Capítulo 9
Capítulo 9.
- Corta! - Exclamou Mike Newell, sentado em sua cadeira especial no set, rindo acompanhado do elenco.
Daniel tinha tido um ataque de risos, pela segunda vez naquele dia, enquanto filmavam a cena em que Harry chegava no exterior do labirinto, trazendo um Cedrico morto e a taça do Torneio Tribruxo.
Newell dera uma pausa para descanso, e Tom logo chamou por Emma, e os dois seguiram para fora do set. Lá fora, Tom a levou para um canto vazio, e a beijou. Ainda não tinham contado que estavam juntos. Apenas Bonnie e Jason Isaacs - com quem Tom tinha criado um vínculo mais próximo - sabiam do “namoro”.
- Estava com saudades de você, Char - Tom falou, quando separaram os lábios.
- Mas nós nos vimos ontem - Emma disse com um tom divertido na voz.
- Não, você está errada. Nos vimos anteontem, ontem só nos falamos por telefone.
- Mesmo assim, sei que você anda muito carente, loirinho - Tom fez uma cara desgostosa ao ouviu o apelido. - mas nos vemos quase todos os dias.
- Quer dizer, nos útlimos dias eu praticamente não posso chegar a 1 metro perto de você. O que seu pai tem contra mim? - Tom perguntou com uma falsa expressão de desagrado, e Emma riu dele.
Nas vezes em que Tom visitava ela, e o pai da morena, por algum motivo, também ia visitar a filha, observava o loiro com uma expressão desconfiada. Outra pessoa que sabia do “relacionamento” deles, era a mãe de Emma. Mas com as atitudes do seu pai em relação a Tom, Emma desconfiava que sua mãe tinha aberto a boca e contado algo.
- Se ele anda agindo assim agora, imagina quando souber de nós juntos. Aliás, imagina quando todos souberem. - Emma comentou abraçando o loiro e encostando a cabeça em seu ombro.
- O que não vai demorar muito. - Tom sorriu para ela.
Ele só não sabia que estava enganado.
Uma garota de cabelos um pouco rebeldes, morena, usando um crachá do estúdio, veio na direção deles, e os dois se separaram e disfarçaram, fingindo que estavam conversando.
- Com licença, pediram pra avisar, todos voltando para o set.
- Ah sim, obrigada. - murmurou Emma, acenando para a garota, e indo em direção ao set, sendo seguida por Tom.
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Depois de serem dispensados, Emma atravessou os corredores dos sets de filmagens, em direção ao set do “salão principal”.
Lá dentro, encontrou Rupert e Tom jogando animadamente um jogo de xadrez, e a todo momento era ouvida exclamações dos garotos. Matthew Lewis parecia estar perdido em seu próprio mundo, com os olhos fechados, compenetrado. Dan estava observando, atento, o tabuleiro de xadrez que estava quase vazio de peças. Havia mais pessoas lá, e Emma foi em direção a Bonnie, que mexia no celular.
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Tom, que estava do outro lado do set, observava Dan e Rupert jogando xadrez. Tinha perdido a partida anterior, e Rupert não perdoava ninguém hoje, vencia todas as partidas.
Desviou o olhar para o outro lado, onde Emma conversava animadamente com Bonnie.
Observava sua bela “namorada”. Ainda não tinha pedido Emma em namoro, ele cada vez mais pensava em fazer isso, mas era, em parte, impedido por dois motivos. Um, era o fato de Emma ser quase três anos mais nova que ele, e Tom tinha uma ideia de como esse fato poderia acarretar “problemas” com relação à mídia. Tinha quase certeza que a imprensa não iria “aprovar” isso pela diferença de idades de ambos, e como tinha pensado, eles teriam olhos mais para Emma do que para ele na situação. E como a conhecia bem, sabia que Emma ficaria um pouco assustada com os comentários. E isso levava ao segundo motivo.
Ele queria protegê-la de certos comentários. Ele realmente gostava dela, quem ele queria enganar? Estava completamente apaixonado pela garota amável de cabelos cacheados. Estava simplesmente encantado por seus olhos castanhos escuros, por seu jeito, por ela ser quem era. E estava encantado por sua boca e pelo sorriso dominador que ela formava. Ninguém tinha chance contra aquele sorriso, ele não perdoava ninguém. Todos pareciam se encantar com o sorriso dela. E ninguém tinha ideia de como Tom adorava quando recebia aquele sorriso. E o loiro achava que não aguentaria se aquele sorriso particular, sempre dirigido a ele, fosse tomada por outra pessoa, outro garoto.
Ele era, definitivamente, um “homem de sorte”.
E era por isso que às vezes temia em pedir ela em namoro. Mas sabia que mais cedo ou mais tarde, Emma perguntaria sobre isso para ele, e como não estava muito preparado pra isso, tinha medo de magoá-la e perdê-la.
Foi tirado de seu transe por Dan, que comemorava em alto som, que tinha ganhado a partida. Rupert, fez uma careta e repetia, com tom brincalhão na voz, que Dan tinha roubado.
Observou o fundo do set, onde percebeu que uma garota morena, a mesma que tinha dado o aviso mais cedo naquele dia para ele e Emma, o encarava fixamente, parecia em transe. Vendo que ele percebeu que ela o olhava, desviou o olhar, envergonhada.
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