Cap. 1 - Prólogo
Nota: Pessoal, essa fic começa em 1980 quando Dumbledore vai entrevistar Síbila T. professora de Adivinhação. Os capítulos vão ser pelos menos 2,5 (dois e meio) no “passado” e essa fic vai ser quase completamente diferente do filme. Algumas coisas como a “queda de Voldemord” vão acontecer, mas de um modo que ninguém nunca esperou :D
Boa Leitura Pessoas :D
Prólogo : ( 2/2/1980)
Dumbledore encaminhava-se ao Cabeça de Javali, por mais que achasse que a convidada não seria aprovada para função. Mentalmente ele repetia “Pela Cassandra, Pela Cassandra” como se fosse um mantra. Adentrou aquele recinto escuro e, visivelmente, mal cuidado. Encaminhou-se devagar até a mesa onde a tão esperada mulher estava sentada, com suas vestes curiosas e seus olhos que eram aumentados por culpa das lentes grossas dos seus óculos.
-Olá Síbila. – Cumprimentou-a Dumbledore educadamente com sua voz calma.
-Dumbledore - Disse a professora para o homem pálido e com uma enorme barba branca.
-Síbila, você é capaz de fazer uma previsão como Cassandra, suponho eu.- começou Dumbledore, ele só faria uma pergunta, pois achava que seria o bastante para elimina-la- Qual foi a previsão mais marcante de sua vida?
Dito e feito, a professora pensou, bebeu um pouco do suco de abóbora, pensou novamente e por fim respondeu que a sua maior previsão foi sobre o falecimento de sua coruja. O mais velho já esperava por isso e com sua voz cheia de falsa tristeza o homem anunciou para professora que ela não passara no teste. Levantou-se devagar e calmamente, pagou ao barman pelos serviços e quando já estava para sair do esquisito bar a voz da professora, altamente modificada, o fez virar-se.
Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima...
Nascido dos que o desafiaram três vezes, nascido ao terminar o sétimo mês...
E o Lorde das Trevas o marcará como seu igual, mas ele terá um poder que o Lorde das Trevas desconhece...
E um dos dois deverá morrer na mão do outro pois nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver...
Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas nascerá quando o sétimo mês terminar;...
Os Olhos estavam vidrados em nenhum ponto exatamente, a voz rouca dando-lhe um ar medonho e sábio. Dumbledore percebeu que na segunda linha da profecia um homem que estava na mesa ao lado da sua saiu apresado do bar, porém decidiu deixar isto para depois. No final da profecia a professora já tinha voltado ao “normal” . Soluçando e com os olhos marejados dirigiu-se ao professor :
-Ora, Dumbledore, achei que já tinha ido de volta para Hogwarts.
-A Senhorita não se lembra ?- perguntou o diretor
-De que exatamente ?- Ainda pasmo com a profecia Dumbledore olhou para Síbila e respondeu-lhe :
-Síbila, minha cara, você é realmente perfeita para o cargo. Esta contratada! Agora, irei resolver alguns problemas de Hogwarts, espero te ver em breve. - Dando um singelo adeus e duas educadas batidinhas no ombro da mulher o senhor foi embora do bar.
Muito feliz e confusa com a súbita mudança do diretor Síbila sentou-se na mesma mesa e se pôs a tomar seu suco de abóbora. No momento em que a professora de adivinhação saia do bar, um homem encapuzado e mal cheiroso esbarrou nela e novamente ela deixou uma pessoa abobalhada:
Aquela que ajudará o eleito se aproxima,
Nascida em uma família cujo será a sétima e única,
Com um ano de diferença apenas,
Seus destinos estarão traçados,
A sétima filha de cabelos inconfundíveis,
A única que poderá ajudar o eleito á o mal destruir
Junto a ele será marcada como igual ao velho homem,
Aquela que ajudará o eleito se aproxima,
Nascida em uma família cujo será a sétima e única.
A professora voltou a si e empurrou o homem que estava estático na porta do bar, seguiu o seu caminho, destrambelhada. O homem ainda estava parado, lentamente retirou seu capuz tentando respirar e entender o sentido das palavras da velha louca. Ali, parado na porta do bar estava ninguém mais, ninguém menos que Pedro Pettigrew.
Logo o capanga traidor estava ao lado de seu mestre, ajoelhou-se e pediu permissão para falar. O homem sem nariz logo a concedeu, mas não sem antes dar-lhe um aviso. Com sua voz tétrica e grotesca o homem que um dia fora o mais bonito de Hogwarts falou ao seu criado:
-Espero que seja importante rabicho!
-Claro mestre. Eu ouvi, da professora maluca uma profecia um tanto inusitada.
-Rabicho, Snape já me contou da premonição da Síbila. O eleito a me matar que nascerá no sétimo mês.
-Não mestre essa profecia é nova só eu estava no bar quando a louca ficou vidrada e disse:
Aquela que ajudará o eleito se aproxima,
Nascida em uma família cujo será a sétima e única,
Com um ano de diferença apenas,
Seus destinos estarão traçados,
A sétima filha de cabelos inconfundíveis,
A única que poderá ajudar o eleito á o mal destruir
Junto a ele será marcada como igual ao velho homem,
Aquela que ajudará o eleito se aproxima,
Nascida em uma família cujo será a sétima e única.
-Tens certeza ?
-Claro, mestre. Eu tenho total certeza!
-Severo, venha até aqui !
A passos firmes Severo se aproximou do homem e ,a força, seu braço foi puxado pelo pálido. De leve este tocou sua varinha sobre a marca de sua existência um crânio com uma cobra saindo pela boca como língua e Severo sufocou um grito de dor. Logo o local estava cheio de comensais e cada qual se abaixava e fazia uma forçada reverencia á seu mestre.
-Quem aqui sabe interpretar esta profecia...?- Lorde Voldemort repetiu a profecia da sétima filha em voz alta. Lucius Malfoy se apresentou.
-Mestre – começou ele abaixando-se mais de leve desta vez- a primeira linha está fácil de interpretar, a segunda é complicada, pois como será a sétima e única ?...-levou um tempo pensando-... Acredito eu que esta pessoa será a sétima filha de uma família grande, talvez a mais forte. A terceira mostra que ela terá um ano de diferença sobre o eleito, que eu ainda não sei quem é. A quarta fala que eles estarão unidos em alguma coisa, talvez um pacto. Novamente diz que a menina será a sétima filha e , na quinta linha da profecia diz que seus cabelos serão inconfundíveis, provavelmente de uma textura um tanto quanto inusitada. A sexta linha menciona novamente aquele cujo nome é secreto. A sétima diz que o eleito, seja ele quem for , será marcado junto com essa menina por alguém, talvez sejam marcados por uma lembrança ruim que os dois compartilhem juntos.
-Lúcius, nunca pensei que você interpretasse tão bem essas profecias enigmáticas. Eu estava com duvida sobre a sétima e única, mas o que você disse pode ser levado em conta.
-Obrigado mestre, o senhor que é um homem de ouro.- Falou Lucius, tremendo de medo e voltando ao seu lugar na fila.
Logo Voldemort pensava em que fazer. O eleito nasceria primeiro, ao fim do sétimo mês. A garota seria a sétima filha de uma família grande. Ele precisava agir de forma a matar dois coelhos em uma só cajadada1 seu plano já estava bolado. Esperaria um tempo para matar o menino, na verdade ele pesquisaria sobre o menino e sobre a garota e quando os dois nascessem ele os mataria.
-Alguém sabe me dizer os bruxos que nascerão ao fim do sétimo mês ?
-Mestre- pronunciou-se rabicho – os potter’s terão um menino no fim do sétimo mês, o pequeno Harry.
-Os Longbottom também terão um menino. – Dessa vez foi Bella quem falou.
-E que família é grande o suficiente para abrigar sete filhos ?
-Os Weasley’s tem cinco filhos, Molly, a traidora de sangue, está grávida de mais um garoto.- Crabbe (pai) respondeu se curvando ao homem a sua frente.
Dispensando todos os comensais, Voldemort se pôs a pensar em quem seria “O Eleito”. Depois de muito matutar sobre as famílias decidiu que seu rival deveria, ao menos, ter algo parecido com ele. Decidiu-se então que ele iria atrás dos Potter’s, mais especificamente de Harry Potter.
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Para aqueles que, como eu , não entendem nada de ditados populares:
1 -utiliza-se esta expressão quando se resolvem duas questões ou dois negócios de uma só vez
Na minha prova de português eu coloquei que o cebolinha ( no caso era uma tirinha da Mônica onde tinha essa expressão) ia cortar o cajado até quase a metade e ia bater em dois coelhos de uma vez :D (Inteligência rara)(tirei zero na questão )
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