Floresta Proibida
Abri os olhos e me assustei primeiramente quando me encontrei deitada sobre o peito nu de Sirius vindo depois a recordação do dia anterior a aula de poção, a detenção, o acampamento e a marca... A nossa marca!
Levantei meu braço para que eu pudesse vê-lo direito e vi o coração desenhando como um corte ainda estava fresco como se eu tivesse acabado de fazer aquilo não havia nenhum sinal de cicatrização, mas era incrível como eu não sentia nada era como se eu nem tivesse aquela marca. Olhei para Sirius que estava num sono profundo, com o rosto bem corado e pelo que se parecia feliz, muito feliz olhei rapidamente para seu braço que também estava a marca idêntica a minha, o abracei e ele se mexeu um pouco era bom aquela sensação, a sensação de ter o corpo de quem eu amo junto ao meu era como se aquele corpo aceitasse o meu corpo em apenas um corpo POR MERLIN!!! A NOITE PASSADA...
Depois de mais ou menos 15 minutos de reflexão minha me levantei da cama, sentei na beira dela balancei o pescoço e espreguicei, juntei minhas roupas jogadas no chão e me troquei coloquei apenas a saia e uma blusa preta por cima da camiseta branca sem a gravata da Lufa-lufa estava realmente um pouco frio deveria estar chegando o inverno. Levantei-me da cama e fui preparar o nosso café da manhã, peguei a varinha e comandei contra a bolsa:
- Accio Comidas – imediatamente veio voando em minha direção as comidas que eu havia preparado peguei as tortas, os pães, a cerveja amanteigada e as frutas e coloquei em cima, me virei novamente para Sirius e vi que eu dormia como uma criança, mas babava no travesseiro kkk resolvi então deixar ele dormir tranquilo então peguei um pão italiano, uma maça e meus livros e fui comer fora da barraca, o tempo estava nublado e pelo jeito os feitiços de proteção deram certo a Floresta Proibida existe inúmeros animais e nenhum veio nos perturbar, pelos não vimos nenhum, me deixou feliz este fato até! Sentei no chão cheio de folhas secas coloquei os livros no meu colo e encima a maça e comecei a comer o pão italiano que Sareme havia me dado terminei de comer abri os livros e comecei a comer agora a maça era o livro de Defesa Contras as Artes das Trevas que falava sobre os riscos da magia negra de quem eu me lembrava na hora de Lord Voldemort o bruxo mais temido pela maioria de bruxos e bruxas, não vou negar que só de ouvir seu nome sinto calafrios, mas apenas isso não tenho muito isso tipo “Ahh Merlin!! Não diga o nome dele!!”.
Estava interessante até o assunto do livro, mas logo me distrai com um passarinho que voava próximo de mim até que me lembrei de um livro sobre Criatura das Trevas incrivelmente legal e me lembrei do feitiço muito poderoso o “Patrono” a magia que cria um guardião cheio de energia positiva usado contra dementadores e Mortalhas-vivas, quando eu era pequena Alfredo meu avô me ensinou a fazer infelizmente apenas saia faíscas prateadas e nada de animais brilhantes e incríveis, mas nunca mais havia feito um então acho que estava na hora de descobrir qual era o meu animal, peguei a varinha e me levantei tentei me lembrar dos momentos mais felizes que eu já havia passado, me lembrei de pessoas queridas até que cheguei a Sirius, me lembrei do nosso primeiro beijo e então gritei:
- Expecto Patrono! – a força que gritei foi enorme e forte.
Imediatamente saíram faíscas prateadas da minha varinha formando um tipo de escudo e do escudo meio desse escudo nasceu um leão prateado, ele era realmente lindo primeiramente ele corria em volta de mim com as faíscas lhe seguindo e balançava a juba, parecido como James fazia com seu cabelo e imediatamente ele parou na minha frente ficamos nos encarando por um momento como ele era lindo e nos seus olhos mesmo prateados eu conseguia enxergar um azul a mesma cor que os olhos de Sirius, o leão se virou pro lado e rugiu, um rugido tão forte que eu dei vários passos para trás e logo o leão desapareceu em meio as faíscas prateadas quando dei por mim estava caída no chão e ouvi uma voz atrás de mim:
- Incrível – uma voz rouca, impressionada e um pouco falhada olhei para trás e vi Sirius na porta da barraca sem camiseta, com a calça de Hogwarts e com os cabelos altamente cacheados bagunçados ele me encarava assustado, mas logo depois andou em minha direção para me tirar do chão – Foi realmente incrível aquilo! – ele falou animado me ajudando a levantar.
- Ahh obrigada! Espero que você não tenha acordado com meu grito – ri.
- Acordei com o rugido dele, acordei assustado não vi você do meu lado coloquei minhas calças correndo e vim te procurar e ver o que era aquilo – estava já de pé na frente dele.
- Foi muito... Alto? – perguntei envergonhada.
- Alto você esta brincando né? Daria pra Hogwarts inteiro ouvir isso!! – ele disse muito animado e pulando na minha frente com os braços erguidos.
- Menos Sirius bem menos! – eu disse o censurando e logo depois rimos, o acompanhei para que ele fosse tomar o café da manhã.
Depois disso, nós sentamos para fora da barraca eu comecei a ler “Hogwarts uma História” havia deixado algumas páginas para terminar, depois que conheci Sirius foi difícil se acalmar sentar no gramado embaixo de uma árvore com uma sombra fresca e ler um bom livro para se ter uma noção a última vez que li foi no trem a exatamente um mês e meio atrás!! E Sirius estava sentado ao meu lado brincando de levitar as folhas secas.
- Onde você vai passar o natal Anna? – disse ele.
- Estou lendo – respondi seca.
- Podíamos passar quem sabe juntos? – ele perguntou.
- Estou lendo – respondi novamente.
- Cara!! Que criatura você se torna quando lê? – ele perguntou marotamente ele se deitou no meu colo mexendo no meu cabelo para ver se eu prestava atenção nele.
- Sirius Black o que você quer??? – eu perguntei um pouco brava.
- Passar o natal com a minha namorada!!! – ele respondeu bravo também – Isso é pedir demais?!
Ficou um silêncio absurdo entre nós até que olhei rápido para meu pulso e agora o coração ardia e sangrava como se houvesse uma inflamação nele, olhei para Sirius e o dele também sangrava e pela cara que ele fez ardia também, me levantei e ele me acompanhou.
- Me desculpa – ele disse vindo me abraçar.
- Eu que devo pedir desculpas! – eu disse me sentindo amargamente culpada, olhei para ele e foquei nos olhos azuis ele passou a mão pelo meu rosto e encostou seu nariz no meu e sussurrou:
- É que eu não aguento mais aquela família! Todos natais comensais da morte lá em casa planejando a morte de sangue-ruins é horrível!! e eu o único que não quero entrar para aquele bando de idiotas sem-noção!! – escorreu uma lágrima e eu fiz questão de secá-la – E com você eu me sinto bem! Seria maravilhoso ter você comigo no natal porque todos esses anos naquele inferno você seria meu anjo, o anjo mais perfeito que veio me salvar! – não me precipitei e o beijei logo foi lindo o termo que ele usou eu o seu anjo e ele meu capeta! (literalmente kk)
- Okay, okay vou marcar com meus pais o dia para você vim em casa e te devolvemos faltando um dia para você voltar para Hogwarts para você não ficar muito naquele inferno, meu capeta – rimos.
- Meu anjo! – e nos beijamos novamente.
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Por volta da hora do almoço Sirius e comemos e guardamos as coisas, resolvemos dar um passeio pela Floresta Proibida fomos andando de mãos dadas pela Floresta, conversamos nos programando para o Natal, seria incrível Sirius em casa fiquei um pouco com receio, pois este ano passaria o natal com a família da parte da minha avó trouxas, mas como Sirius era diferente de um Black apenas carregava o sobrenome obviamente não teria problemas. Andamos e conversamos, eu ouvia barulhos estranhos o que me fazia ficar um pouco assustada, mas Sirius sempre me acalmava.
- Será que estão a nossa procura? – perguntei.
-Bom os marotos sabiam – ele sorriu marotamente – mas acho que Tonks e as meninas avisaram alguém que você não estava lá.
- Rosa deve já teve ter subido pelas paredes – eu comentei irônica.
- Verdade, talvez ela anuncie no meio do almoço na frente de todos mundo “ Alguém viu a Anna Paixão por ai??” – Sirius disse imitando a voz dela que me fez rir.
- James deve ter ficado super feliz – disse – ele começou a me chamar de “cunhadinha” – ri.
- Não só James, mas todos os marotos são como irmãos pra mim! – Sirius disse – Mas James e meu irmão e colega nas nossas travessuras – rimos.
- Ahh jovem Sirius... – deitei minha cabeça nos seus ombros e ele deitou sua cabeça encima da minha.
- Ahh minha velha Anna... – ele respondeu.
Quando o crepúsculo se aproximou nos adiantamos para montar as barracas num lugar distinto, como estava muito frio lá fora entramos na barraca e ficamos tomamos banho e nos trocamos eu estava com meu pijama de sempre a calça larga azul escuro e uma camiseta branca de manga cumprida absurdamente grande em mim e Sirius estava com uma calça preta de pijama também e um suéter vermelho com uma listra amarela no meio e com a estampa do símbolo da Grifinória. Jantamos e nos deitamos na cama ele quase dormindo nos meus braços enquanto eu lia o Projeta Diário que trouxe na minha bolsa e ao mesmo tempo fazia carinho na cabeleira farta e enrolada de Sirius.
- Ei amor! – disse a Sirius que cochilava agora em meus braços.
- Que foi? – perguntou ele sonolento.
-Vamos ver as estrelas?! – eu disse animada.
- Ahh Anninha...! – ele resmungou.
- Ahh vai, por favor!! Só um pouquinho – me ajoelhei na cama implorando para Sirius que estava largado na cama – Prometo o que você quiser!
- Tudo mesmo?! – perguntou Sirius se levantando ficando ajoelhado comigo – Tipo... Tudo mesmo?? – ele sorriu marotamente de novo.
-Hum Sirius Black, Sirius Black olha lá o que você vai querer – respondi e rimos – Vai vamos!! – peguei sua mão e puxei ele para fora, o céu estava meio difícil de identificar, mas algumas coisas dava pra ver – Sabe aquelas três estrelas juntas, a famosa “Três Marias”?
- Sei – respondeu ele.
- Então elas são o cinturão de Órion – eu apontei a varinha para o céu e “liguei” as estrelas, por onde eu passava a varinha ficava traços prateados ligando uma estrela na outra.
- Uou... – Sirius comentou – E quem foi esse?
- Antigamente na época da mitologia ainda existia um bruxo poderoso, que além de tudo era caçador; ele era apaixonado por Ártemis, mas seu irmão por não aprovar o romance dos dois enviou o escorpião para matar Órion, nunca guerra tão sangrenta infelizmente os dois vinheram a falecer e Ártemis que não agüentou a perda do amado pediu a Zeus que colocasse sua constelação no céu, junto com a de escorpião Zeus atendendo o pedido colocou os dois e pode reparar que mesmo no céu os dois não se encontraram – expliquei parecendo uma verdadeira professora de Astronomia.
- Caramba? Como você sabe tudo isso? – ele me perguntou de boquiaberta.
- Terceiro ano em Astronomia – respondi – essas é uma das várias lendas que existe sobre Órion, não se sabe ao certo, mas essa é a que eu mais gosto meu pai contava para eu dormir.
-Eu já disse que você é brilhante?! – ele perguntou feliz.
- Já, já sim – disse rindo – Passando um traço nas três Marias a gente chega na constelação do Cão Maior, com a estrela mais brilhante Sirius – olhei pra ele que sorriu.
- Cara você é demais! – ele me segurou no coloco e eu corria dele dentro da barraca quando ele conseguiu me pegar me levou para cama e começou a me beijar, ele deitou e eu deitei encima do seu peito levantei minha varinha e a rodei a luz apagou.
- Boa noite jovem Sirius! – disse.
- Boa noite minha Paixão! – ele me respondeu.
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Quarto dia na Floresta Proibida isso realmente me assustava um pouco, é impossível não nós acharem aqui né? Ou não?
O dia não foi muito diferente dos outros tomamos café, Sirius brincava com sua varinha, eu lia, ficamos juntos, brincamos, conversamos e outros. Já havia chegado a tarde e nós como sempre fomos andar.
- Sirius estou ficando preocupada ninguém deu o menor sinal de nos procurar e já é o QUARTO DIA!!! – fiquei meio alterada.
- Fica calma Anninha – ele passou a mão pelo meu rosto – daqui a pouco alguém vem nos buscar Dumbledore não deixaria a gente aqui né?
- É não sei... – respondi.
Realmente Dumbledore saber que dois alunos estavam perdidos e não fazer nada não fazia muito o seu tipo, ele era confiável e além de tudo sábio, é claro CLARO ele iria nos buscar eu sei disso!
Ouvi um barulho atrás de nós.
- Sirius eu ouvi alguma coisa! – disse assustada puxando ele para olhar para trás.
- Anna você já ta ouvindo coisa cara! Fica calma – ele tentou me acalmar, mas foi em vão.
- Sirius eu tenho certeza – puxei sua manga – tem alguma coisa ali!!
- Anna velho calma!!! – quando Sirius gritou ouvimos um estalo irritavelmente irritável a nossa frente nos viramos juntos tinha uma aranha enorme que sua altura daria mais ou menos duas de mim, suas pernas eram longas com mais ou menos uns 3 metros cada uma, e havia oito olhos, com pinças enormes e afiadas e ainda mais seu corpo era coberto totalmente de pêlos grossos e negros e me dava muito, muito medo!! Fui correndo para trás do Sirius que abriu os braços numa tentativa de tentar me proteger.
Eu odiava aranhas pequenas imagina essas aranhas maiores que eu??!!!
Eu e Sirius imediatamente agarramos nossas varinhas e enquanto a aranha se aproximava íamos acuando para trás, infelizmente ouvi outro estalo atrás de mim e me virei correndo era mais daquelas Acromântulas horríveis!! Graças ao Santo Merlin essa era menor deveria ser um macho. E ao lado uma terceira , Sirius rapidamente mirou a varinha na terceira e gritou:
-Arania Exumai!!!
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