Estrela Cadente
N/A: Que óoootimo que estão acompanhando a segunda temporada amores *-* Ela está pegando fogo também ! rsrs . Respondendo sua pergunta Eliana, A Mia irá fazer dezessete, os gêmeos estão com 9 e a Rose está com 6 ! *-* Desculpe, eu ia colocar isso e acabei esquecendo rsrs.
Beijinhos!
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- Uma semana Ted! Uma semana sem sair de casa, sem receber notícias. Nem na casa da tia Fleur ele me deixa ir mais. – Mia disse deitada em sua cama, enquanto Ted estava sentado na cadeira com a capa de invisibilidade em seu colo enquanto lia quadrinhos bruxos.
- Eu disse que aquilo não ia prestar.
- Sua avó não te castigou?
- Não. Ela disse que não é um motivo suficiente para me castigar. Falou que não entendeu a atitude do seu pai.
- Mas é claro que não. Ninguém entende. Sabe por quê? Porque ele é maluco!
- Não é pra tanto Mia... Você sabe que seu pai sempre foi super protetor com você e com seus irmãos. Às vezes ele só estava te protegendo.
- Me protegendo do que Ted? Eu já sei me cuidar muito bem.
- Sei...
- Está me dizendo que não sou uma bruxa boa o suficiente? – Ela se levantou, sorrindo, prendendo os seus longos cabelos ruivos. Ted abaixou a revista encarando-a. – Quer ver?
- N... Não. – Ele disse desviando o olhar para a janela.
- Qual é... Está com medo de perder? – Ela riu.
- Não, não estou. É que da ultima vez...
- Ah Ted esquece isso! – Ela sentou-se na cama novamente. – Nós dois não estávamos muito bem naquele dia... – Ela corou um pouco.
- É... Não estávamos. – Ele sorriu envergonhado.
- Mia, espera! – Ted correu atrás dela entrando no salão comunal.
- Não Ted! Eu já estou cansada! Victória sempre está querendo ser melhor do que eu em tudo! E adora jogar na minha cara que ela é da Grifinória e eu não.
- Isso é realmente tão importante?
- Pra mim é!
- Por Mérlin Mia. Quantas vezes o professor Neville te elogiou dizendo que a Lufa Lufa nunca teve uma aluna como você? Você é a mais inteligente de todas as alunas daqui.
- E do que isso adianta se Victória vai sempre ficar jogando na minha cara que ela seguiu a tradição da família?
- Não é realmente por isso que você está brava, não é?
- Claro que é.
- Eu te conheço Mia. Sou seu melhor amigo. – Ele se largou no sofá. – Comece a contar. – Ele apontou para o lugar ao lado do seu. Mia respirou fundo e se sentou ao lado dele.
- Eu... Eu não me sinto... Muito a vontade por ainda não ter dado o meu primeiro beijo.
- Você está chateada por isso? – Ele riu.
- Tá vendo? Por isso eu não queria falar. – Ela ia se levantar, mas Ted a segurou.
- Não, espera. – Ele parou de rir. – Desculpe. Mas é que isso é tão bobo que chega a ser engraçado.
- Bobo? Eu tenho dezesseis anos Teddy, e ainda não beijei ninguém!
- E você sabe muito bem porque não beijou! Você da o fora em todos os caras que chegam em você. E olha que não são poucos!
- Mas eu não gosto deles!
- Então por que isso é tão importante?
- Eu... Eu não sei! Quero dizer... Acho... Que... Sinto um pouco de inveja da Vicky.
- Inveja por quê?
- Ela já teve dois namorados com apenas dezesseis anos, e está indo para o terceiro!
- Terceiro? Quem?
- Sabe o Wally? Da Grifinória?
- Ela está namorando ele? – Teddy parecia perplexo.
- Estão quase, mas sei que eles já se beijaram.
- Realmente Mia, não acho isso tão importante.
- Claro que não, você já deu o seu primeiro beijo.
Teddy ficou totalmente corado.
- Você sabe que não foi realmente um beijo.
- Claro que não. Porque você estar sozinho na sala comunal e beijar uma garota não é realmente um beijo.
- Nós estávamos estudando. Eu estava ajudando ela com transfiguração!
- E aí ela resolveu te dar um agradecimento. – Ela riu.
- Qual é Mia, você sabe que não foi assim.
- Então por que você foge dela todas as vezes que se encontram?
- Por que... Ela é... Meio grudenta.
- Ah isso da pra perceber! E parece que ela gosta muito de grudar os lábios nos seus. – Ela riu. – Teddyzinho, será que pode me ajudar com transfiguração? Ah mas é claro Marina, qual é o feitiço? Eu gostaria de transformar o seu coração no meu coração. – Ela fazia uma voz extremamente irritante. Teddy não aguentou segurar o riso.
- Cara, isso foi horrível. – Os dois continuaram rindo.
- Boa noite. – Marina entrou na sala observando os dois rindo.
- Boa noite. – Responderam juntos parando de rir.
Ela ficou alguns segundos encarando os dois, e Mia pôde jurar que tinha algo triste no olhar dela. Rapidamente a garota andou pelo salão até desaparecer na escada.
- Acho que ela não gostou de me ver com você. – Mia disse olhando para ele. – Ela já está com ciúmes. – Ela riu.
- Não tem nada a ver.
- Ela está gamada em você Ted. – Ela continuava rindo.
- Para com isso Mia. – Ele segurou os braços dela, rindo.
- Quer testar sua força? – Ela continuou rindo.
- Vamos ver.
Mia tentou se soltar, mas Ted foi mais forte. Ela tentou se levantar, mas ele a puxou, fazendo-a cair do sofá. Ele foi tentar segurá-la e acabou caindo também, ficando por cima dela.
- Mérlin, você está bem? – Ele perguntou preocupado. Mia soltou uma gargalhada. – Desculpe.
- Tudo bem. – Ela sorriu.
Os dois se encararam, e pararam de rir. Olharam pela primeira vez no fundo dos olhos do outro. Os olhos castanhos de Mia brilhavam de encontro com os olhos azuis de Teddy. Nenhum dos dois saberia dizer quem tomou a iniciativa. Só sentiram os lábios um do outro. Não tentaram parar o beijo. Ficaram ali por longos minutos, talvez.
- Ér... Desculpe. – Teddy parou de beijá-la, mas continuou em cima dela.
- Tudo bem...
Ficaram em silencio, olhando um para o outro.
- Você... Pode... Sair de cima de mim... Se quiser... – Mia disse corando.
- Ah, claro. – Ele se levantou rapidamente. – Desculpe.
- Ok. – Ela riu sem graça. – Melhor... Melhor eu subir. – Ela se levantou. - Boa noite.
- Boa noite.
Mia subiu as escadas correndo. Teddy ainda continuou na sala Comunal. Nenhum dos dois conseguiu dormir naquela noite.
- Melhor não testarmos nossa força de novo. – Teddy disse sem graça.
- Mia... – Hermione apareceu na porta do quarto. – Desçam para comer alguma coisa.
- Já estamos indo mãe.
- Melhor irem logo antes que seu pai chegue.
- Ele não pode proibir Teddy de vir aqui!
- Mas sabe como ele é. Qualquer motivo é motivo de brigas. E ainda mais quando ele está trabalhando. Desçam as crianças já estão lanchando.
- Vamos Ted, antes que o leão volte do trabalho.
**
- Rony! Rony! Rony! – Emília corria pelo corredor. Rony parou de andar e olhou para ela, virando os olhos.
- Se gritar desse jeito em frente o espelho é capaz que eu apareça. – Ele disse impaciente.
- Quem me dera. Já tinha feito isso. – Ela sorriu. – Eu só queria te dizer uma coisa. Acabamos de saber que Stella voltou para cá.
- Stella? Tem certeza?
- Sim... O rastreador nos informou.
- Desde quando?
- Foi essa manhã. Já fomos investigar a casa dela e não parece ter nada fora do normal. Ela disse que voltou para cuidar da mãe que está doente.
- É, acho que ela não é um perigo. De qualquer maneira continuem investigando. Se algo sair do normal, me avise.
- Certo. Já está indo embora?
- Sim. Meus filhos estão me esperando.
- Sinceramente, nunca imaginei Rony Weasley dizendo isso. Na verdade nunca imaginei você sendo pai de família. – Ela riu.
- Que coisa não é? E eu nunca imaginei que ia ter que passar tanto tempo com você. É... A vida nos surpreende de um modo tão cruel. – Ele disse friamente se virando.
- Saiba que quanto mais você me trata assim, mais eu gosto de você! – Ela disse sorrindo enquanto ele andava pelo corredor.
**
- Aí minha avó disse que isso não é motivo suficiente para um castigo tão grave, apesar de que ela ficou muito brava comigo. – Teddy dizia para Hermione.
- É eu entendo. O que fizeram não foi certo, mas eu também não concordei com Rony ter dado um castigo tão grave. – Ela disse enquanto servia mais panquecas para todos.
- Eu não sei por que você não pode me dar os castigos mãe. – Mia disse emburrada. – Você sabe que ele sempre me trata como uma criança!
Ouviram o barulho da lareira se acendendo. Teddy arregalou os olhos assustado, e só teve tempo de pegar sua capa e se cobrir. Mia e Hermione seguraram o riso e olharam para Rony que entrava na cozinha.
- Olá. – Ele sorriu.
- Papai! – Rose correu para pular em seu colo.
- Oi pai. – Anny e Allan disseram juntos.
- Oi. – Ele olhou para Mia, esperando que ela o cumprimentasse. – Oi Mia. Tinha me esquecido que tinha mais uma filha, você fica trancada no seu quarto o dia inteiro. – Ele colocou Rose no chão e se sentou.
- Rony... – Hermione olhou com reprovação.
- Engraçado dizer isso pai. Será que os dementadores dizem a mesma coisa para os prisioneiros? – Perguntou irônica.
- Não seja tão revoltada. Nós temos um jardim enorme onde você pode ficar lendo. Você adora ler.
- Não nas minhas férias.
- Certo. – Ele riu pegando a jarra de suco e se servindo. – Pode voltar a comer Teddy, eu não vou azará-lo.
Hermione e Mia se entreolharam e Teddy tirou a capa de invisibilidade, voltando a se sentar na mesa.
- Oi Rony. – Ele disse sem graça.
- Pai não é culpa dele, eu que o chamei. – Mia o defendeu.
- Rony, eles não fizeram por mal... – Hermione ajudou.
- Mas que mania de vocês acharem que eu sou nervoso o tempo todo. – Ele olhou para as duas. – E também... Estive pensando hoje... Acho que vou te liberar do castigo.
Mia abriu um largo sorriso para ele.
- Mas não por bom comportamento, porque você não tem feito isso, não é? – Ele ergueu as sobrancelhas. – Seu aniversário está chegando e não quero que faça dezessete anos com raiva do seu próprio pai.
- Nós podemos ser liberados do nosso também? – Allan perguntou animado.
- Não. – Rony disse rapidamente. – Já disse que não quero vocês dois lendo aquele livro de poções mais. Nem sei pra que a mãe de vocês comprou isso. – Ele olhou para Hermione.
- Como eu ia imaginar que eles iam fazer experiências com o Bichento? – Hermione se defendeu.
- São assim desde quando eram crianças Hermione, já devia imaginar.
- Isso não é justo. – Allan disse com raiva.
- Muito bem. Vamos lanchar em paz está bem? – Hermione disse tranquilamente e todos se calaram, comendo em silencio.
**
- Pensei que seu pai ia me matar. – Teddy disse sentado no sofá.
- Ele não é tão louco assim. – Mia riu.
- Vai saber...
- Você tem medo do meu pai por que Teddy? – Mia olhou para ele divertida.
- Não tenho medo do seu pai! É que... Bem... Ele é um homem bastante alto não é... E... Bem nervoso também... Às vezes!
- Pobre do meu futuro namorado. Se você tem medo dele imagina o meu namorado?
- Eu acho que eu ficaria bem constrangido em me apresentar para o seu pai como seu namorado... – Ele corou. – Quero dizer... Não que eu queira ser seu namorado... Eu não quis dizer isso...
- Teddy, você é péssimo em tentar reverter situações. – Mia riu e jogou uma almofada nele.
- Você parece uma criança Mia! – Ele disse rindo.
- Por que está dizendo isso?
- Bom... Tem calda de chocolate bem na sua blusa.
- Sério? – Ela olhou para baixo e ele bateu o dedo em seu nariz. – Argh Teddy!
- Você sempre cai nessa. – Ele riu.
Os dois ficaram sorrindo olhando um para o outro. Pegaram uma grande mania de olhar nos olhos um do outro, e isso fazia com que o coração de ambos disparasse.
- Hãm hãm. – Rony parou no parapeito da escada. – Teddy... Sua avó deve estar preocupada com você.
- AH... Claro. – Ele sorriu sem graça. – Então... Até mais. – Ele sorriu para Mia.
- Até.
- Boa noite Rony.
- Boa noite.
Teddy deu mais uma olhada para Mia e depois entrou na lareira, desaparecendo.
- Sua coruja está no seu quarto.
- Er... Pai... – Ela se levantou. – Eu... Queria pedir desculpas...
- Pelo que?
- Bom... Sei que estou desobedecendo a suas ordens... Mas é que... Eu não sei se você entende... Não é completamente culpa do tio Fred e do tio Jorge... Eu gosto de me divertir.
Rony a encarou seriamente, mas logo depois deu um sorriso.
- Talvez um pouco de diversão não faça mal. – Ele piscou para ela e foi para o quarto das meninas.
- Mérlin, como alguém consegue entender? Uma hora briga comigo porque eu me divirto, e na outra me apoia. – Ela sentou-se no sofá. – Minha mãe tem razão. Weasleys são malucos. – Ela riu.
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- E então o gato foi subindo, subindo... – Anny estava deitada na cama ao lado de Rose. As duas eram inseparáveis. Dividiam o mesmo quarto, mas não por falta de espaço. Estavam sempre juntas. Anny sempre a ajudava em tudo, e a protegia de todos. Rony parou na porta e observou as duas. – Até que o gato se cansou... E então... – Ela começou a fazer cócegas em Rose. As duas davam gargalhadas que fazia o coração de Rony disparar.
- Hora de dormir, gatinhas. – Ele disse entrando no quarto.
- Não pai! Mia disse que essa é a noite da estrela cadente! – Anny disse sentando-se.
- Noite da estrela cadente?
- É! Uma estrela que só passa a cada trinta anos vai passar essa noite. Ela disse que se fizermos um pedido, ele irá se realizar.
- Hum... Uma estrela que realiza desejos... Eu pensei que eram as fadas.
- Não papai. Fadas não realizam desejos. – Rose disse.
Rony sorriu e se sentou ao lado das duas. Os três olharam para a janela. O céu estava bem estrelado.
- Prometem que depois que ela passar, vocês duas vão dormir?
- Prometemos. – Disseram juntas.
- Certo. Confio em vocês. – Ele beijou cada uma. – Boa noite.
- Boa noite. Amo você. – Disseram juntas voltando a atenção para a janela.
- Também amo vocês. – Ele sorriu e fechou a porta do quarto. Ele acenou sua varinha, apagando as luzes do andar de baixo. Passou pela porta do quarto de Allan, e ele estava roncando. Rony riu e continuou andando. Parou na porta do quarto de Mia, e ela estava sentada em frente a janela, olhando para o céu.
- Vai fazer um pedido também? – Ele perguntou escorando à porta.
- Não. – Ela riu. – Estrelas não realizam desejos.
- Quem garante?
- A ciência. – Ela sorriu para ele. – Os livros...
- Nem sempre eles têm razão.
- Bom, nunca vi alguém dizer que um sonho se realizou por causa de uma estrela.
- Vai ver eles não sabem ainda. – Ele sorriu para ela. – Boa noite.
- Boa noite pai. – Ela se virou para a janela, com os olhos brilhando.
Rony fechou a porta e foi para o seu quarto. Hermione estava sentada na cama, acariciando Bichento e olhando através da janela.
- Não me diga que também vai fazer um pedido? – Ele riu e fechou a porta.
- Talvez... – Ela sorriu ainda olhando para a janela.
- E você acha que funciona? – Ele tirou a camisa.
- Bom... Funcionou até hoje.
- Ah é? E o que você pediu?
- Uma família maravilhosa, e que eu fosse muito feliz.
Rony sentou-se ao lado dela e jogou os cabelos dela para o lado carinhosamente. Ele se aproximou dela, beijando-a no pescoço. Hermione fechou os olhos, soltando Bichento. O gato saiu correndo pelo quarto e foi para o canto, onde tinha uma almofada.
- Então essa seria uma boa hora para pedir mais coisas... – Ele a abraçou por trás, também olhando para a janela.
- Acho que não preciso pedir mais nada. – Ela sorriu.
- Podemos pedir... Para que nossa família continue sempre unida, sem nenhum problema. E que nossos filhos fiquem protegidos de qualquer mal.
Ela olhou para ele com os olhos brilhando.
- E que você continue me amando, dia após dia, porque a cada dia que passa eu te amo mais, se é que tem como. – Ele sorriu para ela.
No mesmo instante um raio de luz passou pela janela. Os dois voltaram sua atenção para a estrela que tinha acabado de passar.
- Acho que já está começando a se realizar. – Ela se virou para ele. – Sinto que estou te amando mais. – Ela riu.
- Ótimo... Porque eu sinto o mesmo. – Ele a puxou para a cama e ela deu uma gargalhada, fazendo Bichento se mexer em sua almofada.
Comentários (3)
Ron e Hermione ainda se amando, mesmo depois de 4 filhos... Achei até que teria Hugo, mas pelo jeito não terá, porque ele nem nasceu ainda... Parece que Mia e Teddy vão ficar juntos... E eu gostei bastante do capitulo.Beijoos!
2013-06-26Estou amando essafic.Posta mais por favor!!!!!!!!!!!!!!!!não deixa a gente nesse sofrimento....
2013-06-23Own, amei! Rony e Hermione são perfeitos.
2013-06-21