O retorno e o emocionante reen
O tempo foi passando. Quase no fim do 3º ano, Black estava em Hogwarts, mas Harry descobriu que ele era inocente. Com a ajuda do vira tempo eles voltaram no tempo, ela e Harry, e salvaram Sirius e Bicuço.
Draco passou dois anos fora da escola. Ele só voltou no quinto ano, o pior de todos... Mesmo relutante, ele pensou em Hermione. Tinha que voltar, por ela. Salvar a vida dela, era o único jeito dele se redimir.
Ele foi para a Kings Cross, pegou o expresso. Mas não foi para o salão principal unir-se a todos. Foi direto para o salão comunal, não queria ser visto por ninguém. Mas uma hora ou outra, ele teria que aparecer.
Primeiro foi com o diretor. Ele explicou tudo.
-Draco? Fico feliz em ver você.
-Vim explicar o que houve.
-Não precisa, eu sei o que houve. Precisava de um tempo para você, e voltou quando achou que estava pronto.
-Obrigado por entender-me, senhor.
-Contudo, a srtª Granger...
Ele sentiu uma pontada no coração ao ouvir aquele nome. Ele queria contar tudo, mas não sabia por onde começar.
-Falarei com ela. Farei isso agora.
O reencontro dos dois foi na torre de astronomia, durante os primeiros dias de aula.
-Granger?-Ela se virou para ele
-Ah! Você é... Um fantasma?
-Se eu fosse um, acha que encostaria tão solidamente nas coisas? Eu sei, parece loucura, mas sou eu em carne e osso.
-Oh, Draco. Eu nem acredito.
Ela o abraçou. Era ele mesmo.
-Como...
-Eu sei, é uma loucura.
-Como...
-Eu vou te contar tudo. Eu pensei, durante todo esse tempo, se eu realmente tivesse morrido naquela noite, não estaria feliz, pois ainda não fiz nada por você.
-Ainda pensa nisso?
-Sim. Enquanto eu não fizer algo por você, eu não vou sossegar.
-Eu fiquei tão preocupada... Sabe, algo me dizia que você ia voltar.
-E aqui estou.
Os dois estavam agora sentados num canto, ele afagava os cabelos dela e passava a mão pelo rosto da garota. Era tão... Estranho.
-Numa noite, eu não sei o que me deu, fui até a floresta. Andei tão fundo que acabei por chegar à clareira centauriana.
-Você é louco? Os centauros não ligam para quem entra no território deles, seja para caçar, ou por vontade própria.
-Eu saquei. Então, eles me pegaram, e me prenderam numa árvore. Para meu azar, deixei a varinha no malão. Eles me disseram que o meu castigo era a morte, então atiraram uma flecha em mim, mas que passou de raspão e acertou na árvore. Um corte em meu braço fez com que eu desmaiasse. Só o Dumbledore, o Snape e você sabem.
-A sua mãe também.
-Ah, claro.
-Me diz, o que ficou fazendo durante esses dois anos em que esteve longe?
-Nada, aprendi os conceitos de magia do 4º ano em casa mesmo, mamãe comprou meus livros, de bom grado. Ela é muito diferente do papai. Quando eu falei que você tinha salvado a minha vida, ela disse que apoiaria e muito se um dia chegássemos a namorar. O que é impossível, claro.
-Você acha?
-Na verdade, não tenho certeza.
-Se você quiser ter certeza, a gente pode tentar.
-Quê? Eu e você... Namorar?
-Se você quiser fazer uma experiência primeiro... Se der certo, quem sabe.
-Tá falando sério?
-Claro.
-Ah... Tudo bem, mas não agora.
-Tá.
-Sentiu minha falta?
-Muito. Achei que ia morrer.
-Nem pense nisso. Sabe quem está lá em casa?
-Não, quem?
-Vold...
-O quê??
-É. Ele está usando a mansão como ponto de encontro dos comensais.
-É sério?
-Claro que é! Fudge insiste em ignorar o retorno dele.
-É, eu sei.
-Como vão as coisas por aqui?
-Normais, à exceção da cara de sapo...
-A nova profª de DCAT, né?
-Sim. Eu... Tenho que ir.
-Hermione, espera.
Ele segurou o braço dela, eles se olhavam cara a cara, mas estavam a pouquíssimos centímetros um do outro.
-O que foi?
-É bom te ver.
-É bom te ver também, Draco.
Ele ficou ali, vendo aqueles cabelos castanhos saírem dali. “Covarde!”, ele pensava de si mesmo. “Talvez outra chance como essa vai demorar a aparecer, era só beijar!”.
E outro encontro entre eles, seria difícil. Harry e Rony não saíam da cola da amiga.
Naquela noite ainda, ela estava pensando na conversa que tivera com o loiro. A forma como eles se olhavam, um olhar diferente, um olhar apaixonado. Ela não parava de pensar naquilo. No salão principal, os dois se olhavam a toda hora, ela na mesa da Grifinória, ele na da Sonserina. “Ele é o garoto perfeito para você, sua idiota!”, dizia ela para si mesma. A sorte dela é que Harry e Rony estavam sentados longe dela, ao lado de Angelina, Fred e Jorge, na ponta da mesa, apenas Gina estava ali com ela.
-Mione? O que foi?
-Ah, Gina, é o Malfoy... Eu acho que estou apaixonada por ele.
-O quê?
-É. Ele é lindo...
-Mione, você tá bem?
-Sim, Gina. Bem até demais. Só você sabe o quanto eu sofri, achando que ele estava morto. E agora, eu descubro que ele está vivinho, e...
-É melhor você ir dormir, matéria demais está afetando a sua cabeça.
-Que nada, Gi, estou muito bem e a minha cabeça também.
As duas se levantaram e foram andando na direção da porta. Mione passou por Rony e disse:
-Estou exausta, leva os alunos para o salão comunal você.
-Mione?
Mas ela já estava longe com Gina. Rony olhou para Harry e deu de ombros, ele e a amiga eram os monitores da Grifinória.
No salão comunal, as duas estavam sentadas perto da lareira.
-Mione, vai dormir!
-Não, eu quero ficar aqui, pensando no Draco. A gente quase se beijou hoje.
-Pera! Como é que é?
-Eu que fui idiota e não aproveitei a oportunidade.
-Mione... Vou ter que te levar num psiquiatra do St. Mungus.
-Se me levar, ele verá que o que eu tenho é amor demais.
-Ah, tá bom. Boa noite, Mione.
-Boa noite, Gina.
Hermione demorou a dormir naquela noite. Aquilo era estranho, ela nunca sentira isso por ninguém, vinha agora sentir logo por Malfoy?
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