A morte do príncipe e a revela

A morte do príncipe e a revela



Os três foram até a casa de barcos. Mas para isso, tiveram que enfrentar muito. Feitiços lançados pelos comensais, quase foram mortos por estátuas e gigantes, viram Lilá ser morta por Greyback, mas enquanto Mione o estuporava, Rony mordia Lilá. Eles saíram dali e deixaram que Lilá se transformasse sozinha.


Um tempo depois, eles chegaram ali. Voldemort falava com Snape.


           -A varinha nunca funcionou comigo.


           -Não é possível, milorde.


           -E para que ela me obedeça,  eu devo liquidar seu último mestre.


Harry fechou os olhos. Voldemort fez um corte no pescoço dele, que caiu ali. Snape ia morrer, Voldemort aparatou. Harry, Rony e Hermione entraram.


           -Potter... Você tem... Os olhos da sua mãe...


           -O que...


           -Pegue-a e jogue na penseira.


           -Hermione, um frasco.


Ela tirou um da bolsa.


           -Você precisa saber... Vá.


Os três saíram. A voz de Voldemort ecoava pelo castelo.


           -"Vocês ignoraram meu aviso. Harry Potter, falo diretamente a você. Me encontre em uma hora, na floresta, e enfrente seu destino. Você tem uma hora...


Enquanto ele falava, Fred era atingido com uma maldição da morte, muita coisa acontecia.


           -Vamos.


Os três saíram dali. No salão principal, todos os Weasleys se reuniam em torno de Fred. Rony não acreditou quando viu. Se não fosse impossível, ele estaria chorando. Se pelo menos ele pudesse ainda transformá-lo, mas já era tarde. Ou não.


-Mione, sera que ainda dá?


-Talvez não, Rony.


-Dá para tentar. Vamos lá, Rony... Já li sobre casos de humanos que foram transformados  em vampiros no ultimo segundo.


Rony olhou para  todos eles e mordeu o pescoço do irmão.


-O que está fazendo, Rony?


-Talvez eu consiga dar a ele uma vida como vampiro, pelo menos ele estará seguro.


Hermione só olhava, Gina foi abraçá-la.


           -Mione... Será que vai dar? Talvez tenha sido tarde...


           -Calma, Gina. Vai dar certo.


O veneno se espalhou rápido, e uma hora depois, ele acordava como vampiro.


           -FRED!-gritou Rony, indo abraçar o irmão.


           -Viu, Gina, não disse que daria certo?  


Ela olhou para os lados para ver se achava Harry.


           -Onde ele foi?


           -Ver o passado dele.


Harry entrou na sala de Dumbledore. Abriu o armário com a penseira.


           -Vamos lá.-ele disse a si mesmo.


Abriu o frasco e jogou o líquido na bacia. Enfiou a cabeça ali e começou a ver, Snape e Lílian se conheciam, eram amigos. A morte dela, ele foi a Godric's Hollow, ver sua paixão morta. Snape sabia que Harry era a última horcrux, que Harry sempre foi treinado para morrer nas mãos de Voldemort. Ele saiu da penseira, era inacreditável. Ele nunca imaginou. Snape e Lílian! Então se ela e Tiago não tivessem se apaixonado ele seria um... Snape? Mas o que ele entendeu é que não tinha jeito, ele tinha que morrer. E tinha que ser por Voldemort.


Ele ficou um tempo ali, pensando, por muito tempo.  Ele saiu da sala do diretor. Ele ia para a floresta, ele tinha que morrer.


Na escadaria principal, estavam Rony e Hermione. Ele ficou ali, olhando para eles. Desceu , Hermione olhou para ele.


           -Não vai se matar, não é?


           -Estou indo para a floresta agora.


           -Harry... Não pode...


           -Hermione, escuta. Eu sei porque posso ouví-las, as horcruxes, e acho que você também.


           -O quê?


Ela ficou pensativa, mas concluiu a verdade. Ela o abraçou.


           -Eu vou com você.


           -Não, tenho que fazer isto sozinho. Mate a cobra, e só ele vai restar.


Ele foi até a floresta. Ficou ali um tempo, parado. Tirou o pomo do bolso. Levou à boca. "Abro no fecho".


           -Estou pronto para morrer.


O pomo se abriu e uma pedra triangular saiu dali.


           -A pedra da ressurreição.


Lílian, Tiago, Lupin e Sirius apareceram ali. Apenas "hologramas".


Ele tentou pegar a mão de Lílian, mas era apenas uma projeção.


           -Você tem sido tão corajoso, querido.


           -Doi isso, morrer?


           -Se quer saber, é mais rápido do que adormecer.-disse Sirius.


           -Remo, o seu filho...


           -Muitos o dirão o porque da morte dos pais dele.


           -Você tem que ser forte querido vá.


           -Fiquem comigo.


           -Nunca o deixamos.


           -Estamos com você, aqui dentro.


           -Mãe, quando isso tudo acabar, eu vou me unir a Rony e Hermione.


           -Se nunca quiser passar pela experiência da morte, pode se unir a eles.


           -Obrigado.


           -Vá.


Na clareira onde estavam Voldemort e os comensais...


           -Acho que ele não vem.-disse Voldemort.


           -É o que pensa, Tom Riddle. É a mim que quer? É a mim que terá.-disse Harry.


           -Harry Potter. O menino que sobreviveu. Venha para a morte.


Ele fechou os olhos e deixou o raio o atingir. A parte da alma que o ligava a Voldemort morreria, não ele.


Ele acordou na estação de King's Cross. Dumbledore estava com ele. Tiveram uma conversa longa, que terminou com Harry sozinho. Ele voltou á floresta, estava vivo, Narcisa Malfoy percebera.


O dia amanhecia quando Voldemort apareceu ali, segurando Harry. .


Todos os Hogwartianos foram se aglomerando na porta principal do castelo. Rony e Hermione vinham à frente, o pior acontecera, eles sabiam. Gina segurava a mão de Rony.


           -Quem é esse? Quem está carregando? Me diz quem é!


           -Harry Potter, está morto!-gritou Voldemort.


           -Não!-Gina ia correndo até ele, ela queria matá-lo, mas foi bloqueada por Rony e Mione.


           -Sim! Ele está morto.


Lúcio chamou por Draco, mas ele permaneceu ali, parado, ao lado de Rony, Hermione, Gina e todo o clã de Emily. Neville adiantou-se à frente.


           -Eu tenho que falar.


           -Diga, rapaz. Qual o seu nome?


           -Neville Longbottom. Não importa o Harry ter morrido.


           -Não sabe o que está dizendo.-disse Gina.


           -É verdade. Pessoas morrem todos os dias. E nessa guerra, perdemos muitas pessoas queridas. Lupin, Tonks, Lilá, Harry. Todos eles morreram lutando por nós. O coração do Harry batia por nós. E agora, ninguém mais vai morrer. Isso tá errado, e eu sinto em lhe dizer que é o seu fim!


Naquele momento, um fato inesperado aconteceu. Harry rolou dos braços de Voldemort e levantou, do nada, atacando Nagini. Todos se assustaram.


Harry atacou Voldemort, eles foram a uma parte da ponte.


Voldemort agarrou Harry.


           -Você matou Snape achando que a varinha era dele. E se a varinha nunca tivesse sido dele? E se ela pertencesse a outra pessoa? Vamos lá, Tom, acabar com isso do jeito que começamos. Juntos!


Os dois pularam. Houve ali o último priori incantatem entre eles. Neville matou Nagini com a espada de Gryffindor, Voldemort  deixou a varinha voar até as mãos de Harry e ele começou a se desfazer. Acabou.


Ele foi dali até o salão principal. Tudo estava bem agora.


Gina se levantou de onde estava e foi falar com Harry.


           -Oi, Harry.


Ele olhou fundo nos olhos dela e a beijou.


           -Eu te amo.


Rony e Hermione apareceram ali. Gina deixou os três ali. Eles saíram e foram até a ponte.


           -Acabou...


           -O que vai fazer agora?


           -O que eu? Não, o que vocês farão.


           -Calma, espera, vai dar tudo certo.


           -Alguma coisa está te perturbando, Harry.


           -Eu sei. Voldemort disse que a varinha era do Snape porque foi o Snape que matou o Dumbledore. Mas foi o Malfoy que desarmou o Snape naquela noite. E na mansão, eu desarmei o Malfoy.


           -O quê?


           -Ela é minha.


           -O que pensa em fazer? Esta é a varinha das varinhas.


Harry olhou para eles e para a varinha. Quebrou ela em três. Entregou um pedaço para os dois.


           -Vamos ver quem joga mais longe.


Os três arremessaram e ficaram ali, de mãos dadas. Hermione ainda ficou em Hogwarts até terminar os estudos. Nem é necessário dizer que Rony ficou morrendo de saudades dela durante um mês inteiro.

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