Foi assim que tudo começou
Era a segunda vez só nessa semana. Os enjôos aumentavam cada vez mais. Desconfiava que era por estar comendo pouco. É talvez fosse isso. Harry estava muito preocupado, Hermione estava se sentindo muito mal na ultima semana e nunca que ele conseguia convencê-la de ir para a ala hospitalar. Ela sempre dizia que era uma pequena indigestão. Namorava essa teimosa há dois anos e achava-se o garoto mais feliz do mundo. Sua Hermione era tudo o que sempre sonhara para sua mulher, não, ela era muito mais que isso. Não saberia mais viver sem ela e resolvera que a pediria em casamento esta noite, à ultima semana antes de ir embora de Hogwarts. Planejara tudo, seria algo inesquecível. Convidou-a para ir a Hogsmead e lá faria o pedido. Fora caminhando até um restaurante requintado que havia sido inaugurado há pouco. Resolveu assim: pediriam o que queriam comer, depois faria o famoso pedido. Assim que pediram os pratos, Harry começou.
_Mione, você sabe que é a mulher da minha vida, então tomei um decisão.
_Que decisão, Harry? - perguntou Hermione, curiosa.
_Quer casar comigo? - pediu Harry, mais carinhoso impossível.
_Harry, eu nem sei o que responder, não esperava por isso. Espera! Eu disse que não sabia o que responder? Claro que eu sei. Você também é o homem da minha vida. Sem você ela não tem sentido. Aceito. Claro que aceito casar com você - respondeu Hermione, para um Harry super feliz.
_Prometo que vou te fazer muito feliz.
_Não precisa prometer, eu sei que você vai fazer. Eu te amo!
_Eu também te amo - respondeu indo em direção da namorada e dando-lhe um beijo de comemoração - Os pratos chegaram - Assim que o garçom colocou o prato de Hermione na sua frente, esta fez uma cara esquisita e levantou-se depressa em direção ao banheiro. Harry preocupado foi atrás e a ficou esperando na porta. Quando saiu.
_Mione, o que você tem? Tá doente? - perguntou Harry, preocupado.
_Não, Harry, eu não sei o que ten.. - disse Hermione antes de desmaiar nos braços do amado.
_MIONE!!!!! - gritou Harry a pegando nos braços e indo em direção ao castelo. No castelo a levou imediatamente á ala hospitalar. Chegando lá, Madame Pomfrey foi correndo na sua direção.
_O que houve com ela, Potter? - perguntou a enfermeira preocupada.
_De uma semana pra cá ela começou a ter uns enjôos e hoje, depois de um deles, desmaiou. O que ela tem? - disse Harry, deitando-a numa maca próxima.
_Desconfio do que seja. Primeiro vou acordá-la do desmaio - falou pegando um pequeno algodão que continha éter. Em seguida, Hermione acordou assustada - Calma Granger, você está bem só precisa me responder umas perguntas para saber se o que eu acho que você tem é a verdade.
_Certo, pergunte - respondeu, preocupada.
_O Potter me disse que os enjôos começaram, há uma semana, é verdade? Você tem alguma idéia do que possa ser?
_É. Não, só suspeito que seja um problema no estômago.
_Não, isso não é. Você enjoa quando vê pratos, os comem, ou quando sente cheiro de algo forte, como perfumes?
_Nas três opções.
_Parece que estou certa. Só mais uma coisinha: A sua menstruação está atrasada?
_Está. Há uma semana, a senhora não acha que é.. - respondeu Hermione, encabulada por Harry estar ouvindo essas coisas.
_O que ela tem? É grave? - perguntava Harrry, ainda preocupado. Não estava entendendo o que significavam aquelas perguntas.
_Calma, Potter. Não é grave. É, Hermione, acho que estamos certas. Deixa eu fazer um ultimo exame, mas para isto você precisa se retirar - dizendo isto, Harry dirigiu-se a porta enfezado"Não queria deixar Hermione sozinha numa situação dessas", pegou a varinha e passou por Hermione, a luz que emergia era de duas cores, o que significava.. - Não tenho mais dúvidas, é isso mesmo, Hermione.
_A senhora pode chamar o Harry, eu tenho que saber uma coisa.
_Claro, querida - disse Madame Pomfrey, indo à porta para chamar Harry.
_Mione, o que você tem, ela não quer me dizer nada - falou Harry, aflito.
_Não se preocupe. Não é nada. Quer dizer, depende do ponto de vista - continuou a enfermeira.
_A senhora poderia nos dar licença? Eu queria conversar com ele a sós sobre isso - após dizer isso, Hermione viu Madame Pomfrey, acenar positivamente e sair da enfermaria.
_O que você tem? - perguntou, Harry.
_Harry, naquela vez que a camisinha estourou, tem quanto tempo isso?
_Acho que quase um mês. Por quê?
Hermione nada falou. Apenas sorriu, abaixou a cabeça e levou as duas mãos á barriga, chamando á atenção de Harry, que logo entendeu o que Hermione quis dizer. Não era possível o que estava acontecendo, sua vida não poderia estar melhor naquele dia. Depois de ouvir o tão esperado sim de Hermione, ainda descobre que vai ser pai. Não era o fim do mundo como a maioria dos adolescentes de sua idade pensaria. Mas também nenhum adolescente passou pelo que esse casal passou, e que os fez amadurecer muito. A idade física deles talvez não estivesse preparada para tal acontecimento, mas a psicológica com certeza estava.
_Mi-Mione, você está grávida? Isso é ótimo! Vamos ter um filho! Eu nem acredito. Ter um filho com você foi o que sempre quis - disse Harry, pulando de felicidade - Mione, é melhor começar a preparar a festa. Vamos nos casar mês que vêm. Quero ter nosso filho já casado com você, quero que ele nasça numa família de verdade.
_Claro, Harry. Eu preparo tudo. Estou muito feliz de você está no meu lado nessas horas. Posso pedir uma coisa pra você?
_Claro! Tudo o que você quiser meu amor! Peraê! Ja está com desejo é? Meu Merlim, ouvi falar que desejos de bruxas são piores que de trouxas - respondeu Harry, fingindo preocupação.
_Engraçadinho! Não é isso que eu quero, pelo menos por enquanto. O que quero é que não conte a ninguém. Harry, se meus pais souberem é capaz de me expulsar de casa e eu amo muito eles, não quero brigar. A gente se casa logo e diz que é porque nos amamos muito e não vemos o porquê de esperar.
_O que não deixa de ser verdade. Agora, deixa eu sentir meu filho - pediu Harry, carinhoso, chegando próximo de Hermione.
_Vem Harry - falou Hermione, levantando a blusa e deixando a barriga à mostra. Harry aproximou-se devagar e colocou a sua cabeça na barriga dela e ficou falando com a criança - É menina Harry.
_Menina? Como você sabe?
_Eu apenas sinto. E vai se chamar Lílian. Você gosta?
_Mione, se eu gosto? É lindo, é o nome da minha mãe. Sempre quis que o nome da nossa filha fosse esse. Obrigado por me proporcionar tamanha felicidade - disse Harry, emocionado, dando, em seguida um beijo apaixonado na sua futura esposa.
O casamento de Harry e Hermione foi uma festa comentada por muito tempo. Os jornais noticiavam todos os dias, novas fotos do casal, cada uma mais feliz que a outra. Duas semanas depois de casados, resolveram anunciar que Hermione estava grávida. Foi uma festa no mundo mágico. O menino que sobreviveu e matou Voldemort há dois anos, iria ter um filho. E logo que souberam que ia ser menina e que teriam o nome da mãe de Harry, começaram a elogiá-la. Diziam que se a garota fosse metade do que a avó foi, seria uma grande mulher e ainda completava que certamente teria a inteligência da mãe e a coragem do pai, portanto a maior bruxa de sua geração. No seu nascimento, os repórteres invadiam o hospital para conseguir uma foto e no seu batizado o mundo mágico parou, todos foram vê-la. Lílian parecia muito com Harry, principalmente os olhos, o que tinha de Hermione, era a boca e o nariz e principalmente a esperteza. Com um ano já falava frases completas. Dez anos depois, Hermione descobriu-se grávida novamente, agora de gêmeos, dois menino que se iriam chamar-se James e Sirius, o que coincidiu com a entrada de Lílian a Hogwarts, de novo foi àquela expectativa do nascimento do novos bebês e em que casa Lilian ficaria e como era de esperar ela foi para a Grifinória, sendo que depois ela enviou uma carta para os pais contando que o chapéu seletor falava que ela era a pessoa mais difícil de se escolher, o chapéu ficou em dúvida entra a Grifinória:coragem, Corvinal:inteligêcia e Sonserina:esperteza. Mas decidiu-se pela Grifinória, pois todas essas caracteristicas cabiam nela perfeitamente.
No seu primeiro dia de aulas teve dois tempos de poções de cara e qual não foi sua surpresa quando o Snape a tratava como tratava os seus pais, mas Lílian não se importava. Se ele tratava-a assim, é porque ainda lembrava de seus pais. E quem seria o louco de mexer com a única filha de Harry Potter? Ninguém normal pelo menos. Quando estava entrando no seu sexto ano na escola, teve uma enorme surpresa: Dumbledore anunciou que Snape se aposentou, e adivinha quem entrou em seu lugar? Draco Malfoy. Quando soube quem era, Lílian ficou preocupada. Seu pai lhe contara coisas sobre ele, nada gravíssimo (ele havia entrado para a ordem, mas mesmo assim Harry ainda não confiava nele), mas não gostara dele. Porém quando Dubledore apontou para a entrada no salão principal, assustou-se. Esperava um homem mal-humorado, carrancudo e feio. Mas não, o homem que ali estava continha um sorriso sexy nos lábios e não parecia estar mal-humorado, e o pior, ele era simplesmente lindo. Devia ter lá pro seus 32 anos, como seus pais, mas não parecia. Parecia que tinha uns 26. Era perfeito, seu cabelo loiro platinado, caia-lhe perfeitamente sobre seus olhos azuis-cinza, mas o que muito lhe chamou a atenção foi o seu corpo extremamente definido, efeito de muitos anos de malhação. Enquanto desfilava pelo salão ate a mesa dos professores, Malfoy ia arrancando vários suspiros de muitas garotas. Menos de Lílian, pois apesar de estar admirada com a beleza do seu novo professor, não demonstrava tal, sabia exatamente esconder o que estava sentindo (por isso também que ela quase foi pra sonserina). Mas quando Malfoy passou pelo seu lado, ela não pôde deixar de dar uma olhada na bundinha dele, a qual era bem feita, como pensou Lílian. Porém, ela ficou um tantinho chateada de ele nem olhar pra ela, não gostava de ser notada, mas não ser notada por um homem desse era bem diferente. Na escola, procurava ser bem discreta, porém muitos a consideravam popular. Diziam que o jeitinho timido, meigo e descontraído dela que o faziam, mesmo que involuntário. Com os garotos, sentia muita vergonha, sua mãe vivia dizendo que ela puxara ao pai, com certo problema ao lidar com o sexo oposto, quando conversavam sobre esses assuntos. E até agora ela só havia saído com um, o que lhe roubou seu primeiro beijo, mesmo que não o tenha considerado como tal, sempre sonhara com seu primeiro beijo e tinha certeza que não seria daquele jeito. Seu colega de quadribol, o goleiro da Grifinória. Ela, assim como seu pai, foi descoberta como um talento para o quadribol desde o primeiro ano e até então, era apanhadora de sua casa. E não podendo esquecer, era uma ótima aluna, talvez a melhor, mas sua timidez e modestia eram grande demais para confessar isto e sempre que a elogiavam, corava, assim como sua mãe, como dizia seu pai.
E foi assim que tudo começou. Assim que ela o viu pela primeira vez.
N/A: oii, gente, eu e minhas ideias de fazer fic. Mas ate achei q essa idéia ficou diferente, ne? Adoro relações professor e aluna, n sei pq, mas eu gosto. NÃO! eu nunca tive nada com um professor, pelo amor de Deus. Se bem que agora eu tenho um q eh tipo ajudante e ele é muito lindo, mas nada a ver. Espero q tenham gostado. Bjuuusss e comentem, plisss
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