Capítulo 16
Capítulo 16
Hermione Malfoy
Bateu na porta e esperou, quem abriu foi Luna e assim que a loira a viu, abriu um sorriso e deixou que ela passasse para o lado de dentro. Whitehall continuava exatamente como ela se lembrava, a única diferença era que Luna havia feito do lugar uma zona bastante habitável. Os dois caldeirões próximos a fachada de vidro ficavam sempre a fogo baixo, as janelas sempre abertas para o pátio leste e papéis e livros espalhados por cima da mesa eram reflexo do intenso trabalho que Hermione lhe passava.
- Que bom que veio, tenho cinzas pela lareira inteira e não sei como limpar isso sem uma varinha. – sorriu Luna fechando a porta as suas costas – Ninguém colocou uma elfa a minha disposição como fizeram com você. – brincou a loira. – Tento manter tudo em bom estado, mas fica difícil quando não se pode usar magia. Meu pai sempre me tirava a varinha alguns finais de semana para mostrar o quanto eu havia me tornado dependente dela. Ele sempre tinha razão. – Hermione agitou sua varinha contra a lareira e em um instante tudo estava limpo. Virou-se para a loira e elas se encararam em silêncio até que Luna percebesse que havia algo de errado com o motivo da visita que recebia. – O que houve?
- Voldemort está me chamando para ir até seu gabinete. – soltou de uma vez – Agora. – mostrou a marca em seu braço, mais clara do que nunca.
Luna desfez o sorriso que tinha no rosto com rapidez. Apressou-se na direção de Hermione e olhou a marca mais de perto.
- Não pode ir até ele. Nott não está te liberando dos seus serviços já faz quase um mês. Sua posse será semana que vem. Tem muito o que fazer.
- Luna, se esqueceu de quem Voldemort é aqui dentro?
As duas se calaram.
- Tem que avisar a Draco. – Luna colocou.
- Draco deixará Brampton Fort hoje a noite com a zona sete. Está trancado com eles no quartel desde ontem. Sabe que isso é quase a religião dele. Ninguém lhe passaria essa informação e mesmo que lhe passassem, ele pouco se importaria. Draco pode ser meu marido, Luna, mas isso não faz dele meu herói. Cada um por si aqui dentro, se esqueceu?
- Você está grávida dele! Como ele não se importaria?
- Ele não se importa! – Hermione findou o caso. – E quantas vezes terei que pedir, por favor, para não tocar no assunto da minha gravidez.
- Não pode fugir disso para sempre, Hermione!
- Sei disso! – deu um ponto final.
Luna mostrou as mãos em sinal de paz pela tom agressivo de Hermione.
- Precisa manter a calma. – disse a loira – Você não é do tipo que tem medo, Hermione. Está hesitando em subir ao gabinete dele?
- Ser corjosa não me faz ter menos medo, Luna. – disse Hermione
- Por que não vai até lá e simplesmente o mata? Eles te deram uma varinha!
- Não sou eu quem devo matá-lo, sabe disso. A profecia pela qual lutamos na Ordem não diz respeito a nós. – Aproximou-se mais da amiga – Eu vou até lá, Luna. Me conhece e sabe bem como eu entrarei naquela sala, mas não sei o que pode acontecer ali e Voldemort pode ser bem imprevisível. Apenas quero que fique claro que independente do que acontecer, você não deixará de ir a torre de Draco hoje a noite. Precisa chegar até aquele documento. É a chave que precisamos para ganharmos a sua passagem para fora daqui. É a nossa última chance. A nova secretária de Draco começará semana que vem assim que ele voltar portanto precisa fazer isso funcionar hoje.
Luna assentiu.
- Já tenho polissuco suficiente preparada. – disse ela.
Hermione sorriu.
- Ótimo. – o calor em seu braço a alertou mais uma vez – Tenho que ir. – Luna assentiu – Não se esqueça de ir a torre de Draco. Isso é muito importante. Não pode falhar, não dessa fez...
- Hermione! – Luna a cortou – Não vou me esquecer, e precisa acreditar que dará tudo certo.
Hermione lançou para Luna um olhar muito significativo de que podia dar tudo errado, e que se desse errado ela não tinha nenhum plano B. Passou pela amiga e deixou Whitehall. Seguiu seu caminho sentindo a dor em seu braço se agravar mais a cada passo.
As vezes ela se sentia como Harry carregando aquela marca em seu braço. Voldemort sempre fazia doer mais nela do que em qualquer outro comensal. Querendo ou não ela se sentia bem, a fazia se lembrar da posição a qual realmente pertencia ali dentro embora tivesse muito poder.
Teve que passar por todo o sistema de segurança quando chegou a torre do gabinete do mestre. Sua varinha fora confiscada e o processo de reconhecimento a cansou como da primeira vez que esteve ali. Mal se lembrava direito dela. Parecia ter sido a muito tempo atrás e a realidade de Brampton Fort ainda não havia lhe caído inteiramente.
Seguiu destino quando foi finalmente liberada e antes de entrar na sala encarou aquela porta como se estivesse prestes a passar a corda da forca em torno do pescoço com as próprias mãos. Respirou fundo e resolveu entrar de vez debaixo da chuva quando passou para o lado de dentro.
Era luxuoso, escuro, intimidador, muito bem arrumado e quase glorioso. Encontrou Voldemort sentado em um sofá próximo a sua suntuosa mesa de mogno belamente talhada e quando se viu ainda mais intimidada pela presença dele a figura de Bellatrix entrou em seu campo de visão parando atrás de Voldemort e colocando sua mão sobre o ombro dele com bastante intimidade.
Hermione pensou no sobrenome que carregava para manter seus pés firmes no chão enquanto avançava e parava a uma distância considerável deles com a melhor pose que um Malfoy poderia ter. O silêncio predominou enquanto o olhar dos dois caia sobre ela e ela tentava revidar com o máximo de confiança que lhe cabia.
- Está atrasada. – Voldemort se manifestou.
- O que ela faz aqui? – Hermione usou do seu desprezo para perguntar diretamente a Voldemort enquanto mantinha o olhar sobre Bellatrix.
- Merecia uma maldição por ser tão abusada, Sangue Ruim! – Bellatrix revidou – Reverencie seu mestre.
- Ele não é meu mestre. – Hermione se fez clara.
- Está errada quanto a isso. – Voldemort respondeu – A marca em seu braço é minha.
Hermione estreitou os olhos e deu apenas mais um passo a frente.
- Fez com que eu fosse uma de suas escravas, me obrigou a casar com Draco Malfoy e conseguiu fazer com que eu o chamasse de mestre. Esse é o mais longe que conseguirá chegar. Não faço reverências, nunca fiz, nunca precisei e não será agora.
O sorriso que Voldemort abriu fez com que ela sentisse seu estômago revirar.
- Gosto de ver como esta acrescentando algumas carecteristicas sonserinas a sua alma grifinória, Hermione, mas ninguém me põe limites. Não pedirei que faça sua reverência agora porque ainda não tenho as armas certas para lhe exigir isso, mas o dia em que eu as tiver quero que se lembre desse exato momento enquanto se ajoelha diante de mim e saiba o quanto vou estar adorando te ver me reconhecendo como seu verdadeiro mestre.
- Não se preocupe, vou me lembrar disso um dia também quando encarar seu corpo morto. – ela disse e ele riu. – Para que me chamou, afinal?
- Eu pediria para que se sentasse, mas sei que não gostaria de se fazer confortável na minha presença então vou permitir faça o que bem...
- Vá direto ao ponto. – Hermione o cortou.
- Cuidado com a boca, Sangue Ruim! – Bellatrix se sentiu mais ofendida que seu próprio mestre.
- Bella, o que eu te disse sobre abrir a boca quando não permitido? – Voldemort tornou a se manifestar. – Está grávida finalmente. – ele tornou a se dirigir a Hermione ignorando sua rebeldia – Sabia que não conseguiria adiar isso por muito tempo embora tenha demorado mais do que eu gostaria que tivesse. Não pode jogar joguinhos fajutos e mal pensados comigo, Hermione. Draco me contou que estava tomando poções trazidas da enfermaria da Catedral e ordenei que mudassem a fórmula de fabricação para que não tivessem mais efeitos. Sua amiguinha ladra não sabia disso e eu precisei apenas esperar. O resultado não me decepcionou.
Ela tinha alguma idéia de que Draco sabia sobre o fato de estar tomando poções que poderiam a proteger da gravidez, mas por que ele contaria isso a Voldemort?
- Isso era tudo que queria? – ela tentou se manter no descaso.
- Na verdade não. – disse ele – Apenas te mostrei que quando jogar comigo, deve usar um pouco mais de sua inteligência Hermione. Me senti onfendido por achar que conseguiria se manter estéril com algumas poções da infermaria para não cumprir a ordem que eu lhe dei. - Ela também sabia que não conseguiria, mas que outro caminho tinha? – De qualquer forma, não foi exatamente para isso que quis que viesse até aqui.
- Então vá direto ao ponto de uma vez por todas.
- Sangue Ruim...
- Bella! – Voldemort dirigiu-se a ela novamente para calá-la e ela assim o fez o que o possibilitou de direcionar-se novamente a Hermione. – Está aqui porque precisa saber claramente como funcionará todo o processo. O documento que chegou as minhas mãos disse que está com três meses, isso foi há algumas semanas atrás o que provavelmente já deve te colocar no quarto mês, não é?
- Estou entranto no quarto mês pelas minhas contas. – acrescentou Hermione.
- Onde está sua barriga? – perguntou ele.
- Primeira gravidez. Fica mais notável quando se chega ao quinto mês. Ao menos foi o que me informaram.
- Ótimo. – soltou ele – Não quero que isso se torne público. Seguraremos o máximo que puder. – ele se levantou e Hermione recuou um passo involuntariamente – Marcarei todas as suas visitas a enfermaria e Bella e eu estaremos com você em todas elas. Todos os laudos passarão pela minha mão antes da sua. Quando a criança nascer terá o direito de ficar com ela um ano porque ela precisará do seu corpo ainda. Depois de um ano eu a marcarei e você a entregará para Bellatrix. Ela crescerá aos meus cuidados e aos de Bella. Sei que será impossível fazer com que meu herdeiro não saiba que você foi a mulher que o gerou portanto ele terá noção da sua existência, mas não passará disso. Não será a mãe dele e não terá contato algum com ele. Fui claro?
Hermione absorveu tudo aquilo com frieza. Deixou que ele esperasse pela resposta por um tempo até finalmente dizer:
- Eu poderia matar essa criança se quer saber.
Voldemort riu.
- Mas não mataria.
- O que te faz pensar que não? Está dentro de mim. Eu quem tenho controle sobre o meu corpo.
- Você é Hermione. – ele se aproximou dela - Tem coração demais para não ser capaz de matar essa criança mesmo sabendo do futuro ao qual estará a condenando fazendo com que ela venha ao mundo. – e ele tinha razão – Fui claro quanto a como tudo isso funcionará?
Ela sentia todo o seu ódio acumulado por dentro, mas mesmo assim ainda respondeu:
- Sim.
O sorriso que Voldemort abriu fez seu estômago revirar mais uma vez. Bellatrix se aproximou e Hermione sentiu que se não se livrasse daquela pressão com rapidez teria sérios problemas de saúde.
- Não gosto da idéia de que o herdeiro veio de você. – ela começou colocando-se ao lado de Voldemort novamente com uma intimidade irritante, como se quisesse mostrar que quem ele queria era ela e mais ninguém. – Mas então eu imagino o quanto deve te matar por dentro saber que serei a mamãezinha dele e isso já me faz contente o suficiente para aceitar toda a situação.
O sorriso vitorioso dela provocava tonturas em Hermione. Ela preferiu ignorar a existência da mulher na sala e se voltou para Voldemort.
- Estou livre para ir? – perguntou.
Ele assentiu.
- A verei em sua posse semana que vem. – foi a despedida dele.
Hermione fez uma careta e deixou a sala. Sair dali foi como ter a corda da forca retirada de seu pescoço, mas uma pressão em seu peito fazia com que não tivesse o alívio não fosse completo. Desceu da torre sabendo que deveria voltar para o departamento de Theodoro, mas parou no meio do caminho quando percebeu que sua respiração estava rápida e não era de seu cansaço. A pressão em seu peito encheu seus olhos e ela mal conseguiu ver o degrau a sua frente, colocou a mão sobre seu estomago como se isso tivesse o efeito de amenizar a náusea que sentia. Fechou os olhos e percebeu que derramaria-se em lágrimas se não fosse forte para se recompor e foi com a motivação de que alguém a encontraria naquele estado que puxou o ar e tentou refazer sua postura sem derramar uma gota sequer pelos olhos. Foi assim que o ódio lhe subiu e ele todo estava destinado a uma única pessoa. Ela tinha certeza de que Theodoro poderia aguentar um pouco mais sua ausência.
Avançou para o quartel a passos firmes. Não precisava nem mesmo passar pela segurança mais. Deixou que o som de seu salto contra o chão a estimulasse a seguir em frente. Em sua cabeça ela remoía a razão do ódio que sentia. Cruzou toda a nave central de distribuiçãoo até entrar pelo corredor onde sabia que daria para o subsolo que era inteiramente destinado a zona sete.
- Preciso passar. – disse ao chegar a rampa de segurança.
- Precisarei de sua varinha, seu cartão da zona sete e se não for parte do exército ou do departamento, precisarei de sua carta de acesso. – O segurança disse de maneira entediada sem sequer levantar os olhos para Hermione.
- Não sei se me entendeu bem. – ela começou novamente colocando a sua mão esquerda sobre o balcão de modo que o anel em seu dedo ficasse bem visível. – Eu disse que precisso passar.
O homem finalmente levantou o olhar e refez toda sua postura quase que imediatamente.
- Sra. Malfoy. – ele pareceu surpreso e ao mesmo tempo em um grande impasse – Tenho ordens de não deixar que ninguém passe sem autorização.
- Acha mesmo que deveria seguir essa ordem comigo? – ela deixou que soasse quase como uma ameaça e bastou para que ele abrisse espaço para ela passar.
Hermione desceu com toda a sua determinação e agradesceu pela sempre excelente organização do departamento conseguindo tomar a direção certa apenas pela rápida análise de espaço e as indicações.
- Sra. Malfoy? – foi chamada pela primeira alma que cruzou seu caminho. – Não pode estar aqui.
- Me diga onde está Draco, Rice. – disse com firmeza.
- No último ginásio do corredor, mas sabe que ele ficaria furioso se o interrompesse. Não deveria nem mesmo estar aqui. O subsolo é restrito para a Zona Sete e pessoas autorizadas. Temo que terei que pedir para se retirar. – ele foi claro.
- Não perca seu tempo fazendo isso. – foi rude, deu as costas e continuou seu caminho.
- Sra. Malfoy! – ele exclamou a seguindo – Não me force a chamar a segurança!
- Fique á vontade, Rice. Sei que nunca me viu em um campo de batalha, mas tenho certeza de que já escutou muito sobre isso. – disse e aquilo foi o suficiente para deixar o homem para trás.
O último ginásio de corredor era uma longa caminhada por entre colunas altas de mármore e paredes de pedra cinzenta. Hermione escutava o som do próprio salto contra o piso, mas dessa vez o vazio fazia com que o barulho ecoasse pelo espaço. Quando viu a porta dupla a sua frente apenas agitou a varinha para que ela se abrisse e seu salto continuasse no mesmo ritmo para dentro da ampla sala onde foi recepcionada por uma série de olhares sob o silêncio de uma discussão que havia sido interrompida.
Draco estava logo a frente com sua varinha em mãos e rodeado por mapas abertos em todas as direções. Ele tinha o olhar surpreso e ao mesmo tempo irritado enquanto Hermione continuava seu passo firme em direção a ele sentindo os olhares daqueles que ela mesmo já havia enfrentado em campo de batalha. Não se sentia ameaçada ali. Cada um daqueles rostos ela conhecia e todos eles sabiam quem ela era, o quão forte era e o quanto a temiam.
Parou frente a Draco e seu primeiro movimento foi levantar a mão e acertá-la sem dó contra o rosto dele. O som da batida foi seguido do som da respiração surpresa dos demais. Ele já não parecia estar muito contente por ter sido interrompido, mas depois do presente que recebera a fúria cresceu dentro do olhar cinzento e intimidador que ele naturalmente tinha. Ela começou:
- Espero que tenha uma boa razão para...
- Cale a boca! – a voz dele foi profundamente ríspida, grossa, rude e fria quando ele a segurou pelo pulso e a trouxe para si com tanta brutalidade que a fez se lembrar de que não deveria medir forças com um homem como ele nunca.
Por mais que ele estivesse tentando fazer com que ela perdesse a postura, lutou para se livrar dos dedos fortes que ele tinha.
- Vai me responder o por que...
- Eu disse para calar a boca! – dessa vez sua voz severa soou pela sala inteira com o poder de fazer o músculo de qualquer alma ali se retrair. – O que diabos pensa que está fazendo invadindo meu departamento? Isso é uma reunião privada, Hermione!
- Realmente acha que eu me importo? – tentou desvencilhar-se dele mais uma vez, o que o fez encarar o pulso da mulher.
Talvez foi ali, quando ele viu a marca bem visível em seu braço, que Draco tenha se interessado pelo que ela tinha a dizer porque a expressão furiosa que havia em seu rosto e se complementou com um olhar curioso. Quando ele tornou a olhá-la nos olhos, embora a vontade de mata-la já parecesse um pouco distante, ele mostrou que ainda não havia esquecido o tapa que levera.
- Cinco minutos! – disse alto para o grupo de comensais da zone sete e a arrastou pelo braço até uma extremidade do salão, onde passaram pela entrada de uma câmara. Ele a soltou, fechou a porta e agitou a varinha isolando o ambiente em que estavam. – Você tem cinco minutos.
Aquilo soara como se ele quisesse ter feito uma pergunta. Como se quisesse ter reclamado por não ter sido avisado de que ela fora chamada por Voldemort e que fora até ele. Mas obviamente ele também tinha consciência que não gostaria de ter sido interrompido em sua reunião, por isso engolira o próprio questionamento.
- Por que disse a Voldemort que eu estava tomando poções para não engravidar?
Draco rolou os olhos.
- Quantas vezes eu tenho que pedir para não dizer o nome dele?! – ele pareceu extremamente aborrecido com aquilo.
Ela ignorou.
- Eu nunca o questionei o por que faz pouco caso do fato de eu estar grávida de um filho seu, nem nunca exigi que desse atenção. Se fez bem claro quando se mostrou indiferente a informação. Sei que nunca quis mais alguém com o seu sangue caminhando por aí na terra por sua culpa, então por que infernos disse a Voldemort que eu estava tomando poções?! – não estava contente tanto quanto ele.
Ele suspirou soltando o ar com calma como se já soubesse que algum dia iria ter que encarar essa discussão.
- Ordens são ordens. - foi tudo que ele disse.
Ela cerrou os olhos não entendendo o que ele queria dizer. Aquilo não se encaixava com toda a visão que ela tinha desenvolvido sobre Draco no pouco tempo em que haviam convivido debaixo do mesmo teto.
- Ordens são ordens? – ela repetiu desconfiada – Acha que eu sou estúpida?
Ele revirou os olhos novamente.
- Sei muito bem quem é, Hermione.
- Então não me trate como se eu fosse uma! Sei do joguinho frágil que mantém com Voldemort! – foi rígida - Em troca de que disse a ele que eu estava tomando poções? Em troca de fazer com que ele continue acreditando que você é um servo fiel quando na verdade odeia ordens, odeia estar preso, odeia prestar contas a ele, odeia ter que serví-lo, odeia estar marcado com a marca dele! Sei que quer destruí-lo!
Draco suspirou mais calmo do que ela esperava que ele estivesse. O silêncio durou entre eles enquanto ele caminhava com as mãos no bolso, encostava-se numa das mesas de frente a ela e cruzava os braços.
- Quanto tempo demorou para perceber isso? – a voz dele saiu macia, uniforme e indiferente.
Ela o olhou desconfiada. Não era aquela reação que estava esperando. Sua certezas se abalaram por alguns segundos.
- Não muito. – respondeu.
Ele ergueu e abaixou uma das sobrancelhas como se aquela resposta fosse a que ele estivesse esperando.
- Então espero que não esteja sendo ingênua ao ponto de acreditar que o Lorde já não sabe de tudo isso que disse. – fez sua voz soar de modo pacífico - Por que acha que eu comando um exército? Ele acredita que sabe me comprar, que sabe me usar, que sabe me fazer andar na linha e é nisso que eu quero que ele continue acreditando. Quero que ele continue acreditando que me conhece realmente, que sabe quem eu verdadeiramente sou. – ele soltou - A ordem foi bem clara, Hermione. Ele quer um herdeiro e ele queria que fizéssemos isso para ele. Você estava apenas fazendo seu papel de rebelde inconformada tomando poções e nos trazendo mais dor de cabeça. Eu nos fiz o favor de adiantar as coisas. Primeiro porque preciso sempre provar que ainda estou jogando do lado dele, segundo porque eu não seria capaz de te fazer parar de tomar as poções por minhas próprias mãos. Não seria nada confortável para mim te levar para cama sabendo que estava completamente desprotegida, eu sempre soube que estava correndo atrás de se proteger desde a primeira vez que fizemos sexo.
O silêncio veio sobre eles novamente. Hermione escutava sua própria respiração, baixa e ritmada enquanto encarava o mar de metal derretido que eram os olhos dele.
- É sua culpa. – sua voz saiu quase que rouca. Pausou enquanto sentia seus olhos arderem. Engoliu a saliva com dificuldade. – É sua culpa. – repetiu - Nunca deveria ter dito a ele!
- Ele descobriria de qualquer outro jeito...
- Então por que não deixou que ele descobrisse de outro? – sua voz forte sobressaiu a dele.
- Está se sentindo traída? – ele levantou uma das sobrancelhas.
- Sim! – ela não tinha dúvidas disso – Você não queria isso, eu também não, e quem disse a ele que eu estava tomando poções foi você! Apenas para fazê-lo acreditar que ainda continua do lado dele porque não cansa de ser um comensal cheio de vontade própria! – ela terminou ofegante, não de cansaço, mas de revolta. Ainda não conseguia acreditar que Draco podia ser tão indiferente. – Eu estou trazendo uma vida para o mundo! – saiu mais alto do que ela planejava – Como foi incapaz de pensar no quanto isso é forte?
- Eu tenho meu próprio jogo aqui dentro, Hermione. – ele descuzou os braços e foi até ela - Não tem idéia do quão difícil é mantê-lo quando se é um comensal porque ainda está muito ocupada querendo ser a grifinória leal, corajosa e rebelde quando na verdade deveria estar sendo esperta! – ele ficou tão próximo que Hermione sentiu a necessidade de recuar, mas seus pés continuaram plantados exatamente no mesmo lugar, como se os olhos dele conseguissem a tragar – A guerra aqui de dentro é mais importate que a guerra lá fora. Pare de tentar lutar a guerra lá de fora aqui dentro, você não está mais na Ordem da Fênix. Comece a abrir o seu próprio caminho.
- Tudo que você consegue ser é leal a si mesmo. – ela soltou com desgosto. - Eu não preciso pisar em ninguém para conseguir as coisas que quero.
- Bem, isso é o que me faz um sonserino e é você uma grinfinória. – disse ele – A lei aqui dentro é clara: ou pisa ou será pisada. Pensei que já soubesse disso. Tenho interesses próprios e não pode julgar as coisas que faço em troca daquilo que quero, mesmo que isso envolva a sua desgraça. Não pode bater o pé como uma criança esperando por justiça. Isso é Brampton Fort. Está dentro do ciclo de comensais agora.
- Eu deveria me vingar? É isso que um sonserino faria? – sua voz saiu cheia de desgosto. Será que ele mesmo não percebia o valor sujo daquelas palavras?
- Deveria fazer aquilo que quiser fazer, Hermione. – segurou seu queixo e precisou aproximar-se apenas mais um pouco, os olhos de ambos continuaram fixos um no outro e ele selou seus lábios nos dela. Afastou-se e colocou sua boca bem próximo ao ouvido dela. – Esse filho é fardo seu. Sabe que não brincamos mais daquele jogo de adolescentes que éramos acostumados em Hogwarts. Agora sim estamos numa guerra real. Sabia disso desde o começo e a próxima vez que invadir uma das minhas reuniões privada, farei com que perca o cargo que está assumindo com Theodoro e não pense que não tenho suspeitas sobre o quanto ele é importante para os seus interesses. – por um rápido segundo ela pode perceber que ele inalou seu perfume antes de se afastar – Seu tempo terminou. – deu as costas e foi em direção porta.
Hermione girou a varinha e trancou a maçaneta quando ele a girou. Sua boca formigava onde ele havia tocado com os lábios, mas ela sentia que dos seus olhos ainda saiam faíscas.
- Nós não terminamos. – ela tentou continuar firme.
Ele soltou o ar impaciente, usou sua varinha para reabrir a porta.
- Sim, nós terminamos. – passou por ela e a fechou.
Hermione soltou um grunido de frustração. As vezes ela sentia que nunca seria boa ou inteligente o suficiente para sobreviver a aquele lugar. Parecia outro mundo.
Narcisa Malfoy
Observou quando Pansy tocou o colar que sempre usava enquanto falava esnobemente sobre umas das suas concorrentes no ramo de organização de festas. Narcisa admirava Pansy pela paixão que ela tinha por tudo aquilo que gostava, ela era persistente e estava sempre de cabeça erguida. Queria que ela tivesse sido uma Malfoy e se não fosse pela sua personalidade vulgar talvez ela até tivesse sido uma candidata vencedora. Ela e Draco tinham muito em comum e por um tempo Narcisa até pensou que Pansy conseguiria fazer Draco amá-la, mas obviamente seu filho tinha herdado muito do pai.
Narcisa nunca quis que Draco tivesse o mesmo destino que o pai. Sempre esperou que um dia ele fosse encontrar uma boa garota pelo qual se apaixonaria e se casaria. Ela não queria que nenhuma mulher no mundo, independente de quem fosse, tivesse que passar pelo mesmo que ela passava todos os dias. Chegou até mesmo a incentivar o filho durante Hogwarts o que o fez enchegar Astoria. Deu todo o seu apoio, mas a natureza de Draco nunca o segurou em uma garota só. Pansy havia sido a única que ele nunca se cansara e por esse motivo chegou a esperar pelo dia em que ele fosse perceber que ela talvez fosse a mulher de sua vida.
Mas Pansy amava Draco desde que se entendia por gente e por esse motivo, sempre quando a olhava dava graças aos deuses por ter sido Hermione o destino de seu filho. Pelo menos Hermione o odiava e por isso nunca sofreria para lidar com a natureza dele.
- ...e até mesmo pensei que fosse uma ótima idéia, mas não durou por muito tempo. Tenho experiência e sei que esse tipo de coisa nunca chega a se concretizar sem ser seguida de um grande desastre. – ela terminou e tomou um gole do chá em sua mão com a elegância de uma verdadeira Malfoy. Narcisa as vezes percebia o quanto Pansy se esforçava em mostrar toda a sua educação próximo a ela ou a Lúcio, mesmo depois de seu filho ter se casado. – Por isso mesmo sou bem seletiva, não basta ter muito dinheiro para me pagar, precisa no mínimo ter um bom ciclo social e ser bem influente.
Narcisa sorriu.
- Faz bem, querida. – ela disse colocando sua chícara sobre a mesa de centro e se levantando. – Fico feliz que tenha vindo. – ela começou outro tópico. – Sei que está sempre muito ocupada.
- É sempre um prazer, Cissa. – ela fazia questão de se mostrar íntima, principalmente quando Draco estava por perto. – Sei que queria se encontrar comigo. Bella comentou comigo faz um tempo.
- Queria que tivéssemos ido ao centro, mas a impressa está cheia de perguntas devido as novas mudanças do Ministério e fiquei com receio de que alguém poderia estragar o nosso passeio. – disse enquanto caminhava pela sua sala privada na mansão Malfoy.
- Entendo. – Pansy sorriu compreensivamente. – Sei que ser a mulher do Primeiro Ministro pode ser um pouco cansativo.
Ela não tinha nem idéia.
- Bem, a verdade é que além de não nos falarmos já faz um bom tempo, gostaria de saber o porque cortou Hermione da lista de convidados do jantar dos Martin. – ela foi direta.
Pansy pareceu surpresa com o que havia escutado. Ficou confusa por alguns segundo, como se não soubesse o que responder e então disse:
- Bem, a Sra. Martin não estava muito convencida de que ela se sentiria confortável já que boa parte dos convidados não fazem parte do ciclo social limitado que ela tem.
- A Sra. Martin não estava muito convencida ou você a convenceu de que Hermione não se sentiria confortável? – Perguntou Narcisa apoiando as mãos no enconto do sofá onde antes estava sentada.
Pansy puxou o ar como se estivesse pensando em como justificar e se esquivar educadamente da sutíl acusação a quão estava sendo exposta. Narcisa sabia que a última coisa que ela gostaria de ficar é com alguma imagem ruim para a mãe de Draco Malfoy.
- Eu não precisei convencê-la de nada, Hermione nunca foi uma figura muito pública entre nossas famílias. Ela sempre está ocupada com os afazeres da Catedral. – ela disse usando um sorriso bastante amigável. – Pelo menos ela e Draco tem algo em comum.
- Eu fui a primeira a ver a lista de convidados de Emilliana Martin, Pansy. Hermione era um dos primeiros nomes e ela me disse que estava animada em ter uma figura tão cobiçada em seu jantar.
- Ela não parecia assim tão animada quando me passou a lista de convidados.
- E se aproveitou disso para convencê-la a tirar Hermione?
Pansy se calou. Dessa vez a direta havia sido menos sutil e a outra começara a se sentir coagida.
- Cissa, não creio que seja um problema muito grande não ter Hermione nesse jantar. Ela não conhece ninguém, ficaria sozinha e sabe que ter convidados isolados em um evento pode cair em cima do organizador. Eu tenho uma reputação para zelar.
- Eu sei que tipo de reputação gosta de zelar, Pansy. – com as roupas que vestia e o jeito que se atirava em cima de qualquer homem, Narcisa realmente sabia de que reputação ela realmente gostava – Livia Jackson, Bell Harvey, Kendra Collins e Jenna Thompson são nomes que estavam na lista e que adorariam ver e conversar com Hermione novamente. Elas foram apresentadas na cerimônia de inverno do ano passado e se animaram bastante com a eloquência e o conhecimento extenso de Hermione.
Pansy revirou os olhos.
- Ela é perfeita, não é?
- Não, ela não é. – Narcisa tornou a se sentar. – Eu não me importo se Hermione iria ou não se sentir deslocada no jantar. Queria apenas saber se foi você quem convenceu Emilliana de tirá-la da lista.
- Nós duas concordamos que não seria uma boa idéia...
- Não tente omitir nada, Pansy. Eu a conheço bem.
Pansy espremeu os lábios em uma linha fina enquanto se ajeitava em sua poltrona tentando encontrar uma posição mais confortável.
- Hermione nem sabe que Emilliana gostaria de tê-la lá. Por que se preocupa com ela?
Narcisa puxou o ar cansada.
- Foi você ou não foi, Pansy?
Pansy soltou o ar e desviou o olhar.
- Eu ajudei. – soltou de uma vez. – Mas Emilliana também não estava tão convencida de que seria uma boa idéia.
- Porque você disse que não seria. – Narcisa não queria se mostrar irritada e era muito boa em esconder emoções – É a organizadora do jantar e se disse que algo não vai dar certo, pela sua experiência sabemos que não irá. Por que pediu que a tirasse da lista?
- Já expliquei que Hermione ficaria isolada.
- E eu já te dei o nome de todas aquelas que não deixariam isso acontecer.
- Não temos certeza disso.
- Eu tenho certeza disso. – Narcisa conhecia bem o interesse que aquelas mulheres tinham em estreitar laços com os Malfoy e com as atenções todas em cima da nova Sra. Malfoy esse seria um bom momento para aparecerem em sua companhia – Sei que tem ciúmes de Hermione.
Pansy recebeu aquilo como uma ofensa.
- Nunca precisei ter ciúmes de uma Sangue-Ruim!
Narcisa tentou sorrir de forma amiguável.
- Então pare de agir como se precisasse.
Pansy abriu a boca para retrucar, mas de lá não saiu som nenhum. Uma veia pulsou em sua têmpora e quando ela abriu a boca novamente, Narcisa soube que ela nunca teria dado certo como uma Malfoy.
- Eu não a quero lá! Todas as atenções estão nela! Depois daquela revista estúpida parece que ela usa um chapéu e todos estão usando o mesmo no outro dia. Ela dá uma discurso sobre segregação social e no outro dia de repente todos estamos comentanto sobre isso! – ela soltou um riso fraco - Segregação social! Um ciclo de comensais discutindo segregação social como se fosse um assunto de extrema importância! Hipocrisia!
- Todos nós temos um lado humano. Hermione fez bem em tocar em um assunto como aquele. Ela preza pelas leias fundamentais da justiça e nada mais plausível do que justiça em meio a uma guerra.
- Nós não estamos em guerra do lado de dentro das muralhas!
- Nós estamos do lado de dentro das muralhas por causa de uma guerra, Pansy!
- Por que a defende tanto?!
- Porque ela é minha família agora e você já deveria saber disso. Escute, sei que Hermione e você nunca se deram bem, mas precisa superar isso. Ninguém se importa mais com o sangue que ela tem e todos nós sabemos que até mesmo o mestre é mestiço. Agora, por favor, pare de pensar que Hermione te roubou Draco. Sabe que eles dois receberam o destino de se odiarem para o resto da vida.
- Ela não me roubou ninguém! Eu sei que o dia em que Draco se cansar dela ele voltará para mim como das outras dezenas de vezes que fez isso. Ela me roubou o lugar que eu iria ocupar na sua família. Você sabe melhor do que ninguém que eu deveria ter sido a Sra. Malfoy ao invés dela! Vocês nos obrigaria a casar em algum momento, precisam de um herdeiro legítimo!
- Nós nunca dissemos a você que era a candidata para Draco. – interviu Narcisa. – Deixamos claro que ele poderia escolher, mas que tinha uma prazo para isso.
- E sabiam que ele escolheria a mim. Acha que esse colar com a pedra da família Malfoy veio por que motivo?
- Pelo de te manter na espera se caso ele não encontrasse nada melhor? - Pansy se levantou revoltada de uma vez. Narcisa revirou os olhos – Por favor, Pansy! Você conhece Draco tão bem quanto eu, sabe que ele faria isso.
- Não comigo! – ela estava definitivamente irritada – Ele me ama, apenas não sabe ainda. Ele sempre foi confuso com relação as coisas que sente... – ela precisou se calar quando a porta foi aberta.
- Hei. – cumprimentou Lúcio assim que passou pela porta mudando de expressão ao ver que as duas não estavam tendo uma conversa muito agradável. – Desculpe se interrompi algo. Narcisa, está tratando mal nossa convidada? Pansy não me parece muito contente.
- Estamos apenas discutindo algumas questões desconfortáveis para nós duas, querido. – Narcisa disse se levantando para alcançar o marido.
Lúcio desviou-se dela antes que fosse alcançado.
- Pansy, não a vejo faz um bom tempo. – ele foi em direção mulher – Espero que minha esposa não esteja a perturbando com futilidade. E sinto muito por interrompê-la, mas precisava dar um aviso importante. – ele colocou uma das mãos no ombro da mulher, mas a deixou ali por pouco tempo fazendo com que ela decesse até a lombar das costas nuas de Pansy. – Narcisa, espero que não se importe mas convidei Hermione para o jantar.
Pansy puxou o ar incomodada e Narcisa não soube dizer se era pelo toque do homem ou pela menção de Hermione.
- Lúcio, pensei que hoje iríamos receber os Collins para o jantar.
- Sim, os receberemos, por isso a convidei. Ted tem estado no meu pé há um bom tempo no Ministério. Quer conhecer Hermione e já que somos duas famílias muito próximos não seria justo que a apresentássemos em um evento público qualquer. Sei que Draco não está na cidade, mas essa é uma ótima oportunidade.
Draco odiaria aquilo quando ficasse sabendo, mas Narcisa não poderia discordar.
- Tem razão. – disse e escutou Pansy limpar a garganta alto como se estivesse farta de escutar o nome Hermione.
- Estou de saída. – ela anunciou esquivando-se de Lúcio e colocando sua xícara de chá sobre a mesinha de centro.
- De forma alguma! – Lucio se pronunciou – Nós adoraríamos que também ficasse para o jantar. Não é mesmo, querida?
Pansy pulou seus olhos verdes de Narcisa para ele. Ela os estreitou.
- Com a sua adorável nora? – soou extremamente irônica e fez uma careta de desgosto – Só pode estar brincando!
Passou por ele e Narcisa em direção a porta.
- Espere, Pansy. Talvez não tenha sido uma boa idéia – ele tentou alcançar o passo da moça – Podemos fazer um outro jantar... – a porta bateu quando ela os deixou.
Narcisa permanecia intacta em seu lugar. Lúcio alisou seu terno limpando a garganta. Ela se aproximou.
- Você a mima como se ela fosse uma de suas amantes. – disse da maneira mais neutra que conseguiu e apressou-se para alcançar Pansy antes que ela deixasse sua casa.
Draco Malfoy
A verdade era que ele gostaria de ter pego a barraca princpal, mas escolheu permanecer na mesma ala em que a zona sete havia sido destinada a se intalar. Era importante mostrar contato e cumplicidade, a cada dia que se passava ele sentia que finalmente estava perto de alcançar o nível que lutara para chegar há anos.
Todas as suas coisas já estavam lá quando passou cansado para o lado de dentro de sua barraca. Ela simples, mas tinha uma uma lareira, uma boa cama, uma mesa e um espaço até confortável. Poderia fazer aquele sacrifício por alguns dias. Tirou sua capa e acendeu a lareira, quando abriu seu malão foi presenteado com a visão de uma mulher entrando para dentro de sua barraca. Seu corpo era delineado pelo macacão de couro preto justo, os cabelos vermelho vivo eram volumosos, macios e ondulados que lhe desciam até a cintura, olhos escuros e brilhosos, boca macia e sempre coberta pelo batom vermelho. Draco sorriu. Por que será que não estava surpreso em vê-la?!
- Olá, treinador. – ela desceu os degraus.
- Sam. – ele a cumprimentou pelo nome – Como conseguiu passar a segurança?
- A segurança aqui é feita pela zona dois. Idiotas. Basta observá-los por cinco minutos. – disse ela e parou em uma pose com as mãos na cintura. – Sei que costumeiramente pede para que chamem uma mulher para sua barraca algumas noite. Bem, vim antes que me chamassem. – e riu.
- Essa é uma das noites que terei que me dedicar aos papéis, Sam. – disse puxando um rolo de pergaminhos.
- Então tenho certeza de que podemos adiantar logo as coisas. – ela sorriu, aproximou-se mais e puxou o zíper da frente de seu macacão até em baixo.
Ele deixou seus olhos caírem para o colo perfeito da mulher, o volume dos dois seios, a respiração fazendo seu peito se mover. Ele sorriu, mas hesitou e foi quando hesitou que se lembrou que em situações como aquela ele nunca hesitava.
- Tenho uma pilha de pergaminhos para ler até amanhã de manhã. Eu não tinha idéia de as coisas por aqui estavam chegando a esse ponto. – ele desviou-se dela passando a vasculhar seu malão.
- Foi tão sexy vê-lo furioso quando descobriu que estavam omitindo nosso caso para a Catedral. – o tom de sua voz denunciou que estava achando estranho ele a ignorar. O que realmente era bastante. Ela deu a volta de se encostou na mesa apoiando as mãos de casa lado da madeira lisa ainda com o zíper de sua roupa aberta. – Soube que se casou. – ela trouxe o comentário. – Com Hermione Granger. – acrescentou.
O nome dela soava estranho com aquele sobrenome agora.
- Sim, me casei. – disse em resposta ao comentário dela.
- A última vez que a vi ela estava ao lado de Harry Potter recurando toda a linha de frente da zona cinco. – ela continuou.
- Ela era uma agente dupla. – Draco havia perdido a conta das vezes que havia dito aquilo para as pessoas que comentavam sobre seu casamento.
- Gosta dela? – ela pareceu despretensiosa, mas Draco bem sabia o valor daquela resposta.
Ele ponderou com as mãos em seu malão se deveria ou não responder aquela resposta conforme a história que contavam nos jornais.
- Não. – respondeu antes que pudesse concluir seus pensamentos.
- Então porque está me ignorando? – ela perguntou – Se não me quisesse já teria me mandado embora a muito tempo. – Draco sentiu a aproximação dela por trás. – Eles estão pensando em fazer minha transferência para zona seis, não precisa mais ficar envergonhada por fazer sexo com alguém da zona cinco.
Ele sentiu um sorriso puxar o canto de seu lábio.
- Dormi com você quando estava na zona três, Sam. – ele disse e sentiu os braços dela ao redor de seu tronco.
Ela ficou na ponta dos pés e alcançou o pé de seu ouvido.
- E você era meu treinador. – ela sussurrou e ambos riram. Os dedos dela se moveram por ele e seguraram o fim de sua blusa. Samantha a puxou para cima e ele ergueu os braços para se livrar dela também. Virou-se para ela e encontrou com aquele sorriso de satisfação. Sam deslizou os dedos pelo seu peitoral e abdomem com um olhar cheio de desejo. – Você nunca desaponta, Draco. – ele sabia que não. Ela ficou na ponta dos pés novamente com a boca a centímetros da sua. – Tire minha roupa. – pediu num sussurro pausado e ousado.
Draco não hesitou dessa vez. Suas mãos a livraram das mangas do macacão tão rápido quanto sua boca foi de encontro a dela e foi naquele beijo que ele se desconcentrou em terminar de livrá-la do couro por inteiro. Foi naquele beijo que ele percebeu que não beijava nenhuma mulher que não fosse Hermione há um bom tempo porque no momento em que sua boca se encontrou com a da mulher Draco esperou pelo movimento famíliar da boca de Hermione mas ele não veio. A beijou com mais intensidade e esperou pelas reações de Hermione mas nenhuma delas apareceu. Sam era tão entregue a ele como qualquer outra mulher. Sentia que sua boca ficava no vácuo a cada movimento que fazia. Afastou-se frustrado e ela estava ofegante.
- Wow, o que foi isso? – ela ofegou rindo - Eu nunca pensei que pudesse ficar melhor do que já era, mas você melhorou seu beijo, Draco!
O canto de sua boca se esticou num sorriso inconsciente e antes que pudesse se afastar ela começou a lher beijar o pescoço. Draco estava pronto para segurá-la pelos ombros quando ela o tocou entre as pernas e ele percebeu que não fazia sexo há um bom tempo. A gravidez de Hermione os havia afastado e Draco estava tão comprometido com problemas em seu departamento que sequer percebera a falta que sentia.
Samantha fora sutil, como se estivesse tocando algum tipo de pedra rara e quebrável. Ou talvez ele estivesse muito acostumado com o toque vigoroso de Hermione. Deslizou sua mão para os cabelos vermelhos da mulher.
- Vamos lá, Sam. Eu sei que pode fazer melhor do que isso. – ele disse e foi o suficiente para fazer com que ela parasse de brincar aquele joguinho ruim de sedução. Funcionava com Hermione porque ele gostava de vê-la se render.
A mulher abaixou-se, o livrou do cinto, abriu sua calça e a abaixou. O resto foi o serviço que ela já sabia fazer. Ele apoiou-se numa das pilastras de madeira e deixou-se apreciar o desejo crescer. Sim, ele sentia muita falta de sexo, mas não estava gostando da forma como sua mente o lembrava constantemente que Hermione poderia fazer aquilo dez vezes melhor do que Sam ou mesmo que não pudesse, com Hermione era melhor porque era diferente. Diferente de qualquer outro diferente que já havia provado.
O que estava acontecendo, afinal? Sam era um dos melhores sexos que já havia tido. Nada podia se comparar ao apertado do armário de equipamentos do ginásio da zona três nos intervalos dos aulões de domingo. Por que agora parecia que toda aquela emoção não era nada?
Ela parou no momento que não deveria e se ergueu. Seu sorriso sedutor carregava um orgulho de que havia feito um excelente trabalho. Ele a segurou pelo braço e percebeu que fora rude. A verdade é que estava se irritando com sua mente lhe jogando o nome de Hermione numa frequência doentia. Colocou a mulher contra a pilastra. Ela gemeu e não havia sido de prazer. Arrancou-lhe a roupa. Ele queria acabar logo com aquilo. Talvez assim o fantasma de Hermione o deixasse em paz.
Abrir espaço para entrar dentro de Sam fora mais complicado do que ele se lembrava. Ela não estava pronta para recebe-lo e na verdade ele não se importava nem um pouco. Faria aquilo acabar logo. Investiu contra ela e o gemido da mulher era de puro prazer, mas ele sabia que estava a machucando.
Sam estava mentindo com aquele gemido falso. Se estivesse com Hermione ela já terio o empurrado e com certeza estaria o fazendo pagar pela tentativa de usá-la como um animal. Comparar o fazia ter ainda mais raiva. A tirou daquela posição e a colocou de costas. Não queria olhar para aquela boca emitindo sons nada verdadeiros. A empurrou contra a mesa e a fez deitar sem dó. Ivestiu sabendo que a posição estava completamente desconfortável para ela e que até mesmo o móvel a machucava. Ficou ali até finalmente se livrar da agonia do desejo, fora dela para não lhe dar a chance de atingir qualquer orgasmo insignificante.
A primeira coisa que ela fez foi sair da posição que estava quando ele lhe deu espaço. Draco sentia que talvez os gemidos insuportavelmente animados e falsos dela haviam lhe provocado dor de cabeça. Ela virou-se para ficar de frente pra ele e ele pode ver o sorriso em seu rosto.
- É bom ser sua mais uma vez. – ela passou o dedo na borda dos lábios como se tentasse limpar o batom manchado. Draco sabia que até mesmo Pansy que o deixava fazer o que quisesse com ela teria sido honesta.
- Saía, Sam. – ele não teve medo algum em ser direto. – E nunca apareça sem ser chamada.
O sorriso dela murchou e ela uniu as sobrancelhas finalmente intrigada.
- Pensei que estivéssemos apenas começando.
- Já disse que tenho muito o que fazer. – deu as costas e recolocou sua calça. Céus, ele odiava sexo ruim!
- O que há de errado com você?
- Eu disse para sair! – ele não queria aumentar o tom de voz, mas o fez antes mesmo que notasse.
Ela não protestou mais. Vestiu a roupa na mesma velocidade em que foi tirada e saiu sem abrir a boca. Ele a viu sair para ter certeza de que estava sozinho. Fechou o botão da calça e puxou o zíper. Passou a mãos pelos cabelos e se jogou na cama fitando o tecido da barraca a alguns metros acima. O nome Hermione ainda latejava em seu cérebro e ele tinha vontade de colocar fogo em cada pedaço de matéria.
NA: Voltei com mais um capítulo! Sim, eu sei que vocês estão com raiva do Draco, mas tentem encontrar o lado positivo das coisas. hahaha Então, obrigado pelos comentários de todos e hoje finalmente tive tempo de responde-los! Fico tão feliz por finalmente ter tempo de responder vocês! Gosto de manter o contato. Retribuir o ânimo que vcs me dão. Espero que tenham gostado do capítulo e deixem aí suas satisfações e insatisfações! POR FAVOR! hahaha
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Cidinha, jakelinealvesleal, emily mello, Byanca, Julian Santos: Obrigada pelo apoio gente! Continuem sempre comentando!
RiemiSam: Obrigada pelos elogios mesmo quando tem um monte de erro de português nos capítulos! hahaha Obrigada pelo apoio, as coisas tem melhorado na minha vida pessoal! Espero que tenha gostado do capítulo assim como os outros!
LandaMS: Então, no capítulo 15 a cena do escritório veio justamente por causa da sua idéia! Na verdade eu precisava daquele diálogo, daí quando vc falou do sexo no escritório eu pensei ‘humm... pq não?!‘ hahahaa! Ainda bem que vc achou que ficou boa, as vezes eu não to no clima para NC. O Draco tem sido um pouco frio, mas isso é mais um reflexo da personalidade dele. Ele pode estar se sentindo confuso. haha. Espero que continue gostando dos capítulos! Obrigada pelo apoio!
Ariely: Muito muito muito obrigada pelos elogios, Ariely! Fico muito feliz quando leio comentários como o seu. Me da uma energia pra continuar, criatividade e animo! hahaha! Obrigada! Bem, sim, a fic tem um lado mais realista com relação a Draco e Hermione. Eles se odiaram por muito tempo, não é um beijo e uma noite de sexo que vão fazê-los se apaixonar um pelo outro. Espero que continue acompanhando a fic e pretendo não desapontá-la! haha Continue comentando!
Ligia Tavares: Cara, adorei sua pergunta quanto as minhas inspirações! Então, há alguns anos atrás eu escrevia fanfics bobinhas como a maioria que é fácil de se encontrar por aí até que uma vez eu li uma fanfic que mudou minha vida por completo tipo da água pro vinho mesmo! O nome era Harry Potter and the Paradigm of Uncertainty que é uma triologia enorme com a sequeência de Hero of Thousand Faces e The Show Never Ends, o único problema é que ela é HarryeHermione. Mas essa fic me ajudou a entender que fics boas são fics criativos e com uma boa escrita. Não qualquer coisinha para contar um romance. Foi assim que eu comecei a encontrar fanfics muito boas e comecei a ser bem chata com relação a fanfic igual sou chata com livro. Não é qualquer um que me agrada. hahaha De vez enquando eu ainda me apego com uma fic bobinha aqui e ali, mas é muito difícil. Daqui do site uma das melhores fanfics que já encontrei foi da Serena Sly e da Artemis Granger. Procure lá, elas tem fanfics muito boas. Com relação ao Harry e a Hermione, eles vão resolver isso algum dia, mas não vai passar em branco! E os Malfoy vão se mostrar aos poucos. Nesse capítulo deu pra duvidar bastante do jogo do Draco dentro do ciclo de comensais! E ah, espero que seu namorado tenha gostado! Pansy tem mais é que se ferrar mesmo! hahaha
Christine Martins: A crueldade do Draco pode ser reflexo de algums coisa e aguarde para ver o desenvolver desse relacionamento deles que num é nunca nem cá nem lá! hahaha Espero que tenha gostado do capítulo! Continue comentado.
Danielle17: Obrigada, na minha vida tudo tem se resolvido, graças a Deus! O Draco tem sido um pouco resistente com a relação que tem com a Hermione, mas isso pode ser reflexo de muitas lutas interiores que ele deve sofrer! haha! Continue comentando e espero que tenha gostado do capítulo.
Anna Malfoy: Bem, uma hora o Draco vai ter que se posicionar, né?! haha Espero que tenha gostado do capítulo!
Roberta Santos: Eu sei que vocês morrem de curtir um Draco frio! Pansy deve sempre se lembrar de seu lugar e nesse capítulo a Narcisa também foi lá dar uma pisadinha no calo dela! hahaha mas o pior é que as vezes fico com dó! hahaha! Espero que tenha gostado do capítulo!
Jess Mesquita:Os comentários sempre tem o poder de recompor o animo de qualquer escritor! hahaa Fico feliz que esteja gostando da fic e obrigada pelo retorno que tem dado! Eu luto bastante pra não perder a linha, é meu maior medo! Espero que tenha gostado desse capítulo! Continue comentando!
M R C: Ah, eu sei que no fundo no fundo vc curte o Draco frio e insensível que ele é. Mas a verdade é que o polo norte dele pode ser reflexo de muitas coisas. Espero que depois desse capítulo você não esteja querendo o jogar na fogueira... hahaha
Dark Moon: Menina, vc fez falta, viu?! Alguns comentários eu sempre espero todo o capítulo e pensei até que tinha viajado. É bom ver um comentário seu! Gosto das frases que você consegue selecionar do capítulo inteiro e sempre são uma das frases que dizem muita coisa além do que está escrito. haha Espero que esteja tudo bem com você. Coloquei as capinhas que vc me mandou nos capítulos, só não consegui colocar a do capítulo 12. Vou tentar mais uma vez depois. Espero que tenha gostado desse capítulo!
Helena Melbourne: Leninha, até eu to sentindo falta de uns momentos descontraidos nessa fic! hahaha Acho que é porque o ambiente já é tão carregado e pesado que fica difícil encaixar um bom momento de descontração, mas fique tranquila que ele aparecerá soon enough! E a Hermione saiu da zona de conforto dela, né. Ela tem percebido que agir como uma grifinória é como cavar o próprio poço dentro de Brampton Fort. Mas logo ela se erguerá e tomará consciencia do papel que deverá exercer ali dentro. Por enquanto ela tem especulado e tentado vários caminhos escuros que estão a abalando um pouco. Espero que tenha gostado desse capítulo! Deixei seu comentário e muito obrigada pelo apoio! Fico muito muito muito feliz que esteja gostando da fic desse tanto!
Anne Lizzy Bastos: O Draco na verdade quase nunca se importa com a Pansy, mas ele é bem consciente que os dois tem um laço forte, por isso ele nunca a descarta. E por mais que a Hermione se sinta destruída, ela é Hermione! Vamos ver até quando ela aguenta a pressão! Não foi para viver um mar de rosas que Voldemort fez dela um comensal! hahaa Espero que tenha gostado do capítulo e muito obrigada pelo apoio!!
Karla Dumbledore: Pois é, o herdeiro mais cobiçado de Brampton Fort deu as caras. O Draco vai ter muita resistência porque ele sabe não vai ter direito ao próprio filho e acha que para ele é mais fácil apenas ignorar o fato de que Hermione está gravida. Espero que com o tempo isso mude, mas não sei não. Esse Draco as vezes é mais teimoso que a Hermione! hahaha Espero que tenha gostado do capítulo! Continue comentando!
CAPÍTULO NÃO REVISADO
Comentários (13)
SOCORRO MULHER!!! QUANDO VI QUE TINHA ATUALIZAÇÃO, MEU CORAÇÃO QUASE PAROU KKKKKKKKKKKKKKK Sério! Quando comecei a ler ela já tinha várioooos capítulos postados e li tudo de uma vez, sem pausa, então, ter que esperar por um novo foi no mínimo frustrante. Aliás que bom que gostou do meu comentário, tô honrada em saber que dá inspiração pra continuar! Agora, ao que interessa, esse capítulo, como todos os outros, foi fantástico! Como não tinha atualização de CDP, andei lendo algumas oneshots suas, e não vou mentir que uma delas em particular partiu meu coração tanto que demorei uns três dias pra me recompor e finalmente aceitar. Você é bem malvada às vezes, sabia disso? KKKKKKK Mas toda a triste compensa quando leio essa fic. É muito boa. Eu detesto palavrão, porém essa fic é boa pra caralho! A relação de ódio/desejo entre Draco e Hermione é fantástica. Na verdade, acho que é o que mais me atraí no casal. Shippar Dramione é quase uma lição de vida , pois esse casal faz ver o quanto o amor pode ser maior que o ódio. Ok, agora parando com o momento zzz vou mesmo falar sobre o capítulo. Por incrível que pareça, não estou brava com o Draco. Quando a Sam chegou e eles começaram com rale e rola quase fiquei brava, contudo quando ele começou a pensar na Hermione sem parar quase tocou "É O AMORRR" na minha cabeça kkkkkkkkk Eles não vão admitir tão cedo, lógico, eles são mais teimosos que duas mulas - nossa, sério, minhas comparações são the best - só que é óbvio que eles já estão mudando. Mais uns lapada na rachada e acho que eles amolecem mais em relação um ao outro (se não entendeu a frase, quis dizer indiretamente muito diretamente que to falando que eles devem trepar logo ok? ok -N se bem que seria esquisito pq a Mione tá grávida, but blz). Sobre o encontro da Hermione com o Lorde e a Bella, puts! Sério, coitada da Hermione, essa daí sofre mais que tudo :( Estou torcendo pra Jesus abençoar esse seu coração maldoso e não fazer ela sofrer taaaanto quanto fez nas outras fics sua (se bem que o Draco é o mais fodido de todos né? qual é a sua em fazer ele sofrer? menina, rezando por você!!!). E essa mãozinha boba do Lúcio na Pansy? Eu gosto e não gosto da Pansy, tipo, eu gosto dela, só que adoro ver ela se dar mal, sempre acho engraçado kkkkkk Voltando ao assunto, me sinto péssima pela Cissa, é uma das minhas personagens preferidas. Lúcio quer todas hein guloso?! Esse dá tiro pra todo lado, já foi Pansy, já foi Hermione. Daqui a pouco vai o elenco feminino inteiro da fic KKKKK Como sempre, outro capítulo incrível e nada decepcionador! Você é fantástica :))) e me perdoe por esse texto gigantão, eu só precisava dizer tudo o que tava pensando, já que não tive chance de comentar nos caítulos anteriores, pois comecei a leitura bem pra frente...
2014-05-04Amei o tapa que Hermione deu nele. Achei que finalmente Draco tem se mostrado em relação a Voldemort. Embora ainda esteja envolto em uma nuvem de mistério, eu sinto que ele está se revelando aos poucos. Eu senti narcisa bem hostíl com pansy por causa do que ela fez. Narcisa deu a perceber que parecia que aquilo tinha sido feito com ela e não com Hermione. Jogar na cara de Lucio sobre as amantes foi golpe de mestre, mas senti falta de uma pequena reação do homem, Seria interessante ver a cara dele ao saber que ela sempre soube das amantes do marido. Mas tirando isso seria mais interessante ver a reação dele ao descobrir que ela paga no mesmo troco. (Olha eu sendo malvada, kkkkkk)Outra coisa que adorei foi ver o porte de realeza que Hermione mostrou na frente das duas cobras venenosas (Bella e Vold) Bella se rasgando de raiva até agora. kkkkkkkkkkkkkkMas vomos combinar? Essa cena do Draco na barraca foi a melho cena do cap. Embora tenha ficado morrendo de raiva dele por ter deixado o desejo tomar conta de seu corpo, eu gostei muito que ele só conseguia pensar numa certa pessoa de olhos e cabelos castanhos. Confesso que eu até li duas vezes essa parte só pra ter certeza de não ter perdido nenhum detlhe. Realmente a melhor cena do cap com toda certeza. Meus parabéns. Vc realmente vem arasando. Agora e aguardar até o começo do mês que vem pra ler o proximo cap. Vou ficar aqui imaginando como vai ser a volta pra casa e quando eles se encontrarem. Hermione vai estar um pouco mais redonda e até, quem sabe um poquinho de saudade rsrsrsr. Ah, sonhar não custa nada...
2014-05-04Muito bom Fran. Não imagina minha alegria ao saber que Draco está gostando da Mione mais do que acha. Acho que ele está na fase de negação, achando que não deve ter sentimentos por ela, mas no fundo ele sabe que está mais ligado nela do que imaginava. Adorei...Vc bem que poderia escrever a reação da Ordem ao saver que a Mione é uma Malfoy. Já está passando da hora não? Faz quase um ano que ambos estão casados e as noticias correm...Ansiosa para o próximo capitulo.Lizzy
2014-05-04