Três bruxos na favela
Na favela dos Alfeneiros número
4 moravam os Dusley. Essa família
se orgulhava de se considerarem as
mais normais do bairro, muito
bem, obrigado.
Uma certa noite porém, quando
Valter Dusley acabara de chegar do
trabalho e estava desarrumando a
gravata, seu filho Duda começou a
cantar rock'n'roll. Isso seria a
coisa mais normal do mundo se
Duda não tivesse apenas 1 ano de
idade. Valter olhou de soslaio para
Petúnia sua esposa. Ambos
percebiam que boa coisa aquilo
não podia significar.
A favela estava toda escura, de
modo que não dava para se ver
quem eram as três pessoas que
conversavam quase que
sussurrando debaixo do viaduto ao
lado. A primeira pessoa era um
velhinho bem magro e com uma
barba longa e prateada; a segunda
pessoa era uma senhora de coque
no cabelo e cara severa. Agora a
terceira metia medo: tinha uns 3
metros e meio, era cabeludo e mal
vestido, carregava nas mãos um
embrulho com alguma coisa.
- Vamos Hagrid, me dê o garoto -
disse o velho com voz branda.
- Prof. Dumbledor não posso ficar
com ele? - perguntou o gigante.
- Não! Ele é um menininho muito
perigoso. Não é seguro eu lhe
garanto.
- O que aconteceu aos pais dele? -
perguntou a senhora de cara
severa.
- Ele os matou professora Minerva.
- Você está falando daquele-que-
não-deve-ser-nomeado?
- Pelas barbas de Merlin
professora, o nome do bruxo das
trevas é Voldemort, quantas vezes
eu tenho que repetir?
- Não tenho tanta coragem como o
senhor de pronunciar o nome dele.
- Ah tá, velha supersticiosa, mas
não me refiri a Voldemort e sim a
Harry. Foi ele quem matou Thiago
e Lilian - disse Dumbledor com
pesar.
- Você acha que Volde..., bem,
você acha que ele seria o
responsável de ter deixado a
maconha de Thiago próximo à
cabeceira do berço de Harry? -
perguntou a professora.
- Talvez! Precisamos de provas
primeiro.
- E o que pretende fazer professor
Dumbledor? - perguntou o gigante
Hagrid que estava tão choroso por
não ficar com a criança.
- Deixar com que a culpa caia nos
parentes é claro, - disse
Dumbledor com um sorriso
malicioso de orelha à orelha, - mas
antes dê-me ele aqui - referindo-se
ao garotinho que tinha a mesma
idade de Duda. - Me dê, antes que
ele pegue um resfriado com suas
lágrimas de elefante. Vamos!
Hagrid entregou com relutância a
criança a Dumbledor e com todo o
cuidado envolveu o garotinho
numa cestinha e pôs com toda a
cautela na entrada do barraco
número 4. Hagrid limpava às
lágrimas dos olhos com um pano
imundo que parecia ser um pano
de chão.
- Bem... está feito. Hagrid, poderia
nos dar uma carona nesta moto
que você roubou de um pobre
coitado?
- Uhm... deixa eu ver... tá bom mas
só se você não contar pra ninguém
em Hogwarts que eu sou pedófilo e
a professora Minerva ir
transformada em gato senão não
irá caber na moto.
Ambos concordaram.
- Tá bom então. Aff, só sobra pra
mim - disse Minerva toda bruxada.
A moto seguia em alta velocidade.
- Uhuuu, que maneiro! -Exclamou
Dumbledor.
- VINGARGIOU LEVIOSA! - Disse
Dumbledor e com essa palavra
mágica a moto vôou e sumiu nas
nuvens como um urubu doido.
A criança dormia profundamente.
Em sua testa havia uma
queimadura redondinha de cigarro.
Sua mãozinha segurava a cartinha
de Dumbledor, que dizia:
Caro sr. e sra. Dusley
O menininho que vêem se chama
Harry Potter e é parente de
vocês. Ele é um bruxo (ou
macumbeiro se preferirem).
Cuidem dele porque nós não
aguentamos mais cuidar desse
montrinho.
P.S.: Tchau!
A vida pacata dos Dusley estava
por acabar. Os moradores da favela
dos Alfeneiros número 4 não
sabiam que depois daquela noite
suas vidas virariam um inferno.
Comentários (1)
Rsrsrs. muito bom. o dumby está mt diferente mas a fic esta boa. estou ansioso por saber mais sobre "o monstrinho". ja agora os ships - Harry/Dumbledore e Hermione/McGonagall quer dizer aquilo que estou a pensar?Continue H.D.
2013-01-25