Ataques
-Então, parece que você está melhor hoje, Draco. –Mione comentou enquanto olhava Draco sentado em sua maca.
-É só a minha aparência que é ótima sempre, acredite, estou tão doente quanto ontem. –ele respondeu sorrindo e jogando o livro que lia antes em cima da escrivaninha ao lado.
-Claro, claro. –ela disse revirando os olhos. -Sabe, estou cansada de tentar te entender. Mas você sabe que uma hora você vai ter que sair desse hospital, não sabe? –ela disse anotando na prancheta o falso prognóstico dele. Se ele queria fingir que estava doente, tudo bem. Vamos fingir que ele está doente e que tem que ficar mais tempo aqui.
-Só se eu for direto pra sua casa doutora. Sabe, pra você cuidar de mim. –ele respondeu sorrindo canalha e ela o olhou, indignada. Esse comportamento não estava normal.
-Você está andando muito com Daniel, viu?! Isso ta te fazendo mal. –ela disse tirando a medida de sua febre com as mãos. Ao que o loiro não protestou como sempre fazia.
-Então que tal me fazer um pouco de bem, Granger? –ele disse sorrindo sapeca e puxando o braço dela pra trazê-la pra mais perto.
-Você está gozando com a minha cara, né Malfoy? –ela respondeu puxando o braço de volta e saindo de perto da maca. -Eu vou fingir que você está dopado demais pra pensar ou que ficou muito tempo preso aqui pra não tomar isso como ofensa e te envenenar enquanto ainda posso.
-Porque não acredita nos meus elogios Granger? É difícil demais pensar que um cara como eu possa querer sair com alguém como você? Eu sei que é difícil acreditar que toda essa gostosura seja real.. –ele disse brincalhão. -..mas acredite, você também dá pro gasto.
-Haha Malfoy. –ela respondeu no mesmo tom, querendo levar tudo àquilo apenas como brincadeira. -Fico enojada com os seus elogios, mas o que eu não acredito é que um cara como você acredite que tem chances como uma garota como eu.
-Insolente e com ótimo senso de humor. -ele disse se sentando na maca e sorrindo satisfeito. -Meu tipo perfeito.
-Pensei que seu tipo perfeito fosse as mercenárias, como sua ex-esposa. –ela alfinetou, mas ele nem se abalou, apenas continuou sorrindo pra ela.
-Não, essas eram só por diversão. Esse outro é o tipo pra casar sério.
-Haha. Eu não teria esse azar, Malfoy! –ela respondeu tirando o olhar da prancheta.
-O azar de se casar de novo? Eu entendo que a experiência com o Weasley foi traumática. –ele brincou.
-O azar de me casar com você! –ela disse no mesmo tom brincalhão indo em direção á porta, e ele desviou o olhar com amargura. O comentário tinha o afetado de verdade. -E ainda mais o azar de me tornar uma Malfoy.
-Quem vai se tornar uma Malfoy? –perguntou Dan entrando no quarto e interrompendo a conversa.
-Ninguém! –se apressou a dizer Mione ainda da porta, o que fez Draco ficar desconfiado. Porque ela não queria que Dan soubesse da conversa que eles tiveram?
-Porque meu irmãozinho Draco depois da Pansy precisa é de descanso dessas mulheres problemáticas. -ele disse se jogando na poltrona que sempre ocupava. -Agora, sobre a vaga de Senhora Conl, ela está aberta Granger. E adivinha? Você já passou no teste!
Ela revirou os olhos e saiu da sala pra não responder.
-Se mudar de idéia é só mandar uma coruja! –ele ainda gritou. -Você sabe onde me encontrar!
-Pare de gritar! –disse Malfoy já mal humorado, se deitando na maca de novo.
-E ai irmãozinho? –cumprimentou Dan, como que lembrando pelos gritos que Draco estava naquela sala. -Ei, você não me contou como que fez pra parecer doente ontem! Cê vai me contar ou não?
-Uma poção que me fez ficar temporariamente doente, só que sem as dores, né Daniel?! –respondeu Draco zangado. -Cacete, parece que nem é sócio da maior empresa de poções do mundo bruxo!
-Nossa irmãozinho, calma ai, ein! E fazer o que? Você é o cérebro do negócio e eu sou o coração! Contando que você nem tem um coração.
-E falando na sua falta de cérebro, nem os ingredientes você trouxe na quantidade certa, porque hoje os efeitos já sumiram! A Granger percebeu que eu já estou melhor! Como foi mesmo que você se tornou meu sócio? –ele perguntou arisco.
-Pelo meu charme como relações humanas e amizade fiel que dedico a você mesmo sem você merecer? Ah, e pelos meus dentes incrivelmente brancos! –ele disse sorrindo e exibindo os dentes como em um comercial. Draco revirou os olhos.
-Deve ser mesmo.
-Cara, porque você tá assim comigo, ein? –perguntou Dan desconfiado, se levantando da poltrona.
-Nada Daniel, nada. –ele respondeu sem paciência.
-Como nada? Tem coisa ai, Draco. Vai falando cara, to cansado disso!
-Cacete Daniel, já disse que nada! Vai encher a porra do meu saco mesmo?
-Você que ta enchendo meu saco com essa bipolaridade filosofal! -respondeu o francês chegando mais perto pra encarar o amigo, mas Draco se levantou e saiu do quarto, puto. -O que é isso? –ainda gritou Dan. -Cê tá louco cara?
Mas ele não estava mais a vista.
-Ok, a gravidez tá me fazendo mesmo muito mal. –disse Gina ao avistar Draco andando de roupa de hospital pelo corredor. -Porque eu acho que estou delirando.
-Ah Merlin! –disse ele se virando pra trás e vendo a ruiva. -Só o que me faltava! Uma Weasley pra completar o dia! –ele olhou pra cima em indignação. -É você me fazendo pagar meus pecados Dumbledore? Porque tá funcionando!
-Olha, se você tá todo nervosinho ai a culpa não é minha não! E não grite comigo porque eu sou uma mulher grávida, ok?! –disse a ruiva.
-Primeiro: quem te deu o direito de falar comigo, coisa pobre? E segundo: como colocar mais Weasley ’s no mundo ainda não é crime? –ele perguntou arisco, mas a ruiva nem se abalou.
-Olha queridinho, eu passei 5 anos em Hogwarts ouvindo seus xingamentos, isso de coisa pobre já tá clichê, troca a fitinha! Ou nesses dois anos e meio em que você não me viu você não teve capacidade de pensar em um xingamento novo? –ela perguntou irônica.
-Você se acha muito importante pra eu ocupar meus pensamentos com você, não é? E eu pensei que em uma casa com mais irmãos que seguidores de Voldemort você já tivesse se acostumado a não receber atenção! –ele disse, mais irônico ainda.
-Essa foi boa Malfoy! Até eu tenho que admitir. –ela respondeu rindo e ele se admirou pela atitude. -Bem eu não sei por que você está de pijamas aqui no corredor, mas eu vim aqui ver Mione e ver se eu consigo á corromper de me fazer uma consulta sem horário, e como ela está andando bastante com você, minha chance de que ela se corrompa é bem maior.
-E desde quando você acha que eu me importo? –ele respondeu sem perder a pose de Malfoy que tinha.
-Você pode ainda não admitir, mas um dia vai se importar. –ela disse andando na direção oposta. -A ruivinha aqui sabe disso. –ela completou baixinho quando passou por ele, o deixando um tanto atordoado.
Que garota insolente!
O quê? Estava tão na cara assim?
**
-Mione? –chamou Gina entrando na sala da amiga. -Espero que não esteja se pegando com nenhum enfermeiro gostoso, porque eu tô entrando. Com quem eu acho que estou falando? –ela perguntou irônica, pra si mesma. -É claro que você não está se pegando com um enfermeiro gostoso, você está naquela fase não-me-pego-com-ninguém-porque–prefiro-ser-amarga. –ela disse olhando em seguida e vendo que tinha mais gente na sala.
-Olá Gina. –disse Hermione zangada.
-Opa. –respondeu à ruiva fazendo careta. -Oi
-Depois nos falamos. –ela disse para os dois caras que estavam na sala dela, que a propósito eram enfermeiros, e eles saíram. -O que você quer Gina? –ela perguntou arisca.
-Isso não é jeito de receber uma amiga! Ainda mais uma amiga grávida! E eu quero uma consulta!
-Nossa, vai pedir assim, na cara de pau? –perguntou Mione incrédula.
-É, eu tô praticando esse negócio de não enrolar com a verdade. –ela admitiu se sentando em uma poltrona. -Sugestão de Harry.
-Ok. –respondeu Mione, revirando os olhos- Só espera eu resolver uns negócios.
-Tudo bem. Nossa foi fácil! –disse a ruiva se levantando. -Eu bem disse pro Malfoy que você estava bem mais corruptível! –ela comentou animada e a amiga se virou assustada.
-Malfoy? Você estava conversando com o Malfoy? –Mione perguntou incrédula.
-É. Eu o encontrei de pijamas no corredor. –respondeu a ruiva sem muito interesse mexendo em umas plantas de cima da mesa.
-No corredor? Por que raios ele estava no corredor? –perguntou Mione, mais para si mesma do que para Gina.
-Eu também estranhei. –comentou Gina, ainda arrumando as flores só que agora jogando água nelas com um regador conjurado.
-Hoje ele estava extremamente estranho! Começou a dizer umas coisas sem sentid.. Gina o que droga você está fazendo? –ela perguntou ao ver a amiga regando as flores com um regador flutuante.
-Tô regando elas, oras! Esse negócio de gravidez tá me deixando com um instinto muito chato de cuidar das coisas! –ela disse fazendo o vaso desaparecer com um aceno de varinha. -Como de você! Eu tenho vontade de pegar você, pegar o Malfoy.. -ela começou pegando dois mini bonecos invisíveis com as mãos e juntando os dois. -..e bater a cabeça de um na do outro e esfregar até voc..
-Gina! Do que você está falando? Meu Merlin! Vamos fazer essa consulta logo pra termos certeza de que você não usou drogas no caminho. –ela disse puxando Gina pelas costas gentilmente.
-Ai Mione, nem brinca com isso! Se Harry ouvir isso ele nem me deixa sair de casa! Você não sabe como ele tá super protetor depois que soube dessa gravidez! –a ruiva reclamou.
-Eu sempre soube que Harry seria papai coruja! –Mione comentou abrindo a parte de sua sala que era um consultório médico.
-Papai coruja? –perguntou Gina confusa. -Porque, ele vai.. entregar.. recados..?
-Oh Merlin! –disse Hermione rindo da amiga. -Sempre esqueço que mesmo sendo pró trouxas vocês ainda não conhecem o mundo normal!
-“Oh Merlin” digo eu! Você vem com essas falas.. estranhas.. e quer que eu entenda? -respondeu a ruiva brava.
-Calma Gininha, calma! –respondeu Mione a sentando na maca de exames- Não pode se estressar, lembra? –ela completou, começando os exames.
-Doutora? Doutora? -interrompeu uma voz, entrando na sala.
-Aqui no consultório. –respondeu Mione, indicando onde estava.
-Olá doutora. –disse Cissa, o que fez com que Mione se lembrasse de Luna e de seu encontro com ela na noite passada.
-An. Olá. Qual o problema?
-Tem um detetive do ministério aqui para falar sobre o roubo. Sabe aquele de uns milênios atrás. –completou ela, irônica.
-Tudo bem. –respondeu Mione ignorando a ironia. -Mande-o entrar. Gina espere aqui que eu não demoro muito. –ela disse indo para a parte de sua sala que era mais como um escritório.
-Olá senhorita. –disse o cara estranho que estava na sua sala. -Você é a chefe disso daqui?
Ela somente o olhou e já percebeu seu tipo. Só a maneira como ele se referiu ao hospital já dizia muito sobre seus ideais. Esse era realmente o dia que escolheram pra ela ser atacada por todos os lados. Malfoy, Gina e agora, isso.
-Olá senhor. Sim, sou eu, e “isso daqui” se chama hospital. –ela respondeu zangada.
-É.., doutora, mais alguma coisa? –perguntou Cissa, reconhecendo que aquela conversa não seria nada amigável.
-Não. Pode ir Cissa. Obrigada.
-Ok, ok. –respondeu o homem sem se importar. -E eu estou aqui por? –ele perguntou impaciente.
-Pelo roubo que aconteceu aqui. Foram roubados ingredientes mágicos que servem para a confecção das poções medicinais.
-Ah, aquele roubo que aconteceu há mais de um mês? –perguntou o cara incrédulo. -E a senhorita acha que vai se achar provas depois de todo esse tempo?
-Se o senhor é um investigador que se preze, e ainda por cima que usa instrumentos mágicos, é só o que se espera. –ela respondeu no mesmo tom.
-E porque a investigação não foi chamada na ocasião do roubo?
-Além do descaso do ministério com um hospital como o St. Mungo’s? Ah, o fato de isso ser um hospital e de termos mais o que fazer, como salvar vidas. –ela respondeu irredutível.
-Claro, claro. –ele respondeu. -Então a senhorita pode me mostrar a onde aconteceu o roubo, ou tem mais o que fazer no momento? –ele respondeu irônico.
-Tenho mais o que fazer. –ela respondeu com mais ironia ainda, e foi em direção á porta. -Carlos? –ela chamou e um enfermeiro veio até a porta. -Você pode levar o senhor.. –ela olhou com nojo para o cara em sua sala. -.. suposto investigador para Neville?
-Claro doutora. –o enfermeiro respondeu, fazendo menção para o investigador o seguir.
-Até mais ver, doutora. –disse o investigador saindo da sala.
-Não se eu tiver sorte. –ela respondeu fechando a porta na cara do investigador e voltando para a consulta de Gina.
Ela tinha simplesmente nojo desses conservadores otários do ministério. Nojo.
(N/Autora: Gentes, tô aqui!! hehe! Como prometido, mais um cap, e sábado tem mais!
Cara, esse foi o cap com pior titulo da vida! Juro, eu não sabia como nomear esse cap, e então ficou essa merda.
Enfim, gostaram? A Gina sempre muito.. Gina! hahaha Até com o Malfoy ela não se abala!
Como não tem comentários, beijinhos e até sábado! )
Comentários (3)
Haha a Gina é fantástica queria que ela fosse assim nos filmes.Mal posso esperar pelos próximos!
2013-07-18HAUHSUAHUAAHSSAU a Gina é demais, não tem como não rir quando ela aparece em cena :DMalfoy é tão safado, descarado e ao mesmo tempo tão fofo que a gente não sabe se da risada, se nos derretemos ou fazemos couro de "owwwwwwn" pra ele hahahhaha, demais demais! Esperando ansiosa por sabado! Beijinhos!
2013-07-18Uhuuuuu!!!! Amei os cAps!!!cade o malfoy? Ele se levantou e sumiu...e esse roubo tem ligação com a empresa dele???bjoooooagusrdando mais! ;)
2013-07-17