ULTIMO EXTRA :/



ESCONDERIJO DE VOLDEMORT


Estavam todos no esconderijo de Voldemort, cada um sentado em seu devido lugar em uma extensa mesa comprida, na ponta sentava Voldemort, enquanto na outra sentava Lucio, esperavam a chegada de Snape, como sempre ele não aparecia na hora marcada, sempre minutos depois, esperaram mais um pouco e a porta foi aberta, por ela entrou Snape que se sentou na única cadeira vaga no local, que ficava ao lado de Lucio.


— Estávamos começando a achar que seus deveres como professor fosse mais importante do que a nossa reunião, Severo. — Falou Voldemort olhando Severo atentamente, o professor de poções sabia exatamente o que ele estava tentando fazer, quando ele olhava daquele jeito, era porque estava tentando ver algo que pudesse dar o motivo da morte de alguém, como se estivesse desconfiado e de que com aquilo teria a prova de sua desconfiança — Espero que essa demora seja porque estava descobrindo algo sobre os planos de Dumbledore e da tal Ordem. — Falou Voldemort para Snape que ficou sério.


— Dumbledore perdeu as esperanças de pedir ajuda aos Gigantes, depois que eles foram conquistados por nós. — Falou Snape fazendo vários comensais sorrirem como se tivessem ganhado o dia.


— Entendo, e quais os planos dele que irão substituir os Gigantes? — Perguntou Voldemort.


— Digamos que Dumbledore vai ter que fazer muito para chegar a nossa altura. — Falou Snape.


— Quais os planos dele, Severo? — Perguntou Voldemort.


— No momento parece estar sem saída, perdeu os gigantes, e não esta sendo fácil achar alguém que esteja acreditando nele e que esteja acreditando que você tenha mesmo voltado, esta difícil para ele reunir reforços, não mudou muito comparado a ultima vez. — Falou Snape.


— Podemos pensar que o velho esta ficando gaga. — Falou Belatriz fazendo todos ali rirem, menos Voldemort, Snape apenas entortou o canto da boca, como uma risada sem graça.


— Silencio. — Falou Voldemort.


Assim que ele disse, o silencio voltou a reinar no lugar mal iluminado, todos olharam para Voldemort, esperando que ele voltasse a dizer, o mesmo apenas olhava para Snape, como se ainda procurasse uma fraqueza.


— Bom, e quanto à aproximação de Fudge e Dumbledore? — Perguntou Voldemort a Snape que arqueou as sobrancelhas.


— Como assim Milorde? — Perguntou Snape.


— Fudge esta cada vez mais se distanciando da ideia de que Milorde esteja morto, parece estar acreditando em Dumbledore. — Falou Lucio para Snape que logo entendeu.


— E então, Fudge tem ido visitar muito Dumbledore? — Perguntou Voldemort.


— Sim, parece estar com medo, desesperado. — Falou Snape, era verdade, se ele mentisse, ficaria muito na cara sua escolha de lado e a desconfiança de Voldemort quanto a si apenas cresceria.


— Entendo, algo brotou na cabeça daquele velho, o que aconteceu para ele tirar aquela Umbridge do castelo? — Perguntou Voldemort.


— Ele descobriu que a mulher torturava os alunos. — Respondeu Snape dando de ombros.


— Poderia ser o motivo do desespero dele, se essa história for solta ao mundo, com certeza ele será tirado do cargo de Ministro, ainda mais porque foi ele que a colocou lá dentro. — Falou Voldemort — Bom, deixemos esse assunto de lado, o assunto mais importante é outro, a invasão ao Ministério para pegar a profecia será adiada. — Falou Voldemort fazendo muitos ali sorrirem, muitos queriam que aquilo acontecesse o mais rápido possível, enquanto Snape ficava estático por dentro.


— Adiada para quando? — Perguntou Snape sério.


— Para hoje a noite, vai dizer que não pode ir porque tem que corrigir trabalhos e provas? — Perguntou Voldemort fazendo todos rirem da cara de Snape que não disse mais nada — Bom, já esta combinado com os que irão na frente, os outros esperem o sinal para entrarem em cena, caso a tal Ordem apareça, mas acho isso muito difícil. — Falou Voldemort.


— Não podemos avançar junto com os outros que irão na frente? — Perguntou um dos comensais que a muito tempo queria mais ação.


— Não, tenho certeza que irá apenas o Potter, não é preciso muitos para pegar aquele garoto. — Falou Voldemort.


— Tem certeza que ele vai vir, Milorde? — Perguntou Dolohov.


— Tenho certeza que irei conseguir trazê-lo para cá. — Falou Voldemort.


— E quanto a armada de Dumbledore? — Perguntou Crabbe de uma hora para a outra.


— Quem? — Perguntou Voldemort.


— Meu filho, que foi preso me contou algo sobre Armada de Dumbledore, uma organização feita por Dumbledore para treinar seus aliados. — Falou Crabbe olhando para Snape, esperando que ele explicasse aquilo.


— Esta com medo de adolescentes, Crabbe? — Perguntou Snape fazendo alguns rirem e outros olharem confuso para ele — É simples, essa armada é apenas um grupo de adolescentes que ficam brincando de duelar achando que estão fazendo algo certo. — Falou Snape.


— E quem esta treinando esses alunos? — Perguntou Voldemort.


— Harry Potter. — Respondeu Snape com deboche.


— Eles podem vir então, afinal ganharíamos do mesmo jeito de adolescentes que pra piorar aprenderam algo com Harry Potter, mas você tem certeza que não tem nenhum dedo de Dumbledore nisso? Porque se tivesse, com certeza Harry Potter ensinaria algo que aprendeu com aquele velho babão. — Falou Voldemort.


— Tenho Milorde, tenho certeza que Dumbledore não tem nada a ver com aquilo, tive que ver o que os alunos sabiam e posso afirmar que eles não fará nenhuma diferença, tudo terá sucesso, independente de quem teremos que duelar. — Falou Snape.


— Certo. — Falou Voldemort — Bellatriz, junte um grupo, quero que vocês peguem alguém em Azkaban, tenho certeza que ela tem alguma coisa a me dizer, ainda mais depois do que aconteceu com ela, os outros estão dispensados, Bellatriz você fique, passarei as informações a você. — Falou Voldemort vendo todos saírem do lugar.


Bellatriz foi para mais próximo de Voldemort, Snape que foi o ultimo a sair, ficou a olhar o que os dois falavam, mas teve que sair ao ver o olhar de Voldemort ir em sua direção, precisava dizer a Dumbledore o que havia acontecido naquela reunião.


 


HOGWARTS (1995)


Todos voltavam para o salão comunal da Grifinória, pensavam em como seria dali em diante, o que mudaria, quais seriam os próximos passos, já os do futuro, principalmente os mais novos, ficavam tristes ao pensar que em pouco tempo, teriam que ir embora, haviam se acostumados a ficar na companhia de seus pais na época de adolescência deles, principalmente Lily que estava gostando de ver o desenvolver do namoro do pai e da mãe, já que seu pai, a quem era mais apegada, não contava em detalhes quando ela perguntava aquilo.


— Então, como será daqui pra frente, o que será que vai mudar? — Perguntou Miguel fazendo Lily sair do transe, a ruiva observava os pais andar de mãos dadas, ao seu lado.


Gina ficou confusa ao perceber que Lily olhara para ela e para o namorado atentamente, conclui mentalmente que falaria com ela depois.


Ainda bem que aquela coisa horrível não vai acontecer com a Hermione.” Pensou Rony ao se lembrar que a namorada havia sido torturada na mansão Malfoy.


— Será que no futuro ainda esta nas férias? — Perguntou James que não pensava em voltar para a escola tão cedo — Só de pensar na escola dá até um arrepio.


— Também, você fica devendo detenção quase todos os anos. — Falou Lysa olhando para James que deu de ombros.


— Falando em escola, vocês vão ter que rebolar esse ano em, sem contar que todas as matérias estão atrasadas. — Falou Hermione olhando para o namorado e para o melhor amigo.


— Nossa, faz tanto tempo que eu não ouço você falar de matéria escolar. — Falou Rony que estava de mãos dadas com ela.


— E esse ano vocês tem o NOM.s. — Falou Gina podendo ver o irmão e o namorado fazerem caretas juntos.


— Então, eu acho que papai ainda vai deixar a gente por um tempo aqui, ele vai querer acompanhar todos os passos da ordem contra Voldemort. — Falou Lily.


— Milagre você não estar dizendo que esta com saudades de casa. — Falou Hugo — Na escola em todos os anos, você diz que esta com saudades de seus pais, da sua casa, do seu quarto e todo o resto. — Falou Hugo para a prima que deu de ombros.


— Depois de três anos estudando em Hogwarts você ainda sente falta de casa como se estivesse no primeiro ano? — Perguntou James para a irmã mais nova que mesmo envergonhada assentiu.


— James, deixa a Lily em paz, você até hoje fica bravo com a mamãe quando ela não te dá a atenção que para você é necessária. — Falou Al para o irmão que negou com a cabeça.


— Eu não sou assim. — Falou James.


— É sim. — Falou Al.


— Eu vou ir na frente que eu não quero discutir com você. — Falou James indo na frente, deixando os outros para trás.


— Me explica isso de ser apegado a mãe e ao pai. — Falou Helena.


— É que o James é o mais velho, e quando é recém nascido, o bebê se apega mais ao pai ou a mãe, no caso do meu irmão, ele se apegou a minha mãe, depois eu vim, mas eu não tenho tanta preferência assim e por ultimo veio a minha irmã, e acho que meu pai já tinha se cansado de ter filhos, estou dizendo de filhos homens, a Lily teve preferência ao meu pai, tudo que ela quer saber e precisa que alguém explique para ela, ela pede ajuda ao meu pai e continua sendo assim até hoje. — Explicou Al dando de ombros.


— É a mesma coisa lá em casa, eu sou mais apegado a minha mãe e minha irmã ao meu pai. — Falou Hugo dando de ombros também.


— Minha mãe acha estranha essa intimidade entre mim e meu pai. — Falou Rose de mãos dadas com Scorpius.


— Porque? — Perguntou Helena.


— Porque meu pai as vezes é muito ogro. — Falou Rose rindo, ao ver que Helena não havia entendido, tratou logo de explicar — Ele é um pouco insensível, quer dizer, minha mãe diz que na época que a conheceu, ele era. — Falou Rose dando de ombros.


Helena assentiu em concordância.


— Lily, vamos ali comigo rapidinho. — Falou Gina para a ruiva mais nova que primeiramente olhou confusa para ela.


— Claro, tudo bem então. — Falou Lily assentindo — Não faz muito tempo que passamos por uma sala que deve estar vazia, vamos voltar lá. — Falou Lily para Gina que assentiu, não demorou muito e já estavam lá.


— E então, diga porque você esta assim. — Falou Gina assim que entraram na sala e Lily fechou a porta.


— Assim como? — Perguntou Lily confuso.


— Eu percebi que você esta bem abatida. — Falou Gina podendo observar Lily soltar um longo suspiro e se sentar em uma das mesas.


— É que eu estou aqui a tanto tempo que acabei me apegando a vocês e fico triste ao pensar que terei que ir embora. — Falou Lily dando de ombros.


— Não precisa ficar assim Lily, eu também vou sentir saudades de você e de todos os outros, mas é que isso acontece, você não vai nos perder, apenas terá do seu lado uma versão adulta de nós. — Falou Gina indo até a menina e mexendo nas mechas ruivas do cabelo da mesma — E eu um dia terei você do meu lado. — Falou Gina fazendo a menina sorrir um pouco.


— É diferente estar com você e estar com minha mãe. — Falou Lily dando de ombros.


— Não, não tem diferença, a única diferença entre mim e sua mãe é que ela é mais velha, mais madura no modo de pensar. — Falou Gina — Você tem que conversar mais com sua mãe, só isso ué, verá que ela e eu somos a mesma pessoa. — Falou Gina — Agora vamos voltar. — Falou Gina puxando a ruiva menor para mais perto de si e saindo andando junto dela, ao chegarem no salão comunal da Grifinória encontraram todos seus amigos juntos de frente para a lareira.


— Gente, teremos que ir para nossos dormitórios, a Minerva me pediu para eu não deixar os alunos espalhados pelo salão comunal hoje e se não irmos pode sobrar pra mim. — Falou Hermione.


— Tudo bem então, vamos gente. — Falou Dominique se levantando de onde estava sentada ao lado do namorado.


2021


Harry estava em sua casa, mais especificamente em seu quarto, esperava a esposa terminar o banho, precisava falar com ela, desde que soube que a leitura havia terminado no passado, começara a pensar em algumas possibilidades, escutou o chuveiro do banheiro ser fechado e minutos depois viu a ruiva sair do local apenas enrolada em uma toalha.


— Não te ouvi chegar. — Falou Gina indo até seu guarda roupa, onde pegou a roupa intima, um short jeans não muito grande e não muito pequeno e por fim uma blusinha comum e simples.


— O banho parecia estar ótimo. — Falou Harry se sentando na cama, enquanto observava ruiva se vestir.


— E estava, eu estava precisando relaxar um pouco e nada melhor que um banho para ajudar. — Falou Gina enquanto colocava a blusinha.


— Sério? Nem mesmo alguém poderia ser melhor que o banho? — Perguntou Harry para a esposa que sorriu para ele.


— Quem sabe esse alguém me faça relaxar mais tarde, antes de dormir. — Falou Gina indo até o moreno, colocando as mãos nos cabelos negros e sedosos, fazendo um leve carinho ali, podendo logo em seguida sentir as mãos do marido em sua cintura, onde ele também fazia um leve e gostoso carinho.


— E porque não poderíamos relaxar agora? — Perguntou Harry enquanto a puxava para mais perto, encostando o rosto na barriga lisinha dela, apreciando o simples e gostoso carinho que recebia nos cabelos bagunçados.


— Porque eu sei que você estava pensando em algo e que quer me dizer. — Falou Gina sorrindo levemente.


— Não da pra enganar e nem mesmo esconder algo de você né? — Perguntou Harry rindo enquanto rodeava a cintura da ruiva com os braços, antes que Gina pudesse dizer algo, o moreno se jogou de costas na cama, levando a mesma junto que logo começou a rir — Vem cá. — Falou Harry girando na cama e ficando por cima da esposa, arrumou a si mesmo na cama e a esposa, a deitando em cima dos fofos travesseiros.


— Deita aqui e comece a dizer. — Falou Gina indicando o próprio busto, onde o moreno logo apoiou a cabeça, sentindo o mesmo subir e descer por causa da respiração leve da ruiva.


— Então, eu estive pensando, com certeza Voldemort esta percebendo as mudanças que está acontecendo de uma hora para a outra no passado. — Falou Harry.


— E o que isso tem a ver com você? — Perguntou Gina começando a se interessar pelo assunto.


— Tenho certeza que ele vai querer mudar seus planos e se mudar, não vai adiantar em nada a leitura se ele mudar seus planos. — Falou Harry para a esposa.


— E qual seria a solução para isso? — Perguntou Gina já imaginando o que o marido poderia dizer.


— Vou pedir autorização para o ministério me deixar interferir junto da minha equipe no caso do futuro, para ver se consigo mesmo proteger as pessoas do passado. — Falou Harry sentindo a esposa levantar bruscamente.


— Você ficou maluco Harry? Você vai proteger eles, mas quem vai proteger você? — Perguntou Gina se levantando e andando de um lado para o outro, parando logo em seguida de frente para o moreno.


— O que você quer que eu faça? Que eu fique esperando que eles morram? Quer que eu fique apenas olhando? — Perguntou Harry se endireitando na cama.


— Tudo bem, se você for fazer isso, saiba que eu também farei isso, se acontecer uma batalha, eu estarei lá. — Falou Gina para o marido que logo se levantou, é claro que ele não iria aceitar aquilo tão facilmente.


— Agora quem ta ficando maluca é você, eu não irei deixar você se meter em algo perigoso dessa maneira. — Falou Harry se levantando.


— Harry, você é meu marido, pai dos meus filhos, o que você quer que eu faça? Quer que eu fique sentada esperando alguma noticia ruim? — Perguntou Gina como se fosse obvio.


— Olha o que você acabou de dizer, nossos filhos, você vai ir comigo sabendo que algo pode acontecer a nós dois. — Falou Harry para a ruiva que ficou em silencio — Eu não quero que meus filhos fiquem sem os pais, eu sei, sua família sempre estará para tudo o que eles precisar, mas não é a mesma coisa. — Falou Harry para a ruiva que se sentou de frente para ele, pegando as mãos do moreno entre as suas.


— Se fizermos tudo corretamente, nada irá dar errado. — Falou Gina olhando diretamente para os olhos verdes.


— É fácil adivinhar algo que eu sei que vai acontecer, mas eu tenho certeza, que a batalha no Ministério não vai ser a mesma como na nossa época. — Falou Harry olhando diretamente para os olhos castanhos.


— Temos que fazer essa mudança ser favorável para o nosso lado, temos que juntar a todos, não deixar você ir sozinho. — Falou Gina.


— Como assim? — Perguntou Harry confuso.


— Pelo que eu saiba, o departamento de Auror é dividido em vários grupos, cada grupo tem um responsável mais velho, o da Helena e o do Rony, esses são os que eu conheço. — Falou Gina.


— Você quer que eu junte todos os grupos? — Perguntou Harry.


— Não, todos não, seria melhor apenas seu grupo e dos outros dois, mas se isso for pouco, podemos pedir ajuda a outras pessoas. — Falou Gina.


— Em quem você esta pensando? — Perguntou Harry confuso.


— Bom, temos varias pessoas para pedir ajuda. — Falou Gina se levantando — Temos a Armada de Dumbledore, o antigo time das Harpias, sem contar meus irmãos né, ou você acha que eles vão ficar de fora? — Perguntou Gina para o marido que assentiu e deu de ombros.


— Vai ser difícil eu conseguir autorização para levar todas essas pessoas. — Falou Harry.


— Sem contar que você não pode deixar o Draco e a Astória de lado, você tem que deixar os dois a par das situações. — Falou Gina.


— Mas eu não sei se Draco irá querer participar de algo assim. — Falou Harry, conhecia Draco a muito tempo, não era amigo dele, mas conhecia muito bem o loiro, ele não tinha um lado, sabia que ele preferia ficar na dele, sem fazer uma escolha exata, entendia que o loiro só queria o bem da família.


— Você sabe onde ele trabalha? Quer dizer, em que departamento do Ministério? — Perguntou Gina para o marido.


— Lembra quando o Ministro quis me mandar para outro país? Dizendo que lá eu faria um treinamento diferente. — Falou Harry para a esposa que assentiu.


— Eu lembro, você até que ficou receoso em negar ao pedido. — Falou Gina.


— O Ministro fez o mesmo pedido ao Draco, só que diferente de mim, ele aceitou e foi mandado para a Rússia. — Falou Harry para a esposa — Eu sei de tudo o que ele fez lá porque era eu que recebia os relatórios e depois passava para o Ministro. — Falou Harry.


— E o que aconteceu com ele, digo, o que aconteceu com ele depois que ele voltou? — Perguntou Gina.


— Eu sei que um grupo foi criado por todos os que tinham sido mandado para outro país, todas as vezes que o Ministro precisava de um trabalho, algo contra outro país, ele mandava esse tal grupo, poucas vezes eu, Rony e Helena fomos mandados para junto deles. — Falou Harry.


— Talvez se o Ministro mandar esse tal grupo, Draco não poderá negar ajuda a você, ou melhor, negar a um pedido do Ministro. — Falou Gina.


— Sim, mas Gina, preste atenção, quando o garoto, digo o meu eu mais jovem, quando ele se for atingido pela maldição da morte, pode acontecer de eu cair também. — Falou Harry para a ruiva que ficou confusa.


— Como assim? — Perguntou Gina confusa.


— Talvez, eu não tenho certeza, mas eu acho que pode acontecer de eu cair, desmaiar quando ele for atingido. — Falou Harry para a esposa.


— Mas você vai levantar né? Digo, será um simples desmaio. — Falou Gina temendo a resposta.


— Bom, na ultima vez que eu o vi, ele tentou usar varias maldições em mim, mas não funcionou, eu não tenho certeza se isso irá acontecer novamente, eu queria dizer que se eu ficar de frente para ele, eu não tenho certeza se os feitiços dele terá ou não efeito contra mim. — Falou Harry para a esposa.


—Então você pensa mesmo em ficar frente a frente com ele? — Perguntou Gina para o marido que assentiu.


— Sim, eu penso em ficar frente a frente com ele, porque quando eu o enfrentei, eu tinha 18 anos, já no passado o garoto tem apenas 15 anos. — Falou Harry.


— Você acha que pode ser arriscado ele enfrentar Voldemort sozinho com apenas 15 anos. — Falou Gina para o marido.


— Não arriscado, acho que ele não tem muita experiência quanto eu tive na época. — Falou Harry para a esposa que assentiu em concordância.


— Entendo, mas porque você não duela contra ele? — Perguntou Gina para o marido que ficou mais uma vez confuso.


— Contra Voldemort? — Perguntou Harry para ela que revirou os olhos.


— Não, contra sua versão mais nova, você pode duelar com ele, sabe, dar dicas para ele conseguir aprofundar a pratica no duelo. — Falou Gina para o marido.


— Será que vai dar certo? — Perguntou Harry.


— Não custa tentar. — Falou Gina dando de ombros — Agora vamos descer, esta quase na hora do jantar, como somos apenas nós dois, farei o jantar. — Falou Gina se levantando.


— Eu ainda tenho que tomar banho. — Falou Harry.


— Tá bom então, vai tomar banho que eu já estou indo preparar o jantar. — Falou Gina saindo do quarto.


O moreno se levantou, pegou uma toalha e se dirigiu para o banheiro.


 


HOGWARTS (1995)


No dormitório feminino, todas já haviam se arrumado e já estavam prontas para descer para o salão comunal, como sempre iriam para o jardim com os meninos depois do café da manhã.


— O que temos pra fazer hoje? — Perguntou Cath.


— Não temos nada para fazer, os meninos bem que poderiam pensar em algo né? — Perguntou Lily para as meninas que assentiram em concordância.


— Eu acho que vou começar a ler hoje. — Falou Rose pegando o livro que havia ganhado do pai, Hermione ao ver o livro se lembrou que também havia ganhado e que ainda não havia começado a ler.


— Nossa, eu havia até me esquecido do livro. — Falou Hermione indo até sua parte do guarda roupa e pegando o livro — Acho que agora eu posso começar a ler, já que terminamos a leitura ontem. — Falou Hermione.


— Nem terminamos direito um livro e vocês já estão pensando em começar outro? — Perguntou Elliz para as duas que ao mesmo tempo deram de ombros — Isso sim é gostar de ler em. — Falou Elliz novamente.


Antes que Rose pudesse dizer algo foi ouvida batidas na porta e como se tivessem combinado todas as meninas no quarto olhou em direção da porta, Roxanne se levantou e foi abrir a porta, se deparando com Felipe.


— O que foi? — Perguntou Roxanne para o loiro.


— Os meninos pediram pra mim vir chamar vocês, a Cath já esta pronta? — Perguntou Felipe recebendo como resposta um aceno de cabeça de Roxanne.


— Vamos descer então. — Falou Roxanne para as meninas que assentiram em resposta, cada uma de uma vez foram descendo para o salão comunal.


Cath foi a ultima a sair do dormitório, pode ver o namorado a olhar de cima a baixo, naquele dia a loira vestia uma roupa simples, um short, uma blusinha e uma rasteirinha, se vestia como se estivesse em sua própria casa.


— Vem cá. — Falou Felipe a puxando para mais perto e enlaçando a cintura da loira para logo em seguida, enquanto sentia o próprio pescoço ser enlaçado pelos braços da loira que logo depois depositou as mãos em cima das costas dele — Dormiu bem? — Perguntou Felipe com a voz baixa, afinal com toda aquela aproximação não se precisava dizer em voz alta.


— Sim e você? — Perguntou Cath calmamente.


— Prefiro estar acordado. — Falou Felipe afastando os cabelos loiros que tampava os ombros e o pescoço.


Cath sentiu o corpo se arrepiar todo ao sentir o loiro beijar seu ombro esquerdo e logo em seguida seu pescoço.


— Descobri seu ponto fraco. — Falou Felipe sorrindo para logo em seguida juntar seus lábios aos dela que antes mesmo de sentir o contato dos lábios já havia fechado os olhos.


O selinho simples durou cerca de um minuto para logo ser aprofundado por Felipe que adentrou a boca da loira, a menina sentiu ser empurrada levemente e logo depois sentiu as costas bater na porta do dormitório que ela acabara de fechar.


Beijavam-se vagarosamente, um aproveitando a presença do outro, Cath passou as mãos pelos ombros largos do loiro que apalpava sua cintura vagarosamente enquanto imprensava seu corpo ao dela, podiam sentir o peito um do outro subir e descer por causa da respiração.


— Quando vocês vão... — Fernando que acabara de subir as escadas se calou tarde demais, o irmão já havia se distanciado da namorada — Desculpem.


— Não tem problema, já estamos descendo. — Falou Felipe para o irmão que assentiu e logo depois sumiu das vistas dos dois.


— Vamos. — Falou Cath pegando a mão do namorado e descendo para o salão comunal — Vamos indo povo, estou morrendo de fome. — Falou Cath saindo do salão comunal com o namorado, enquanto os outros iam mais afastados.


Juntos todos desceram para o grande salão que já estava bem cheio e todos que estavam à mesa tomavam café.


O grande grupo de pessoas do futuro junto das pessoas do presente tiveram uma grande dificuldade em achar um extenso espaço na mesa da Grifinória e assim que acharam se sentaram e começaram a comer.


Não muito tempo depois o costumeiro clarão iluminou todo o salão, muitas pessoas que já estavam acostumadas com aquele acontecimento, nem mesmo viraram em direção da fonte da iluminação para olhar quem havia chegado.


— Bom dia. — Falou Lily para o pai que havia acabado de chegar junto da esposa e de dois pré adolescentes.


Harry (adulto) parecia estar cansado.


— Bom dia. — Falou Harry (adulto) se apertando em um espaço pequeno ao lado da filha.


— Parece estar cansado. — Falou James para o pai.


— Eu estou cansado, não só pareço estar cansado. — Falou Harry (adulto) olhando para o filho mais velho.


— Esta cansado porque? — Perguntou Al.


— Vocês não vão gostar de saber. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— Como sabe que eles não vão querer saber? — Perguntou Cath.


— Porque conheço muito bem meus filhos. — Respondeu Harry (adulto) dando de ombros como se fosse obvio.


— Vai contar pra mim né? — Perguntou Lily em voz baixa para o pai que no mesmo instante negou com a cabeça, deixando a menina confusa.


— Vamos garoto. — Falou Harry (adulto) para Harry (adolescente) para logo em seguida se levantar e seguir andando, deixando o moreno mais novo no mesmo lugar, confuso com o que ele havia dito.


— Vai com ele, depois você termina o seu café. — Falou Gina (adulta) para o moreno que assentiu, se levantou e seguiu na mesma direção do mais velho.


Gina (adulta) se sentou ao lado da filha, que como sempre ficara curiosa.


— Filha, entenda uma coisa, seu pai e eu temos nossa privacidade, do mesmo jeito que um dia você e seu namorado também irão ter, e tem certas coisas que um pai não diz a uma filha, ainda mais sento tão jovem como você. — Falou Gina (adulta) para a filha — Então não precisa ficar chateada com ele só porque ele não te contou algo.


— Tudo bem. — Falou Lily olhando logo em seguida para os dois pré adolescentes que ainda estavam em pé, olhando em volta — Vão ficar ai pra sempre? — Perguntou Lily para os dois que sorriram.


— Esses dois são Frank e Alice Longbottom. — Falou Miguel dando um espaço para os dois sentarem.


— Oi, podem me chamar apenas de Lice. — Falou Lice sorrindo meio tímida.


— Ela é tímida assim só na primeira vez que vocês a vêem, depois ela se solta. — Falou Lily sorrindo para a amiga.


— É, ai depois ela se solta mais do que devia. — Falou Frank recebendo um olhar feio da irmã.


— Cala a boca idiota. — Falou Lice olhando ameaçadora para o irmão que sorriu, o menino estava acostumado com o jeito da irmã e por isso sorrio.


— Estão vendo. — Falou Frank.


— Então, cadê o Neville? — Perguntou Lice.


Gina (adolescente) se levantou e olhou a extensa mesa da Grifinória, voltando a se sentar logo em seguida.


— Ele esta quase no fim da mesa. — Falou Gina (adolescente) para Lice que assentiu e logo depois olhou para o irmão.


— Depois a gente fala com ele. — Falou Frank para a irmã que assentiu — Agora vamos tomar café. — Falou Frank.


— Mas Frank a gente tomou café na casa da tia Gina. — Falou Lice para o irmão que deu de ombros.


— Mudando de assunto, o tio Harry não dormiu bem e ainda por cima teve que ir buscar a gente as 5:30 da manhã. — Falou Frank.


— Digamos que ele não dormiu muito. — Falou Gina (adulta) dando de ombros.


— Mas porque meu pai teve que ir buscar vocês? — Perguntou Al confuso.


— Estávamos viajando, papai pediu para o tio Harry ir nos buscar no aeroporto, assim ele não ia precisar voltar com a gente e depois voltar onde a mamãe estava. — Falou Lice.


— E onde vocês estavam mesmo? — Perguntou Hugo.


— Estávamos no México. — Respondeu Frank.


— É legal lá? — Perguntou Elliz.


— É diferente tanto quanto os outros lugares diferentes que já fomos. — Respondeu Lice.


— Eu pensei que seu pai provavelmente os mandaria usando uma chave de um portal. — Falou Teddy olhando para os dois irmãos.


— É que pedimos para vir de avião. — Falou Frank — Sem contar que a ultima vez que usamos a chave de um portal, a Lice quebrou o braço, já que ela caiu de mau jeito. — Falou Frank dando de ombros.


— Agora o grupo esta completo com a chegada de vocês dois. — Falou Vic olhando para os dois.


— Grupo completo? — Perguntou Rony confuso.


— É, já que eles são do mesmo ano e estão juntos desde criança, estão sempre juntos. — Falou Rose.


— Mas vocês não ficam todos juntos? — Perguntou Helena olhando para todos os adolescentes do futuro.


— Não ficamos o dia INTEIRO juntos, já que os horários de aulas nos separam. — Falou Fred II dando de ombros.


— Mais convidados? Quem são vocês? — Perguntou Sirius que acabara de chegar — Não tem um espaço para mim não? — Perguntou Sirius procurando um espaço entre as pessoas.


— Espaço para nós né Sirius. — Falou Tonks que acabara de chegar junto de Remo.


— Já volto, não comecem as apresentações sem mim em. — Falou Sirius indo até uma certa parte da mesa da Grifinória e falando com alguns alunos que estavam ali.


— E cadê o resto do povo? — Perguntou Jorge se referindo a própria família.


— Ficaram na sala precisa, tomando café com seus irmãos mais velhos, sem contar que Percy esta ai né, então eu acho que sua mãe esta aproveitando a estadia dele aqui e a volta dela para a família. — Respondeu Tonks.


— Nossa, nem fomos convidados. — Falou Gina (adolescente) olhando para os irmãos que assentiram em concordância.


Minutos depois Sirius voltou, as pessoas sentadas a mesa se apertaram para assim dar espaço para os marotos e Tonks sentarem.


— Pronto, agora podem se apresentar. — Falou Sirius se sentando.


— Meu nome é Alice e esse é meu irmão Frank, mas pode me chamar apenas de Lice. — Falou Lice sorrindo carinhosamente.


— São netos de Alice e Frank Longbottom, se parecem muito com eles. — Falou Remo.


— E vocês são Remo Lupin e Sirius Black, tem fotos de vocês lá em casa, você é a Tonks né? — Perguntou Frank para Tonks que assentiu em resposta.


— Não, nós somos Sirius Black e Remo Lupin. — Falou Sirius deixando Frank confuso.


— Qual a diferença do que eu disse? — Perguntou Frank.


— Você disse o nome dele primeiro, o meu nome tem que vir primeiro já que eu sou o mais importante. — Respondeu Sirius.


— Nossa, eu acho que não existe pessoa mais modesta que você. — Falou Helena para o pai que deu de ombros.


— Porque tem foto nossa na sua casa? — Perguntou Remo nem ligando para o que o amigo havia dito.


— Você quer os nossos autógrafos? — Perguntou Sirius sorrindo largamente.


— Está inspirado hoje em. — Falou Helena para o pai.


— Meu Merlin, esta parecendo sua mãe que ficava implicando com tudo o que eu dizia. — Falou Sirius para Helena que deu de ombros.


— Ela com certeza tinha um motivo para implicar com você. — Falou Helena.


— Ele era bem pior antigamente. — Falou Remo.


— Mudando de assunto, diga logo o porque de ter fotos nossas na sua casa. — Falou Sirius para Lice e Frank.


— Porque vocês estão juntos dos nossos avós nas fotos. — Respondeu Lice.


— Vocês são gêmeos? — Perguntou Tonks.


— Somos, só que eu sou o mais velho. — Falou Frank.


— Pra que tantos amigos gêmeos? — Perguntou Rony.


— Se acostumar com eles é fácil, já que eles são menino e menina, já com o Felipe e o Fernando foi difícil. — Falou Cath dando de ombros.


— Vamos ir para o jardim? — Perguntou Lorcan.


— Vamos. — Falou Roxanne, todos se levantaram e seguiram para o jardim, deixando os mais velhos para trás, já que eles estavam apenas começando a tomar o café.


SALA PRECISA


Estavam todos tomando café quando ouviram a porta ser aberta e por ela entrar Harry (adulto).


— Sente-se Harry, quer tomar café com a gente? — Perguntou Molly servindo um pouco de bacon no prato do marido.


— Já tomei café hoje Molly, obrigado pelo convite. — Falou Harry (adulto) para a ruiva que assentiu.


— Gina veio junto? — Perguntou Arthur.


— Veio, ela esta lá em baixo, trouxemos mais dois adolescentes hoje. — Falou Harry (adulto) se sentando ao lado de Percy — Bom dia. — Falou Harry (adulto) para Carlinhos, Gui e Percy que tomavam café.


— Bom dia. — Falaram os três irmãos.


— Quem veio com vocês? — Perguntou Molly empolgada.


— Frank e Alice Longbottom, são filhos do Neville, eles estavam viajando, tive que ir busca-los. — Falou Harry (adulto).


— Então o nome dos filhos dele é o mesmo que os dos pais. — Falou Molly.


— Conheceu os Longbottom? — Perguntou Carlinhos para a mãe que assentiu.


— Sim, a conheci na época da escola, eu era mais velho é claro, quer dizer, continuo sendo mais velha. — Falou Molly.


— Então, o que quer comigo? — Perguntou Harry (adolescente) que acabara de chegar no local, o moreno mais novo estava curioso.


— Educação é bom e todo mundo gosta, sabia? — Perguntou Harry (adulto) como se fosse a coisa mais obvia do mundo, o mais novo revirou os olhos de tédio.


— Diz logo. — Falou Harry (adolescente).


— Eu vou duelar com você. — Falou Harry (adulto) dando de ombros, como se o que ele acabará de dizer não tivesse tanta importância.


— Pra que? Duelamos ontem, quer dizer, eu duelei com uma estatua, mas é quase a mesma coisa que duelar com uma pessoa de carne e osso. — Falou Harry (adolescente) dando de ombros.


— Duelar com uma estatua é diferente de duelar contra mim. — Falou Harry (adulto).


— Não me lembro de você sendo assim. — Falou Carlinhos olhando para Harry (adulto).


— Assim como? — Perguntou Harry (adulto) confuso.


— Talvez humilde. — Falou Percy sarcastico, recebendo por uma fração de tempo o olhar de seus irmãos e de seus pais.


— Eu não estava querendo me exiber. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— Então porque quer que ele duele com você? Já não foi o suficiente ele ter duelado com a estatua ontem? — Perguntou Carlinhos.


— É só que eu estive pensando e constatei que o modo que eu usei para aprender a duelar não será a mesma forma que ele vai usar. — Falou Harry (adulto) — Sem contar que eu acho melhor mesmo você saber duelar a ponto de você conseguir se proteger de Voldemort. A não ser que vocês queiram deixá-lo praticar igual eu pratiquei, quando tinha 17 a 18 anos. — Falou Harry (adulto).


— É, ele tem razão, seria melhor mesmo você saber se proteger. — Falou Arthur olhando para Harry (adolescente).


— Eu não preciso dizer o que vai acontecer e nem o que você precisa fazer. — Falou Harry (adulto) olhando para sua própria imagem aos 15 anos, o mesmo apenas assentiu, mesmo sabendo que não iria morrer de verdade, sentia um certo medo.


— Vocês querem usar a sala? — Perguntou Molly.


— Seria melhor, ao menos saberemos que não irá machucar ninguém. — Falou Harry (adulto).


— Então meninos terminem logo o café. — Falou Molly para os filhos mais velhos.


— Não precisam ter pressa, podemos esperar. — Falou Harry (adolescente) podendo ver o mais velho assentiu em concordância ao seu lado.


— Bom, eu vou indo. — Falou Arthur se levantando.


— Onde vai? — Perguntou Percy para o pai.


— Trabalhar né, o Ministro me pediu um relatório sobre o dia do ataque. — Falou Arthur — Desejo a vocês um bom dia e bom treinamento para você Harry. — Falou Arthur se despedindo da mulher e saindo da cozinha,


— Obrigado Sr. Weasley. — Falou Harry (adolescente) alto o suficiente para Arthur escutar.


— Eu também tenho que ir trabalhar, vou dar aula para Fleur, eu acho que chegarei antes do jantar. — Falou Gui se levantando também.


— E quando você vai me apresentar sua namorada? —Perguntou Molly deixando o filho mais velho vermelho de vergonha.


— Mãe, eu não estou namorando com ela. — Falou Gui.


— Ainda não. — Falou Carlinhos e Percy juntos e sorrindo para o irmão mais velho que olhava para os dois com raiva.


— Engraçadinhos. — Falou Gui para os dois que sorriram — Eu vou indo, um bom dia para vocês. — Falou Gui saindo da cozinha.


— Você também vai trabalhar? — Perguntou Carlinhos para Percy que negou com a cabeça.


— Não, estou de folga hoje. — Respondeu Percy.


— Ótimo, vamos lá para fora, já terminou? — Perguntou Carlinhos para o irmão que assentiu — Mãe, você vai vir com a gente? — Perguntou Carlinhos para Molly.


— Não, eu ainda tenho que arrumar essa bagunça. — Respondeu Molly.


— Molly essa louça vai sumir na hora que eu imaginar outro lugar, não precisa arrumar isso. — Falou Harry (adulto) para Molly que parou para pensar por um momento.


— Tudo bem. — Falou Molly dando as costas para a pia cheia de louça suja — Boa sorte a vocês. — Falou Molly saindo definitivamente.


— Esta com a varinha ai? — Perguntou Harry (adulto) para o adolescente que assentiu e pegou a varinha que estava no bolso — Ótimo, vamos começar. — Falou Harry (adulto) saindo da cozinha sendo seguido pelo mais novo.


— E como iremos fazer? — Perguntou Harry (adolescente).


— Vai ser simples, iremos praticar algo que você só aprenderia ano que vem, depois começamos a duelar. — Falou Harry (adulto) ficando no centro da sala onde continha varios lugares para se sentar como poltronas fofas e sofás com varios lugares.


Em segundos tudo aquilo sumiu, até mesmo a escada que levaria aos quartos sumiu junto da porta da cozinha.


— E o que é isso que iremos praticar? — Perguntou Harry (adolescente) curioso.


— Iremos praticar feitiços não verbais. — Respondeu Harry (adulto) para o mais jovem.


— Você não espera que eu tenha sucesso com isso na primeira tentativa né? — Perguntou Harry (adolescente) como se afirmasse que ele não conseguiria, pelo menos não tão cedo.


— Você não tem escolha, tem que conseguir fazer tudo o que eu ensinar. — Falou Harry (adulto) — Não pode fracassar, você só pode ser morto por vontade própria e uma única vez.


— Você sabe que esta praticamente me pressionando né? — Perguntou Harry (adolescente) como se fosse obvio.


— Vamos começar, normalmente a varinha decora o feitiço que você vai usar apenas pelo movimento que você faz ao executa-lo. — Falou Harry (adulto) para o mais jovem que apenas ouvia — É normal nas primeiras tentativas dizer a palavra, comece com o Expelliarmus. — Falou Harry (adulto) erguendo a mão que segurava a varinha um pouco abaixo do peito.


Harry (adolescente) levantou a varinha e começou a pensar no feitiço, fez o movimento de costume algumas vezes e não conseguiu.


— Vamos fazer diferente. — Falou Harry (adulto) — Você sabe produzir o feitiço protego? — Perguntou Harry (adulto) para o menino que assentiu.


— Mas eu não sei fazer sem dizer a palavra. — Falou Harry (adolescente).


— Tudo bem, irei mandar um feitiço estuporante, qualquer coisa, se você não conseguir produzir o feitiço sem dizer a palavra você será lançado nas almofadas. — Falou Harry (adulto).


— Que almofada? — Perguntou Harry (adolescente) confuso.


— Aquelas almofadas. — Respondeu Harry (adulto) apontando para um monte de almofadas que aparentavam ser bem fofas.


— Porque você não chama as pessoas que me odeiam e pedem para eles me atacar? Pelo menos assim alguém ficaria feliz. — Falou Harry (adolescente) que não gostara nada da idéia de ser estuporado.


— Não precisa ficar com medo, irei calcular a potencia do feitiço. — Falou Harry (adulto).


— E da para fazer isso? — Perguntou Harry (adolescente) confuso, nunca ouvira falar daquilo.


— É preciso ter concentração, mas da para se fazer isso. — Falou Harry (adulto).


— Você usa esse metodo quando está duelando com a Gina? — Perguntou Harry (adolescente) já sabendo qual seria a resposta.


— Sim, só não vai contar pra ela, se não ela vai querer duelar de novo. — Falou Harry (adulto) — Acha que eu sou igual ao Rony que nem se importa em duelar com a esposa?


— O Rony nem se importa em duelar com a Hermione? — Perguntou Harry confuso, o amigo sempre foi protetor.


— Não, afinal o jeito deles duelar é diferente, a Hermione sempre leva as coisas a sério e ele sempre leva na brincadeira, por isso sempre consegue ganhar sem machuca-la, já comigo e com a Gina é diferente, ela também leva as coisas a sério, eu até tento ganhar sem usar feitiços que podem machuca-la, mas nunca dá certo. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— Como na hora em que você fez aparecer um patrono atras dela ontem, na hora em que estavam duelando, só que ela percebeu. — Falou Harry (adolescente).


— Exatamente, se ela não tivesse percebido, eu poderia ter conseguido fazer ela se distrair, quem sabe dar uma leve rasteira nela e conseguir desarma-la. — Falou Harry (adulto).


— Porque você usa o patrono pra tudo? — Perguntou Harry (adolescente).


— Porque ele não tem mais utilidade para mim no futuro, apenas para mandar recados e tal, já que os Dementadores foram extintos a muito tempo. — Falou Harry (adulto).


— Me diz ai para que coisas você usa o Patrono. — Falou Harry (adolescente).


— Para varias coisas, varias vezes enquanto eu estava duelando aparecem animais, ou seja, animagos então enquanto eu duelo com a pessoa ele luta contra o animal, ou se não, quando duas pessoas proximas de mim estão em perigo e eu sou apenas uma pessoa, eu o mando para um lugar me representar ou seja proteger a pessoa enquanto eu vou ajudar a outra. — Falou Harry (adulto).


— Como consegue fazer isso? Acha que eu conseguiria? — Perguntou Harry (adolescente).


— Não, ainda não, eu apenas consegui fazer isso depois que consegui conjurar patronos diferentes, é como se eles tivessem criado vida, ou se não é como se cada um deles tivessem a personalidade de uma pessoa em especial. — Falou Harry (adulto).


— E quem seria essas pessoas especiais? — Perguntou Harry (adolescente).


— O cervo é claro que é James Potter, o meu pai não meu filho, o cavalo o da Gina, meio obvio né já que o dela também é um cavalo e o tigre a minha propria personalidade. — Respondeu Harry (adulto).


— Onde você consegue aprender tudo essas coisas, eu não me lembro do Prof. Lupin falando da possibilidade de eu conseguir fazer essas coisas, ou de alguma pessoa que pode conseguir. — Falou Harry (adolescente).


— Acontece que essas coisas não foram publicadas ao mundo, eu já vi varios livros de feitiços aperfeiçoados, ou sejá, a pessoa pega um feitiço e consegua o deixar evoluido. — Falou Harry (adulto).


— Onde conseguiu esses livros então, se disse que eles não foram publicados. — Falou Harry (adolescente) como sempre curioso.


— O fato é que esses livros pertencem a nossa familia, ele foi escrito pelo nosso avô Charles Potter, eu na sua idade também não sabia desses tais livros, mas os descobri quando fui ao meu verdadeiro cofre do Gringotes, o cofre onde fica as coisas materias, não apenas o dinheiro, por exemplo albuns de fotos, joias da familia, enfeites de casa banhados a ouro, eu nunca usei isso, nem pensei em tirar do cofre e lá também tinha os livros, sem contar diarios dos nossos pais. — Falou Harry (adulto).


— Diarios? — Perguntou Harry (adolescente) confuso.


— Sim, James e Lily Potter sabiam que iriam morrer e por isso resolveram escrever um diario com suas proprias palavras contando os melhores dias da vida deles, eles também deixaram lembranças, mas as vezes os diarios são melhores, já que conta o que eles sentiram no momento em que tudo aconteceu, ou sejá, nos melhores momentos da vida deles. — Falou Harry (adulto).


— E quando eu vou poder ver isso? — Perguntou Harry (adolescente).


— Só quando você completar 17 anos mesmo, o Sirius não pode dar permissão para você abrir, já que ele não é da familia, digo, ele não é seu pai e a única pessoa que tem permissão para entrar lá é você, só que só depois dos 17 anos, antes disso você só tem acesso ao dinheiro. — Respondeu Harry (adulto) — Bom, vamos deixar isso de lado e vamos logo ao que interessa, como eu já disse é normal você dizer a palavra sem perceber, é como se fosse instinto, mas tente não dizer, tente pensar que esta acontecendo de verdade.


— Engraçado, eu serei atingido de verdade. — Falou Harry (adolescente) revirando os olhos.


— Como eu já disse, não precisa ficar preocupado. — Falou Harry (adulto) ficando a alguns metros de distancia e mirando a varinha entre o peito e a barriga do mais jovem, viu o menino levantar a varinha — Estupefaça. — Falou Harry (adulto) alguns minutos depois de ficar observando o moreno mais jovem com a varinha de frente para o corpo.


Harry (adolescente) ficou parado, como se estivesse vendo o feitiço de cor vermelha vir em camera lenta, a cada centimetro que o feitiço avançava a palavra Protego passava por sua mente varias e varias vezes, tentou mexer a mão varias vezes para ver se o feitiço se formava em sua frente, mas não aconteceu nada.


PROTEGO. — Gritou Harry (adolescente) por ultimo ao ver que não conseguiria, no momento em que gritou o feitiço estava perto e por sorte o escudo se formou a sua frente o salvando de uma desconfortavel sensação, tudo bem que tinha algumas almofadas ali, mas isso não significava que ele não iria sentir dor e por isso querer ser atingido.


— Tudo bem, vamos fazer diferente, irei lançar varios feitiços de uma vez e... — Falou Harry (adulto) não pode terminar, já que o menino ao escutar aquilo entrou em panico.


— O QUE? VOCÊ FICOU MALUCO? — Gritou Harry (adolescente).


— Espera eu terminar de falar né, então eu lançarei varios feitiços de uma vez, tente se esquivar e caso você ver que não consegue tente usar o feitiço sem dizer a palavra. — Falou Harry (adulto) — Mas fique esperto, lançarei varios feitiços de uma vez perto do seu corpo.


— Porque você usou a palavra? — Perguntou Harry (adolescente) confuso.


— Como assim? — Perguntou Harry (adulto).


— Você usou a palavra ao executar o feitiço contra mim. — Explicou Harry (adolescente).


— Há tá, é porque eu usei uma única vez, quando se usa uma vez não tem problema, o ruim é quando você vai usar varias e varias vezes e vai ter que ficar falar estupefaça estupefaça estupefaça. — Explicou Harry (adulto) — Vamos lá. — Falou Harry (adulto) fazendo o mesmo procedimento de antes, ficou alguns minutos apenas olhando sua versão mais jovem, como se desse tempo para ele se preparar.


O moreno mais novo ficou apenas olhando até que viu o adulto mexer o pulso levemente e com isso ele produziu apenas um feitiço e para seu azar ele começou a fazer movimentos mais bruscos lançando mais e mais feitiços, Hrary (adolescente) sentiu um feitiço passar a alguns centimetros de sua cintura e outro ia em direção do seu peito se ele não tivesse dado um passo para o lado, depois de ter que se mover uma vez teve que se mover varias e varias vezes, por causa de um dos feitiços ele teve que abaixar a cabeça, ficando meio que distraido de onde proximos feitiços poderia o atingir, ao levantar a cabeça viu a luz vermelha perto de si e como se fosse por instinto a palavra PROTEGO passou por sua cabeça e assim ele levantou a mão, sem perceber que ainda nem havia dito a palavra e para sua sorte o escudo se formou em sua frente o salvando mais uma vez. Harry (adulto) vendo que o menino havia conseguido parou de executar os feitiços.


— Ótimo, pelo menos se proteger você consegue, agora precisa saber atacar. — Falou Harry (adulto).


— Eu só consegui uma vez até agora e você já quer que eu tente usar outro metodo? — Perguntou Harry (adolescente).


— Se você conseguir atacar, ai sim poderemos duelar de verdade, quer algumas dicas de feitiços? — Perguntou Harry (adulto) para o mais jovem que assentiu — Tudo bem, tem o Estupefaça que é obvio, se você quiser deixar a pessoa inconciente pode usar Estupore, mas ai para acordar a pessoa use Ennervate, Reducto também se quiser. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— Mas eu vou ter que te atacar? — Perguntou Harry (adolescente).


— Sim, será como se fosse um duelo, você irá me atacar para tentar usar os feitiços de ataque não verbalmente, eu irei revidar para você aproveitar e treinar o protego não verbalmente, como quase agora. — Falou Harry (adulto).


— Tá bom. — Falou Harry (adolescente).


Os dois posicionaram as varinhas em punho, ficaram em silencio, esperando que algum dos dois se manifestassem, Harry (adulto) percebeu que o mais jovem não se manifestaria por isso resolveu lançar o primeiro feitiço, e foi o que ele fez, não verbalmente ele lançou o Estupefaça executando o feitiço varias e varias vezes, escutou o mais jovem gritar o feitiço escudo sendo protegido.


— Tente sair do lugar para conseguir espaço para atacar. — Falou Harry (adulto) para o mais jovem.


Harry (adolescente) ficou esperando um espaço de tempo entre um feitiço e outro e quando achou saiu do local, enquanto os feitiços iam em direção de onde ele estava ele começou a pensar em qual feitiço ele usaria.


— Reducto. — Falou Harry (adolescente).


— Jogue varios feitiços de uma vez para ganhar tempo e não dar tempo para a pessoa lhe atacar. — Falou Harry (adulto) para o mais novo que logo o fez.


Estupefaça, estupefaça, estupefaça. — Falava Harry em voz alta varias e varias vezes até que ao desviar de mais um feitiço executou o feitiço antes que pudesse dizer a palavra e assim o começou a executar varias e varias vezes sem precisar dizer a palavra.


— Chega. — Falou Harry (adulto) de repente, no mesmo momento o mais novo parou, achando que algo tivesse acontecido — Foi bom, já consegue se proteger e atacar sem dizer a palavra, vamos continuar? — Perguntou Harry (adulto) para o mais jovem que assentiu — Não dá para se melhorar em defesa apenas com a teoria, tem que usar a pratica, use feitiços mais diferentes, tente não apenas desarmar seu oponente, mas também deixa-lo desacordado para não correr o risco dele poder revidar. — Falou Harry (adulto).


— Tudo bem. — Falou Harry (adolescente) se preparando para começar a duelar e assim passaram um bom tempo ali, apenas duelando, Harry (adolescente) começara a pensar que as dicas que estava recebendo naquele dia estava começando a mudar completamente no seu modo de duelar, e mudando para melhor, é claro que nada se comparava a ajuda que havia recebido de Remo Lupin.


JARDIM


Estavam todos sentados em baixo de uma arvore no meio do imenso jardim de Hogwarts, Lily falava sobre os outros livros que contavam a história de seu pai, Gina (adulta) achava até engraçado o modo como a filha falava do pai, com os olhinhos brilhando, como se ela estivesse contando uma história que havia ouvido antes de dormir, uma criança que gosta de uma história e quer compartilhar com seus amigos.


— Mas quem escreveu esses livros? — Perguntou Hermione confusa.


— Uma amiga da família, ela é escritora, a conhecemos em um dos jogos de Quadribol, ela não é sangue puro, é uma nascida trouxa e como todo nascido trouxa ela quis saber da história do Harry. — Respondeu Gina (adulta).


— E qual a diferença dela para as outras pessoas? — Perguntou Gina (adolescente) já que achar uma pessoa que estivesse curiosa sobre Harry era uma coisa tão fácil quanto diferenciar um trouxa de um bruxo.


— Ela queria saber a verdade, nos disse uma vez, que preferia esperar a oportunidade de perguntar ao Harry do que ir até um livro e ver o que diziam sobre ele, já que muitas vezes o que estava no livro era mentira. — Falou Gina (adulta) — E então ela começou a trabalhar no Ministério, junto comigo no Profeta Diário, um tempo depois ela pediu ao Harry a oportunidade de mostrar ao mundo a verdade do que aconteceu com ele, e ele é claro aceitou.


— Mas, o livro é tão cheio de detalhes, não são detalhes que se possa contar, como em uma batalha, no livro tem muitos detalhes do lugar em que estão, e eu penso que o Harry não teria tempo de ficar olhando em volta, para guardar os detalhes para si, para assim poder passar para ela. — Falou Hermione.


— Você tem razão, por isso ele também decidiu mostrar a ela, ele mostrou a ela as lembranças e assim ela pode colocar os detalhes e todo o resto. — Explicou Gina (adulta).


— É muito bem escrito, em minha opinião. — Falou Hermione.


— Sim, mas foi escrito duas versões do livro, um contendo as informações verdadeiras, por exemplo a localização do Largo Grimmauld e a Passagem 9 ¾ . — Falou Gina (adulta).


— Porque? — Perguntou Rony confuso.


— Porque os livros também foram lançados no mundo trouxa. — Respondeu Gina (adulta) surpreendendo a todos ali.


— Como é? Ficaram loucos? — Perguntou Carlinhos.


— Não, Harry começou a pensar, não teria problema algum se o mundo trouxa soubesse, afinal seria apenas mais uma história de fantasia, mas é claro que a localização dos lugares tiveram que ser trocadas por lugares falsos, se não é claro que algumas crianças que leriam o livro iria para lá. — Falou Gina (adulta).


— E como foi a publicação dos livros? Imagino que fez muito sucesso em Londres. — Falou Arthur.


— Foi mais do que Harry pode imaginar, o livro cativou o mundo inteiro, começou a aparecer fãs de tudo quanto é lugar, já vimos até mesmo pessoas trouxas vestidas com casacos, camisas e tantas outras coisas apenas com o emblema de Hogwarts, digamos que foi impressionante. — Falou Gina (adulta) — E então começamos a ouvir histórias de pessoas que começaram a perceber de pessoas indo para a estação de King’s Cross da mesma maneira que nos livros, mas ai as pessoas mesmo nos ajudaram, elas começaram a pensar que eram apenas fãs. — Falou Gina (adulta).


— O Harry nem deve ter ganhado dinheiro. — Falou Helena.


— Bom, digamos que deu um bom lucro, é claro que ele foi dividido, entre a nossa grande amiga e o Harry, o dinheiro que seu pai arrecadou digamos que já não é nosso, já tínhamos o suficiente para nós sobrevivermos por anos e até décadas, então ele decidiu doar, para o mundo trouxa mesmo, algumas instituições que digamos que precisava da nossa atenção. — Falou Gina (adulta).


— Mas tia Gina, não se esqueça que com apenas a metade do lucro dos livros a sua amiga quase se transformou em uma das mulheres mais ricas do mundo. — Falou Vic para a ruiva que assentiu.


— São quantos livros mesmo? — Perguntou Jorge.


— São sete. — Falou Teddy.


— E vocês ficaram famosos, ficaram conhecidos como os gêmeos favoritos do mundo inteiro. — Falou Roxanne rindo ao ver os gêmeos se levantarem e começarem a fazer uma dancinha da vitória.


— Vocês não viram nada, esperem um minuto aqui que eu vou buscar meu notebook. — Falou Al se levantando e saindo correndo em direção ao castelo, deixando os gêmeos curiosos.


— Será que ele vai mostrar o quanto vocês são famosos? — Perguntou Rony para os irmãos gêmeos.


— Não fale assim Rony, esta nos deixando encabulado. — Falou Fred fingindo estar com vergonha.


Todos riram de Fred que fazia cara de inocente e ao mesmo tempo encabulado, como um menininho quando pequeno que recebe o elogio de uma menina bonita, um tempo depois Al voltou com seu notebook e junto com uma mochila, abriu a mochila e tirou um moden o instalando depois no notebook.


— Até que aqui tem sinal em. — Falou Lily olhando o irmão mexer no notebook.


— Pra você ver, tem lugar no centro de Londres que é horrível e aqui no meio do nada é muito bom, ainda mais em 1995, quero ver um gênio conseguir explicar isso. — Falou Al sorrindo — Venham dar uma olhada. — Falou Al para os gêmeos que se sentaram — Vamos pesquisar aqui, só pra deixar claro, Internet é como se fosse um local onde as pessoas divulgam as coisas, é como se fosse um jornal, só que desse jeito, não precisa pagar para colocar qualquer coisa aqui, se você quiser fazer uma pagina de um assunto insignificantes você pode fazer, não tem importancia, é um lugar onde as pessoas tem liberdade para divulgar suas opiniões, no caso de vocês é sobre personagens  da literatura que na verdade eles pensam ser fictícios, vamos pesquisar os gêmeos mais engraçados do mundo. — Falou Al apertando enter, logo em seguida apareceu varias opções de sites que falavam sobre gêmeos engraçados — Olha só, tem milhares de opções sendo que a quinta opção fala de vocês dois. — Falou Al apontando para a quinta opção.


— E como você sabe que esta falando de nós? — Perguntou Jorge duvidando.


Al riu e clicou na opção, assim que abriu a pagina ele começou a ler.


Os gêmeos Fred e Jorge Weasley tiveram suas primeiras aparições em Harry Potter e a Pedra Filosofal, como os irmãos de Carlinhos, Gui, Percy, Rony e Gina Weasley, descritos como os irmãos mais brincalhões, os humorísticos da série de J.K Rowling. — Leu Al em voz alta.


— Série? — Perguntou Jorge confuso.


— Sim, como havíamos dito, as pessoas pensam que isso nunca aconteceu, pensam que Harry Potter não existe, que é uma pessoa inventada. — Falou Gina (adulta).


— Legal, somos famosos. — Falou Fred para o irmão, os dois bateram as mãos em forma de comemoração.


— É porque vocês ainda não viram desenhos que algumas fãs fizeram de vocês, espera ai que eu já mostro pra vocês. — Falou Al fazendo o mesmo procedimento que antes — Olha só. — Falou Al colocando a imagem em tamanho original.


— Somos nós levando um vaso sanitário para o Harry na enfermaria. — Falou Jorge gargalhando alto.


— Eu não entendi essa. — Falou Fred apontando para um outro desenho diferente.


— No caso, esse ruivo é o Jorge com o Fred II no colo e esse aqui sem cor é o seu fantasma que aparece para o Fred, ai no caso o Jorge fica confuso ao ver o filho brincando com o nada. — Explicou Al não sabendo quais palavras usar para explicar aquilo.


— Olha essa, somos nós assustando o Rony com uma aranha. — Falou Fred rindo de um outro desenho.


— Isso porque vocês não viram os outros, tem tantos, alguns que vocês nem devem ver, os piores são os que fazem de você e do papai, né mamãe. — Falou James olhando a mãe que assentiu revirando os olhos logo em seguida.


— Nem queiram ver, mas tem alguns que até ficam bonito. — Falou Gina (adulta).


(Autora aqui: Gente, sobre eles aparecerem em quinto lugar é verdade em, eu decidi juntar um pouquinho, não sei se vocês vão gostar, mas espero que sim, e eu mesma fiz uma pesquisa no Google pra ver se aparecia os nossos maravilhosos Gêmeos Weasley)


— Estranho. — Falou Harry quando Edwiges pousou a sua frente segurando um jornal no bico — Esta um pouco tarde para você trazer jornal, não acha? — Perguntou Harry pegando o jornal e começando a ler.


— Ela não é a única que esta fazendo isso, olha o tanto, deve ter acontecido algo de muito importante para as corujas estarem entregando jornais a essa hora. — Falou Hermione.


— Com certeza, houve uma fuga de Azkaban. — Falou Harry lendo a manchete.


— Quem fugiu? — Perguntou Rony.


— Todos que foram presos pelo seqüestro de vocês, os adolescentes e Umbridge. — Falou Harry olhando para Lily, Hugo e Miguel.


— Mas para fazerem isso eles precisariam de ajuda, não conseguiriam sozinhos. — Falou Jorge.


— Eu sei quem os pode ter ajudado, só precisamos saber para que ele os libertaria. — Falou Gina (adulta) se levantando — Acho que já tenho uma resposta, Voldemort quer saber o que esta acontecendo, e o que melhor que pegar as resposta direto das pessoas que estavam entre vocês, vão para o salão comunal, Lily passe na sala precisa e mande seu pai ir me encontrar no escritório de Dumbledore. — Falou Gina (adulta) deixando todos para trás, seguindo em direção do castelo.


— Vamos logo gente. — Falou Lorcan.


E assim todos se levantaram e seguiram para o salão comunal da Grifinória.


MAIS TARDE


Harry (adolescente) estava em seu próprio dormitório quando sentiu sua cicatriz arder violentamente, não tendo força nas próprias pernas se deixou caiu em cima de uma cama qualquer, de repente ele não se via mais no confortável dormitório, estava em um lugar mau iluminado, andava em círculos, em volta de uma pessoa caída no chão.


— Não vou pega-la. — Falou a pessoa caída de bruços, os cabelos bagunçados que iam até os ombros.


— Vou fazer que a pegue. — Falou Voldemort erguendo a varinha e apontando diretamente para a pessoa — Crucio. — Falou Voldemort, no mesmo momento a pessoa gritou fazendo com que o barulho ecoasse por toda a sala que aparentava ser extensa e escura, no momento em que o efeito torturante se acabou a pessoa levantou o rosto e ao ver quem era, Harry sentiu o medo passar por seu corpo e assim ele voltou a se ver no dormitório masculino.


— Sirius. — Falou Harry se levantando e cambaleando um pouco antes de descer correndo para o salão comunal — Alguém viu o Sirius? — Perguntou Harry ao se deparar com todos seus amigos espalhados pelos sofás no local.


— Não, a ultima coisa que ele disse para nós antes de sumir era que Dumbledore queria que ele fizesse algo. — Falou Helena que estava ao lado de Carlinhos.


— Harry, o que aconteceu? Porque você esta suado? — Perguntou Gina para o namorado que ficou confuso e depois olhou para si próprio percebendo que sua camisa estava molhada de suor.


— A quanto tempo ele saiu? — Perguntou Harry olhando para Helena que logo respondeu.


— Vish, já faz um bom tempo em. — Respondeu Helena.


Antes que Gina pudesse perguntar mais uma vez Harry já havia saído correndo.


— O que esta acontecendo com ele? — Perguntou Rony.


— Não sei, mas vou atrás dele descobrir. — Falou Gina saindo correndo na mesma direção.


— Bom, se ele estava atrás do Sirius e sabe que ele pode estar no escritório de Dumbledore é meio obvio que ele esta indo para lá, vamos ir junto, pode ter acontecido algo. — Falou Hermione se levantando e indo pela mesma direção acompanhada do namorado.


SALA DO DIRETOR (MINUTOS ANTES)


— Eu acho que Voldemort esta planejando alguma coisa. — Falou Harry (adulto).


— Você ainda acha? É claro que ele esta pronto para fazer algo, Dumbledore vocês não tem tanto tempo, temos que estar prontos para quando ele dar o primeiro passo. — Falou Gina (adulta).


— Porque temos que esperar que ele avance? — Perguntou Sirius confuso.


— Porque não sabemos onde ele esta para podermos ir até lá. — Respondeu Harry (adulto) como se fosse obvio — Foi a mesma coisa na minha época.


— Mas se você já sabe o que vai acontecer, sabe onde ele esta. — Falou Tonks — Não sabe? — Perguntou novamente ao ver que ele na verdade não sabia.


— Não, não sei, única coisa que eu posso dizer é que tudo vai acontecer no Ministério, já que o que ele quer esta lá. — Falou Harry (adulto) — Gina tem razão, não podemos esperar dar ao luxo de você sentir vontade para destruir essa Horcrux, é a única que falta, digo a única que esta nas nossas mãos.


— Só iremos avançar com o propósito de acabar com as duas ultimas Horcrux e acabar com ele por completo, porque se ele perceber das Horcrux, que a maioria delas estão destruídas, ele não vai se colocar de frente com vocês sem ter um plano grande, e até lá ele já conseguiu reforço de tudo quanto é lugar e de todas as espécies. — Falou Gina (adulta).


— Vocês tem a chance de o ver essa noite. — Falou Snape entrando de repente no escritório.


— Como assim? — Perguntou Dumbledore.


— Ele antecipou o ataque para essa noite, houve uma reunião ontem. — Respondeu Snape — E analisando a ultima fuga, não tendo resposta de mim sobre as duvidas dele imagino que ele pense que vai conseguir alguma de Umbridge, só por isso mesmo ele a tiraria de lá. — Falou Snape.


De repente mais uma vez entrou pela porta Harry (adolescente), o mesmo estava muito ofegante, aparentava ter corrido o castelo inteiro, olhou as pessoas dentro do escritório e assim que viu Sirius se deixou cair no chão, aliviado.


— O que aconteceu? — Perguntou Remo ajudando o menino a se sentar na poltrona vaga de frente a Dumbledore, todos os mais velhos que estavam no local antes estavam em pé, e mais uma vez de um minuto para o outro todos os adolescentes entraram no escritório, olhando para Harry (adolescente) confusos.


— Espera eu recuperar... o fôlego. — Falou Harry (adolescente) respirando com um pouco de dificuldade.


Todos ficaram em silencio, esperando que ele recuperasse o fôlego, minutos depois ele voltou a falar, com a respiração calma.


— Quase agora minha cicatriz ardeu e eu meio que sai do castelo, sabe, como se estivesse sido tele transportado pata outro lugar. — Falou Harry (adolescente).


— E o que você viu? — Perguntou Harry (adulto).


— Eu estava em um lugar escuro... — Gina (adulta) interrompeu o mais jovem que olhou meio bravo para ele.


— Ta, é possível que você estivesse no Ministério, o que você viu? — Perguntou Gina (adulta) para o moreno mais jovem que respondeu logo.


— Eu já ia falar né. — Falou Harry (adolescente) olhando para Gina (adulta) — Então, eu vi o Sirius, sendo... torturado, por isso vim aqui ver se ele estava aqui. — Falou Harry (adolescente) passando a mão nos cabelos negros desalinhados.


— Pelo jeito a batalhe no Ministério vai ter que ser hoje mesmo. — Falou Tonks.


— Vocês não vão. — Falou Gina (adulta) olhando para todos, no mesmo momento em que Remo falou para Tonks.


— É, você não vai. — Falou Remo para a namorada que olhou indignada para ele.


— Porque não? — Perguntaram Sirius e Tonks ao mesmo tempo, a mulher perguntando a Remo enquanto Sirius perguntava para Gina (adulta).


— Se não vamos ir, quem vai? — Perguntou Sirius olhando para Harry (adulto).


— Nós vamos. — Respondeu Gina (adulta).


— Vocês dois? Duvido que vocês dois sozinhos consigam ganhar contra cinco deles. — Falou Sirius rindo.


— É Sirius, não ta vendo, vai nós dois sozinhos. — Falou Harry (adulto) sarcástico — Tenho que chamar o povo ainda né, eu até posso ser rápido mas nem tanto assim. — Falou Harry (adulto).


— Vai trazer pessoas que não são confiáveis para o passado? Tem certeza disso? — Perguntou Remo para Harry (adulto).


— São pessoas que podemos confiar sim, pessoas treinadas para fazer isso. — Respondeu Harry (adulto).


— Vai chamar sua equipe? O que significa que eu estou no plano. — Falou Teddy sorrindo.


— Todos da minha equipe vão, menos você. — Falou Harry (adulto) deixando o afilhado indignado com o que acabara de ouvir.


— Porque eu não vou? Porque todo mundo pode ir menos eu? — Perguntou Teddy.


— Você não é todo mundo e pelo que eu me lembre sua esposa esta grávida. — Respondeu Harry (adulto) como se fosse obvio.


— Ta, sua equipe é constituída por nove pessoas, acha que é o suficiente? — Perguntou Vic para o tio que logo explicou.


— Tem a equipe da sua tia Helena e do Rony, já é bem favorável para a gente, essas pessoas. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— É pode até lhe ajudar, mas não é o suficiente, tem muito mais comensais da morte. — Falou Snape.


— Tem meus irmãos, o meu antigo time, Angelina também pode pedir ajuda para o antigo time dela também e temos Astória e Draco. — Falou Gina (adulta) olhando para o marido.


— Precisa de mais? — Perguntou Harry (adulto) a Snape que negou com a cabeça — Você esqueceu de Luna e Neville.


— Há é, mas eu não sei muito bem se eles podem vir, Neville já voltou de viagem, mas ele pode estar ocupado ajudando Ana no bar e Luna eu sei que não perderia isso por nada. — Falou Gina (adulta) — Só não sei se o marido dela vai vir, Luna tem a mania de deixá-lo fora dos assuntos que envolvem mais ou menos a Armada.


— Vai demorar um bocado para você os achar e traze-los para cá, vai precisar de muita magia para fazer apenas uma viagem, terá que fazer varias. — Falou Teddy para o padrinho.


— Isso não é problema. — Falou Harry (adulto) pegando a varinha e fazendo um movimento com o braço de cima a baixo, nem parecia que ele estava executando um feitiço até começar a aparecer algo que se semelhava a uma porta a uma parede de cor clara e de uma hora para outra os patronos de Harry (adulto) apareceu, atravessando o portal.


— O que tem do outro lado? — Perguntou Dumbledore.


— Minha casa. — Respondeu Harry (adulto) dando de ombros.


— É sério, deixa eu ver. — Falou Gina (adolescente), ainda que alguém a segurasse ela tinha atravessado o portal e depois voltado — Muito bonita. — Falou Gina (adolescente) sorrindo enquanto a mãe a olhava como se a desaprovasse daquele ato.


— Obrigado, sabe porque foi eu que escolhi cada um dos moveis. — Falou Gina (adolescente).


— Mas foi eu que sofri para os colocar no lugar que você queria. — Falou Harry (adulto) falando como se ele tivesse sofrido muito para fazer aquilo.


— Harry, você só usou magia então nem reclama. — Falou Gina (adulta).


— Pra que os patronos? — Perguntou Al.


— Para avisar a seu tio Rony e suas tias Helena e Angelina que juntem a turminha deles. — Respondeu Harry (adulto) — Vamos, já voltamos. — Falou Harry (adulto) pegando a mão da esposa e a puxando para fora do escritório, segundos depois o portal sumiu.


— Eu não entendi, então tudo vai ficar nas costas dele? E o que vamos fazer? Ficar parados olhando? — Perguntou Sirius para todos que se olharam — Eu não estou gostando dessa idéia e podem apostar que eu vou fazer alguma coisa.


— Aproveita e morre por lá do mesmo jeito que aconteceu no quinto ano do meu pai, ai tudo será em vão. — Falou James dando de ombros.


— Eu não vou morrer. — Falou Sirius.


— É só ficar longe de Bellatriz. — Falou Lorcan.


— Eu acho que vai ser um pouco difícil de Bellatriz chegar perto de você, tem tanta gente do futuro que não gosta dela que eu acho que é capaz de todos irem atrás dela para matá-la. — Falou Scorpius.


— Será uma bela caçada. — Falou Al deixando todos para trás na companhia da namorada.


— Bem que eu gostaria de participar. — Falou James.


— Eu também. — Falou Teddy.


— Você também não tem um grupo? — Perguntou Lily para ele que assentiu.


— Porque não os chama? — Perguntou Lysa.


— São de outro departamento e eles não gostam muito de receber ordem de gente estranha, mesmo sendo de Harry Potter. — Falou Teddy dando de ombros e saindo na companhia da esposa.


— O que será que seu pai foi fazer? — Perguntou Dumbledore para Lily que meneou com a cabeça como resposta.


— Eu tenho certeza que ele estava planejando algo que os ajudasse, enquanto vocês pensam que ele esta quieto, ele esta pensando em varias e varias idéias, mas as vezes para isso ele precise de algo. — Falou Teddy que acabara de voltar.


— Mas o que pode ser? — Perguntou Molly que até agora estava quieta.


— Algo que ele não precise ir até o futuro e pegue. — Respondeu Teddy.


— Como assim? — Perguntou Dumbledore confuso.


— Ele algo que ele vá pegar, irá os ajudar e ele não vai precisar esperar que algo aconteça para ele poder ir pegar, ou seja, essa tal coisa já esta aqui. — Falou Teddy dando as costas definitivamente.


— Algo que possa estar aqui no castelo? — Perguntou Rony.


— E algo que possa nos ajudar. — Falou Hermione.


— O que temos que fazer para ganhar a batalha? — Perguntou Carlinhos.


— Precisamos destruir as ultimas Horcrux e Voldemort. — Falou Dumbledore.


— Ta, Voldemort vai ficar para o final e eu não sei de algo que esteja aqui no castelo que nos ajude a destruí-lo. — Falou Tonks.


— Precisamos de coisas para matar a cobra, seria bom se varias pessoas tivesse algum objeto que possa matá-la, assim caso qualquer um de nós a ache a mate. — Falou Sirius.


— Ele foi atrás das presas de basílisco. — Falou Rony de repente.


— E levou a minha mãe, as vezes eu tenho uma raiva do meu pai. — Falou James.


— James, a mamãe é bem adulta, não é uma menininha de 11 anos. — Falou Lily.


— Diferente de você. — Falou James também deixando todos para trás, a irmã foi atrás dele e todos puderam os escutar discutindo enquanto desciam as escadas.


 


BANHEIRO DA MURTA QUE GEME


— Achei que você não soubesse mais falar língua de cobra. — Falou Gina (adulta) quando o marido e ela havia acabado de parar de frente com as pias do banheiro da murta que geme.


— E eu não falo mais, só sei imitar mesmo, igual ao Rony. — Falou Harry (adulto).


— O que vamos fazer lá embaixo? — Perguntou Gina (adulta) que não estava com a menor vontade de ir até lá.


— Pegar presas do basilisco. — Respondeu Harry (adulto).


— Pra que? — Perguntou Gina (adulta) confusa.


— Bom, eu estava imaginando e irão varias pessoas com a gente, as quero em duplas e cada uma das duplas irá estar com um dente, caso alguma dela as ache quero que tentem matar a cobra, será mais fácil do que mandar apenas uma pessoa atrás dela. — Explicou Harry (adulto).


— Eu fico imaginando que fará uma dupla comigo. — Falou Gina (adulta).


— Estarei de olho em você Senhorita. — Falou Harry (adulto) dando um passo a frente, enquanto a ruiva ficava para trás — Abra.


Ao ouvir o marido produzir o silvo de voz Gina (adulta) sentiu seu corpo se arrepiar, mesmo depois de já ser mulher feita se lembrava do que havia acontecido e temia que algo parecido acontecesse com um de seus filhos, não fazia muito tempo que havia tido um pesadelo com o que havia acontecido naquela época.


As pias do banheiro começaram a se mover, se afastando do centro e ao fazerem isso possibilitaram que pelas frestas entre duas das pias vissem o buraco que os levaria para a camara secreta, um buraco se formou na frente de uma das pias e a mesma se encaixou naquele lugar, como se fosse uma forma de dar passagem para Harry e Gina passarem.


(Autora aqui: Gente, eu não tenho certeza se é assim que acontece no livro, já que faz tempo que eu o li)


— Vamos? — Perguntou Harry (adulto) para a esposa que estava no mesmo lugar.


— Vamos. — Respondeu Gina (adulta) se aproximando do buraco escuro, onde o marido estava na beirada a esperando, assim que se aproximou sentiu o moreno segurar sua mão.


— Não vai acontecer o mesmo que antes, só vai ser uma voltinha até lá. — Falou Harry (adulto) percebendo que ela não estava muito confiante de ir lá.


— Tá bom. — Falou Gina (adulta).


Juntos eles pularam, Gina (adulta) sentiu o horrível cheiro de esgoto adentrar por suas narinas, se sentia em um gigante tobogão, havia até se esquecido que o lugar era tão profundo, não demorou muito e os dois caíram por cima dos ossos de pequenos animais que a muito tempo haviam sido morto.


— Vamos logo. — Falou Harry (adulto) se levantando e a ajudando a levantar, seguiram pelo túnel que levava a próxima câmara, passaram direto pela gigante pele de cobra que ainda estava ali, Harry ainda podia identificar algumas pedras que estavam ali por causa do pequeno acidente do antigo professor de defesa contra as artes das trevas, por sorte, a próxima porta estava aberta e novamente, ao atravessarem Gina sentiu seu corpo se arrepiar novamente ao se deparar com aquele lugar, ao longe ainda jazia a cobra em decomposição — Nossa, como Rony e Hermione agüentaram esse cheiro? — Perguntou Harry fazendo uma careta, o cheiro ali estava ainda mais forte por causa da cobra.


O moreno desceu a escada primeiro, ele foi adentrando a câmara enquanto Gina descia as escadas e depois ia até seu lado, o acompanhando.


— Onde vamos colocar os dentes? — Perguntou Gina (adulta).


De repente a ruiva viu o moreno mexer no pescoço e assim que parou uma bolsa se apareceu em sua mão.


— Eu não vi isso, foi a que você ganhou do Hagrid? — Perguntou Gina (adulta) para ele que assentiu.


— Sim, vamos fazer isso logo para podermos ir. — Falou Harry (adulto) quando já estavam bem perto do basilisco — Pegue com cuidado e o coloque aqui, pode pegar quantos quiser, ainda não sabemos de quantos precisaremos. — Falou Harry (adulto) deixando a pequena bolsa no chão, foi para um lado da boca enquanto Gina foi para o outro e assim pegaram vários dentes.


— Acho que já é o suficiente. — Falou Gina (adulta) — Harry, acho que precisamos que alguém especifico vá em busca na cobra, não podemos esperar que ela apareça de uma hora para a outra na frente de algum de nós, se ao menos soubéssemos onde ele esta escondido mesmo.


— Ele esta escondido em algum lugar das profundezas do Ministério, mas não sei onde. — Falou Harry (adulto) pegando a bolsa depois que já tinham guardado os dentes, e voltou a coloca-la no pescoço.


— Então terá que ser alguém que conheça muito o Ministério. — Falou Gina (adulta).


— Acho que mandarei Neville e o casal Malfoy, eu não acho muito bom Draco e Astória se revelarem para Voldemort, ele pode pensar que isso vem acontecendo a muito tempo na família Malfoy e mesmo que eu não goste dele não quero que Draco perda uma mãe, não é fácil viver sem elas. — Falou Harry (adulto) — É melhor mandar eles três mesmo, sei que Neville conseguir a matar sozinho, mas só para garantir os dois vão junto. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— Vamos voltar. — Falou Gina (adulta) segurando a mão do marido e voltando para a primeira porta que os levaria a saída, Harry (adulto) tratou de deixar a primeira porta para a saída fechada, quando ficaram de frente para o túnel a pergunto veio a mente de Gina (adulta) — Como vamos subir? — Perguntou a ruiva.


Harry (adulto) sorriu e aparatou, em segundos estavam de volta ao banheiro.


— Como consegue? — Perguntou Gina (adulta) para o moreno que deu de ombros como resposta.


— Eu não sei, apenas decidi tentar, ai consegui. — Falou Harry (adulto) — Fechar. — Falou Harry em língua de cobra e assim a entrada se fechou.


— Mas quando você estudava aqui, você não conseguia não é? —Perguntou Gina (adulta).


— Não, eu não conseguia, eu também não sei como tenho controle sobre os feitiços de proteção. — Falou Harry (adulto).


— Então, vamos ficar o dia inteiro com esse cheiro? — Perguntou Gina (adulta) se lembrando que por ter ido naquele lugar o cheiro havia impregnado em sua roupa.


Harry sorriu e com um aceno de varinha o cheiro parou de emanar da roupa dele e da esposa.


— Vamos voltar para o futuro, suponho que Rony, Helena e Angelina já tenham chamado todos, e você tem também que chamar suas amigas, sem contar que preciso que Jorge arrume alguns brinquedinhos para mim. — Falou Harry (adulto).


— Como o que por exemplo? — Perguntou Gina (adulta) curiosa como sempre.


— Bom, na nossa época o Ministério foi praticamente destruído, e seu irmão digamos que tem uns brinquedinhos que pode nos ajudar com isso. — Falou Harry (adulto).


— Engraçado, nunca soube do lançamento desses brinquedinhos. — Falou Gina (adulta).


— Você não acha que seu irmão colocaria esses produtos na loja acha? Porque ele não colocou, seu irmão não é apenas uma pessoa que inventa brinquedinhos que adolescentes usam. — Falou Harry (adulto).


— E o que mais ele produz? — Perguntou Gina (adulta).


— Podemos dizer que ele tem armas, ninguém sabia disso, apenas eu e Rony, ele fazia para a gente, quando íamos fazer missões, lembra das granadas de filmes de guerra trouxa? — Perguntou Harry (adulto) para a esposa que assentiu — Ele já produziu algo semelhante aquilo, só que algo que produz um feitiço forte ao ter contato com o chão depois de ser lançado, é pra ser secreto, é melhor que ninguém saiba porque podem tentar pega-lo para produzir algo contra a gente, e ele sempre produziu a quantidade certa para a gente e nos entrega assim que estão pronto, para que James ou Fred II não tente pega-los e acabem se machucando.


— Algum mais dos meus irmãos fazem algo que eu não saiba? — Perguntou Gina (adulta).


— Na verdade não, eu acho que não. — Respondeu Harry (adulto).


— E você Sr. Potter, faz algo que eu não saiba? — Perguntou Gina (adulta) sorrindo.


— Costume acariciar sua barriga de madrugada quando de vez em quando acordo sem sono, algo que lhe preocupa? — Perguntou Harry (adulto) sorrindo para a ruiva que também sorriu e negou com a cabeça.


— Não, mas me agrada. — Respondeu Gina (adulto) sorrindo.


 


FUTURO (2021)


Rony ainda dormia na sua cama dócil quando um tigre apareceu ao lado da cama, por causa da leitura o Ministro havia dispensado ele, dizendo que ele não precisava ir para o Ministério e por sorte naquele dia sua esposa iria trabalhar em casa, nos dias em que Rose e Hugo não estavam em casa eles dormiam até mais tarde.


Rony chegou a hora, Voldemort irá avançar e nós também, junte sua equipe e por favor a minha também, se encontrem na minha casa as 19:00 em ponto, darei um jeito de traze-los todos para o passado direto da minha casa, fale com seus irmãos. Falou o tigre com a voz de Harry antes de sumir de vez.


— O que ele quis dizer com isso? — Perguntou Hermione sonolenta, a mulher de cabelos castanhos estava deitada no peito do ruivo.


— Que a batalha que aconteceu no nosso quinto ano vai na verdade acontecer hoje e eu vou participar. — Falou Rony se levantando e indo até seu guarda roupa, pegando uma roupa confortável para ficar em casa e uma toalha limpa.


— Acho que você quis dizer que nós iremos participar. — Falou Hermione.


— Tudo bem, mas não é para contar para minha mãe em. — Falou Rony.


— Porque? — Perguntou Hermione confusa.


— Hermione, minha mãe esta velha, você não quer que ela tenha um ataque cardíaco por saber que estamos indo para algo que é praticamente uma guerra né. — Respondeu Rony indo até o banheiro.


— Eu vou preparar o café. — Disse Hermione se levantando da cama enrolada a uma lençol.


— Hermione já passou da hora do almoço e você ainda vai fazer café? — Perguntou Rony do banheiro.


— Vamos almoçar então, e vê se não demora em, preciso tomar banho também. — Falou Hermione descendo as escadas de sua casa e indo direto para a cozinha, por sorte não havia jantado em casa e por isso a cozinha estava impecável como sempre.


Hermione resolveu fazer frango assado com batatas, comida essa em que ela e o marido haviam comido no Brasil e até que haviam gostado bastante, não era tão difícil de fazer, após temperar o frango e a batata as colocou para assar, fez arroz e uma salada leve, sempre quando cozinhava acabava sujando muita louça, por isso enquanto o frango assava ela resolveu lavar as coisas que estavam espalhadas pela pia.


Havia acabado de começar quando sentiu ser abraçada por trás, levou um leve susto no começo.


— Você e sua mania de andar de fininho. — Falou Hermione.


— Hoje será frango com batata? Porque? Algo especial? — Perguntou Rony se sentando em uma cadeira a alguns passos atrás da esposa.


— Não, apenas estou com um pouquinho de preguiça para cozinhar, e as vezes eu acho que comida brasileira é bem mais fácil de fazer do que comida Britânica, que para mim só tem frescura. — Falou Hermione dando de ombros.


— Eu imagino o que sua mãe fazia para você comer quando era pequena ou na adolescência. — Falou Rony.


— Minha mãe também tem mania de fazer comida de vários lugares, ela costumava fazer comida Francesa. — Falou Hermione dando de ombros.


— Eu gosto de comida Italiana. — Falou Rony dando de ombros também — Depois da comida da minha mãe e da sua comida.


— Você não gosta de comida Italiana, apenas gosta de comer massa. — Falou Hermione sorrindo — Rony, termina de lavar a louça para mim poder tomar banho? — Perguntou Hermione lavando as mãos que estavam com espuma do sabão e as secando.


— Sim, mas enquanto ao frango? — Perguntou Rony — Sabe que eu tenho o talento para fazer comidas queimarem.


— Quando aquele relógio apitar é que você pode desligar o forno, o tire de dentro do forno e coloque em cima da mesa tirando o papel alumínio, o arroz eu já vou desligar porque já esta pronto. — Falou Hermione indo até o fogão e tirando o arroz do mesmo, pegou uma panela e a colocou em cima da mesa.


— Tá bom. — Falou Rony se colocando de frente para a pia e começando a lavar o que ainda estava sujo.


— Eu vou tomar banho rapidinho. — Falou Hermione deixando Rony sozinho na cozinha.


Rony já havia terminado a louça quando o relógio apitou, ele rapidamente pegou um pano e tirou o frango do forno, o colocando em cima da mesa e tirando o papel alumínio de cima, desativou o relógio que fazia um barulho insuportável e com um aceno de varinha a um pano de prato começou a secar a louça flutuando e depois ela seguia para seu respectivo lugar, enquanto as coisas iam para seus devidos lugares, colocou dois pratos em cima da mesa acompanhados de dois garfos e duas facas não se esquecendo dos dois copos.


— Tem refrigerante na geladeira? — Perguntou Hermione entrando na cozinha.


— Tem, mas faz um suco que é melhor. — Pediu Rony para a esposa que assentiu.


— Tá, mas tem laranja na geladeira? — Perguntou Hermione para o ruivo que assentiu como resposta, ela pegou as laranjas e fez o suco o colocando em uma jarra e deixando em cima da mesa — Pronto, vamos comer.


— A casa fica tão vazia sem Hugo e Rose. — Falou Rony se sentando de frente para a esposa que assentiu.


— E pensar que hoje foi um dos poucos dias que eu fiz algo que eu quisesse, normalmente é o Hugo que escolhe o que vamos comer no almoço. — Falou Hermione se servindo primeiramente de frango.


— Devo admitir que Hugo tem um bom gosto para comida. — Falou Rony sorrindo.


— Acho que ele puxou isso do pai. — Falou Hermione sorrindo, depois do pequeno dialogo os dois voltaram apreciar o almoço, não demorou muito e já tinham terminado — Tem sorvete na geladeira, pega ai. — Pediu Hermione enquanto pegava a louça suja de cima da mesa e a colocava em cima da pia.


O ruivo levantou e pegou o sorvete que estava no congelador, enquanto apreciavam o sorvete Rony conjurou um cachorro e o leão, um foi em busca de sua equipe e o outro o de Harry.


MAIS TARDE


Já estava quase na hora de Rony e Hermione irem para a casa de Harry quando o ruivo ouviu o telefone tocar, desceu as escadas e se dirigiu para a sala, onde ficava o telefone, pode perceber pelo identificador de chamadas que era seu cunhado.


— Eu já estava indo para sua casa. — Falou Rony antes que o cunhado pudesse dizer algo do outro lado da linha.


— Arrume um jeito de falar com o Draco. — Falou Harry.


— Porque eu? — Perguntou Rony.


— Porque eu não tenho o numero ué. — Respondeu Harry.


— Harry, o Scorpius ta ai, porque não pergunta para ele? — Perguntou Rony como se fosse obvio.


— Eu me esqueci disso, bom eu sei que a Rose tem uma agenda com o numero de todos os amigos dela, procure e veja o numero da casa do Scorpius, ligue para o Draco e diga o que vai acontecer hoje. — Falou Harry fazendo Rony bufar, sempre sobrava para ele — Peça para ele se encontrar com você na minha casa.


— Ta bom, vou procurar o numero e caso eu não ache eu lhe mando uma mensagem. — Falou Rony encerrando a ligação e voltando a subir as escadas, encontrou a esposa no quarto — Me ajude a encontrar a agenda da Rose. — Falou Rony para a esposa que olhou para ele com as sobrancelhas arqueadas.


— Pra que? — Perguntou Hermione.


— Preciso descobrir o numero da casa do Scorpius, o gênio do seu melhor amigo esqueceu de avisar a ele sobre o que vai acontecer hoje. — Respondeu Rony fazendo a mulher a sua frente assentir, foram juntos para o quarto da filha.


— Vou procurar nos criados mudos, procura na mesa dela. — Falou Hermione.


Rony seguiu para a mesa onde sua filha costumava fazer o dever de casa e abriu todas as gavetas, achou vários tipos de cadernos, de poesia, um diário que nem sabia que sua filha tinha, um algum de foto, caderno de anotações que pode perceber que a maioria das anotações eram sobre poções.


— Se a Rose não fosse a sua cara, nem precisaríamos fazer um teste de DNA para ter certeza de que ela é sua filha. — Falou Rony.


— Rony, ela foi gerada no meu útero, é obvio que é minha filha, mesmo se não fosse a minha casa. — Falou Hermione.


— Mas imagine se ela tivesse sido trocada na maternidade. — Falou Rony dando de ombros.


— Você esta assistindo novela até demais. — Falou Hermione.


— Ela parece uma psicopata obcecada. — Falou Rony quando achou uma foto de Scorpius, o menino de cabelos loiros estava com a cabeça apoiada nos joelhos, parecia ser na época do primeiro ano e com certeza a foto não havia sido tirada com o consentimento dele.


— O que? — Perguntou Hermione confusa indo até o marido e vendo a foto.


— Eu acho que eles ainda não eram amigos. — Falou Rony.


— Porque acha isso? — Perguntou Hermione confusa.


— Ele esta sozinho e cabisbaixo, estar em Hogwarts é bom apenas quando tem amigos, quando se esta sozinho não tem graça, ainda mais sendo ele, até imagino a forma que o olhavam quando ele foi em direção ao chapéu seletor. — Falou Rony.


— Porque Rose tiraria uma foto de alguém que não conhecia? — Perguntou Hermione.


— As vezes penso que Rose tem os mesmo problemas que você. — Falou Rony rindo da cara de brava — Você também fazia coisas sem motivo ué. — Falou Rony dando de ombros.


— Vou procurar no guarda roupa. — Falou Hermione deixando o marido sozinho que começou a arrumar a mesa que havia bagunçado ao procurar a agenda.


O ruivo abriu o Notebook da filha, ela tinha a mania de não desligá-lo corretamente por isso ele ligou automaticamente, sem que ele precisasse apertar o botão de ligar.


— Eu me lembro desse dia. — Falou Hermione se aproximando do marido novamente — Aqui esta a agenda. — Falou Hermione entregando o caderno de tamanho médio para o marido.


— Foi no dia em que fomos a Disney. — Falou Rony folheando o caderno até achar o nome de Scorpius — E agora? Quais dos números são?


— Tente usar o fixo já que o celular com certeza deve estar com ele. — Falou Hermione como se fosse obvio.


— Eu nunca em toda minha vida imaginaria que eu um dia teria que ligar para Draco Malfoy. — Falou Rony.


— Acho que também não imaginava que se casaria comigo. — Falou Hermione.


— Casar não, fazer outras coisas eu posso até já ter imaginado. — Falou Rony podendo ver a esposa ficar com as bochechas rosadas — Depois de já ter feito tantas vezes ainda fica com vergonha, só você mesmo para ser assim, vou ligar para ele. — Falou Rony pegando seu celular e discando o numero.


— Alo, quem fala? — Perguntou uma voz feminina do outro lado da linha.


— Aqui é Rony Weasley, com quem eu falo? — Perguntou Rony podendo ouvir a esposa rir.


— Até parece um executivo, o homem mais educado do mundo. — Falou Hermione em voz baixa.


— Ola Rony, é a Astória, aconteceu alguma coisa? — Perguntou Astoria, Rony pode perceber que a mulher do outro lado da linha já estava começando a ficar preocupada.


— Não, mas vai acontecer, bom imagino que você saiba da batalha que aconteceu em 1995, e informo que irá acontecer a essa noite, eu gostaria de falar com seu marido sobre isso, ele esta? — Perguntou Rony.


— Sim, espere um minuto que irei passar para ele. — Falou Astória, o ruivo esperou alguns minutos.


— Sim Weasley, diga o que esta acontecendo. — Falou Draco.


— Então, é que vai acontecer uma batalha contra Voldemort hoje, Harry pediu para mim lhe avisar, se você quiser participar, apareça na casa do Harry as 19:00. — Falou Rony.


— Obrigado por avisar, mas eu acho que não vou. — Falou Draco.


— Tudo bem então, mas se mudar de idéia apareça na casa do Harry as 19:00. — Falou Rony.


— Ta, tchau. — Falou Draco encerrando a ligação.


— Tchau. — Falou Rony como se Draco ainda pudesse escutar.


— Ele vai? — Perguntou Hermione.


— Draco é um bundão, é obvio que ele não vai. — Falou Rony.


— Tudo bem então, vou terminar de me arrumar e já vamos para a casa do Harry. — Falou Hermione recebendo um aceno do marido como resposta.


 


CASA DOS MALFOY (2021)


— E então, o que ele disse? — Perguntou Astória para o marido que estava em pé ao lado da cama, enquanto ela estava deitada na espaçosa cama que ficava no centro do quarto.


— Não era nada. — Respondeu Draco.


— Sabe que eu odeio mentira. — Falou Astória.


— Eu não estou mentindo. — Falou Draco se sentando na beirada da cama.


— Eu também não gosto quando omite as coisas de mim Draco, eu sei que é sobre alguma batalha, se você não me disser, vai se arrepender. — Falou Astória.


— Eles queriam saber se a gente ia ajudar eles na batalha. — Falou Draco, não queria confusão com a esposa, a conhecia muito bem e de anjo ela não tinha nada.


— Que bom, onde devemos encontrar eles para combinar o que vamos fazer? — Perguntou Astória.


— Não vamos encontrar ninguém Asty, combinamos deixar Scorpius e Cath irem e não que iríamos participar de algo assim. — Falou Draco, sua esposa tinha apenas 15 anos quando ocorreu a guerra, não sabia se defender e ter passado entre pessoas que estavam duelando foi o máximo que a esposa havia chegado perto de um duelo, e a preferia daquele jeito.


— É uma pena que você não vá, lhe vejo quando voltar. — Falou Astória se levantando e indo até o guarda roupa, o marido assim que ouviu aquilo se levantou indignado com o que havia escutado.


— Como assim Astória? Você não esta pensando em ir né? — Perguntou Draco.


— Mas é claro que eu vou ué, porque não iria? — Perguntou Astória como se fosse obvio.


— Mas você não vai mesmo, ficou maluca? — Perguntou Draco a segurando pelo braço.


— E quem vai me impedir, você? Você não pode fazer nada Draco, somos casados sim, mas isso não significa que você tenha o direito de mandar em mim, são os pais dos amigos de meus filhos que precisam de ajuda...


Draco interrompeu Astória.


— Idai? Só porque são pais de amigos do Scorpius não quer dizer que você precise ir. — Falou Draco.


— Draco, a minha companhia pode fazer a diferença no futuro de uma criança, eu posso prender alguém que no ano seguinte mataria os pais de uma criança. — Falou Astória.


— Sim, do mesmo jeito que alguém pode matar a mãe dos meus filhos. — Falou Draco.


— Isso não vai acontecer. — Falou Astória dando as costas ao marido, mas mais uma vez foi segurada pelo braço novamente.


— Como pode ter certeza? Astória, presta atenção, não é uma pequena batalha da Sonserina contra a Grifinória, não é um duelo de adolescente contra adolescente, é tudo de verdade, as vitorias são de verdade e as mortes também. — Falou Draco.


— Pare, pare com isso, eu vou do mesmo jeito, nos vemos quando eu voltar. — Falou Astória.


— Eu tenho certeza que Ninfadora Lupin disse a mesma coisa ao filho antes de ir para a guerra, mas olha só, ela não voltou. — Falou Draco ironicamente.


— Mas ela conseguiu um futuro melhor para ele. — Falou Astória.


— O futuro de nossos filhos já estão garantidos. — Falou Draco.


— Draco, eu perdi meu pai quando eu tinha 15 anos, depois da morte dele eu fiquei sem ninguém. — Falou Astória.


— Eu fiquei do seu lado todo o tempo depois que seu pai morreu Asty. — Falou Draco sentindo seu coração diminuir, do jeito que a esposa falara até parecia que a companhia dele não havia feito a menor diferença.


— Eu não falei nesse sentindo Draco. — Falou Astória se aproximando dele, o loiro havia sentado novamente na beirada da cama, se colocou entre os joelhos dele, acariciando os cabelos de aparência oleosa mas na verdade macios, descendo a mão logo em seguida para o rosto dele, erguendo o rosto podendo se deparar com os olhos que era um tanto quanto cinzas — Mas é que se fosse para escolher, eu escolheria os dois ao meu lado, meu pai me deu amor paterno, o essencial para uma pessoa ser completamente feliz é ter o amor paterno e materno, eu já não tive, eu tinha um minuto de alegria com o meu pai e o resto do dia de tristeza com aquelas mulheres, você já me deu um amor completamente diferente, você é tudo pra mim, você, o Scorpius e a Cath, mas é que meu pai faz muita falta para mim, eu sofri por ter perdido ele aos meus 15 anos, imagine o que o Potter deve sentir ao ter perdido os pais antes de completar dois anos de vida. — Falou Astória.


Draco direcionou uma de suas mãos para a coxa da morena, onde a puxou para mais perto de si, sentiu a esposa acariciar seus cabelos e com aquele gesto simples e carinhoso ele deixou a cabeça bater entre a barriga e o busto volumoso da mulher a sua frente.


— Tenho medo de perdê-la Asty, muito medo. — Falou Draco.


— O medo não pode superar a nossa vontade de ajudar alguém Draco. — Falou Astória, percebeu que o marido estava pensando no que ela havia dito, ele não estava chorando, pelo contrario, estava fazendo algo que raramente fazia, estava confessando sentir medo, pessoas sentia medo de admitir que sentia medo de algo, o loiro já havia sido algo assim, na verdade, Astória foi a segunda pessoa a quem ele confessou sentir medo, a primeira pessoa foi Dumbledore, quando ele estava pronto para matar o diretor e o medo do dominou, fazendo com que o Draco que estava bem escondido dentro dele se revelasse, um menino que tinha medo de perder pessoas importantes para ele e de morrer também — Eu preciso ir. — Falou Astória.


— Eu vou com você. — Falou Draco — Prenda o cabelo. — Falou Draco deixando a esposa confusa.


— Prender o cabelo? Pra que? — Perguntou a morena confusa.


— Eu tenho certeza que você vai ter que correr e nessas horas o seu cabelo vai apenas dificultar as coisas. — Falou Draco — Se arrume e me encontre em dez minutos lá em baixo.


— O que vai fazer? — Perguntou Astória.


— Preciso falar com o Ministro, ele perguntou se eu poderia levar minha equipe para o passado, para ajudar, eu pensei que não iríamos, por isso eu disse não. — Falou Draco.


— As vezes eu penso que o Ministro dá muita moleza para você. — Falou Astória.


— Não importa mais, irei chamar minha equipe. — Falou Draco deixando a esposa no quarto enquanto seguia pelo corredor que levaria a escada


MANSÃO POTTER (2021)


Kingsley estava na casa de Harry, olhava as varias pessoas de diferentes grupos que iriam para o passado, não imaginava que iria todas aquelas pessoas.


— Achei que não fosse vir, Draco. — Falou Rony para o loiro que deu de ombros.


— E não ia, mas tenho que ficar de olho na Astória. — Falou Draco.


— Fico feliz que estão se dando bem. — Falou Kingsley.


— É que Hermione diz que mesmo que você não goste da pessoa, tem que tratá-lo com educação. — Falou Rony dando de ombros.


— Nossa, eu agradeço pela educação, e pelo conselho ao seu educadíssimo marido. — Falou Draco olhando primeiramente para Rony e depois para Hermione que estava ao lado.


— Temos que nos tratar com educação ué, seremos parentes. — Falou Hermione.


— Até hoje eu não me dou bem com suas primas e nem primos. — Falou Rony para a esposa que fingiu não ouvir de imediato.


— Eles não são como minha família. — Falou Hermione.


— É claro que não, são piores. — Falou Rony fazendo varias pessoas rirem.


— Eu não entendi muito bem, porque vocês vão ser parentes? — Perguntou uma mulher de cabelos castanhos que iam na medida da cintura.


— Minha filha esta namorando com o filho dele. — Respondeu Hermione.


— É, todos tem que confessar, até mesmo eu que ela tem um péssimo gosto. — Falou Rony se jogando em um confortável sofá.


— Deve ter puxado a mãe. — Falou Draco.


— Digo o mesmo quanto ao gosto da sua esposa, você não acha que ele esta um pouquinho velhinho pra você não? — Perguntou Rony para Astória.


— Os mais velhos são os melhores. — Falou Astória.


— Devo me considerar muito bom porque eu tenho a mesma idade que ele. — Falou Rony fazendo varias pessoas ali rirem.


— Rony, você já pensou em fazer um livro de si próprio, faria muito sucesso. — Falou Jorge para o irmão que sorriu galanteador e deu de ombros.


— Hermione é muito ciumenta. — Falou Rony ainda sorrindo.


— Pode fazer Rony, eu não me importo. — Falou Hermione.


— Tudo bem então, escreverei tudo, mas eu já lhe aviso, a coloração vermelha de vergonha no seu rosto ficara permanente depois que ele for publicado. — Falou Rony sorrindo.


— Tudo bem, quando terminar me dê o rascunho para eu poder concertar os erros de escrita. — Falou Hermione.


— Hermione, não diga isso, ficara sem graça sem os erros. — Falou Angelina rindo.


— Então você se considera muito bom, se você que tem apenas essa idade se considera bom, você Carlinhos deveria se considerar espetacular. — Falou Helena para o marido.


— Esta me chamando de velho? — Perguntou Carlinhos.


— Na verdade não, estou lhe chamando de experiente. — Respondeu Helena.


— Helena, saiba diferenciar experiência de pedofilia. — Falou Rony fazendo o irmão e a cunhada o olharem com raiva.


— Pedofilia contra uma mulher grávida ainda por cima. — Falou Percy.


— Mas é na gravidez que acontece as melhores. — Falou Carlinhos rindo.


— Na gravidez dela né? — Perguntou um homem que estava meio afastado.


— Nãããoo, na gravidez dele. — Falou Rony ironicamente.


— Onde vocês arrumam essas beldades de inteligência pura? — Perguntou Draco.


— O Harry acredita no potencial das pessoas, independente se a pessoa é inteligente ou não. — Falou Rony.


— É, ele começou a pensar assim depois de conviver tanto tempo com o Rony. — Falou Percy.


— Disse a pessoa mais inteligente da família. — Falou Hermione para o cunhado — Mas saiba Percy Weasley, você não chegaria com palavras o que seu irmão chegou a fazer apenas com as mãos. — Falou a mulher saindo andando, deixando todos para trás.


— Huuuu... — Falou todos os homens da sala.


Rony pode perceber a esposa sorrir para ele enquanto subia as escadas.


— Você podia dormir sem essa em Percy. — Falou Helena para o cunhado que estava sério.


— Vocês são sempre assim? — Perguntou Astória.


— É pior quando a Gina esta perto, juramos Harry de morte quando ela diz algo semelhante. — Falou Gui dando de ombros.


— Só porque ela pode dizer que para ela o marido dela é melhor? — Perguntou Astória confusa.


— Talvez seja porque para ela saber disso ele teve que fazer algo com ela. — Falou Draco fazendo com que a esposa se calasse percebendo a burrada que estava fazendo.


Depois do que Draco falou todos ficaram em silencio, não demorou muito e ocorreu um clarão descomunal na sala de visitas, no mesmo instante todos sacaram as varinhas, esperando que algo acontecesse, Rony já começava a ficar preocupado com Hermione que estava lá em cima.


— Vão demorar quanto tempo? Não é fácil deixar esse portal aberto. — Falou Harry (adulto) atravessando o portal, os ruivos e Draco ficaram confusos, nunca haviam visto aquele método de viajar no tempo.


— O que é isso? — Perguntou Gui confuso.


— É um portal ué, é mais fácil mandar vocês para lá desse jeito do que levando grupo por grupo. — Falou Harry dando de ombros — E essa festa aqui em, pra que tanta gente? — Perguntou Harry.


— Foi você que pediu ué. — Falou Rony.


— Mas esses eu não conheço. — Falou Harry apontando para algumas pessoas que estavam meias que afastadas.


— Essa é a equipe de Draco, achei que eles poderiam ajudar. — Falou Kingsley.


— Você também vai? — Perguntou Harry.


— Não, vim apenas traze-los, estou velho para isso. — Falou Kingsley sorrindo.


— Dumbledore também e isso não o impediu de duelar naquela época. — Falou Rony.


— Deixa para a próxima, eu até iria, mas eu não sou igual a vocês que não tem serviço no Ministério. — Falou Kingsley.


— O que podemos fazer se acabamos com o nossos trabalho antes de completarmos 25 anos. — Falou Rony dando de ombros — Já podemos nos aposentar. — Falou Rony sorrindo.


— Quem vai ficar de olho na Hermione se você se aposentar? — Perguntou Harry.


— Eu vou ir visitar ela ué, se não eu faço ela trabalhar em casa. — Falou Rony.


— Duvido ela concordar em trabalhar em casa todo dia, e eu acho que ela não conseguiria trabalhar direito com você lá. — Falou Harry — Bom, vamos deixar isso de lado, por favor atravessem logo e não conversem com ninguém do passado, e se eles conversarem com vocês, podem responder só não revelem nada.


— Mais do que você já revelou? — Perguntou Draco retoricamente.


— Vai logo. — Falou Harry sem muita paciência.


— Espere um minuto que eu vou chamar a Hermione. — Falou Rony subindo as escadas.


— O que ela esta fazendo lá em cima? — Perguntou Harry confuso enquanto observava seu melhor amigo ir a procura da esposa.


— Depois do que ela falou aqui é até melhor ela ter subido. — Falou Helena indo em direção do portal.


— O que ela disse? — Perguntou Harry e assim Astória começou a falar tudo o que havia acontecido nos poucos minutos que ficaram ali esperando Harry.


NO ANDAR DE CIMA


Hermione estava em um dos quartos da mansão, pensando no que aconteceria naquela noite, estava com medo é claro, mesmo depois de varias e varias vezes ter duelado com pessoas estranhas ela sentia medo que algo acontecesse a ela ou ao seu marido, e ainda pior, o que aconteceria com Rose e Hugo se acontecesse algo com os dois.


— Mione. — Chamou Rony ao se aproximar da esposa, direcionando uma de suas mãos para a cintura dela.


— Sim. — Falou Hermione.


— Harry esta lá em baixo nos esperando, vamos? — Perguntou Rony para a esposa que assentiu — Em que você estava pensando? — Perguntou Rony.


— To com medo. — Falou Hermione.


— Não vai acontecer nada com você, prometo. — Falou Rony.


— Mas e Rose e Hugo, como vai ficar eles? — Perguntou Hermione.


— Nós dois ué, Hermione não vai acontecer nada com nós dois, vai ficar tudo bem, não aconteceu nada com nós dois quando tínhamos 15 anos e não sabíamos duelar direito, imagine agora então. — Falou Rony.


Hermione não disse mais nada, apenas abraçou o ruivo e foi correspondida na mesma maneira, ficaram um bom tempo abraçados, até serem interrompidos por Harry que apareceu na porta do quarto.


— Desculpe incomodar, mas temos que ir. — Falou Harry.


— O Neville disse que vai chegar atrasado, ele e Luna. — Falou Rony.


— Tudo bem, Gina tem que chamar as amigas dela do time então ela vai ficar aqui, depois eu volto para pega-los. — Falou Harry dando de ombros.


— Harry, você acha confiável levar tantas pessoas para o passado? — Perguntou Hermione.


— Mais ou menos, os confio para ir, mas acho melhor que eles esqueçam depois na hora de voltar. — Falou Harry olhando para a melhor amiga.


— Esquecer? Como? — Perguntou Hermione.


— Você vai apagar as memórias deles, fará com que pensem que tenham uma noite de comemoração em algum restaurante e esse será a desculpa para eles estarem todos juntos. — Falou Harry — Ainda mais porque alguns não conhecem os outros.


— Mas eles são muitos, não vou conseguir isso. — Falou Hermione.


— Consegue sim, executar um feitiço de memória é bem mais fácil do que desfazê-lo, e você não vai apagar uma vida inteira, como fez com seus pais, será apenas algumas horas. — Falou Harry.


— Você a esta pressionando. — Falou Rony.


— Ela consegue sim, apenas gosta de ser modesta. — Falou Harry dando de ombros e sumindo das vistas do casal.


— Vamos. — Falou Rony seguindo para fora do quarto segurando a mão da esposa, assim que chegaram a sala foram direto para o portal onde atravessaram, ao olharem em volta não conheceram o lugar.


— Onde estamos? — Perguntou Hermione.


— Na sala precisa. — Respondeu Gina — Eu vou indo, pode deixar que eu passo o plano para o pessoal que ainda não chegou. — Falou Gina olhando para o marido que assentiu, a ruiva seguiu para o portal e assim que ela atravessou o portal se fechou.


— Sentem-se. — Falou Harry para todos, indicando uma enorme mesa, com vários e vários lugares vagos.


— Sinto-me estar em uma reunião dos comensais. — Falou Draco ao se sentar junto da esposa.


— Fique tranqüilo, não vou pedir sua varinha emprestada. — Falou Harry.


— Eu imagino que não, já se apossou de uma delas a muito tempo. — Falou Draco dando de ombros.


— Vamos continuar, hoje acontecera uma batalha, batalha essa que eu imagino que vocês nunca pensaram em participar. — Falou Harry olhando para cada um deles, ao olhar para u grupo de Draco se perguntava por que eles usavam mascaras — Ér, porque da mascara? — Perguntou Harry para Draco.


— Eles fazem parte dos Inomináveis, imagino que estão apenas seguindo as regras para serem um deles. — Falou Draco dando de ombros.


— Nos explica isso. — Falou um homem de cabelos claros.


— Os inomináveis é como os Aurores, é separados por equipe, somos uma das equipes, só que trabalhamos fora do país, enquanto as outras equipes trabalha dentro do país. — Falou Draco dando de ombros.


— Fora do país? — Perguntou uma moça de cabelos longos castanhos.


— Uma equipe especializada para trabalhar contra outras nações, investigar os planos deles contra a Inglaterra Mágica, ou seja, os planos deles contra a população bruxa Britânica. — Falou Harry recebendo a concordância de Draco — Bom, não me importo com as mascaras, acontecera uma batalha hoje e todos vocês irão participar, foram treinados para isso, seja no Ministério ou nas escolas, eu só peço uma coisa. — Falou Harry fazendo com que todos o olhassem, esperando que ele terminasse de dizer — Por favor, nessa batalha, caso vejam Voldemort, não entrem em pânico.


No instante em que Harry falou aquilo as pessoas começaram a murmurar umas para as outras, alguns até olhavam para Harry como se ele fosse louco, o moreno podia identificar a confusão até mesmo nas pessoas que estavam de mascaras.


— Até parece possível ver ele, aquilo já deve ser pó a muito tempo. — Falou um homem sorrindo, levando o que Harry havia dito para o lado brincalhão.


Harry não pode dizer nada, no momento em que ia o fazer a porta da sala precisa foi aberta e por ela entrou Gina (adolescente), as pessoas ao ver a jovem ficaram estupefatos.


— Cara, você clonou sua esposa, faz uma dessas pra mim também. — Falou um homem que olhava Gina (adolescente) atentamente.


— Ér, eu só vim avisar que Sirius esta vindo ai, junto com o resto da Ordem. — Falou Gina (adolescente) olhando de relance para o homem que havia falado aquilo.


— Obrigado, acho melhor você ir. — Falou Harry sussurrando a ultima parte para que apenas ela escutasse, ela assentiu e saiu da sala, o moreno olhou fulminantemente para o homem que havia falado aquilo — Pega ai. — Falou Harry jogando uma bola do tamanho de uma bola de tênis, o cara pegou a bola confuso, antes que pudesse perguntar a bola explodiu fazendo com que ele fosse lançado para longe — Vou te mostrar o que vou clonar. — Falou Harry.


As vezes ele achava que as pessoas tinha liberdade até demais ao falar de certos assuntos.


— Pisei na bola? — Perguntou o homem enquanto se levantava e passava a mão na cabeça que estava latejando.


— Muito. — Respondeu Harry.


O homem assentiu e voltou a se sentar.


— Mas eu não entendi, a menina é igualzinha a sua esposa, ou sua filha cresceu tanto assim em menos de um mês porque a ultima vez que a vi ela não estava como aquela pessoa. — Falou o homem.


— Aquela menina não é minha esposa e nem minha filha, mas é sim a Gina. — Falou Harry.


— Nossa, esclareceu tudo em Harry. — Falou Rony.


— O fato é que vocês estão em 1995, é essa a questão, vocês estão no passado e irão participar da batalha que aconteceu em 1995 no Ministério da Magia. — Falou Harry.


— Esta brincando com a gente né? — Perguntou uma mulher de cabelos curtos.


— Não, não estou brincando, é que a algum tempo atrás estávamos pensando em mudar o passado, e colocamos esse plano em ação, estamos planejando nós irmos a essa batalha no lugar de adolescentes. — Falou Harry.


— Eu achei que muitos desses adolescentes foram treinados por você. — Falou uma mulher de cabelos loiros, estilo Joãozinho.


— Eu não sou perfeito Sra. Carter, cometi erros até demais, estou tentando concertá-los. — Falou Harry.


— Desculpe, acho que levou o que eu digo para o lado ruim. — Falou a mulher não querendo que Harry achasse que ela fosse o tipo de pessoas que só ligavam para as coisas ruins que ele fez, para assim poderem jogar na cara dele.


— Não, eu não costumo julgar pessoas pelo jeito que falam, pelo jeito que se expressam ou pelo que fez no passado. — Falou Harry olhando brevemente para Draco — Bom, voltando ao assunto, eu imagino que vocês saibam quem vai fazer parte do grupo de comensais que iremos combater...


O moreno não pode terminar de falar, já que a porta da sala foi aberta e por ela entrou Sirius na companhia de todos os membros da Ordem, as pessoas olhavam espantados para ela.


— Podem se sentar, imagino que não tem mais ninguém vindo para assim não me interromperem. — Falou Harry para eles que assentiram e foram se sentar em lugares que ficaram vagos quando a mesa aumentou.


— Desculpe a demora, é que Sirius foi trocar o absorvente. — Falou Tonks fazendo todos rirem da cara que o maroto fez.


— Nossa minha querida, deixe que eu ajude você a se sentar. — Falou Sirius puxando a cadeira um pouco para trás, ele ficou esperando atrás da cadeira.


— Mas é claro, obrigado Sr...


Tonks não pode terminar de dizer já que Sirius puxou a cadeira completamente e ela caiu no chão, enquanto os dois brigavam a porta foi aberta novamente e por ela entrou Snape na companhia de Dumbledore.


— Cara eu sempre quis lhe conhecer, me passa seu autografo? — Perguntou o mesmo homem a quem Harry havia atacado por fazer bobagem,  todos ficaram olhando ele se levantar e ir atrás dos dois que haviam acabado de entrar, mas ao invés dele parar na frente de Dumbledore, a quem todos pensaram que ele estava se referindo, ele parou na frente de Snape, no instante em que Sirius viu a cena ele começou a gargalhar da cara de bravo que Snape fez.


— Jorge, por favor, não acha que esta um pouco iluminado demais? — Perguntou Harry para o cunhado que sorriu e em menos de um minuto toda a sala ficou escura, antes que alguém pudesse pensar em algo para clarear o lugar tudo ficou claro e eles puderam ver o homem que estava na frente de Snape preso em sua cadeira por cordas — Você vai parar agora? — Perguntou Harry para ele que assentiu, ele tentou falar, mas algo estava em frente a sua boca, Harry soltou um longo suspiro e com um aceno de varinha a boca do homem ficou livre.


— Você é muito mau humorado, já pensou se tornar parente do Snape? — Perguntou o homem deixando Harry com raiva.


— Como você esta engraçadinho hoje né? Imagino que esteja pensando em mudar de carreira, se quiser eu posso lhe reprovar na prova final do treinamento de Auror para você poder ir trabalhar com meu cunhado. — Falou Harry indicando Jorge.


— Seria bom, estou precisando de uma faxineira na loja. — Falou Jorge.


— Não obrigado, estou muito bem no Ministério. — Falou o homem voltando a ficar em silencio.


— Bom, fiquem a vontade. — Falou Harry indicando mais duas cadeiras vagas para Dumbledore e Snape, ele não pode voltar a falar, já que sentiu seu celular vibrar em seu bolso, o pegou e ao ver que era a esposa ó atendeu — Diga, já conseguiu falar com eles? Tá já to indo. — Falou Harry ao telefone.


— Porque eu consigo ver na sua cara que é a Gina? — Perguntou Rony para Harry que não respondeu.


— Porque ele não atenderia se não fosse a Gina. — Respondeu Gui como se fosse a coisa mais obvia do mundo.


— Vocês me amam, eu sei disso. — Falou Harry acenando com a varinha em um canto vazio fazendo com que o portal se abrisse e por ela atravessou não apenas Gina, Luna e Neville, mas também toda a antiga Ordem da Fenix, o moreno ficou olhando a ruiva se aproximando, esperando que ela explicasse.


Foi o Neville, ele achou que seria bom chama-los e os chamou. — Sussurrou Gina para ele — Acho que ele esqueceu que não gostamos mais de certas pessoas. — Falou Gina fazendo cara de brava, o marido no momento não entendeu, mas logo tudo ficou claro para ele que ela estava daquele jeito porque Cho havia vindo junto.


— E o Dino veio também. — Falou Gina para ele que soltou um longo suspiro, a muito tempo não falava com Dino, trabalhavam no mesmo departamento, mas desde a época que ele tentou dar em cima de sua mulher, eles não haviam se falado mais, ainda mais porque Harry havia dado um soco nele.


— Bom, sentem e fiquem a vontade, é que eu ainda não consegui explicar o que vamos fazer, já que alguém não fica quieto. — Falou Harry olhando brevemente para o homem que continuava amarrado — E porque o povo não para de chegar.


— Eu posso até imaginar quem não para de falar. — Falou Gina sorrindo e se sentando ao lado do marido.


— Bom, voltando ao assunto, vocês vão fazer parte dessa batalha, alguns já fizeram parte daquilo e outros nem adianta dar chilique por que não vai. — Falou Harry olhando para Sirius — Eu imagino que vocês saibam quem no mínimo estará lá, Bellatriz, Dolohov, Greyback, Lucio e os outros, no mínimo. — Falou Harry novamente.


— São muitos, eu penso que a batalha que aconteceu na sua época não será a mesma que vai acontecer hoje. — Falou Snape.


— Bom, faremos o mesmo de antes, só que eu quero todos em duplas, será feito assim, os mais velhos, eu estou me referindo aos Weasley, eu e a Helena iremos na frente, eles irão achar que apenas nós fomos e iremos os levar para perto de vocês. — Falou Harry.


— Ou seja, faremos o que eles fizeram com a gente. — Falou Carlinhos.


— Exatamente, só que não temos apenas a missão de duelar contra eles, eu quero que três pessoas de vocês vão atrás de algo, mais especificamente atrás de uma cobra, mas os outros irão ter algo que os ajude a matar essa cobra caso as veja por acaso. — Falou Harry.


— E quem vai atrás da cobra? — Perguntou Luna.


— Neville, Draco e Astória. — Respondeu Harry.


— Porque a gente? — Perguntou Draco.


— Neville tem experiência com isso e você conhece muito o Ministério, o levara para o lugar onde acha que Voldemort estava escondido, sim eu acho que o esconderijo de Voldemort era em algum lugar do Ministério, o lugar é grande, eu sei que existe lugares que as pessoas nem ligam mais e é claro que eles nunca vão lá para ter certeza de que tem algo. — Falou Harry, ele tirou do pescoço a mochila e olhou para todos — Espero que as duplas já estejam feitas. — Falou Harry.


O líder de cada grupo olhou para cada um dos integrantes que haviam treinado, sabia quem seria a dupla de quem.


— Eu e o Carlinhos. — Falou Helena.


— Meio obvio. — Falou Harry jogando um dente de basilisco que deslizou pela mesa até parar na frente da morena — Tenha cuidado com ele, não deixe que o perfure.


— Precisaria de força para isso. — Falou Helena.


— Confia em mim, não gostara de sentir a sensação de o ter dentro de sua pele. — Falou Harry sorrindo.


Harry jogou um dente para Draco, Rony, Jorge, Gui, Percy e deu um para Gina, sabia que cada um daqueles homens fariam duplas com suas esposas.


— Cadê o meu? — Perguntou Neville — Harry, Ana terá que ir comigo. — Falou Neville deixando o amigo confuso, ele olhou para todos na mesa e ficou surpreso ao ver a esposa de Ana.


— Você ficou tão quieta ai que eu nem percebi você. — Falou Harry — Você vai com Neville então, mas os dois irão levar algo diferente. — Falou Harry, ele mexeu novamente na mochila e ao invés de tirar um dente ele tirou a espada de Godric Gryffindor, fazendo com que todos ficassem surpresos, ele deu impulso na espada que deslizou pela mesa e parou de frente para Neville — Sabe o que fazer com ela. — Falou Harry para o amigo que assentiu e a pegou — Eu quero que um representando de cada dupla levante a mão, para poder pegar a presa. — Falou Harry para que assim ficasse mais fácil, varias pessoas levantaram as mãos e o moreno foi jogando presas para cada uma delas.


— Disse que Greyback estará lá, imagino que seu afilhado esteja ansioso para ficar frente a frente com ele. — Falou Lila, outra pessoa que Harry nem percebera que viera.


Harry olhou brevemente para Remo que esperou que ele dissesse algo.


— O Teddy não vai. — Respondeu Harry enquanto tirava mais uma de suas coisas de dentro da mochila, todos se olharam confusos, alguns já começaram a pensar que ele queria proteger o afilhado.


— Porque não? — Perguntou Gui.


— Bom, eu imagino que sua filha ainda não disse, mas ela esta grávida, eu não acho apropriado o Teddy deixar sua esposa grávida para ir algo como isso, Vic não pode se estressar com Teddy, por causa da gravidez. — Falou Harry tirando um pergaminho de dentro da mochila e o abrindo em cima da mesa, antes que ele pudesse fazer mais alguma coisa a porta da sala foi aberta mais uma vez.


— Eu pensei que seu dever é estar ao lado de sua esposa. — Falou Harry.


— Ela falou que eu poderia vir participar ué. — Falou Teddy dando de ombros.


— Entendo, imagino que saiba o que é isso. — Falou Harry para o afilhado que assentiu.


— De que lugar é? — Perguntou Teddy.


— Da minha casa que não é. — Respondeu Harry sorrindo.


— É obvio que não né, pra que você traria o mapa de sua casa? — Falou Teddy se sentando em uma cadeira ao lado de Remo.


— Vamos continuar. — Falou Harry, com um aceno de varinha linhas se formaram em cima do mapa, formando o prédio que no caso seria o Ministério da Magia, podiam ver por completo a área do lugar.


— Incrível. — Falou Sirius olhando cada detalhe — Como fez isso? — Perguntou o maroto impressionado.


— A tecnologia Magia evoluiu muito. — Falou Teddy.


— Estando lá dentro nem parece que o lugar é tão grande assim. — Falou Remo.


— Então, eu ainda não sei com quem vou fazer par. — Falou Sirius.


— Eu já disse que você não vai. — Falou Harry para ele que bufou.


— Pelo que eu me lembre, eu sou maior de idade e posso fazer o que bem entender. — Falou Sirius.


— Então você quer ir? Então vá ué, mas arrume um jeito de ir, eu não irei levar você. — Falou Harry dando de ombros.


— Eu conheço aquele lugar como a palma da minha mão. — Falou Sirius.


— Que bom, então me diga Sr. Sabichão que lugar é esse. — Falou Harry fazendo com que o mapa mudasse, se transformando em uma sala de tamanho espetacular.


— Bom, esse é... — Sirius olhou confuso, bufou ao ver que não sabia e não gostou de ter visto o sorriso triunfante do afilhado.


— Para quem não sabe esse foi o primeiro local onde os Aurores treinavam, esse lugar foi escolhido porque no treinamento sempre acontecia explosões e por isso tinha que ficar longe dos outros Departamento, esse lugar esta abandonado a muito bem, um ótimo lugar para se esconderem, não acham? — Perguntou Harry.


— O que são esses pontos? — Perguntou Remo.


— É ai que esta, esses pontos representam a presença de pessoas, o que significa que tem alguém lá, não apenas um alguém né pelo que podemos ver, mas varias pessoas também, por coincidência o local tem varias passagens secretas que os levam para outros Departamentos. — Falou Harry.


— Então Voldemort esta ai? — Perguntou Tonks.


— Sim, e será nesse local que vocês tem que ir. — Falou Harry olhando para Draco e Neville que iriam na companhia das esposas — Essa é a localização do lugar. — Falou Harry fazendo mais um aceno de varinha, o mapa voltou ao normal, em uma certa área estava de uma cor diferente.


— Meio longe da entrada, não é? — Perguntou Ana olhando para Neville que assentiu.


— Vamos virar sardinhas enlatadas dentro daquele elevador para podermos chegar até ai em baixo. — Falou Draco passando a mão nos cabelos loiros.


— Enquanto vamos para lá, onde vocês vão estar? — Perguntou Astória.


— Estaremos no nono nível, na sala das profecias ou na sala da morte, iremos os encontrar na sala das profecias, gente caso vocês entrem na sala da morte, eu peço para que fiquem longe do véu, e também peço que não fiquem de costas para ele, tentem colocar o inimigo na direção do véu. — Falou Harry.


— É um pouco longe o local onde precisamos ir para o lugar onde vocês estarão. — Falou Ana.


— Com certeza, por isso eu preciso que vocês façam o serviço rápido, eu provavelmente vou me encontrar com Voldemort no Hall de entrada, onde vocês sabem que estão as lareiras, caso vocês consigam achar alguma lareira ativada, a não ser aquelas, venham diretamente para Hogwarts. — Falou Harry.


— Eu não entendi. — Falou Cho.


— Ele quis dizer que quando ele estiver duelando com Voldemort que nós fiquemos longe, se possível depois de terminar o serviço contra os comensais que venhamos para Hogwarts, que não fiquemos perambulando no Ministério ou olhando o grande duelo dele contra Voldemort. — Explicou Gina.


— Isso vale para você também. — Falou Harry para a esposa.


— Eu sei, mas não pense que eu vou seguir essa regra, não faço parte da sua equipe para você ficar mandando. — Falou Gina para o marido que soltou um longo suspiro, já imaginava que ela falaria algo do tipo.


— Eu não estou mandando em ninguém, apenas estou fazendo um pedido. — Falou Harry dando de ombros.


Vendo que a esposa não diria mais nada, Harry acenou mais uma vez com a varinha e o tigre apareceu e sumiu ao atravessar a parede.


— Foi chamar quem? — Perguntou Gina.


— James. — Respondeu Harry.


— Você esta maluco? Pra que chamou ele? — Perguntou Gina.


— Eu só pedi para ele trazer a capa ué. — Respondeu Harry.


— A ta, achei que iria o chamar para ir junto. — Falou Gina soltando um longo suspiro.


— Ele não esta querendo nem me deixar ir imagine seu filho. — Falou Sirius.


— Imagino que queira isso. — Falou Dumbledore colocando a taça em cima da mesa, as pessoas olhavam espantados, antes que alguém pudesse fazer algo, Harry usando magia fez com que a taça flutuasse para o alto, com outro aceno uma presa de basilisco também flutuou e com velocidade perfurou a taça, uma grande onda de vento foi produzido, fazendo com que os cabelos das pessoas voassem para trás.


— Nossa, você nem foi seco em. — Falou Gina.


— Queria que eu fizesse uma festa para destruir essa coisa? — Perguntou Harry retoricamente.


Gina ia falar algo, só que mais uma vez a porta foi aberta e por ela entrou James.


— Porque quer ela? — Perguntou James entregando a capa — Eu iria usá-la. — Falou James fazendo com que o pai o olhasse atentamente, o menino percebeu que já havia começado a falar demais.


— Iria sair escondido do castelo James? — Perguntou Harry para o filho que não respondeu — Eu espero que isso seja um não, não é para ir ao Ministério James, eu não estou pedindo como das outras vezes, estou mandando ficar aqui no castelo. — Falou Harry.


James não disse nada, apenas deu as costas e saiu da sala.


— Vamos voltar, Voldemort quer que eu, ou seja, o menino do presente pegue a profecia que esta mais ou menos nessa área, bem no centro da sala de profecias. — Falou Harry fazendo com que um circulo se formasse onde a profecia poderia estar — Iremos até lá, eu, Gina, Hermione, Rony, Luna, Rolf, Jorge e Angelina, os outros ficarão afastados, nessa direção. — Falou Harry indicando no mapa o local onde eles iriam ficar — Faremos como na nossa época, para vocês que não sabem, iremos atacar eles no objetivo de conseguir passagem para correr e levá-los para perto dos outros.


— Você vai pegar a profecia? — Perguntou Hermione.


— Acho que é melhor não arriscar, pode ser capaz que ela não me reconheça, como naquela época eu tenho certeza que Lucio vai aparecer e tentar me convencer, eu darei um jeito de avisar a vocês na hora de agirmos. — Falou Harry.


— Me dêem licença, preciso ir conversar com os adolescentes. — Falou Harry para todos que assentiram, ele se dirigiu a saída da sala e depois seguiu para o salão comunal, por sorte tinha um aluno passando pelo quadro, assim ele não teria que se preocupar com a senha, ao entrar no local achou muito estranho encontrar todos os adolescentes juntos, para ele aquilo significava que estavam tramando alguma coisa — O que estão fazendo? — Perguntou Harry (adulto) assustando a todos.


— Só estávamos conversando. — Falou Al.


— Sei, eu já falei para seu irmão, não é para saírem do castelo, não importa o que esteja acontecendo vocês não devem ir até lá. — Falou Harry (adulto) olhando para cada uma das pessoas ali.


— Falou o homem que nos primeiros dias de aula ficou cara a cara com um cachorro gigante de três cabeças. — Falou James como sempre não tendo limite nas palavras.


— Só porque eu fiz algo perigoso não significa que vocês precisam fazer. — Falou Harry (adulto).


— Não falei nesse sentido, o que eu quis dizer é que você não tem que ter moral nenhuma para dizer algo do tipo. — Falou James novamente.


— Há é claro, eu imagino que você queira passar pela mesma coisa que eu passei, quando eu finalmente faço amigos um deles quase morre por cair de uma peça de xadrez gigante e a outra quase morre envenenada, eu imagino que você queira passar por isso, há eu, antes que eu me lembre a irmã do meu melhor amigo quase morreu no ano seguinte. — Falou Harry (adulto) para todos, alguns até abaixaram as cabeças.


— Você não teve culpa, nem amigo dela era na época. — Falou James nem percebendo que no caso ela era sua mãe.


— Mesmo assim não a queria morta. — Retrucou Harry (adulto).


— Mesmo se quiséssemos sair não iríamos conseguir. — Falou James dando de ombros.


— Tem a lareira. — Falou Harry (adulto).


— É claro, temos duas opções, a de Dumbledore e a de Minerva, seriamos idiotas se tentássemos entrar escondidos na sala de algum dos dois. — Falou James revirando os olhos.


— Harry não teria que ir junto? — Perguntou Lily.


— Eu venho o buscar na hora certa. — Falou Harry (adulto) olhando para o mais novo — E vai ser um pouco difícil vocês fugir com Teddy aqui, a não ser que ele vá também, e isso é um pouco difícil já que para isso Vic teria que ir. — Falou Harry (adulto).


— Sirius também vai? — Perguntou Harry (adolescente).


— Vai, infelizmente ele vai. — Respondeu Harry (adulto).


— Você disse que ele não iria. — Falou Helena.


— Seu pai já é maior de idade Helena, não posso mandar nele. — Constatou Harry (adulto) — Bom eu tenho que ir, estão me esperando.


— Como iremos saber que estarão bem? — Perguntou James.


— Darei um jeito. — Falou Harry (adulto) dando as costas definitivamente.


— Você se preocupa com ele. — Falou Gina para James que deu de ombros.


— Ele já é grandinho demais, e passou por coisas piores. — Falou James se levantando e subindo para seu dormitório.


MAIS TARDE


Todos que iam para o Ministério da Magia estavam na sala precisa, terminando o jantar, haviam passado o dia inteiro combinando melhorias para que tivessem sucesso sem muitos danos naquela noite, Harry teve que dizer tudo o que havia acontecido em sua época e ao ter conversado com Sirius ele concordou em os levarem juntos, mas eles não iriam fazer parte do pequeno grupo que atrairia os comensais para a emboscada, ficariam esperando os comensais aparecerem para eles avançarem.


Teddy, deixarei isso com você, se alguma coisa acontecer comigo você os leva para o futuro, tudo bem? — Perguntou Harry para o afilhado, em voz baixa para que ninguém escutasse.


— É claro. — Falou Teddy pegando o colar que continha um vira tempo um tanto quando diferente, ele o colocou no pescoço deixando o objeto por dentro da camisa.


Acho melhor você o guardar no seu quarto. — Sussurrou Harry para ele.


Já que havia terminado de jantar, Teddy subiu para seu quarto e guardou o vira tempo, trancou até a porta enquanto o guardava para ter certeza de que ninguém o estava vendo, enquanto o guardava achou sua mochila com as coisas que havia ganhado no Ministério para quando ele fosse fazer missões, começou a ter idéias que o possibilitariam de usar aquilo.


Um tempo depois já estavam todos prontos para irem ao Ministério, haviam combinado varias coisas, mas não em como eles chegariam lá. Por sorte Harry já havia pensado naquilo.


— E então, vamos? — Perguntou Harry.


— Como? — Perguntou Sirius.


— Todos dêem as mãos. — Falou Harry — Farei uma viagem só. — Falou Harry enquanto observava todos darem as mãos, ele deu a mão a Gina que estava em uma das pontas e ficou a olhar o afilhados os olhar, esperando que eles fossem.


— Até mais tarde. — Falou Harry segundos antes de aparatar levando a todos com sigo.


No momento em que todos sumiram Teddy foi até um dos sofás que tinha ali e pegou sua mochila e depois seguiu para o grande salão, provavelmente todos já haviam terminado de jantar, ao chegar lá encontrou todos terminando de apreciar a sobremesa.


— Não ficaremos de fora. — Falou Teddy pegando um pergaminho que estava na mochila e o abrindo em cima da mesa, sabia exatamente como usar, não era tão difícil assim, com um aceno de varinha o mapa se formou, não era o mesmo do seu padrinho, a verdade era que ele também tinha um daqueles e não apenas do Ministério da Magia, mas também de outros lugares como por exemplo Hogwarts.


— Pegou do meu pai? — Perguntou Lily.


— Não, eu já tinha ele, na verdade eu ganhei, a muito tempo. — Falou Teddy localizando onde eles haviam aparatado, não demorou muito e os achou, no Hall de entrada do Ministério — Aqui estão eles. — Falou apontando para as dezenas de pontinhos em um canto.


— E esses são quem? — Perguntou Dumbledore que acabara de chegar perto deles.


Harry (adulto) havia pedido para ele ficar no castelo, cuidando dos adolescentes enquanto ele dava um jeito em Voldemort.


O diretor apontou para outro canto, onde parecia ter a mesma quantidade de pontinhos.


— São os comensais. — Falou Teddy.


— São muitos. — Falou Hermione impressionada.


— Com certeza esteve mais fácil para eles recrutarem do que para a gente. — Falou Dumbledore.


— Vai ficar melhor ainda. — Falou Teddy tirando vários algo parecido com moedas, eram muitos até, os colocou na mesa, pegou seu Notebook que também estava lá e mexeu por algum tempo nele, até que começaram a ouvir vozes saindo dos objetos parecidos com moedas.


— Você não fez isso. — Falou Vic para a marido que deu de ombros.


— E porque eu não poderia fazer isso? Não tem problema algum sabermos o que eles irão fazer e o que irão falar. — Falou Teddy se sentando enquanto observava o mapa.


— Nós não fica sem fazer nada na hora do jantar em, agora que não vamos ler iremos ficar ouvindo eles. — Falou Lily sorrindo enquanto também observava os pontinhos.


MINISTÉRIO DA MAGIA (MINUTOS ANTES)


Harry havia acabado de aparatar no Ministério com todos quando algo encafifou em sua cabeça, não daria certo mandar Neville, Draco e as duas mulheres lá para baixo naquela hora, Voldemort precisaria estar fora do esconderijo para que eles pudessem matar a cobra.


— Esperem. — Falou Harry fazendo todos pararem, já estavam indo para o elevador, ou melhor, para os elevadores já que apenas um não serviria para tanta gente — Draco e Neville vocês quando descer não podem ir imediatamente para o esconderijo de Voldemort. — Falou Harry.


— Porque não? — Perguntou Draco.


— Voldemort não vai sair de lá tão cedo, faremos assim, tem uma outra sala naquele lugar, fica para o lado contrario de onde eles estão, vão para lá e fiquem por lá, quando eu ter certeza que Voldemort não estará lá eu lhes mando um recado. — Falou Harry.


— E como você vai saber onde ele vai estar. — Perguntou Draco.


— Ele só vai sair de lá quando souber que eu estou aqui e quando estiver pronto para duelar comigo, quando eu estiver cara a cara com ele eu lhe mando um recado, pelo que eu me lembre ele não vai trazer a cobra. — Falou Harry.


— Então temos que ir para o local contrario ao dele? — Perguntou Neville.


— Exatamente. — Respondeu Harry.


— Tudo bem então, vamos. — Falou Astória.


Assim eles se dividiram em vários grupos ao chegarem aos elevadores, Harry apertou o botão que indicava para que nível ele iria e com um solavanco o elevador começou a se mover.


— Eu odeio esse elevador. — Falou Gina enquanto se segurava no marido.


— Imagine eu que tenho que usar essa porcaria todo dia. — Falou Hermione.


Poucos minutos depois o elevador parou com o mesmo solavanco de antes, Harry saiu primeiro enquanto os outros iam para trás, olhou em volta e viu os outros elevadores pararem e todos descerem com cautela, o moreno decidiu ir na frente, foi em direção que o levaria para o corredor que daria na porta que sonhara tantas vezes, em poucos minutos ele já estava de frente para a porta.


— Quando entrarmos vocês já sabem, os que vão comigo me sigam, enquanto os outros dêem a volta até o outro lado da sala. — Falou Harry.


— Teremos que ir até o fim da sala? — Perguntou Dino.


— Não, só precisam se distanciar o bastante para que não os percebam, tentem não ficar tão longe para não precisarmos correr tanto. — Falou Harry para todos que assentiram


Enquanto ele ia a frente com um pequeno grupo ele via os outros irem por outro caminho, eles provavelmente seguiriam por um corredor que teria algumas prateleiras de distancia dele. Com um aceno de varinha uma luz do tamanho de uma bola de tênis se formou e começou a flutuar a sua frente, iluminando o caminho, os outros usavam o feitiço lumos mesmo.


Harry seguiu em frente, olhando a numeração das prateleiras, precisava achar o numero 27/28, enquanto andava a luz iluminava a numeração das prateleiras para assim ele poder ver até que finalmente achou o numero, ao achar ele parou, esperando que algo acontecesse.


— O que fazemos agora? — Perguntou Jorge.


O erro do gêmeo foi falar em voz alta, na verdade Harry imaginava que só fossem aparecer se ele pegasse a profecia, mas ele não a pegaria, ficou de frente para ela, a observando como se isso fosse fazer eles avançarem.


Fica quieto, eles já estão vindo.  — Gina moveu os lábios formando aquela frase para o irmão que entendeu, ficaram em silencio por uma fração de tempo, observando Harry ficar olhando para a profecia. Mas diferente do que aconteceu na época deles, a profecia não emitiu voz alguma, ficou como se não estivesse ninguém ali.


— E não é que ele veio mesmo. — Falou uma voz que na opinião de Harry era enjoativa, sabia muito bem que era Bellatriz, o moreno não moveu um músculo, já seus amigos e esposa formaram um circulo, estando um de costas para o outro, ficando de frente para adversários que apareciam de tudo quanto era lado.


— Cadê o Sirius? — Perguntou Harry, ele sabia que seus companheiros ficariam confusos com a pergunta dele, mas ele queria fazer como na sua época, iria ver até onde aquilo ira.


— Você tem que aprender a diferença entre sonho e realidade. — Falou uma voz masculina, mais especificamente a voz de Lucio, de canto de olho Harry pode ver ele movimentar a varinha em frente ao rosto, fazendo com que a mascara de comensal sumisse, como se ela tivesse evaporado — Você apenas viu o que o Lorde das Trevas queria que visse, agora entregue a profecia. — Falou Lucio.


— Venha tentar pegar. — Falou Harry.


Ouviram a risada de zombaria de Bellatriz.


— Ele sabe brincar. Olha só, que gracinha... O pequeno e tolo bebê Potter. — Falou Bellatriz se aproximando.


Gina ao ouvir aquela mulher falar sentiu o sangue em suas veias correr mais depressa, sentia uma vontade de pular em cima daquela mulher e com suas próprias mãos matá-la, sem usar magia, na opinião de Gina matar Bellatriz usando magia é muito pouco do que ela merece.


— Só queremos a profecia. — Falou Lucio.


— Se Voldemort quer a profecia, o mande vir pegar. — Falou Harry.


— Nunca quis saber o motivo entre a conexão entre você e o Lorde das Trevas? Do porque que ele não pôde mata-lo quando era apenas um bebê. Você não quer saber o segredo da cicatriz, é só entregar para mim e eu lhe mostro tudo. — Falou Lucio como sempre tentando manipular as pessoas, do mesmo jeito que Voldemort tentou manipular Harry em seu primeiro ano, dizendo que traria James e Lily de volta — As resposta estão ai Potter, na sua mão, é só entregar para mim.


— Eu já sei sobre ela, Lucio. — Falou Harry se virando, ficando de frente para Lucio e Bellatriz que o olharam espantados, pelo jeito haviam percebido que ele não era apenas um adolescente e sim um homem.


— Eles acham que pode nos assustar usando magia para ficar mais velhos. — Falou Bellatriz.


Lucio estava achando aquilo tudo muito estranho, Potter não era o único que estava mais velho, os outros em sua companhia também estavam do mesmo jeito, pareciam mais velho, não parecia ser as mesmas pessoas a quem ele havia encontrado no ano passado.


— Vejo que esta pensando, Lucio. — Falou Harry para ele que saiu do transe e o olhou normalmente.


— Já chega Lucio, se ele não quer nos entregar por vontade própria irá nos entregar a força. — Falou Bellatriz atacando, sem muito esforço Harry se protegeu o que causou espanto em Lucio e antes que ele mesmo pudesse falar algo, estavam todos duelando enquanto ele apenas observava.


Como se um estalo passasse por sua cabeça, Lucio começou a duelar, seu alvo era Harry enquanto Gina duelava com Bellatriz, alguns de seus amigos já havia derrubado seus adversários, de repente um disco de alguns centímetros de espessura passou ao lado de Harry caindo exatamente aos pés de Lucio, antes que o loiro pudesse reagir o disco produziu uma forte rajada de ar, jogando os dois para longe.


— Vamos por aqui. — Falou Harry seguindo em frente enquanto Lucio e Bellatriz estavam caídos no chão, conforme corriam encontravam mais e mais comensais pelo caminho, alguns já usavam a técnica que os fazia ficar coberto por uma fumaça negra e assim os ajudava a correr mais rápido, um comensal que usava essa mesma técnica segurou Harry pela camisa e o jogou para longe — Continuem, encontro vocês lá. — Falou Harry ao ver que a esposa havia parado.


De repente começou a ser atacado de frente, o comensal estava a alguns metros de distancia dele e por estar se protegendo com o escudo não tinha muito tempo para atacar, tinha um intervalo de poucos segundos para atacar e voltar a se proteger e em um desses intervalos ele conseguiu atacar, o adversário se protegeu e voltou a atacar, Harry foi para trás de uma prateleira de globos, pelo reflexo das esferas ele podia ver a pessoa se aproximando, em um movimento rápido, usando magia ele fez com que a mesma esfera flutuasse e a jogou na pessoa, acertando diretamente no rosto, a pessoa abaixou a cabeça e com isso Harry saiu de trás da prateleira e o atacou, a pessoa foi jogada para longe desacordada.


Antes que mais alguém aparecesse ele voltou para o corredor que levaria ao lugar combinado, corria não muito de pressa, sempre com o maior cuidado, a frente já podia ver varias luzes iluminando que indicavam vários duelos.


De repente alguém apareceu ao seu lado e o derrubou, a varinha caiu a alguns metros de distancia, a pessoa ficou em pé, enquanto ele tentava pegar a varinha a tempo, no momento em que a pessoa atacou outra pessoa apareceu na frente de Harry, executando o feitiço escudo e o protegendo, enquanto as duas pessoas duelavam Harry se preocupou em pegar a varinha e quando já havia feito isso se virou tentando ver quem era, a pessoa estava de mascara, mas tinha certeza que não era alguém da equipe de Draco, ninguém daquele grupo estava usando uma mascara daquelas, na verdade aquele alguém era um comensal.


Já de pé Harry pode perceber que a pessoa conseguiu ganhar o duelo e ao ver os longos cabelos loiro soube quem era.


— Narcisa? — Perguntou Harry não acreditando — O que faz aqui? — Perguntou Harry, ele não se lembrava da mulher ter feito parte da batalha no Ministério.


— Draco esta aqui não esta? — Perguntou Narcisa.


— Ele esta lá em baixo. — Respondeu Harry — Ele não vai ter contato com comensais, vai fazer algo mais fácil, em partes. — Falou Harry.


— Ele esta sozinho? — Perguntou Narcisa.


— Não, esta com a esposa, Neville e Ana. — Respondeu Harry — O que vai fazer? — Perguntou Harry quando a viu sair andando.


— Vou atrás de Lucio. — Falou Narcisa sumindo na escuridão.


Quando já não podia ver mais a mulher, Harry voltou a seguir pelo corredor, estava mais que tudo preocupado com a esposa.


HOGWARTS


Estavam todos escutando e vendo o que acontecia no Ministério da magia, mas ficava difícil saber quem era quem, já que os pontos não tinham nenhuma diferença.


— E agora, quem é quem? — Perguntou Lily.


— Não parece que eles estão tendo tanta dificuldade. — Falou Al.


— É porque nem todos os comensais apareceram. — Falou Teddy indicando um grupo maior que estava mais afastado de onde os outros estavam duelando.


Narcisa.


No momento em que ouviram Harry (adulto) dizer aquele nome todos olharam para Draco que começou a se preocupar com a segurança da mãe, olhou para a namorada que segurava sua mão.


— Me promete que vai ficar aqui? — Perguntou Draco para ela que ficou confusa.


— Pra onde mais eu iria né Draco? — Perguntou Astória como se fosse obvio — Mas espera ai, para onde você vai? — Perguntou Astória começando a achar que o namorado estava ficando estranho.


— Vou ali e já volto, me promete que vai ficar aqui. — Pediu Draco para ela que assentiu.


— Tá bom, eu vou ficar aqui. — Falou Astória.


— Mais tarde a gente se vê. — Falou Draco dando um ultimo selinho na namorada e se levantando, foi observado por todo o salão enquanto saia do lugar.


Scorpius ao ver aquilo se levantou e seguiu pelo mesmo caminho que Draco enquanto os amigos apenas o olhavam, Rose se levantou e seguiu atrás do namorado e como se todos pensassem juntos eles levantaram e foram atrás dos amigos.


— Vamos ir dormir mais cedo. — Falou James que foi o ultimo a se levantar e ir junto dos outros.


— Você não acha isso muito estranho? — Perguntou Vic.


— Não, acho que estão apenas preocupado com o Scorpius e o Scorpius com Draco. — Falou Teddy dando de ombros — Sem contar que eu não acho que tenha um jeito deles saírem do castelo. — Falou Teddy.


— E as passagens secretas? — Perguntou Vic.


— Mesmo que eles saiam do castelo, como vão chegar a Londres? Voando? Eles nem sabem em que direção fica Londres, como chegariam a alguma entrada para o Ministério? Elas só andam pela cidade de carro. — Falou Teddy.


 


Bem longe dali Draco seguia pelos corredores mal iluminados de Hogwarts, tentava chegar ao local desejado o mais rápido possível, estava preocupado com a mãe, aumentando o passo quase correndo ele seguiu para a antiga sala de defesa contra as artes das trevas, em alguns minutos ele chegou a sala, subiu as escadas que levaria ao escritório de Umbridge, a sala ainda estava pintada de rosa, foi até a lareira e teve sorte ao encontrar um vasinho com uma boa quantidade de pó de Flu.


Ele pegou um pouquinho do pó e entrou na lareira.


— Ministério da Magia. — Disse Draco jogando o pó logo em seguida.


Scorpius observava tudo da porta, ficou a olhar as chamas de cor verde cobrir o corpo do loiro para logo o fazer sumir, Scorpius entrou na sala e fez o mesmo que o pai, para logo depois aparecer no Hall do Ministerio da Magia.


— Precisamos ir para lá. — Falou Rose na sala de Umbridge na companhia dos amigos.


— Podemos até ir, mas vocês vão ficar. — Falou James olhando para a irmã mais nova, Miguel e Hugo.


— Porque? — Perguntou Lily indignada.


— Porque vocês tem apenas 13 anos. — Respondeu Al como se fosse a coisa mais obvia do mundo.


— Vamos, sabem o que dizer né? — Perguntou Rose enquanto entrava na lareira.


— Ministério da Magia. — Falou Rose desaparecendo logo em seguida.


— O que pensam que estão fazendo? — Perguntou Nick Quase Sem Cabeça ao atravessar a parede e poder ver Rose sumir.


— Nada. — Respondeu James o mais convincente possível.


— Nada é? Quero ver o que o diretor vai fazer ao saber disso. — Falou Nick deixando a entender que ele falaria, todos se olharam.


— Vamos logo, antes que eles venham atrás de nós. — Falou James.


Em poucos minutos todos já haviam sumido, sobrando apenas Lily, Miguel e Hugo que ficaram a se olhar.


— Eu não vou ficar aqui. — Falou Lily entrando na lareira.


— Mas Lily, nem sabemos nos defender direito. — Falou Hugo.


— Nossos pais fizeram parte dessa batalha sabendo apenas atacar e nós sabemos fazer isso. — Falou Lily dando de ombros — Ministério da Magia. — Falou ela sumindo logo em seguida.


— Não podemos deixar ela ir sozinha. — Falou Miguel.


— Ainda bem que Lice ficou lá em baixo. — Falou Hugo.


— Com medo que ela fosse Hugo? Muito estranho isso em. — Falou Miguel sorrindo.


— Cala a boca, só acho melhor ela ter ficado lá em baixo ué. — Falou Hugo dando de ombros enquanto o primo sumia.


Soltando um longo suspiro ele entrou na lareira com  uma boa quantidade de pó de flu nas mãos, quando estava para dizer algo escutou passos nas escadas que levaria para a sala de aula.


— HUGO. — Gritou Teddy quando o viu na lareira.


— Ministério da Magia. — Falou Hugo rapidamente ao ver que o primo vinha em sua direção, antes que ele pudesse o deter Hugo já tinha sumido em meio as chamas verdes.


— Padrinho vai me matar. — Falou Teddy passando as mãos nos cabelos enquanto Dumbledore entrava no escritório.


— Só podemos torcer para que eles encontrem alguém do nosso lado antes de algum comensal. — Falou Dumbledore.


— Vai atrás deles, Teddy. — Falou Vic que acabara de chegar ao escritório.


— Mas e você? — Perguntou Teddy.


— Eu vou ficar bem, você precisa achar eles, ao menos Lily, Hugo e Miguel. — Falou Vic.


— Bom, eu vou deixar vocês a sós. — Falou Dumbledore saindo do escritório enquanto os outros dois ficavam ali.


— Enquanto você vai eu tentarei ligar para tio Harry para avisar das crianças. — Falou Vic se aproximando do marido e acariciando o rosto dele — Me promete que vai tomar cuidado? — Perguntou Vic.


— Prometo. — Falou Teddy enquanto a beijava delicadamente, assim que o beijo terminou ele foi até a lareira, pegando um pouco de pó de flu — Ministério da Magia. — Falou Teddy sumindo logo em seguida.


Vic desceu para o grande salão, enquanto descia tentou varias e varias vezes ligar para seu tio Harry, mas ele não atendia, ela chegou no local e ele ainda não havia atendido.


MINISTÉRIO DA MAGIA


Teddy havia acabado de chegar no local pela lareira, se transformou em lobo e saiu correndo em direção do elevador, assim que chegou voltou ao normal, havia se esquecido da camisa e acabou por rasgá-la ela, apertou o botão que indicava o nível que sabia que seu padrinho estava, não demorou muito e chegou lá, com cuidado seguiu para o corredor que no final tinha a porta de cor negra.


Já estava com a varinha em punho quando abriu e porta e entrou, a sala estava em uma completa escuridão.


— Lumos. — Falou Teddy fazendo com que uma luz produzisse na ponta da varinha, seguiu correndo pelo corredor, quanto mais corria mais podia escutar barulhos que pareciam duelos e que com certeza eram.


— Ai. — Falou alguém quando sem querer Teddy esbarrou nessa pessoa, ele apontou a varinha para a pessoa e soltou um longo suspiro ao ver que era Elliz.


— Ao menos eu achei você, cadê os outros? — Perguntou Teddy.


— Nos perdemos quando vimos um comensal vindo na nossa direção, deve estar um para cada lado. — Respondeu Elliz.


— E os mais novos? — Perguntou Teddy.


— Que mais novos? — Perguntou Elliz — Lily, Miguel e Hugo não ficaram lá em Hogwarts? — Perguntou Elliz começando a temer pela resposta.


— Veio, os três vieram para cá. — Falou Teddy — Olha, vamos fazer um trato, se por acaso encontrarmos com alguém você fica do meu lado em, não corra, eu protejo a gente e você ataca. — Falou Teddy para ela que assentiu — Então vamos. — Falou Teddy seguindo pelo corredor.


 


A vários metros dali, Harry procurava a esposa, estava no meio de varias pessoas que duelavam contra comensais, alguns estavam tendo sucesso enquanto outros tinham um pouco de dificuldade.


Harry sentiu seu celular vibrar dentro do bolso, estava pegando o celular quando viu um feitiço vir em sua direção, com uma velocidade incrível ele conseguiu se proteger, a pessoa a quem o atingiu se aproximou, ficando apenas a alguns metros de distancia, enquanto apenas se protegia ele viu no visor do celular que era Vic, achou estranho ela ligar em um momento como aquele.


— O que foi? — Perguntou Harry enquanto duelava ao mesmo tempo.


— Tio Harry, eu só liguei para avisar que o Teddy foi para ai atrás das crianças. — Falou Vic.


— Que crianças? — Perguntou Harry torcendo para que ela não dissesse os nomes que ele estava pensando.


— Seus filhos, filhos do tio Rony e todos os outros, os únicos que ficaram aqui foi Lice e Frank. — Falou Vic.


— Mas e os do presente, Hermione o Rony. — Falou Harry.


— Eles estão aqui, pelo que eu sei, o pessoal do futuro foi porque viram o Draco e o Scorpius ir junto. — Falou Vic do outro lado da linha.


— Tá, obrigado por avisar. — Falou Harry encerrando a ligação, imaginava em como iria atrás da filha que era quem mais preocupava, já que os filhos mais velhos sabiam basicamente se proteger, não sabia nem onde a esposa estava, com um pouco mais de determinação ele derrubou o adversários e conjurou seus três patronos, mandando dois para seus filhos e um deles para sua esposa, iria atrás da filha.


 


Bem longe dali Lily corria desesperadamente, havia se perdido dos primos e podia ouvir alguém vindo atrás de si, nem sabia para onde estava indo.


— Para onde pensa que vai? — Perguntou uma voz grossa.


Ao se virar Lily se deparou com Greyback, sentiu um calafrio passar por toda sua espinha ao olhar para aquele homem.


— Precisa de ajuda? — Perguntou Greyback se aproximando, ele percebeu a varinha de Lily tremer em sua mão, ao respirar profundamente o lobo pode sentir o perfume suave que emanava da menina.


— Estupefaça. — Falou Lily sabendo que ele apenas se protegeria, no momento em que disse o feitiço se virou e saiu correndo, sabia que em segundos ele a pegaria, estava torcendo para que alguém aparecesse para ajudar, mas parecia que a sorte não estava do seu lado.


— Porque esta fugindo de mim? Eu não faria mal a alguém tão doce como você. — Falou Greyback a segurando pelo braço.


— Me solta. — Falou Lily sentindo o suor descer por sua testa, o medo e o pânico já tomava conta de seu corpo — PAPAIIIII. — Gritou Lily vendo o sorriso maldoso de Greyback e o vendo se aproximar de seu pescoço, por impulso mexeu todo seu corpo como se assim ela conseguisse fugir — SOCORRO, POR FAVOR ME SOLTA. — Gritou Lily em pânico.


— Quietinha, não vai doer nada. — Falou Greyback rindo prazerosamente.


A menina já podia sentir a respiração do homem em seu pescoço quando ele foi jogado para longe de seu corpo, por causa do pânico ao ser solta ela não conseguiu ficar em pé e por isso caiu no chão, se encolhendo o máximo possível.


Enquanto Lily estava encolhida ao canto, com a cabeça entre os joelhos, não via Greyback sendo atingido por um feitiço, o lobo não conseguia ver a pessoa que o atacava e por estar sendo atingido varias e varias vezes não conseguia se quer levantar a varinha para atacar, sabia que a tal pessoa estava a sombra do corredor extenso, entre um intervalo e outro dos feitiços ele levantou a cabeça e viu outro feitiço vir em sua direção, sentiu o impacto no peito e caiu desacordado alguns metros de distancia da menina.


— Você ficou maluca, o que pensa que esta fazendo? Porque esta aqui? — Perguntou Snape se aproximando da menina e com um pouco de esforço levantou a cabeça dela, ela tremia de medo.


— Eu... Eu... — Lily não conseguia falar e também não podia acreditar, ao ver a face de Snape a única coisa que veio a sua cabeça foi sorrir como forma de agradecimento, viu uma mascara ao lado do professor de poções e observou suas vestes, ele estava todo de preto como sempre, mas ao ver a mascara Lily percebeu que ele estava disfarçado de comensal — Achei que estivesse vindo com o meu pai. — Falou Lily.


— Não, eu tinha que estar ao menos na presença de Voldemort, para ele não desconfiar de mim. — Falou Snape — Vamos sair daqui. — Falou Snape se levantando e a ajudando a levantar.


— Eu não posso ir, tenho que achar meus primos e meus pais. — Falou Lily.


— Primos? Quem mais esta aqui? — Perguntou Snape.


— Meus primos, todos eles ué. — Respondeu Lily.


— E o que passou pela cabeça de vocês para virem aqui? — Perguntou Snape.


— Bom, nós estávamos ouvindo tudo o que estava acontecendo aqui, então descobrimos que Narcisa veio para cá também e Draco ouviu isso, ele ficou estranho e saiu andando, acho que Scorpius percebeu isso e veio atrás dele e nós viemos atrás do Scorpius. — Falou Lily dando de ombros.


— Se Narcisa esta aqui e Draco sabe disso é obvio que ele veio para cá. — Falou Snape.


— Mas o que Narcisa veio fazer aqui? Você sabe? — Perguntou Lily enquanto andava ao lado do professor pelos corredores rodeados por prateleiras.


— Provavelmente imaginou que hoje seria o fim de Voldemort e veio atrás de Lucio, assim ele não seria preso por acusação de estar aqui. — Respondeu Snape — Eu só fico imaginando a irresponsabilidade que passou pela cabeça de uma menina de 13 anos para vir a uma batalha sabendo que algo do tipo poderia acontecer.


— O que você queria que eu fizesse? Meus irmãos veio. — Falou Lily.


— Seus irmãos tem 16 e 15 anos, uma grande diferença de você que tem apenas 13, você não tem nem idade para aprender a se proteger nas aulas de defesa. — Falou Snape.


— Meu pai participou dessa mesma batalha com 15 anos e não sabia se proteger direito, só atacar. — Falou Lily dando de ombros.


— É, mas antes disso ele participou de um torneio mortal, matou um basilisco, uma pessoa que faz isso pode até fazer parte de algo assim, mas mesmo assim seu pai continua sendo um irresponsável até hoje, como ele pode ser tão burro, conhecendo os filhos e acreditando que eles não viriam. — Falou Snape enquanto iluminava o caminho.


— Não chame meu pai de burro, eu não entendo você, uma hora parece ser o amigo que minha vó teve, outra hora parece ser o insuportável professor de poções. — Falou Lily.


— E você é a mesma orgulhosa que sua vó era, parece não entender que para cada idade tem uma fase da vida a ser completa, mas vocês tem o mesmo modo de pensar, que são adultas e que podem fazer o que querem. — Falou Snape.


— Eu não preciso de sermão ta bom? Pode deixar que meu pai vai fazer isso por você quando me achar. — Falou Lily.


— Acho que a preocupação dele vai ser maior do que a vontade de lhe dar um sermão. — Falou Snape.


— Acho que ele nem sabe que eu estou aqui. — Falou Lily.


— Dumbledore já deve ter sentido a falta de vocês e com certeza o avisou. — Falou Snape.


— Acha mesmo? — Perguntou Lily.


— É obvio. — Respondeu Snape.


Estavam virando o corredor quando um feitiço veio diretamente na direção deles, Snape rapidamente se protegeu, esperou que mais algum feitiço viesse, mas isso não aconteceu.


— Lily? — Perguntou uma voz masculina aparecendo das sombras.


— James? — Perguntou Lily.


— O que você esta fazendo aqui? — Perguntou James.


— Eu, o Hugo e o Miguel viemos atrás de vocês. — Respondeu Lily.


— Papai vai me matar quando souber disso. — Falou James colocando a mão na nuca — E desculpa ai pelo feitiço. — Falou James para Snape que assentiu.


— Só fique mais esperto, poderia ser um de seus primos e ele não conseguiria se proteger tão rápido. — Falou Snape.


— Você esta doente? — Perguntou James fazendo o professor ficar confuso.


— Não, porque? — Perguntou Snape.


— Normalmente você esnobaria meu feitiço e disse isso, muito estranho. — Falou James — Deve ser por causa que você esta com Lily, as vezes eu penso que ela tem poderes sobrenaturais, sabe meio demoníacos. — Falou James fazendo a irmã ficar brava.


— E as vezes eu acho que vocês são mais parecidos com nascidos trouxas do que com puro sangue, pelo modo como dizem. — Falou Snape sem pensar.


— Nós basicamente não éramos bruxos até irmos para Hogwarts. — Falou Lily dando de ombros.


— Naquela época a gente só vivia com a tecnologia trouxa Lily, magia não é para brincadeira. — Falou James.


— Falando assim até parece alguém responsável. — Falou Lily.


— Vamos logo, quanto antes achemos seus pais ai eu vou me embora. — Falou Snape antes que James pudesse retrucar.


— Não vai ficar com a gente depois que acharmos meu pai? — Perguntou Lily.


— Eu por acaso tenho cara de segurança particular? — Perguntou Snape.


— É, ele voltou ao normal. — Falou James.


— Vamos logo. — Falou Snape.


Depois de alguns minutos andando, um cervo parou ao lado de James o olhando atentamente.


— Quando eu lhe achar, vamos conversar mocinho. — Falou o cervo com a voz de Harry.


— Estou ferrado. — Falou James.


— Você sempre esta ferrado. — Falou Lily — Porque será que ele não mandou um patrono atrás de mim? — Perguntou Lily confusa.


— É normal ele fazer isso? — Perguntou Snape.


— Ele costuma mandar os patronos atrás de nós quando não sabe onde estamos. — Falou James — Acho que ele foi a sua procura pessoalmente, deve ter mandado o tigre atrás do Al.


— Tomara que seu irmão seja melhor que você em duelo, assim quem sabe ele tenha sorte. — Falou Snape.


— Esta falando que sou ruim? — Perguntou James — Não era eu que era humilhado por uma pessoa centenas de vezes, eu ao menos sei me defender, não sou igual a certas pessoas que perdia a varinha com um simples Expelliarmus. — Falou James dando de ombros.


— Não começa em. — Falou Lily olhando para os dois de canto de olho, começaram a andar pelos corredores em silencio.


Alguns corredores antes Greyback se levantava cheio de raiva.


 


Em meio a varias pessoas, Helena duelava com alguém que parecia ser um homem, pelo que percebera não tinha muitas mulheres comensais da morte, em toda sua vida, nunca havia participado de algo tão real assim, é claro como sendo uma profissional que treina as pessoas para ser Auror ela já havia participado de duelos, mas não um que poderia levar sua morte. Estava pronta para atacar novamente quando sentiu um aperto no coração, como se pressentisse que algo ruim aconteceria, olhou a pessoa mascarada e já esperava ser atingida quando viu o ser humano a sua frente cair, e atrás dela aparecer Carlinhos, ele correu para perto de si e a segurou pelos braços, ao perceber que ela não conseguiria levantar a pegou no colo e tirou do meio daquelas varias pessoas, poderia ocorrer de ela ou ele ser atingido por um feitiço, a levou para longe dali, onde não dava nem para ver as luzes de cores diferentes de feitiços.


— O que aconteceu com você? — Perguntou Carlinhos preocupada.


— Não sei, não estou me sentindo bem. — Falou Helena colocando a mão no peito, sentia o coração se acelerar ainda mais.


— Como assim Helena? Você foi atingida? — Perguntou Carlinhos.


— Não, apenas não estou tendo uma sensação muito boa. — Falou Helena massageando onde batia seu coração.


Antes que Carlinhos pudesse dizer mais alguma coisa, ouviram um grito e Helena entrou em pânico ao poder identificar a voz da pessoa, olhou para seu marido, esperando que ele confirmasse o que havia ouvido, estava rezando para que tivesse sido apenas sua imaginação.


— Miguel. — Falou Carlinhos com as sobrancelhas arqueadas.


— Ele esta aqui. — Falou Helena cambaleando um pouco antes de conseguir ficar em pé, saiu correndo pelos corredores, quando se estava em pânico, a procura de alguém importante o lugar parecia ser um labirinto que confundia a mente das pessoas — Carlinhos, temos que o achar. — Falou Helena começando a sentir os olhos de encherem de lagrimas e o desespero tomar conta de seu corpo.


Parecia estar dando voltar em círculos, em menos de dois minutos viram faíscas vermelhas se distinguir entre as profecias de cores azuis, os dois se olharam como se pensassem a mesma coisa.


— Vamos, temos que ver se eles estão lá antes que varias comensais apareçam por lá porque eu tenho certeza que eles vão para lá por causa disso. — Falou Carlinhos segurando Helena pela mão e a puxando em direção das faíscas.


 


Em alguns andares a baixo, o quarteto que havia recebido a missão de matar Nagini haviam acabado de chegar na tal sala que ficava na direção oposta do lugar em que Voldemort estava, esperavam o aviso de Harry para poderem ir atrás da cobra.


— Não estou me sentindo bem. — Falou Astória.


— Como assim? — Perguntou Draco confuso.


— Eu não sei, estou com um péssimo pressentimento, preciso subir. — Falou Astória se levantando rapidamente.


— Subir para onde? — Perguntou Draco.


— Preciso subir Draco, preciso ir para onde esta os outros. — Falou Astória.


— Espera ai, o que você vai fazer lá? — Perguntou Draco confuso.


— Eu não sei, só sei que não devo ficar aqui, preciso ir. — Falou Astória novamente indo em direção da saída do lugar, iria o mais rápido possível para o corredor que levaria ao elevador.


— Ei ei, você não vai para lá, combinamos de vir para cá, não podemos simplesmente ir para lá e pronto. — Falou Draco.


— Mas eu vou, quer ir comigo? Se não quiser pode ficar, qualquer coisa eu volto. — Falou Astória.


Draco soltou um longo suspiro, olhou para Neville e Ana que estavam em um canto afastados.


— Podem ir, nós damos conta do recado. — Falou Ana.


— Só não tentem fazer barulho para não chamar a atenção dos comensais para cá. — Falou Neville.


— Você só me arruma problema Astória. — Falou Draco segurando a mão da esposa e saindo do lugar com ela, foram direto para o elevador e assim que chegaram ao lugar apertaram o botão que levaria a sala das profecias — Me explica isso. — Falou Draco enquanto o elevador ia para o lugar destinado.


— Eu não sei, intuição feminina ou intuição maternal. — Falou Astória.


— Mas Cath e Scorpius estão no castelo. — Falou Draco.


— Eu sei, é isso que me preocupa. — Falou Astória.


— Não é tão fácil fugir de Hogwarts, Astória. — Falou Draco.


— Já tentou fugir alguma vez? — Perguntou Astória.


— Não, mas é um castelo e Dumbledore sabe quando uma pessoa da um passo para fora dos dormitórios durante a noite, seria descoberto se eles tentassem sair de lá. — Falou Draco — Alem disso, todo mundo diz que Hogwarts é o lugar mais seguro do mundo bruxo. — Falou Draco dando de ombros.


— Eu não concordo com você, não depois de ter lido os livros do Potter. — Falou Astória.


— Você leu? — Perguntou Draco surpreso.


— Eu li, foi uma idéia melhor do que chegar nele e perguntar todos os detalhes do que aconteceu com ele, sabe que eu sou uma pessoa curiosa e que adoro aventuras. — Falou Astória.


— Eu percebo seu gosto por aventuras, olha no que você nos meteu. — Falou Draco.


— Disse a pessoa que participou de reuniões de comensais na sua própria casa. — Falou Astória sorrindo.


— Engraçadinha. — Falou Draco para ela que deu de ombros — Vamos. — Falou Draco a puxando para perto de si, esperaram que as grades do elevador se abrissem e assim que isso aconteceu eles saíram no corredor que os levaria a sala das profecias, logo em seguida que entraram ouviram gritos de algum lugar que não estava muito longe, viram algo iluminar a alguns metros a frente.


— Vamos até lá. — Falou Astória começando a andar rapidamente.


— Ei, pare de ser precipitada, fique de olhos abertos, preste atenção em ruídos e fique pronta para executar o feitiço de proteção. — Falou Draco para a esposa que assentiu — Não precisa ir correndo, alguém pode aparecer entre uma prateleira e outra.


Em passos não muito rápidos eles chegaram ao tal lugar, viram varias pessoas duelando e em meio delas adolescentes abaixados tentando se proteger.


— Ei. — Falou Draco puxando Hugo que corria desesperadamente, viu um feitiço vir na direção do menino que nem ao menos havia percebido — O que você esta fazendo aqui? — Perguntou Draco confuso.


— Viram meus pais? — Perguntou Hugo.


— Não, mas o que você esta fazendo aqui? — Perguntou Astória.


— Viemos atrás de Scorpius. — Respondeu Hugo.


— O Scorpius aqui? Onde ele esta? — Perguntou Astória ficando preocupada.


— Eu não sei, eu vim com meus primos da minha idade, nos perdemos. — Falou Hugo.


— Eu vou atrás do Scorpius, você cuida desse ai. — Falou Astória.


— Espera ai, eu por acaso tenho cara de babá? — Perguntou Draco.


— Me deixem ir com você, provavelmente minha irmã vai estar com o Scorpius. — Falou Hugo.


— Esta bem, vamos logo, você vem comigo e Astória você vai pelo outro lado, nos encontramos aqui em meia hora. — Falou Draco para Astória que assentiu.


 


Alguns minutos depois Astória já estava bem longe dali, não sabia se estava mais preocupada com Scorpius ou com Cath, já estava começando a pensar que estava perdida quando sentiu ser atingida e ser jogada para longe, a varinha escapou de suas mãos, sentiu ser pega com brusquidão pelo braço e depois uma mão masculina a segurar pelo pescoço, a levantando do chão fazendo com que tivesse muita dificuldade em respirar, ao ver os longos cabelos loiros soube quem era, tentou bater os braços, bater no rosto da pessoa para tentar liberar seu pescoço.


— Draco... — Foi a única coisa que ela conseguiu dizer ao ver a versão mais jovem de seu marido, ele parecia não tê-la reconhecido ainda, mas ela já havia percebido que era ela, um pouco atrás dele apareceu Scorpius e ao ver o filho ali, vivo e sem nenhum machucado ela sentiu um pequeno sorriso aparecer em seu rosto e uma lagrima espaçar de seus olhos.


Lucio ficou confuso por ter ouvido a mulher dizer o nome de seu filho, mas isso não foi motivo suficiente para fazê-lo solta-la. Antes que ele pudesse apertar o aperto em volta do pescoço da mulher viu seu filho aparecer no seu lado esquerdo.


— Pai, solta ela pai, solta. — Implorou Draco colocando a mão por cima da do pai e tentando tirar do pescoço de Astória.


— O que faz aqui Draco? O que quer que eu faça? — Perguntou Lucio enquanto continuava com o aperto.


Antes que Draco pudesse dizer mais uma coisa o pai foi atingido por um feitiço não muito forte, que o fez apenas soltar Astória e cair aos pés da mulher, já ela não se agüentando quase caiu também, mas foi segurada pelo filho que a levou para longe de Lucio que logo se levantou com a varinha em punho, olhando em volta quem havia o atingido.


— Ele pediu para você soltar. — Falou Draco (adulto) aparecendo das sombras.


Ao ver o mais velho Lucio ficou mais confuso que antes, estava espantado, primeiramente o que seu filho estava fazendo ali no Ministério da Magia e segundo porque tinha um menino se parecendo fisicamente com seu filho e o homem a quem o atingiu se parecia também com Draco, só quem é mais velho.


— O que esta acontecendo? Que brincadeira é essa? — Perguntou Lucio olhando espantado para os três e pelo jeito seu filho não estava do seu lado, o único a estar confuso ali era ele mesmo.


— Não é brincadeira Lucio, você esta vendo a futura família Malfoy. — Falou uma voz feminina um pouco distante de Lucio, ele conhecia muito bem aquela voz, convivia com ela a muito tempo e todos os dias, de trás de Draco (adulto) apareceu Narcisa.


— Narcisa? O que faz aqui? — Perguntou Lucio não abaixando a varinha.


Draco (adulto) que não estava nem ai se Lucio estava o seguindo com os olhos e com a varinha foi até seu filho e pegou a esposa no colo, ela tentava recuperar a respiração calmamente, o loiro olhou para o pescoço da esposa e sentiu a raiva tomar seu corpo ao ver a marca dos dedos de Lucio.


— Scorpius. — Falou Astória com um pouco de dificuldade, sua voz estava falha, enquanto era levada para longe de Lucio, ela pegou a mão do filho e o puxou, fazendo com que ele fosse para perto dela e do marido — Você esta bem meu amor? — Perguntou ela para o filho que assentiu.


— Estou mãe, estou bem. — Respondeu Scorpius.


— Não esta machucado? — Perguntou Astória analisando o filho de cima a baixo.


— Não, não estou machucado. — Respondeu Scorpius.


— Cadê sua irmã? — Perguntou Astória.


— Eu não sei, a ultima vez que a vi ela estava correndo na companhia do Felipe. — Respondeu Scorpius podendo identificar a preocupação no olhar de sua mãe.


— Ele vai cuidar dela. — Falou Draco (adulto) passando confiança para a esposa que assentiu.


— Sei que vai. — Concordou Astória.


Enquanto ficavam no canto, observaram Narcisa sair de perto deles e ir para junto de Draco (adolescente) o primeiro ato que o menino teve foi abraçar a mãe com força e pelo que puderam ver, ela fez o mesmo.


Eu soube que esta namorando, Draco. — Sussurrou Narcisa para o filho que assentiu em meio ao abraço — E soube também que ela esta lhe mudando completamente, para melhor. — Sussurrou ela novamente, em resposta ele assentiu novamente — Quando vou conhecê-la? Ela esta aqui? — Perguntou Narcisa.


— Não, ela ficou no castelo, vejo que Snape lhe contou tudo. — Respondeu Draco (adolescente).


— Que bom, o que veio fazer aqui? — Perguntou Narcisa sorrindo para o filho.


— Vim atrás de você. — Respondeu Draco (adolescente).


— Como soube que sua mãe estaria aqui? — Perguntou Lucio.


— Todos sabem, Dumbledore também sabe e posso dizer que Voldemort não vai ter muita sorte hoje. — Falou Draco (adolescente).


— Garoto, sai daí de trás. — Falou Draco (adulto) de repente olhando para a escuridão um pouco atrás deles.


Lucio ficou observando a família junta ao longe, ficou curioso para saber com quem Draco (adulto) estava falando.


— Eu acho melhor não, é um momento de família, vou ficar aqui mesmo. — Falou uma voz masculina, não era voz de homem e sim de um garoto.


— Vem para cá logo, se acontecer alguma coisa com você é capaz de seu pai matar o Draco. — Falou Astória.


— E eu não quero confusão com ele. — Falou Draco (adulto).


Da escuridão apareceu Hugo, ele estava com as bochechas rosadas por estar fazendo parte de um momento daqueles.


— Weasley? — Perguntou Lucio não acreditando que seria possível um Weasley ser tratado com tanta educação por um Malfoy e por ver aquilo teve certeza de que aquele homem não fazia parte de sua família — Agora eu entendi, poção polissuco. — Falou Lucio segurando a varinha com ainda mais firmeza.


— Não pai, não é poção polissuco. — Falou Draco (adolescente).


— Os conhece Draco? — Perguntou Lucio ao filho que assentiu.


— Eles estão hospedados no castelo a algum tempo. — Respondeu Draco (adolescente).


— E porque não me contou, eu poderia contar ao Lorde das Trevas. — Falou Lucio.


— Acho melhor sairmos daqui. — Falou Narcisa.


— Scorpius, cadê minha irmã? — Perguntou Hugo fazendo com que os olhos do loiro se arregalassem.


— Ela não esta no castelo? — Perguntou Scorpius vendo o cunhado negar com a cabeça.


— Vou atrás dela. — Falou Scorpius tentando passar pelo pai, mas ao fazer isso sentiu ser segurado pelo braço e percebeu ser seu pai que o impedia de ir atrás da namorada — Não posso deixá-la sozinha. — Falou Scorpius.


— Eu sei, mas não vai ser você que vai atrás dela. — Falou Draco (adulto).


— Abaixe isso Lucio. — Falou Narcisa pegando a varinha da mão do esposo que olhou confuso para ela.


— Leve-os para a sala do Chefe dos Auror, imagino que poderão conversar lá, eu tenho que ir atrás da minha filha. — Falou Draco (adulto) para Narcisa que assentiu.


— Eu acho melhor eu ir com você, quem sabe eu não encontro meus pais. — Falou Hugo.


— Você vai ir junto. — Falou Astória.


— Eu acho melhor não. — Falou Hugo olhando de relance para Lucio que olhava para ele desconfiado.


— Não vai acontecer nada com você garoto, agora vamos logo. — Falou Narcisa indo na frente em direção a saída daquele lugar.


— Irei avisar seus pais que você vai estar e aos outros, imagino que eles irão levar os outros adolescentes para lá também, vocês não podem ficar aqui. — Falou Draco (adulto) olhando em direção de onde ele sabia estar acontecendo uma grande batalha entre o pessoal do futuro e comensais da morte.


— Vamos logo, antes que nos achem aqui, eu sei onde fica a saída. — Falou Narcisa ao lado do filho.


— Vamos garoto. — Falou Draco (adolescente) puxando Hugo com sigo que ainda queria ir junto de Draco (adulto).


E assim eles conseguiram sair da sala, por sorte não encontraram ninguém em meio ao caminho, mas puderam escutar os barulhos que indicavam as pessoas duelando e a única coisa que passava pela cabeça de Hugo era onde estava seus pais e Rose.


 


Harry corria em meio a um corredor quando mais a frente pode ver um casal duelando contra alguém, eles estavam tendo uma grande dificuldade, ele percebeu que um deles não conseguia executar a proteção e por isso essa etapa ficava para o parceiro, um deles foi atingido e jogado para longe, Harry tratou de pegar a pessoa no colo antes que ela caísse no chão violentamente, no momento em que percebeu ser um adolescente viu que era Elliz, pela sua face pode perceber que ela estava sentindo uma certa dor onde havia sido atingida.


— Eu já volto. — Falou Harry a colocando sentada no chão e indo para junto do outro que ainda duelava, percebeu ser seu filho, no momento em que se juntou a ele outro comensal apareceu, deixando a situação um tanto quanto empatada.


— Fique atento no seu ataque, deixe que com a proteção eu do um jeito. — Falou Harry para o filho que assentiu, eles levantaram a varinha e a posicionaram deitada a frente de seus corpos, Al ficou meio que de lado, com o pé direito na frente enquanto o outro ficava atrás — Comece. — Falou Harry para o filho que começou atacando.


— Estupefaça. — Falou Al atacando o oponente que rapidamente se protegeu.


— Continue, deixe que o duelo lhe leve, deixe que ele lhe guie. — Falou Harry enquanto protegiam ele e o filho, atacando logo em seguida, o oponente sabia o que estava fazendo, o moreno pode perceber o filho usar o feitiço varias e varias vezes até que chegou em um momento que ele não disse, o duelo estava equilibrado, o menino poderia até não conseguir se proteger, mas atacava o suficiente para que seu pai não se preocupasse muito com isso, vendo que o oponente estava um tanto quanto entretido no que acontecia entre eles que com um aceno de varinha o tigre dourado apareceu atrás dos comensais e os atacou, os assustando e fazendo com que eles atrapalhassem um pouco, rapidamente Harry executou o feitiço Estupore duas vezes e os adversários foram lançados longe, desacordados.


Assim que perceberam que haviam ganhado eles voltaram para perto de Elliz que estava consciente.


— Vamos, vocês tem que sair daqui. — Falou Harry pegando a namorada de seu filho no colo.


— Onde esta mamãe? — Perguntou Al.


— Eu estava procurando ela. — Respondeu Harry enquanto indicava uma direção por onde eles seguiram — Espere, vamos voltar e garantir que eles não serão acordados ou ao menos que não poderão atacar ninguém. — Falou Harry, assim eles voltaram para onde os dois homens estavam caídos, mesmo com Elliz no colo, Harry conseguiu acenas a varinha em circulo, fazendo com que cordas amarrassem os dois homens juntos ao canto — Pegue a varinha deles, qualquer coisa se eles fugirem o Ministério poderá identificar quem estava aqui pelas varinhas. — Falou Harry apontando para a varinha, o filho o pegou e ficou segurando com a mão esquerda enquanto segurava a sua própria com a mão direita — Onde esta sua irmã? — Perguntou Harry enquanto ele e o filho voltavam a andar pelo corredor de antes.


— Ahn? Ela esta no castelo. — Falou Al confuso.


— Não, ela não esta no castelo, ela veio atrás de vocês. — Falou Harry — Você não sabia? — Perguntou Harry para o filho que negou com a cabeça.


— Então... meu irmão esta aqui? — Perguntou Elliz com a voz terrivelmente fraca.


— Todos eles tão, os únicos que estão no castelo é a Armada de Dumbledore, Lice e Frank. — Falou Harry.


— Havíamos pedido para Lily, Miguel e Hugo ficarem no castelo, por terem apenas 13 anos, eles são muito jovens. — Falou Al.


— Isso não é motivo algum, e o fato de você já ter 15 anos não é uma justificativa plausível para estarem aqui, eu mandei ficarem no castelo. — Falou Harry severamente.


— E estávamos planejando ficar lá, mas ai o Draco veio para cá e o Scorpius veio atrás dele, tivemos que vir. — Falou Al — Teddy também esta aqui. — Falou Al para o pai que fez cara de indignado.


— Eu mandei ele ficar com a Vic. — Falou Harry.


— Mas ela o mandou vir para cá atrás ao menos dos mais novos, ele veio, eu estava com ele, mas depois que encontramos o Al eu pedi para ele me deixar e ir atrás dos mais novos, eu acho que o feitiço que me atingiu me faz esquecer das coisas porque eu já sabia que meu irmão veio e mesmo assim estou perguntando. — Falou Elliz sorrindo fracamente.


— As vezes, mesmo sabendo que é verdade, preferimos achar que é mentira que coisas ruins estão acontecendo, eu até agora só tenho certeza que Gina veio pelo fato de ela ter vindo ao meu lado. — Falou Harry para a afilhada que assentiu.


— Teddy é um só para ir atrás de três crianças. — Falou Harry.


Depois disso ficaram em silencio, ficaram um bom tempo andando até que alguém apareceu de repente na frente deles, Harry já iria atacar, mas percebeu ser Draco (adulto).


— Eu achei meu filho e o Hugo. — Falou Draco.


— Que bom, mas onde eles estão? — Perguntou Harry confuso.


— Pedi que os levassem para a sala do chefe dos Aurores, melhor do que os deixar aqui nessa sala. — Falou Draco.


— Boa idéia, vocês também vão para lá. — Falou Harry olhando para Elliz e Al, o filho já ia falar algo quando ele disse primeiro — Al, sua namorada não vai conseguir executar nem mesmo um feitiço de destrancar portas, e eu ainda tenho que achar sua mãe. — Falou Harry para o filho que pensou um pouco e depois assentiu.


— Eu vou procurar mais uma das crianças. — Falou Draco sumindo da vistas deles.


— Não somos crianças. — Falou Elliz.


— No caso você esta parecendo um bebê que ainda não aprendeu a andar. — Falou Harry sorrindo.


— Tio Harry, você é mau. — Falou Elliz fazendo bico.


— Me dê a mão. — Falou Harry sorrindo para o filho que logo o fez, no momento em que sentiu ser a mão segurada pelo filho ele aparatou.


— Onde estamos? — Perguntou Elliz segundos depois, ao aparecerem em um escritório muito bem arrumado.


Harry a colocou sentada na poltrona fofa que estava atrás da grande mesa que continha vários papeis em cima da mesma, ao ver uma jarra de água em cima da mesa, acompanhada de um copo colocou um pouco do liquido transparente no copo e deu para a menina.


— Beba, fique sentada aqui e vai ficar melhor, é como uma lesão, doe no começo, pode ficar roxo, mas não é grande coisa. — Falou Harry pegando o copo novamente e o colocando em cima da mesa.


— Como sabe? — Perguntou Al.


— Se fosse algo grave teria quebrado uma das costelas, já que você foi atingida nessa localização, e se tivesse quebrado você estaria fazendo bem mais que apenas uma cara feia de dor, estaria morrendo de dor. — Falou Harry — Fique de olho nela, ela não vai piorar, só precisa ficar em um lugar calmo.


Antes que Harry pudesse aparatar novamente ouviu passos do lado de fora do escritório, viu o filho segurar a varinha e se colocar na frente da namorada, ele fez o mesmo em ter levantado a varinha, ficou esperando que algo acontecesse, que no mínimo a porta do escritório fosse destruída por uma ação do lado de fora, mas isso não aconteceu, viu Narcisa abrir a porta, ela estava na companhia de adolescentes e do marido, o moreno não abaixou a varinha, a apontou em direção de Lucio.


— Scorpius. — Falou Al abaixando a varinha enquanto soltava um leve suspiro de alivio.


— Não se preocupe, ele não vai fazer nada, estou com a varinha dele. — Falou Narcisa ao perceber que Harry estava desconfiando de seu marido — O que faz aqui? — Perguntou Narcisa.


— Draco disse que eles estavam vindo para cá e aproveitei para trazer meu filho e Elliz. — Respondeu Harry — Quando achar algum dos outros também os trarei para cá.


— Tudo bem, aconteceu alguma coisa com ela? — Perguntou Narcisa.


— Sim, ela foi atingida, mas já esta tudo bem, esta apenas sentindo a dor momentânea. — Falou Harry.


— Você fala como se não fosse dor alguma. — Falou Elliz.


— Nem é tão forte assim Elliz. — Falou Harry.


— Fale por você que esta acostumado com isso. — Falou Elliz.


— Eu vou indo, ainda preciso achar sua irmã. — Falou Harry para o filho que assentiu — E achar seus pais. — Falou Harry para Elliz que assentiu da mesma forma que o namorado, logo em seguida ele aparatou, deixando todos surpresos por o verem fazer aquilo dentro do Ministério.


— Draco vá para junto deles, Lucio você fica em um canto afastado, vou lhe explicar tudo. — Falou Narcisa para o marido que assentiu, foi o único ato que ele pode fazer, já que estava sem varinha alguma — Vou explicar tudo a você.


E ao dizer aquilo, Narcisa começou a explicar tudo, ela disse até mesmo que estava ajudando Dumbledore, fazendo com que o marido ficasse espantado.


 


Minutos depois de ter visto as faíscas vermelhas subirem no ar Helena achou seu filho mais novo, tratou de tirar ele logo dali depois de ver varias pessoas chegarem e começarem a duelar, ainda não entendia o que ele estava fazendo ali.


O marido estava duelando com alguém que havia acabado de chegar impossibilitando a passagem deles, o ruivo estava indo bem no duelo, mas tinha que atacar, porque se ele continuasse daquele jeito nunca iriam sair daquilo.


— Fique aqui. — Falou Helena para o filho — Se abaixe. — Falou ela vendo o menino de olhos azuis como os do pai se sentar e colocar a mão na cabeça, como se fosse se proteger de alguma coisa.


Com um aceno de varinha, Helena fez com que uma esfera que estava em cima de uma das prateleiras em volta caísse exatamente na cabeça do oponente do marido, mesmo sendo atingido por isso o oponente continuou duelando, mas se distraiu um pouco em meio ao duelo e com isso Carlinhos atacou, o adversários se protegeu, mas não tendo visto o feitiço de Helena desfez a proteção e acabou sendo atingido segundos depois.


— Miguel, vamos. — Falou Helena pegando o filho pela mão e saindo correndo dali o mais rápido possível, correram por um bom tempo até por cansaço pararem, a morena imaginou que estivessem bem longe do local de antes.


— O que você esta fazendo aqui Miguel? — Perguntou Carlinhos recuperando o fôlego por ter corrido tanto.


— Todos do futuro estão aqui, os únicos que ficaram no castelo foi a Lice e o Frank, o Scorpius viu o Draco vindo para cá e veio também e nós é claro viemos atrás dele, quer dizer, era para eu, o Hugo e a Lily ter ficado no castelo, mas vocês sabem como a Lily é, quando vimos ela vindo tivemos que vir junto. — Falou Miguel.


— Ao invés de terem vindo, vocês deviam ter avisado a Dumbledore. — Falou Helena repreendendo o filho mais novo.


— Alguém sabe que vocês estão aqui? — Perguntou Carlinhos.


— Devem ter sentido a nossa falta já. — Falou Miguel.


— Vamos, temos que achar o Harry, ele já deve ter achado alguma das crianças e sabe onde as deixar, aqui vocês não podem ficar. — Falou Helena começando a andar — Temos que achar seus irmãos.


— Felipe e Fernando já são grandes o suficiente para saberem se proteger, mas Elliz, se ela souber um feitiço de ataque e um de proteção já é muito. — Falou Carlinhos preocupado.


— Vamos falar menos e agir mais. — Falou Helena enquanto andava cautelosamente, agora com seu filho a cautela teria que ser redobrada.


 


Gina corria desesperadamente pelos corredores daquela sala mal iluminada, sentia que alguma coisa estava errada, não conseguia encontrar o marido, ouviu um barulho estranho atrás de si e no mesmo instante ela parou, ficando de costas para uma prateleira, assim a pessoa não apareceria por trás dela e não a surpreenderia.


Antes que pudesse saber quem era viu um feitiço vir em sua direção, no instante certo ela se protegeu, e depois disso nada aconteceu, minutos depois alguém apareceu da escuridão entre duas grandes prateleiras de esferas, viu uma mulher de vestido preto aparecer e teve certeza que era Bellatrix.


— Ora, ora, ora, sozinha? O seu grande protetor parece não estar aqui para lhe salvar. — Falou Bellatrix com sua voz terrivelmente irritante.


— Eu não preciso de protetor algum. — Falou Gina determinada.


— Vamos ver. — Falou Bellatrix começando a atacar.


Gina se protegeu rapidamente do feitiço lançado pela mulher que se encontrava a alguns metros de distancia, desfazendo o feitiço de proteção ela atacou, passou a alguns centímetros da cintura de Bellatrix, a comensal riu.


— É só isso? — Perguntou Bellatrix precipitadamente, ela sentiu algo se quebrar em sua cabeça e olhou para cima, viu cacos de uma das esferas no chão, olhou para frente e se protegeu tarde demais de um feitiço executado por Gina e por causa disso foi lançada para longe, desacordada.


— Nunca baixe a guarda. — Falou Gina antes de virar as costas e voltar a andar a procura de alguém, minutos depois ao virar o fim de uma prateleira sentiu trombar com alguém, por ter ficado um tanto quanto desorientada por causa do trombo.


— Finalmente eu te achei. — Falou Harry ajudando a esposa a se levantar.


— O que deu em você? Sumiu, disse que iria aparecer logo e só fez isso agora. — Falou Gina preocupada.


— Bom, aconteceu algumas coisas e eu estou tentando resolver. — Falou Harry — Você esta bem? — Perguntou Harry para ela que assentiu.


— Sim, mas o que aconteceu? — Perguntou Gina.


— As crianças, digo, os adolescentes do futuro estão aqui no Ministério da Magia, aqui nessa sala mesmo. — Falou Harry podendo ver o medo nos olhos da esposa.


— Como assim? Como eles vieram parar aqui? Como eles saíram do castelo e onde eles estão? — Perguntou Gina.


— Eles usaram a lareira do escritório de Umbridge, vieram atrás de Scorpius que veio atrás de Draco e estão aqui, os únicos que eu vi até agora são Al, Elliz, Scorpius, Hugo e Draco, foram os únicos que eu achei, estou correndo de um lado para o outro atrás da Lily e do James, mas não consigo os achar. — Falou Harry.


— Então temos que os achar logo, vamos. — Falou Gina saindo correndo, logo atrás dela estava o marido, ele nem conseguira avisar que um de seus patronos estava fazendo companhia a eles.


 


MINUTOS DEPOIS


Snape já estava cansado de ficar andando de um lado para o outro em meio as prateleiras cobertas por esferas, até agora ninguém que pudesse cuidar daqueles dois havia passado por perto e isto o estava deixando com raiva, não podia correr o risco de trombar com algum comensal, acabariam dizendo a Voldemort que ele estava cuidando dos filhos de Harry Potter e assim seu disfarce iria por água a baixo.


— Droga, onde deve estar meus pais? — Perguntou James.


— Estamos andando a tanto tempo. — Falou Lily.


Eu cheio de coisa para fazer e tendo que cuidar dessas crianças irresponsáveis. — Sussurrou Snape para si mesmo, mas James escutou o que ele havia dito.


— Pode ir embora, eu cuido da minha irmã e sei me cuidar. — Falou James.


— Eu to vendo o quanto você sabe se cuidar, e se soubesse cuidar da sua irmã apropriadamente ela não estaria aqui, nessa confusão. — Falou Snape.


— O que queria que eu fizesse? O Scorpius veio aqui, eu posso não ser o melhor amigo dele, mas me preocupo com ele e não o deixaria aqui sozinho. — Falou James.


— Poderia ter avisado a algum responsável, seria bem melhor. — Falou Snape.


— Eu acho que não faria diferença alguma, teria adolescentes aqui de qualquer maneira. — Falou James dando de ombros.


— Não, não seria a mesma coisa, existe uma grande diferença entre ter apenas dois adolescentes em perigo do que vários de uma vez e ainda mais por cima todos separados. — Falou Snape.


— Nem era para você ter vindo pirralha, só piorou tudo. — Falou James para a irmã que bufou de raiva.


— Você não conhece a sua irmã o suficiente para saber que ela viria de qualquer maneira? Com ou sem a sua autorização? — Perguntou Snape.


— Eu achei que ela não fosse vir mesmo, não apenas por eu ter pedido, mas também porque meu pai havia pedido também, a Lily nunca foi de desobedecer meu pai. — Falou James.


— Acho que você diz isso porque nunca a viu em uma situação assim. — Falou Snape.


— Não é todo dia que acontece algo do tipo na nossa época. — Falou James dando de ombros.


Depois disso eles continuaram em silencio, Lily olhava para todos os lados esperando aparecer algum sinal de vida de alguém, andaram bastante até que um casal apareceu na frente deles, era Harry e Gina.


— Finalmente. — Falou Harry e Snape ao mesmo tempo, mas os dois tinham motivos diferente, Harry estava feliz por ter finalmente achado seus filhos e Snape estava feliz por finalmente sumir com aquelas crianças.


— Lily meu amor, você esta bem querida? — Perguntou Gina preocupada com a ruiva mais nova, ela assentiu em resposta.


— E eu aqui? Não se preocupa comigo não? — Perguntou James indignado.


— Com sua irmã mais porque ela não sabe se defender, diferente de você e você esta bem pelo jeito. — Falou Gina.


— Sim, eu estou bem. — Falou James.


— Ótimo, agora vamos para o assunto, VOCÊS FICARAM MALUCOS? O QUE VOCES PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO VINDO PARA CÁ? — Gritou Gina para os dois que fichavam os olhos quando a voz da ruiva ficava mais alta.


— Os dois estão de castigo. — Falou Harry.


— Por quanto tempo? — Perguntou Lily triste.


— Pelo resto das férias, vocês estão proibidos de sair sozinhos, serão acompanhados por adultos. — Falou Harry.


— Mas pai, não vai ser todo dia ou toda hora que um adulto estará disponível para sair com a gente. — Falou James como se fosse obvio — E se quisermos sair e não ter ninguém para ir comigo ou com a Lily? — Perguntou James.


— Simples, se não ter ninguém, vocês não vão sair. — Falou Harry.


— Ninguém merece em. — Falou James.


— Poderia ser ruim, eu poderia mandar vocês para a Toca. — Falou Harry.


— Ei, a casa da minha mãe não é chata, não deveria ser considerada um castigo. — Falou Gina.


— Mãe, convenhamos né, não existe lugar mais entediante que a Toca quando esta vazia, vovô e vovó já estão velho e o que faríamos o dia inteiro lá. — Falou Lily.


— Poderiamos levar alguns brinquedinhos tecnológicos, tio Rony fez ter sinal para internet lá, lembra? — Perguntou James para a irmã que assentiu.


— Eles acham que a gente deixaria eles levar. — Falou Gina rindo.


— Eles não parecem ter tanto medo de ficar de castigo, acho que o castigo na época de vocês estão leves demais. — Falou Snape antes de dar as costas.


— Ó, desculpe se eu não torturo meus filhos toda vez que eles fazem alguma coisa de errado. — Falou Harry sarcasticamente.


— Quando é que vocês vão parar com isso? — Perguntou Lily.


— Só depois que ele for o mesmo homem que existe no quadro em Hogwarts. — Respondeu Harry.


— Tudo bem, agora vamos embora, vocês tem que ir para junto de seus primos. — Falou Gina pegando os filhos pela orelha, eles fizeram uma careta, tentavam acompanhar a mãe para que não doesse tanto.


— Para onde vamos? — Perguntou Lily.


— Vou levar vocês para o escritório do chefe dos Aurores, terão adultos e adolescentes lá para ficarem de olho em você, sem contar que temos que achar o Teddy, ele não pode ficar aqui. — Falou Harry segurando na mão de Lily, a esposa fez o mesmo com o filho, deixando as orelhas dos dois de lado.


Segundos depois o moreno mais velho aparatou, levando com sigo a esposa e os filhos, como das outras vezes em instantes eles já estavam no escritório que um dia iria pertencer a Harry, a primeira coisa que Lily fez foi ir conversar com Hugo.


— Onde esta o Miguel? — Perguntou Lily para o primo que apenas negou com a cabeça como resposta.


— Eu não sei, ainda não o vi. — Falou Hugo.


— Vamos, ainda temos que avisar aos outros que eles estão aqui, pedir para que caso ache algum adolescente os traga para cá. — Falou Harry para a esposa que assentiu.


— O que faz aqui? — Perguntou James para Lucio que estava do outro lado do escritório, pelo jeito a esposa ainda estava com a varinha dele.


— Meio obvio né Harry, qualquer mulher tentaria proteger o marido, mesmo depois de tudo de horrível que ele fez. — Falou Gina — E para ele ainda estar aqui, ele esta arrependido do que fez, ou mudou de lado.


Ou está imparcial. — Falou Harry para a esposa.


— Vamos logo, temos que achar os outros, principalmente Miguel, sem contar que temos que avisar a Carlinhos e Helena sobre ele. — Falou Gina para o moreno que assentiu, ela segurou a mão do marido e assim ele aparatou, levando a ruiva junto com sigo, em segundos estavam em meio a sala das profecias, antes que pudessem começar a correr, Rony apareceu, desesperado.


— Viram a Hermione em algum lugar? — Perguntou Rony preocupado.


— Não, mas Rony, acho que o sumiço de Hermione não é um dos seus únicos problemas. — Falou Gina, saberia que seu irmão entraria em desespero e se por acaso soubesse que algo acontecesse com Hermione ou Rose, e poderia acabar se tornando um homem transtornado e também sabia que nem seu marido, que era o melhor amigo dele o controlaria.


— O que aconteceu? — Perguntou Rony temendo a resposta.


— Rony, os adolescentes vieram para cá, já achamos alguns, incluindo o Hugo, ele esta em um lugar seguro na companhia de Scorpius, mas nenhum dos dois sabem onde esta a Rose. — Falou Harry vendo o desespero tomar conta do olhar do amigo e cunhado.


— Vou atrás das duas. — Falou Rony passando por entre os dois bruscamente.


— Rony, espere. — Falou Gina.


Mas já era tarde demais, o irmão havia se transformado em leão e com sua velocidade sumido entre a escuridão da sala, a ruiva ficou preocupada com o irmão, rezava para que ele ficasse bem.


— Vamos, temos que achar o Carlinhos e a Helena. — Falou Harry segurando a mão da esposa e seguindo pelos corredores desertos e escuros.


 


Hermione corria o mais depressa possível, podia perceber que sua filha que estava ao seu lado estava bem cansada, precisava achar alguém que a ajudasse, ou que ao menos levasse Rose para um lugar seguro, já havia duelado com seu oponente que ela tinha certeza estar a perseguindo, mas percebeu que era inútil, ela podia até ser boa em duelos, mas nem tanto assim, e não podia correr o risco de perder para ele e deixar sua filha em um perigo daqueles.


Antes que pudesse virar para a direita foi atingida nas costas e jogada para longe da filha que ficou paralisada, sentiu suas costas bater em objetos frágeis que se quebraram.


— Corre Rose. — Falou Hermione sentindo uma lagrima descer por seus rosto ao ver o homem se aproximar de sua filha, sentiu o pânico tomar conta de seu corpo ao ver o homem pegar a menina pelos cabelos, ela se debateu tentando se soltar, mas logo parou quando ele puxou os cabelos ruivos com força.


— Me solta, por favor me solta. — Falava Rose enquanto grossas lagrimas desciam por seu rosto — Greyback, por favor me solte. — Pediu Rose novamente, sabia que aquilo não adiantaria, mas precisava distrair aquele monstro.


— Você acha que vai me fazer de idiota igual aquela outra ruivinha? — Perguntou Greyback fazendo com que Rose ficasse confusa e preocupada ao mesmo tempo.


— Que outra ruivinha? — Perguntou Hermione tentando se levantar, mas sentia seu corpo todo doer, havia caído em cima de varias esferas de vidro e muitas delas havia quebrado, não sentia dor que pudesse ter sido causado por um ferimento, mas sentia seu corpo dolorido e ao olhar para sua própria mão viu que não estava com a varinha, a procurou em volta e a viu bem longe de si — Deixe ela de lado, leve a mim. — Falou Hermione vendo que ele não responderia.


— Você também não é nada mal, mas eu prefiro essa aqui, mais novinha. — Falou Greyback sorrindo maliciosamente.


— Sei que gosta de criancinhas Greyback, mas pense direito, uma criança não agüentaria uma investida sua, quem sabe, posso ser mais duradoura. — Falou Hermione, via o olhar confuso da filha, ela também estava espantada, nunca em sua vida ouvira a mãe falar daquela maneira, ou sequer usar aquelas palavras em nenhum assunto e com ninguém.


Greyback soltou Rose, ela caiu no chão, mas antes que pudesse correr ou fazer alguma coisa cordas circularam seu corpo, a deixando imobilizada, o lobisomem havia feito aquilo, para assim impedir que ela fizesse qualquer coisa.


— De onde me conhece? Eu me lembraria se já estivesse me encontrado com você em algum lugar e mesmo que já tivéssemos nos vistos pessoalmente, eu imagino que você não estaria mais aqui, diga-me, qual seu nome? — Perguntou Greyback indo até Hermione e levantando o rosto da mulher pelo pescoço, por sorte ele não estava prejudicando na respiração de Hermione.


— Hermione Granger Weasley. — Respondeu Hermione.


— Bom, esta mais explicado, imagino que seja sua filha, e acho que sei quem poderia ser o pai dela, mas pelo que eu me lembre, ele é apenas um garoto, nunca que uma mulher como você teria um filho com um garoto daquele, ainda mais uma filha desse tamanho, ela tem o que? 15? — Perguntou Greyback.


Hermione estava tendo sucesso, ele estava se distraindo e ela estava conseguindo a maior quantidade de tempo possível, rezava para que alguém chegasse logo ali.


— Sim, ela tem 15, de onde conhece o Rony? — Perguntou Hermione.


— Digamos que eu já espreitei bastante em volta daquela casa, muitas criancinhas ali, e seria maravilhoso ter aquela ruivinha para mim, mas tire uma duvida minha Sra. Weasley, você parece me conhecer bem mais, diga-me de onde. — Pediu Greyback.


— Você... Você mordeu pessoas que eu conheço. — Falou Hermione.


— Entendo, quem? — Perguntou Greyback.


— Remo Lupin, você o mordeu, não era para ninguém saber sobre ele, mas eu descobri e ele me contou o que havia acontecido, incluindo quem o mordeu, que no caso é você. — Falou Hermione sentindo uma dor aguda em suas costas.


— Há sim, o pequeno Remo Lupin, faz muito tempo, seria ótimo poder faze-la de meu bichinho, mas confesso que prefiro sua filha. — Falou Greyback soltando Hermione e voltando em direção a Rose que olhou desesperada para ele e depois para a mãe.


— Mãe, mãe. — Falava Rose como um pedido para que ela a ajudasse.


— Espere, por favor, não a leve. — Falou Hermione implorando, tentando se levantar de varias maneiras, mas sem sucesso, ouviu um barulho perto de si, era baixo, como se fossem pegadas abafadas por algo — Rony? — Perguntou Hermione esperando que algo acontecesse.


Greyback foi até Rose e a pegou, ela começou a se debater fazendo com que ele tivesse dificuldade em levá-la, Hermione olhou para a direção de onde havia escutado um barulho e viu um leão aparecer de entre a escuridão, ele andou em silencio e com o focinho arrastou a varinha dela que estava longe até sua mão, ela a pegou rapidamente, poderia não estar conseguindo se levantar, mas isso não significava que ela não conseguiria executar algum feitiço.


O animal passou por ela, fez um barulho que chamou a atenção do lobisomem, antes que o homem pudesse se virar por completamente ele o atacou, bateu com as patas nas costas dele o que fez com que ele soltasse Rose, ela iria cair no chão se Hermione não tivesse usado com sucesso um feitiço de levitação, acenando a varinha Rose foi flutuando até ela, a colocou delicadamente ao seu lado, executou outro feitiço que faria com que as cordas se desfizessem.


Greyback se levantou, já não bastava ter perdido a garota ruiva de antes por alguém que não havia conseguido ver, agora teria que se resolver com quem acabara de aparecer, se virou e entrou em pânico quando viu um grande leão a alguns metros de distancia de si, com certeza era um Animago, mas nunca em sua vida havia visto um Animago que se transformava em um leão daquele tamanho, mesmo estando em forma de animal ele pode ver a fúria nos olhos do felino.


Em segundos ele se transformou em um homem, Greyback ficou espantado, já que aquele homem era o menino que morava na Toca, ou seja, o filho mais novo dos Weasley estava a sua frente, só que em um corpo de homem, via a raiva nos olhos azuis penetrantes e antes que pudesse pegar a varinha ele já estava com a varinha dele em punho, esperando para atacar, o lobo teve uma certeza naquele momento, duelar com ele não seria o mesmo que duelar com a mulher que naquele momento estava caída ao lado da filha.


— Não sabe que tem que se respeitar uma mulher, Greyback? — Perguntou Rony com a voz grossa.


— Weasley, saiba que existe muitos tipos de homens, tem os como eu que são do mal e faz coisas ruins com elas e tem o seu tipo de homem, que chega na hora para salva-las, o normal é que a mocinha sempre fica com o herói, imagino que você já a tenha a muito tempo. — Falou Greyback olhando maliciosamente em direção de Hermione, fazendo com que o ruivo fechasse os punhos de raiva.


— É, você imaginou certo, mas eu vou lhe ensinar a nunca mais chegar perto de mulher nenhuma, sendo ela tendo um companheiro ou não. — Falou Rony.


— E como vai fazer isso? Acha que pode me vencer, você pode até ser bom, mas não tanto assim. — Falou Greyback debochado.


— Vou fazer com você o que seu pai devia ter feito. — Falou Rony.


Greyback atacou e no mesmo instante Rony se proteger lançando um feitiço tão rápido que nem deu tempo do lobo se proteger, sua mão foi atingida como se ele tivesse tido tempo de mirar, Greyback achou aquilo uma brincadeira, o ruivo havia feito apenas um feitiço que o desarmaria, feitiço esse que funcionou muito bem, mas não causou nenhum dano a ele, a não ser o fato de que ele estava desarmado, sua varinha agora estava nas mãos do ruivo que a pegou do chão, ela havia caído nos pés de seu oponente.


— Era só isso? Era isso que meu pai devia ter feito comigo? Poupe-me Weasley, se eu fosse você, pegaria sua filha e sua esposa e sairia daqui antes que eu fizesse algo que acabasse deixando uma mulher viúva e uma criança sem pai. — Falou Greyback.


De repente Rony avançou para cima de Greyback, dando um soco em cheio no rosto do lobo que caiu desorientado, antes que o mesmo pudesse se levantar Rony chutou ele no estomago, viu sangue escorrer da boca no logo, esperou que ele se levantasse e em minutos ele o fez, ainda estava desorientado, ele fechou os punhos e os ergueu, pronto para bater em Rony, mas ao fazer isso o ruivo se esquivou facilmente fazendo com que o lobisomem passasse por ele e quase caísse atrás de si, estava com tanta raiva que sua força pareceu se multiplicar, já que ele conseguiu pegar o adversário pela camisa e o jogar em uma prateleira de profecias, ele caiu e em cima dele varias esferas que se quebraram em sua cabeça e corpo, estava com tanta raiva que foi até o corpo mais desorientado ainda e chutou o rosto do mesmo que caiu completamente desacordado.


— Rony, já chega. — Falou Hermione ainda caída no chão, ele olhou para a filha que olhava para ele assustada, não era para menos, ela nunca o vira bater em um homem daquela forma.


— Você esta bem? — Perguntou Rony indo até ela e se abaixando.


— Não, dê uma olhada nas minhas costas. — Falou Hermione, ela sentiu o marido a ajudar a se virar, fazendo com que ela ficasse de costas para ele, com um pouco de dificuldade ela levantou a blusa revelando toda a extensão de suas costas, deixando apenas a localização do busto tampados, olhou para sua barriga que por sorte estava intacto.


— Não, esta tudo intacto, mas eu tenho certeza que vai ficar roxo em algumas partes. — Falou Rony — Dói quando aperto? — Perguntou Rony colocando pressão em uma certa localização das costas, ao ouvir ela gemer de dor ele não teve duvidas — Tudo bem, vem comigo. — Falou Rony a pegando no colo — Vamos Rose, terá que vir andando.


— Tudo bem, mas ao menos sabe onde fica a saída? — Perguntou Rose para ele que pensou por algum momento.


— Veja pela numeração das prateleiras, temos que ir para o lado decrescente. — Falou Hermione para o marido que assentiu e fez o que ele disse.


— Então vamos por aqui, Rose fica do meu lado filha. — Falou Rony para a filha que se aproximou mais do pai enquanto ele ia na frente, ela ficava a cada detalhe, tentava deixar os ouvidos o mais atento possível para caso alguém aparecesse.


— Onde esta o Hugo? — Perguntou Hermione.


— Esta seguro, não faz muito tempo que eu me encontrei com o Harry e ele disse que Hugo esta na companhia do Scorpius, estão em um lugar seguro, lugar esse que eu vou levar as duas. — Falou Rony.


— Eu só vou levar a Rose com você e depois voltamos juntos, até chegarmos lá eu já estarei bem melhor. — Falou Hermione como sempre orgulhosa.


— Você tem que parar de ser assim, foi jogada contra uma prateleira de vidro que quebrou boa parte em cima de você, você tem até sorte pela prateleira não ter caído por completo em cima de você, sorte que a prateleira continuou em pé depois de boa parte do pé ter quebrado. — Falou Rony.


— Magia Rony, como poderia quebrar por inteiro? — Perguntou Hermione como desculpas, falava de uma forma obvia.


— Ele não ficou em pé quando a Gina lançou aquele feitiço nesse mesmo local na nossa época. — Falou Rony dando de ombros, ouviu a esposa bufar e sabia que ela não faria mais nada depois daquilo.


Depois de muito andarem eles chegaram a porta da extensa sala, podiam ouvir barulhos que eram feitos por duelos e antes que alguém aparecesse Rony abriu a porta e saiu da companhia da filha, foram direto para o elevador e dali para o Departamento de Aurores, o ruivo teve um pouco de dificuldade para ficar com a esposa nos braços naquele elevador, já que ele produzia solavancos fortes e faziam com que ele fosse jogado para frente e para trás.


— Graças a Deus. — Falou Rose saindo do elevador.


— Não precisava ter me segurado durante todo o tempo no elevador, eu poderia ter ficado em pé. — Falou Hermione para o marido.


— Poderia ter falado antes então né, brincadeira, não tem problema eu te segurar Hermione, agora vamos logo, você vai ter um bom tempo para ficar longe de mim quando voltarmos. — Falou Rony dramático.


Não quero ficar longe de você. — Sussurrou Hermione sorrindo e fazendo com que ele sorrisse também — Estou ansiosa para que isso acabe, que vamos embora e que possamos dormir, eu do seu lado, com você ao meu lado o mundo parece ser o lugar mais seguro do mundo. — Sussurrou Hermione novamente para ele.


Eu faria tudo para que o mundo fosse o lugar mais seguro do universo pra nossa família. — Falou Rony para a esposa que deu apenas um beijo simples na bochecha do ruivo.


— Por favor parem com essa melação, as vezes é nojento ver vocês assim, parecem dois adolescentes. — Falou Rose para os pais que juntos reviraram os olhos.


— Quando você começar a envelhecer vai saber do porque sermos assim. — Falou Hermione dando de ombros na medida do possível de sua situação.


— Saiba como eu também vou odiar ficar vendo você e o Scorpius dessa mesma maneira. — Falou Rony para a filha que voltou a ficar em silencio.


Assim eles voltaram a caminhar, Rony na frente ditando o caminho e em alguns minutos eles chegaram ao escritório que estavam os outros, no momento em que chegaram e fecharam as portas Rose foi recebida por um abraço repentino de Scorpius.


Lucio olhou aquilo estupefato, se a menina não fosse ruiva, teria certeza de aquele casal seria Draco e Hermione, olhou para seu filho e percebeu que ele não estava nem um pouco surpreso com aquilo.


Hugo que estava sentado em um canto esperando os pais aparecerem se levantou rapidamente e foi para os braços da mãe que ficou em pé com a ajuda do pai, estava preocupada com ela é claro, porque ela estaria sendo carregada por seu pai?


— Oi meu amor, você ta bem né? — Perguntou Hermione abraçando o filho enquanto sentia o marido a segurar pela cintura — Não se machucou nem nada? — Perguntou Hermione, só estava calma porque já estava com seu filho em seus braços.


— Estou ótimo. — Falou Hugo.


— Como chegou aqui? Harry o trouxe? — Perguntou Hermione.


— Não, foi o Sr. Malfoy que me achou, digo, o pai de Scorpius, ele me levou com ele por enquanto que procurava o Scorpius. — Falou Hugo para a mãe.


— Onde você estava quando ele o achou? — Perguntou Rony.


— Eu não sabia muito bem a localização, mas só posso dizer que tinha muitas pessoas duelando em tudo quanto é parte, eu estava correndo de lá quando eles me acharam, depois que já estavam com Scorpius eles nos trouxeram para cá e estamos aqui desde então. — Falou Hugo.


— Ótimo, temos que agradecer a eles. — Falou Hermione olhando brevemente para o marido que assentiu.


— Você esta bem? Precisa de ajuda? — Perguntou Narcisa que estava conversando com o filho.


— Eu to bem sim, só machuquei as costas e acho que Rony pode dar um jeito nisso. — Falou Hermione para Narcisa — Mas obrigado por ter perguntado.


— Como se machucou? — Perguntou Hugo.


— Só cai, apenas isso. — Falou Hermione olhando de canto para a filha, como se pedisse para que ela não contasse nada para o irmão, ao menos não naquele momento.


— Vamos, aqui na sala tem um banheiro, vamos dar um jeito nessas costas. — Falou Rony a ajudando andar até a porta que no momento estava fechado, ele abriu e puderam ver o banheiro decorado com cores claras, assim que entraram ele fechou a porta, deixando os outros para trás.


 


NO BANHEIRO


Abaffiato. — Sussurrou Rony com a varinha em punho — Preciso que tire a blusa por completo Hermione. — Pediu ele para a esposa que assentiu e fez o que ele pediu, o ruivo pode ver que ela usava um top por cima do sutiã naquele dia — Você e sua mania de usar duas peças de roupa intima.


— Eu gosto, do mesmo jeito que você gosta de dormir com no máximo uma calça de moletom. — Falou Hermione sorrindo.


— E porque eu dormiria com mais roupa que isso? — Perguntou Rony indo até a pia e lavando as mãos.


— Talvez por causa de frio? — Perguntou Hermione.


— Hermione, não existe frio estando dormindo ao seu lado. — Falou Rony rindo.


— Engraçadinho. — Falou Hermione — Porque usou aquele feitiço?


— Que feitiço? — Perguntou Rony confuso.


— Aquele agora pouco, abaffiato. — Falou Hermione.


— Há, é que normalmente temos o problema de conversar sobre coisas de duplo sentido, por exemplo o que eu acabo de dizer, que não existe frio estando dormindo com você, poderia ser porque seu corpo é quente ou por outra coisa, acho que não seria recomendável eles ouvirem isso. — Falou Rony sorrindo — Se bem que muitas outras pessoas ouviram isso. — Falou Rony dando de ombros.


— Como assim? — Perguntou Hermione confusa.


— O Teddy tratou de colocar uma escuta em todos nós, duvido que ele não tenha instalado no grande salão para assim ouvirem. — Falou Rony sorrindo — Só que o meu eu tratei de jogar ele fora a muito tempo, imagino que você não. — Falou Rony.


— Eu acho que vou desmaiar. — Falou Hermione passando a mão na testa.


— Vamos concordar que já passamos por coisa piores. — Falou Rony rindo.


— Há claro, quando não era eu me escondendo da sua mãe era você do meu pai, você por acaso sabe o quanto é difícil mentir para sua mãe Ronald Weasley? — Perguntou Hermione.


— Sei, Fred e Jorge fizeram ela de cobaia para aprender a mentir, todas as vezes que eles mentiam e ela descobria, queria dizer que precisavam treinar mais, só que você e o Harry costumam ser um tanto quanto transparentes para ela. — Falou Rony.


— Ela sempre sabe quando a gente briga. — Falou Hermione rindo.


— Uma pessoa não precisa ser inteligente para saber quando a gente brigou né Hermione, quando isso acontece tudo que aconteceu de errado no universo na sua opinião foi culpa minha. — Falou Rony vendo a esposa dar de ombros como resposta — Vou começar, suas costas já esta ficando roxa. — Falou Rony.


Ele começou a executar feitiços não verbais, a mulher a sua frente sentia suas costas arder em certos pontos, local onde poderia ter sido atingida por mais força, não demorou muito e ele já havia terminado.


— Vamos? — Perguntou Rony entregando a blusa que ela havia deixado de lado, um pouco longe de onde estava.


— Me ajuda a levantar, acho que estou ficando um pouco velha demais. — Falou Hermione sorrindo.


— Bom, a carteira de identidade já diz isso, só sua aparência que não. — Falou Rony sorrindo enquanto se colocava de frente para ela e a segurava pelas mãos a ajudando a se levantar — Consegue andar mesmo? — Perguntou Rony apenas para ter certeza.


— Consigo sim, já não sinto mais as dores. — Falou Hermione.


— Mas sabe que isso é só momentâneo né? Sabe que ela vai voltar daqui a algumas horas? — Perguntou Rony.


— Sim, eu sei sim. — Afirmou Hermione.


Juntos eles saíram do banheiro, avisaram aos filhos que teriam que voltar e juntos foram para a sala das profecias, tinham que ajudar aos outros e ver se encontravam outros alunos.


 


Helena e Carlinhos andavam pelos corredores da sala das profecias na companhia do filho Miguel, ainda não haviam achado ninguém, em meio a corrida eles esbarravam em alguém.


— Finalmente achamos vocês, ainda bem que estão com o Miguel. — Falou Gina soltando um longo suspiro.


Antes que algum som pudesse sair da boca de Harry, um patrono em forma de cão apareceu ao lado deles, o moreno de olhos verdes pode perceber que era de Sirius.


Estamos na companhia de um bando de adolescentes perto das prateleiras de numeração 1500, não estão todos aqui, mas uma boa quantidade, estamos tentando avisar aos outros. — Falou o cão com a voz de Sirius.


— Vamos para lá, esta bem longe daqui. — Falou Helena.


— Quem vocês já acharam? — Perguntou Carlinhos enquanto andavam apressadamente em direção da numeração que Sirius havido dito.


— Poucos, Lily, Hugo, Scorpius, Al, James, Elliz e Draco. — Falou Harry.


— Bom, da ultima vez que fomos lá só tinham esses. — Falou Gina.


— Draco? — Perguntou Helena confusa.


— Foi por causa deles que viemos, eu acho que ele veio quando descobriu que a mãe dele estava aqui. — Falou Miguel enquanto acompanhava aos mais velhos.


— Elliz esta bem? — Perguntou Carlinhos.


— Agora esta tudo bem. — Falou Harry.


— Como assim agora? — Perguntou Carlinhos confuso.


— Bom, ela foi atingida, mas não é nada preocupante, ela já deve estar bem melhor. — Respondeu Harry.


E depois do que o moreno disse eles seguiram em silencio até a prateleira que haviam dito, demorou um pouco, mas chegaram e lá encontraram todos os adolescentes que estavam voltando.


— Vocês vão me pagar por ter feito isso. — Falou Helena olhando para seus filhos gêmeos, cada um estava ao lado de suas respectivas namoradas, em minutos Jorge e Angelina chegaram ali, a morena começou a dar broncas nos filhos, e assim quase todos os adultos da família estava ali, cada um brigando com seus respectivos filhos.


— Vamos logo, temos que tirar vocês daqui. — Falou Gina.


— Esses dois ai até que se deram bem com os duelos em, derrubou vários. — Falou Sirius apontando para Fernando e Felipe que sorriram convencidos.


— Nós somos muito foda. — Falou Fernando para o irmão que assentiu.


— O que é isso? — Perguntou Tonks confusa.


— Nada, esquece o que ele disse. — Falou Felipe — É complicado explicar em palavras.


— Vamos levar esses logo. — Falou Percy.


— Deixa que eu levo, é mais rápido. — Falou Harry.


— Você vai levar aquele ali junto. — Falou Tonks apontando para Teddy que estava atrás de todos os adolescentes, como se assim eles não o percebessem ali.


— Isso não vale. — Falou Teddy.


— Eu acho que você perdeu a oportunidade de se encontrar com Greyback. — Falou Rony que acabara de chegar no local na companhia da esposa.


— Como assim? — Perguntou Teddy confuso.


— O Rony deu uma surra no Greyback, se ele conseguir se levantar a primeira coisa que vai pensar em fazer vai ser em sair daqui do Ministério. — Falou Hermione.


— E eu ainda quero me encontrar com Bellatrix. — Falou Gina.


O telefone de Harry tocou, ele logo atendeu.


Bom, a situação aqui já esta controlada, apenas Bellatrix que fugiu, parecia estar indo para a saída da sala, prendemos todos os comensais e estamos em posse das varinhas deles. — Falou a pessoa do outro lado da linha.


— Já esta na hora de trazer o garoto, vou levar vocês e já irei ir pegar eles, preciso que vão supervisionar os que estão presos junto com os outros, eu preciso voltar para o Hall, você vai ficar aqui. — Falou Harry para a esposa que tentou falar — Estou falando sério, se ninguém vai você também não.


— Todo mundo dando as mãos. — Falou Rony para os adolescentes que fizeram o que ele pediu e assim Harry foi até eles, mais especificamente ao lado de Teddy, pegou na mão do afilhado e aparatou — Vamos gente, você também Gina, não precisa ir atrás dele agora, ainda precisão tirar Voldemort do esconderijo dele para poderem matar a cobra. — Falou Rony para a irmã — Espere mais um tempinho e ai você vai, sabe que ninguém iria lhe segurar.


Depois do que Rony disse todos seguiram para onde suas equipes estavam duelando, no meio do caminho eles encontraram Draco e Astória.


— O que estão fazendo aqui? Não deviam estar lá embaixo? — Perguntou Percy.


— Ela sentiu que tinha algo errado e subimos, encontramos o Scorpius, alguém viu minha filha? — Perguntou Draco olhando para cada um deles, haviam andado tanto e nada da menina.


— Sim, Harry já a levou para o escritório do chefe dos Aurores, todos os adolescentes estão lá. — Falou Hermione.


— Ótimo, agora temos que descer para ajudar ao Neville e Ana. — Falou Astória para o marido que assentiu.


— Astória, gostaria lhe agradecer por ter cuidado do meu filho, ele me disse que vocês o acharam e o levaram para lá. — Falou Hermione para a morena a sua frente que assentiu.


— Sei que teria feito o mesmo por mim. — Falou Astória — Bom, agora temos que ir, antes que as coisas ficam feia lá em baixo. — Falou ela dando as costas a eles e saindo na companhia do marido.


 


Depois de ter levado os adolescentes para o escritório dos Aurores, Harry seguiu para o Hall de entrada, não sabia como faria para fazer Voldemort ir até lá.


 


MINUTOS DEPOIS


Harry (adulto) corria em direção do Hall de entrada do Ministério da Magia, já estava na hora de Voldemort aparecer, naquele momento percebeu que Voldemort só iria aparecer se Harry (adolescente) estivesse ali, soltou um longo suspiro antes de aparatar, como das outras vezes em segundos ele estava no local destinado, o grande salão de Hogwarts.


— O que faz aqui? — Perguntou Dumbledore para ele, mas o moreno não estava dando muita atenção para o diretor e sim para o mapa em 3D no formato do Ministério da Magia que estava em cima da mesa da Grifinória.


— Teddy. — Falou Harry (adulto) passando a mão pelas teclas do notebook, o conhecia o suficiente para saber que era do afilhado — Chegou a sua hora. — Falou Harry (adulto) deixando de lado o que o afilhado havia feito, olhou para o adolescente que um dia ele fora.


Harry (adolescente) engoliu em seco, sabia que aquilo era o certo a se fazer, olhou para a namorada e pode perceber o medo em seu olhar.


— Vamos, não precisa se despedir. — Falou Harry (adulto) fazendo com que o jovem se levantasse com apenas um puxão pelo braço — Na minha época você era mais esperto quanto aos alunos. — Falou Harry para o diretor segundos antes de aparatar, levando com sigo o jovem de olhos verdes, mesmo que Harry (adulto) já tivesse ido, Dumbledore não deixou de retrucar o comentário.


— Eram apenas três, nem mesmo dois de mim conseguiria ficar de olho em todos eles, eu achei que eles ao menos seguiriam as regras dos pais. — Falou Dumbledore dando de ombros.


Minerva não pode deixar de rir, acabara de ver um lado de Dumbledore que não conhecia, ele estava parecendo um adolescente que não gostava do comentário maldoso dos pais.


 


Como sempre Harry (adolescente) não estava acostumado a ficar aparatando e quando já estava no Ministério sentiu a ligeira vontade de vomitar.


— Você poderia ao menos avisar quando for aparatar, você por acaso sabe como é aparatar nas primeiras vezes? — Perguntou Harry (adolescente) respirando fundo, tentando controlar a vontade de jogar todo seu jantar para fora.


— Já fizeram essa pegadinha/surpresa comigo. — Falou Harry (adulto) dando de ombros — Só que no caso eu já tinha 16 anos.


— Quem fez isso com você? — Perguntou Harry (adolescente) como sempre curioso.


— Dumbledore. — Respondeu Harry (adulto) — Mas mudando de assunto, foi bem melhor eu ter lhe trazido sem que você percebesse. — Falou Harry (adulto).


— Como assim? — Perguntou Harry (adolescente).


— Convenhamos, você não conseguiria ver se não fosse pressionado, ficaria lá como se não soubesse o que iria acontecer, ficaria no mínimo pensando o que dizer a Gina. — Falou Harry (adulto).


— Você não sabe de nada. — Falou Harry (adolescente).


— Acho que você se esqueceu quem sou eu. — Falou Harry (adulto), depois do que ele disse o mais novo ficou em silencio — Vamos logo, você pode ir na frente.


— Porque eu? — Perguntou Harry (adolescente).


— Bom, você esta na flor da idade e Voldemort esta querendo você e não eu. — Falou o adulto fazendo com que o outro assentisse.


— Pelo que eu me lembre, a magia dele não funciona contra você, então porque o medo de ir na frente? — Perguntou Harry (adolescente).


— Meus cunhados nunca fizeram nada contra mim, mesmo assim eu nunca passei dos limites. — Falou Harry (adulto) para o mais novo — Vá para o centro, eu acho que não vai demorar para ele aparecer.


Harry (adolescente) saiu de onde estava, foi na direção que não sabia onde o levaria, estava pronto, mas torcia para que Voldemort o matasse rapidamente, sem tanta crueldade na mania de torturar, saiu de seus pensamentos quando escutou uma risada feminina e debochada vindo de trás de si, sabia quem era, nunca havia ficado frente a frente com ela, mas depois de tanto ler o livro do futuro, era como se já a conhecesse, como se já tivesse se encontrado com ela.


Essa mulher não para. — Sussurrou Harry (adulto) para si mesmo, de repente pode ver uma fumaça escura aparecer de trás de Bellatrix e de dentro da fumaça ele viu os olhos vermelhos se destacarem para logo em seguida a fumaça se dissipar, revelando Voldemort por completo, antes que o ofidioglota o visse ele produziu um patrono em forma de tigre, ele seria mais rápida para chegar até Neville, já não dando para ver o tigre prateado ele saiu de seu esconderijo e foi em direção de onde estava Voldemort, Bellatrix e Harry (adolescente).


— Boa noite Tom. — Falou Harry (adulto).


No momento que viu os olhos vermelhos pararem em sua direção, Harry (adulto) pode ver um certo medo no olhar de Voldemort e um olhar de confusão de Bellatrix, ela já havia o visto, mas poderia imaginar que na verdade ele fosse Harry (adolescente) usando poção polissuco para ficar mais velho.


— Isso não pode estar acontecendo, eu te matei antes de matar sua esposa. — Falou Voldemort — James Potter morreu, acha que pode me assustar com isso? — Perguntou Voldemort rindo secamente.


— James Potter? Eu não sou James Potter, esta tão ocupado me olhando confuso que ainda não notou meus olhos. — Falou Harry (adulto) mexendo nos óculos, fazendo com que a atenção de todos fossem para seus olhos. Para que tudo ficasse claro ele levantou os cabelos negros que tampava sua cicatriz.


— Não pode ser. — Falou Voldemort, ele não sabia para qual dos dois olhar, pelo jeito suas suspeitas de que algo estava errado com Voldemort, sabia que ele havia mudado depois do começo da leitura, que seus planos havia começado a mudar, o que significava que o futuro já estava mudando.


— Pode deixar que eu vou explicar tudo. — Falou Harry (adulto) se aproximando mais de sua versão adolescente — Segure a varinha com mais firmeza, não abaixe a guarda. — Sussurrou para o menino que segurou a varinha com mais firmeza e determinação.


ALGUNS MINUTOS ANTES


Neville estava sentado no chão daquela imensa sala vazia, a varinha estava em punho, pronto para caso alguém do lado adversário aparecesse, a espada com enfeites de rubis estava entre suas pernas, sua esposa estava ao seu lado, apoiada com a cabeça em seu ombro, poderia jurar que ela teria tirado um cochilo de tão tedioso que estava aquele lugar.


O professor de Herbologia assim que escutou o barulho de passos segurou a varinha com mais firmeza, esperando que algo acontecesse, os sons de passos se aumentaram e de longe ele pode ver que o que parecia ser o feitiço lumos, não dava para ver direito quem era, foi perceber naquele minuto que sua esposa estava tão atenta quanto ele.


— Longbottom?


— Malfoy? O que faz aqui? — Perguntou Neville.


— Viemos lhe ajudar. — Falou Astória.


— E então, resolveu seu problema? — Perguntou Ana.


— Sim, é que meus filhos vieram para cá, quer dizer, não apenas eles dois, mas outros adolescentes também. — Explicou Astória fazendo com que Ana ficasse preocupada.


— Como assim? Meus filhos estão aqui? — Perguntou Ana começando a ficar ainda mais preocupada pela demora da resposta de Astória.


— Não, pelo que eu entendi os únicos que ficaram no castelo foi seus filhos, mas os que vieram causaram um grande problema lá em cima. — Falou Astória.


Antes que eles começassem a dizer alguma coisa um tigre prateado atravessou uma das paredes da sala e se posicionou na frente deles, iluminando uma boa parte do local, eles ficaram olhando esperançosos pelo que o animal fosse falar.


Voldemort já esta aqui, irei atrasa-lo para que possam matar a cobra, por favor não demorem. — Falou o tigre se dissipando logo em seguida.


— Chegou a nossa hora. — Falou Neville se levantando.


— Ainda bem porque eu já estava quase que dormindo aqui. — Falou Ana se levantando e se espreguiçando antes de dar as mãos ao marido, assim eles foram em direção da saída daquela sala, sendo seguidos pelo casal Malfoy.


— Bom, se o seu marido não vai avisar eu faço isso por ele, tentar matar um comensal não é a mesma coisa que matar aquela cobra, saiba que aquele animal é bem pior que Bellatrix Lestrange. — Falou Draco.


— O bom é que estamos em quatro pessoas, estamos na maioria, então acho que não vai ser tão difícil assim. — Constatou Ana.


— No passado meu amor, só foi fácil porque a cobra e Voldemort estavam distraídos, se Harry fosse vir aqui distrair a serpente seria bem mais fácil. — Falou Neville.


— Bom, para vocês vai ser fácil, estão com uma espada, eu e o Draco estamos com um dente de basilisco, o que significa que teremos que chegar mais perto da maldita cobra. — Falou Astória.


— Nem era para você estar aqui Astória, era para ter ficado com Cath e Scorpius. — Falou Draco para a esposa, ela olhou brava para ele.


— Como assim? O que aconteceu? — Perguntou Ana confusa.


— Bom, eu meia que esbarrei no meu sogro e ele tentou me matar, mas não usando magia e sim me sufocando mesmo. — Falou Astória, como se não se importasse com o que Lucio havia feito.


— Eu nunca disse a você que se encontrar com meu pai seria fácil. — Falou Draco dando de ombros.


— E eu achando que eu me entender com sua avó fosse difícil. — Falou Ana para o marido.


— Eu sei como é difícil agradar a minha avó. — Falou Neville.


Poucos minutos depois eles já estavam no esconderijo de Voldemort, o lugar estava vazio, não tinha objetos algum e em muitas partes da parede tinham buracos que eles imaginavam ter sido feitos por feitiços em treinamentos. No centro havia uma única mesa um tanto quanto extensa, não conseguiam ver o que iluminava a mesa. Minutos depois viram algo se rastejar para cima da mesa, era Nagini, a cobra de estimação de Voldemort.


— Eu acho que você não vai precisar muito da varinha. — Falou Draco para Astória — Pega logo a porcaria do dente. — Falou o loiro para Astória que logo fez o que o marido havia pedido.


Ana e Neville já se aproximavam da mesa, a mulher estava com a varinha enquanto o marido com a espada.


O outro casal também se aproximou e na medida do possível eles se colocaram em volta da serpente que parecia analisar cada um deles, esperando a hora de atacar.


— Tentem imobilizá-la primeiro, depois que tivermos controle sobre ela a matamos. — Falou Neville.


No mesmo instante a cobra atacou na direção de Draco, por um milésimo de segundos o loiro achou que não conseguiria desviar da serpente, viu cada centímetro do corpo da cobra passar ao seu lado e cair no chão atrás de si.


— Não a deixe fugir. — Falou Neville em voz alta, quase que gritando.


Com um aceno de varinha Ana fez com que a porta do lugar se fechasse, a sala ficou escura, Neville executou um feitiço que fez com que a sala se iluminasse por inteiro, procuraram a cobra e a acharam a menos de dois metros de distancia de Ana, ela ficou paralisada, imaginava que a cobra planejava atacar e antes de poder se distanciar a cobra deu o bote, sentiu algo bater forte e pesado em seu estomago, a deixando desorientada, a pancada foi forte, havia sido atingida pela causa da serpente.


Neville tirou a esposa do chão, a colocando em cima da mesa que agora estava vazia, enquanto isso Draco e Astória tentavam imobilizar a cobra usando magia, mas não estavam tendo muito sucesso.


Em um certo momento Neville se aproximou da cobra com a espada em mãos, estava com raiva por ter visto o que a serpente havia feito com sua esposa, estava pronto para tentar matar a serpente quando ela fez o mesmo com ele o que havia feito com a esposa.


— Astória, tente imobilizar ela que eu vou pegar a espada. — Falou Draco para a esposa que assentiu, ela estava a alguns metros de distancia, tentava varias vezes usar um feitiço que faria a cobra imobilizar e assim poderia a tirar do chão.


Em todas as vezes que lançava um feitiço a serpente se esquivava, o que a fazia ficar com raiva daquilo. Em um certo momento a cobra parou de se mover instantaneamente, a morena achou ter conseguido imobilizar a serpente, mas isso não aconteceu, antes que pudesse reagir a cobra atacou e em segundos ela se enrolou no corpo curvilíneo da mulher, após se enrolar no corpo a cobra tratou de dar a volta pelo braço dela que segurava a varinha, apertou o corpo em volta do abraço da morena que no mesmo instante soltou a varinha que segurava, o aperto era forte.


Em segundos a serpente estava a sua altura, a boca do animal a uns 30 centímetros de seu rosto, sentiu seu corpo gelar, ela abriu a boca e ao ver aquilo Astória imaginou que em segundos sentiria a dor quando as presas pontiagudas se cravariam em sua pele.


Mas isso nunca aconteceu, já estava com os olhos fechados esperando a dor, mas ao perceber que isso demorou a acontecer ela abriu os olhos, ouviu o baque de algo cair ao seu lado, ficou aliviada com o que viu, Draco estava atrás da cobra, pelo que ela percebera ele havia cortado a cabeça da serpente, sentiu o aperto que a cobra produzia diminuir de seu corpo e de seu braço e por fim a cobra estava no chão e ela ali, em pé olhando o marido com a espada de Gryffindor em mãos.


— Você esta bem? — Perguntou Draco.


— É claro. — Falou Astória não se agüentando, acabou rindo e percebeu que o marido ficara confuso — Você esta parecendo um verdadeiro membro da Grifinória, corajoso. — Falou ela saindo de perto do corpo da serpente e abraçando o loiro.


— Eu preciso ser corajoso para ao menos cumprir o que prometi ao seu pai. — Falou Draco deixando a espada cair no chão para logo retribuir ao abraço.


— E o que você prometeu? — Perguntou Astória.


— Que protegeria você, que cuidaria de você meu amor. — Falou Draco a abraçando com ainda mais intensidade.


— Parabens Malfoy, mandou bem. — Falou Neville que observou os dois, ele estava ao lado da esposa.


HALL DE ENTRADA (MINUTOS ANTES)


Enquanto isso Harry (adulto) explicava do porque de ele estar ali, dizendo tudo o que aconteceu em sua época, deixando claro que todos sabiam das Horcrux, disse que muitas vezes ele foi enganado por pessoas que ele achava controlar, que todo seu segredo antes de ser descoberto por Dumbledore foi descoberto por Régulo Black.


— É, mas em que terminou todo seu esforço para descobrir todo meu segredo? — Perguntou Voldemort retoricamente — Morreu em mais uma de minhas armadilhas. — Falou o bruxo maléfico.


Harry (adulto) podia imaginar que a cicatriz estava queimando violentamente na testa do adolescente ao seu lado, Voldemort emanava raiva, e ele tinha certeza disso, sabia que ele estava se segurando para não atacá-lo usando magia.


Antes que ele pudesse dizer alguma coisa Voldemort e Harry (adolescente) cambalearem e quase que ao mesmo tempo eles caíram, Voldemort caiu deitado no chão enquanto o jovem de olhos verdes caiu de joelhos, ele estava com as mãos no rosto, pressionando os dedos na cicatriz.


Harry (adulto) e Bellatrix tiveram a mesma reação, foram ajudar cada um dos que haviam caído, o moreno é claro foi atrás do adolescente que ainda pressionava a cicatriz, imaginava a dor que ele estava sentindo, não demorou muito e os dois se recompôs, voltaram a ficar em pé novamente e ficaram se encarando.


— Veja bem Tom, mais uma de suas Horcruxes foi destruída, dessa vez foi a sua adorável cobra. — Falou Harry (adulto).


— Você não pode ter conseguido fazer isso, mesmo que soubesse que elas existissem, não poderia saber quais eram, onde estavam e muito menos as proteções que coloquei em volta delas. — Falou Voldemort.


— Bom, o diário eu já havia destruído no meu segundo ano, foi muito boa  proteção que você colocou no anel, conseguiu pegar Dumbledore direitinho, mas não foi isso que o matou, o medalhão já havia sido pegado por Regulo, ele descobriu e com a ajuda de Monstro o pegou, ele morreu, mas ao menos conseguiu tirar o medalhão da sua proteção, foi uma boa idéia de colocar uma delas no banco Gringotes, um pouco óbvio, mas mesmo assim perigoso de pegar, e eu ainda consegui e por ultimo e não menos importante, o Diadema perdido, guardado nas proteções de Hogwarts, foi difícil entrar no castelo já que Dumbledore havia morrido e para o novo diretor eu não era mais bem vindo, mas mesmo assim consegui. — Falou Harry (adulto).


— Já chega disso. — Falou Voldemort.


Fique atento garoto. — Sussurrou Harry (adulto) para o adolescentes segundos antes de ver Voldemort executar um feitiço contra ele e Bellatrix o mesmo contra o menino.


Os dois se protegeram, mas Voldemort não parou por ali, produziu um feitiço atrás do outro e Harry (adulto) utilizou a mesma técnica, tinha que atacar, se proteger e depois atacar novamente em menos de um minuto, olhou de lado para o menino e pode ver que apenas por ele ter conseguido aprender o feitiço protego já tinha feito uma grande diferença na pratica de seu duelo.


(Autora aqui: Gente, eu acho que esse duelo vai ser um tanto quanto parecido com o do Voldemort e de Dumbledore em 1995, me desculpem, mas devem ter percebido que eu não sou muito boa nessas partes)


Em um descuido o moreno mais velho levou um susto ao ver uma gigante cobra aparecer em sua frente, usaria a mesma técnica, não verbalmente ele fez com que um tigre, um cavalo e um cervo aparecessem, gigantes, só que ao invés deles estarem pegando fogo pareciam ter sido produzidos de água, podia se ver o liquido transparente dar voltas e voltas pelo corpo do animal enquanto eles três atacavam a gigantesca serpente.


— Vejo que aprendeu muito bem a usar magia, mas acho que isso não será o suficiente. — Falou Voldemort e com apenas um aceno de varinha uma explosão enorme aconteceu no lugar, como uma rajada de vento, que quebrou todos os vidros que continha no hall de entrada, exatamente como havia acontecido em sua época, sabia o que ele iria fazer.


Os vidros caíram de toda a parte, viu Voldemort erguer os braços e fazer um movimento brusco e repetindo seus movimentos os vidros começaram a ir em direção dele e do mais novo com uma velocidade imensa, do mesmo jeito que Voldemort controlou os vidros ele controlou os animais, um deles se colocou em cima de Harry (adolescente), fazendo um escudo em volta de todo o seu corpo e por fora desse circulo um outro escudo foi feito e o mesmo ele fez com si próprio, enquanto o único animal que sobrara que era o Tigre ainda brigava com a cobra.


No momento em que os cacos de vidros chocaram com a primeira barreira eles se transformaram em pó, ou melhor, ficaram no estado triturado, e quando tentaram passar pela segunda barreira de água não conseguiram, assim que os vidros acabaram Harry (adulto) desfez as duas barreiras, olhou para Voldemort e Bellatrix que os olhava chocados.


Harry (adolescente) também olhava aquilo chocado, poderia jurar que o poder daquele homem ao seu lado, de cabelos negros e olhos verdes teria poder tanto quanto Dumbledore, se não mais ainda. Andou alguns metros para estar mais perto do outro, sentia que algo ruim aconteceria.


Viu Voldemort e Bellatrix se olharem brevemente e achou aqui estranho, antes que pudesse pensar em algo que eles poderiam fazer a mulher o atacou com toda sua força, enquanto ele duelava viu Voldemort olhar para Harry (adolescente) e logo em seguida ele desapareceu, fazendo com que uma grande quantidade de vidro triturado se levantasse, como uma grande quantidade de areia, ao ver aquilo ele percebeu o que o Lorde faria, precisava tirar o garoto dali, mas já era tarde demais, ele viu alguns cristais de vidro se mexerem e logo em seguida o jovem cair no chão, parecia sentir dor, precisava fazer algo, mas Bellatrix diferente de Voldemort usava feitiços contínuos e ele não conseguia tempo para fazer algo, viu a cobra gigante de fogo sumir, com um aceno de varinha o tigre foi para cima de Bellatrix, já estava indo para cima de Harry (adolescente) quando quase foi atingido novamente, olhou para a mulher e viu que o tigre havia sumido, é claro, havia se desconcentrado nele e feito com que ele sumisse, precisava de ajuda, mas ninguém aparecia.


Viu o menino se contorcer no chão, e de repente viu seu coração parar ao ver Lily sair correndo em direção do mais novo.


Lily, o que você esta fazendo aqui? — Foi a primeira coisa que passou pela cabeça dele.


— LILY, SAIA DAÍ AGORA. — Gritou Harry (adulto) para a filha que não obedeceu, pelo contrario, ela se sentou ao lado do menino e com um pouco de esforço trouxe a cabeça dele para seu colo — LILY LUNA POTTER, SAIA DAÍ AGORA. — Gritou Harry (adulto) novamente, mas como antes ela não escutou.


— Olha pra mim, você vai conseguir passar por isso, você é forte, mostre para ele toda sua capacidade de mostrar que você é melhor que ele, lute Harry, lute. — Falava Lily olhando nos olhos do menino que toda hora mudavam de cor, hora ficava vermelho e outra hora ficava verdes intenso, viu ele fazer uma careta que significava dor, ele estava sofrendo internamente — Você tem amigos, pela Gina, vença pela Gina. — Falou Lily sentindo lagrimas escorrer por seu rosto, era como se ela estivesse sentindo a mesma dor que ele, viu uma lagrima descer pelo rosto do menino em seu colo e o viu como um bebê que queria o carinho e o colo da mãe, um garotinho que havia caído da vassoura e precisava da mãe para ajudar a sarar o machucado, a ruiva levou um susto ao ver os olhos dele mudar de cor e sentir sua garganta ser apertada com uma força brutal, precisava ajudar ele a dar a volta por cima — Eu acredito, que você vá conseguir, eu te amo papai. — Sussurrou Lily com um esforço extremo, mas antes que sentisse cair no chão por falta de ar sentiu alguém tirar as mãos do menino de seu pescoço e a pegar no colo, a tirando dali correndo em uma velocidade que ela não poderia imaginar, imaginou ser seu pai, estava com os olhos fechados.


— Lily. — Ouviu alguém a chamar, a pessoa que a levava no colo, mas não era seu pai, era alguém que já a tinha salvo uma vez, não imaginou que ele fosse aparecer novamente — Ei, abra os olhos. — Pediu o homem — Você precisa sair daqui menina, esse não é o lugar para você.


— Você o deixou te ver. — Falou Lily olhando para Snape que a segurava no colo.


— Você também não devia ter se deixado vista, ele vai usar você contra seu pai agora, não da para sairmos daqui. — Falou Snape, estavam atrás de uma pilastra.


— Mas e o Harry, como ele esta? — Perguntou Lily tentando olhar por uma fresta, mas ele a segurou onde estava, a única coisa que ouviam era o duelo entre Harry (adulto) e Bellatrix.


Do outro lado da pilastra, Harry (adulto) mesmo ainda estando duelando estava aliviado, Snape havia tirado sua filha de perto de Harry (adolescente) que estava com Voldemort no corpo, olhou para o garoto e de repente fosse como se ele tivesse surtado, seu peito foi instantaneamente para cima e foi como se uma fumaça preta saísse do corpo dele e ao seu lado apareceu Voldemort, o Lorde havia sentido a dor de estar se apossando do corpo do garoto.


— Vou cuidar do garoto primeiro. — Falou Voldemort levantando a varinha logo em seguida, o garoto se virou de lado, podendo ver Lily olhando para ele ao lado da pilastra, como se ninguém soubesse que ela estava ali na companhia de Snape, viu um sorriso mínimo aparecer no rosto da menina que tinha os olhos da mãe e não pode deixar de sorrir também.


Gina. — Sussurrou ele olhando para a menina antes de ver a boca de Voldemort se mexer, se concentrou em todos os momentos bons que havia tido aquele ano, estava tão concentrado que nem ao menos ouviu as palavras da maldição da morte serem ditas, viu apenas o feitiço de cor verde vindo em sua direção e depois perdeu a consciência.


No momento em que o menino foi atingido pela maldição Harry (adulto) sentiu como se tivesse sido atingido junto e do mesmo jeito que o menino ele caiu inconsciente no chão gelado, por sorte caiu antes que o feitiço de Bellatrix o atingisse.


Meu pai caiu também, ele esta inconsciente. — Sussurrou Lily para Snape que soltou um longo suspiro, temia que isso acontecesse, afinal ele estava ali com Lily, não iria conseguir duelar contra os dois de uma vez.


Você fica aqui, terei que cuidar deles por enquanto que seu pai ainda não levantou. — Sussurrou Snape para a menina que assentiu, ele a colocou sentada de costas para a pilastra, antes de sair dali ele conjurou seu patrono e logo em seguida a corça formosa e prateada saiu correndo iluminando por onde passava, ao sair de trás da pilastra ele viu Voldemort e Bellatrix o olharem, eles estavam esperando que ele saísse logo.


— Explique-se Snape, o que foi aquilo? — Perguntou Bellatrix.


— É simples, eu fui o espião de Dumbledore, sempre fui, desde quando Lily morreu, você havia me prometido que não a mataria e quando soube que ela havia morrido eu mudei de lado, fiz um acordo com Dumbledore. — Falou Snape.


— Que acordo? — Perguntou Bellatrix com o maior prazer de estar ali para desmascarar Snape, sempre tivera uma desconfiança do professor de Poções.


— O acordo não foi por ele, foi por Lily, jurei que protegeria o filho dela por ela, já que alguém a tirou de perto da criança, e estou fazendo isso desde então, a algum tempo atrás Umbridge recebeu um livro, dizendo que mostraria a verdade sobre Harry Potter e Alvo Dumbledore, e exigiu que todos do castelo lessem, o livro já foi terminado e todos daquele castelo sabem a forma como você foi destruído na época dele. — Falou Snape olhando de relance para Harry (adulto) que estava caído no chão.


— Então era verdade o que aquela mulher estava falando, sobre o livro e tudo. — Falou Voldemort.


E em minutos Umbridge apareceu das sombras, ficando perto de Bellatrix e Voldemort, ela estava com a varinha em punho e ao ver o homem e o menino caído no chão ela não pode deixar de sorrir satisfeita.


— Onde esta seu querido Dumbledore agora? — Perguntou Umbridge com deboche.


— E quem é a garota? — Perguntou Voldemort para Snape que sentiu seu coração bater mais fraco, sabia que a aparição de Lily não daria certo, e que Voldemort tentaria a pegar.


— Eu ouvi Milorde, aquele homem a chamou de Lily. — Falou Bellatrix.


— A filha suponho, sabe que parece que eu já a vi, mas não consigo me lembrar onde. — Falou Voldemort.


— Você conhece a mãe dela, Gina Weasley. — Falou Umbridge.


— Há sim, a garotinha que eu controlei em 1992, suponho que ela esteja aqui no Ministério também, a questão é, quem mais esta aqui? Será que eles vão lhe ajudar do mesmo jeito que você ajudou a garotinha? — Perguntou Voldemort sorrindo maleficamente.


Lily sentiu como se estivesse sendo puxada e não conseguiu ficar no local onde Snape havia pedido, estava indo em direção de Voldemort, mas Snape a segurou perto de si, ela se colocou atrás do homem de vestes preta, mesmo não temendo Voldemort não queria ficar cara a cara com ele.


— Coitadinha, vemos que ela não tem a mesma coragem que os pais. — Falou Voldemort — Não adianta ela tentar se esconder, vai ser a próxima depois de você, Severo. — Falou Voldemort e no segundo seguinte os três atacaram juntos.


Snape se protegeu, já parecia difícil ganhar desse duelo contra Voldemort e Bellatrix, agora com Umbridge parecia impossível, passou minutos e ele não conseguia atacar, apenas se proteger, conseguiu atacar uma ou duas vezes contra as duas mulheres.


Mas de repente feitiços apareceram de todos os lados contra os três, no mesmo instante eles pararam e olharam em volta, esperando saber de onde havia vindo os feitiços, mas não esperavam ver dezenas de pessoas aparecer de todos os lados com varinhas em punho, com a aparição do pessoal eles ficaram na minoria.


— Já estava pensando que ninguém viria. — Falou Snape quando Gina veio até si, mais especificamente atrás de Lily que tentava se proteger atrás dele.


— Desculpa a demora, mas é que foi meio difícil reunir todos. — Falou Gina — O que você esta fazendo aqui LILY? — Perguntou Gina brava com a filha que ficou meia que envergonhada.


— Eu consegui fugir de Narcisa e quando vim para cá Voldemort estava tentando se apossar de Harry o adolescente, ai eu fui até ele o ajudar, ele meio que tentou me matar, mas Severo me tirou de perto dele, mas ai quando Voldemort atingiu Harry com a maldição da morte o papai também desmaiou, então ficamos na minoria. — Respondeu Lily.


— Seu pai? Onde esta ele? — Perguntou Gina não acreditando no que havia escutado, o que seu marido havia dito realmente tinha acontecido, que ele poderia desmaiar junto do adolescente quando ele fosse atingido.


— Filha se esconde, vou pegar seu pai e o garoto, levar eles para junto de você. — Falou Gina para a filha.


— A mande para trás da pilastra, ela não pode sair das suas vistas, se não vai arrumar mais confusão. — Falou Snape para a ruiva mais velha que assentiu, ela pegou a filha e a levou até a pilastra onde antes estava escondida, enquanto as pessoas do lado do bem faziam um circulo em volta de Voldemort ela pegou seu marido e o adolescente, com um aceno de varinha eles flutuaram e assim ela pode levá-los para junto de sua filha.


— Olha só, a garotinha cresceu. — Falou Voldemort olhando para Gina que sentiu o ódio tomar conta de seu corpo, odiava ser chamada de garotinha — Vejo muitos Weasley aqui, e até mesmo Longbottom. — Falou Voldemort olhando para Neville, havia o reconhecido.


— Eu fico com Bellatrix. — Falaram Ana, Hermione e Helena juntas.


— Não se eu pega-la primeiro. — Falou Gina sorrindo.


— Vamos ver então Weasley, quem conseguir pegar ela fica sem fazer o jantar de comemoração. — Falou Astória aparecendo fora do circulo e se colocando entre duas pessoas, ao lado do marido.


— Weasley? A quanto tempo não me chamam assim, mas eu aceito a proposto, o jantar pode ser lá em casa, mas ai vocês vão cozinhar em. — Falou Gina sorrindo.


— Você cuida da louça depois? — Perguntou Helena sorrindo.


— Isso é golpe baixo. — Falou Gina.


— O primeiro a ser derrubado por ela cuida da louça. — Falou Hermione.


— Não sabia que tinha filha priminho. — Falou Bellatrix olhando brevemente para Sirius que fazia parte do circulo e depois olhando para Helena — Como eu sei? Só um idiota não perceberia.


— Isso não importa. — Falou Helena.


Depois daquilo ninguém mais falou nada, Voldemort analisou um por um ali, estreitou os olhos ao ver Draco ao lado da esposa, não podia acreditar no que estava vendo.


— Veja Bella, parece que sua irmã também mudou de lado, não apenas ela, mas também toda a família Malfoy. — Falou Voldemort fazendo com que Bellatrix olhasse para o loiro.


— Eu mesma cuidarei deles, Milorde. — Falou Bellatrix.


— Seus esforços de hoje parece que não tenha dado muito certo, todos os comensais estão presos, e você será a próxima Bella. — Falou Sirius para a prima que sorriu debochada.


— Aquilo era apenas uma distração. — Falou Voldemort e antes que alguém pudesse entender o que ele estava falando varias pessoas apareceram do nada, incluindo vários adolescentes que haviam sido presos por ter seqüestrado os adolescentes do futuro em Hogwarts.


— Dafne. — Falou Astória ao ver a irmã.


— Se dividam, os mais velhos ficam com os três aqui, as equipes contra os comensais. — Falou Rony alto o suficiente para que todos escutassem — Teremos que fazer com que a distração de Voldemort venha contra a gente, não podemos deixar que eles matem os mais novos pelas costas. — Pensou Rony olhando boa parte de sua equipe se virando de costas para Voldemort, Bellatrix e Umbridge — Harry tem que se levantar logo.


No segundo seguinte os comensais da morte começaram a atacar e as diversas equipes fizeram o mesmo, já toda a família Weasley, os mais velhos que haviam participado da guerra começaram a duelar contra Umbridge, Bellatrix e Voldemort. Os três estavam dando conta em parte, Helena, Hermione, Gina, Angelina, Ana, Astória, Audrey e Vic duelavam contra Umbridge e Bellatrix, enquanto os maridos duelavam contra Voldemort, ele estava indo bem demais, conseguia duelar até mesmo de homens que estavam atrás deles, Neville ao ver a mulher ser lançada para longe parou de duelar e foi até ela, ajudá-la.


Rony viu Hermione ser lançada para cima e com um aceno de varinha fumaça de cor branca se formou em volta de si próprio, correu o máximo possível para conseguir pegar a esposa antes que ela caísse com violência no chão, a levou para onde estava o cunhado.


— Fica aqui ao menos dessa vez. — Falou Rony voltando para perto dos outros, algumas vezes quase foi atingida por um feitiço que eram direcionados contra os comensais, olhou em volta e percebeu que muitas pessoas do lado do bem estavam se dando de bem, haviam muitos comensais no chão, caídos desacordado, a quantidade de comensais não era muita, era cerca de um comensal para cada dois bruxos do futuro.


Voldemort havia derrubado varias pessoas que duelavam contra ele, a maioria era um de seus irmãos, soltou um longo suspiro de alivio ao ver que eles haviam sido derrubados com feitiços simples, nada de maldições da morte, começou a duelar novamente contra Voldemort, mas a falta de Harry estava fazendo uma grande diferença.


Bellatrix já havia derrubado Helena que ao ser jogada para longe bateu contra o corpo do marido que também caiu no chão, alguns minutos se passaram e nada de Harry (adulto) se levantar. Gina e Luna era as únicas que ainda estavam duelando com Bellatrix, as outras meninas haviam deixado de duelar com a Lestrange por quase terem sido atingidas pelas costas por comensais mascarados, Luna vendo que não dava para ela e Gina duelarem contra apenas Bellatrix sendo que Umbridge também estavam atacando elas duas, então começou apenas a atacar a antiga professora, em minutos Luna já havia derrubado a professora e vendo que a amiga estava indo bem contra Bellatrix decidiu a deixar duelando sozinha contra a adversária, foi a procura do marido que duelava contra dois de uma vez.


Gina já havia tido um plano, iria usar quase que a mesma tática que o marido, sem que Bellatrix percebesse ela conjurou seu cavalo prateado, ele estava atrás de da mulher, rapidamente ela fez com que o cavalo fizesse uma rasteira em Bellatrix que caiu no chão confusa, não verbalmente ela usou o feitiço Reducto contra a mulher que não teve tempo de se proteger e acabou por ser lançada para longe, Gina sorriu confiante e foi para perto de Rony que duelava com Voldemort, enquanto duelavam Gina foi atingida com uma força violenta e acabou sendo jogada para longe, já esperava bater em alguma parede, já que daquele lado não tinha quase ninguém duelando, mas pelo contrario, sentiu ser abraçada por trás, a batida veio, mas ela não sentiu dor alguma, sentiu apenas suas costas bater no peito de alguém e a pessoa cair de joelhos no chão ainda a abraçando.


Olhou as duas mãos que se seguravam em volta dela e pode perceber que era o marido apenas pela aliança.


— Harry? — Chamou Gina quando ele continuou em silencio, ao se virar para ficar de frente para ele, ela o viu pegar um lenço no bolso e limpar o nariz que estava sangrando — Harry, esses sangramentos não são normais, tem que ir no medico ver isso. — Falou Gina para o marido que negou com a cabeça.


— Eu já me consultei com a Astória e ela disse que nunca viu algo do tipo, mas esse não é o momento para discutirmos sobre isso. — Falou Harry (adulto) se levantando e ajudando a esposa enquanto guardava o lenço no bolso, ele já estava com a varinha em punho — Vai para junto da Lily e do garoto. — Falou Harry (adulto) para a esposa que assentiu e fez o que ele havia dito.


Enquanto ia em direção de Voldemort que ainda duelava com Rony o moreno foi lançando feitiços contra comensais que duelavam com pessoas de sua equipe e a equipe de outras pessoas, os desarmando e os amarrando, fazendo com que ficassem imobilizados, estava atrás de Voldemort a muitos metros de distancia, executou um feitiço contra ele que se protegeu muito bem, com uma rapidez incrível ele viu o Lorde derrubar seu melhor amigo longe e logo em seguida virar em sua direção.


— Eu esqueci de contar algo para você, Tom. — Falou Harry (adulto) — Eu fui uma Horcrux, do mesmo jeito que o garoto que você acabou de matar também era, quer dizer, você não o matou, você apenas matou a sua própria alma que estava nele, você percebe o seu erro, sua melhor Hocrux foi destruída por si próprio, se ele continuasse vivo você continuaria vivo para sempre, mas isso não vai acontecer mais, o plano sempre foi esse, trazê-lo para que você pudesse o matar, afinal apenas você poderia destruir a própria alma que existia nele, agora não existe mais nada, só apenas você olhe em volta, veja o quanto seu plano deu certo. — Falou Harry (adulto) erguendo seus braços, viu Voldemort olhar em volta e ver que seus comensais estavam todos no chão, enquanto os do lado do bem estavam em pé, comemorando.


— Se você já foi uma Horcrux, se não tem mais nenhuma alma dentro de você a não ser a sua, significa que se for atingido pela maldição da morte novamente não irá mais voltar a vida. — Falou Voldemort — O que será de sua família quando isso acontecer?


— Isso não vai acontecer. — Falou Harry (adulto) antes de ver o adversário o atacar com a  maldição da morte, ele usou o feitiço Expelliarmus continuamente, achou estranho quando o seu próprio feitiço começou a mudar, havia vestígios de cor vermelha que era do próprio feitiço e cores roxas, não deu mais tanta importancia, em um descuido de Voldemort um dos feitiços acertou sua mão em cheio, o fazendo ficar desarmado, outro feitiço que já ia a caminho enquanto sua varinha voava para longe o acertou diretamente no peito e ele foi lançado para longe, no momento em que viu aquilo Harry parou de lançar feitiço, ficou esperando que Voldemort se levantasse, mas isso não aconteceu, a passos cuidadosos ele foi até o homem de olhos vermelhos, os olhos estavam opacos, se abaixou e verificou os batimentos e pode constatar que o coração já não batia mais, ele estava morto.


Olhou para trás e viu que todos esperavam uma resposta concreta.


— Ele esta morto. — Falou Harry (adulto).


No mesmo instante todos comemoraram, estavam tão concentrados em apenas comemorar que não viram Bellatrix pegar a varinha e ir até uma das lareiras, só puderam ver as chamas verdes tomarem conta de seu corpo e logo em seguida ela sumir.


Todo meu esforço foi por água a baixo. — Sussurrou Gina para si mesma ao ver a mulher sumir entre as chamas verdes.


Harry (adulto) ainda estava perto do corpo de Voldemort quando tudo aconteceu, sentiu sua varinha queimar em sua mão quando tudo ficou branco, olhou para onde vinha a claridade e pode ver a varinha de Voldemort iluminar tudo e logo em seguida ele caiu inconsciente novamente. Gina saiu correndo de onde estava até o marido, no instante em que ele caiu desmaiado a luz sumiu e dezenas de pessoas apareceram do nada, mas não estava preocupada com quem havia aparecido e sim com seu marido, não entendia o porque dele ter caído desmaiado, mas ao ver o nariz dele sangrar novamente percebeu que logo logo aquele sangramento incomum seria explicado.


— Gina, acho melhor voltarmos para Hogwarts, não será bom alguém chegar aqui e nos ver aqui, e Madame Pomfrey pode cuidar do Harry. — Falou Rony chegando perto do marido.


— Não precisa, foi só uma recaída. — Falou Harry (adulto) ainda de olhos fechados, ele os abriu, sua visão no começo estava embaçada, mas logo voltou ao normal, sua varinha agora estava normal, olhou para a mesma e se assustou ao ver listras de cores roxas de uma extensão a outra.


— O que esta acontecendo? — Perguntou Rony confuso.


— Consegue se levantar? — Perguntou Gina para o marido que assentiu em resposta, ela o ajudou a se levantar, mas no momento em que ele o fez ficou com os olhos paralisados e assustados, parecia não acreditar no que via, olhou para trás de si e também não pode acreditar.


— Mãe? — Perguntou Harry (adulto) confuso.


— Harry, consegue me ver? — Perguntou Lily (avó) tão confusa quanto o filho que olhava em volta, via pessoas que no caso era para estarem mortas, a muito tempo.


— É claro que consigo. — Falou Harry (adulto) como se fosse obvio.


Eu também consigo. — Falou Gina em apenas um sussurro.


— James, o que esta acontecendo? — Perguntou Lily (avó) para o marido que estava ao lado.


— Só pode ser uma pegadinha. — Falou Hermione — Esses dois não eram para ser seus tios gêmeos que morreram? — Perguntou Hermione indicando dois homens ruivos gêmeos.


Eram Gideon e Fabian Prewett, irmãos de Molly que faziam parte da antiga Ordem da Fenix, os Weasley os olhavam confusos com o que estava acontecendo, tinha varias pessoas ali que na verdade era para estarem mortos, Sirius não estava acreditando, em sua frente estavam Marlene Mckinnon e Regulo Black, a mulher o olhava com os olhos brilhando, não sabia se olhava para ele ou para Helena que estava ao seu lado.


Remo e Tonks estavam juntos, os dois olhavam para pessoas que haviam aparecido com aquele clarão, Tonks olhava para todos com um sorriso gigante no próprio rosto, enquanto Remo olhava para Dorcas Meadowes.


Isso não vai dar certo. Pensou Remo enquanto passava as mãos pelos cabelos.


— Precisamos voltar para Hogwarts. — Falou Carlinhos indo até o cunhado.


— Tudo bem, é só pegar as crianças e já podemos ir, só não sei se vai dar pra levar eles. — Falou Harry (adulto) apontando para as pessoas a sua frente, ainda mais a mulher e o homem que se parecia com seus pais.


— Não podemos ficar aqui, estamos tão confuso quanto vocês. — Falou uma mulher de cabelos pretos ondulados.


— Quem é você? — Perguntou Gina confusa.


— Emmeline Vance. — Respondeu a mulher.


— É impressão minha ou só tem pessoa morta aqui? — Perguntou Rony.


— Ronald, deixa de ser insensível. — Falou Hermione.


— Mas é a verdade, olhe em volta. — Falou Rony olhando para todos que haviam aparecido do nada — Olha só essa menina aqui, eu nunca vi na vida.


— Eu já a vi, só não me lembro onde. — Falou Hermione começando a pensar onde havia visto a criança.


— Harry, isso não pode ser poção polissuco, onde arrumaria algo como fios de cabelos, era para eles estarem embaixo da terra. — Falou Gina.


— Gina, olha o jeito que fala. — Falou Harry repreendendo a esposa que deu de ombros.


— Na verdade era para ela estar certa, era para meu corpo estar embaixo da terra. — Falou James (avô).


— Mesmo que eles sejam do mal, pense bem, eles estarão em Hogwarts, tem Dumbledore lá, ele não vai deixar pessoas do mal escaparem do castelo assim. — Falou Gina.


— Ta bom, vamos levar eles juntos, mas eu já aviso, meu nariz vai sangrar de novo. — Falou Harry (adulto) tendo certeza de que aquilo que ele havia falado era verdade.


Com um aceno de varinha o tigre prateado apareceu novamente e saiu correndo, atravessando uma parede, todos olharam para ele confuso, não sabiam para que Harry (adulto) havia feito aquilo.


— E então, acabou mesmo? — Perguntou Harry (adolescente) vindo para perto deles na companhia de Lily (neta), a ruiva ao ver o casal que parecia seus avós ficou estática, já o menino ainda não havia visto eles, e foi surpreendido por um abraço dos dois.


O menino de olhos verdes correspondeu ao abraço, mesmo não tendo visto direito quem era, sentia que era um abraço verdadeiro, continuou abraçado ali, já estava até ficando confuso porque daquele abraço carinhoso e demorado, se ao menos fosse a Sra. Weasley ele entenderia, mas tinha certeza que não era ela.


Minutos depois os adolescentes que estavam no escritório do chefe dos Aurores desceu na companhia da família Malfoy, Lucio ficou pálido ao ver o corpo de Voldemort caído no chão, imóvel. A primeira coisa que ele fez foi tratar de falar com a esposa.


— Narcisa, acho melhor voltarmos para casa. — Falou Lucio para a esposa que ficou confusa — Eu acho que será obvio souberem que eu estava do lado de Voldemort quando virem as minhas vestes. — Explicou para a esposa que assentiu, ela foi até Harry (adulto).


— Você leva o Draco para o castelo para mim? Preciso ir para casa. — Pediu Narcisa para Harry que assentiu como resposta — Obrigado, nos falamos amanha. — Falou Narcisa para o filho, ela deu um leve beijo na bochecha dele e depois foi com o marido até uma lareira que usaram para chegar até em casa.


— Eu sabia que estava faltando alguém. — Falou Teddy olhando para Lily (neta) — O que você estava fazendo aqui mocinha? — Perguntou Teddy para a sobrinha, vendo as bochechas dela ficarem avermelhadas.


Antes que ela pudesse explicar eles ouviram barulhos nas lareiras, em quase todas, se colocaram pronto para caso fossem mais comensais da morte, mas era o Ministro e companhia, Fudge olhava o lugar estupefato, não acreditando no resultado que toda aquela batalha havia deixado o Ministério. Ele já ia começar a falar com Harry (adulto) quando viu o corpo de Voldemort parado ao lado dele.


— Bom, agora você cuida do resto, a profecia que pertencia ao garoto continua no mesmo lugar, os outros comensais da morte que foram capturados estão na sala das profecias, todos presos, Bellatrix fugiu. — Falou Harry (adulto).


— Greyback também, não o achamos em lugar algum. — Falou Remo chegando na companhia de Tonks.


— Então vamos embora, o Ministro pode cuidar do resto. — Falou Harry (adulto) — Por favor, quero que todos dêem as mãos, voces que apareceram do nada também. — Falou Harry (adulto) para eles que fizeram o que ele havia dito, no momento em que todos estavam de mãos dadas Harry aparatou, levando eles com sigo, em segundos todos estavam em Hogwarts, o lugar estava banhado em gritos, pelo jeito estavam todos comemorando também.


Molly paralisou ao ver uma copia exata de seus irmãos gêmeos que haviam morrido a muito tempo, correu para abraçá-los e logo foi correspondida, Dumbledore ficou do mesmo jeito ao ver a menina que havia vindo com eles, ele não tinha reação.


Harry (adulto) estava sentindo que algo ruim iria acontecer, um mal pressentimento, era como se algo estivesse rondando o grande salão, como se a qualquer momento a alegria daquelas pessoas fossem acabar, ser dizimadas, antes que pudesse saber de onde estava vindo esse pressentimento sentiu sua cabeça doer violentamente e não se agüentando se deixou cair no chão, não era dor na cicatriz, era como se algo estivesse sendo forçado a sair de sua cabeça.


Viu a esposa se abaixar ao seu lado desesperada querendo saber o que estava acontecendo, sentiu ser abraçado e percebeu que era Gina (adulta) que o abraçava.


— Harry, o que esta acontecendo? — Perguntou Gina (adulta) desesperada — É a cicatriz? Me fala o que é. — Pediu Gina.


— Não, minha cabeça, é a cabeça, Gina, corre.


Harry (adulto) sabia que algo ruim aconteceria com Gina se ela ficasse ali, mas já era tarde demais, de uma hora para a outra um circulo se formou em volta de si e da esposa e depois se fechou, como se os encurralassem dentro de uma bola transparente, ouviu algo se quebrar com um estrondo e viu todo o vidro atrás da mesa dos professores se quebrarem, o castelo entrou em um completo silencio, e do nada quatro pessoas apareceram atrás de Dumbledore, o diretor ficou impressionado com aquilo, as quatro pessoas emanavam poder, sentia a grande quantidade de poder que estava vindo das quatro pessoas, um deles era um simples adolescente e parecia ser o mais estranho, ele estava com a mão em direção de Harry (adulto), no movimento de um dedo a dor de Harry (adulto) aumentou gradativamente.


— Faz parar. — Pediu Harry (adulto).


— Para com isso, por favor para. — Falou Gina (adulta) desesperada para o adolescente que não deu ouvidos.


— Lucifer, pare com isso, já basta. — Falou James (avô) como se o conhecesse.


— Espere James, existe uma grande diferença entre você ler o que uma pessoa já sofreu na vida e ver. — Falou o adolescente não fazendo mais nada, ainda escutavam Harry (adulto) gemer de dor.


— JÁ BASTA. — Gritou Lily (avó) para o adolescente que pareceu não dar atenção, em um movimento rápido Lily (avó) pegou a varinha da primeira pessoa que encontrou na frente, e foi Sirius, antes que alguém pudesse pensar no que ela faria ela atacou o adolescente que apenas com um olhar fez um escudo aparecer em sua frente, mas para isso ele abaixou o braço e assim a dor de Harry (adulto) parou.


— EU JÁ ESTA TERMINANDO MULHER. — Gritou o adolescente para a ruiva que não se importou.


— O que você esta fazendo aqui? Não devia estar aqui. — Falou Lily (avó).


— Você também não se lembra? Não era para você estar aqui, vim resolver o problema que esse homem que arrumou, onde se viu? Trazer pessoas a vida por completo? Ele ficou maluco? — Perguntou o garoto.


— Eu não fiz nada. — Falou Harry (adulto).


— Acho melhor você ficar quieto, esta muito encrencado, não acha que já arrumou problemas demais? Quebrando regras bruxas? — Perguntou um dos homens que estavam ali.


— Tinha que ser seu parente. — Falou o outro homem olhando para quem parecia ser o mais velho deles três.


— A profecia se completou. — Falou o mais velho olhando para Harry (adulto).


— Não falava nada disso na profecia. — Falou Dumbledore.


— Porque você não sabe de que profecia eu estou dizendo, tem muitas profecias que falam sobre você garoto, a primeira delas foi na época em que as relíquias foram criadas. — Falou o mais velho calmamente, ele tinha o jeito de Dumbledore.


— Desfaça esse escudo. — Falou Harry (adulto) referindo-se ao circulo que se formara em volta dele e da esposa.


— Não, ainda não terminei, mas fique tranqüilo, não vai mais sentir aquela dor, satisfeita? — Perguntou o adolescente olhando para Lily (avó) que assentiu.


De repente Harry (adulto) caiu desacordado no colo de Gina (adulta), a ruiva ficou confuso.


— Ele ta dormindo, preciso que vêem algumas coisas. — Falou o adolescente.


— Quem é você? — Perguntou Remo.


— Sou Lúcifer, digamos que eu cuido do outro lado, digo, eu cuido dos mortos, eles tem duas opções, só que a minha é melhor. — Falou Lúcifer — Alguns aqui já me conhecem, a questão é, não era para vocês terem voltado a vida. — Falou ele apontando para as pessoas ali que haviam aparecido de uma hora para a outra.


— Já estava previsto isso Lúcifer. — Falou um dos homens ao lado dele.


— Mas eu não achei que já fosse acontecer. — Falou Lúcifer.


— Essa profecia foi prevista a milhares de anos atrás Lúcifer, você fala como se tivesse acontecido ontem. — Falou outro homem ao lado de Lúcifer.


— Quem é vocês? — Perguntou Luna (adulta).


— Eu sou Antíoco Peverell, e esses são meus irmãos Cadmo e Ignoto. — Falou Antíoco apontando para cada um dos seus respectivos irmãos e dizendo o nome.


— Os irmãos Peverell. — Falou Dumbledore.


— Exatamente. — Falou Ignoto.


No momento em que Ignoto confirmou o que Dumbledore havia dito o salão entrou em um completo silencio, se passou minutos e ninguém havia dito mais nada, Lúcifer desfez o circulo em volta do casal Potter e minutos depois Harry (adulto) acordou.


— Acontece que o motivo de nós ter feito as relíquias não foi explicado direito, é que uma parente nossa previu algo que aconteceria em um futuro muito longo depois da nossa morte, disse que dois de nossos tatara netos se colocariam um contra o outro, um estaria do lado certo e o outro não, e por isso criamos as relíquias, mas é claro não explicamos como usá-las corretamente, não explicamos como alguém conseguiria a varinha e nem mesmo direito como usar a pedra, acontece que para usar a pedra existe duas formas, a forma de girar a pedra na mão que faz a pessoa voltar como fantasma, e a forma que faz com que as pessoas que amamos voltem a vida, então inventamos as relíquias para ajudar a pessoa que estaria do lado certo, e depois como vocês sabem morremos, e o mundo seguiu, fizemos um acordo com Lúcifer que na verdade é o Sr. Da Morte, resumindo nos transformamos sócio, ajudávamos ele a comandar o outro mundo, depois de muito tempo fomos vendo pessoas que poderiam ser quem estaria do lado errado, chegamos a pensar que era Grindelwald, mas não era ele, um tempo depois, descobrimos que era Tom Riddle, que como vocês sabem é Voldemort, mas a pessoa que lutaria contra ele ainda não havia sido descoberta. — Falou Cadmo.


— Muito tempo depois a família Peverell estava escondida em varias partes do mundo, cada um com um sobrenome diferente, então ficou difícil descobrirmos quem era, mas tínhamos uma pista, essa pessoa sofreria muito nas mãos de Voldemort, e quando seus pais morreram soubemos que era você. — Falou Ignoto — Eu sou o primeiro membro a existir na família Potter, mudei meu sobrenome depois que me casei, não queria que ninguém viessem atrás de minha família ao saberem que eles na verdade eram Peverell’s, mas depois de minha morte a família se dividiu em varias partes, cada um com um sobrenome diferente, e até mesmo com o sobrenome Weasley, a coisa ficou mais difícil, durante toda a sua vida eu esperei que você conseguisse vencer Voldemort e na verdade conseguiu, mas do jeito mais triste possível.


— Bom, mas a profecia que foi feita na nossa época ainda não havia sido realizada, ela dizia que alguém puro conseguiria pela primeira vez usar as relíquias da maneira correta, pensamos que você iria conseguir na floresta, mas não conseguiu. — Falou Antíoco — E outra coisa, na profecia foi dita que você acabaria com a tristeza de todas as pessoas que você encontrou no mundo que acabaram perdendo alguém para Voldemort, mas como deve ter visto isso não aconteceu, então tivemos que apelar, quebramos regras da nossa condição, a condição é que a gente não podemos ajudar pessoas do mundo mortal, essas condições foram feitas por Merlin, o Deus dos bruxos, ou melhor, o pai de Lúcifer.


— Ele não é meu pai, nunca foi. — Falou Lúcifer — Existe uma grande diferença entre o homem que o fez e o homem que cuida de você, ele foi apenas o homem que me fez, nunca cuidou de mim, o que significa que nunca foi meu pai.


— Continuando, tivemos que apelar, criamos vira-tempo de formas diferentes e colocamos no mundo mortal, o mais perto de você possível. — Falou Cadmo.


— No meu cofre do Gringotes. — Falou Harry (adulto).


— Sim, exatamente e então você teve a idéia de vir para cá, em certos pontos você acabou com a tristeza de algumas pessoas, mas a primeira coisa que passou pela sua cabeça era possibilitar que seu afilhado tivesse os pais ao seu lado, coisa que você não teve. — Falou Ignoto — E é claro, acabar com a tristeza que sua esposa tinha por não ter mais o irmão Fred ao lado dela e de Jorge, já estávamos perdendo a esperança quando tudo aconteceu, você ao tentar destruir o anel dos Gaunt acabou por sem querer usar a forma correta de usar a pedra, tê-la nas mãos não é o bastante, ela tem que estar tão próxima de você a ponto de entender seu coração, e o que melhor para fazê-la entendê-la do que fazer com que ela faça parte de sua varinha, objeto que mais o conhece, que conhece seus desejos mais íntimos, a verdade é que para um bruxo a varinha é como se fosse a outra metade do coração, é como se ela tivesse uma ligação com seu coração e seus sentimentos e foi isso que aconteceu, quando Dumbledore apunhalou a espada de Gryffindor na pedra ela se soltou do anel e se juntou ao núcleo de sua varinha, começando assim a entender você, seu coração, suas vontades. — Falou Antíoco.


— E foi isso que aconteceu hoje, você percebeu como o feitiço Expelliarmus ficou completamente diferente agora a pouco? Era a magia da pedra, e quando você atingiu a varinha de Voldemort ela percebeu tudo o que você queria, ela percebeu toda a maldade que Voldemort fez mandando as pessoas matarem aqueles que queriam apenas o bem, o engraçado é que a magia da pedra é um tanto quanto divina, o poder dela não é trazer pessoas a vida, é realizar os desejos mais puros que existe em alguém que ela possa compreender. — Falou Ignoto.


— Eu só não estou entendendo uma coisa, tem pessoas aqui que eu nunca vi na vida, que desejos são esses que nem mesmo eu compreendo? — Perguntou Harry (adulto).


— Acho que você não percebeu, mas você pegou as dores de Aberforth quanto ao fato dele ter perdido a irmã, pegou as dores de Molly quando soube que ela havia perdido os irmãos gêmeos, tomou as dores de Sirius quando soube que ele havia perdido a mulher que amava, você sofreu tanto quanto eles, mesmo não tendo conhecidos as tais pessoas. — Explicou Ignoto.


— Voce por acaso sabe como é esperar que você morra? — Perguntou Lúcifer.


— Lúcifer, seja mais sensível. — Falou Lily (avó).


— O que? Mas é a pura verdade, vamos ver. — Falou Lúcifer, com um aceno de mão algo como um telão por exemplo se formou atrás dele e Harry (adulto) ficou pálido, pelo jeito ele havia pegado todas suas lembranças, por isso da dor, estava pegando a força.


— Privacidade é bom sabia? — Perguntou Harry (adulto).


— Foi você que quis mostrar a todos como você sabia, mas é que eu acho que você não sabe a diferença entre ler elas e ver. — Falou Lúcifer dando de ombros.


Tudo aconteceu de uma vez, a primeira imagem a aparecer no telão foi de quando era criança, ou melhor, apenas um bebê, parecia estar aprendendo a dar os primeiros passos, um bebê usando apenas uma fralda descartável, com as perninhas gordinhas e as bochechas fofas, o homem ao seu lado parecia ser Sirius, pessoa que o segurava quando se desequilibrava.


— Acho que foi a única vez em que o Harry foi gordo. — Falou Rony (adolescente) fazendo com que as pessoas em volta rissem.


— Droga, antigas demais, tudo começa com a perca de seus pais. — Falou Lúcifer, com um estalar de dedos a imagem mudou e Harry (adulto) pode identificar como sendo o dia em que seus pais morreram, viu novamente seu pai ser atingido em cheio com a maldição da morte, do mesmo jeito que sua mãe, mas no caso quando Voldemort estava para atingi-lo e sua mãe entrou na frente tinha mais alguém no quarto de bebê, era Lúcifer.


O adolescente que estava ao canto observou a cicatriz aparecer na testa do garoto e Voldemort sumir no mesmo momento, no instante em que isso aconteceu Antíoco, Cadmo e Ignoto apareceram ao lado de Lúcifer e ficaram a olhar para o bebê que retribuía o olhar, como se pudessem os ver.


Esse é o garoto. — Falou Ignoto.


O menininho sorriu para eles.


— Crianças, ou bebês conseguem nos ver, é algo divino. — Falou Lúcifer.


É garoto, não chegou a sua hora. — Falou Lúcifer no telão, ele mexeu a mão e com o seu movimento o berço saiu do local, indo para a outra extremidade do quarto, segundos depois um pedaço do teto que antes estava em cima do berço caiu, havia ficado frágil por causa da explosão do feitiço e naquele mesmo instante o bebê começou a chorar, olhava para a mãe caída no chão, com os olhos opacos, como se pedisse colo. Como se tudo estivesse sendo gravado por uma câmera a imagem foi seguindo para a janela e depois para fora da casa, nos jardins, de repente um vulto aconteceu na frente da casa, segundos depois viram Snape parado na frente da casa quase que toda escura, seu rosto estava aterrorizado, ele foi entrando na casa, passou por James Potter e foi direto para o quarto do bebê, ao ver Lily caída no chão uma lagrima escorreu por seu rosto, olhou para o garoto que parecia implorar por colo, mas não o pegou, viu uma chupeta no chão e usando magia levou até a criança que esperta a pegou e colocou na boca, em segundos ele já não chorava muito, observou o neném ficar cansado e logo em seguida se deitar no berço, dormindo levemente, observou toda a cena, ao escutar barulho do lado de fora da casa ele foi até a janela e viu Sirius lá fora, tão aterrorizado quanto ele, ao ver que ele estava indo entrar na casa ele rapidamente aparatou.


— Bom, acho melhor acabar por aqui, depois dessa parte já sabem o que aconteceu, mas uma coisa vocês nunca imaginara. — Falou Lúcifer olhando de relance para Cadmo que soltou um longo suspiro.


— O que? — Perguntou Gina (adulta).


— Harry Potter e Lorde Voldemort são parentes, afinal não é nenhuma coincidência você ter a posse da capa e Voldemort ter a posse da pedra da ressurreição, há e por favor, me entregue a sua varinha para que eu possa tirar a pedra dela, você já arrumou problemas demais e acho que não vá mais usá-la. — Falou Lúcifer.


Harry (adulto) pegou a varinha e jogou para Lúcifer que a pegou e em segundos as listras roxas que tinham na varinha sumiram e a pedra apareceu na mão de Lúcifer.


— Ei, pode nos explicar porque do nariz do Harry sangrar com freqüência? — Perguntou Gina (adulto).


— Como ele poderia saber? — Perguntou Harry (adulto) como se fosse obvio.


— É porque ele abusa do próprio poder, as vezes meu caro, uma pessoa que tem cara de fraca na verdade tem uma quantidade incrível de poder dentro de si e com o tempo ela vai se revelando, falando nisso seus filhos tem esse probleminha, o fato é que você tem que saber controlar e saber usar, tudo tem um limite e se você não colocar um limite nisso o poder vai tomar conta de você. — Falou Lúcifer para Harry (adulto) — Outra coisa, você não tem que ficar triste pela perda de seu irmão. — Falou Lúcifer olhando para Jorge (adulto) — Ele esta sempre na sua companhia, esta cuidando dos queridos sobrinhos, e digo todos eles, há eu já ia me esquecendo, esses que voltaram a vida tem que ficar aqui no passado, eles podem até dar uma voltinha no futuro, mas não ficar lá, uma catástrofe pode acontecer se você fazer isso. — Falou Lúcifer com um estalo de dedos a imagem no telão mudou novamente, mostrava Gina (adulta) dormindo em um grande quarto, ao lado tinha um homem de cabelos ruivos, todos puderam perceber que era um dos gêmeos, mas Jorge não se lembrava de ser ele, já que seu irmão já estava morto.


— No caso, esse é o Fred, esta cuidando da irmã quando ela meia que brigou com o marido. — Falou Ignoto.


A imagem continuou, até que de repente na sacada do quarto apareceu alguém, era Harry (adulto), com calma ele abriu as portas que o deixariam entrar no lugar e entrou no mesmo, ficou a observar a mulher dormir calmamente por vários minutos, estava tão entretido com a mulher que amava que não percebeu Rony (adulto) aparecer na porta e o observá-lo, Fred que estava na frente de Harry (adulto) olhou o irmão mais novo pegar a varinha e executar um feitiço que o atravessou e acertou o cunhado em cheio, fazendo com que ele fosse lançado para longe, ele caiu da sacada, o ruivo olhou para a irmã que continuou a dormir, foi até a sacada e viu que o cunhado havia caído na piscina lá em baixo, ele desaparatou aparecendo logo em seguida lá em baixo, podendo ver o cunhado sair da piscina todo encharcado.


— O que você esta fazendo aqui Rony? — Perguntou Harry (adulto) se sentando na beirada da piscina.


— Parece que estou cuidando da sua mulher. — Respondeu Rony (adulto) como se fosse obvio.


— Ava, quer que eu vá cuidar da sua? — Perguntou Harry (adulto) — Tudo bem, não falo mais. — Falou Harry (adulto) ao ver a cara que o cunhado havia feito.


— Cara, você durante sete anos ficara cara a cara com Voldemort, mas quando sua esposa fica grávida você decide deixar ela sozinha? Com que cabeça você esta pensando? — Perguntou Rony (adulto).


— Se fosse com a de baixo eu teria ficado em casa. — Respondeu Harry (adulto) dando de ombros e ficando de cabeça baixa, por ter feito isso ele não viu a cara que o cunhado fez e por isso se surpreendeu ao sentir ser jogado na piscina novamente, não estava conseguindo sair de baixo da piscina e meio que de relance viu que o cunhado estava fazendo aquilo com magia, aparatou e apareceu no ar, teria se machucado se tivesse caído no chão, mas aparatou novamente e apareceu sentado ao lado do cunhado.


— Se eu tivesse pensado com a cabeça de baixo também teria ficado em casa. — Falou Rony para o moreno que fez uma cara de que havia entendido.


— Agora eu entendi, você esta cuidando da Gina porque a Hermione lhe obrigou, não por vontade própria. — Falou Harry (adulto) vendo o cunhado assentir com a cabeça.


— Porque só vem ver ela durante a noite? — Perguntou Rony.


— Porque é o único momento em que ela esta calma. — Falou Harry dando de ombros — Me sinto estar na escola durante a infância. — Falou Harry enquanto balançava os cabelos que estavam encharcados.


— Porque? — Perguntou Rony.


— O meu primo sempre tentou me afogar, só que não em uma piscina, na privada da escola mesmo. — Falou Harry normalmente.


— É sério? — Perguntou Rony rindo vendo o moreno apenas assentir — Harry, não quer usar o banheiro não? — Perguntou Rony para ele que arregalou os olhos e negou com a cabeça — E quando vai se resolver com a Gina? — Perguntou Rony.


— Eu não sei. — Falou Harry.


— Tomara que seja logo em, não agüento mais ver minha irmã chorando, agora vai embora. — Falou Rony dando as costas ao melhor amigo e entrando na casa.


Atrás de Harry (adulto) apareceu Fred balançando a cabeça de um lado para o outro.


Dois patetas. — Falou sumindo logo em seguida.


Depois disso Harry aparatou e sumiu de vez da cena.


— Vocês tem cada conversa besta. — Falou Gina (adulta) olhando para o marido e depois para o irmão, os dois deram de ombros juntos.


— Bom, já devemos ir embora, nosso trabalho aqui acabou, espero que curtem bem a vida de vocês. — Falou Lúcifer para aqueles que haviam voltado a vida.


Em um estalar de dedos o telão sumiu e os vidros que haviam sido quebrados voltaram ao normal, sumiram logo em seguida, o salão ficou em silencio.


— Acho que já esta na hora de irmos dormir. — Falou Hermione (adulto).


— Uma boa idéia Srta. Weasley, cada um para seus dormitórios e vocês é claro para a sala precisa. — Falou Dumbledore para todos.


— Vocês podem ir com a gente. — Falou Sirius olhando para as pessoas que haviam voltado a vida, ele estava mais interessado em Marlene e Regulo, mas com seu irmão ele falaria depois.


— Uma ótima idéia Sirius, mas eu gostaria de conversar com você primeiro, conheço alguém que senti sua falta. — Falou Dumbledore para a menina que sorriu e foi com ele.


— Alvo, antes de você ir, o que vamos fazer com o livro? — Perguntou Minerva.


— Podem ficar com ele, de presente, Teddy desfaça toda essa bagunça. — Falou Harry (adulto) para o afilhado que assentiu e foi até onde estavam suas coisas.


Depois disso cada um deles seguiram para seus dormitórios, daqui pra frente tudo estava para mudar, como se eles tivessem folhas em branco que seria preenchidas a cada passo que eles dessem, tudo o que havia acontecido no livro se transformaria em apenas uma história de fantasia qualquer.


FIM


(Autora aqui: Bom gente vocês já devem ter percebido, mas a história acaba aqui, eu sei, ficou sem muito significado, não mostra o futuro de ninguém, mas é porque eu vou fazer outra fanfic como continuação dela lembram? Então será tudo contado lá, por favor se vocês tiverem alguma duvida me digam, e outra coisa, comentem e digam o que vocês gostariam que acontecesse na próxima fic, sabe, algo que vocês acham que faltou, e fiquem calmos, quanto a Bellatrix e Greyback ficara para a próxima fic, do mesmo jeito que eu combinei que Dobby passaria alguns dias no futuro, eu também quero fazer uma noite de lua cheia e é claro nela terá Aluado, Almofadinhas, Pontas e quem sabe o Teddy, o Harry (adulto) e o Rony (adulto), também já estou pensando em um futuro para o Snape, agora que eu lembrei gente, o Rabicho recebera uma lição, bom eu acho que é só, estou feliz por ter combinado que postaria hoje, por que gente do céu, ontem eu só tinha escrito até a parte em que a Nagini morre e imagine como é difícil escrever todo o resto em apenas um dia, estou com dor de cabeça de tanto ficar na frente do Notebook, vou começar a providenciar a próxima fic acho que amanha mesmo, depende, a de Helena e Carlinhos eu já tenho alguns capítulos, mas ainda não sei quando vou começar a postar, qualquer coisa eu aviso nessa mesma fic, obrigado por terem sempre estado acompanhando a fic, e eu esqueci de dizer, a fic fez aniversario no mês passado, dia 04/07, estou feliz que tenha conseguido terminar eu já estava ficando um pouco cansada de escrever e meus amigos perguntavam, nossa então porque você continua escrevendo, e eu explico, é porque eu já vi varias fics desse gênero e quase nenhuma terminada então meu sonho é terminar a minha para não magoar ninguém que lê, porque eu já fiquei magoada com algumas fics não terminadas, bom vou parar de falar, até a próxima)


 

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Comentários (2)

  • Victórie Weasley Lupin

    Estou emburrada, uma das melhores histórias que eu já li acabou, e agora, o que será de mim? kkk.Vai ter continuação, né?Xoxo,Vicky.

    2013-08-07
  • Juliana Aparecida Chudo Marques

    Ameiiii o capitulo e te agradeço por terminar a fic... sempre gostei de fics que contam sobre os livros, mas acho que nunca li uma inteira... amei sua fic do começo ao fim, comecei a ler ela no outro site... amei o final e estou super ansiosa para ler as outras fics que vc vai postar.. Bjos e não demora pra postar as outras fics.. kkkk *-*

    2013-08-04
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