Almost Is Never Enough.




Era uma linda tarde em Hogwarts. Para todos, menos para mim. Por quê? Lysander Scamader, minha namorada, tinha simplesmente sumido. Eu não tinha ideia do porquê, ainda mais agora que tenho que falar com ela. Esse é nosso último ano em Hogwarts, eu pensei muito e resolvi pedi-la em casamento.
Pretendo convidá-la para ir a Hogsmade, lá aparatamos para um restaurante trouxa, onde a pedi em namoro a dois anos atrás. No fim do jantar eu aparataria de volta para Hogsmade e faria o pedido na casa dos Gritos, lugar que ela adora, o único problema é que ela tinha sumido.
Eu ensaio durante semanas, combino tudo com Scorpius e pedi ajuda até pro James e pra Lily e ela some? Você não facilita, Lysa!
Enquanto pensava nisso, me veio a cabeça o lugar onde ela poderia estar, a casa dos gritos. Claro. Peguei o mapa do maroto e escapei para Hogsmade e aparatei na casa dos gritos, entrei e encontrei Lysa encostada em uma parede, chorando, fiquei muito nervoso. É claro que já a vi chorar, mas era por causa de uma briga boba comigo ou com uma amiga, poucas vezes a vi chorar por algo sério e em todas elas fiquei exatamente como agora, paralisado e assustado.
- Como você tem coragem de vir até aqui, seu idiota, trasgo, besta... – Ela diz me dando tapas.
- O que foi que eu fiz? – Pergunto Surpreso.
- O. Que. Você. Fez? – Em cada palavra ela me dava um tapa – Você-cê... Você.... Você estava se agarrando com a...a Chang! – Ela diz e desaba no chão chorando.
- Como eu me agarrei com a Chang se fiquei no quarto até agora com o Scorpius? Eu nem sai de lá para que algo desse errado, mas parece que nem isso adiantou... – Eu suspirei.
- Não minta pra mim, seu idiota! Onde eu estava com a cabeça quando pensei que o filho de Harry Potter me amava? - Ela disse me olhando com desprezo.
 O que me feriu de verdade, foi o seu olhar de ódio designado a mim, as suas palavras não eram nada.
- Não olhe para mim assim! Não se faça de inocente, você me viu e continuou beijando aquela vadia! – Ela falou.
- Sinceramente, você acha que se eu tivesse feito tudo isso estaria aqui, se eu não te amasse estaria aqui. Acima de tudo, sou um sonserino. Não me humilharia de tal forma. Mas, se pra você isso não é suficiente... Me diga, quando e onde você viu isso?
- No salão comunal da Corvinal, agora há pouco. – Ela me disse com desgosto.
- Ah, claro que você passou pela Corvinal por acaso, né?
- Não. Eu recebi uma carta da... Chang. – Ela disse.
- E você acreditou! É claro que aquela vadia usou poção polissuco com algum daqueles cachorrinhos dela, você realmente acha que eu conseguiria chegar até aqui, se eu não posso aparatar em Hogwarts, em tão pouco tempo? – Eu perguntei.
- Al...Eu... – Ela balbuciou – Eu sou uma idiota. – Ela bufou e se sentou no chão.
Fui até ela e me ajoelhei ao seu lado. 
- Você não é uma idiota, você é a mulher da minha vida, e respondendo a sua pergunta: O filho de Harry Potter, te ama. – Eu falei.
- Desculpa. – Ela me implorou.
- Eu te desculpo, se você aceitar uma coisa.
- Qualquer coisa. – Ela me respondeu.
- Espera, você tem duas opções: Sim ou Não, ok? – Eu brinquei.
- Albus Severus Potter... – Ela resmungou.
- Lysander Scamader... 
- Fala, logo.
- Casa comigo? – Eu disparei.
- Como? – Ela me disse surpresa.
- Você que me mandou dizer logo, mas vou repetir: Casa Comigo?
- C-casar? – Ela gaguejou.
- Chame do que quiser: Casar, juntar os trapos, passar o resto da vida, ficar junto, só casa comigo. – Eu expliquei – Sim ou não?
- Eu preciso mesmo responder? – Ela brincou sorrindo.
- Seria bom... – Eu disse e ela me beijou, e eu tenho certeza que aquilo era um sim, com todas as letras.


 

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