Capítulo 23
23. Capítulo 23
Narcisa Malfoy
Queria ficar com os olhos fechados sentindo todo o calor que havia ali e todas as sensações boas que lhe provocava. Ela abriu um sorriso quando apenas aquelas sensações fizeram seu coração se regozijar mais uma vez. Ele voltava para ela. Sempre voltava. Ela era sua família.
- Estou feliz por estar em casa. – ela disse num tom baixo acomodando-se mais sobre o peito nu de Lúcio Malfoy. Sentiu os dedos dele percorrerem o caminho de sua espinha e mais daquelas sensações adormeceram seus membros.
- Sim, sei disso. – ele soava sério e ela sabia que não era por estar cansado da presença dela. Ele carregava algo nos olhos no momento em que passara para o lado de dentro de casa.
O silêncio se estendeu. Para Narcisa era delicioso, era tudo que ela desejava todos os dias. O silêncio, seu marido, seus corpos unidos como deveria ter sido desde o primeiro dia em que havia pisado na mansão Malfoy como uma. Sentia seus olhos pesarem, Lúcio sempre lhe exigia energia além do que ela achava que poderia dar, o mundo parecia distante, mas a verdade era que não queria dormir. Sabia que assim que o sol saísse novamente, ele deixaria aquela cama, tomaria seu banho e iria embora para voltar sabe-se lá quando.
- Sabe que não gosto de guardar segredos de você, não sabe Narcisa? – ele disse num tom tão baixo que foi quase um sussurro. Ela achara que ele havia dormido, mas aparentemente não.
Ajeitou-se novamente sobre ele.
- As vezes queria apenas que guardasse alguns deles para você. – disse no mesmo tom que ele. Ela conhecia os segredos de Lúcio, muitos deles não gostaria nunca de ter ouvido. Sentia-se culpada muitas vezes por amar um homem como ele.
- Sabe que eu preciso de você, Cissa. – os dedos dele correram por seus cabelos loiros e um arrepio correu sua espinha. – Eu preciso que sempre saiba quem eu sou. É minha mulher, preciso que pelo menos você saiba quem eu sou. – ele desenhou a linha de sua mandíbula que a fez o encarar a puxando pelo queixo. – Você sabe que tudo que eu faço é por nossa família.
Ela negou com a cabeça encarando os profundos olhos cinzentos de seu marido.
- Não, Lúcio. Tudo que você faz é pelo nome Malfoy. – ela afastou os cabelos loiros que caiam em seus olhos – Eu não o culpo porque foi o que os seus pais te ensinaram a fazer a vida inteira. Eu apenas... – ela suspirou fechando os olhos por um segundo. Aproximou-se do marido e selou seus lábios rapidamente sobre os dele. – Posso lhe pedir algo? – ela tentou usar sua voz mais suave. – Por favor, não estrague esse momento. Por favor. – ela quase implorou em seus sussurros. – Você não vem para casa faz tanto tempo, nós não ficamos juntos faz tanto tempo. Eu senti sua falta tanto. Vamos ficar juntos, em silêncio. Tenho medo de saber qualquer segredo seu agora.
O olhar dele era sincero. Tão sincero que ela sentia aquele calor em seu coração de que era verdade sim, ele precisava dela. Narcisa sabia que conhecia Lúcio como nenhum outra pessoa conhecia e era naqueles momentos, que ele a olhava daquela forma, que sabia que ninguém nunca havia recebido aquele olhar dele, nunca. Era a única parte dele que era apenas e unicamente exclusiva dela. Não poderia dar as costas a isso, não poderia desapontá-lo.
- Eu preciso que saiba, Cissa. – ele tocou seu rosto.
Ela soltou o ar frustrada e fechou os olhos. Não podia desapontá-lo. Ele precisava dela.
- Sabe que eu sempre irei o amar independente do que for. – disse ao abrir os olhos. Sentiu um aperto em seu peito tão profundo. Ela realmente não queria ouvir. Não queria saber mais dos segredos escuros de seu marido. Ela queria apenas aproveitar que ele estava ali com ela, mas ele insistia em querer colocar a culpa de saber que o amava novamente ali. – Acho que já sei o quer me dizer. – sussurrou.
- Creio também que realmente já saiba. – ele usou o mesmo tom que ela e Narcisa sentiu o aperto em seu peito aumentar ainda mais. Quis se afastar dele. – Quero primeiro que saiba que eu não tive muita escolha, querida. – ela apenas assentiu. Queria tanto se afastar dele. – O mestre me disse que era uma menina, você sabe que meninas não podem carregar mais o sobrenome Malfoy quando se casam e com a relação que Draco tem com Hermione, não acredito que eles se dariam ao trabalho de fazer outro filho, um que pudesse continuar a linhagem.
Era sempre sobre isso que ele se preocupava. A linhagem. Os Malfoy. Não conseguiu mais e teve que se afastar. De as costas a ele se sentou do lado aposto da cama puxando o lençol consigo para se cobrir. Podia dizer que até sentia vergonha de ter feito amor com ele há alguns minutos atrás.
- O mestre lhe pediu autorização? – ela trabalhou para conseguiu dizer.
- Você sabe que o mestre não precisava da minha autorização. Ele me contou apenas para ter certeza de que nossos interesses ainda continuam seguindo o mesmo trilho. Eu não poderia ter salvo ninguém, Cissa. – ele disse.
- Sim, você poderia. – ela sussurrou fechando os olhos. Por que ela o amava tanto? Como conseguia? – Apenas não se deu ao trabalho porque uma menina na família, a essa altura, não era lucrativo. – ela suspirou – Consigo ver que não está feliz com tudo isso. Por que? Não conseguiu o que queria?
Ele soltou o ar pesadamente.
- Draco. – disse mostrando que a razão era Draco. O silêncio pairou no ar por alguns segundos como se ele estivesse pensando na melhor forma de dizer aquilo. – Sabe que ele me evita o quanto pode, mas mesmo assim, ele veio até mim e desceu do enorme pedestal de orgulho onde se mantem há anos e quase implorou para que eu desse suporte na ideia de levar o filho para fora de Brampton Fort quando nascesse. Ele queria aquela criança. Tenho notado como ele vem agindo nas últimas semanas. O conheço. Tem sido difícil para ele. Principalmente na primeira semana. Ele parecia tão perdido.
Sim, Draco tinha um coração.
- Mesmo sabendo disso concordou com o mestre quando ele disse que mataria sua neta. – ela sentia os dentes apertados e um nó subir em sua garganta. – Se tivéssemos tido uma filha, Lúcio. Você a amaria? A amaria mesmo depois que ela trocasse de sobrenome? – puxou o ar – Por que fez isso com sua neta? Por que fez isso com Draco? Por que fez isso com o seu filho, Lúcio? Você sabe que ele deve ter alguma ideia de que você sabia sobre tudo isso agora, não sabe?
- Draco sabe como as coisas funcionam do lado de Voldemort, Cissa. Ele sabe que sacrifícios devem ser feitos toda hora. E você não haja como se não soubesse disso também. Eu não poderia ter dito ao mestre para poupar a vida da criança sendo que ele apenas estava me informando sobre a intenção de matá-la. Ele não queria minha opinião.
Narcisa viu seus olhos embaçarem e precisou piscar para afastar as lágrimas. Ela havia estado tão pronta para receber aquele bebê. Uma esperança havia lhe crescido. Alguém poderia amá-la além de Draco. Mais alguém. A felicidade e esperança nos olhos de Hermione quando Draco havia lhe dito naquele jantar que estavam trabalhando para não deixar que seu filho caísse nas mãos de Voldemort era tudo que ela mais lembrava.
- Você já sabia que ele iria matá-la naquele jantar. – sua voz saiu tão baixa que ela mal sabia se conversava com ela mesmo ou se Lúcio a escutava. – Mesmo assim não contou a ninguém, não contou nem a mim. Deixou que colocássemos todas aquelas esperanças no coração de Hermione. Você queria apenas pressioná-la, manipulá-la para fazer com que ela dissesse sobre o véu. Agora eu entendo o porque nem mesmo se deu ao trabalho de finalizarmos aquela discussão, de mostrar a ela como faríamos para tirar a criança de Brampton Fort. Você apenas a usou.
- Céus, Narcisa. – ele se moveu as suas costas – Diz como se nunca tivesse me visto fazer isso antes!
- Ela é sua família agora. – será que ele nunca entenderia o que seria aquilo?
- Por isso mesmo ela deve aprender, entender e aceitar como as coisas funcionam. Você mesma sabe que sacrifícios são necessários e sabe que no começo é realmente complicado entender esse mundo. – ele a envolveu com seus braços. Narcisa sentiu o calor dele a abraçar e a respiração quente contra seu pescoço. – Sabe que não é nada impossível de se administrar. Você aprendeu com o tempo. Ela também aprenderá. – ele depositou ali um beijo calmo. Subiu mais um pouco e a beijou outra vez. – Cissa. – sua voz estava agora em seu ouvido, rouca, grave. – Ainda me ama?
Ela tremeu. Ele poderia ser quem fosse, não havia dúvidas em seu coração.
- Como pode sequer duvidar? – ela não conseguia dizer aquilo sem sentir dor em seu coração. Sua noite já estava arruinada de qualquer maneira. Ela não conseguiria mais encostar nele sem se lembrar, sem sentir culpa de amá-lo tanto.
- Então durma comigo. Tenho mil coisas para fazer amanha. Preciso descansar. Vamos deitar novamente. Sei que foi difícil para você ter que escutar isso, mas estou grato por não haver mais segredos entre nós. – sua voz era calma e sincera.
Narcisa engoliu a saliva, puxou o ar e assentiu. Deitou-se com ele novamente, acomodou-se contra ele, mas não sentiu nenhuma daquelas deliciosas sensações de antes. Ali tudo que apenas havia restado era a certeza de que vivia um amor doloroso, um amor que vivia sozinha porque ele nunca diria que a amava de volta.
- Lúcio. – ela o chamou depois de um longos minutos em silêncio. Ele murmurou algo dizendo que a escutava, mas que já estava a beira de seu sono. – Quando acha que Hermione deveria saber sobre quem ela é?
Ele respirou fundo e ajustou-se trazendo-a mais para si.
- Ainda precisamos dela como uma Sangue-Ruim por bastante tempo, querida. Não pense sobre isso agora, apenas durma.
Hermione Malfoy
Verificou pela quinta vez se tudo estava conforme havia pedido a Tryn. Taças de cristal, talheres de prata, porcelana decorada, guardanapos de algodão espesso. Se olhou no espelho pela última vez enquanto escutava o carro de Draco chegar no pátio de entrada.
Vestia um longo de tecido fino que desenhava seu corpo muito bem até os pés. O tom era de um vermelho profundamente escuro, quase burgundy. A alça cruzava seu ombro e se entrelaçava até a parte de baixo de suas costas a deixando exposta. As joias que havia escolhido carregavam pedras escuras envoltas em cordões de prata. O penteado ficara por conta de Tryn e todo o seu cabelo estava puxado para o lado esquerdo. Sua maquiagem não estava muito carregada por motivos óbvios de equilíbrio visual, mas tomara o cuidado até de fazer as unhas.
Respirou fundo. Estava considerando aquele dia como o dia em que sua vida seria dividida. Ela mudaria. A Hermione que havia sido todos esses anos seria guardada em um lugar especial e distante dentro de si, ela era sua essência e precisava ficar guardada, mas agora precisava mudar, precisava ser uma Malfoy porque esse era o seu destino, o caminho que deveria seguir. Tudo aquilo, aquele ambiente, aquelas pessoas, Draco, Brampton Fort, a Marca Negra, tudo, era quem ela deveria ser agora. Era o que ela deveria aceitar. Era o que ela deveria viver. Aquele era seu mundo agora, precisava se encaixar nele definitivamente.
Encheu duas taças de champagne enquanto escutava a voz de Draco no hall de entrada lançando ordens a um dos elfos enquanto avançava. Hermione segurou as taças, verificou seu vestido rapidamente com um olhar e inalou o orgulho que corria em sua veia. Apoiou um braço no encosto de uma das cadeiras, tomou um gole da bebida e no momento que afastou a taça da boca Draco passou para o lado de dentro enrolando a manga de sua camisa. Ele congelou quase que instantaneamente com os olhos sobre ela. Hermione sentiu um sorriso se abrir em seu interior.
- Oh. – foi tudo que ele disse enquanto levantava as sobrancelhas.
Hermione trabalhou para abrir um sorriso agradável.
- Olá, querido. – ela disse e se aproximou. Estendeu a outra taça a ele. – Como foi seu dia?
Ele desceu aqueles olhos cinzas congelantes por todo o corpo dela e pegou a taça.
- Ocupado. – ele respondeu não parecendo prestar muita atenção nas próprias palavras.
- Bom. – pouco se importava com o dia dele.
Deu as costas e avançou até a cadeira na cabeceira onde ele se sentava durante todas as refeições. A afastou como um convite para que ele se sentasse. Ele ainda estava congelado no mesmo lugar.
- Não acho que estou vestido inapropriadamente? – ele abriu os braços mostrando as mangas que havia dobrado e a gravata desatada que cercava seu pescoço.
- Você está perfeito. – ela sorriu. E realmente estava. Ela não se lembrava de nenhuma vez em que havia visto Draco fora da perfeição. Nem mesmo quando ele acordava. Ah, quando ele acordava...
Ele também abriu um inclinando a cabeça como se aceitasse que se era assim que ela preferia, tudo bem. Foi em direção a cadeira dela e a afastou esperando até que ela se sentasse. Depois foi até a sua e tomou seu lugar.
- Devo dizer que não estava esperando nada perto disso. – disse depois de tomar um gole da bebida que havia recebido e depositá-la sobre a mesa. – Durante o dia inteiro tudo que realmente ocupou minha cabeça foi o peixe que eu sabia que provaria agora.
Hermione teve que rir sentindo o som escapar de sua garganta com naturalidade. Encolheu os ombros uma vez satisfeita em saber que apreciavam sua culinária. Ela nunca tivera muita chance na Ordem com a Sra. Weasley por perto.
- Foi um desafio escolher o cronograma do cardápio de hoje, mas sua mãe foi uma boa ajuda. – ela disse enquanto abria o guardanapo em seu colo.
- Minha mãe? – ele pareceu confuso e surpreso enquanto também assentava seu guardanapo. – Ela esteve aqui hoje?
- Sim. – ela respondeu. - Soube que seu pai deixou Brampton Fort hoje pela manhã, portanto a chamei. Talvez ela estivesse precisando de companhia e distração tanto quanto eu. – disse e esperou os segundos que Draco precisou para pedir que fossem servidos. – E ela havia expressado bastante interesse sobre me ver cozinhar da última vez que conversamos sobre isso. – acrescentou. – Fomos ao centro comprar aquilo que precisávamos, o que foi ótimo para amenizar a nossa imagem perante a imprensa visto as últimas reportagens. Almoçamos em uma das casas de chá e quando voltamos ela me ajudou.
- Minha mãe esteve na cozinha com você? – ele parecia realmente incrédulo enquanto era servido pela salada que ela havia preparado com torradas temperada.
- Sim. – respondeu Hermione não vendo o porque de tanta incredulidade.
Draco riu alto e com tanto gosto que pegou Hermione de surpresa. Ela nunca havia o visto fazer aquilo antes. A energia era tão contagiante que ela se viu incapaz de sorrir.
- Eu gostaria de ter visto isso. – comentou ele. – O que ela disse da experiência?
- Que se parece bastante com preparo de poções. – respondeu e viu Draco rir mais uma vez.
- Sou bom em poções. Acha que poderia me aventurar nessa sua área exótica?
- Seria interessante vê-lo tentar.
- Você quis dizer divertido. – ele corrigiu ainda descontraído e ocupou a boca com salada.
Hermione se viu rir. Ela não esperava que aquilo fosse escapar do profissional, principalmente porque nada entre eles escapava do profissional, mas ultimamente, desde que havia perdido sua filha, Draco tem se comportado com ela como nunca antes se comportara. Muito de seus altos iam além do gentil e ela se perguntava se aquilo era fruto do Draco que ele havia mostrado a ela há algumas semanas.
- Obrigada. – ela disse depois de longos minutos com a voz baixa, quase em um sussurro.
Ele pareceu intrigado e curioso pelo que ela havia dito e a encarou, mastigou e engoliu o que havia em sua boca, bebeu um gole do champagne e indagou:
- Pelo o que?
Ela suspirou não sabendo se conseguia ter coragem para dizer aquilo a Draco Malfoy.
- Por estar sendo compreensivo comigo. – ela entendia que não era fácil ser gentil com alguém que não se gosta.
Ele desviou o olhar. Sua expressão séria e indecifrável.
- Concordei que teríamos que superar tudo isso, certo? – ele lançou um olhar rápido a ela que assentiu em resposta. – Eu não nos vejo fazendo isso da forma como éramos antes. – ele se referia a indiferença que habitava na relação que tinham e ela era obrigada a concordar. Era algo que eles trabalhariam juntos, porque do mesmo jeito que era difícil para ele ser gentil com ela, para ela também era difícil ser gentil com ele. Haviam anos de rancor um pelo outro em jogo e ela ainda se lembrava de como ele costumava discriminá-la em Hogwarts. Ela respirou fundo. Tinha que empurrar essa Hermione para longe. Os minutos se passaram em silêncio até ele voltar a se pronunciar: – Então. – disse quando a entrada foi trocada pelo prato principal e os olhos dele se iluminaram ao ver as batatas e o peixe lindamente posto em seu prato. Ela nunca teria notado o olhar dele se aquele momento fosse durante os primeiros meses de casado que haviam passado. Hoje ela já entendia muito mais que o olhar dele não era constantemente frio e seco, ela só precisava prestar um pouco mais de atenção. – Você havia dito algo sobre um trato.
- Estive pensando em discutir isso após o jantar. – ela assumiu sua postura profissional.
Ele tomou um tempo para considerar aquilo.
- Quer me deixar bastante satisfeito por causa do seu peixe, assim você pode me ganhar um “sim” no que quer que seja esse trato, não é? Onde aprendeu essa estratégia fajuta?
Ela não pode conter um sorriso.
- Conviver com Sonserinos tem me ensinado alguns golpes baixos interessantes. – tratou de dizer.
Ele soltou um riso fraco.
- E o que te fez pensar que esse seu “golpe baixo” funcionaria comigo?
Ela o encarou. Ele mastigava sua comida com um sorriso discreto nos lábios.
- Eu tenho um elemento surpresa. – apenas disse sentindo que seus lábios mostravam o mesmo sorriso que os dele.
- O que? Sexo?
Ela ergueu uma das sobrancelhas.
- Sou mesmo previsível assim?
- Sexo? – ele insistiu.
Hermione puxou o ar.
- Sim. – respondeu usando seu tom mais neutro possível, como se estivessem conversando sobre o clima do lado de fora.
Ele riu reclinando em sua cadeira.
- Eu não pensei que já estivesse nesse clima. Além do mais... – sua voz morreu como se ele tivesse acabado de se lembrar de algo importante e os segundos em silêncio que se seguiram fez com que a expressão dele se tornasse séria e profunda novamente. Ela sabia o porque. – Eu não acho que seria bom que ficasse grávida assim tão... – sua voz morreu novamente.
- Oh. – Hermione lutou contra o sangue quente que quis colorir as maças de seu rosto. Desviou o olhar. – Não. – limpou a garganta. – Eles não poderiam manipular a vida assim tão facilmente. – ela se referiu aos medibruxos. – Seria arriscado mudar o funcionamento do meu corpo. Eles apenas fizeram meu processo de cura ser bem rápido e aumentaram bastante as chances durante meu período fértil todo mês. Meu corpo continua funcionando como antes. – piscou e o olhou novamente. Ele a encarava.
- Então podemos administrar isso, não é? – ele parecia querer ter certeza.
- Teríamos que ser cuidadosos porque eu não acho que meu corpo reagiria com qualquer feitiço ou magia de proteção. Mas sim, acredito que podemos administrar isso. – concluiu ela.
Eles se encararam por alguns segundos até Draco abrir um sorriso sincero.
- Essa é uma boa notícia. – ele disse
Hermione retribuiu com o mesmo sorriso, limpou a garganta, refez a postura em sua cadeira e voltou-se para seu prato.
- Então é melhor que faça hoje a noite valer a pena porque não acho que seria inteligente arriscar nada nos próximos dias. – ela tentou ficar séria.
Draco ergueu uma sobrancelha e riu.
- Gosto de desafios. – disse com um sorriso tentador nos lábios.
Ela sorriu. Sabia que ele gostava, principalmente quando se referia a sexo. Ela conhecia tudo que ele gostava e não gostava com relação a aquela única área em específico.
- Você deveria me agradecer. – ela disse depois de alguns segundos aproveitando que o ar de descontração que ainda pairava entre eles.
- Agradeceu pelo o que? – ele perguntou depois de um gole em sua bebida.
- Pelo jantar. – ela pegou sua taça mostrando orgulho de seu feito.
Ele riu.
- Você não fez isso para mim, Hermione. Fez isso porque quer algo em troca. Brampton Fort tem lhe ensinado bem... – ele foi obrigado a parar porque naquele mesmo momento Tryn interrompeu o jantar avisando que havia uma coruja importante de fora da cidade esperando por ele em seu escritório.
Draco perguntou o porque Tryn não havia trago o pergaminho até ele ali e ela respondeu que a coruja se recusava a entregar o recado a alguém que não fosse ele. Draco soltou o ar não parecendo muito contente, cruzou um rápido olhar com Hermione e se levantou.
Tryn nunca havia interrompido nenhum de seus jantares. Hermione se levantou quando viu que ele sumiu pela porta mais próxima ao acesso para o andar de cima. Não! Foi tudo que ela pensou. Havia planejado aquilo com cuidado. Soltou o ar frustrada e lançou ordens a elfa para cuidar do jantar antes de segui-lo.
O alcançou no andar já de cima avançando pelo corredor de sua sala privada. Entrou seguido dele. A coruja o esperava em cima de sua mesa com um pergaminho emassado na pata o que mostrava a pressa daquele que havia enviado a mensagem. Draco o pegou e leu. Hermione apenas o observou trocando de mão a taça que nem sequer notara que havia levado junto.
Draco não demonstrou nenhuma expressão. Nem quando seus dedos tornaram a amassar o papel novamente, nem quando dispensou a coruja, nem quando deu a volta na mesa e se sentou em sua cadeira inclinando-se nela. Ele estava pensativo. Era tudo que Hermione conseguia ler em seu rosto. Havia apenas um ar de frustração em seu olhar.
- O que foi? – ela resolveu perguntar.
Ele saiu de um estado pensativo para finalmente notar na presença dela ali. Por um segundo Hermione viu que ele exigiria a saída dela irritado como sempre fazia, mas então aqueles olhos cinzas se suavizaram a tempo e ele apenas disse:
- Podemos conversar amanhã, Hermione. Obrigado pelo jantar. Fez um ótimo trabalho, estava uma delícia. Preciso de um tempo agora. – ele falou quase que roboticamente fazendo um sinal para que ela deixasse a sala.
Ela não iria embora. Deu um passo a frente cuidadosamente.
- Draco, o que aconteceu? – disse pausadamente.
Ele puxou e soltou o ar impaciente. Apertou os olhos com os dedos e disse:
- Hermione, por favor. Eu não quero ser rude com você. – havia sinceridade em suas palavras. Agora finalmente ele expressava algo. Parecia extremamente cansado. Preocupado também.
- Eu posso ajudar. – ela decidiu dizer.
Ele a encarou. As sobrancelhas unidas. Um olhar furioso e intrigado ao mesmo tempo.
- Ajudar? – ele forçou um riso fraco - Por que está fazendo isso, Hermione? Desde ontem! Será que não percebeu que estávamos trabalhando em um ataque contra o seu pessoal?
- O meu pessoal? – foi a vez dela unir as sobrancelhas. – Eles não são meu pessoal. Não mais. Eu não trabalho mais para eles. Não posso mais trabalhar para eles e agora não quero mais trabalhar para eles.
- Então quer dizer que agora trocou de lado?! Quer trabalhar para o Lorde?! É isso que quer?!
- Não. Quero trabalhar para você! – ela não havia preparado aquele discurso para sair dessa forma.
A expressão de raiva dele sumiu dando lugar apenas a curiosa, a intrigada, a questionadora.
- O que? – ele parecia não ter entendido direito.
Ela deu mais um passo a frente.
- Quero trabalhar para você! Com você! – repetiu muito certa de suas palavras e de sua postura. Ele ainda a olhava com aquele olhar cheio de dúvidas. – Você não trabalha para Voldemort, apenas finge que trabalha para ele. – aproximou-se ainda mais e tocou o ébano escuro e lustrado da mesa vitoriana que os separava. – Escute, Draco. – começou com cuidado. – Eu decidi confiar em você. Ainda não sei quais são suas verdadeiras motivações, mas elas não podem ser piores do que as de Voldemort porque eu sei... – ela puxou o ar - ...eu sei que tem um coração. – hesitou - Me mostrou que tem um. – finalizou.
Ele precisou de um longo minuto para processar aquilo.
- Hermione. – seu nome soou pela boca dele que de alguma forma ainda não parecia totalmente convencido. – Eu disse que conversaremos amanhã. Agora preciso apenas que deixe...
- Não seja estúpido. – ela o cortou. O olhar dele se tornou severo pela ousadia das palavras dela. Um dos motivos pelo qual ele a odiava. Ela o confrontava. Sempre o confrontava. – Sei que não gosta de se dar a chance de ser estúpido então não se dê agora. – o olhar dele continuava severo. – Escute. – ela o olhou bem nos olhos. – Nós lutamos essa guerra um contra o outro por muito tempo. Sabe disso. Você trabalhava seu exército para superar a Ordem e eu trabalhava a Ordem para superar seu exército. Nós crescemos muito, aprendemos muito, conquistamos muito. Há coisas da Ordem que não pode superar da mesma forma que há coisas que a Ordem simplesmente não pode o superar. Nós dois somos grandes, Draco. Não se lembra das vezes que trabalhamos juntos? Livramos sua família de perder muito dinheiro e influência quando descobri sobre sua secretária. Tiramos Luna daqui de dentro. Ontem quando encontrei o ponto fraco daquela magia. – ela pausou - Imagine o que podemos fazer juntos. – deixou que ele processasse aquilo. Que ele imaginasse. – Eu me lembro pouco de quando disse sobre ser um câncer dentro do sistema. Crescer em silêncio para quando Voldemort descobrir o estrago já estar muito além do reparável. Quero ser parte disso. – deu mais tempo para que ele processasse. – Sei que fingiu todo esse tempo lutar em nome de Voldemort, mas tudo que realmente fez foi proteger o povo e ganhar a confiança de seus homens. Inteligente e paciente. Você teve que matar. Teve que matar alguns para salvar muitos outros. Teve que matar também porque se não matasse não seria o exército de Voldemort e precisava se mostrar autêntico. – ela suspirou - A Ordem perdeu há muito tempo a chance chegar até Voldemort para destruí-lo quando toda essa estrutura foi montada.
- Eu não lutei pelo povo. Lutei por...
- Você. – ela o cortou. - Sim, eu sei. Lutou por você mesmo. Bastante egoísta se pensarmos, mas não o culpo porque eu também fui. Achei que lutava para o povo, mas na verdade eu lutava pelos meus amigos, pela Ordem, eu pouco me importava sobre a segurança do povo quando tomávamos qualquer vilarejo. Eu estava tão focada em chegar até Voldemort que não pensava nas famílias que se trancavam em suas casas com medo de um ataque do exército de Voldemort. Você estava lutando por você mesmo, pelos seus interesses, mas pelo menos conseguia manter seus territórios livres de ataques. – ela fechou os olhos. – Eu estava sendo tão mais egoísta que você. – admitiu. – Mas quero lutar pelo povo agora. – abriu os olhos para encarar os dele – Quero o fim disso, dessa guerra, desse império, do poder de Voldemort. Quero lutar por todos, pelos meus amigos, por quem sou agora, pelo filho que eu sei e você também sabe que vamos ter que colocar no mundo mais cedo ou mais tarde. Eu sei que sou boa o suficiente para isso, mas me deixe lutar com você. Me deixe ser parte do tumor que está fazendo crescer silenciosamente aqui. Nós. dois. podemos. ser. grandes. Temos que planejar tudo com muito cuidado, temos que acabar com os segredos entre nós, temos que ter foco. Me deixe te ajudar. – findou ela finalmente soltando o ar e esperando pela resposta de Draco encarando fundo em seus olhos.
Draco piscou sem desviar o olhar dela. Eles ficaram ali. O silêncio enchia o espaço entre eles.
- E você está pronta para compartilhar seus segredos? – perguntou ele.
- Você não está? – indagou ela erguendo uma das sobrancelhas. Ele não respondeu. – Todos esses argumentos não foram o suficiente? Se não foram então pense, Draco. Pense em todos esses anos. Todas as batalhas nos quais nos confrontamos. Como nós dois puxamos essa guerra ao máximo. Pense nos nossos cérebros pensando juntos em um mesmo propósito. Temos o mesmo inimigo, se lembra?
Ele não respondeu. Desviou o olhar. O silêncio dele pareceu durar um minuto. Dois... Três... Hermione não se moveu. Nem ele. Ela deixou que ele pensasse e ele realmente parecia ponderar cada tópico que se passava em sua cabeça naquele momento. Ela quase podia enxergar as engrenagens dele trabalhando até que então ele jogou sobre a mesa o pergaminho amassado que recebera. Os olhos dele tornaram a se encontrar com os dela e ele começou:
- Eles tomaram Godric’s Hollow. Recuaram a base que tínhamos lá. Precisaram de apenas um ataque. – ele disse nada contente e orgulhoso de suas palavras. Hermione processou. Pegou o pedaço do pergaminho, desamassou e leu. Era um rabisco feito as pressas contando sobre o acontecido e dizendo que enviaria um relato e uma testemunha no dia seguinte. – Você disse que a Ordem perdeu há muito tempo a chance de chegar a Voldemort. Bem, acredito que agora eles tenham recuperado essa chance.
Hermione negou com a cabeça e o encarou largando o pergaminho sobre a mesa.
- A Ordem tem em mãos um poder que não sabe controlar nem estudar. – ela esclareceu. Tinha mais o que falar sobre aquilo, mas aquele não era um momento para discutir aquilo. Tinha outra meta ali. – Eles estão seguindo pelo caminho de sempre, acham que podem ganhar a guerra por briga de território. Esse caminho não é saudável para eles. – Draco a encarava intrigado. – Vai ser fácil tomar Godric’s Hollow novamente. – ela apressou-se a dizer. – Não os ataque por agora. A Ordem sempre deixa para fazer rondas depois de dois três dias para derrubar toda a magia que vocês constroem em volta do vilarejo. A Ordem também tem uma organização bem primitiva de delimitação de fronteira e eles costumam usar feitiços que eu criei portanto não será nada tão trabalhoso. Nada como o trabalho que estão fazendo com York pelo menos. Apenas espere que eles se acomodem por lá.
Draco assentiu. Precisou de um minuto em silêncio e então se levantou dando as costas a ela e seguindo para a janela por onde podia ver o pátio no andar de baixo.
- Podemos ser grandes juntos, certo? – ele usou um tom baixo para reproduzir aquilo.
- Certo. – confirmou Hermione no mesmo tom. Deu a volta na mesa e se aproximou dele. O suor de sua taça molhava seus dedos. Se colocou ao lado dele.
- É um caminho profundo e bem sujo, Hermione. – ele a alertou.
- Eu estou pronta.
Ele a encarou. Os olhos cinzas muito profundos. Ele não parecia nada convencido, mas ela sabia que poderia convence-lo apenas na prática, porque suas palavras para ele eram vazias. Ainda havia pouca confiança entre eles. Teriam que construir aquilo juntos.
- Tem certeza? Vai precisar ser bem corajosa.
Ela ajustou a postura.
- Sou uma leoa, você é uma serpente. Se você pode, eu também posso.
Ele se virou para ela.
- Terá que aprender a ser muito discreta, a sacrificar muitas coisas. Terá que aprender a manipular, a barganhar, a jogar sujo, a mentir, a comprar pessoas. Terá que montar uma imagem para o público que não será você de verdade, terá que usar uma máscara todos os dias na frente das pessoas, terá que aprender a conter e guardar todo e qualquer tipo de sentimento. Terá que matar, terá que estar por trás de mortes, terá que aprender a lidar com isso. Terá que usar o pescoço de muita gente para não colocar o seu em risco e nunca, nunca, coloque o seu em risco, por isso tudo que for feito, absolutamente tudo, é necessário que tenha o controle, o controle de cada simples parte. Nada pode escapar de controle.
Ela engoliu sua saliva e voltou para ele também.
- Sou uma Malfoy. – tinha uma expressão tão frio quanto a que ele sempre usava. Ela estava pronta para aquilo. Havia demorado para entender que aquela sujeira não poderia ser limpa sem sujar as próprias mãos também.
Draco abriu um sorriso fraco porém sincero.
- Sim, você é. – ele disse e ela sentiu aquilo tocar seu coração. Será que ele a aceitava?
Abriu um sorriso como o dele e puxou o ar erguendo o próprio queixo.
- Teremos que vencer a guerra para Voldemort primeiro. – disse.
- E porque isso? – ele ergueu uma das sobrancelhas.
- Quero que a queda dele seja grande. – sentia seus próprios dentes travados ao dizer aquilo.
Draco sorriu dessa vez ele mostrava que o interesse era o mesmo.
- Agora você está falando como uma verdadeira Malfoy. – deu as costas. Pegou um dos rolos pendurados na parede e o abriu em sua mesa. – E talvez tenha razão. Nós temos toda Oceania, Ásia e África sob controle. A Europa é o continente com mais numero de grupos rebeldes que ainda não temos controle. A América possui alguns grupos de resistência, mas são fracos. Ainda não conseguíamos estabilizá-los porque eles conseguem se mover rápido. Há algo selvagem sobre eles que...
- Eu conheço os grupos da resistência, Draco. – ela o cortou – Já estive em contato com muitos deles. – ela se aproximou do mapa. – Vamos vencer essa guerra em seis meses. – ela disse.
- Seis meses? – ele soou surpreso.
- Sim. Um mês para cada país que ainda não tem total controle.
- Estamos carregando essa guerra por anos, Hermione. Acha que seis meses pode por fim a tudo?
- Quão bom é seu exército?
- Bom o suficiente.
- Então seis a nove meses é o máximo que temos. – ela o encarou.
Ele assentiu como se tivesse finalmente entendido o porque ela havia dado aquele tempo.
- Estou enxergando o que quer dizer. – ele fez com que um rolo se abrisse no ar. O calendário estava estampado nele.
- Eu poderia engravidar em três ou quatro meses. – Ela encheu o pulmão de ar. Não sabia se estava pronta para isso ainda, mas teria que estar. Sacrifícios deveriam ser feitos. Teria que aprender a trancar e guardar todo e qualquer tipo de sentimento. – Assim quando tiver vencido a guerra eu estarei próxima de dar a luz. Voldemort prometeu que eu poderia ficar um ano com a criança. Um ano é tempo o suficiente para estabilizar o império dele.
Draco assentiu.
- Com o império estável o controle de entrada e saída dos fortes ficariam altamente maleáveis e vulneráveis.
Hermione sorriu.
- Todos distraídos o suficiente levando uma vida normal seria perfeito para agirmos contra a cabeça de Voldemort.
- Pare de dizer o nome dele, Hermione.
Ela revirou os olhos.
- O Lorde. – ela concertou. – Seria tempo o suficiente para agirmos contra ele e você ganhar a confiança dos homens que lidera. Se tiver a confiança deles terá a confiança da famílias deles.
- Podemos usar todo esse povo. – ele sorriu.
Ele sorriu.
- Sim, podemos. E com a confiança de seus homens temos o exército do nosso lado. Ninguém com o Lorde, além de algumas fiéis almas.
- Então ele cairá. – Draco concluiu com um sorriso.
Eles se encararam, cada um com um sorriso nos lábios.
- Então ele cairá. – ela repetiu.
O silêncio, a troca de olhar e os sorrisos. Durou apenas alguns segundos porque Draco logo tratou de vencer a distância entre eles, tomar a taça das mãos dela para jogá-la displicentemente contra o chão, segurá-la pela nuca e beijá-la. Hermione não lutou. No segundo em que o calor dele a envolveu, ela o cercou pelo pescoço.
A boca dele era faminta contra a sua e ela o beijou com tanta vontade quanto ele. Não demorou muito para ter suas costas empurradas contra a parede. Ela já ofegava. A falta de ar vinha dele, do calor dele, do beijo dele. Seus joelhos sempre tremiam quando ele a tocava.
- Você pode estar incrivelmente sexy com esse vestido, Hermione, mas eu ainda a prefiro sem roupa. – ele disse descendo o caminho por sua mandíbula, ouvido, pescoço.
Ela riu fracamente. Sentia seu peito subir e descer tentando controlar o efeito que ele a causava. Draco deveria dizer aquilo para um milhão de mulheres. Ela não se importava que ele tivesse amantes, quantas quisesse. Nunca o quis apenas para ela, nunca o amou, mas se sentia poderosa por saber que de todas as mulheres que ele teria, ela seria a única que carregaria seu sobrenome, que estaria ali para sempre.
- Então tire-o logo. – ela tratou de sussurrar buscando ar – As vezes você é muito devagar para algumas coisas. – o provocou.
Ele riu e subiu os olhos para encontrar com os dela. Tão próximos que ela quase pode entrar naquelas íris cor de inverno.
- Quantas vezes vamos ter que fazer sexo para que você possa finalmente entender que as coisas acontecem no meu tempo sempre? – não deixou que ela respondesse e tomou sua boca novamente. – Eu não quero perder a diversão.
Draco puxou todo o seu vestido e fez com que as pernas dela tivessem espaço para cercá-lo. Hermione puxou a gravata que ainda estava no pescoço dele e a jogou longe. Sua mãos logo de ocuparam com os botões da camisa dele. Ele a pegou e murmurou algo sobre não fazer aquilo ali. Ela não entendeu mas se deixou ser conduzida para o corredor.
Suas pernas deixaram os quadris dele no caminho para o quarto. Ziguezaguearam pelo corredor enquanto ela puxava a camisa dele para fora do cós da calça. Suas mãos correram o tronco dele, ela gostava das formas dele, eram esculturais e muito desejáveis. Abdômen, peito, costas, ombros, gostava de sentir os músculos dele se movimentando contra seu tato. Ele tinha umas costas massivas e isso sempre lhe arrancava o fôlego. Ela finalmente tirou a camisa dele e deixa-la por ali. Foi colocada contra um dos móveis no caminho e somente percebeu a força quando escutou algumas porcelanas se quebrando. Eles sempre tinham que quebrar alguma coisa. Já haviam conversado sobre aquilo, mas aparentemente era inevitável.
Enterrou suas mãos nos cabelos loiros e pendeu a cabeça para trás sentindo cada membro seu formigar com o toque da língua dele. Saber que eles estavam a caminho do sexo a deixava tão loucamente molhada, tão desesperada, tão pulsante. Como que ele conseguia causar nela aquele efeito? Ela já se sentia inteiramente pronta para ele. Draco tinha o poder de fazer o desejar crescer nela tão rápido apenas com um toque cheio de intenção. Isso a surpreendia todas as vezes e mesmo depois de tantas vezes ela não se cansava. Independente de como eles faziam, independente de ser calmo ou selvagem, ele sempre fazia crescer nela aquele desejo, ele sempre tinha um toque ou um olhar diferente que a fazia o querer. Que outra opção ela tinha a não ser se entregar? Até se perguntava se era por isso que ele já havia ficado com tantas mulheres, porque era tão difícil dizer não a Draco Malfoy. Quantas vezes ela havia negado a Rony, a Harry, a Viktor, homens com quem tivera relacionamentos, e para Draco Malfoy ela simplesmente era incapaz de se pronunciar contra depois que havia conhecido do que ele era capaz. Ele já havia a feito atingir graus de satisfação tão comprometedores que hoje ela sabia que se ele apenas lhe lançasse um olhar, apenas um olhar, ela sabia que era suficiente para acendê-la.
Era isso que ele usava com todas as outras mulheres? Era definitivamente esse poder que ele usava porque além de ter a impressão de que metade das mulheres de Brampton Fort já haviam estado na cama com seu marido, tinha a impressão também de que apenas o cheiro dele levantada nelas algum tipo de antena que as fazia o seguir loucamente. Draco obviamente se orgulhava disso. Se orgulhava do poder que tinha desde Hogwarts.
Ele tornou a conduzi-la pelo corredor. A força do desejo com o qual se pegavam era sempre prazeroso antes de se lançarem no ato. Eles tatearam juntos pela porta do quarto entretidos um com o outro. Ela não se importava com as outras mulheres dele contanto que não soubesse quem nem quando. Havia estipulado isso para si mesma e havia dito a ele porque sabia que seria demais não conseguir dizer não para um homem que a tocava sabendo que algumas horas mais cedo ele estava dentro de outra. Ela preferia se manter na ignorância. Ele havia respeitado até então. Se ele traía a representação do status que tinham ela não sabia com quem, embora sua própria mente tivesse uma lista até grande de suspeitas.
Quando passaram para o lado de dentro ele finalmente se cansou de brincar com seu corpo por cima do tecido de seu vestido. Se desfizeram dele e ela foi lançada contra a cama. Draco deitou por cima, mas ela logo se aproveitou da instabilidade e trocou de posição sentando sobre ele. Ele não gostou da ideia e tornou a coloca-la por baixo novamente prendendo suas mãos acima da cabeça para que ela não pudesse ter a chance de se aproveitar novamente. Ele se afundou em seu pescoço. Havia vencido a força dele apenas algumas vezes.
- Draco. – seus lábios soltaram entre seus suspiros e toda corrente elétrica que desestabilizava seu corpo. – E se não funcionar...?
- O que? – ele murmurou contra sua pele.
- Isso tudo. O plano. – ela tentou conter sua respiração.
- Nós faremos outro. – ele retrucou. Sua boca subiu novamente e a beijou mostrando que aquilo não era importante agora.
- E se eu tiver outra menina. – ela tornou a interromper.
Ele parou. Afastou-se alguns centímetros para poder encarar seus olhos. Tudo parou ali e tudo mudou ali. O desejo que havia carregado até o quarto não diminuiu, mas a atmosfera mudou. Tocar naquele assunto acendia a conexão invisível que eles tinham.
- Será nossa menina, então. – ele disse. Sério. – Ninguém tocará nela. Será nossa e somente nossa.
Hermione sorriu. A mão nos cabelos dele desceu para tocar seu rosto. Sentiu um calor envolver seu coração enquanto olhava nos olhos dele. Todo o histórico de Draco Malfoy, suas mulheres, sua arrogância, sua prepotência e orgulho do poder que tinha e os anos de ofensa que carregava dele, foram varridos de sua memória num estalo apenas. Ela havia visto um Draco diferente naquele mesmo quarto há algumas semanas. Enxergara um general de olhos vermelhos e voz apertada, mostrando a ela algo que parecia tão intimo, tão secreto. Draco era egoísta e possessivo, mas ali estava ele dizendo que ninguém tocaria na filha deles. Ele parecia um Draco sem máscara quando usava daquele tom, daquela forma tão diferente, tão única que tinha a capacidade de fazê-la esquecer em segundos, como mágica, de toda a imagem que ela demorara anos para montar dele. Apenas quebrou a distância e o beijou. Talvez estivesse agradecendo, mas pela primeira vez em um beijo deles ela conseguiu sentir afeto, e foi diferente de qualquer outro beijo que ela já havia dado em qualquer outro homem. Porque tudo com Draco tinha que ser simplesmente diferente. Era tão diferente que a confundia e a frustrava porque não conseguia colocar tudo em seu devido lugar como deveria ser.
Ela nem sequer notou quando ele tornou a se encaixar de um modo diferente sobre ela. O beijo deles estava bom, diferente, e chamava muito de sua atenção, mas ela sentia como se estivesse sendo abraçada. Era tão diferente que até o calor entre o corpo deles parecia ter mudado. Ela cercou o tronco dele permitindo que aquilo continuasse. De algum modo parecia errado, havia algo sobre o desconforto do novo, como se nem ela nem ele soubesse o que fazer exatamente, mas não queriam parar.
Hermione percebeu que se continuassem aquilo fariam algo que ainda não haviam feito antes, e eles continuaram. Ela esperou que ele fosse parar e a repreender, dizer que não era para ela reagir daquela forma nunca mais, mas ele continuou, continuou como se estivesse curioso para saber o que era aquilo. Sua boca tornou a correr seu pescoço, a linha de seu queixo, seu ouvido, seu colo, mas dessa vez ele a beijava. Ele quase nunca a beijava e muitas vezes quando suas bocas se tocavam era algo que ela não considerava propriamente um beijo, era uma troca de sabores, de desejo, de vontade e prazer. Tudo que ele sempre queria era prova-la, provar de sua pele, chupá-la, marcá-la e ali estava ele beijando-a e fazendo com que a atmosfera que os envolvia ali mudasse completamente de nível. Pensaria sobre aquilo com mais afinco quando todo seu corpo não estivesse tendo aquelas oscilações de frio e calor toda vez que sentia os lábios dele estalando em sua pele alternados com o calor da boca e respiração dele. Ela deixou que ele descesse, que aquela língua traçasse sua pele. Um som escapou de sua garganta quando ele tomou seu seio com a boca. Ela tornou a deixar que seus dedos se perdessem entre os cabelos dele e abriu seu corpo por completo para ele. O calor entre eles continuava diferente.
Os dedos dele correram a lateral de seu corpo, apertaram suas coxas, traçaram sua barriga e displicentemente tocaram a parte entre suas pernas sobre o tecido de sua calcinha. Hermione pesou a respiração para não deixar nenhum som mais lhe escapar. Ela já estava bastante úmida e ele parecia ter gostado disso. Ele brincou ali molhando o tecido que a cobria. Ela sentiu suas costas querendo arquear, mas se conteve. Precisou prender a própria respiração.
Ele a deixou e ela quase protestou, mas voltou a ter os olhos dele sobre os dela novamente. Ele ainda parecia confuso, como se quisesse ficar mais tempo a olhando ali, mas a beijou. Aquele mesmo beijo de antes e ela se entregou a ele, havia uma intensidade agora que solidificava aquela experiência. Aquela espécie de abraço entre seus corpos voltou a os aquecer. Hermione desceu sua mão pelo abdômen dele tomando o tempo que gostava de tomar para apreciar sua forma e alcançou a fivela do cinto da calça onde trabalhou para abrir, tirar o acessório e o jogar longe. Suas mão tocou o volume de sua calça e um murmúrio prazeroso espaçou de Draco contra sua boca. Ela sorriu tocando-o mais. Ele já estava duro, mas ela o queria mais duro ainda.
Conseguiu ficar por cima dele. Draco tinha as costas contra uma série de travesseiros e almofadas que eles logo trataram de colocar no chão antes que ela voltasse sua atenção para a calça dele. Hermione o livrou das roupas com a ajuda dele assim como da última peça que a cobria e o tocou com propriedade, sem medo, sem receio. Ela não tinha vergonha com ele. Não tinha vergonha de seu corpo, nunca precisara ser prefeita para ele, nunca sentira que precisara ser perfeita para ele e aquilo a fizera experimentar coisas e sentir coisas que ela não imaginava que existiam na cama. O tocou. Conhecia aquela parte do corpo dele. Seus dedos circularam toda a superfície ereta. Um ar longo e demorado ar escapou da boca de Draco. Os olhos dele estavam vidrados nela que se mantinha sentada em suas pernas. Aquele era um estado comum de estarem, seus olhos um no outro não. Parecia que havia alguma coisa errada e notando isso Draco se sentou e a puxou mais para perto. O braço dele a envolveu e uma de suas mãos entraram por debaixo de seus cabelos longos. Suas bocas ficaram a milímetros de distância, seus olhos continuaram grudados um no outro. Havia algo errado ali, como se seus corpos não estivessem grudados o suficiente, como se não houvessem mais o suficiente e aquela posição pareceu errada para aquele momento.
Ele a deitou novamente sem quebrar aquela proximidade. Aquela mesma espécie de abraço outra vez. Agora parecia ter voltado ao estado certo. Sentia que cada parte de seu corpo o tocava. Ela nunca imaginou que aqueles olhos pudessem ter tantos detalhes, pudessem ser tão profundos. Seus lábios se roçavam, a respiração quente dele era tudo que ela tinha e parecia ser tudo que ela precisava embora ela já latejasse para tê-lo dentro dela. Seu corpo se movia junto com o dele, como se quisesse fazer com que mais de suas peles se tocassem.
Draco a beijou finalmente. Uma mão dele desceu para sua nádega e a apertou. Hermione o cercou mais com suas pernas fazendo com que o seu úmido pudesse tocá-lo. A mão dele afundou pelo colchão tocando-a nas costas como se quisesse trazer mais dela para junto dele. Ela o tocou no queixo sentindo na ponta dos dedos a pouca barba que lhe nascia, mas logo passou os braços o cercando pelos ombros quando ele decidiu refazer o caminho da linha de seu queixo com a boca, mas diferente dessa vez. Ele foi devagar. Devagar como se quisesse encontrar algo que sua pressa de antes e de todas as outras vezes não havia o deixado provar. Aquele toque fez simplesmente todo o seu corpo adormecer. Ela perdeu as forças por alguns segundos e o mundo inteiro pareceu girar. O que era aquilo? Nunca sentira antes! Draco a segurou e se pressionou contra ela como se quisesse fundir seu corpo no dela. Hermione gemeu sentindo a pressão em sua área sensível e arqueou as costas inevitavelmente. Ele desenhou a linha de sua garganta com a boca até seu queixo. Seus olhos se encontraram novamente e ele sugou os lábios inferiores dela antes de tornar a descer para o seu colo. As mãos em sua cintura. Ela se sentia pequena para ele.
- O que é isso, Hermione? – a vibração da voz dele em seu ouvido trouxe novamente aquela sensação de dormência.
- Eu não sei. – ela sussurrou sem força. A garganta seca. Nem ela sabia. Nunca havia sentido nem feito nada parecido com aquilo. – Apenas continue. - e ele continuou.
Cumplices. Foi a palavra que ela pensou. Agora eles eram cumplices, não haveria mais segredos e ela o conheceria de verdade, conheceria o coração dele, o que ela havia o mostrado aquele dia. Eles tinham uma história que parecia completa o suficiente para ser escrita em novas páginas agora. Será que esse status estava os mudando ao ponto de chegar ao sexo daquela forma?
Ele desceu para seus seios novamente. Ele os apreciou com a boca e com a mão. Hermione sentia seu peito subir e descer enquanto tudo nela latejava lá embaixo. Ele a segurava pelas costas as vezes trazendo-a para si como se ela fosse mesmo maleável assim. Hermione deixou seus dedos correrem pelos cabelos dele, nuca, franja. Ele subiu novamente e a beijou mais uma vez como se precisasse daquilo. Ela o beijou de volta e então ele fez novamente o caminho pelo seu corpo. Garganta, seios, barriga. Barriga. Não havia mais nenhuma vida ali para fazer o volume que tinha antes. Tentou se concentrar no toque das mãos dele que pareciam pegar fogo. Ele a apertava. Quadris, cintura, nádegas. Seu coração batia tão forte que parecia querer quebrar suas costelas. Aquele toque. Todo aquele toque era diferente. E a língua dele, quente, parecia querer provar cada centímetro de sua pele.
Cumplices. Pansy Parkinson também era cumplice dele. Eles se conheciam desde sempre. Ela deveria saber que ele tinha um coração, deveria conhecer todos os segredos dele. Ela deveria conhecer aquele Draco que ela havia visto apenas por alguns poucos minutos. Ela deveria o conhecer profundamente, conhecer quem ele realmente era, conhecer os lugares mais fundos e mais escuros de quem ele era. Será que aquele era o sexo que eles faziam? Será por isso que ele sempre voltava para ela? Que ele nunca havia se cansado dela? A ideia de Draco Malfoy tocando Pansy Parkinson daquele mesmo modo fez com que algo lhe cortasse dentro de si, mas antes que pudesse continuar seu raciocínio sobre aquilo seus pensamentos foram completamente lavados de sua mente e ela perdeu a lucidez quando a boca dele tocou sua umidade.
Ela pegou fogo. Estava tão necessitada, tão pronta, tão molhada que ele nem precisou trabalhar muito para que ela explodisse. Estava também bastante acostumada para saber que ele não iria se contentar com aquilo. Não demorou para que a urgência lhe crescesse mais uma vez. Ela tentava conter os próprios sons, mas era apenas impossível quando sentia que tudo dentro dela se contorcia em agonia. As mãos dele fizeram o desenho de sua cintura enquanto ainda trabalhava nela. Hermione ofegava, seus músculos se contraiam e ela ainda nem havia tido ser orgasmo. Ele encheu uma mão com o seio dela e Hermione segurou seu pulso. Ele afastou a mão dela usando a sua e antes que ela raciocinasse como aquilo havia acontecido, seus dedos estavam entrelaçados nos dele.
Os nós de seus dedos ficaram brancos e ela curvou o corpo conseguindo vê-lo contra ela. Sua respiração parou e ela se viu incapaz de puxar oxigênio. Seu corpo todo tremeu, ela arqueou puxando o lençol acima de sua cabeça e subiu os quadris em sinal urgência. O som que escapou de sua boca foi o de puro prazer quando seus músculos se contraíram e relaxaram vezes seguidas em espasmos que ela não pode controlar.
Se viu ofegante contra o colchão e completamente sem forças. Sua mão continuava unida a dele. Como eles haviam feito aquilo? Ela esperou que ele fosse abandoná-la, mas ele não quebrou o contato. Antes mesmo que tivesse tempo para se recuperar ela percebeu que sua respiração não estabilizava. Seu coração ainda continuava feroz contra suas costelas. Aquele calor ainda estava dentro dela e ela olhou Draco ainda trabalhando ali. Ele iria fazer ela gozar mais uma vez. Encarou o teto. Céus! Ele queria matá-la? Ela não tinha energia!
Ele parecia lê-la, como se soubesse exatamente do que ela precisava, da pressão exata que precisava, ele a decifrava, porque apenas sabia exatamente o que fazer. E tudo lhe veio com força mais uma vez. A agonia, o desejo, a urgência. Tudo lhe queimou, a consumiu. Ela nem sabia mais quais eram os sons que saiam de sua boca. Não conseguia controlar. Ela assentiu para ele mostrando que estava no caminho certo quando aqueles olhos poderosos se abriram para ela. Seu corpo tremeu, adormeceu. Quente e frio correram por sua espinha. Ela arqueou novamente. Ele a segurava como se a dominasse. Puxou os lençóis, puxou os cabelos dele, empurrou seu quadril contra ele. Encolheu-se novamente respirando rápido. Seu corpo tremeu mais uma vez. Tocou a ponta dos pés contra os massivos ombros dele e quando simplesmente achou que fosse falecer, o teto rodou junto com o quarto, ela viu estrelas, a vibração em sua garganta foi expressiva e novamente os espasmos incontroláveis até cair contra o colchão, dessa vez, sem o mínimo de forças restantes.
Draco a abandonou dessa vez. As mãos dele a seguraram pela cintura enquanto fazia o caminho de volta correndo a língua por sua barriga, o meio de seus seios, sua garganta e então novamente aqueles olhos estavam ali sobre ela, o corpo dele contra o seu. Ela tinha plena consciência de que já suava como se tivesse corrido uma maratona. Ele sorriu parecendo gostar de vê-la naquele estado. Ele havia a colocado naquele estado. No começo ela havia odiado aqueles sorrisos, os sorrisos de vitória, de que havia a tido em suas mãos. Agora ela apenas havia aprendido a apreciá-los.
- Você estava precisando mesmo disso, não estava? – ele usou aquela voz profunda.
Ela revirou os olhos. Ele não perdia nunca aquela sua essência.
- Cale a boca!
Ele riu pelo nariz e a beijou. Aquele beijo novamente. Calmo e paciente enquanto seus corpos se ajustavam um contra o outro. Dessa vezes ele tocou seu rosto. A mesma mão que havia se unido a dela segundos atrás. Afastou-se e a olhou nos olhos. Aquilo era tão diferente e ele parecia perceber que realmente era.
- Nós ainda não terminamos. – ele disse desenhando seus lábios com o polegar.
- Você já me tirou bastante energia. – ela sorriu.
- Não reclame. Foi você quem pediu para que eu fizesse valer a pena. – a beijou antes de se deitar e coloca-la sobre ele.
Hermione não sentou como costumava fazer. Não parecia próprio ou certo desgrudar seu corpo do dele ou colocar seus olhares longe demais um do outro, mesmo que soubesse que ele gostava de ter a visão dela nua sobre ele. Se ajeitou, molhou o membro dele com seu líquido sem pressa e dando espaço para que ele pudesse apreciar enquanto ela escorregava por ele com o movimento de seu quadril. Apenas o movimento já a estimulou e fechou os olhos para sentir cada sensação quando se ajustou e o fez deslizar para dentro dela muito devagar. O som de satisfação escapou da boca dos dois e Draco enfiou as mãos por seus cabelos. Ela se moveu. Devagar, sem pressa também. Colocou sua boca contra a dele sentindo que poderia dar aquele passo e continuou.
O prazer a alcançou com facilidade e ela se aproveitou dele, de como ele era grande e duro dentro dela, de como aquilo fazia seu corpo tornar a queimar. Ele sempre permitia que ela fosse na velocidade que quisesse. Quando ela estava por cima ela mandava, ela ia em seu tempo. De alguma forma aquilo lhe era prazeroso. Talvez para ele o seu prazer era algum tipo de fonte para ele. A forma como ela gostava de carregar aquilo pacificamente até não aguentar mais, a forma como ela gostava de ser silenciosa. Ele parecia muitas vezes gostar de seu silêncio, na verdade ela apenas se segurava, sua respiração era forte para que desse conta, mas sua voz só se manifestava quando ela estava a beira da loucura. Ela se perguntava se ele gostava de seu silêncio devido ao número de mulheres escandalosas que ele já deve ter arrastado para cama.
As mãos dele correram seu rosto, afastaram seus cabelos e ela o beijou com a respiração tão pesada quanto a dele. Acelerou sentindo ser estimulada pela sua parte mais sensível devido ao contato minucioso de seus corpos. O atrito lhe fazia crescer urgência. As mãos dele se alocaram em seus quadris e ele sussurrou para que ela se segurasse mais um pouco. Ela tentou estabilizar. Precisou parar e ele pareceu aprovar o ato e logo ela entendeu o porque. Senti-o pulsar dentro dela, sua pulsação o acompanhava, parados, suas respiração arfantes uma contra a outra. Ela já conseguia ler o quanto ele estava seco de urgência também. Aquilo era uma tortura, ela rebolou louca por mais movimento e ele soltou um som de que se ela fizesse aquilo novamente ele talvez não respondesse por si. Se esforçou para parar novamente, Aquilo parecia fazer crescer nela o dobro da vontade que iria lhe crescer se ela continuasse se movimentando como estava. O sangue em suas veias queimava e lhe fazia transpirar como se estivesse debaixo do sol quente por horas. Ela achou que talvez pudesse atingir seu orgasmo ali mesmo, mas por mais torturante que fosse, por mais prazer que sentisse, por mais ânsia e desejo, ainda não parecia suficiente para o nível em que estava. Seu corpo inteiro tremeu clamando por uma ação.
- Draco. – o nome dele saiu rouco do fundo de sua garganta em súplica. Engoliu seco. – Eu não consigo mais...
- Eu sei. – ele a cortou e em segundos suas costas se viram contra o dossel da cama. Ele de joelhos se moveu dentro dela como tanta vontade que apenas mostrou que o que crescera nela aquele tempo de pausa também havia crescido nele. Cercou os quadris dele com as pernas e tentou passar seus braços pelo pescoço dele, mas Draco apenas segurou seus pulsos e o prendeu acima de sua cabeça. A boca dele havia encontrado um espaço em seu pescoço que ela sabia que ficaria com a marca no dia seguinte. E ele estocou e ela o sentiu e gemeu loucamente. O sentiu fundo e quando pensou que fosse apenas morrer ele parou. Ela quis gritar em protesto, mas os olhos dele alcançaram os dela a fazendo perder a voz imediatamente. – Respire. – ele ordenou e ela obedeceu. Sua busca por ar foi tão grande quanto a dele. Seu peito parecia encher o máximo e ela sentia que ainda não era oxigênio o suficiente.
Ficaram parados. Aquela tortura novamente. Ela não aguentaria, não como antes, não com a sensação ainda recente da velocidade e do atrito dele dentro dela. Estava pronta para alertá-lo sobre aquilo, mas ele começou. Devagar. Não! Devagar não era o suficiente. Em que nível de insanidade ele queria deixá-la?
- Draco... – ela suplicou com seu olhar. Ele pareceu querer resisti-la por um segundo, mas então nem ele mesmo pareceu aguentar.
Deu a ela o que ela e ele precisavam. Constante, rápido, fundo. Não tinha nem mais consciências das palavras que saiam de sua boca numa voz rouca, arfante e tão desesperada que ela reconhecia ser a que usava com Draco. Apenas com ele, porque ele era o único que a fazia chegar a esse estado. A boca dele foi contra a sua a calando e suas línguas se tocaram como já haviam feito milhares de vezes, mas ainda assim, era diferente, até mesmo o sabor parecia diferente porque tudo ali era diferente.
Ela queria tocá-lo, nunca desejara tocá-lo antes, mas como se ele lesse seus pensamentos, seus pulsos foram libertados e ela se permitiu encostar nele como nunca havia encostado antes. Deixou suas mãos tocarem seu rosto, sua nuca, seu peito. Carregou com elas a surpresa, a incerteza e a dúvida que ele também carregava sobre o que quer que estivessem fazendo ali, mas também carregou o desespero que seu corpo sentia naquele momento. O cerou com os braços e deixou seus dedos afundarem contra os ombros dele. Apreciou a sensação do suor em suas costas que o tornara escorregadio. Ele parou mais uma vez e ela rebolou em desespero. Implorou. Apenas a pequena pressão que ele colocava nos quadris era suficiente para fazer com que pequenos espasmos tomassem conta se deu corpo. Ela achou que gozaria ali mesmo. Implorou novamente usando palavras que não tinham nexo e pareciam não fazer sentido, mas ele entendeu e deu a ela o que queria. Fundo até que ela gozasse sentindo os reais espasmos de seu corpo dominá-la. Ela sorriu contra a boca dele. Aquilo era tão bom. Transcendental. Draco nunca fazia sexo apenas para ele, para o prazer dele, para se satisfazer unicamente. A fonte de prazer dele era vê-la se render.
Achou que ele fosse apenas trocá-la de posição, mas Draco a seguiu em segundos e derramou-se dentro dela emitindo uma espécie de grunhido muito familiar a ela pela garganta. Fora um aviso porque ele não queria que aquilo fosse um ato de longos minutos que destruísse todas as energias que tinham, ele faria com que ficassem ali a noite inteira.
Então eles se viram ali. Em silêncio. Respirando pesadamente com suas bocas muito próximas, seus corpos colados e o suor entre eles. Era como se estivessem esperando o momento em que fossem se distanciar um do outro como sempre faziam quando estavam satisfeitos de todos aqueles toques em excesso. Hermione se lembrou da última vez que eles haviam feito sexo. Ele havia reagido daquela mesma maneira. Não se distanciou.
- O que nós acabamos de fazer, Hermione? – indagou ele e seus olhos se encontraram mais uma vez.
Por que parecia que os olhos dele tinham poderes sobrenaturais?
- Sexo. – ela respondeu.
Ele negou com a cabeça.
- Não foi sexo. – puxou o ar ainda tentando estabilizar sua própria respiração. - Parece errado pensar que foi.
Ela sorriu. Não soube exatamente o porque, talvez apenas estivesse satisfeita o bastante pelos orgasmos que tivera. Sabia ainda que aquilo também era só o começo.
- Eu não sei o que foi, Draco. Me interessa saber apenas que foi bom.
Ele assentiu sorrindo. Escondeu o rosto contra o pescoço dela como se precisasse de concentração para conter sua respiração. Quando ele finalmente pareceu retomá-la fez menção de que se afastaria. Ela soltou um resmungo involuntariamente e quase automaticamente. Ele riu fracamente em resposta e a puxou consigo quando tornou a se deitar sobre uma pilha de travesseiros que haviam ficado sobre a cama. Hermione se acomodou completamente sobre ele. Uniu as mãos uma sobre a outra em cima do peitoral dele e apoiou seu queixo ali podendo o encarar de modo confortável. Ele a encarava de volta, os braços servindo de apoio para sua cabeça. Aquilo era novo também. Todo aquele toque.
- Você sabe que isso foi só um aquecimento, não sabe? – a voz dele soou baixa devido a proximidade que seus rostos ainda mantinham.
Ela riu.
- Já viemos para a cama vezes o suficiente para eu saber como as coisas funcionam quando você está animado para se provar inigualáveis.
Ele ergueu uma sobrancelha com o sorriso estampado nos lábios.
- Você quem me passou o desafio, Hermione.
Ela revirou os olhos.
- Pare de usar minhas palavras para justificar seus desejos incontroláveis.
Ele riu novamente. Aquele mesmo riso que havia dado ao descobrir que sua mãe estivera na cozinha com ela durante a tarde.
- Você deveria parar ser mandona assim. – ele se divertiu. – Eu quem mando, você não. Quantas vezes vamos ter que discutir isso?
Ela sorria com o tanto que era contagiante quando ele se divertia tão sinceramente daquela forma. Era uma surpresa vê-lo naquele estado, era como se estivesse o vendo se permitir estar á vontade, sem se preocupar com muita coisa, pelo menos por agora. Era como se estivesse o vendo se permitir ficar sem sua máscara e querendo ou não ela quase lia nos olhos dele que parecia ser um alívio e um luxo que ele não se dava quase nunca.
- Essa é uma guerra que levaremos para o resto da vida então, Draco. Eu sou mandona. Não pode me mudar. – disse. – Bem. – suspirou – Um motivo a mais para me odiar.
Ele pareceu absorver aquilo. O sorriso em seus lábios continuou lá, mas os motivos que pareciam tê-lo feito sorrir havia o deixado.
- Um motivo a mais para eu te odiar. – ele repetiu. Puxou o ar e seu sorriso sumiu.
Eles entraram em um silêncio esperado. Nunca haviam conversado daquela forma após terem feito sexo. Na verdade ela não se lembrava de terem conversado após nenhum ato além da última vez que fizeram sexo.
- Nós temos muito o que conversar. – ela disse depois de um tempo – Sobre a guerra, sobre nossos passos...
Ele assentiu.
- Faremos isso amanhã. – ele disse. Tirou um de seus braços de detrás de sua cabeça e afastou os cabelos dela para longe de seu rosto. Ela estremeceu com o toque. Ele poderia ter feito isso passando a mão apenas uma vez, mas mesmo quando seus cabelos já havia sido puxados para trás, ele continuou a deixar seus dedos encostarem em sua pele, como se quisesse aquela desculpa para tocá-la e parecia querer fazer valer a pena. – Seus olhos. – ele disse bem baixo depois de um silêncio onde ela notara que estivera hipnotizada pelos olhos dele.
- O que tem eles? – indagou sentindo as costas dos dedos dele adormecerem a pele de seu rosto quando ele os fazia deslizar ali sem pressa.
- Eles se parecem com o sol de verão. – ele respondeu quase num sussurro encarando fundo seus olhos.
Hermione abriu um sorriso sentindo as palavras dele aquecerem seu coração.
- Os seus se parecem com o céu de inverno. – ela sussurrou de volta e uma alegria a invadiu pela comparação dele. – Gosto de verão.
Ele abriu um sorriso fraco.
- Sei disso.
De repente aquele calor que ele plantara com suas palavras pareceu crescer dentro dela. Crescer e crescer... Hermione se moveu para mais perto ainda. Seus dedos tocaram a barba que lhe apontava e ela o beijou. Parecia o certo e ela não hesitou. Ela pode notar imediatamente o instinto que o fez querer recuar, mas ao contrario disso ele a aceitou e ela partiu sua boca para poder sentir o calor da dele, e ele continuou a aceitando.
Suas bocas dançaram uma contra a outra ainda, seus lábios brincaram e somente então suas línguas se tocaram. Tudo calmo, sem pressa e ela se aproveitou do momento e da sensação de que o quarto se desfazia a sua volta, de que seus sentidos eram reduzidos ao estado miserável de nível sensorial, de que de repente nada no mundo mais havia além do calor dele. Ao mesmo tempo parecia que ela nunca havia beijado antes, que sua boca havia se preparado a vida inteira para aquele momento e talvez tivera ensaiado tanto que ela não imaginava que pudesse existir no mundo a perfeição de movimentos tão sincronizados. Também nunca estivera tão consciente, mesmo depois de um ano com ele, um ano que haviam se tocado de tantas formas diferentes, de que a boca que tocava, a língua que sentia, o sabor que provava era de Draco Malfoy.
Se aproveitou daquele beijo, porque talvez ela nunca mais o receberia, tinha tanta certeza de que aquela era uma experiência única que até mesmo seu coração se machucou um pouco ao pensar naquilo. Havia afeto ali como nunca antes e parecia ser único demais para que ela tivesse a esperança de que fosse acontecer outra vez.
E como se realmente tivessem ensaiado, todos aqueles movimentos pareceram se dissolver um a um até que acabassem. Quando se afastou abriu seus olhos para encontrar os dele ainda fechados. Ele primeiro sorriu e somente depois disso tornou a mostrar aquela cor cinza profunda de suas íris.
- Interessante... – ele comentou baixo. Parecia ter sido um comentário mais para ele mesmo do que para ela.
Quando Hermione era adolescente e o mundo entre garotos e garotas começou a se tornar bastante envolvente, logo quando ela havia começado a se encontrar com Mclaggen as escondidas de Harry e Rony pelos corredores de Hogwarts e seu corpo passou a lhe dar sinais que ela nunca havia notado antes, sua mãe lhe dissera algo que ela pouco havia dado atenção, mas que agora fazia todo o sentido. Ela dissera que um beijo tinha o poder de ser tão mais íntimo do que qualquer relação sexual. Naquela época e por muito tempo Hermione havia julgado que sua mãe dissera aquilo apenas para preservá-la, para mostrar que ela deveria escolher alguém especial, que tivesse um significado forte para ela porque uma relação sexual era nada mais que algo para satisfazer seu corpo se as coisas não fossem devidamente combinadas. E ela realmente havia escolhido. Rony havia sido um sonho que ela fizera crescer por muito tempo dentro de si, desde criança até sua adolescência, mas ela havia fantasiado demais e talvez isso tivesse se voltado contra a relação deles. Ali agora ela entendia genuinamente o que sua mãe lhe dissera. Naquele único e simples beijo, que talvez nem durara tanto quanto ela sentia que havia durado, ela trocara com Draco algo que em um ano de convivência nunca haviam trocado, mesmo depois de noites e noites intensas de sexo, mesmo depois de brigas em que tudo parecia voar e se quebrar a volta deles, mesmo depois de todos os tipos de beijo e todos os tipos de sexo, todos os tipos de olhares e provocações, mesmo depois de uma filha, ela trocara ali algo que havia alcançado fundo dentro de si, algo que ela não havia tocado antes, algo que ela nem mesmo sabia que existia ali dentro.
- Realmente interessante... – foi tudo que sua boca conseguiu reproduzir. Será que ela conseguiria tocar aquilo novamente algum dia em sua vida? Parecia especial. Tão especial quanto tudo que já havia vivido. Tão especial quanto seus pais, quanto suas aventuras, quanto Harry e Rony, quanto os Weasley, quanto Hogwarts, quanto as vitórias e conquistas que tivera naqueles anos de guerra, tão especial quanto a filha que havia sentido dentro de si por tão poucos meses.
As mãos dele desceram por seu corpo e ela sentiu correntes elétricas em sua espinha. A intenção do toque dele a acendeu novamente. Como ele conseguia fazer aquilo? Por Merlin! Ele deveria usar algum tipo de magia desconhecida, não tinha outra explicação!
Acho que já me cansei da nossa pausa, Hermione. – e num piscar de olhos ela estava por baixo do corpo dele mais uma vez naquela noite. Não tivera sequer tempo para exclamar algo pelo susto da agilidade dele. Nos lábios dele estava estampado o maior sorriso que Hermione já vira na vida. A contagiava também e ela talvez estivesse abrindo um bem parecido com o dele naquele mesmo momento. – Você deveria me cozinhar peixes todos os dias. Parece me colocar em bom humor. – ele comentou e ela riu antes de ter sua boca ocupada pela dele novamente. Ah, céus... Aquela sensação!
NA: Gente!!! O Lúcio sabia! Voldemort tinha falado pra ele que ia matar a pobre filha da Hermione! O Draco com certeza deve desconfiar que seu pai já sabia! Se as coisas eram ruins entre eles, agora... vix! hahaha! E opa!! O que será que a gente ta vendo aqui, hein?? Será que é uma possível aproximação Draco e Hermione?? Bem disfarçada ainda... eles estão na cama então ainda não dá pra sentir como seria isso fora dela... mas será...? Ansiosos para ver como isso vai continuar capítulo que vem?? Gente, apertem os cintos para a continuação agora que Draco e Hermione estão jogando o mesmo jogo debaixo do nariz de Voldemort! hahaha!
E ANTES DE MAIS NADA!!! Vou fazer uma propraganda básica da minha nova fic! Já estou quase terminando de escrevê-la. Ela é relativamente pequena. Foi um surto de inspiração que tive. Nela Draco e Hermione são dois agentes treinados pela Seção de Inteligência Bruxa que foram cortados do programa que faziam parte por motivos muito similares. Por mais que pareça ser UA, a fic segue a história dos livros de Harry Potter. Quem quiser acompanhar aí vai o link:
http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=46771
Resumo: Ele é o agente prodígio, ela é a traidora mais procurada do século. Poderiam eles ter algo em comum?
Quem quiser acompanhar pelo Nyah, tbm estarei postando por lá:
http://fanfiction.com.br/historia/560512/CONFIDENCIAL_-_Draco_Hermione/
Pessoal, adorei a resposta de vocês as minhas inspirações! Gostei de ver que alguns de vcs gostariam de saber mais das coisas que gosto e daquilo que me inspira. Confesso pra vcs que fanfics é um segundo plano de leitura e faz um bom tempo que não encontro uma realmente boa que me prenda loucamente. Agora livros, filmes e séries são uma fonte inesgotável! hahaha Post passado eu falei de The Legend Novel que é absolutamente incrível e me inspirou muito para escrever Confidencial (q é minha nova fic). Mas eu tbm tive a ajuda de uma série que a autora escrevia para o FictionPress, não sei se vcs conhecem, é um website do mesmo pessoal do fanficton.net só que para originais e ela conseguiu ser publicada. Os livros são fenomenais e eu estou cada vez mais entrando naquele mundo de fantasia incrivel que a autora criou! O terceiro livro dela, Heir of Fire, foi o meu mais esperado de 2014 e devorei ele com tanta vontade! O livro é tão bom que vc chega a não acreditar que ele existe quando vc ta lendo! O nome da série é Throne of Glass da Sarah J. Maas. Leiam! Vcs não vão se arrepender. A série ta prometendo ter 6-7 livros e eu estou TÃO empolgada com todo aquele mundo que pra mim podia ter 50 que eu lia todos! A história é sobre a assassina mais famosa do reino de adarlan que foi capturada e agora é obrigada a matar em nome do rei que por sinal é um filho da p***! Tem magia, mas ela foi banida do reino há anos com pena de morte para qualquer praticante... Ah, se você for ler os livros, seja Team Dorian!! Não team Chaol! Ok? Team Dorian! Team Chao NÃO! Team Dorian!! Team Dorian! Team Dorian! E por mais que todas as outras coisas aconteçam... STICK WITH TEAM DORIAN!!! hahaha! Vale muito a pena! Leiam!
Ah, antes de responder os comentários, acho que alguns de vcs já sabem que eu sou fã do tipo intensa de Michael Bublé. Tem uma música que ele canta que é MUITO dramione! A música tem um toque muito sensual e proibido lá no fundo e a letra... ah, a letra!! muito dramione! Tenho mil e cinquenta inspirações para fics toda vez que escuto a história da música. Então escritoras de plantão, quem quiser beber um pouco da fonte, aí vai: Me and Mrs. Granger! haha
Taysi: Foi mais que um prazer fazer essa super surpresa pra vocês com o capítulo 22! Espero que tabmém goste bastante do 23! Obrigada pelo apoio!
Danielle17: Ah, eu entendo quando esse nível de exigência começa a encher o saco! haha É um caminho sem volta! Depois que encontrei a melhor fic da minha vida nunca mais consegui ler qualquer uma! Mas para o seu deleite (haha) tem fic minha nova!! :) hahaha E prepare-se para ver mais da Hermione usando o cérebro nada poderoso que ela tem! Já deu pra ver que os dois ficaram com a corda toda nesse capítulo! hahaha
Landa MS: Jogos Vorazes?? Uau!! Fiquei super honrada com a comparação! Tipo Vold sendo President Snow! haahahah Team Gale 4ever! haha Tenho serios problemas em shippar ships errados! Mas vamos combinar aqui entre a gente que Gale, por mais que fosse um personagem sem desenvolvimento e sem layers, era sexy. Do tipo muito sexy! No terceiro livro eu ficava só pensando "Katniss, pega nos musculos dele vai... pega! pega! pega! Brinca de lutinha vai! Brinca! Brinca!" Mas ela ficava lá sonsando, peeta pra cá... peeta pra lá... Fiquei #chateada! hahaha Mas quanto a Hermione dar munição para vencer a guerra, deu pra entender mais nesse capítulo o porque né? Ela quer derrubar Voldie de dentro! Ela quer ele nadando na marolinha da vitória pra poder atacar por trás. Toda espertinha e vingativa.
Cidinha: Torça mesmo pq do jeito que minha vida é uma correria essa época do ano vou precisar bastante tempo livro pra dar conta! :)
Anne Lizzy Bastos: Olha aí o trato deles! Cúmplices agora!! Finalmente! Espero que isso ajude em uma aproximação. Pelo que aconteceu nesse capítulo ajudou bastante, mas será que continuará ajudando?? Ela vai ter que conhecer muito do Draco e será que isso vai ajudar? Será que ela vai conseguir aceitar mesmo o Draco do jeito que ele é? Por que o Draco tem um motivo para ser frio e calculista. Obrigadão pelo apoio!! Ah!! Eu to acompanhando uma fic sua muito boa no nyah! Insaciaveis... ainda não comentei pq falta o último capítulo para ler! Mas muito boa! Está de parabéns!
Lufana: E novembro ta aí! Foi a sensação que você esperava esse 23?? Quais são as espectativas agora?? hahaha Quero só ver quando eles sairem dessa cama e terem que lidar com o fato de que estão próximos como nunca estiveram agora! :) hahaha
Nana-morais malfoy: Ai, meu sonho era poder postar um capítulo por semana! Mas é tão difícil ter tempo pra escrever que um mês é o prazo que certinho e quase apertado para eu terminar um capítulo. E sempre tento fazer capítulos grandes também pq já demoro postas né... Mas realmente a intenção de Draco e Hermione é serem uma cobra criada e bem pior que Nagini! haha
RiemiSam: Vc está grávida??? ahhhh!!! Que lindo!!! É menina? Menino?? Quantos meses?? Super parabéns!! Que Deus abençoe muito seu neném!! Nossa, eu imagino o que vc sentiu quando viu a Herms sofrendo pela filha então! O sentimento deve intensificar. Eu nem tenho filhos e já imagino o tanto que uma mulher! Gerar uma vida é muito mágico! E de fato, a situação fez com que eles se conectassem muito! Acho que deu pra ver por esse capítulo, né?! :)
Lisa Granger: Suas suspeitas acabaram de se confirmar! ahaha! Sim, Hermione vai ajudar na guerra! E prepare-se para mais e mais para ver um Draco humanizado agora que a Hermione vai realmente começar a conhecê-lo. Ele tbm vai dar uns mole pq ficou muito abalado com a questão da filha e as coisas tbm não estão andando muito bem na guerra e a Hermione parece tbm que está confundindo a cabeça dele já... Ele ta perdendo o controle! :) :)
Mary Malfoy: Sim, Mary! tudo por um motivo! E a gente ta vendo agora que eles estão bem mais próximos, mais conectados! Vamos ver se isso dura, se é tem uma base forte pra se fixar e crescer essa aproximação ou foi apenas um momento de abalo emocional que fez com que eles acabassem se aproximando! :)
Anna Malfoy: Nossa, se vc se derreteu com ele puxando ela pela cintura, que já dá aquele friozinho na barriga. Nesse capítulo então quando ele pega a taça da mão dela, joga no chão e a puxa... uiii... Ele não para de ser sexy! hahaha E não, ela não esqueceu de pesquisar sobre o sangue envenenado. Ela enviou o sangue para a Ordem, lembra? A Ordem deve estar trabalhando nele. O que aconteceu é que ela se distraiu demais, acabou sendo enaganada pelo jogo do Vold. Chegou até a ficar alheia da guerra, não comparecia as reuniões do conselho de Draco, não sabia o que acontecia no mundo fora das muralhas porque ela estava muito ocupada com o departamento que trabalhava e preocupada com o filho que carregava. Mas agora ela sacudiu a poeira e vamos lá ao merlin nos acuda! :)
Marina Ribeiro: A Seleção! hahaha aquele livro foi uma grande piada pra mim! Eu acabei adorando pq eu nunca vi uma personagem principal tão retardada antes!! Passei tanta vergonha com essa America! hahaha No começo eu achei que não iria conseguir ler por causa dos nomes. America, Aspen... Maxson... HAHAHAHA! AMERICA SINGER!!! A-ME-RI-CA SIN-GER!!!! HAHAHA Esse nome não me descia! Mas foi um belo de um entretenimento! Curti ler os livros. Só achei desnecessário 3 livros. Acho que um grande livro pra contar tudo teria sido perfeito pq a autora nem focou na distopia, no mundo. No final ela nem explicou pra que rumo a coisa andou, os rebeldes do sul e tal. Mas foi legal me distrair com aqueles livros. Só péssimo tbm o triangulo que a autora criou. Não era forte. Sério. Quem em sã consciencia torcia pra ela ficar com o Aspen? Fala sério, né! Eu tinha ódio toda vez que ela ia perder tempo com ele, o que foi praticamente 80% do The Elite... e o discurso retardado de acabar com as castes! Essa America é uma imbecil! Será que ela não tinha a mínima consciencia de que queria abolir um sistema político de anos?? Sem contar que não era nada filantrópico! Tantos projetos mais inteligentes e ela foi lá dar uma de retardada MAIS uma vez! O Maxson apanhou por culpa dela! Tadinho! Acho que eu li mais o livro pelo Maxson do que pela America. Ele era tão bomzinho tadinho!! Sofreu pela retardadice da América inumeras vezes. Por isso que tenho receio com narrações em primeira pessoa! O personagem que eu tinha mais interesse de conhecer ficava na surdita dos pensamentos dela. Mas de qualquer forma, lembro sim que vc tinha se oferecido. Eu estou precisando mesmo betar esses capítulos antigos. Estava querendo postar em outros lugares. https://www.facebook.com/fran.oliveira.526 meu face.
R Malfoy: Não esqueci não!! Aqui esta o capítulo de todo dia 4! Acho que esqueci de comentar capítulo passado que pretendia postar normalmente... hahaha A fanfic que tenho pra recomendar é a minha nova que o link está aí acima! hahah Mas como eu sei que não vale, vou recomendar uma dramione, a única que li esse ano que realmente aplaudi: https://www.fanfiction.net/s/3539272/1/Hallelujah
jakelinealvesleal: Nasci e fui criada em brasília e legião urbana esta nas minhas hemácias. Acho que deu pra ter noção do tanto que eu ri quando vc citou a música né? hahaha Li sim a menina que roubava livros, antes sair no the ny times eu já tinha lido umas três vezes e chorei mais do que chorei em a culpa é das estrelas. Acho que é pq tinham me dado spoiler do fim de a culpa é das estrelas então eu já estava preparada. Mas nada como a escrita deliciosa de john Green... eu era super fã do canal dele e do irmão dele no youtube, não dava pra esperar nada menos tocante e hilário. Vou te recomendar um livro ao invez de fic, pq eles me inspiram mais. Não sei se vc gosta de YA (não sei essa categoria em português, sério. Aqui esses livros são Young Adult), mas se vc gosta de romance, distopia, drama e um toque poético e metafórico, leia Shatter Me de Tahereh Mafi. Eu não sei se tem no Brasil, muito provavelmente deve ter pq não é um livro tão novo assim e já ta rodando por aqui faz tempo. Acho que talvez faça seu estilo! :)
Jess Mesquita: Ai leia sim The Legend Novel!! Leia! Leia! Leia!! Eu queria muito poder apagar minha memória pra ler de novo! É uma história super rápida e envolvente! Vc vai amar! E depois que terminar de ler a série, pula pra Throne of Glass que é de te fazer babar! hahaa Ai e esse Draco atencioso realmente é cativante! A gente sabe que ele não é desses, mas mesmo assim ele está sendo super compreensivo. A Herms até agradeceu esse capítulo por ele estar sendo gentil. Mas ele também entende que a perda foi deles, não só dela, e ele está abalado do jeito dele, que é essa perda do controle que ta deixando ele meio perdido. Mas é no ponto fraco dele que vamos ver a Hermione tentar ser uma rocha pra ele! Quem sabe? hahaha
Ariely: Como eu comentei com a Jess. O Draco não é do tipo que expressa dor assim, a Hermione já é bem mais familiarizada com sentimentos e como expressar eles. O Draco está sofrendo de um jeito único que é essa perda de controle das coisas que tem o apavorado. Os reflexos tem feito ele se tornar mais compreensivo, mais atendo, mas tudo que ele quer na verdade é voltar a dominar tudo que o cerca e quem sabe a Hermione possa ajudar nisso? Vc chegou bem perto falando que o trato tinha a ver com o ela ajudando nas batalhas e olha só, agora temos ela do lado de Draco, ajudando na guerra, mas não exatamente do lado de Voldemort! :) Então mesmo que vc fique dividida, acredite que tudo sempre será contra Voldemort. Pode deixar que agora vou sempre comentar sobre algumas inspirações no final do capítulo, ok?! hahaha
Mimi Potter: Cara, vc não tem a mínima noção da felicidade que me bateu quando eu vi que vc percebeu a assencia dos personagens da fic. Até que ponto eles vão pra derrotar todo esse império. Deu pra ver o Draco falando pra Hermione que é um caminho escuro e bem sujo nesse capítulo, né? Capítulo que vem Hermione vai ser mais do que testada pra saber se realmente vai dar conta de segurar o tranco. Vcs também vão ser pq tenho certeza que vou ler comentários cheios de "Não! Por favor!" depois do capítulo que vem! Vc tocou no ponto primordial! Essa guerra deixou de ser preto x brancos faz muito tempo e a Hermione ainda insistia com a Ordem. Mas agora ela está acordando bem mais para a realidade. Para o buraco em que a enfiaram. E pode ficar tranquila que Hermione é bem esperta e já conseguiu um jeito de barganhar sua posição dentro da guerra. A forma como o povo vai reagir a isso é quase insignificante, eles estão em um império ditador, eles não tem tanta voz assim. Eles são mais massa de manobra e facilmente enganáveis. Pelo menos era isso que deveria ser. MASSSS a gente sabe que não é bem assim que funciona, por mais que Voldemort queria que seja assim. #opovonãoébobo A gente vai ver que nem todo mundo dessa populaçãozinha é massa de manobra. E pode ter certeza que de onde veio essa magia da Ordem, mais virão! E vc estava certa mesmo quanto a proporção que esse jantarzinho tomou! hahaha
Karla Dumbledore: Vc pediu Lucio e Narcisa!! hahaaha Olha só o que apareceu pra gente no começo do capítulo... :) Acho que deu uma outra visão sobre o relacionamento deles só com essa pequena parte. E esse jantar de um ano de casamento foi mais significativo do que vcs esperavam, não é? hahaah Capítulo que vem a gente vai ter mais respostas sobre esse poder repentino que a Ordem começou a tomar e vamos começar a costurar algumas coisas na fic. Creio que as coisas vão caminhar num outro ritmo nessa nova fase agora com a Hermione do lado do Draquito! :) :) hahaha
Comentários (26)
Aquele capítulo do aborto foi uma das coisas mais tristes que eu já li na minha vida. Dava para sentir o sofrimento deles naquele momento. Foi lindo quando ele se abriu para ela. E agora nesse eles estão firmando uma relação, talvez baseada no inimigo em comum, mas no fundo no sentimentos que eles nutriam um pelo outro. Estou muito curiosa sobre os planos para derrotar Voldemort e a reação do Harry quando descobrir tuudo isso. Esperando o próximo!!! Beijos
2014-11-08Este capítulo 23 superou todas as minhas expectativas! Estou absolutamente FASCINADA!Muuuuuito obrigada, Fran! :)Pra mim, o Lucios Malfoy não presta e ponto final. Não vejo possibilidades de que em algum momento possamos encontrar um resquício de salvação para ele. Ok, posso estar enganada e ter que dar o braço a torcer mais pra frente. Só que até agora, ele só se afundou mais e mais nas trevas dessa vida do mal. Aff! Que ódio dele! Quanto a Narcisa... Nossa! Eu fico angustiada por ela! Meu Deus, que tipo de amor é esse que ela nutre?! :O Chego a sufocar por tudo o que ela se submete, devido a esse sentimento (doentil a ela mesma, talvez?) que tem por Lucius. Coitada! Narcisa merece ser feliz, de verdade - se sentir desejada, amada; receber atenção. E tenho a sensação de que, por mais que ela seja uma Malfoy, mesmo que tenha se apaixonado perdimente pelo marido, que o ame sem medida; no fundo, ela deve saber que, por uma ou outra noite de sexo com ele, quase nunca vale a pena todo o sacrifício ao qual ela se submete. Só que então ela continua afogada no sobrenome, na postura que já aderiu, na habitual fixação e comodismo pelos sentimentos por Lucius e continua ali, sempre ali por ele.#UmAmanteFodãoPraNarcisa #PorFavorE falando em amante (e seus derivados), eu absolutamente não vejo o Draco se envolvendo com outra mulher, depois deste capítulo 23, por livre e espontânea vontade. Vi em alguns comentários que o receio maior é que a Pansy seja procurada por ele, que por "medo" de enfrentar os sentimentos que ele está descobrindo sentir por Hermione, Draco procure sexo fora de casa, pra tentar "voltar ao normal". *Desde o aborto de Hermione, já começamos a notar a luta que Draco travou dentro de si; os sentimentos dele estavam mudando já. Ele procurou a Pansy, como uma amiga; Não foi atrás de sexo. Foi atrás de uma boa conversa, de apoio moral. O que foi que aconteceu? Ela foi a ordinária, sem escrúpulos e nojenta de sempre. Draco definitivamente odiou a atitude dela. Com toda a certeza, a situação entre eles não é mais mesma: nem como os amigos de Hogwarts, nem mesmo como parceiros de sexo.*Li algo sobre a Astória. Ok! Essa até pode ser que TENTE algo a mais com o Draco. Afinal, ela não entrou na história para ser amiga íntima da Hermione, mas do loiro, muito provavelmente é o que ela mais quer... Ser íntima dele. Só que até então, a única aproximação a qual tiveram, Draco tratou de colocá-la no lugar dela. Não deu nenhuma ideia de que em outro momento eles teriam qualquer coisa.*Outras quaisquer mulheres de Brampton Fort não tem valor nenhum, nem mesmo sexual, comparado ao que Draco anda descobrindo sentir por Hermione. Definitivamente, não acho que ele teria vontade, cabeça e coração para se envolver por uma noite com qualquer umazinha. Ok. Ok.Coisa ruins irão acontecer. Hermione vai ter que aguentar muitas coisas horríveis, por esse novo propósito pelo qual escolheu lutar. Imagino até mesmo que cheguem a capturar alguém da Ordem e Voldemort obrigue Hermione a lançar o Avada Kedavra! Ou, quem sabe, Harry descubra a verdade sobre a nova vida dela, então, ele a grande maioria dos amigos, exceto Luna, eu acho, virem-se contra ela, a odiando. Bem enfim, tantas coisas loucas e macabras podem acontecer para que Hermione seja colocada a prova. Mas, uma traição, eu to achando que não vai acontecer; não por vontade natural do Draco. Talvez, eles em um primeiro momento, deixem transparecer que os sentimentos entre eles estão mudando; as pessoas possam começar a perceber, assim como o próprio Lord e isso, aos olhos do ditador seja um péssimo sinal e então, ele faça por exemplo, com que Draco se envolva com alguma mulher (Astória) .. Coisas do tipo. Mas torno a dizer; Depois da sinceridade que o loiro teve ao desabafar, mostrar os sentimentos para a Hermione, com a dor pela perda da herdeira e pelo próprio sofrimento da esposa que ele não estava mais suportando; assim como neste capítulo 23, com a aceitação de sentimentos que ele se permitiu ter, depois da resposta que ele deu, caso ele e Hermione tivessem outra menina... Da união dos dois para a queda de Voldemort... Do sexo (amor) que eles fizeram, Draco não vai procurar trair a Hermione. Até porque seria, realmente, uma pena e sem propósito, já que me dá a impressão, que finalmente, eles estão começando a criar sentimentos bons e sinceros um pelo outro, além de que, precisarão estar cada vez mais unidos, e confiantes entre si, para vencerem a guerra. TRAIÇÃO DO DRACO eu não acredito que aconteça, a menos que seja algo irreversível entre os caminhos obscuros, que ele e Hermione terão que enfrentar, nessa luta contra o Lord das Trevas.Mas, então, kkkk eu to tão apaixonada por esses dois! Meu coração se aqueceu junto com o da Hermione. Draco é meu personagem favorito. Torço por ele, para que o amor o vença e ele se permita ser realmente feliz, e assim, traga felicidade para Hermione também. Por tudo o que ele já enfretou; pela a infância que teve; pela descoberta infeliz da realidade da família dele; pela certeza que o andar dos capítulos mostram, que ele só tem amor por Narcisa e que ele acredita que ela é a única pessoa que ele pode amar na vida. Pela a luta e a máscara que ele impôs a si mesmo, na obstinação em vencer a própria guerra... Por tudo isso, eu torço muito pela evolução do Draco, pelo amor que ele descobrirá capítulo após capítulo pela esposa. A Hermione conhece bem mais do que ele o que é ter amigos, uma família que se ama; ela conhece bem mais que ele o que é receber carinho, afeto, amor e atenção. Sim, ela está sofrendo horrores, e sofro por ela também, mas Draco, ele sofre a essa maneira, mesmo que se escondendo atrás de toda aquela frieza, há muito anos e ele não teve nenhuma válvula de escape até então. Por isso torço pro loiro mais lindo do mundo bruxo. Ele merece aprender a sentir amor por outra pessoa, especialmente sendo Hermione. Ele merece aprender a confiar em alguém, lutar por alguém que não seja ele mesmo, e sei que pela esposa dele, uma hora, ele vai ter que lutar.To feliz demais com essa elevação de sentimentos. To muito feliz mesmo. Torço que daqui pra frente, por mais sofrimentos que ainda hajam, o relacionamento de Draco e Hermione se fortaleça cada vez mais, e que essa especulação de que depois que saírem da cama, eles se deparem medrosos e sem saber como agir devido aos sentimentos que descobriram um pelo outro, não aconteça. Até porque, com tudo o que disseram e se permitiram sentir, não posso acreditar que um deles seja covarde e queira fugir.Parabéns mais uma vez por toda a tua mágica, talento e poder com as palavras, Fran!Estarei aqui dia 04/12 esperando atualização, mas não vou deixar de vir todo o final do dia, até mês que vem, pra ver se tu não consegue outra supresa no meio do mês, com o capítulo 24 antes da hora (deixando a todas nós muito felizes).Beijos
2014-11-07Oi Fran! Sua fic foi me indicada faz uns três dias e nem fui muito animada ler - porque, parecia que todas as fic‘s boas do mundo dramione tinham sumido -, e NOSSA! Não tens ideia do erro que foi pensar isso. Em três dias DEVOREI cada linha, cada parágrafo, cada cap! A evolução dos personagens é uma das coisas que eu mais goste, porque é tudo muito crível. Cada coisa que Hermione enfrentou, sofrou e chorou, levou a esse momento maravilhoso de ‘‘união‘‘ com a pessoa, que até então ela mais odiava. Acontece que depois de perder a filha, o sofrimento foi tamanho que ela finalmente percebeu o que precisava fazer. Confesso que fiquei chocada com o que aconteceu a essa Herdeira, mas entendo, afinal, por causa disso houve essa ligação única com o Draco. Doloroso e necessário. Ainda tem muuitos mistérios jogados no ar. Hermione não é uma nascida trouxa? E se não, por que só ela (e Draco) parece não saber disso, no meio dos personagens que tem um Ponto de Vista na fic? Sera que essa identidade tem alguma ligação com esse novo poder na Ordem, ou com a ‘‘maldição‘‘ (lenda?) da cidade? Outra coisa que estou me coçando pra saber, é a reação da Ordem (e principalmente) do Harry quando souber desse novo jogo da Hermione. Eu mesma me surpreendi um pouco com essa virada. Ela vai ajudar a derrotar a Ordem! Quantos amigos vão continuar ao lado dela depois disso? Isso se eles viverem!! AAAA eu poderia ficar o dia inteiro confabulando aqui ahahah Só pra você ter uma ideia do quanto essa fic me pegou!! ADOOREII a história e todo capricho que ela tem! Os detalhes no cap, os pontos de vista, até mesmo a fonte da letra me faz feliz! HAHAHAH Paarabééns Fran! Vou caçar suas outras fic‘s até chegar o próximo dia 4 (ao que parece, é perto desse dia que rola postagem né??)!!Beijo beeijo.
2014-11-06Perfeito esse capítulo... que momento do Draco e Hermione, q sensibilidade ao escrever o momento dos dois, achei lindo demais ele falando da filha deles. Quanto a verdadeira identidade de Hermione, tô mto curiosa pra saber. Lúcio provando ser uma raposa velha, mto esperto não dá ponto sem nó. Fiquei com dó da Narcisa, Lúcio manipula ela, de uma maneira q me deixa incomodada. Fran de Deus, não sei se terei mais unhas para o proximo , mto ansiosa. PS: Mto feliz em saber q tem nova fic de sua autoria...
2014-11-06AHHHHHHHH!!!!!! Quer me matar do Coração? Que capítulo foi esse? Incrível, maravihoso, fantástico, perfeito,... Lucio e Narcisa estavam incríveis. Que ele já sabia o que Voldemort faria eu desconfiei depois que o cara de cobra fez o que fez, pois me lembrei do comportamento do Lucio no jantar de aniversário do Draco. Mas ele adimitindo e ver a culpa que Narcisa sente por amá-lo apesar de tudo, eu nçao esperava. Foi incrível o diálogo dos dois, como você estabeleceu a relação entre eles; antes Lúcio me parecia detestável, agora... Não sei. Quem a Hermione é de verdade? E por que precisam que todos ainda pensem que ela é uma sangue-ruim? Acho que tem algo relacionado com a maldição de Brapton Fort,... Será? E o Draco e a Hermione? Primeiro ela deixando de ser somente aquela rebelde e assumindo seu papel como uma Malfoy e depois partindo pra cima para seduzir o Draco, foi algo espetacular e ele derrubando as barreira e aceitando finalmente a esposa ao seu lado, nem se fala. A cena final foi surpreendente. Eu esperava algo como eles estavam com "saudades" um do outro, sentiam falta; mas o que você escreveu nunca me passaria pela cabeça, pelo menos não nesse momento da história. O dois estão aos poucos se permitindo sentirem algo um pelo outro, obviamente a Hermione será a primeira a perceber e o Draco quando se tocar vai tentar lutar contra isso, acho até que vai procurar a Pansy para tentar sumir com o que estará sentindo. Por falar em Pansy, a Hermione sentindo "ciúmes" foi algo interessante. Não gostaria que o Draco traisse a Hermione com essa vadia, mas faria todo sentido quando ele começar a perceber o que está sentindo. O Draco nesse capítulo estava pefeito. Deixou cair a máscara e está permitindo que a Hermione o enxergue. Sem falar, na dúvida sobre o que os dois estavam fazendo e não querer rotular como algo "comum". Bem feito para você! Escreve um capítulo incrível desse, agora tem que ler e responder um comentário gigantesco desse e eu não tenho dó. Fico aqui, aguardando ansiosamente o capítulo 24 e torcendo para que você consiga publicá-lo logo.
2014-11-05Oh meu Deus esse era o acordo!! ""!!! E esse tipo de sentimento entre os dois uou.Sem comentarios sem comentarios....AMEI.
2014-11-05Meu Deus, o que foi esse capitulo, por favor mão separe os dois, acho que meu fraco coração não aguentaria hahahahha. "- Será nossa menina, então. – ele disse. Sério. – Ninguém tocará nela. Será nossa e somente nossa. " Eu quase parei de ler a fic nessa frase pra ficar repetindo milhões de vezes...é sério! hahahhaha A fic está ótima, no dia 4 de todo mês fico entrando a todo minuto ver se tem atualização, estou ficando neurótica hahahahah. A America é uma louca, a UNICA coisa que o príncipe perfeição pede para ela é não contar para ninguém do diário, o que a infeliz faz? Conta em rede nacional, queria ser o rei e dar uma surra na fuça dela, e depois sabendo que ele apanhou fica achando que ele não ama ela e vai atras do Aspen insupor, affff....me irritou ao extremo, mas acho que sempre vou voltar a ler a serie pelo Maxon, sinto saudade dele...hahahahhaha Também acho que faltou um pouco a historia dos rebeldes e o final na comunidade e não só o final deles, fora que o Maxon perdoou ela muito rápido para o meu gosto....e eu ia comentar sobre a morte da Celeste mas nem consigo....kkkkk Agora estou lendo a trilogia divergente, já leu? estou demorando um pouco para caminhar com a historia mas está indo, tem hora que devoro o livro mas tem hora que não vai....como distopia ainda prefiro o jogos vorazes, o próximo da minha lista é a trilogia Legend, vamos ver se vou gostar! Você comentou que gosta de série, já viu o The 100? Eu ainda não vi, quero saber a opinião de alguém, veja esse trailer....https://www.youtube.com/watch?v=G-PpFU6tuek Ja te add Fran, lá te explico certinho.... Beijos e estou aguardando ansiosamente o próximo cap.
2014-11-05Sensacional como sempre, amei o capitulo, também lembrei da frase do Krum sobre Voldy errar em deixar os dois juntos, mas agora fiquei curiosa e apreensiva sobre o proximo capitulo, e como a Anne lizzy disse tomara q nao seja uma traição do Draco, nem com a Pansy nem com a Astoria que eu acredito ainda vá dar trabalho na historia...mas confio q vc fará o melhor como sempre...rsrs...Obrigada pela indicação das fics, hallelujah é realmente incrivel e a sua Confidencial ja estou acompanhando...bjs
2014-11-05. Eu nunca sei por onde começar quando vou comentar um capítulo seu depois de ler tantas surpresas. Mesmo que boa parte do capítulo tenha sido o “sexo” entre Hermione e Draco, o que foi incrível se me permite dizer, havia muitas mensagens entre tudo o que eles falavam e sinceramente amei ver um momento Lucissa logo no início, ou melhor, amei ver um momento Lucissa durante toda a fic. Realmente eu não esperava que o Lucius já soubesse da crueldade que o Lorde queria fazer, foi uma surpresa e tanto. A forma como a Cissa conhece os segredos do Lucius me fez associar a imagem deles a da Hermione e do Draco que agora irão começar a compartilhar seus segredos. Esta sendo incrível todo o enredo da fic, você nos proporcionou um verdadeiro romance, sem pressa entre duas pessoas que inicialmente se odiavam. Foi realmente muito incrível! Obrigada por esse capítulo, esperando ansiosamente para o dia 04/12. Beijos!
2014-11-05To sem pc e n sei digitar bem no tablet... mas volto amanhã qnd meu coração se recuperar e falarei o vendaval que passou em mim nesse capítulo...só consigo dizer agora.... UAU UAUUUUUUUUUUUUU
2014-11-05