Em Busca Do Snivellus
P.O.V. James
Saí ás pressas do Salão Comunal, irritado com o comentário de Sirius, além de ter que ir ao Salão Comunal da Sonserina e ir buscar o Snivellus. O SNIVELLUS! Espero que o conteúdo desses livros valha uma ida á Sonserina. Lily me tirou dos meus pensamentos que consistiam em xingar Snape de todos os nomes possíveis.
–Não é estranho?
–O quê?
–Ter um filho com 17 anos sendo que ele é da sua idade?
–Não é estranho. É interessante.
Ela suspirou.
–O que foi?
–Eu acho que não estou preparada...
–Para o que?
–Para ver o Sev, e falar com ele depois de todo esse tempo.
–Se você não quiser não precisa ir.
–E você ir sozinho? Nem pensar. Você não vai conseguir convencê-lo, e é bem capaz de se matarem lá mesmo. Prefiro ir obrigado.
–Tudo bem, a escolha é sua.
–Se você não o enjoasse desde o primeiro ano, eu até deixava, sabe?
–Esquece isso.
Ela ia responder quando parou abruptamente e me perguntou:
–Como vamos chegar ao Salão Comunal da Sonserina se não sabemos a senha.
–É fácil, confia em mim. - disse e nos cobri com a minha capa.
–Agora é só esperar alguém da Sonserina passar e seguimo-los.
–Genial.
Não demorou cinco minutos e achamos um sonserino indo para seu Salão Comunal. Graças à Deus! Ele não olhou para trás quando bateu a porta, por isso não viu quando eu segurei-a.
Ao entrarmos logo vimos o Snape, que estava jogado em um sofá lendo um livro.
Lily foi em direção a ele, tocou em seu ombro e sussurrou: "Sev...".
O garoto se assustou:
–Lily? O quê... Mas como... O que você está fazendo aqui?
–Eu preciso... Bem... Como eu vou explicar isso..?
–Fale de uma vez, ora.
–Veja bem - interrompi, ficando impaciente - uma gurizada surgiu no Salão Comunal dizendo que têm uns livros lá muito importantes e coisa e tal, e que você precisa ler junto.
–E o que é que eu tenho a ver com isso. Ficar trancado em um Salão Comunal, cheio de Grifinórios, lendo qualquer coisa não é exatamente o meu plano para o Natal.
–E qual seria? Tentar descobrir um feitiço ou uma poção que pode tirar a ol... -
–O fato é que - Lily me interrompeu - nós precisamos de você lá Severus...
–Para que exatamente?
–Eu sinceramente não sei. Mas vá, por favor... Por mim.
Eu me emburrei e Severus suspirou. Eu sei como é: É impossível negar um pedido de Lily.
–Ok, Ok, Ok! Eu vou. Mas única exclusivamente por sua causa.
–E isso significa que...
–... Somos amigos de novo?
–Oh! Sev! - e abraçou o amigo. Bem eu não poderia fazer nada... Ou será que...?
–Está tudo muito bom, está tudo muito bem. Mas eu quero terminar de ler esses livros antes de morrer, está certo?
Eles deram de ombros, mas voltamos para o Salão Comunal da Grifinória. Quando finalmente pensei que poderíamos começar a ler, Remus disse:
–Vão ter que esperar, eles foram falar com Dumbledore.
–Que merda!
–James se acalme... Daqui a pouco eles estão de volta.
Meia Hora antes...
P.O.V. Hermione
–Uii! O veado tá de TPM! - assim que disse isso Sirius começou à rir feito um retardado. Típico dele. Resolvi descansar um pouco. Pode não parecer, mas viajar no tempo cansa. Deitei-me em um dos sofás, e quando ia adormecendo me lembrei que teríamos que falar com Dumbledore. Que burrice a minha!
–Harry... - chamei meu amigo
–Que foi?
–Eu tinha esquecido totalmente, mas nós precisamos falar com Dumbledore.
–Iihh... É verdade... Mas tem que ser agora?
–Não necessariamente, mas é melhor agora, porque Lily e James não estão aqui.
Ele suspirou.
–Tudo bem, vamos logo. Mas não precisamos ir todos, não é.
–Não. Vamos só nós três. - não especifiquei, mas ele sabia de quem eu falava.
Ele foi chamar o Ron, e sim que estávamos de saída, George perguntou:
–Vão aonde?
–Falar com Dumbledore.
–Pra que?
–Avisar que estamos aqui.
–E ele sabe que viríamos?
–Acho que não, mas vou avisado do mesmo jeito.
–À vontade.
Saímos do Salão Comunal e fomos em direção da sala do diretor. Ao pararmos em frente da gárgula, não dissemos nada e ela simplesmente abriu passagem. Estranhei, mas deixei quieto.
Quando entramos, demos de cara com um Dumbledore bem mais novo do que aquele que nós conhecíamos. Ele disse:
–Ah! Devem ser os Srs. Weasley e Potter e a Srta. Granger. Eu estava esperando por vocês.
–Mas o quê... como..?
–Oh, veja bem... recebi ontem à noite uma curiosíssima carta, dizendo que alguns viajantes do futuro viriam até nós para ler alguns livros com certos alunos. E cá estão vocês. Suponho que a Srta. Granger veio até aqui, avisarme desta ilustre chegada, não é mesmo?
–Sim, Sr. Dumbledore. – disse já recuperada do choque – E já que estamos aqui, será que o senhor não quer se juntar à nós?
–Eu adoraria senhorita. Mas tenho assuntos muito importantes à tratar. A guerra se aproxima e os sinais não são nada bons para o nosso lado. É realmente uma lástima. Tentarei me juntar à vocês o mais breve possível. Mas agora estão dispensados. Seus amigos devem estar ansiosos para começar a leitura, não é mesmo?
–É claro. Até mais Sr. Dumbledore.
–Até mais, senhores e senhorita.
Quando saímos do gabinete do Diretor, Ron disse:
–Agora dá para perceber que quem quer que for que mandou a carta, não brinca em serviço, não é mesmo.
–Mas Dumbledore sempre sabe de tudo, de um jeito ou de outro. – Harry comentou.
–Isso é verdade – concordei.
O Salão Comunal estava muito barulhento: Sirius e Remus estavam se agarrando no sofá. George contava piadas para James(que ria escandalosamente), Marlene. Gina e Dorcas que estavam morrendo de rir. Alice e Frank conversavam com Neville, e Lily e Severus conversavam, depois de tanto tempo.
–PESSOAL! – gritei
–Nossa, Hermione tá afim de me deixar surdo? – George perguntou emburrado com as mãos tapando as orelhas por ter parado de contar sua piada na melhor parte (creio eu).
–Deixa de drama, George. – Gina falou.
–Já podemos começar a ler.
–Finalmente, Merlin! – Sirius disse.
Como se fosse planejado todos começaram a se sentar no chão. Formamos praticamente uma roda: eu estava entre Ron e Harry que estava sentado do lado de Gina, que sentou do lado de James, que tinha sentado do lado de Lily, que tinha sentado do lado de Snape, que estava sentado do lado de Remus que estava sentado do lado de Sirius, que tinha sentado do lado de Marlene, que tinha sentado do lado de Dorcas que estava sentada do lado de Neville, que tinha sentado do lado de George, que tinha sentado do lado de Frank, que estava do lado de Alice que estava do meu lado. Perguntei:
–Quem quer ler.
–Eu – Gina respondeu.
–Huum – Remus disse – eu não queria interromper você, mas Hermione, você disse que ia explicar o porquê esses livros são tão importantes.
–Acho que vocês vão entender quando lermos.
–Ok, então.
–Harry Potter e a Pedra Filosofal, capítulo 1: O Menino que Sobreviveu.
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