


Nossa confesso que nunca imaginei que minha vida fosse dar uma guinada, faz três anos que sai de Hogwarts, apenas com uma certeza viver no Peru, em busca de artefatos e histórias, mas como demorei a achar algo concreto eu meio que me tornei oficialmente guia turístico como você já sabe, e hoje além da proposta de emprego que já lhe falei, eu resolvi arriscar e lançar um livro de poesias, não é como se eu realmente quisesse, mas é que, vou lhe explicar digamos que desde meu terceiro, quarto ano, escreve poesias, e neste ultimo mês eu estava terminando de reunir alguns fatos novos, para o lançamento de um novo livro, então junto com o manuscrito que entreguei para a editora foi junto um pequeno “livro” cheio de poemas, a editora não costuma lançar este tipo de livro, mas resolveram abrir uma exceção e lançá-lo e vieram falar comigo, eu fiquei assustado, peguei meu livro de volta e disse que estava fora de questão, desde então eles me mandaram uma carta por dia tentando me convencer, então hoje também tomei esta decisão irei lançá-lo, porém com pseudônimo.


Vamos retornar as minhas memórias, já lhe relatei minhas compras, então agora é a hora de lhe contar como foi conhecer Hogwarts.


Lembro que depois das compras as semanas pareciam que se arrastavam, e minha mãe que antes estava contente por eu ir, desta vez estava nervosa, com medo de algo dar errado e descobrirem minha condição, expulsarem e me marcarem no Ministério acabando com minhas chances de ter um futuro.


Meu pai parecia que também estava nervoso, para ser mais claro, era ele quem colocava os medos na cabeça de mamãe, falando que eu poderia morder alguém, que era melhor ser educado em casa mesmo, porém meu padrinho chegou uma semana antes, e então lhe contei sobre o medo de meus pais:


– Acalme-se meu filho, vou conversar com eles, não se preocupe, e não fique com medo também não, vai dar tudo certo, eu e Dumbledore já pensamos em tudo, você verá!


Quando meu pai foi trabalhar, ele piscou para mim e trancou-se no quarto com mamãe, conversaram por cerca de meia hora, até que mamãe saiu do quarto mais aliviada, então os dois me chamaram para conversar. Sentaram-se lado a lado no sofá e eu sentei em frente a eles.


– Filho, desculpe a mamãe por esta ultima semana, mas é que eu realmente tenho medo que...


– Eu machuque alguém, eu sei disso!


– Não filho, quer dizer também, porém o meu maior medo não é este, é exatamente o contrario, é que as pessoas descubram e lhe machuquem, isso eu jamais permitiria.


– Remus, já expliquei a sua mãe como será em Hogwarts, quando você tiver que se transformar, conversei com Dumbledore no dia em que eu peguei sua carta, lembra?!. Ele já havia me dito que havia pensado em uma solução, ele mandou construir a um ano uma casa nos arredores do Vilarejo Hogsmeade, a casa é toda fechada, e cheia de magia, eu mesmo com papai fui lá para averiguar, é segura, além disso, ele mandou construir um túnel que leva da escola até a casa onde você ficará durante suas transformações, o motivo para se afastar da escola deixe comigo e sua mãe.


– Então os alunos estarão em segurança.


– Você! Estará em segurança, não se preocupe, confie no seu padrinho, já lhe decepcionei alguma vez?


– Não, nunca! – Neste momento eu só queria abraçá-lo e lhe agradecer. Pude ver mamãe com os olhos marejados.


– Olha tenho boas noticias, você ficará comigo hoje no museu, o que acha?


– Serio?


– Claro que sim filho, a mamãe tem que resolver alguns assuntos no hospital, e seu pai como sempre esta muito ocupado com as vendas, mas não se preocupe a noite volto para preparar aquela macarronada que você gosta, que tal?


Pulei em seus braços e me despedi, foi incrível, além daquele dia passei a semana inteira com o padrinho, e meus avôs, o ruim mesmo é que quase não vi meu pai.


Quando chegou o grande dia, meu pai não pode ir, mas em compensação, os meus avôs, o padrinho e mamãe foram, fomos de carro até a estação, onde tudo parecia totalmente louco, assim como o Beco Diagonal, cheio de gente com pressa.


Fomos até o local que ficava a plataforma 9 e 10, de inicio não entendi nada até que vovô veio até mim e disse:


– Filho se prepara que daqui para frente você vai se inteirar de vez no mundo mágico – a ultima parte ele falou sussurrando.


– Vamos papai?


– Ah claro, não tenha receio meu querido, apenas corra entre estas duas plataformas, se sentir um frio na barriga é normal e até divertido, você verá?


– É só correr? – Olhei para todos e eles assentiram, neste momento, eu encarei a parede, olhei para eles de novo, então me convenci que estava tudo certo, fechei os olhos e corri, senti um frio na barriga, mas foi diferente, foi bom, e quando os abri os olhos novamente, eu já não estava mais na outra estação, era diferente, era quente, mas tão lotada como a outra, havia um trem enorme e vermelho e quando olhei para cima havia uma placa que dizia “Plataforma 9³/4 Expresso de Hogwarts”,só reparei que eles já haviam atravessado quando mamãe me abraçou por trás dizendo que me amava profundamente.


Parecia que o trem logo, logo partiria, então eles se despediram de mim, vovô foi o primeiro:


– Filho qualquer novidade, problema, qualquer coisa escreva para o vovô que tudo estará resolvido, e se aprontar algo, também escreva para mim que a gente resolve tudo por debaixo dos panos.


– Nicholas! Isso é algo que se diga, filho comporte-se!


– Divirta-se! – Vovô parecia uma criança irritando vovó.


– Cuide-se e escreva sempre que puder para vovó, pois estarei morrendo de saudades, do meu pequeno!


– Vovô também querido – Neste momento os dois me abraçaram e disseram que me amavam. O padrinho foi o próximo:


– Se estiver nervoso coma isso – então me deu uma barra de chocolate – é um ótimo remédio você verá, sabe odeio me despedir de você meu coração fica pequenininho, só quero que você saiba que eu te amo, e que pode contar comigo para tudo, e como mamãe disse cuide-se e divirta-se também, tente fazer amigos, eles são muito importantes a partir de agora, mas saiba escolhe-los pois eles lá serão como sua família, não se feche existem pessoas que vão lhe entender, você verá! – Então ele me abraçou bem forte, eu juro que não queria sair daquele abraço, que me dava tanta segurança, ele olhou em meus olhos beijou minha testa e bagunçou meus cabelos.


Quando olhei para mamãe eu já tinha a certeza que seria mais difícil ainda, ela apenas me abraçou, e sussurrou em meu ouvido:


– Não se preocupe, mamãe vai estar sempre com você, pois eu vivo aqui em seu coração, assim como você vive no meu, somos um só e não há nada que nos separe, escreva-me, todos os dias se assim for possível. – Ela olhou em meus olhos – Eu amo você mais que tudo nessa vida! – Deu-me um beijo e sorriu.


Quando olhei para o lado o padrinho já havia embarcado uma parte de meus pertences, e veio me abraçar assim como todos os outros, foi um abraço tão quente, e cheio de amor, que naquele momento eu soube que eu nunca, jamais estaria sozinho.


Eu embarquei entrei no corredor, andei cerca de 2 minutos até achar uma cabine vazia, olhei para fora e os vi conversando com alguns amigos. Guardei meu malão, e olhei para fora de novo o trem parecia que começava a partir, então os vi acenando para mim e eu acenei de volta, até que o trem foi partindo até não ver mais ninguém, quando coloquei a cabeça para dentro de novo notei alguém a frente.


– Oi desculpe, você estava distraído e não me viu entrar, mas posso ficar aqui com você?


– Claro! Eu sou Lupin, Remus Lupin e você é? – Estendi minha mão, e ele a apertou.


– Eu sou Sirius, é um prazer!


Ele não falou seu sobrenome e também não perguntei, sentei pequei meu livro, porém ele parecia querer conversar.


– E seu primeiro ano também?


– É sim!


– Vejo que gosta de livros, eu prefiro revistas!


– Que tipo?


– Aquelas do tipo trouxa, com motos e carros!


– Hum já vi algumas nas coisas do meu pai!


– E quadribol gosta?


– Assisto, é até legal, mas eu não jogo!


– Que pena eu gosto, quer dizer eu nunca joguei, mas gostaria.


Ficamos conversando até que passou uma senhora com um carrinho de doces, compramos alguns e ficamos conversando, até que um garoto moreno de óculos, entrou e pediu para ficar conosco, pois não queria voltar para sua cabine, nos contou que lá havia uma garota ruiva louca e um ser bizarro com um nariz do tamanho de um punho fechado, rimos, brincamos com Snape explossivos do garoto, que por sinal se chama James, eu mais respondia do que perguntava, era estranho para mim conversar com alguém da minha idade, desde meu ataque eu nunca mais tive amigos, era só eu e os livros, os meninos da redondesa até me chamavam para brincar, mas eu preferia, a segurança da distancia, porém com Sirius e James era fácil estar com eles, conversar e brincar.


Em um momento eu fiquei olhando pela janela, aproveitando que eles falavam de quadribol descobrimos que James adora, o céu escurecia aos poucos, fiquei pensando no que me aguardava, e em minha família, até que Sirius me chamou:


– Ei Remus, vamos nos trocar, um monitor passou e disse que já estamos chegando.


– Ah, ok e obrigada!


– O James foi buscar as roupas dele, e eu posso me trocar aqui certo?


– Pode sim, claro! – Eu também iria me trocar, mas lembrei-me das marcas que a ultima transformação me deixou, as poções de mamãe até escondia muito bem as marcas, mas estas estavam muito recentes e visíveis, e foi então que eu falei:


– Vou me trocar no banheiro, com licença.


– Ei vamos nos trocar aqui, os banheiros devem estar lotado, vamos fazer assim, você, sai e eu me troco e depois eu sai e você se troca e depois é a vez do James, que tal?


– Esta certo! – Eu sai, e fiquei esperando Sirius parecia boa gente, apesar da aparência esnobe, durante a viagem eu descobrir que o que ele aparentava não fazia jus aquém ele era, porém ainda era cedo para falar de alguém, e foi então que o James chegou e eu contei para ele o esquema.


– Ah quem bom o banheiro esta lotado, precisava ver a fila, e então Remus que casa você acha que vai cair.


– Eu sempre sonhei com a Grifinória, sabe não sei, tanto faz o importante mesmo para mim, é estar aqui!


– Eu quero ir para a Grifinória minha família inteira pertenceu a ela.


– Bom pelo que sei meus pais também!


– Olha ai você vai também.


– Não acho que seja algo hereditário.


Ele riu:


– É talvez não, mas tenho a leve impressão que você vai, vamos ficar eu você e Sirius.


– O que tem eu?


– Estava falando para o Remus que vamos para a Grifinória.


Eu naquele momento tive a impressão de ver o Sirius gelar por um instante, mas depois sorriu. Eu entrei me troquei rapidamente e então foi a vez do James.Em alguns instantes estávamos os três ansiosos de mais para o que nos aguardava, senti apenas o trem ir parando aos poucos, até que parou completamente, pegamos nossos pertences, e descemos, estávamos na estação de Hogsmeade, era enorme e havia vários alunos, cada um com o emblema de suas casas conversando animadamente.Apenas vi Sirius me puxando entre os alunos, até que ficamos em frente eu um homem ou melhor meio gigante, que gritava aos quatro ventos:


– Alunos novatos por aqui!Venham comigo.


Ele era enorme barba por fazer cabelos desgrenhados, porém tinha um rosto dócil, não sei explicar, haha, ele olhou para mim e sorriu, falou seu nome que era Hagrid guardião das chaves de Hogwarts, e que ele iria nos guiar até o castelo, pediu para entrarmos nos barcos, até então eu não havia visto ainda o castelo, e quando eu vi fiquei boquiaberto, era incrivelmente lindo, era enorme, com todas as luzes acesas, parecia uma miragem, sabe de tão surreal que era, eu apenas me despertei do meu transe quando um aluno quase caiu ao entrar em um barco, foi neste momento que James nos mostrou o tal garoto estranho, não dei muita atenção estava mais interessado no castelo, eu, Sirius e James ficamos juntos, e como o barco era para quatro uma garota também entrou, não soube seu nome de inicio, pois não importava naquele momento eu e os garotos ficamos olhando o castelo cada vez mais próximo e só voltamos a conversar quando desembarcamos, agora a ansiedade era para a seleção.


Mas isso é outra história, que depois eu conto, bom diário, esta tarde, até a próxima!



Obrigado por lerem!!
Obs2: Eu modifiquei a idade do Remus, eu havia feito alguns cálculos errados no inicio, mas agora esta tudo certo, ele tem 20 anos, desculpem a confusão!
Obs3: Modifiquei a forma de escrita espero que tenham aprovado, beijos até o próximo capitulo! 

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