Harry Potter e seu 1° - cont.

Harry Potter e seu 1° - cont.



Harry Potter e seu primeiro ano em Hogwarts - continuação


   Faltava pelo menos uma hora até o jantar e os marotos já tinham se apresentado para os loiros e vice-versa. James encarou Lily inquieto e depois observou Sirius conversando animadamente com Lorcan, ele observou Remus e Lysander conversarem sobre livros e então o maroto de óculos limpou a garganta alto chamando a atenção de todos. Depois de todos pararem para observa-lo ele diz:


 - Por que vocês não continuam a contar a história do Harry em Hogwarts?


  - Nossa vocês já começaram a contar metade da história do tio Harry para eles? – Louis questionou alto


 - Eles insistiram ontem e achamos que poderia ser melhor assim – respondeu Scorpius


 - E a diretora Minnie? – Lysander indagou


 - Autorizou – Sirius mentiu para o loiro


 - Ah moleque! Em que parte parou? – Lorcan perguntou


 - Na metade do 1° ano do papai em Hogwarts... – James Sirius contou aos três “novatos”


 - Bom deixe que eu continuo a história – Lily Luna disse – qual parte parou?


 - Logo depois do duelo – respondeu Remus


 - Hogwarts foi bem interessante naquele ano, depois da parte do duelo não aconteceu muita coisa... Ele jogou quadribol e na hora de apanhar o pomo a vassoura dele estava sendo azarada, papai quase caiu, mas tia Hermione o salvou e ele apanhou ou melhor quase engoliu o pomo de ouro – Lily Luna disse pausadamente


 - O QUE? – Lily gritou – James isso é tudo culpa sua


 - Por que minha? – o maroto perguntou confuso


 - Por que ele puxou isso de você! – concluiu a ruiva


 - Isso é... – ele parou e pensou um pouco e disse por fim – a mais pura verdade! Mas é Quadribol o melhor esporte do mundo...


   James parou de falar depois de observar a cara de azedume da amada.


 - Continue a contar Lils antes que eu seja morto e vocês não nasçam.


 - Claro vovô, depois de algum tempo depois do jogo, papai descobriu o espelho de Ojesed e algumas coisas sobre o dono do pacotinho encalombado e o que era o pacotinho, a pedra filosofal. Depois disso apenas problemas. Como Hagrid ganhar um dragão e depois um jeito para se livrar dele, um jeito de passar pelas armadilhas para chegar até a pedra e proteger de quem estava tentando rouba-la inutilmente. Papai o impediu. Adivinha quem era?


 - Não faço ideia. Quem?


 - O professor de DCAT, ele tinha Voldemort como hospedeiro em seu corpo.


 - Papai o venceu graças ao feitiço de proteção da vovó, e depois disso apenas detalhes! – Lily Luna disse pausando


 - Você não acha que resumiu demais? – Roxanne perguntou


 - Não, contei tudo que era importante! – disse a jovem Potter


   Sirius observou a conversa e depois disse


 - O que é o espelho de Ojesed?


 - É um espelho criado por Dumbledore, ele nos mostra os nossos desejos, principalmente os mais profundos! – Rose explicou para o moreno alto


 - Isso é brilhante! – exclamou Remus


 - Qual era o desejo de Harry quando o encontrou pela primeira vez? Ele não podia ficar louco? – a Evans perguntou preocupada com o filho


 - Ele foi atrás desse espelho por algumas noites, mas depois de alguns dias Dumbledore o pediu para ele não ir mais atrás do espelho que e que esconderia em outro lugar – explicou Albus.


 - Qual era o desejo de Harry, para ir tantas vezes atrás do espelho? – James refez a pergunta da Evans


 - Conhecer vocês! – respondeu os três Potter juntos.


   Aquela frase caiu como chumbo pesado sobre o Potter e a Evans, eles esperavam qualquer outra resposta, mas aquela... Foi a mais inesperada. Passado alguns minutos os olhos do James estavam opacos e sem brilho e a Evans começara a chorar silenciosamente encarando um ponto vazio na parede.


 - Isso foi muito para eles – Louis comentou baixinho apenas para Roxanne e Lily Luna ouvir


 - Eu sei, mas eles insistiram tanto e... – a ruiva tentou argumentar, mas não teve como evitar.


 - Vovô, vovô. Vamos ir para a Sala Comunal daqui trinta minutos eles vão servir o jantar... – Albus proferiu para os avós chamando-os para o mundo real.


 - Claro, o jantar... Vamos! – ele murmurou as palavras tentando formar uma frase inteira e compreensível.


 - Foi muito para o Pontas, se ontem a história tava indo de mal a pior, hoje tá indo de pior para muito pior... - Sirius disse para Remus


 


Jantar – Salão Principal, 1 hora depois...


 - Eu ainda não acredito que os Marotos estão aqui... – Louis disse para a irmã e para Roxanne – até parece um sonho! Será que o Almofadinhas toparia pregar uma peça comigo?


 - Acho que sim, segundo o Jay ele e os marotos azararam alguns slytherins. Foi muito engraçado! – Roxanne contou para o loiro


 - O QUE? – o loiro gritou chamando a atenção das pessoas que estavam a sua volta ainda comendo a ultima refeição do dia


 - Louis fale baixo – Dominique advertiu o irmão


   Do outro lado da mesa Sirius conversava com Remus, gêmeos Scamander e James Sirius ao lado dos quatro e ficando de frente com Rose e Scorpius. Os outros dois viajantes não quiseram descer para o jantar alegando indisposição.


 


*_*_*_*_*


   James não conseguia parar de pensar em como as coisas mudariam depois que ele, seus amigos e sua amada saíssem de Hogwarts, ele sabia que não poderia mudar o passado, mas era o que ele mais desejava naquele momento.


 - Posso me sentar aqui? – James foi interrompido em seus pensamentos, ele já estava com uma frase grosseira para dizer para quem o tinha interrompido até ver a ruiva que ele tanto amava ali de pé ainda esperando sua resposta.


 - Pode Lily – James disse baixo, mas ainda audível.


 - Pensei que era a única a não ir jantar... – a ruiva articulou baixo


 - Eu também. Eu queria ficar um pouco sozinho para pensar!


 - Estava se sentindo sufocado? – a Evans perguntou para o maroto


 - É. Saber da minha morte é uma coisa, mas saber da sua é uma coisa tão nostalgiante e ainda saber que a vida do nosso filho vai ser uma lastima, me deixa estranho, como se estivesse de mãos atadas e sem fazer nada para mudar.


 - Sei como se sente. Não paro de pensar no Harry.


 - Você nem o conhece ainda e já estava chorando ao saber a história dele. Isso foi tão...


 - Estranho? – completou a ruiva – eu sei! Mas eu fiquei com tanta vontade de chorar. Acho que é amor de mãe!


 - Amor de mãe? – questionou o moreno – é parece que isso é a única explicação que deve ter para o aperto no meu coração, amor de pai no meu caso.


 - É. Eu vou subir para o meu quarto. Até mais ver James.


 - Espere Lily – pediu o maroto segurando o braço da ruiva


 - O que? – a ruiva indagou virando e olhando diretamente para os olhos avela do maroto


 - Você não vai comer nada? Pode passar mal depois! – o maroto disse para a ruiva


 - Digo o mesmo para você!


 - Tem alguns doces no meu quarto, vou comê-los se sentir fome! – informou James – vá comer um pouco, só para não passar mal...


 - Não se preocupe, Lily e Nikki vão me trazer alguns bolinhos para mim! – a ruiva proferiu


 - Ah, ótimo! – ele disse soltando o braço da amada e olhando para o fogo alto da lareira.


   A ruiva observou esse movimento e caminhou até a escadaria que daria para os dormitórios femininos, e antes de começar a subir as escadarias parou e virou um pouco o rosto para observar James. Ela agora tinha certeza que ele poderia merecer uma chance, ele realmente se preocupava com ela. Fez uma coisa que nenhum de seus namorados ou os caras que se interessavam por ela fez, que foi ficar preocupado com ela e sua saúde.   

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Comentários (1)

  • Clenery Aingremont

    De acordo com o Espelho de Erised, no Pottermore, Albus Dumbledore não foi o criador do Espelho e é desconhecido o criador do mesmo. Dumbledore apenas enfeitiçou o espelho para que apenas Harry conseguisse a pedra filosofal, mas não foi ele quem o criou.

    2013-12-13
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