A Primeira vez de Amber na Bib
Catherine andava apressada pelos corredores quando ouviu vozes, então decidiu ouvir o assunto:
– Você sabe que não! – Dizia a voz de Amber que ecoava pelo corredor vazio.
– Então quem foi? – Perguntava Daniel – Quer mesmo que eu acredite nisso?
– Eu disse não foi eu e muito menos ela!
– Como pode ter certeza?
– Porque ela nunca mentiria para mim...
– Pra mim você é a única culpada até que se prove o contrario! E digo mais... Ou você conta para Dumbledore ou eu mesmo conto – Disse ele.
– Você sabe que se fizer isso não serei a única a ir para o buraco... Ou acha que ficarei de boca fechada? Contarei tudo e não acho prudente contar agora para Dumbledore... Se é que ele já não suspeita de mim... Eu vi o jeito que ele me olhou.
– Eu só digo... Pare de ajudar ela – Disse Daniel.
– Eu não estou ajudando ela! E ela não fez nada! Já chega! Não vou discutir com você! – Dizia Amber que aparentemente não estava gostando nada das acusações do garoto.
– Se mais alguém se machucar... Eu vou contar a Dumbledore! – Disse o garoto – E para mim... As únicas culpadas são vocês! Não vejo outra explicação...
– Se contar a Dumbledore... Não serei a única a me ferrar, pois você virá junto... Sabe muito bem disso – Tornou a repetir a garota – Você suspeita de mim e dela... Mas tenho todos os motivos do mundo para suspeitar de você!
– Ótimo! Vai ficar com esse joguinho, não é mesmo? Não estou mentindo, Amber, se mais alguém...
– Já entendi! – Interrompeu Amber com arrogância – A nossa conversa acaba aqui – Disse a menina encarando Daniel.
Sem dizer nada o garoto apenas se afastou desaparecendo pelo corredor.
Amber ficou parada ali durante algum tempo até que...
– Am! Finalmente... Encontrei-a! – Disse Catherine – Onde estava? Vamos para o salão comunal, você precisa descansar – Disse a garota puxando Amber.
Chegando ao salão comunal, Amber olhou para Catherine.
– Você escutou alguma coisa?
– Não! – Disse Catherine que claramente estava mentindo – Brigou com o namorado?
– Ele não é meu namorado... Ele é namorado de Emily... Mas isso não vem realmente ao caso... Você ouviu, não foi? Não sabe mentir para mim... Escuta aqui, Daniel acha que fui eu quem petrificou aquele aluno.
– Ah! Sim... Aquilo... – Disse Catherine cinicamente.
– Olha, não fui eu e ele pensa que foi... E pra mim foi ele e ele quer contar para Dumbledore eu... Am... Vou dormir! – Disse Amber deixando Catherine sem entender nada.
(...)
De manhã, Emily e Hermione desceram para o salão comunal, e já que não tinham aula, resolveram comentar os últimos fatos.
– Rony cismou que foi Amber quem reabriu a câmara – Disse Mione.
– Mas ela não é ofidioglota – Retrucou Emily.
– Mas... Ah... Tudo é possível para aquela garota...
– Aff! Não acredita no Rony, acredita?
– Não, só estou dizendo...
Nesse momento Rony desceu as escadas de cara amarrada.
– Bom saber... Mione... – Disse ele – Vou provar a vocês... Ela está tramando alguma.
– Como você vai fazer isso, mister investigador? – Perguntou Emily revirando os olhos – Usando o vira-tempo da Mione?
– Mione? Me empresta seu...
– Não! – Disse Hermione – Não posso, não o tenho mais, esqueceu que devolvi a McGonagall? Mas mesmo que eu ainda o tivesse não te emprestaria, e sabe por quê?
– Por quê? – Perguntou Rony bravo.
– Porque é você...
– Como assim “porque sou eu”? – Perguntou Rony.
– Porque você é Irresponsável, Indiscreto, Imaturo, Intrometido... – Disse Mione.
– Idiota... Instupido... – Disse Emily.
– Era só com “i” e é Estúpido não Instupido – Disse Mione.
– Eu sei, é que eu queria insultar o Weasley... – Emily riu.
– Sem graça... – Disse Rony – Já sei! Eu vou... Vou... Segui-la com a capa do Harry...
– Duvido ele te emprestar para uma coisa dessas – Disse Emily.
– Duvida? Vem comigo então, Mcnold’s – Rony subiu as escadas e Emily e Hermione o seguiram.
Rony entrou no quarto e Harry estava sentado na cama.
– Harry, amigo...
– O que você quer, Rony? – Perguntou Harry.
– Nossa! É assim? Sabe essa falta de confiança acaba com a gente, porque você acha que eu viria aqui só para pedir algo? – Perguntou Rony se fingindo de ofendido.
– Porque você é o Rony, por isso... – Disse Harry.
Emily e Mione riram.
– Tá bom então... Harry, me empresta sua capa? – Perguntou Rony.
– Pra que você quer? – Perguntou Harry.
– Para espionar a Maligna...
– Não! Claro que não empresto... – Disse Harry zangado – Tira isso da cabeça, não foi ela...
– Mas você emprestou a capa para a Mcnold’s...
– Eu sou bonita – Disse Emily.
Dino, Simas e Neville concordaram ao fundo e Harry corou.
– Ah... Valeu! – Disse Emily sorridente.
– Mas... – Disse Harry – Não vem ao caso, não vou te emprestar a capa para isso, Rony, sinto muito...
– Ótimo! – Disse Rony saindo bravo do dormitório.
O garoto seguiu para a biblioteca com raiva e assim que entrou não acreditou em sua sorte, pois Amber estava lá lendo “Hogwarts – Uma Historia” “Mas ela não odiava esse livro?” Perguntou Rony a si mesmo.
O menino caminhou até uma prateleira pegou um livro qualquer e se dirigiu a uma mesa bem ao fundo, mas com uma bela visão de Amber Pavlichenko.
(...)
Amber estava sentada lendo “Hogwarts – Uma Historia” Afinal um aluno havia sido atacado e ela queria saber mais sobre a historia da câmara secreta. Quando de repente viu Rony entrar na biblioteca “O que aquele tapado está fazendo aqui?” Pensou ela.
Amber reparou que Rony estava agindo estranho, então respirou fundo, se levantou e foi até o mesmo. A menina se debruçou sobre a mesa em que Rony estava, tirou o livro de suas mãos e virou ao contrario.
– Acho que é assim que se lê um livro, Weasley... – Disse Amber debochando de Rony.
– Eu... Eu leio de ponta cabeça os livros – Disse ele tornando a virar o livro de ponta cabeça.
–Am! O que você tá fazendo? – Perguntou Catherine que acabara de aparecer atrás de Amber – Já disse que não era para falar com traidores de sangue – Dizendo isso Catherine puxou Amber pelo braço.
– Ah! Weasley, vê se para de me espionar – Disse Amber.
Os meninos na mesa do lado riram e murmuraram um “Hammm” Rony corou, se levantou e decidiu segui-las.
Rony e ficou fazendo isso (seguindo-a) por vários dias, porem Amber era mais esperta que ele, e ela sempre notava e sempre conseguia despista-lo, porem às vezes esta nem ligava.
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