De volta ao lar



A estação de King´s Cross estava tão normal quanto qualquer dia, bem, para os trouxas. O dia primeiro de setembro estava claro, e um pouco frio mesmo para a época do ano. Um adolescente passou rapidamente entre as plataformas nove e dez.Trajava uma roupa trouxa simples e confortável: camisa de mangas compridas, calça de algodão e um sapato meio surrado. A sua frente, carregava um carrinho, que podia ser vistos um malão, uma vassoura e uma gaiola com uma coruja de igreja. Também podia ser vistos alguns pacotes de diferentes tamanhos. O garoto andou rapidamente em direção ao trem vermelho que soltava um pouco de vapor, mesmo parado.


-Zócto, onde esta a Florence?- disse o garoto distraidamente para a sua coruja, procurando um vislumbre  dos seus compridos cabelos ruivos e cacheados- Talvez ela ainda não tenha chegado....- continuou a falar mais para si mesmo do que para a sua coruja.


O garoto decidira esperar ela dentro do trem. Colocando seu malão no  trem e segurando a gaiola de sua coruja com a outra mão, que piava para as outras corujas. Achou um compartimento vago, e depositou seus pertences no bagageiro da cabine. Poucos minutos depois, a sua amiga lufana o tinha encontrado. Ela usava uma saia cinzenta que lhe batia nos joelhos e uma blusa xadrez amarela e preta. E seus cabelos estavam soltos e seus grandes olhos verdes estavam bem brilhantes. O que dava a idéia de uma corujinha ruiva.


Florence segurava nos braços o seu gato, Hóroro. Um gato persa cinzento de olhos do mesmo tom dos pelos. A bagagem da garota levitava um pouco atrás dela-Al! Que saudades de você!-disse a garota, depositando seu gato no assento oposto ao garoto e o abraçando fortemente, enquanto suas malas adentrava na cabine-Que férias em?-disse a lufana que ainda não o soltara do abraço-Como foram as suas?-disse sorrindo e o soltando.


-O normal, você sabe....-disse o garoto preocupado com este ano em Hogwarts, que séria seu quinto e iria realizar os N.O.M.s. Isso seria só mais uma das coisas que o garoto teria que lidar este ano.-Flora, acho que este ano irei falar com meus pais sobre...você sabe-disse o corvino, fitando a amiga.


-O que acontecer eu estarei ao seu lado, você sabe né?-disse a lufana,segurando sua mão.-Este ano teremos os N.O.M.s, precisamos estudar em?-disse a jovem, soltando a mão do garoto sem antes apertá-la. E observando seu melhor amigo.


O garoto absorveu as palavras da sua amiga com um sorriso estampado no rosto-Eu sei Flora, e agradeço por isso- disse ainda sorrindo, enquanto o gato da sua amiga pulava no colo da mesma -E então, como foram as suas férias?-disse, enquanto tirava do bolso um pequeno pacote para a sua amiga- vi e achei que gostaria. – findou, a entregando o embrulho.


Florence, que sempre fora meio agitada, começou a falar sobre as suas férias rapidamente -Você nem vai acreditar! Meus pais me levaram para acampar, foi maravilhoso!-disse observando a expressão de ‘’?’’ do garoto- há esqueci que você não tem pais trouxas..é tipo: ficar na mata numa barraca.- disse pegando o embrulho do amigo e abrindo-Obrigada! É lindo!- o embrulho guardava  uma colar de prata, com um pingente que tinha a cabeça de um hipogrifo, o que a garota amava. Ela abraçou o corvino o agradecendo, mais antes que ele pudesse dizer  ‘’quê isso’’ ,  uma garota de cabelos castanhos claros entrou no vagão sem nem mesmo  pedir para entrar.


Segundos depois, um garoto moreno entrou no vagão, seguindo a garota- Há, desculpem por ela.-disse dando um aceno para a garota que sentava ao lado de Florence- Anne, você não pode fazer isso! E há propósito, meu nome é Miguel... Miguel Sprout-disse sorrindo para a tal Anne, enquanto o corvino e a lufana olhavam um para o outro sem entender nada. O gato de Florence observava a invasora com desprezo.


Foi ai que Albus Christopher, olhou nos olhos do moreno. Ele tinha bonitos olhos azuis vividos e cabelos negros como a meia noite. Albus achava que ele era alguns centímetros mais alto que o mesmo. E o moreno era bonito, e o modo como o cabelo estava despenteado, dava a impressão que ele era muito fofo. E ele também tinha uma voz bonita, e a camisa que usava era um pouco apertada, que dava para ver a barriga definida.


-Oi- disse o corvino, sorrindo alegre para o moreno.


 


 

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