Capítulo 16
Já completavam quase cinquenta minutos que Fleur estava no hospital sem nenhuma noticia. Dominique estava sentada a seu lado ocupada com um pacote de salgadinhos e Louis aproveitava a situação para cochilar no colo da mãe, ao perceber que Fleur estava prestes a ter um ataque, Dominique largou os salgadinhos no banco e se dirigiu à farmácia do hospital a procura de algum calmante para ver se conseguia manter a mãe viva até o dia seguinte. Enquanto esperava a aprovação de algum médico para a liberação do remédio, uma movimentação anormal chamou a atenção da ruiva.
-Tio Harry! - gritou ao distingui-lo no meio da quase multidão que o acompanhava. -Aqui! -Balançou os braços para que pudesse ser percebida, o que não demorou a acontecer e logo seus tios e primos caminhavam em sua direção.
-Onde está a sua mãe Domi? - Gina perguntou assim que alcançou a garota.
-Ah eu estou bem sim tia e você? Também estava morrendo de saudades.. -Dominique sorriu e se virou para pegar o comprimido que lhe era oferecido. -Mamãe está quase tendo uma parada cardíaca logo aqui. - Disse e começou a andar de volta para onde estava.
-Ginny! Harry! Graças a Merlim vocês chegaram! - Fleur se levantou para adiar o encontro com os cunhados fazendo o pobre Louis que dormia deitado em seu colo, bater a cabeça no banco.
-Onde e como ela está? - Ginny perguntou demonstrando mais preocupação do que raiva.
-Eles a levaram para dentro e ainda não me deram noticias,..
-Quem são os acompanhantes de Lilian Luna Potter?
-Eu. - Fleur e Ginny disseram ao mesmo tempo fazendo com que a enfermeira as encarasse por um tempo.
-Ela é a mãe e eu trouxe a garota, o que é que ela tem?
-O doutor precisa conversar com vocês, as senhoras poderiam me acompanhar?
Todos os mais velhos no local ficaram visivelmente tensos assim que a enfermeira citou uma conversa com o médico.
-Senhora...não sou assim tão velha. - reclamou Fleur para si mesma, mesmo estando bem ciente de seus mais de 50 anos.
-Será que eu posso ir também? -Harry se apressou em dizer antes que as três sumissem hospital adentro.
-O senhor é?
-O pai da paciente.
-Me acompanhe.
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O médico os esperava fora do quarto, segurava uma prancheta em mãos e demonstrava preocupação enquanto a lia. Ginny e Fleur ficaram tensas e Harry esboçava reação alguma.
-Vocês são os pais da garota? - Ele perguntou enquanto os três acompanhados da enfermeira se aproximavam.
-Sim. - Respondeu Harry como se aquilo fosse obvio.
-As noticias não são das mais animadoras senhor Potter. - Ele baixou o olhar para a prancheta para confirmar o que estava prestes a dizer. -A garota está viva e bem mas...
-Ela perdeu o bebê? - Fleur se apressou a um passo do desespero.
--Peço que se acalme senhora Potter e me deixe terminar de falar.
-Ahn, não, não ,não eu sou a madrinha da garota, senhora Weasley. - Fleur disse um pouco constrangida e com medo da reação de Ginny.
-Certo, tudo bem, prosseguindo, A garota está bem mas não posso dizer o mesmo do feto. A menina é uma adolescente o que já torna a gravidez arriscada e bem, o acidente não facilitou as coisas, Lily sofreu uma forte pancada na cabeça e se a senhora Weasley tivesse demorado mais cinco minutos para trazê-la ela teria perco o bebê. Por sorte nossa esquipe de médicos e enfermeiros deu seu melhor e conseguiu salvar ambos mas ainda ressalto que é uma gravidez de risco e seria ótimo se a garota passasse o resto dela sobre cuidados médicos.
-Mas doutor. - Ginny interferiu pela primeira vez. - Lily estuda em um internato, é seu ultimo ano lá e acho que ela não ficaria feliz em ter que passar os últimos meses de aula trancada em um hospital. Será que existe alguma maneira de ela voltar para a casa?
-Existir existe sim, achamos melhor deixá-la no hospital mas se é algo tão importante podemos mandá-la para casa desde que ela prometa que não irá praticar esportes além de caminhadas matinais, seguirá uma dieta mais rígida e se vocês garantirem que ela não passará por ...fortes emoções, ela pode voltar e assim garantimos a segurança dela e do bebê.
Ginny sorriu e confirmou com a cabeça.
-Cuidaremos disso, podemos vê-la?
Harry foi o primeiro a entrar, Lily estava adormecida em sua cama e respirava calma, tinha a expressão serena como se nada a perturbasse. Harry se sentiu agradecido por vê-la bem mas ao pensar que a situação poderia ser completamente diferente se sentiu culpado. Não deveria tê-la julgado e sim a apoiado, era o que ela esperava que ele fizesse. Por toda a curta vida de Lily ele sempre esteve a seu lado, nunca havia lhe dito um não, sempre apoiava suas decisões e no que pareceu ser uma das coisas mais importantes da vida dela, na qual ela precisaria de todo o apoio possível, ele exitou. Não conseguia acreditar nas palavras que ouvira do médico na manhã do dia anterior, sua princesinha, sua garotinha, como tentar entender? Como aceitar que ela não era mais seu bebê? Uma dor grande demais para um pai, porém, maior ainda para ela. Harry se sentou na cadeira que tinha ao lado da cama e acariciou o rosto de Lily.
-Eu sinto muito minha princesa. -Sussurrou enquanto travava uma luta com seus olhos impedindo-se de chorar. Lily se mexeu e abriu os olhos lentamente mostrando-se surpresa ao vê-lo ali.
-Pai. -disse em um sussurro tão baixo que quase não fora possível ouvi-la. -Pai eu sinto tanto...-lágrimas brotaram nos olhos de Lily. -Eu queria ser seu motivo de orgulho mas só te trouxe decepção. -A emoção tomava conta da garota e as lágrimas caíam de seus olhos insistentemente, Harry tornou a acariciar-lhe o rosto e pediu para que ela parasse.
-Você só me dá orgulho Lily. -Disse baixou e sorriu de canto para a filha. -Eu que tenho que me desculpar com você pela maneira que agi...na verdade, eu não sabia como agir e você estava com grande expectativa em mim, eu sinto muito mesmo por esse meu deslize, só em pensar de que agora você está em uma cama de hospital por culpa minha.. -Ele se interrompeu e olhou para cima contendo as lágrimas de arrependimento..
-Não pai...eu que tenho que me desculpar. Você teve seus motivos mas eu...eu não tinha direito de falar o que falei, de fazer o que fiz. Eu sinto tanto, tanto por isso. Eu queria poder voltar no tempo, eu... eu queria voltar a ser a princesinha do papai. -Ela disse em um soluço só e Harry enxugou suas lágrimas a abraçando apertado mas soltando logo em seguida ao perceber que isso a fazia sentir dor.
-Nós dois erramos Lily, mas...quem não erra? -Ele sorriu de canto. -Você ainda é a princesinha do papai, sempre será. Não importa se o papai em pouco tempo se tornará vovô, um dia isso aconteceria não é? O que me resta agora é aceitar que estou ficando velho e que minha garotinha está crescendo, mesmo que ela sempre seja minha garotinha, ela está crescendo.
Lily sorriu com a compreensão do pai, esse era o Harry que ela conhecia e estava feliz em tê-lo de volta. Certo que havia errado diversas vezes por coisas estúpidas. Mas ele estava ali, e aparentemente havia a perdoado por tudo, e era isso que importava.
Ginny observava os dois do lado de fora, apenas esperando sua deixa para entrar, estava aflita com o que sucederia ali mas respirou aliviada ao vê-los substituindo lágrimas por sorrisos, e essa era sua deixa. Abriu a porta com força e caminhou pisando firme até a cama de Lily.
-Lilian Luna Potter eu estou completamente desgostosa com você! -Pronunciou segurando uma risada ao se lembrar do berrador enviado para o irmão a tantos anos quando esse roubara o mesmo carro. -O que você tem nessa cabeça de vento?? Hum? -Chegou dando um tapa no braço da garota, aparentemente o único lugar ainda não machucado. -Estava pensando o quê quando pegou aquele carro? Você poderia ter morrido! -Gritou assim que Harry se levantou para impedir que a garota apanhasse mais. -Sua sorte é que o médico está de olho em mim, caso contrário já teria realizado seu desejo e uma hora dessas estaríamos indo para o seu enterro. -Suspirou vencida e se sentou obrigada por Harry em uma cadeira. -Você não pensa nas com consequências de seus atos? Você não pensou que com essa atitude estúpida você magoaria as pessoas, pondo em risco não somente você, mas o MEU neto também!
-Mãe! -Lily estava aflita, há poucos minutos havia se reconciliado com o pai, e agora a mãe gritava e soltava ameaças contra ela. Assim que recebeu a atenção de Ginny suspirou arrependida e encarou o lençol da cama enquanto o enrolava entre os dedos e o soltava para começar tudo de novo. -Eu sinto muito. -Disse baixo. -Eu não pensei no que poderia acontecer, não foi minha intenção usá-lo daquela maneira mas eu fiquei apavorada. Já estava lá, tinha que continuar. E além do mais, -suspirou pesadamente. -Eu não me sentia mais em casa, pensava que não era mais bem-vinda, que papai não me amava mais, eu … eu precisava fugir e foi a única maneira que encontrei. -Ela ergueu o olhar e ao perceber algumas enfermeiras ali perto entortou a boca. -Eu não quero falar disso aqui. -Resmungou e Ginny balançou a cabeça.
-O médico quer que fique aqui pelo menos mais uma semana. Está preocupado com o estado do bebê e se dependesse dele, você ficaria aqui até o final da gravidez. Mas cá entre nós. -Ginny sorriu e se aproximou de Lily. -Eu me recuso ter um neto francês -Disse baixo perto do ouvido da garota e ambas riram.
Por Lily
Odiei a ideia de ter que ficar mais sete dias inteiros trancada em um hospital, mas que escolha tinha? Como mamãe havia lembrado, todo ato tem sua consequência e eu teria que arcar com aquela mesmo não querendo. Mais tarde todos foram me ver, irmãos, primos e tios, e ninguém chegou a criticar-me por nada, apenas queriam saber como estava e coisas chatas desse tipo. Bem, ninguém até Louis sair para comprar alguns doces e dar lugar para Dominique.
-GAROTA EU ESTOU DE QUEIXO CAÍDO COM VOCÊ! MENINA VOCÊ É UM TRATOR SEM FREIO! NEM VICTOIRE, QUE NAMORA TEDDY HÁ SABE MERLIM QUANTO TEMPO ENGRAVIDOU, E VOCÊ AÍ SÓ ENGORDANDO. -A ruiva entrou gargalhando no quarto e se sentou em uma poltrona, toda relaxada enquanto comia uma varinha de alcaçuz que tinha ido buscar em casa nesse meio tempo. -Mas me diga. -Ela se sentou ereta na poltrona e olhou de uma maneira insinuante para mim. -Há quanto tempo você tem a vida sexualmente ativa.
-DOMINIQUE! -Disse surpresa e taquei um travesseiro em sua direção enquanto ela faltava ter um um colapso de tanto rir.
-O que foi? Eu sou curiosa. Preciso saber da vida da minha prima “barra” irmã. Conte-me tudo, não me esconda nada. -Ela se aproximou rindo e se sentou na beirada da cama. -Mas sem brincadeiras agora. -Ela tossiu e mudou a expressão para séria, só que ela não sabia ser séria. -Está grávida de quantos meses? -Perguntou com um sorriso no rosto, o típico sorriso “Eu vou ser titia”
-Pelas minhas contas...quatro ou cinco meses.
-Que horror. -Dominique me encarou descontente. -Não sabe nem há quanto tempo está com uma criança dentro dela, tsc tsc tsc. -Olhou-me reprovadora e eu tive vontade de rir. -Já pensou, você está de boa, na aula de poções e esse menino nasce?! E o pior...Você não sabe o que fazer porque não sabe há quanto tempo está grávida! -Ela faltou gritar enquanto pulava da cama e apontava o dedo para mim acusadoramente e caía na gargalhada e na cama logo em seguida.
Ri juntamente a ela e em seguida senti uma pressão de dentro da minha barriga. Parei de rir e coloquei a mão no lugar e Dominique me encarou ao perceber minha mudança.
-O que foi? -Sussurrou como se guardasse um segredo.
-Chutou. -Sorri e em seguida senti outro chute no mesmo lugar alargando mais meu sorriso. -Está chutando.
Dominique me olhou sorrindo e com uma cara de criança manhosa. -Deixa eu sentir. -Pediu ainda sussurrando, parecia que se aumentássemos o tom de voz, o momento iria embora e o bebê se quietaria.
Sorrindo peguei sua mão e coloquei sobre onde a minha estava momentos antes, não demorou muito e ele chutou novamente fazendo nós duas sorrirmos feito idiotas. Ficamos uns cinco minutos assim, depois ele pareceu se cansar e ficou quieto dentro da minha barriga, olhamos uma para outra e em seguida rimos.
-Ele sempre mexe tanto assim? -Perguntou se permitindo voltar a falar alto, balancei a cabeça negativamente.
-É a primeira vez que eu sinto.
-Own, e eu presenciei isso! -Afirmou alegre e após tirar os sapatos sentou com 'pernas de índio' na cama. -Lily...e o pai? -Perguntou me encarando.
Pigarreei e olhei para baixo desconcertada, droga porque ela tinha que me lembrar disso? Suspirei e voltei a olhá-la.
-Ele me traía. -Disse baixo e triste e assim que a cena daquele dia ameaçou voltar a minha mente eu balancei a cabeça e tentei me concentrar em outra coisa.
-Ele o quê? -Ela me encarava boquiaberta mas não precisava que eu repetisse, entendera bem o recado. -Aquele...aquele....argh. -Grunhiu guardando as palavras para si. -Eu nunca confiei nele, sabe que não. -Afirmou convicta e eu me lembrei da vez em que ele fora passar um dia conosco no chalé das conchas, que agora era tipo uma casa para se passar as férias de toda a família, e depois que ele fora embora Dominique me perseguiu por duas semanas afirmando que ele não era o cara certo para mim. -Bonitinho demais, fofinho demais, apaixonadinho demais. -Disse enquanto fazia uma voz de criança com nojo. -Como...como você descobriu? -Saiu de seus devaneios e me encarou.
-Peguei ele em um corredor se agarrando com a Amanda Henderson enquanto o procurava para contar da gravidez.
Ela parou por um momento diluindo a informação, processando tudo e procurando o nome que lhe fora informado. -Henderson...Henderson...-Disse pensativa. -A ex dele? -Perguntou sem muita certeza e eu assenti. -NÃO CREIO! -Ela ajoelhou na cama extasiada demais com tudo isso. -Aquele … -Ela se segurou mais uma vez mas dessa vez parecia procurar a palavra certa. -Aquele trasgo. -Disse e em seguida percebeu que não fazia sentido mas deu de ombros. -Ele merece sofrer! -resmungou. -Ele gosta de beijar não é? Vou entrar em contato com alguns amigos meus....ele terá um beijo inesquecível, nunca mais beijara outra garota. -Ela sorria travessa já sonhando com sues planos maléficos.
-E quem dará esse beijo? -Perguntei realmente interessada no que ela tramava.
-Um dementador, não parece óbvio? -Ela disse com um quê de “dãa” na voz.
Eu sorri e em seguida ela me olhou e me abraçou.
-Você é minha gêmea nada idêntica Lils, não é qualquer idiota que eu vou deixar que te magoe. -Ela sorriu e intensificou o abraço.
-Te amo irmã 'barra' prima. -Disse sorrindo
-Te amo também Lils. -Ela respondeu e se afastou. -E o nome? -Ela se empolgou novamente. -Já sabe o nome?
-Não tenho ideia. -Ela murchou. -Mas podemos pensar nisso durante o natal...-Ela sorriu novamente e antes que ela já começasse a me entupir de sugestões minha tia vulgo mãe loira entrou sorridente.
-Converrsamos com o médico mais um pouco Lily. -Ela se aproximava contente, adorava o sotaque dela quando ela estava feliz. -Eles vão te liberrar esta noite, só prrecisa fazer mais alguns exames e voialá. -Ela sorriu e bateu palmas em seguida, sorri junto a ela e Dominique começou a bater palmas.
-E voialá – A ruiva disse sorrindo e acompanhando a mãe na empolgação.
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-Eles são um bando de vampiros. -Resmunguei para Domi enquanto caminhávamos em direção ao estacionamento do hospital. -Sugaram metade do meu sangue dizendo que era para exame mas eu sei que eles vão preparar drinks com ele na festinha de sábado. -Disse desgostosa e entortei a boca. -E eu já falei que to bem, não preciso dessa coisa. -Obriguei Dominique a parar e levantei abruptamente da cadeira de rodas em que estava e senti uma forte tonteira me sentando de novo. -Droga. -Resmunguei e Domi riu.- Você é má Nique!
-Sou má nada, que culpa eu tenho se você estressada é engraçado? -Ela riu e parou a cadeira assim que alcançamos o táxi. -Relaxa Lils ,você só está cansada, ficou horas sendo submetida a exames e mais exames, e te furam de um lado, furam do outro, coisa chata eu sei, mas ninguém mandou você ser irresponsável e...
-E roubar o carro, viajar na rede de flu machucada e blablablá, eu sei, eu sei. -Interrompi resmungando e balancei a cabeça entrando no táxi. -Tem razão, eu só preciso de uma boa e longa noite de sono.
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Senti todos os pelos do meu corpo se eriçarem e me encolhi toda em forma de caracol ao sentir meu edredom sendo puxado.
-Todos cantam com alegria falálálálá, lá lá lá lá. O natal é um lindo dia falálálálá . -Dominique sorria, cantarolava e pulava na cama ajoelhada. -BOM DIIAA. -gritou animada ao me ver abrir os olhos. -Vou acordar os outros, se arrume e desça para o café, tem panquecas em forma de árvore de natal! -Exclamou empolgada e saiu correndo em direção aos outros quartos.
Fechei os olhos e ri enquanto me preparava psicologicamente para levantar. Ouvia Dominique cantar várias músicas e gritar pela casa abrindo cortinas e puxando cobertas, ela era doida.
-Dominique você faz do natal uma tortura! -Ouvi Rose gritando da cama improvisada no chão do lado de onde eu dormia. Ri com ela e sussurrei “Deixa ela, é natal”
Rose balançou a cabeça e se enfiou debaixo das cobertas novamente, apenas para segundos mais tarde Dominique entrar no quarto e sair correndo com o edredom da morena pela casa. Ela gritou, grunhiu, bufou e acabou desistindo se levantando e indo se arrumar. Levantei preguiçosa, me espreguicei e bocejei enquanto caminhava -me arrastava- até o banheiro. Fiz o que tinha que fazer e minutos depois desci para a cozinha enrolada no meu edredom. Mamãe era a única pessoa lá, estava preparando chá e café, sorri e lhe dei um beijo no rosto antes de me sentar a mesa.
-LILY! - A desnorteada da Dominique descia as escadas correndo e ao me ver parou ofegante na porta da cozinha. -O Louis não quer acordar. -Disse sorrindo travessa. -Vamos lembrar os velhos tempos. -Propôs e eu sorri alto enquanto me levantava e pegava duas tampas de panelas subindo as escadas em seguida junto à Dominique que trazia consigo um balde d'água.
-Loouwee. -Chamei doce e calma perto da cama. -Louisinhooo. -Eu ria mas mantinha a serenidade na voz. -Hora de acordaar.
-Me deixem dormir. -Ele reclamou e se escondeu debaixo das cobertas.
-Ultima chance. -Dominique informou.
-Acorda vai. -Balancei ele na cama esperando ele sair do casulo mas nada aconteceu. -Você que pediu. -Dei de ombros e Dominique puxou as cobertas rapidamente enquanto eu batia as tampas da panela. -Levanta! -Disse alto e ele se encolheu colocando as mãos nos ouvidos.
-Não! -resmungou
-Você quem sabe. -Dominique disse e jogou o balde de água todo em cima do garoto.
Ele gritou devido a temperatura e levantou correndo da cama. -Vocês são perversas! Não podem ficar juntas! Um pesadelo!MÃAAAAAAAAE. DOMINIQUE E LILY ESTÃO ME TORTURANDO. -Gritou enquanto corria para o banheiro a fim de deixar as roupas molhadas por uma mais quente. Eu e Domi ríamos descontroladas e depois descemos para o café de natal.
O dia se passou calmo e feliz. Domi, Rose e eu ficamos quase que o tempo todo avaliando nomes para bebês, James, Hugo e Louis implicavam com Alvo devido o presente que ele ganhara -um suéter que diferente dos outros que continham a inicial de nossos nomes, estava escrito “bebê da mamãe”. Mamãe, tia Fleur e tia Mione tricotavam (fofocavam) na cozinha enquanto papai, tio Bill e tio Ron disputavam partidas de xadrez bruxo. E assim o dia se foi, ao cair da noite Rose, Nique e eu chegamos em um consentimento e decidimos que, se for menina se chamará Joanna e se for menino se chamará David. O fato de já escolher os nomes me animou um pouco e eu dormi acariciando minha barriga e pensando em um bebê correndo pela casa.
No dia 26 voltamos para Londres e as coisas lá em casa não poderiam ser melhores. Eu estava totalmente bem com meu pai e minha mãe, tio Ron tinha deixado a ficha cair e tia Mione estava em êxtase por ganhar um sobrinho-neto.
Os dias passaram voando e já estava de volta a Hogwarts. Durante a viagem de trem fui abandonada por Hugo e nem Mell, nem Tiff deram sinal de vida. Agora eu já estava no castelo as procurando por uns 30 minutos e nada. Acabei sendo vencida pelo cansaço e fui para o dormitório para poder descansar da longa viagem.
Comentários (3)
Awwwwwwwwwwwwwwwwwwww *-* Melzita! Se for menina vai ter o mesmo nome da minha Joe *-* Tipo Joanne - só mudando a letra \o/ kkkkkkkk - bem eu amei o capitulo flr.Lily de volta a Hogwarts espero que ninguém fique enchendo o saco dela. Gostei da Domi ela é tão legal com a Lily *---------------* kkkkkkkkkkkkkk elas indo perturbar o Louis. Ameiiiiii *-*Beijoos!
2013-03-14Ela não vai perder o filho, porque a Lia não é tão má, a ponto de o filho da Lily morrer... caso contrário, Lia, as tochas serão acesas.
2013-01-27AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH tem certeza que não nos matar????
2013-01-24