Castigo e Daniel D’Lucca.
As sete em ponto Amber abriu a porta da sala de Snape.
– Vejo que sabe cumpri horários, senhorita Pavlichenko – Disse Snape de trás de sua mesa, nesse momento Rony entrou pela porta ofegante – Mas vejo que o senhor Weasley não sabe... Cinco pontos a menos para sua casa, senhor Weasley.
– Mas do que está falando? São sete em ponto – Rosnou Rony
– Não, são sete e um – Amber mostrou seu relógio para Rony - E pare de falar ou perderá mais pontos para a Grifinória.
– Muito obrigada, senhorita Pavlichenko – Disse Snape – Agora, creio que o banheiro de Murta está muito sujo e sei que não se incomodaram de limpa-lo esta noite. – Disse o Professor
– Banheiro de meninas? – Perguntou Rony
– Eu? Limpar banheiro? Não foi para isso que meus pais me mandaram para Hogwarts... Não sou faxineira! Weasley pode estar acostumado a fazer isso, mas eu? Eu nunca lavei um prato – Reclamou Amber.
– Shiii! Aprenda então – Disse Snape – E não duvido que Weasley saiba limpar um banheiro como ninguém.
– Esta bem, mas se as coisas ficarem meio quebradas não diga que não avisei – Disse Amber
Snape levantou-se
– Sigam-me – Disse ele andando rapidamente para fora da sala.
Rony cochichou no ouvido de Amber, em altura que Snape não pôde ouvir:
– Você e Snape poderiam até se casar, creio que você não se importa com a idade, não é? – Amber virou a mão no rosto de Rony e cochichou
– Cala a boca, Weasley
– Chegamos – Disse Snape parando na frente da porta do banheiro onde Murta cantarolava alegremente.
Snape abriu a porta e fez os adolescentes entrarem.
– Como você canta mal – Disse Rony para Murta
– AAAAAAAAAH! – Murta gritou dando giros no ar – PORQUE VOCÊ FALOU ASSIM COMIGO? –
Dizendo isso mergulhou de cabeça dentro do vazo
– Porque é verdade – Disse Rony
– QUE NOJO! – Gritou Amber
– Pare de gritar, senhorita – Disse Snape calmo.
– Porque com ela você fala calmo? – Perguntou Rony
– Cale-se, Weasley! – Bradou o professor.
Snape agitou a varinha então vassouras e esfregões voaram parando em cima de Rony. Amber ao ver os objetos agachou e começou a cutucar o esfregão.
– Mas o que é isso? – Perguntou Amber curiosa
– Um esfregão – Respondeu Snape
– E para que serve esse esfreg... Esfreg... Aaaa isso aii – Disse Ela
– Acéfala – Sussurrou Rony
– Você não tem competência para me chamar de acéfala o único acéfalo que vejo aqui neste recinto é você – Disse Amber o encarando com seus olhos azuis e penetrantes.
Snape riu e disse:
– Esse ESFREGÃO, serve para se limpar o banheiro e o acê... Quero dizer... O senhor Weasley pode te ensinar melhor, e sem Magia, MURTA! – Snape chamou Murta que saiu do vazo.
– Pra que você me chamou? – Disse ela amuada.
– Vigie-os, pois eu irei ver o jogo. – Disse o professor
– O que? – Perguntou Rony
– Quantas vezes terei de mandar você se calar, Weasley? – Snape se retirou do banheiro deixando Amber e Rony sozinhos, Amber correu até a porta para ver se Snape já havia saído do corredor então ela virou-se.
– Essa parte é minha – Disse ela apontando para as torneiras – E a outra é sua.
– Ok – Disse Rony pegando um esfregão.
– Me diz você é bruxo ou trouxa? – Perguntou Amber.
A mesmo apanhou sua varinha e limpou a sua parte
– Pronto, terminei!
– Mas... Mas... Snape disse... - Disse Rony.
– Quem liga para o que Snape diz? E outra eu e Murta somos amigas e ela não dirá nada a ele, não é mesmo? – Perguntou Amber a Murta.
– É claro que não direi – Respondeu Murta sorrindo.
– Então também não dirá se eu usar, não é mesmo? – Perguntou Rony animado.
– É claro que direi! Você me ofendeu – Bradou Murta.
– Mas eu só disse a verdade... É feio mentir para os outros – Retruco Rony.
– Não é assim que se fala com uma dama, Weasley... Francamente você está pior que Malfoy... Acho até que dariam bons amigos – Disse Amber
– Eu? Amigo do Malfoy? – Perguntou Rony exasperado – E uma dama? Onde? Ela está morta!
Murta gemeu, mas Amber levantou a mão e na hora a mesma engoliu o choro.
– Então quer dizer que se você morrer deixara de ser um garoto e virara uma menina?
– Eu não quis disser...
– Já chega, Weasley! – Disse Amber retirando algo preto com detalhes pratas de suas vestes – Bom, eu irei assistir ao jogo! E vigiar minha amiga – Ao ver a cara de espanto de Rony a menina sorriu – Achou mesmo que eu iria perder o jogo? – Amber se enrolou em sua capa da invisibilidade – Bom, eu volto antes de Snape, Ah! Tenha um bom trabalho Roniquinho e se falar alguma coisa sobre isso para Snape, eu te viro pelo avesso e ofereço seus restos a Dementadores.
Amber retirou-se e deixou Rony bestificado no banheiro, ao chegar ao campo Amber ficou encantada com o novo goleiro e logo viu Snape nas arquibancadas, ela também viu Emily e Harry, então, sendo, assim a mesma foi em direção aos dois.
– Emiiiiiii ele é um gato – Disse Amber no ouvido de Emily.
– AAHHH! – Gritou Emily, e Amber beliscou a amiga.
– Para de gritar!
– Eu não acredito que você fugiu da detenção!- Disse Emily então Harry ouviu e se tocou.
– Você esta ficando louca? Fugir de Snape? Se ele te pega você está morta – Disse Harry.
– Aaah... Eu só vim dar uma espiadinha... Já vou voltar – Acalmou-os Amber.
Amber assistiu mais ou menos 30 minutos do jogo e ficou encantada com a beleza de Daniel e por fim disse:
– Bom, eu estou voltando para a Murta... Se der eu volto.
– Só se Snape a deixar vir – Disse Emily
– Tá! Tanto faz – Rosnou Amber
– Então, Harry – Emily ignorou a amiga e lançou-se em uma conversa com Harry.
Chegando ao banheiro, Rony estava quase terminando, então Amber tirou a capa fazendo o menino levar um susto e derrubar um balde de água.
Amber guardou sua capa em suas vestes.
– Você vai limpar isso – Disse Amber olhando para o balde.
– Eu sei! E foi bom o jogo? – Bradou Rony
– Muito - Disse Amber chegando perto da torneira que era a entrada da câmara – Gostei dessa torneira... – Tentou abrir, mas não saia água alguma – Que chato... Está quebrada...
– Fique longe daí! Maligna... – Disse Rony.
– Por quê? – Perguntou Amber confusa,
Mas antes que Rony pudesse responder Snape entrou pela porta.
– Terminarão? – Perguntou o mesmo olhando pra o banheiro.
– Eu já terminei, mas Rony não, ele acabou de derrubar um balde... – Amber abafou um riso - O jogo já terminou? Caso não tenha terminado, passo ir assistir o final? – Perguntou Amber.
– O jogo ainda não acabou... E já que a senhorita terminou, não vejo o porquê segura-la – Disse Snape calmamente – E Weasley, ande logo – Disse o mesmo com rispidez.
[...]
Amber chegou ao estádio a tempo de vislumbrar um pouco mais Daniel.
– Voltei! – Disse Amber a Harry e Emily, os dois riram.
Os três ficaram ali conversando um pouco até que, alguns minutos depois o jogo acabou.
– Quer ir ao vestiário Emi? – Perguntou Amber.
– Mas como vocês vão entrar lá? Crabe e Goyle estão de guardas lá – Bradou Harry.
– Sim! Eu quero! – Disse Emily a Amber.
– Não se preocupe, Harry querido... Eu dou meu jeito – Disse Amber.
– Está bem, eu vou procurar Rony – Após dizer isso Harry se afastou.
– Vamos, Emi? – E ao dizer isso as duas foram para a porta do vestiário da Sonseria que estava em festa, pois haviam ganhado, como Harry disse Crabe e Goyle estavam na porta.
– Deixe-me passar – Disse Amber.
– Draco disse para não deixar ninguém passar – Disse Crabe.
– Então diga a ele que eu o estou chamando – Disse a garota o encarando. Crabe foi e alguns minutos depois lá estava ele com Draco, sem ver quem era ele disse:
– O que querem?
Na mesma hora Emily viu Daniel passar e cutucou Amber.
– O que é isso Draco? Não vai me deixar entrar? – Perguntou à mesma se aproximando de Draco, o menino se assustou e a empurrou Amber que só não caiu por que Emi estava atrás dela e a segurou.
– COMO OUSA?! – Gritou Amber na mesma hora em que Daniel apareceu, ele era alto, atletico, branco, loiro e seus olhos eram esverdeados e sem contar o seu lindo rosto.
– O que está acontecendo aqui? – Perguntou Daniel.
– Malfoy me empurrou! E não quer nos deixar entrar.
– É assim que você trata duas belas damas? – Perguntou Daniel – E... Espera ai você não é da Sonserina, muito menos da Lufa-Lufa... Por que quer entrar?
– Ela é minha amiga eu a chamei e antes que diga alguma coisa, ela não é uma espiã - Disse Amber enquanto Emily o media. Daniel fez o mesmo com as garotas.
– Entrem – Disse sorrindo.
– Obrigada... – Disse Emily, virando seu rosto para o menino.
– Não a de que, se precisarem estou às ordens – Disse Daniel
– Você se chama Daniel D’Lucca, não é? – Perguntou Emily se voltando para o garoto.
– Sim, como sabe meu sobrenome? – Perguntou Daniel.
Emily corou fortemente.
– Bem, eu... Sabe, ouvi falar por ai – Disse Emily constrangida – Sabe, os D’Lucca tem grande influencia em Hogwarts, seu pai foi um grande goleiro... Não entendi porque não passou para o profissional – Disse Emily
– Hum... Sim, sim... Claro! É obvio que saiba meu sobrenome pelo famoso “Daniel Michael D’Lucca” Ou seja, meu pai – Disse Daniel – Bem, diz ele que nunca quis entrar para o profissional, porque Quadribol não da futuro – Respondeu Daniel, um leve sorriso brincou em seus lábios. – Mas eu, por exemplo, acho isso burrice, afinal, olhe para Victor Krum, um dos melhores jogadores e ganha uma nota.
– Concordo e é um gato! – Disse Amber com um sorriso – Mas veja bem... O nome não faz a pessoa, quero dizer, seu pai pode ter sido um dos melhores, mas você só irá ganhar fama pelo seu nome se o superar.
– Uhum, concordo... – Disse Emily um pouco boba com o garoto
– Mas me digam o que vieram fazer nos vestiários há essa hora? – Perguntou o menino
– Viemos, bem, na verdade viemos saber em primeira mão como é o goleiro novo da Sonserina – Disse Amber com um sorriso – Mas pelo o que vejo você é bem melhor do que dizem.
Daniel riu e ficou vermelho, Emily ficou constrangida como a amiga pode falar uma coisa dessas?
– Obrigada, eu acho... Alias quem são vocês? – Perguntou ele curioso.
– Eu sou Amber Pavlichenko – Amber sorriu
– E eu Emily Mcnold’s
– Hum... Mcnold’s? Claro já ouvi falar – Disse Daniel sorrindo para a ruiva - Mas Pavlichenko... É bem incomum.
– Já ouviu falar de Mcnold’s? E Não de Pavlichenko... Nossa onde você esteve esse tempo todo? Trancado em uma masmorra? – Perguntou Amber impressionada - Mas garanto que seus pais conhecem os meus.
Daniel riu.
– Bem, não estava em nenhuma masmorra, mas mesmo assim nunca ouvi falar de nenhum Pavlichenko, ou já? – Perguntou ele pensando melhor – Não, pensando bem já ouvi falar, mas não lembro aonde, te conto quando lembrar.
– Melhor, mas duvido que vá se lembrar, pois meus pais são bem reservados e odeiam ficar aparecendo no profeta diário – Disse Amber.
– Amb, tá tarde... Já são nove, nós precisamos entrar... – Disse Emily
– Ah! Por quê? – Perguntou Amber.
– Quer outra detenção? – Perguntou Emily – Daniel não vai fugir de você, ele estará na mesma sala comunal quando você chegar.
– Isso mesmo – Concordou Daniel – Não sabia que a Grifinória tinha garotas tão lindas.
Emily corou
– É bem... Isso... Isso mesmo – Gaguejou ela.
– Hum... Corajosa é? – Perguntou ele
– Nem ferrando – Disse Emily – Acho que cai na casa errada.
– A que isso, o chapéu nunca erra – Respondeu Daniel.
– Ah! Isso é mentira, a Amber caio na casa errada - Disse Emily com um sorriso.
– Hum... É mesmo – Disse Daniel
– Parem de falar de mim – Retrucou Amber
– Não liga – Disse Emily – Você acostuma, ela é grossa desse jeito mesmo.
– Imagina... Nem percebi – Respondeu Daniel
– Mas é sério temos que ir e eu preciso falar com o Harry – Disse Emily a Amber
– Harry? Harry Potter? – Perguntou Daniel
– Esse mesmo – Disse Emily
– Hum...
– Se Malfoy lhe disse alguma coisa sobre Harry, esqueça, é tudo mentira, Malfoy odeia Harry, mas do que odeia sangues-ruins – Disse Amber.
– É, me lembro de ele ter dito alguma coisa – Disse Daniel constrangido – Quem sabe eu esbarre com o Potter por ai, né? Bom, tenho que ir também... A gente se vê, meninas, foi um prazer – Disse ele sorrindo, dando um beijo na bochecha de cada uma e se dirigindo para fora do campo.
– Gatissimo! – Exclamou Amber
– Gatissimo é pouco – Respondeu Emily
– Por que não fica com ele? Ele gostou de você – Amber perguntou à amiga.
– Upfth! Eu e Daniel? Avá! Poupe-me de suas piadas sarcásticas, Amber Pavlichenko, agora, vamos! - Disse Emily puxando Amber pelo braço de volta ao castelo.
– Isso não foi uma piada e vai me dizer que não ficou com vontade? - Perguntou Amber.
– Não! - Disse Emily rapidamente.
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