Início de Ano Letivo



Capítulo 1 - Início de Ano Letivo
Não era fácil ser o filho do bruxo mais famoso de todos os tempos. Alvo pensava
que nunca iria ser reconhecido pelo que fez e sim por ser o filho do famoso Harry
Potter. E, para o seu azar (que muitos considerariam sorte), era o mais parecido.
Não na personalidade, segundo ele. Parecia que era o oposto: ele era tímido e
reservado, mas também indelicado e um pouco rebelde, assim como o pai. E era
ingênuo, com a mania de confiar demais nas pessoas que gostava. Mas era difícil ele
gostar logo de cara. Costumavam dizer que ele era como um bloco de gelo. Alvo
preferia dizer que só se interessava quando as pessoas tinham as qualidades certas.
Seu cabelo negro e rebelde, que ele sempre insistia em despentear, lhe dava um
charme na opinião das meninas. Seus olhos verdes esmeraldas, quase escondidos
por trás de seus óculos de leitura que quase sempre usava, eram belos e chamavam
a atenção. Ele era baixo para a idade, mas isso não parecia incomodar. Diziam que
era a cópia exata do pai quando tinha sua idade. Já seu irmão, Tiago, era um pouco
menos parecido com o pai. Tinha cabelos castanhos, olhos da mesma cor e seu rosto
era cheio de sardas. Parecia mais um Weasley, assim como a irmã, ruiva de olhos
cor de mel.
Na manhã em que se inicia nossa história, Alvo estava no Expresso Hogwarts,
junto ao irmão, que era um ano mais velho e a prima, Rosa Weasley, que tinha olhos
azuis escuros, quase violetas e cabelo ruivo, longo e cacheado.
- Por que vocês não vão fazer amigos da sua idade? - perguntou Tiago. Alvo, sem
responder, pegou seu malão e saiu da cabine que compartilhava com o irmão. Rosa
o seguiu. Nenhum dos dois disse uma palavra até que Rosa apontou com a cabeça
para uma cabine que tinha apenas um menino. Ele tinha cabelos castanhos e olhos
azuis claros e brincava com algo que parecia um sapo.
Alvo se perguntou que criança usava sapo naqueles dias. Rosa tinha um, mas
porque tia Hermione não tinha condições para comprar uma coruja. Qualquer um
que tivesse dinheiro e comprasse, era para pedir para ser zoado. Ele abriu a porta
da cabine e perguntou com um sorriso tímido:
- Eu e minha prima podemos nos sentar aqui?-
O garoto olhou pela primeira vez para Alvo e assentiu.
- Claro que podem. Quais os seus nomes? - ele perguntou enquanto que observava
Alvo e Rosa se sentarem a sua frente. Depois disso, apontou para o sapo. - Esse é
Briton. O pedi de aniversário. Eu sei que ninguém compra muito sapos hoje em dia,
mas eu gostei dele quando fui na loja de animais. O plano inicial era comprar uma
coruja.
- Er... Eu sou Alvo Potter - se apresentou o moreno, estendendo a mão para que o
menino a segurasse. - E essa daqui é a Rosa Weasley.
Alvo assistiu os olhos do garoto se arregalarem diante da revelação.
- Eu sou Ethan Wood. - se apresentou o garoto, tentando não parecer surpreso. -
Os pais de vocês são muito famosos. Fizeram história!
- Já sabemos disso. - Rosa disse, antes de pegar um livro grosso da mochila e
começar a ler. Um silêncio que para Alvo não foi nada incômodo se apossou do local.
- Para que casa você quer ir? - Ethan perguntou para Alvo e depois deu um
tapinha de leve na testa. - Como pude me esquecer! Weasley e Potter são sempre
selecionados para a Grifinória.
- Ainda bem que sabe. - Alvo comentou, não percebendo que foi grosso em seu
comentário.
- É claro que sei. Eu sei tudo sobre seus pais. - Ethan não se incomodou e Alvo
ficou ligeiramente irritado.
- Olha, se você não percebeu, eu não estou muito afim de conversa agora. Vou ler
um pouco para ver se me acalmo e depois nos falamos.
Ethan estremeceu ligeiramente e assentiu. Alvo pegou então Hogwarts: Uma
História e começou a ler de onde tinha parado. Curiosamente, era justamente na
página de casas.
"Os fundadores de Hogwarts criaram cada um uma casa pela quais seus alunos
poderiam estudar de acordo com suas características, ou seja, aonde se sairiam
melhor. Eles enfeitiçaram um velho chapéu, fazendo ele ter a inteligência para
escolher os alunos, além de o tornar pensante.
A Grifinória, fundada por Godric Gryffindor, é habitada pelos valentes de coração,
os de nobreza e sangue frio incontestáveis. Suas cores são vermelho e dourado e ela
representa o elemento fogo. Seu animal é um leão.
A Corvinal foi fundada por Ravena Ravenclaw. Nela habitam os de inteligência e
sabedoria acima dos demais. Suas cores são azul e bronze. Seu elemento é o ar. Seu
animal é a águia.
A Sonserina foi fundada por Salazar Slytherin. Lá estão os de grande ambição e
sede de poder, além de grande astúcia, tudo para alcançarem os fins que antes
colimaram. Suas cores são o verde e o prata. Seu elemento é a água. Seu animal é a
cobra.
E, por último, Helga Hufflepuff fez a Lufa-Lufa. Os aplicados, leais, sinceros e sem
medo da dor lá encontrarão seu lar. Helga pegou todos os seus alunos e os ensinou
como iguais. Suas cores são o amarelo e o preto. Seu elemento é a terra e seu
animal é o texugo..."
Estava muito interessante. Alvo ia para a outra página quando ouviu uma voz
conhecida no corredor. Na verdade, duas. Lá estavam o novo professor de DCAT e
também amigo de sua família, Teddy Lupin. Ele estava discutindo com Vitória
Weasley, esta última com uma expressão raivosa no rosto que, conhecendo bem a
prima, Alvo achou muito forçada. Os dois nunca brigaram. Não que ele soubesse.
- Entenda, meu amor, não podemos ficar juntos por enquanto. Eu sou seu
professor e devo ser tratado como tal. - Teddy dizia, passando as mãos pelos cabelos
azuis (ele era um metamorfogo, ou seja, podia ter a aparência que quisesse).
Alvo, só de ouvir aquilo, entendeu o que estava acontecendo. Eles no mínimo
deviam estar atuando para Teddy não perder o emprego. Se aquilo fosse real,
Vitória estava muito... Calma, por assim dizer, e ele a conhecia bem demais para
acreditar que o que ela dizia a seguir não era premeditado. Afinal, Vitória estaria
uma pilha de nervos em uma situação daquelas.
- Eu entendo. Você não pode perder seu emprego. Só não prometo esperar por
você, afinal, muitos gatinhos têm esperado para ficar comigo.
Alvo riu da expressão que Teddy fez. Era um misto de uma careta muito mal feita
e de um pouco de incredulidade. Depois disso, Vitória passou por ele e foi em
direção a Alvo. Chegando bem perto de Alvo para o seu incômodo e aproximando
seus lábios da orelha fria do menino, que começava a ficar nervoso com o cheiro
enjoativo e doce de xampú da garota, ela falou:
- Encenei bem, priminho?
Dito isso, ela se afastou. Alvo suspirou de alívio quando processou em seu cérebro
suas palavras. Ele queria realmente que Teddy virasse parte da família, ainda mais
se fosse por estar casado com Vitória. Depois disso, ele voltou para a cabine. Rosa
ainda estava lendo. Ele resolveu trocar umas palavras com Ethan.
- Cansei de ler. Respondendo a sua pergunta mesmo que você já tenha se
auto-respondido, eu não sei se Grifinória é a casa para mim.
- Mas como assim? - Ethan indignou-se. - Você é filho de Harry Potter.
- Por isso mesmo. - Alvo encolheu os ombros. - Estou cansado de ser comparado
com meu pai. Quero mostrar que posso ser bom sendo quem eu sou e não uma cópia
dele...
- Entendo. Deve ser muita pressão. - comentou Ethan antes de perguntar. - E que
animal você trouxe? Se é que trouxe algum...
- Ah, eu deixei lá com o babaca do meu irmão. Tenho uma coruja e outro animal
que, independentemente do que falam de sua espécie, age mais como um bicho
preguiça. É um furão.
Ethan suprimiu a risada.
- Pelo menos eu não trouxe um sapo. E um furão é bem original. - Alvo se
defendeu irritado. O sapo de Ethan olhou feiamente para Alvo após sua primeira
observação.
- Eu sei. Por que seu irmão é um babaca? - o menino de cabelos cor marrom
perguntou, olhando fixamente para os olhos verdes de Alvo. Dentre os três irmãos
Potter, ele era o único que tinha herdado os olhos de seu pai e de sua avó.
- Ah, sei lá. - Alvo se envergonhou. - Eu estou meio irritado com ele.
Não sabendo mais o que falar, Alvo ficou calado. A moça do carrinho passou na
cabine, perguntando se eles queriam alguma coisa.
- Três sapos de chocolate, por favor. - pediu Ethan, pegando o dinheiro do bolso.
- Eu quero feijõezinhos de todos os sabores de menta. - Alvo tirou o dinheiro e
entregou-o nas mãos da garota.
- Eu não vou querer nada. - Rosa chegou a dizer e depois voltou para o livro.
- Aqui está.
Os dois pegaram os doces e assistiram ela se afastar.
- Veja só quem eu tirei! - disse Ethan ao abrir seu sapo. - Severo Snape!
Ele estendeu a figurinha para Alvo, que percebeu:
- Ele não está aqui.
- Leia o que é dito sobre ele! Se você não sabe!
Alvo sempre teve a curiosidade de saber mais sobre quem tinha originado seu
nome do meio, Severo. Então começou a ler.
"Severo Snape
Ele foi um espião, trabalhando para a Ordem de Fênix. Enganou Voldemort.
Segundo Harry Potter, ele foi fiel a Dumbledore até a morte dele, que foi um plano
premeditado pelos dois, já que o velho iria morrer de qualquer jeito. Rumores
contam que ele era apaixonado pela mãe de Harry e por isso protegia o garoto.
Integrou a casa Sonserina em seus tempos de Hogwarts".
Uau. Severo Snape tinha sido um grande homem. Um pequeno detalhe tinha
chamado a atenção de Alvo: a palavra Sonserina. Ele sempre achou, pelo que tio
Rony e seu irmão dizia, que lá só habitavam homens maus.
- Fascinante, não? Pode ficar para você. - ofereceu Wood. - Eu já tenho. Papai
ganha um monte de sapos de chocolate por cada jogo que ele ganha. Ele é jogador
de Quadribol.
- Olívio Wood, ou não? - Alvo perguntou. O garoto assentiu. - Eu já ouvi falar dele.
Jogador do Puddlemore United.
- Isso mesmo. Ele chegou a estudar com seu pai nos tempos de Hogwarts. - Ethan
revelou. Era um fato que Alvo realmente não sabia, assim pareceu.
De repente, Vitória apareceu na cabine, já com seu distintivo de monitora.
- Alvinho, Rosinha, já estamos chegando. Você e o seu amiguinho aí já podem se
vestir.
Dito isso, ele deu um sorriso simpático e saiu da vista de Alvo. Vitória era parte
Veela e Alvo achava que era por isso que ele ficava meio tonto quando falava com
ela.
- Você ouviu o que a menina disse? E como ela conhece vocês? - perguntou o novo
amigo de Alvo.
- É nossa prima. - ele respondeu.
Como Vitória disse, eles já estavam chegando. Demorou uns quinze minutos
apenas para eles chegarem à Estação Hogsmeade, de onde iriam para Hogwarts.
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Alvo estava tão nervoso esperando a sua vez de ser selecionado que parecia uma
pilha de nervos. Chegava a tremer.
- Malfoy, Escórpio! - o professor Longbottom anunciou e o menino louro foi até o
chapéu, com os olhos azuis acinzentados brilhando determinados.
- Sonserina!
O chapéu mal tinha encostado em sua cabeça... Escórpio sorriu e foi se juntar aos
Sonserinos.
- Potter, Alvo!
Alvo caminhou até o banquinho e sentou-se, sentindo o chapéu ser colocado.
"Um Potter. Mas muito diferente dos Potter que costumo selecionar. Também há
sangue Weasley, mas a Grifinória não é o seu lugar. És corajoso, mas tens algo...
diferente."
- Eu quero ser eu mesmo, provar que posso ser bom sendo eu mesmo e não sendo
meu pai. Só isso. - Alvo murmurou.
"Mais que coragem, tens ambição. Faria tudo para provar que é bom da sua
maneira. E és muito astuto também... Daria um bom Sonserino. Você é muito
inteligente e diferentemente do seu irmão, gosta de estudar. Um bom Corvinal
talvez. Você é leal e sincero, além de aplicado. Você realmente não tem medo de ser
quem você é. És verdadeiramente bom para a Lufa-Lufa".
- Vai logo com isso... - Alvo pediu.
"Bem, tenho uma proposta para fazer. A partir de agora, terás uma nova ambição:
melhorar a imagem da casa Sonserina. Lá você se dará melhor, acredite. Pode
parecer ruim no início, mas lá você irá brilhar como ninguém brilhou. Você aceita?"
- Você é quem manda, se quer me selecionar para lá eu vou de bom grado. - Alvo
já estava perdendo a paciência.
- Sonserina! - o chapéu anunciou para todos. Ele sentiu o chapéu ser retirado.
Olhou para o professor. Ele estava atônito. Ele olhou para a mesa da Grifinória,
procurando seu irmão. Tiago estava com a mão na boca, incrédulo. Vitória estava
sentada ao seu lado e deu a Alvo um sorriso simpático. Ele sorriu de forma tímida e
foi sentar-se com os Sonserinos, que não fizeram festa alguma ao ser anunciada a
casa da Alvo. Pelo contrário, eles nem mesmo aplaudiram.
- Tem de haver algum erro. - o garoto ao lado de Alvo disse, olhando para ele. -
Depois do que seu pai fez, você nunca seria um Sonserino.
- Eu não sou meu pai. - Alvo se irritou.
- Mas é um Potter. Um maldito Potter. - ele fez uma careta de desgosto.
- Fazer o que se o chapéu quis que eu viesse para cá...
Depois disso, fez-se um silêncio incômodo. Alvo prestou atenção na seleção.
Quando foi a vez de Rosa, ele acenou para a prima. A seleção durou minutos. Rosa
conversava com o chapeú, que falava muito. Pareceu uma eternidade para Alvo, mas
finalmente o chapéu anunciou:
- Corvinal!
A mesa azul e bronze explodiu em vivas. Alvo esperava que a prima fosse
Grifinória, sinceramente. Depois disso, o professor Longbottom, amigo da família
Potter, chamou Ethan. O menino parecia nervoso, porém determinado. Mal
encostando nele, o chapéu anunciou:
- Grifinória!
- Mais um Wood! - Alvo pôde ouvir um Grifinório dizer. Todos da casa do leão-
aplaudiam fortemente. - Pena que perdemos um Potter e uma Weasley...
Depois que Ethan foi para junto dos Grifinórios e mais dois alunos foram
selecionados, um para a Sonserina e outro para a Lufa-Lufa, a seleção acabou. A
diretora McGonagall bateu levemente na taça, fazendo com que a atenção dos
alunos se voltasse a ela.
- Primeiro de tudo, vamos dar as boas vindas ao novo professor de Defesa Contra
as Artes das Trevas, Teddy Lupin!
Alvo aplaudiu fortemente.
- Quero informar que, esse ano, as casas terão finalmente um motivo para seus
membros competirem entre si. Esse ano será realizado pela primeira vez o Torneio
HouseWood.
Os alunos se entreolharam. O que seria esse torneio?
- Um aluno de cada casa será escolhido. Para se inscreverem, basta deixarem uma
ficha de inscrição na caixa mágica presente nas salas de aula. Quero deixar claro
que a escolha não é feita pelos professores. A caixa, por ser mágica, escolhe o
participante com mais chances de ganhar o torneio. Será parecido com o Torneio
Tribruxo, mas alunos desde o primeiro ano poderão participar, se tiverem coragem.
O motivo disso é termos muito mais segurança do que tínhamos na decada passada.
Dito isso, que comece o banquete!
Os burburinhos preencheram o Salão Principal. Alvo olhou para a mesa e, como
em passe de mágica, ela começou a encher-se de comida. Tinham coisas de todos os
tipos: carnes, massas, doces... Mas Alvo, estranhamente, não queria comer. Olhando
para a mesa da Grifinória, viu que Tiago também olhava para a comida sem encostar
no prato.
Resolveu ver como estava Rosa na mesa da Corvinal. Ela estava comendo
desesperadamente, de modo que lembrou Alvo de tio Rony. Uma menina que estava
ao seu lado tentava puxar assunto, mas ela não dava papo.
- Eu vou me inscrever nesse torneio. - o garoto que tinha insinuado que Alvo não
devia estar na Sonserina disse.
- Acho que todos da Sonserina vão se inscrever, novato. Você é só um
primeiranista - um jovem moreno e de olhos azuis, que carregava o distintivo de
monitor, deu ênfase à palavra primeiranista.
Alvo pensou em se inscrever. Ele não sabia que tipo de provas teria o torneio, mas
era uma chance de fazer o que o chapéu tinha proposto.
- Nenhum primeiranista tem chance. - ele ouviu um menino que parecia ter sua
idade comentar.
- Agora... - Minerva McGonagall voltou a falar. - Quero que vocês se dirijam aos
seus dormitórios. Os monitores de cada casa irão guiar os primeiranistas.
Alvo assistiu o monitor levantar-se e os alunos fazerem uma fila atrás dele. Ele
permaneceu em silêncio enquanto o seguiu até as masmorras.
- Agora, quero que saibam que terão de honrar a casa pela qual pertencem. A
Sonserina é muito, por assim dizer, incompreendida. Isso se deve, muitos de vocês já
deve saber, ao fato que muitos de nós apoiaram Voldemort na Segunda Guerra. Mas
Horácio Slughorn, Severo Snape, alguns alunos da época, Régulo Black e
Andrômeda Tonks nos orgulharam de forma que vocês não precisam se preocupar
com sua reputação. Está manchada, mas procurem saber mais sobre os citados e
sentirão orgulho da casa pela qual pertencem. Agora, vão para os dormitórios. O das
meninas é o do lado direito, o dos meninos o do lado esquerdo. Se quiserem, podem
ver o lago pelo vidro que tem no centro do Salão Comunal. Me chamo Thomas Flint,
qualquer dúvida ou observação me procurem. A senha é Diário.
Após o longo discurso, ele deixou os primeiranistas e sentou-se em um do sofás do
Salão Comunal da Sonserina. Alvo subiu para o dormitório, que era amplo e
espaçoso, com várias camas e a parede com pintura verde.
- Potter, você vai ficar com a cama do canto. - ele ouviu o mesmo menino que tinha
dito que o chapéu devia ter feito um erro dizer e sentiu seu sangue ferver.
- Me desculpe, mas eu escolho a cama que eu quiser. - Alvo retrucou.
- Potter, você não vai querer irritar o Zabini. - o garoto que, Alvo lembrava bem,
era Escórpio Malfoy. - Qual o seu primeiro nome, Zabini?
- Finn.
Alvo suprimiu o riso por razões que ele nunca falaria na frente dos Sonserinos. A
verdade é que na casa de tia Hermione tinha um objeto trouxa chamado televisão.
Ele tinha assistido um programa onde o nome de uma personagem de um programa
era aquele.
- Achou meu nome engraçado? - se irritou o garoto.
- Não é isso. A propósito, vou ficar com essa cama. - revelou Alvo, apontando para
a a cama que ficava na frente da porta.
- Se eu deixar. - falou Zabini, tirando a varinha do bolso.
- Expelliarmus! - Alvo exclamou e a varinha de Finn voou para longe. Após isso,
ele deitou-se na cama e fechou os olhos, tentando dormir. Foi uma guerra ganha.
Nenhum de seus companheiros de quarto lhe incomodou mais aquele dia.

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