A Seleção das Casas

Capítulo nove – A Seleção das Casas

            - Vou entrar primeiro com a senhorita Keller e avisar ao diretor Winchister que tem três alunos do primeiro ano atrasados.

            As grandiosas portas se abriram, entraram a professora e a menina Keller e se fecharam. Os três ficaram ali, parados, um olhando para outro o que menos parecia nervoso era Igor, logo quando falaria, que é uma proeza dele, Muriel voltou e pediu para segui-la.

            A porta abriu-se agora completamente, Adam pode ver que havia muitas pessoas sentadas em quatro longas mesas, não havia teto nesta longa sala, via-se o céu estrelado. Era muito claro o aposento e mesmo com muitas pessoas o silencio predominava no local. Na frente havia uma plataforma com uma mesa meia-lua, na qual se sentava os professores. Um deles estava em pé, ao lado de uma fonte com algum liquido negro. Ainda tinha um garoto lá atrás do objeto do recipiente. Adam estava mais nervoso que nunca.

            - Pode prosseguir Finnelus. – A professora Helik passara deles e fora se sentar-se à mesa de formato meia-lua.

            - Bom, continuaremos com a Seleção. Agora é a vez do nosso colega Gabriel Willow. Pode mergulhar a mão e levantar um pouco, meu jovem. – O professor era jovem, bonito e parecia que era um tremendo brincalhão.

            O garoto que mergulhara a mão era moreno e forte, mesmo para a sua idade. Ele levantou a mão que estava em formato de concha para que o liquido se armazenasse ali. Porem o que havia no recipiente de resto levitara e formara um ser humanoide que dera para perceber que era um homem devido a sua voz grave.

            - Hum... – disse o ser. – Que caráter forte o teu. GRYFFINDOR! – o liquido voltara rapidamente para dentro da fonte e o pouco que ficara na mão do garoto se transformou num leão de chamas que dera um rugido e desaparecera. Gabriel Willow se dirigiu a mesa da Gryffindor e fora cumprimentado por muitos.

            - Dimitri Melnick. – disse o professor. O garoto abrira os olhos assustado, subiu os quatro degraus da plataforma e ficara atrás da fonte. Adam olhara para trás e vira muitos rostos com a cara rabugenta, seria pela a demora da classificação ou por terem escutado o nome da família de ex-comensais da morte? – Pode mergulhar sua mão. – Finnelus dera um sorriso brilhante. O garoto estava mais nervoso que Adam, porque dava para ver a mão do menino tremendo. Dimitri as mergulhara e levantara o liquido negro. O conteúdo do recipiente derramara e a imagem humanoide aparecera novamente.

            - Autentico, sagaz... É mesmo, deixaria de tornar um para mostrar isto? Deixaria a fama e de ser o melhor entre eles para somente não segui-los?... Se acha mesmo isto... RAVENCLAW! – Dimitri dera um grande sorriso, o liquido da sua mão se tornou ar, mas um ar visível, transformou-se numa águia que saiu voando sobre a cabeça de muitos alunos da Slytherin. Ele correra muito feliz para a mesa de sua casa.

            - Adam Perone. – disse o professor depois do liquido voltar para o recipiente. Adam subiu os degraus e se localizou atrás da fonte. Dali dava pra ver várias cabeças. Vira de Augusto e seus amigos na da Gryffindor. Sara, Dênis, o garoto de óculos da mesma família que Adam e Dimitri na ponta da mesa da Ravenclaw. Vira também a menina pálida do trem e Victorio na mesa da Slytherin. – Mergulhe sua mão, filho. – Adam obedecera, porem aquilo não era molhado, somente havia esfriado suas mãos, repirou fundo e levantou um pouco da coisa negra. O homem aparecera de novo.

            - Certo... – o sentimento de Adam de não ir pra Gryffindor havia aumentado. - Parecido com alguém que já passou por aqui hoje... – Adam agora sabia tinha medo de se tornar igual ao irmão. – Para que o temor? Ele já passou por aqui e é muito parecido com você... – parecia que o homem estava lendo sua mente e Adam, não sabendo como, deixou lhe entrar em suas lembranças e sua opinião veio à tona para o ser humanoide. – Bem... Se isso é muito importante, não mudarei seu destino... RAVENCLAW. – o liquido na mão de Adam virou vento e criou uma águia que voou em sua volta e passou direto por cima da mesa da Gryffindor e desaparecera no fundo da grandiosa sala retangular. Fora para sua mesa, recebeu o bem-vindo de muitos, sentia-se melhor.

            - Igor Perone. – disse Finnelus. Adam observou o primo. Igor fora para trás da fonte e olhou para o primo, Adam respondeu com uma “boa sorte!” sem som somente com o movimento da boca. Igor mergulhara a mão antes mesmo da permissão do professor, mas isso não impediu que algo desse errado. Ele levantara o liquido e o resto saíra do recipiente novamente e aparecera o mesmo homem.

            - Mais um Perone... Foram mais dois este ano... Carismático e amigável, características marcantes... Sua casa é... – Adam estava nervoso pelo o primo, queria que ele fosse pra Ravenclaw também, conversarem e ficarem juntos a maior parte do tempo. – HUFFLEPUFF. – Adam ficara muito chateado com a seleção do primo, quem faria companhia a ele agora? O liquido que sobrara na mão de Igor virou um texudo feito de rocha que correu entre duas mesas e se desfez em várias partes minúsculas de pedregulho. Ele fora meio sem jeito para a mesa da Hufflepuff que foi muito bem recepcionado.

            O diretor Winchister se levantou e ficou em pé onde todos poderiam vê-lo. – Fome, fome. Some com barriga vazia, tome... – ele levantara os braços e muitos alimentos aparecera na frente de Adam, as mais delicias que se pode imaginar. – e consome.

            Adam achou que o senhor Winchister não batia muito bem da cabeça, mas comeu o máximo de alimento que pode. Após certo tempo, o diretor levantara novamente e dissera:

            - Vocês comem muito, parabéns, abusem do que é gratuito. Vocês causam muita despesa, vamos agora à sobremesa! – Adam fizera uma cara de estranho para o diretor, sim, ele era pirado. Aparecera os mais variados doces, havia todos do carrinho da senhora no trem e mais um pouco.

            - Serio ele deve ser maluco. – Dimitri disse colocando vários doces na boca. Adam fez um sinal afirmativo, pois estava ocupada sua boca. Os dois jogaram conversa fora. Adam agora estava tão estufado que imaginou que nunca mais iria consumir nada. O diretor levantara mais uma vez.

            - Tarde está agora, se não fomos, amanhã perderemos hora. Estou muito satisfeito, vou para minha sala que é um... – fora interrompido ligeiramente por uma professora que aparentava ser muito rígida, sua cara parecia acabado de ter salvado o diretor de tremenda humilhação.

            - Vão todos para suas devidas casas. Monitores levem seus alunos aos seus aposentos. – disse a mulher de rosto rígido.

            Adam e Dimitri seguiram a multidão até encontrarem seu monitor e partiram dali para irem para sua sala comunal.

            Passaram pela praça das estátuas e caminharam para a parte oeste do castelo. Subiram uma escada de mármore e bem no alto da torre havia uma porta com uma águia de bronze na superfície.

            - Para entrarem na sala comunal da Ravenclaw terão que resolver um enigma ou responder uma pergunta a esta escultura na porta. Para que ela diga a questão basta bater duas vezes. – O monitor dissera estas informações e deu dois toques na porta. A águia abriu os olhos e pronunciou com uma voz de bastante conhecimento.

            - Três pessoas foram festejar, dois pais e dois filhos. Como isso é possível?

            Adam ficou muito abismado, como seria possível, se somente foram três pessoas para a festa? Dimitri também havia pensado deste modo. Um garoto mais a frente dera a resposta após alguns minutos.

            - Seriam um filho, o pai e o avô? – a porta se abriu e todos entraram, o menino que respondera corretamente estava eufórico, era um garoto mais alto de cabelos longos, que quase tampava seus olhos castanhos.

            - Novatos, esta é agora sua sala comunal. A direita é o dormitório das meninas e a esquerda o dos meninos, cada dormitório tem um banheiro. – dera uma pausa. Adam achara o aposento espetacular, o azul predominava ali, tinha uma vista excelente das janelas, havia muitos livros e o teto tinha estrelas pintadas. – É melhor irem dormir amanhã todos tem compromisso.

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