A volta ao lar e a batalha de
Harry aparatou para Hogsmeade, acionando o miadura. Um homem já de cabelos brancos e barba longa o ajudou a se salvar. Era Abeforth Dumbledore, irmão de Dumbledore.
-Você é maluco?
-Você é Abeforth, não?
-Sim.
-Precisa me ajudar, tenho que entrar no castelo.
-Tem ideia do que está fazendo? Indo para sua morte!
-É meu destino, não é? Preciso entrar no castelo. Tenho que achar mais uma horcrux.
-Está numa missão suicida. Sabe disso, não?
-Dumbledore me pediu para destruí-las, e aqui estou eu. Não vou desapontá-lo.
-Vou lhe ajudar. Ariana, você sabe o que deve fazer.
A garota do retrato deu um aceno de cabeça e saiu dali.
-Esta é Ariana, sua irmã, não? Li sobre ela no livro da Skeeter.
-É.
Alguns instantes depois, ela voltava ali, tinha alguém com ela. Um garoto ruivo. O retrato dela se abriu assim como o da mulher gorda abria.
-Harry!-era Rony.
-Oi, e aí?
-Obrigado, Abe.
-Ele está querendo morrer, esse louco. Não há de quê, Ronald.-disse Abeforth.
-Vem, Harry. Todos vão amar te ver. Principalmente a Gina.
Os dois seguiram pela passagem até a sala precisa.
-Mione! Tenho uma surpresa para todos vocês!
-Que é, Rony, fala logo!
-Vai lá.
Harry apareceu ali. Todos se levantaram para aplaudi-lo. Hogwarts estava a salvo agora.
Gina irrompeu pela porta da sala e foi até lá.
-Harry?!
-Oi.
-Não devia estar aqui. Está correndo perigo. O Snape sabe.
-Sabe? De quê, Gina?-perguntou Malfoy, de braços dados com Hermione.
-Sabe que o Harry foi visto em Hogsmeade. Ele quer todos nós lá no salão principal. Agora.
Todos olhavam para Harry, ninguém sabia o que realmente fazer. Só foram para o salão comunal, Harry com sua capa da Grifinória estava camuflado entre os alunos da casa, ao lado de Gina.
-Chegou em meus ouvidos, mais cedo, que o sr. Harry Potter foi visto em Hogsmeade. Aquele que tiver algum conhecimento dos passos do sr. Potter, peço que se pronuncie imediatamente.
A última palavra soou silabicamente separada. Mas então, Harry resolveu que ninguém ia sofrer por ele, e resolveu se mostrar por si mesmo.
-Acho que deve reforçar sua segurança, diretor. Como ousa ocupar o lugar do homem que você matou!? Como ousa ocupar o lugar do homem que confiou em você? Conte a todos como foi naquela noite, como você fez a luz desaparecer dos olhos do homem mais bondoso que Hogwarts já conheceu!
Snape tentou atacar Harry, mas Hermione, Rony e Draco lançaram um protego, juntos, criando uma barreira entre Harry e Snape. A Ordem entrou ali pela porta do salão principal. A professora Minerva e Snape tiveram um duelo, que saiu vitorioso para o lado dela. Snape saiu dali, todos os alunos comemoraram. Ela lançava feitiços em torno do castelo. Harry entregou a taça à Hermione. A voz de Voldemort ecoou pelo castelo, dizia que Harry tinha que enfrentar seu destino e ir até a floresta em uma hora, ou haveria guerra. Ele foi procurar pelo diadema. Luna o levou antes ao salão comunal da corvinal, queria mostrar a ele como era o tal diadema. Chegaram na porta, uma cabeça de águia estava ali. Luna a tocou, e ela se moveu, dizendo com uma voz musical:
-“O que vem primeiro, a fênix ou a chama?”
-E então, Harry, o que acha?
-Como é? Não tem uma senha?
-A senha é a resposta da pergunta. Mas e então, o que acha?
-Ah, sei lá... Bem...
-Acho que não há certo o que vem primeiro e o que vem depois, porque é tudo um ciclo, e um ciclo não tem inicio nem fim.-disse ela.
-Resposta correta.-disse a voz novamente, abrindo a porta para eles.
-Então, aqui está, Harry. O diadema.
A dama cinzenta apareceu ali.
-Luna? O que um grifinório faz aqui?
-Oi, Helena. Ele queria ver o velho diadema da sua mãe.
-Você é Helena Ravenclaw, a filha da Rowena?
-Sim.
-Onde está o diadema, pode me dizer?
-Está bem... Só porque Luna está com você. Está no lugar onde tudo se esconde. Se tiver que perguntar, jamais saberá. Se souber, é só pedir.
Os olhos de Harry arregalaram-se, e ele só disse um “obrigado”, antes de sair em disparada em direção à sala precisa. Enquanto isso, Hermione e Rony foram em direção à câmara secreta, pegar umas presas de basilisco, e aproveitaram para destruir a taça que estava na bolsa de Hermione.
Enquanto isso...
Draco estava na sala precisa. Harry chegou ali.
-O que faz aqui, Potter?
-Vim procurar o diadema, a dama cinzenta disse que está aqui, eu posso sentir...
-Ah, claro... Quer ajuda?
-Não precisa... Obrigado de qualquer forma.
Crabbe e Goyle chegaram ali, Harry e Draco ergueram suas varinhas.
-Olha só... Crabbe, é impressão minha ou o nosso chefinho está do outro lado?
-Eu estou do outro lado, Goyle, e não sou seu chefinho...
-Estupefaça!-Gritou Goyle para Harry, mas Draco entrou na frente e lançou um protego.
-Obrigado, Malfoy.
-Expelliarmus!-gritou Hermione para Crabbe, a varinha dele foi arremessada para trás.
-Onde estavam?
-Isso aqui te responde?
-Como foram na câmara? Tem que saber ofidioglossia!
-Foi fácil, Rony disse alguma coisa lá silvando e a câmara abriu.
-Demais.
Goyle lançou três avada Kedavra em Hermione, ela desviou dos três, e Draco saiu correndo atrás dele.
-Ela é minha namoradaaaaaa!-gritou ele. Mas Crabbe conseguiu recuperar a sua varinha e agora conjurava chamas na forma de uma imensa serpente.
-Essa não! É um fogomaldito, corram!-gritou Hermione.
Draco agarrou o braço dela, ele estava numa vassoura. Harry voava em outra, Rony pegou a mão de Goyle e o ajudou a subir ali na vassoura, mas quando Harry tentou pegar Crabbe, a mão dele escorregou e ele foi engolido pelas próprias chamas. Todos saíram dali, Rony chutou a horcrux para dentro da sala, e eles saíram dali. Harry conseguiu penetrar a mente de Voldemort, só faltava a cobra. Mas para mata-la, ele tinha que saber onde ela estava. Na casa de barcos, segundo a mente dele.
-É a cobra. E eu já sei onde ele está, vamos.
Ali, a batalha já estava forte. Havia alguns mortos. As estátuas vivas animadas pela professora Minerva lutavam bravamente contra mensais e criaturas das trevas, Harry, Rony e Hermione tentavam chegar à casa de barcos. Finalmente chegaram, Voldemort falava com Snape,
-Milorde.
-A quem a varinha das varinhas realmente serve Severo?
-Ao senhor, milorde. Apenas ao senhor.
-Não, ela até funciona. Não comigo. Para isso dar certo, tenho de matar seu dono antigo.
Voldemort lançou um feitiço em Snape, que caiu ali, ele tinha um corte na garganta. Voldemort aparatou dali. Harry e Rony entraram, seguidos por Hermione. Snape tentava dizer algo a Harry, ele tampou o corte com as mãos.
-Potter... Leve-as... Jogue-as na penseira, você precisa saber.
-Hermione, um frasco.
-Accio frasco. -disse ela. Harry colocou a lágrima o frasco.
-Vai saber tudo. Você tem os olhos da sua mãe.
Harry se levantou e guardou o frasco no bolso da jaqueta. A voz de Voldemort ecoou pelo castelo.
-Vocês lutaram bravamente, mas, no entanto, não consegui o que queria. Tratem de seus mortos e feridos... Harry Potter, falo diretamente a você agora. Encontre-me na floresta em uma hora, e enfrente seu destino.
-Isso é loucura! -cochichou Rony.
Os três entraram para o castelo, o corredor que levava ao salão principal estava quase impossível de se passar. Mas a porta se abriu, e muitos corpos inertes estavam ali mesmo no gélido piso do salão. Hermione viu Draco sentado num canto, ele tinha uns arranhões, ela foi até ele.
-Oi, Mi.
-O que aconteceu?
-Papai me atacou, porque Voldemort disse a ele que estou lutando ao lado do Potter.
Rony avistou um grupo de ruivos ali perto, Jorge estava agachado ao lado do corpo de Fred.
-Jorge...
-Ah, Rony... Ele... Tá morto.
Harry aproveitou para ir à penseira de Dumbledore. Ele pegou a lágrima e jogou ali. Ele descobrira tantas coisas... Snape era apaixonado por Lilian, sua mãe? E tinha muito mais. Na noite que Voldemort foi aos Potter para matar Harry, ele transferira ao garoto, não apenas alguns de seus poderes, mas também... Parte da sua alma. Ele era a sétima horcrux. E Dumbledore sabia disso. Ele nunca foi preparado para matar Voldemort, mas sim morrer nas mãos de seu inimigo, só assim Voldemort seria realmente destruído. Ele tinha que morrer.
Ele emergiu da penseira confuso, era muito para pensar. Mas uma certeza ele tinha. Iria à floresta deixar ser morto por Voldemort, só assim Voldemort poderia ser destruído. Era isso.
Ele se levantou dali e foi andando até a escadaria. Rony estava ali, sentado chorando, pela morte de Fred. Harry começou a descer os degraus.
-Aonde vai? Não vai para a floresta, não é?
-To indo para lá agora.
-Não pode fazer isso.
-Só assim ele será destruído. Eu sei por que posso ouvi-las, as horcruxes. Há algum tempo já sabia, e acho que você também. -Ele disse, enquanto Draco chegava ali.
-Espera, você tá dizendo que...
-Não entendeu ainda, Rony? Não são seis horcruxes, são sete, e... A sétima é o Harry. -disse Gina, aparecendo ali, em lágrimas.-Eu vou com você.
-Não. Ficarão aqui. Matem a cobra, e só ele restará. . Eu tenho que ir.
Gina saiu correndo dali até onde Harry estava. Ele ia sair do castelo quando ela o agarrou.
-Harry? Harry!
-Me deixa. Tenho que fazer isto sozinho.
-Sozinho, não. Porque eu vou estar com você dentro do seu coração.
Ela deu um beijo nele.
-Eu te amo. Agora é minha vez.
Ele deu um beijo nela e disse:
-Esse foi para você saber que não importa o que aconteça na floresta, eu sempre vou estar ao seu lado, dentro do seu coração. Agora, eu tenho que ir.
Ela soltou a mão dele. Ele foi entrar na floresta, não olhou para trás. Ele não sabia era que Hermione foi capturada enquanto corria pelo castelo depois de sair de perto de Draco.
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