O 1º Beijo
Passaram-se 2 dias desde aquela noite, e Ginny continuava confusa… Sempre que passava por Malfoy, ele piscava-lhe o olho… Mas o mais estranho, é que ele ainda não tinha “atacado”… Ela já pensava que ele tinha desistido da aposta, e ficou um pouco chateada…
Até que num sábado de tarde…
Ginny dirigia-se para a biblioteca, mas não reparara que uma pessoa a seguia.
Malfoy escondia-se por vezes, para não ser visto por Ginny, e continuou a segui-la até á biblioteca.
Ela entrou e foi para a ala mais escura da biblioteca, procurar alguns livros. Estava tão distraída, que quando uma voz lhe sussurrou ela ficou arrepiada da cabeça aos pés
- Oi, Weasley! - disse Draco, com uma voz sedutora e calam, mas como sempre, fria.
Ginny virou-se e ficou afastada de Draco apenas uns 50 cm.
- Que queres Malfoy? - respondeu baixinho
- Dizer que estás muito bonita hoje…alias, tu és bonita…
-Malfoy, ainda estás com essa treta da aposta?
-Também…
-Também?! Que queres dizer com isso??
-Quero dizer que eu não só quero te conquistar para curtição, mas também para…
-Mas também para…? - Ginny começava a ficar com medo da resposta
-Mas também para namorar, talvez… -respondeu, corando
-Malfoy -disse Ginny ao ouvido de Draco -vai ter com outra que te ature! Não gozes comigo…
Mas antes de Ginny se poder afastar, Draco agarrou-a de leve pela cintura e os seus lábios foram-se aproximando dos da moça
-Malfoy, larga-me…! -disse Ginny a muito custo, já levada pelo rapaz. Não era isto que o seu coração queria, mas sim a razão. Não se podia deixar envolver com o inimigo. Que diria a sua família??
-Draco…chama-me Draco – disse o rapaz, antes de pousar os seus lábios nos de Ginny
Sentiu um arrepio na espinha, quando foi beijada por aqueles lábios frios, mas a boca…essa era apetitosa! Ela deixou-se levar pelo beijo, e pelos sentimentos que nutria por Draco.
Procuravam desesperadamente encontrar a língua um do outro, mas, no momento em que o beijo estava mais intenso, a razão de Ginny despertou novamente das suas “mini férias”. Ginny cortara com o clima
-Malfoy!! -berrou, e deu-lhe um tapa e foi-se embora. Os alunos que estavam na biblioteca, espreitavam para ver donde é que Ginny viera, e porque berrara na BIBLIOTECA.
“Que Ruivinha stressadinha…mas beija bem…nunca me tinha sentido tão bem com uma rapariga…nem nunca tinha experimentado uns lábios suaves e macios como os dela…ainda tenho o gosto daquela linda boquinha…PERFEITA!”
Na Sala Comum Gryffindor…
“Estarei a sonhar, ou o Malfoy beijou-me mesmo?? NÃO ACREDITO GINEVRA!! O QUE FOSTE FAZER?? Ele é que me beijou…bem…eu deixei-me levar por ele… E por aquela boquinha… Ainda o sinto junto a mim., o seu cheiro, aqueles olhos mágicos… AHHH!! Porque é que tinha que ser assim?? Eu sabia que me ia apaixonar por ele…!!! Que raiva!!”
Para tentar não pensar mais em Draco, Ginny pôs-se a estudar, mas a cada palavra lida, vinha a imagem de Draco á sua mente…
E suspirava a rapariga…suspirava de amor, no meio de tanto ódio entre as duas famílias…
“Estava Draco ao longe, numa paisagem típica do campo, a chamar Ginny para ir ao seu encontro. Ela caminhou até lá e beijaram-se. Era feliz com ele, e ele com ela… via-se na cara de felicidade dos dois.
Mas a felicidade não durou muito, pois, as famílias deles apareceram, e aquela paisagem linda e mágica desaparecera, e tornara-se negra, triste, odiosa… Voltaram a desaparecer as famílias, e Lord Voldemord apareceu entre os dois amados, separando-os. “AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!!!!!!!”, ria-se Voldemort…”
“Ódio, separação, ódio…”-balbuciava Ginny, ainda a dormir, por cima dos livros
Hermione estava ao seu lado a tentar acordá-la
-Ginny? -disse ela meigamente -são horas de jantar… depois dormes. Vamos descer?
Ginny levantou-se ainda meio a dormir, e a pensar no sonho estranho que tivera... sabia que iria encontrar Draco no Salão, e que não iria conseguir encará-lo…
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