EXTRA



EXTRA


 


 


Todos os alunos de todas as mesas se levantaram e seguiam para saída do salão, comentavam as varias descobertas que haviam feito naquela noite, alguns ainda não acreditavam que a varinha das varinhas estava em posse de Dumbledore, outros não acreditava que Harry, Rony e Hermione haviam conseguido assaltar o gringotes e saírem sem serem pegos e em cima de um dragão.


— Vocês são malucos mesmo, assaltar o Gringotes. — Falava Gina olhando para os três que sorriam.


— Era o único jeito de pegar a Horcrux. — Falou Harry dando de ombros.


— Ainda bem que tinha mesmo uma Horcrux lá, imagine se vocês chegam lá e não encontram nenhuma Horcrux, seria uma perca de tempo, e aquele monte de machucado não valeria a pena o esforço. — Falou Fernando.


— É, e pelo jeito terão que invadir Hogwarts também, o que é bem pior, já que Snape é diretor. — Falou James.


— Eu fico pensando onde pode ser o lugar que Voldemort escondeu a outra Horcrux, onde pode estar em. — Falou Harry olhando para cada um dos amigos que estavam ali.


— Quem vai saber. — Falou Lily.


Al que andava um pouco atrás escutava toda a conversa que os amigos estavam tendo, mas seus pensamentos estavam mais focados em Elliz, a menina quase morrera, e pensar no que aconteceu no jogo de Quadribol fazia seu coração se apertar cada vez mais.


— Al, você esta bem? — Perguntou Lysa que notara como o menino estava quieto e pensativo, o moreno que herdara os olhos verdes do pai olhou fora tirado de seus pensamentos pela voz da loira.


— Estou, porque? — Perguntou Al.


— Por nada, é que você esta tão quieto. — Respondeu Lysa.


— Eu estou bem Lysa, só estava pensativo mesmo. — Falou Al dando de ombros.


Lysa deu de ombros e voltou a prestar atenção na conversa dos amigos que quanto mais andavam mais deixavam Al para trás, e o menino nem ao menos se importava com isso, Lysa olhou pela ultima vez para Al e correu para virar o corredor e encontrar com os outros que foram a frente.


Al nem ao menos se importou de estar ficando para trás, estava com os pensamentos nas nuvens, nem iria prestar atenção no que os amigos estavam falando mesmo, o moreno já iria virar o mesmo corredor que os outros haviam virado quando sentiu algo segurar sua mão e o fazer se virar, quando se virou percebeu ser Elliz.


— Há, oi Elliz. — Falou Al.


— Vem comigo. — Falou Elliz apenas o puxando, fazendo voltar de por onde estava vindo, o moreno estava confuso, de dia ela estava brava e triste com ele e agora esta o puxando para algum lugar.


— Para onde estamos indo? — Perguntou Al.


— Para uma sala que não tenha ninguém para nos atrapalhar. — Respondeu Elliz ainda o puxando.


Al deu de ombros e a seguiu sem ao menos perguntar nada, não demorou e eles já haviam encontrado uma sala vazia, Elliz entrou junto do moreno e logo em seguida trancou a porta e usou Abaffiato, ela havia pensado muito no que Gina (adulta) havia dito, e ela tinha razão em algumas coisas, ela e Al não estavam namorando, e se Al fez aquilo foi porque não gostou que ela estivesse dando chance para um menino dizendo que pensaria sair com ele estando gostando de Al, Elliz olhou para frente, ainda estava na porta enquanto Al estava a alguns metros afastado olhando para ela, provavelmente estava esperando que ela dissesse algo.


— Ér, o que exatamente vamos fazer aqui que as pessoas não podem nos atrapalhar? — Perguntou Al, ele não sabia o que dizer, queria muito poder abraçá-la, mas pensava que a menina com certeza desviaria de seus braços.


— Vamos conversar. — Respondeu Elliz dando de ombros.


— Sobre o que? — Perguntou Al.


— Iríamos conversar sobre o fato de você ter saído com aquela menina, mas já que você não quer nada comigo, pode ir embora, ou você fica aqui enquanto eu vou. — Falou Elliz se virando, mas antes que pudesse abrir a porta sentiu a mão de Al a puxar, fazendo ela se virar ficando de frente para ele.


— Eu não disse que não quero nada com você. — Falou Al.


— Mas é o que esta parecendo falando como se não soubesse do que temos que resolver, nossa você falou sobre o que como se não houvéssemos conversado hoje mais cedo. — Falou Elliz.


— Eu achei que você não quisesse mais nada comigo, já que praticamente rejeitou tudo o que eu havia dito aquela hora. — Falou Al.


— E você queria que eu fizesse o que? Poxa você saiu com a pior pessoa do mundo Al, é ruim você ser trocada pela pessoa que mais odeia e que também ouviu varias vezes você dizendo que também odiava ela. — Falou Elliz, quando ela pensava na hipótese de ver Al com aquela menina a machucava muito.


— Mas eu não troquei você por ela, mas é que eu fiquei com raiva de ver você com aquele menino, e ela foi a única opção que eu tive no momento. — Falou Al.


— Mas mesmo assim machuca que quem estivesse lá com você era ela e não eu, eu estou cansada das pessoas me verem apenas como sua prima, enquanto é possível que alguém tenha visto você com ela como se fossem namorados. — Falou Elliz, ela sentiu seus olhos queimarem, e sabia que não demoraria para lagrimas começarem a rolar por seu rosto.


— E você por acaso acha que eu fiquei feliz quando vi aquele menino te chamando para sair? — Perguntou Al.


— Al, não coloca ele no meio, ele não tem nada haver com o que esta acontecendo aqui, é engraçado eu não poder ser chamada para sair e você poder chamar as pessoas para saírem com você. — Falou Elliz soltando um sorriso sem nenhuma alegria.


— Eu já falei que me arrependo de ter saído com ela. — Falou Al.


— Mas arrependimento não irá fazer as pessoas esquecerem que viu você com ela. — Falou Elliz.


— Elliz esquece o que as pessoas vêem e o que deixam de ver, esquece o que as pessoas acham de você quando esta comigo, para de ligar paras pessoas, eu só tenho que ligar para o que você pensa e você só tem que ligar para o que eu penso, se não nunca vai dar certo, e porque? Porque as pessoas estarão sempre nos seus pensamentos antes de mim. — Falou Al.


— E você acha que é fácil? Você também é uma pessoa e do mesmo jeito que eu penso nas outras pessoas você pensa no Julian. — Falou Elliz.


— Existe uma diferença muito grande entre pessoas que vêem nós dois e pessoas que querem te distanciar de mim. — Falou Al.


— E quem disse que ele quer me distanciar de você, ele apenas me convidou para sair, e não vai acontecer nada, além disso, somos do futuro lembra? De qualquer jeito ele ficara aqui e eu daqui não sei quantos anos. — Falou Elliz.


— Elliz, vamos fazer um trato, você esquece que eu sai com aquela menina e eu esqueço que você deu alguma chance a aquele menino, e pare de se importar com o que as pessoas pensam de nós dois, eu nem me importo com isso. — Falou Al.


— Mas eu tenho certeza que ela vai me encher o saco quando voltarmos, jogando na minha cara que vocês saíram. — Falou Elliz.


— Mas nós dois nem ao menos se beijou, ela pode até sair dizendo que sim, mas eu juro para você que não beijei ela, ela até tentou, mas ai eu já havia percebido a burrada que havia feito e rejeitei o beijo dela. — Falou Al.


— E você ainda tem coragem de dizer que ela tentou te beijar? — Perguntou Elliz.


— E você acha que ela não tentaria? Você sabe como ela é irritante e persistente quando quer acabar com a vida de alguém. — Falou Al dando de ombros.


— E você não se importa mais? Digo, em relação da nossa família? — Perguntou Elliz.


— Quando digo pessoas, quero dizer no geral, tudo bem que antes eu ligava, mas agora eu não ligo mais, antes quem estava jogando verde era você com aqueles beijos, e eu era o burro por não estar percebendo, agora é você que não entende o que eu estou querendo com tudo isso que eu estou falando. — Falou Al.


— E o que é que você quer Al? — Perguntou Elliz.


— Eu quero você, só você, mas você fica ligando paras outras pessoas, você por acaso quer que eu saia gritando para o mundo inteiro que eu gosto de você para que assim eles não se intrometam na nossa vida? — Perguntou Al olhando para ela.


Elliz não sabia nem ao menos o que falar, estava mais que feliz, com aquela noticia a felicidade do resto de sua vida estava garantida, sem saber o que falar preferiu agir, do mesmo jeito que havia feito nas outras vezes, sem que ele pudesse pensar no que ela faria, ela o beijou de surpresa, foi apenas um toque de lábios enquanto suas duas mãos seguravam o rosto do moreno, não demorou muito para que Al a abraçasse e logo em seguida pedisse passagem com a língua, não demorou muito para que Al encostasse Elliz na porta e juntasse seus corpos, suas bocas se mexiam em sincronia, suas línguas se tocavam em uma dança lenta e sensual, as mãos de Elliz já não estava mais no rosto dele, e sim em suas costas o puxando para mais perto de si, enquanto ele também fazia o mesmo a abraçando pela cintura, mas logo tiveram que se separar, e assim separaram seus lábios, mas continuaram abraçados, sentindo a respiração um do outro.


— Então, você disse que... — Elliz não pode terminar.


— Que eu quero ficar com você, não suporto a hipótese de ver você com outro alguém que não seja eu. — Falou Al dando um leve selinho em Elliz que logo sorriu largamente.


— Você precisou conversar com quantas pessoas para saber o que sente? — Perguntou Elliz.


— Com duas, minha mãe e meu pai. — Respondeu Al — Agora temos que ir. — Falou Al.


— Há não, vamos ficar mais um pouco aqui. — Falou Elliz não se desencostando da porta.


— Tá, mas não podemos ser pegos por ninguém. — Falou Al.


Elliz assentiu e se sentou em uma mesa, esperando que Al fosse até ela, não demorou muito e ele foi até ela, ficaram um bom tempo ali, conversando e se beijando, coisa que na opinião dos dois deviam estar fazendo a muitos dias atrás.


Em uma outra sala estava dois casais fazendo o mesmo que Al e Elliz, eram Felipe e Cath, o loiro havia saído de perto dos amigos quando todos já estavam distraídos falando sobre o livro, durante a tarde não ficaram muito junto por causa que os pais dela estavam no castelo.


— Então você esta bem, não é? — Perguntou Felipe mais uma vez.


— Estou Felipe, que preocupação é essa, eu só cai no meio das arquibancadas quando alguém me empurrou, as pessoas daqui são muito mal educadas, mesmo que estivessem tantos dementadores não precisavam me derrubar. — Falou Cath.


— Mesmo assim, você tinha que ter vindo correndo para o castelo e não ter ficado lá. — Falou Felipe.


— É claro que eu ia ficar lá, meus pais estavam lá, meu irmão estava lá, você estava lá e todo o resto dos meus amigos, você queria que eu viesse correndo e os deixasse lá? — Perguntou Cath.


— Mas poderia ter acontecido coisa pior, não sei, imagine se em vez de te derrubarem na arquibancada te derrubasse para fora da arquibancada, você estaria bem mais machucada pela altura. — Falou Felipe.


— Você não acha que as vezes se preocupa demais não? — Perguntou Cath sorrindo, até que estava gostando que ele estivesse preocupado com ela.


— Com você? Não. — Respondeu Felipe dando de ombros.


— Pois eu acho que esta sim, aconteceu coisa pior com sua irmã e até agora não vi sua preocupação quanto a ela. — Falou Cath.


— Elliz tem o Al para cuidar dela, não é que eu me preocupe, mas você já percebeu que cada uma das meninas já tem alguém que se preocupe com elas? — Perguntou Felipe.


— Não, nunca havia notado. — Falou Cath passando a mão nos cabelos loiro dele.


— Mas tem, por exemplo, Scorpius se preocupa com a Rose, Al com a Elliz, Fred II com a Roxanne, o James e o Lorcan com a Lysa, Teddy com a Vic e Miguel e Hugo com a Lily, tudo bem que eles não puderam fazer nada para salvar, já que antes que percebessem tio Harry já havia ido atrás dela, Rony se preocupa com Hermione e Harry com Gina. — Falou Felipe — E eu com você. — Falou Felipe sorrindo para ela.


— Eu também me preocupo com você. — Falou Cath.


— Não precisa se preocupar, eu já sei me cuidar. — Falou Felipe.


— Mas em qualquer distração pode acontecer algo com você Felipe, isso acontece com qualquer pessoa, até mesmo com pessoas que tem seus poderes mais avançados. — Falou Cath.


— Você se preocupa mesmo comigo? — Perguntou Felipe.


— É claro, você é uma pessoa muito importante para mim. — Respondeu Cath.


— Você também é pra mim Cath. — Falou Felipe antes de a beijar e a abraçar, a puxando para si, como a menina estava sentada em uma mesa e Felipe em pé em meio a sua pernas foi mais fácil fazer com que seus corpos se colasse, um beijo que davam era melhor que o outro, suas línguas dançavam em uma dança lenta, fazendo com que cada um dos dois aproveitassem cada segundo duradouro dos lábios colados.


— E então me conte as loucuras que eu fiz quando fiquei bêbada. — Pediu Cath depois que haviam se separado com vários selinhos.


— Há, você falou cada coisa Cath, me deu um grande trabalho para conseguir te levar para seu quarto. — Falou Felipe rindo.


— Não é pra ri, mas me conta vai, eu não me lembro de nada. — Falou Cath.


— Vamos ver, quando você apareceu bêbada, disse o que parecia ser toda a verdade do que achava das suas amigas, jogou na cara das pessoas que você sabia que havia levado chifre, chamou uma menina de vagabunda que você sabia que tinha um caso com um professor para conseguir nota, e é claro me beijou na frente de todos e sem falar como você quase caiu escada abaixo quando tropeçou quando eu tentava te levar. — Falou Felipe rindo, a loira estava morrendo de vergonha.


— Eu não acredito que fiz tudo isso, agora sei porque as meninas só faltam me espancar na escola. — Falou Cath tampando o rosto com as mãos.


— Não precisa ficar assim, foi até engraçado. — Falou Felipe tirando as mãos dela do rosto.


— Não é pra ter graça. — Falou Cath dando um tapa no braço do loiro que continuou a rir.


— Você também acharia engraçado se fosse eu que estivesse bêbado. — Falou Felipe.


— Mas não é pra ter graça quando é eu, eu posso rir de você, mas você não pode rir de mim. — Falou Cath dando de ombros.


— É? E porque eu não posso rir de você? — Perguntou Felipe.


— Porque não ué. — Respondeu Cath dando de ombros.


— Porque não, não é uma resposta. — Falou Felipe.


— Ta bom, pode até rir de alguma loucura que eu já fiz, menos essa que eu fiquei bêbada, eu fico até envergonhada ao pensar que fiz isso. — Falou Cath com as bochechas rosada.


— Isso acontece. — Falou Felipe apertando a bochecha dela e logo iniciando mais um dos maravilhosos beijos que tinha com a loira.


— Acho... Que devemos... Ir... — Falava Cath entre o beijo.


— Mas... Já? — Perguntou Felipe não deixando com que o beijo terminasse.


Cath soltou uma risada e leve distanciou seus lábios do loiro o empurrando levemente.


— Temos que ir mesmo, depois nós ficamos juntos outra hora, agora não dá, talvez amanhã nós dois damos um jeito de fugir durante a tarde. — Falou Cath sorrindo.


— Há, qual é a graça de ter você tão perto de mim, mas não poder beijar você? — Perguntou Felipe.


— Nossa, agora eu sei que eu não tinha a menor graça para você antes de nós começarmos a ficar. — Falou Cath fingindo estar brava.


— Desculpa, eu não quis dizer nesse ponto, adoro ser seu amigo, mas saber que estamos ficando e não poder beijar é tortura. — Falou Felipe passando as mãos no cabelo.


— Entendi, mas tenho que confessar que é um pouco torturante ter um amigo bonito, que quase te beijou e não poder beijá-lo. — Falou Cath fazendo Felipe alargar ainda mais o sorriso que enfeitava seu rosto — Agora vamos logo. — Falou Cath descendo da mesa.


— Há não. — Falou Felipe fazendo manha, abraçando-a por trás.


— Há sim, vamos logo, porque meu irmão só se faz de idiota, e se for paras pessoas saberem de nós, eu mesma quero contar, não quero que ninguém saiba por nos ter visto juntos. — Falou Cath.


— Tem mesmo coragem de dizer as pessoas que estamos juntos? — Perguntou Felipe sorrindo.


— Ué, qual o problema? Não tenho nada contra você Felipe, se fossem para não aceitar alguém, seria eu, por que afinal eu sou uma Malfoy, a reputação dos Malfoy nem sempre são boas, mesmo que eu confirmo paras pessoas que eu não sou igual aos outros Malfoy, as pessoas sempre irão ficar com um pé atrás quanto a mim. — Falou Cath.


— Eu não me importo com o que as pessoas pensem Cath, sei quem você realmente é, sei que você não é igual aos outros Malfoy’s. — Falou Felipe acariciando suas bochechas.


— Tenho que agradecer a sua mãe. — Falou Cath.


— Agradecer? Porque? — Perguntou Felipe confuso.


— Por ter adotado você, se não fosse por ela eu não teria conhecido você, um garoto muito especial, quer dizer, você é quase maior de idade, então é quase um homem. — Falou Cath rindo.


— Ainda bem que sou adotado, porque se eu fosse filha mesmo de sangue da minha mãe, nós seriamos parentes. — Falou Felipe.


— É mesmo. — Falou Cath rindo — Agora vamos logo. — Falou Cath indo em direção a porta, mas antes que pudesse a abrir foi puxada de volta por Felipe.


— Só mais um beijo vai. — Falou Felipe não a deixando nem ao menos responder, logo que terminou de falar a beijou, e ela logo correspondeu.


Felipe a abraçou intensamente colando seus corpos e com alguns passos pode encostar Cath na porta e em seguida prensar seu corpo no da loira, ela acariciava seus cabelos e ele também a acariciava na cintura, suas línguas dançavam sincronizadas, em meio ao beijo Felipe as vezes a abraçava um pouco mais forte, e ela faz o mesmo com ele, o beijo foi ficando intenso, um beijo com mais volúpia, e logo depois tiveram que se separar, suas respirações estavam muito pesadas, um sentia a sua própria respiração se mesclar com a do outro e bater contra seus rostos, Cath franziu as sobrancelhas quando percebeu estar um pouco mais alta, percebeu que Felipe ainda a abraçava forte pela cintura e sendo assim ela tinha ficado na ponta dos pés durante o beijo, soltou uma leve risada.


— Ta rindo do que? — Perguntou Felipe com a voz rouca, Cath sentiu sua nuca se arrepiar ao escutar aquela voz.


— Eu nem havia percebido que estava nas pontas dos pés. — Respondeu Cath.


Felipe olhou para seus pés a ponto de vê-la ela encostar o pé completamente no chão, riu junto dela e foi se aproximando cada vez mais.


— Nem vem com essa senhor, já beijamos até demais. — Falou Cath se virando e abrindo a porta — Agora vamos. — Falou a loira saindo da sala.


— Sem graça, o interessante é que quando não é o seu pai é o seu irmão, engraçado como seu irmão pode namorar a vontade e eu não, isso é injusto isso sim. — Falou Felipe de mãos dadas a ela enquanto caminhava pelos corredores junto da loira.


— Deixa de ser dramático Felipe, se tivermos sorte as pessoas irão dormir antes de nós dois, ai a gente poderia fingir que iremos ficar conversando e ficar um pouquinho, só um pouquinho. — Falou Cath.


— Mas eu não quero ficar um pouquinho, eu quero ficar MUUITO. — Falou Felipe começando a andar abraçado a ela.


— Eu também queria, mas por enquanto nós não podemos, daqui um tempo quem sabe seu desejo se torne realidade. — Falou Cath andando, suas mãos estavam pousadas em cima das dele, já que ele a abraçava por trás enlaçando sua cintura.


— Mas e se esse tempo demorar? — Perguntou Felipe.


Antes que a loira pudesse responder alguém apareceu na frente deles, sem nenhum dos dois perceber, Felipe logo parou de abraçar a loira e se colocou ao lado da loira que estava tão assustada como ele, Draco estava na frente dos dois olhando para cada um dos dois meio confuso e surpreso, estava confuso por eles serem amigos e estarem se comportando como namorados e surpreso por ver como eles estavam.


— Há, oi Draco. — Falou Cath sorrindo amarelo.


— Oi, o que fazem aqui? — Perguntou Draco — A uma hora dessa. — Acrescentou o loiro.


— Estamos voltando da cozinha, íamos pegar algo para que pudéssemos comer no salão comunal da Grifinória com nossos amigos. — Respondeu Cath o mais convincente possível.


— Entendo, e onde estão as comidas que foram pegar? — Perguntou Draco olhando paras duas mãos do casal que estavam vazias.


— Bom, chegamos lá e vimos que os elfos estão dormindo, então preferimos não acordar eles. — Respondeu Cath soltando um suspiro fraco por estar tendo respostas rápidas.


— E o que você faz andando uma hora dessas Malfoy? — Perguntou Felipe.


— Sou monitor da Sonserina, posso andar na hora em que eu quiser, e quem é você? — Perguntou Draco.


— Felipe Black. — Respondeu Felipe.


— Bom, agora temos que ir, boa noite Draco. — Falou Cath pegando na mão de Felipe e seguindo seu caminho, voltou a falar com Felipe quando já haviam virado um dos corredores, mas não havia percebido que Draco ainda os escutava.


Felipe tentou abraçar Cath novamente.


— Não, quase fomos pegos, agora daqui para frente temos que andar como se fossemos amigos, entendeu? — Perguntou Cath.


— Entendi, mas nem as mãos? — Perguntou Felipe manhoso.


— Tudo bem, só as mãos. — Falou Cath pegando na mão do loiro.


Draco observou os dois seguir em silencio, quando já não podia ouvir seus passos voltou a andar para onde estava indo, a torre de astronomia, não sabia porque, mas gostava daquele lugar.


— Amigos. — Falou Draco com deboche se referindo a Cath e Felipe, deu de ombros e             seguiu para torre, chegando ao local pode ver uma certa menina encostada no mesmo lugar de sempre, quando não era ela que o achava ali, era ele, já estava virando rotina os dois se encontrarem ali.


Sorriu com o que pensou e sem fazer o menor barulho foi se aproximando cada vez mais, sem que ela pudesse perceber ele a abraçou por trás, enlaçando a cintura dela com os braços colando seus corpos, nos pequeno segundo que ele ficou daquele jeito ele pode sentiu seu próprio corpo cobrir o pequeno porco a sua frente, era até bom ficar daquele jeito, pensou ele, não demorou dois segundos e ela havia dado um pulo tão grande que ele pensou que se ela se desequilibrasse para frente cairia da torre, ela se assustou tanto que quando se desvencilhou dele correu para o outro lado da torre, como se para impedir que ele fizesse novamente, Draco começou a gargalhar do susto da morena, enquanto ela continuava a séria do outro lado da torre olhando para ele furiosa.


— Não teve graça. — Falou Astória cruzando os braços e fazendo bico.


— É claro que teve, você viu o susto que você levou? — Perguntou Draco ainda rindo.


— É claro que eu não vi seu tarado, da próxima vez que fazer isso eu mesma jogarei você torre abaixo. — Falou Astória ainda longe.


— Isso é um desafio? Porque saiba uma coisa morena, eu não tenho medo de você. — Falou Draco ainda rindo.


— Como se eu tivesse medo de você, Draquinho. — Falou Astória rindo do apelido que arranjara para ele.


— Há então você não tem medo de mim é? Então você não vai dar um pulo daquele caso eu te abrace de novo? — Perguntou Draco rindo ao se lembrar do pulo.


— Não quero que me abrace novamente. — Falou Astória dando de ombros.


— Vamos ver. — Falou Draco correndo para perto dela e a abraçando, quando ela começou a se debater a prensou na parede.


— Me solta Draco. — Falou Astória com os olhos arregalados.


— Esses olhos arregalados é de medo? Achei ouvir alguém dizer que não tem medo de mim. — Falou Draco sorrindo.


— Eu não tenho medo de você. — Falou Astória se debatendo novamente.


— Então porque não quer me abraçar? Não precisa se preocupar, meu corpo não tem espinhos. — Falou Draco rindo.


— Eu é que vou te furar com espinhos se não me soltar. — Falou Astória ameaçadoramente


— Olha, a baixinha é bem agressiva, uma menina com cara de anjo, mas com uma personalidade ameaçadora. — Falou Draco rindo.


— Eu não sou baixinha. — Falou Astória com raiva.


— É claro que é, tem que ficar olhando para cima para poder olhar no meu rosto. — Falou Draco ainda rindo.


— Idiota. — Falou Astória empurrando ele com força, mas mesmo assim ele não a soltou, fazendo com que os dois caíssem no chão, ela por cima dele, com o tombo seus corpos se colaram completamente e Astória ficou com o rosto deitado no peito dele, os cabelos negros se espelharam pelo rosto do loiro que riu.


— Olha a baixinha do papai tem bastante força. — Falou Draco rindo.


Astória ao ouvir a risada dele, caiu na real e logo percebeu que estava deitada em cima dele, tentou se levantar e se distanciar dele novamente, mas ele a continuou a segura-la pela cintura.


— Me solta Draco. — Falou Astória olhando para ele que ainda sorria.


— Se você tem força para me empurrar, tem força para se soltar, pode tentar ai. — Falou Draco dando de ombros e rindo.


— Tudo bem, eu não queria fazer isso, mas é você que esta pedindo. — Falou Astória, antes que Draco pudesse perguntar ela mordeu seu peito, com um pouco de força, ele logo deu um grito curto e tirou seus braços da cintura dela, quando ela percebeu estar livro se levantou e arrumou suas roupas que estavam amarrotadas.


— Isso doeu Astória. — Falou Draco passando a mão onde foi a mordida.


— Era para doer mesmo, idiota. — Falou Astória dando de ombros.


— Nossa, que mau humor, o que aconteceu? Esta de TPM? — Perguntou Draco se levantando e rindo.


Astória olhou para ele e bufou de raiva.


— Não, não estou de TPM idiota, você que fica de gracinha. — Falou Astória indo para o mesmo lugar que estava na hora que ele a abraçou.


Draco se posicionou ao lado dela.


— Há qual é? Não pode nem ao menos brincar? E essa mordida vai ter volta. — Falou Draco passando a mão onde ela havia mordido.


— Não teve graça Draco. — Falou Astória ainda com raiva.


— Foi apenas um abraço, não tem nada demais, afinal, somos amigos, não somos? — Perguntou Draco.


— Somos, mas abraço de amigos não é daquele jeito, se alguém entrasse e visse nós daquele jeito com certeza pensariam mais coisa do que deve. — Falou Astória sem ao menos olhar para ele.


— O interessante é que eu deixo de ligar para o que as pessoas irão pensar sobre eu estar tentando mudar, mas você não quer deixar de ligar para o que as pessoas irão ligar quanto a nós. — Falou Draco olhando para ela.


— Draco, somos amigos, eu não me importo que saibam disso, mas é que eu não gosto quando as pessoas pensam uma coisa que não esta acontecendo quanto a mim. — Falou Astória.


— Você fica muito chata quando esta com raiva, foi apenas uma brincadeira, ninguém fez uma brincadeira assim com você? — Perguntou Draco.


— Não, nunca fizeram brincadeiras desse tipo comigo, já faz um tempo que eu estou sem amigos, minhas amigas foram estudar na França, e eu nunca tive amigos homens. — Respondeu Astória.


— Eu também nunca fiz isso antes. — Falou Draco rindo.


— Mas você tem amigos e amigas. — Falou Astória confusa.


— Astória, acha mesmo que eu faria algo desse tipo com Pansy ou Dafne, e eu não quero mesmo ter esse tipo de brincadeira com o Crabbe e o Goyle. — Explicou Draco rindo e fazendo a morena rir também.


— Porque nunca fez esse tipo de brincadeira com Pansy ou Dafne? — Perguntou Astória.


— Não teria graça, elas não levaria o mesmo susto que você levou. — Falou Draco fazendo Astória voltar a olhar para ele com raiva.


A morena não querendo ver a risada dele olhou para o lado contrario ao dele. Draco riu e de vagar aproximou sua mão da cintura da morena, e antes que ela pudesse se virar para ele, ele começou a fazer cócegas nela, a morena deu um pulo e não conseguindo agüentar começou a gargalhar.


— Para... Por favor Draco... Por favor... Para... — Falava ela tentando se distanciar dele, mas ele se aproximava e continuava a cócegas.


— Não, você ta precisando rir, isso sim. — Falou Draco rindo das gargalhadas dela.


— Mas Draco... Eu vou... Eu vou... — Falava ela gargalhando.


— Vai o que? Você vai o que? — Perguntava ele ainda fazendo as cócegas.


— Eu vou... Vou... Fazer... Xixi... — Falava ela tentando empurrar ele.


— Tá bom, eu paro. — Falou Draco parando de fazer cócegas nela, a morena não se agüentando caiu de joelhos no chão, e ele se abaixou podendo ver ela respirar pesado — Esta vendo, riu tanto que nem parece aquela menina que me mordeu. — Falou Draco.


— Então, na sua opinião eu estava precisando rir? — Perguntou Astória ainda tentando acalmar seu coração que estava quase saindo pela boca.


— Sim, você estava precisando rir, e estava precisando muito. — Respondeu Draco.


— Hoje você esta muito engraçadinho, não acha? Esta cheio de brincadeiras e de bom humor. — Falou Astória gesticulando com as mãos.


— Você vive dizendo que quando eu do risada eu pareço ser uma pessoa diferente. — Falou Draco dando de ombros.


— Mas você não tem que rir das minhas custas. — Falou Astória, Draco apenas deu de ombros para afirmação dela.


Ele estendeu a mão para que ela a pegasse e foi o que ela fez, mas ele não a levantou, antes de qualquer coisa ele foi aproximando a mão pequena de sua boca e Astória vendo o que ele iria fazer puxou a mão de novo, Draco a puxou e tentou morder, ele acabou por rir, ele tentava a todo custo não soltar a não dela.


— Por favor Draco, não morde, não morde. — Falava Astória rindo.


Draco também riu e continuou a puxar a mão dela para perto de sua boca, já estava quase conseguindo a morder quando sentiu algo beliscar sua perna, viu que era a morena o beliscando forte, soltou a mão dela e a viu se levantar rindo e tentando correr, antes que a menina pudesse ir para muito longe ele segurou o pé dela e ela caiu no chão, ele foi até ela, ficando ao seu lado.


— Machucou? — Perguntou Draco se referindo ao tombo.


— Não. — Respondeu Astória sorrindo.


— Então ta, onde você pensa que ia mocinha? — Perguntou Draco fazendo graça.


— Não é para me morder, vai doer. — Falou Astória puxando sua própria mão quando viu que ele a tentava pegar.


— Há, mas você não pensou nisso quando me mordeu né? — Perguntou Draco rindo.


— Mas eu mordi porque você não queria me soltar. — Falou Astória ainda puxando a mão.


Draco riu e rapidamente mordeu a barriga da menina, foi bem rápido, ela nem ao menos sentiu dor, apenas cócegas, ele se distanciou dela e riu.


— Nem doeu em, não venha fazer manha. — Falou Draco rindo dela que continuava deitada no chão.


— Engraçadinho. — Falou Astória, a morena continuou no chão, ficaram um bom tempo em silencio — O que você foi fazer com o professor Snape mesmo? — Perguntou Astória quebrando o silencio.


— Bom, eu pedi ajuda com a Legilimência, comecei a receber ajuda do Snape hoje, foi isso que eu fiz quando sai com ele. — Respondeu Draco.


— Entendo, e como foi? — Perguntou Astória.


— Horrível, Snape pega muito pesado. — Respondeu Draco.


— Como funciona esse negocio de legilimencia? — Perguntou Astória.


— Simples, eu tenho que fechar minha mente, se eu não fechar Snape invade minha mente e vê minhas lembranças, entendeu? — Perguntou Draco.


— Entendi. — Respondeu Astória com medo de que Snape tivesse visto sobre o beijo que ela teve com Draco, não soube quanto tempo ficou ali, apenas pensando, Draco não sabia o que dizer para poder quebrar o silencio.


Minutos depois o loiro viu a morena bocejar.


— Esta com sono? — Perguntou Draco para ela que logo olhou para ele e assentiu — Vamos então, se você for sozinha é capaz de dormir no meio do caminho. — Falou Draco rindo.


Ele foi até a loira e a ajudou a levantar, e logo estavam em meio aos vários corredores do castelo, Astória que andava um pouco a frente já estava quase virando um corredor quando volta correndo para perto de Draco.


— Que foi? — Perguntou Draco confuso.


O Filch, ele não vai ligar se estivermos andando uma hora dessas no corredor né? Você é monitor. — Sussurrou Astória para Draco.


Eu nem posso estar pra fora uma hora dessas, temos um limite para ficar fora dos dormitórios, vamos nos esconder, vem. — Falou Draco a puxando pela mão e correndo a procura de um lugar para se esconderem, quando paravam para respirar podiam ouvir cada vez mais passos.


Esse homem não cansa, acho que aqui por perto deve ter um banheiro ou armário de vassouras. — Falou Astória voltando a correr e segurando a mão do loiro que a seguiu, depois de correrem muito encontraram um armário de vassouras (autora: ô armário que gosta de aparecer em kkkk’) — Droga, é muito pequeno. — Falou Astória.


Damos um jeito de caber. — Falou Draco ao ouvir mais passos, entrou dentro do armário de vassouras e quando viu que Astória ainda estava paralisada do lado de fora a puxou para entrar e logo fechou a porta, com certeza o armário de vassouras era muito pequeno, estava completamente grudado na morena que parecia estar mais concentrada em ouvir os passos do lado de fora.


o loiro que estava bem grudado a loira começou a reparar mais na aparência da menina, seus cabelos eram escuros e lisos e um pouco ondulados, os olhos claros e seu rosto era de um formato oval.


 


(Autora aqui: gente eu sei que a menina da foto esta com cara de mais velha, mas da um galho, espero que estejam gostando dos momentos especiais da Astória e do Draco)


 


Tinha que admitir, ela é uma menina muito bonita, mesmo sendo dois anos mais nova que ele, ainda lembrava a maciez da pele de suas bochechas da vez que havia pegado nas bochechas que logo ficaram rosadas.


Mesmo sendo mais nova a menina tinha um corpo bem desenvolvido para sua idade, o loiro não pode se controlar, estava tão concentrado em reparar na beleza da menina que nem ao menos percebeu que sua mão estava a milímetros do rosto da menina, mesmo sabendo que era uma loucura o que estava fazendo quanto a menina não conseguia controlar sua própria mão, como na primeira vez que havia beijado ela, quando seus dedos tocaram no rosto dela, ela parou de prestar atenção nos passos do lado de fora do armário para prestar atenção nos atos do loiro, ela sentia que estava acontecendo o mesmo que aconteceu quando o beijou na primeira vez, quando tinha o loiro tão perto de si seu corpo paralisava e seu coração disparava, ela tinha que admitir que ele também é um menino muito bonito, seus cabelos loiros e seus olhos cinzas faria com que qualquer menina se ajoelhasse em seus pés, logo que sentiu os dedos dele em seu rosto e depois a mão inteira sabia o que iria acontecer e também sabia que não iria conseguir negar um beijo a ele, e que se arrependeria depois que o beijo terminasse.


Não demorou muito e Draco juntou seus lábios, com um pouco de dificuldade por causa do lugar apertado, ele conseguir posicionar uma de suas mãos na cintura dela enquanto a outra continuava em seu rosto, não demorou muito e Astória já estava com os braços em volta do pescoço dele, seus corpos colados do mesmo jeito que seus lábios, Draco não conseguia se segurar, intensificava o beijo cada vez mais, a abraçando cada vez mais forte pela cintura, a cada segundo o loiro aumentava a velocidade do beijo e Astória o acompanhava,  a morena as vezes bagunçava seus cabelos.


Logo que seus pulmões imploravam por ar o loiro se distanciou minimamente e começou a descer seus beijos para o pescoço alvo da menina, já Astória mesmo gostando da caricia caiu na real ao ver que os beijos desciam cada vez mais, o empurrou, mas não se distanciaram por causa do armário pequeno, o loiro ao perceber o empurrão se distanciou, percebeu que estava indo longe demais, mesmo estando em um armário pequeno dava para ver, e ele pode perceber que os olhos da menina estavam arregalados, meio que assustado.


— Desculpa, eu passei do limite. — Falou Draco entendendo do porque dela havia tido aquela reação, ela é uma menina inocente perto das meninas que ele costumava ficar, sabia que se fosse outra menina iguais as outras ele não pararia, mas quando se falava de Astória o loiro sentia algo diferente, sentia que se fosse para proteger ela ao invés de tentar fazer o que havia feito com outras meninas preferia protegê-la.


— Não, não tem problema, acho que cometemos o mesmo erro de novo. — Falou Astória soltando uma pequena risada.


— Não, não é isso Astória, estamos passando muito tempo junto, e sua beleza esta chamando minha atenção, tenho certeza que essa não vai ser a ultima vez que eu irei querer te beijar. — Falou Draco.


— Tudo bem então, podemos nos distanciar, assim minha beleza não irá mais chamar sua atenção. — Falou Astória tentando sair do armário, mas Draco não deixou.


— Astória, eu não quis dizer que te beijei só por causa da beleza, você por completo me chama a atenção, sua personalidade, seu jeito sincero de falar, o fato de estar querendo me ajudar, seu jeito quando esta feliz, gosto de ter você por perto e tenho certeza que ninguém entrara em minha vida como você, você é uma grande amiga para mim, mesmo estando pouco tempo passando com você, mas as vontades de beijar você mostra que não quero ser apenas seu amigo. — Falava Draco, o loiro falava com medo que no meio da frase paralisasse.


— O que esta querendo dizer? — Perguntou Astória, sentia suas mãos suarem.


— Me da uma chance, só uma. — Pediu Draco.


Astória não sabia o que responder, olhava para ele, não sabia se ele estava querendo tirar uma com a cara dela ou se estava sendo sincero no que pediu e que tinha certeza no que estava pedindo, estava com medo de sua resposta e das conseqüências.


— Não vai me responder? — Perguntou Draco aflito.


Astória não sabendo o que fazer abriu a porta do armário e saiu correndo, deixando o loiro estático para trás, Draco soltou um longo suspiro.


— Que droga, nunca uma menina como ela iria querer algo comigo. — Falou Draco com raiva e logo saindo do armário de vassouras e indo em direção ao salão comunal da Sonserina, chegando ao local foi direto ao seu dormitório, antes de conseguir dormir ficou um bom tempo pensando no beijo que havia tido com a morena minutos antes.


No salão comunal da Grifinória todos conversavam animadamente, na chegada de Al e Elliz todos perceberam que o casal havia se acertado, não encheram muito o saco deles, principalmente as meninas que costumavam perguntar como fora, já na chegada de Felipe e Cath todos olharam confusos para eles, perguntavam o que os dois faziam pela escola sozinhos e juntos diziam que estavam na cozinha, comendo algo.


— Mas e então Rose, conte ai como foi a sensação de estar sendo controlada? — Perguntou Fernando.


A menina mesmo incomodada em falar desse assunto resolveu responder.


— Há, senti uma certa leveza no corpo e na mente, sabe, como se os problemas tivessem sumido, escutava uma voz me dando ordens e outra dizendo para eu não obedecer, mas a que me dava ordens parecia ser mais alta, não consegui dizer não as ordens e foi assim. — Respondeu Rose dando de ombros.


— Papai ta uma fera, mesmo não demonstrando muito. — Falou Hugo.


— É, eu percebi. — Falou Rose.


— E aquela loucura de que a varinha das varinhas esta com Dumbledore em, eu nunca imaginei que estivesse com ele. — Falou Rony mudando de assunto.


— Nem eu nunca imaginei. — Falou Harry.


— Loucura né, a pessoa que esta em posse da varinha mais poderosa do mundo estava na nossa frente e nós nunca imaginamos que poderia ser ele. — Falou Rony.


— Há, eu estou cansada dessa obsessão pelas Relíquias da Morte. — Falou Hermione.


— Hermione, não é obsessão, é que estamos surpreso sabe, com milhões de pessoas no mundo e quem esta em posse da varinha mais poderosa do mundo esta entre nós desde sempre, quer dizer, desde que eu nasci ele esta aqui. — Falou Rony.


— Nós não, ele morreu bem antes de nascermos. — Falou James.


— Infelizmente. — Acrescentou Rose.


— Bom, hoje não foi um dos melhores dias que já tivemos, estou morrendo de cansaço, então vou dormir, boa noite. — Falou Gina se levantando, se despediu de Harry com um beijo e seguiu para o dormitório feminino.


— Eu também vou. — Falou Hermione fazendo o mesmo que Gina.


Harry e Rony se olharam.


— Nós também já vamos. — Falou Harry sabendo que o amigo também iria subir, os dois amigos subiram sendo observados por todos que continuaram sentados nos sofás e no chão.


— É assim, se a namorada foi embora, o que eles vão ficar fazendo aqui? — Perguntou Fred II rindo — Como eu sei que um de cada vez também vai dormir, eu já vou subir agora. — Falou Fred II seguindo o mesmo cominho que Harry e Rony.


— Eu também vou. — Falou Roxanne.


Um por um começaram a subir para o dormitório, sobrando apenas James, Lysa, Felipe e Cath, Felipe que estava quase rezando para que James e Lysa subissem olhava para os dois que estavam em uma mesa.


— Então, vou ver se amanhã podemos ir a Hogsmeade. — Falou James.


— Tá bom então. — Falou Lysa.


James se levantou e deu um breve beijo no rosto da loira, deu um leve tchau para Felipe e Cath e subiu para o dormitório masculino, Lysa também deu tchau para Cath e Felipe e subiu para o dormitório feminino.


Quando não pode ver nem James e nem Lysa, Felipe olhou para Cath que o olhava sorrindo, ela se levantou e se sentou na beirada do sofá, já que ele se deitou depois que todos se levantaram.


— E então? — Perguntou Felipe colocando a mão na cintura dela.


— Só um beijo Felipe, só um, também estou cansada. — Falou Cath.


— Tudo bem, mas se o beijo durar 30 minutos continuara sendo um beijo. — Falou Felipe sorrindo largamente.


— Nem vem com essa, o beijo irá terminar na hora que eu quiser, sendo longo ou curto. — Falou Cath.


— Há Cath, assim você me deixa triste, se eu não dormir bem essa noite a culpa será sua. — Falou Felipe se sentando.


— Deixa de graça. — Falou Cath.


Felipe riu e logo iniciou um beijo intenso como sempre, a menina enlaçou seu pescoço com os braços enquanto ele a enlaçava pela cintura, puxando para mais perto de si, por estar um pouco incomodado pela posição de estar sentado Felipe se deitou um pouco, e Cath não se importou em estar deitado em cima do loiro, principalmente por que não estava deitado em cima dele completamente, os dois aproveitavam o enrolar de suas línguas em uma dança sensual para os dois, Cath as vezes acariciava os cabelos loiros dele enquanto ele acariciava sua cintura, mas com o tempo os dois foi ficando sem ar, e assim tiveram que se separar.


— Agora eu vou dormir. — Falou Cath se levantando.


— Há não. — Falou Felipe fazendo a loira rir.


— Há sim, amanhã nós nos vemos, você vai ficar ai ou vai ir dormir também? — Perguntou Cath.


— Eu vou também né, não tem ninguém e nada para fazer aqui mesmo, acompanho você até a porta de seu dormitório. — Falou Felipe se levantando.


— Não, as meninas podem escutar passos de duas pessoas e achar estranho, podem abrir a porta e ver você lá, irão achar muito estranho ver você me levando até o dormitório. — Falou Cath.


— Tá bom então, só até a escada então. — Falou Felipe dando de ombros, o casal de loiro foram até a escada do dormitório feminino e com um selinho se despediram, Felipe depois de ver Cath sumir de suas vistas subiu para seu próprio dormitório, chegando lá estavam quase todos dormindo, menos seu irmão Fernando que estava deitado de olhos abertos.


— E então? Porque ainda não esta dormindo? — Perguntou Felipe pegando seu pijama no guarda roupa gigante.


— Saudade. — Respondeu Fernando.


— De quem? Da menina que até hoje não me contou quem é? — Perguntou Felipe tirando os sapatos, tirando a calça que vestia e vestindo o pijama branco de listras pretas.


— Sim, ta todo mundo daqui namorando e eu aqui, segurando vela. — Falou Fernando escondendo o rosto no travesseiro.


— Entendo, mas não é todo mundo que esta namorando, tipo, eu não estou. — Falou Felipe já colocando a camisa que era igual a calça.


— Mas você fica o dia todo andando com a Cath. — Falou Fernando dando de ombros.


— Miguel também não esta namorando, e porque nunca disse a ninguém com quem esta namorando? — Perguntou Felipe.


— Ela diz que não esta pronta para contar ao pai dela, eu não me importo com isso, fico imaginando como será a reação dele quando souber que eu estou namorando a filha dele. — Falou Fernando.


— Estão juntos a quanto tempo? — Perguntou Felipe.


— Quase um ano. — Respondeu Fernando.


— Quase um ano? É muito tempo, depois de tanto tempo e ela ainda não esta pronta? — Perguntou Felipe surpreso.


— É complicado, mas eu não vejo a hora de isso acabar. — Falou Fernando.


— O namoro acabar? — Perguntou Felipe confuso.


— Não, essa história de ficar namorando escondido, parece que ficamos mais tempo se escondendo das pessoas do que namorarmos. — Falou Fernando.


— Não vai contar nem ao menos a mamãe? Ela vai ficar muito brava com você, por que esta escondendo um relacionamento dela por tanto tempo, gosta mesmo dessa menina? — Perguntou Felipe se deitando.


— Não é gostar, eu amo ela, sei disso, só não contei a ninguém por que ela esta um pouco insegura, darei um tempo a ela, quando ela estiver pronta contarei primeiro a mamãe, para que ela me de um desconto, e também porque ela é minha mãe né. — Falou Fernando soltando um riso.


— Acha que mamãe vai gostar dela? — Perguntou Felipe.


— Há sim, mamãe vai amar ela, na minha opinião, acho que se mamãe soubesse daria mais segurança a ela para que ela tenha coragem de contar ao pai e ao resto da família. — Falou Fernando.


— Boa sorte então e boa noite também. — Falou Felipe desligando a luz com um aceno de varinha, deixando o quarto com uma pequena iluminação vinda do lado de fora da janela, provavelmente era a luz da lua.


Depois de um bom tempo pensando na amada Fernando conseguiu dormir.


 


Na manhã seguinte, Cath acordou com uma certa bagunça no quarto, na primeira tentativa de abrir os olhos os fechou rapidamente por causa da claridade, na segunda tentativa abriu os olhos devagar obrigando os olhos a se acostumar com a claridade do quarto, olhou em volta e viu todas suas amigas andando de um lado para o outro.


— Que bagunça é essa? Vocês por acaso acordam com o sol? Porque esta muito cedo e vocês já estão andando para todos os lados. — Falou Cath sentando e coçando os olhos.


— Já é quase 10:00 horas Cath, você que não vê a hora passar quando esta dormindo. — Falou Lily.


— Se eu estou de olhos fechados quer dizer que eu não posso ver as horas no relógio. — Reclamou Cath.


— Nossa, que agressividade nas palavras em. — Falou Lily.


— Desculpe Lily, não quis tirar uma com sua cara, mas é que eu ainda estou com sono. — Falou Cath se deitando novamente.


— Não tem problema, ficou muito tempo na sala depois que nós subimos? — Perguntou Lily colocando sapatilhas pretas.


— Não, só conversei um pouco com o Felipe, sobre eu quando voltarmos para o futuro ir estudar em Hogwarts, meu pai conseguiu uma vaga para mim. — Falou Cath.


— É sério? Que bom, nem contou para nós aqui em. — Falou Rose.


— Desculpem, aconteceu tanta coisa ontem que eu até esqueci de falar, só deu tempo de falar para o Felipe, na hora em que eu vim acordar ele. — Falou Cath.


— Hum, sabe agora que eu estava pensando, eu iria adorar ter você como cunhada. — Falou Elliz rindo.


— Eu e seu irmão somos apenas amigos Elliz. — Falou Cath pensando em como seria a reação de Elliz ao saber que ela estava ficando com Felipe.


— Nada haver, namorados também podem ser amigos. — Falou Elliz dando de ombros.


Cath deu de ombros, preferiu não responder, se levantou, pegou uma toalha e foi tomar banho, rezava para que o dia fosse melhor que o dia anterior, não soube quanto tempo ficou no banho, mas logo quando saiu do banheiro o dormitório já estava vazio, vestiu apenas um short, uma blusa básica e um chinelo mesmo, nem se importaria que as pessoas achassem estranho ela estar andando de chinelo pela escola, desceu para o salão comunal e lá encontrou todos sentados espremidos no sofá.


— Nossa, achei que nunca fosse sair do banheiro. — Falou Rose.


— Eu sei que vocês me ama, e sem mim o café de vocês não seria nada. — Falou Cath rindo.


— Nossa que menina humilde, vamos logo tomar café, estou morrendo de fome. — Falou Hugo.


— Quando é que você não esta morrendo de fome? — Perguntou Miguel seguindo o amigo que havia saído pelo quadro, todos se levantaram e seguiram juntos para o grande salão.


— E então, dormiu bem? — Perguntou Cath para Felipe.


— Bom, eu poderia ter tido uma noite melhor, mas fazer o que né, tive uma noite razoável. — Respondeu Felipe sorrindo largamente.


Depois disso não falaram mais nada, seguiram para o grande salão e chegando ao local comeram sem ter o que conversar, os mais velhos estavam da mesma forma, em silencio, até que Arthur percebendo o silencio resolveu falar.


— Amanhã não poderei acompanhar a leitura junto com vocês. — Falou Arthur tomando um gole de suco em seguida.


— Porque? — Perguntou Roxanne.


— Irei trabalhar no horário noturno, ficarei fora a madrugada inteira, sei que o Ministro esta cuidando dos nossos trabalhos para podermos acompanhar a leitura, mas me disseram que era urgente, que não tinha outra pessoa para me substituir, então eu vou, não irá fazer diferença perder ao menos um dia de leitura, vocês podem me dizer o que descobriram. — Respondeu Arthur.


— Eu odeio trabalhar de madrugada. — Falou Teddy.


— Porque? — Perguntou Remo, Tonks também estava curiosa.


— Porque ele é um dorminhoco. — Respondeu Vic rindo.


— Mas ninguém merece mesmo, tipo, você trabalha no turno da manhã todos os dias, ai de uma hora para outra tem que fazer uma mudança drástica. — Falou Teddy.


— E você? No que trabalha? — Perguntou Tonks a Vic que mastigou o que estava na boca antes de responder.


— Faço varias coisas, as vezes ajudo Tio Jorge com a parte financeira, também ajudo Tio Carlinhos, já que ele mora longe as pessoas costumam ligar no meu escritório para marcar algum trabalho para ele, porque assim eu repasso para ele, esses tempo atrás eu estava ajudando Tio Percy já que a secretaria dele estava doente, ai eu tive que fazer a agenda dele, já que ele não tem tempo nem para sentar no Ministério. — Respondeu Vic.


— Bastante coisa. — Falou Remo.


— Como assim fazer a agenda de Percy? — Perguntou Molly.


— Há, eu marco os eventos em que ele tem que ir, sabe, o lugar, a hora, a data, essas coisas, é porque ele vai em vários eventos, e estando em eventos não pode ficar atendendo telefone toda hora. — Respondeu Vic.


— Mas porque fazem tudo isso? Vocês tem problemas financeiros? — Perguntou Sirius confuso.


— Não, temos bastante dinheiro sobrando, não somos de gastar muito, mas é que eu gosto de trabalhar, e esses trabalhos são coisas que eu faço em casa mesmo, eu praticamente trabalho para família. — Falou Vic soltando uma risada.


— E não se incomoda por isso? — Perguntou Sirius.


— Não, não são trabalhos que demorem para fazer, tipo, eu só atendo telefone e uso a calculadora, só isso, e os meus tios também não ficam me pressionando, sabe, eles nunca reclamaram de nada, mesmo eu achando que as vezes demoro para terminar os serviços, na opinião deles eu faço as coisas até rápido demais. — Respondeu Vic.


— Mas eu não entendi uma coisa, como assim você atende ligações para o Carlinhos? Quer dizer, ele trabalha na Romênia, com dragões, ele nunca me falou que as pessoas ligam para ele. — Falou Arthur confuso.


— Eu explico para você, é que agora o tio Carlinhos trabalha por conta própria, e não apenas com dragões, com outras criaturas também, por exemplo, as pessoas que estão em posse de algumas criaturas o chamam quando os animais se machucam ou estão doentes, ai eles ligam para mim, eu verifico o dia em que ele estará livre e marco para ele fazer a visita naquele dia. — Explicou Vic.


— Entendi, mas ele agora esta trabalhando sozinho? E as criaturas perigosas? — Perguntou Molly.


— Há na Romênia ele te um grupo disponível para ajudar ele. — Respondeu Vic.


— E o Jorge? Eu não entendi direito, você falou parte financeira como se a loja que ele criou fosse muito grande, por que normalmente a maioria das lojas grandes que precisa desses cuidados na parte financeira. — Falou Molly.


— Ai que você se engana vovó Molly, tio Jorge não tem apenas uma loja, ele tem milhares, ele com apenas algum tempo com os logros e brincadeiras comprou a Zonko’s, então a pequena loja virou uma grande empresa de logros e brincadeiras, o que significa que tem varias lojas dele e fabricas em toda parte do mundo, eu cuido da parte financeira da Inglaterra, do mesmo jeito que em outro pais outra pessoa cuida, então é uma grande responsabilidade, todo mês ele tem que verificar os relatórios dos outros lugares para ver se não tem nada errado, além do fato de ter que ir a todas as fabricas ver o que esta faltando, o que esta precisando ser melhorado e todo o resto complicado. — Falou Vic fazendo Molly ficar impressionada a cada palavra que ela falava.


— Nossa, com certeza precisa ter muita responsabilidade para cuidar de tudo isso. — Falou Molly — E eu que pensava que isso fosse uma bobagem.


— O interessante é que tanta responsabilidade não consumiu ele. — Falou Teddy.


— Como assim? — Perguntou Arthur.


— Ele continua a fazer aquelas brincadeiras sem graça dele, acho que eu sou o alvo preferido dele. — Falou Teddy soltando uma risada.


— Não, o alvo preferido dele é o tio Harry. — Falou Vic rindo.


Depois da fala de Vic todos voltaram a comer em silencio.


— O que vamos fazer até chegar a hora de ler em? — Perguntou Lily.


— Não tenho a mínima idéia. — Falou Hugo.


Antes que Fred II fosse perguntar algo a James, o costumeiro clarão aconteceu, alguns fecharam os olhos por causa da claridade, outros colocaram as mãos na frente dos olhos esperando que o clarão sumisse, quando o clarão sumiu apareceram duas meninas, um menino e um casal, uma das meninas tinha os cabelos completamente ruivos e os outros tinham uma cor de cabelo mais ferrugem, uma mistura de loiro e ruivo, o homem era bem parecido com Gui, só que mais velho e tinha uma cicatriz no rosto a mulher tinha cabelos loiros e olhos azuis, uma mulher muito bonita, que é claro chamava a atenção de todos, Vic quando viu quem era logo tratou de se levantar e abraçar cama uma das pessoas, principalmente o casal de mais velhos.


— Ótimo, era tudo o que eu estava precisando, um dia inteiro tendo que ouvir o meu sogro encher o saco. — Falou Teddy irônico e revirando os olhos.


— Teddy. — Repreendeu Vic antes de voltar a conversar com a mulher loira enquanto o homem se sentava ao lado de Teddy.


— Gui, como vai a vida? — Perguntou Teddy ao homem sentado ao seu lado — Bom, se ainda não perceberam, esse é o meu maravilhoso e lindo sogro. — Falou Teddy.


(Autora aqui: Gente eu não sei fazer o sotaque da Fleur, me desculpem)


— Bom dia, eu sou Fleur Weasley. — Falou Fleur se sentando ao lado de Gui (mais velho) que já iria dar uma resposta irritada para Teddy.


— Como você esta mãe? — Perguntou Vic voltando a se sentar ao lado de Teddy que voltou a apreciar se café.


— Cansada. — Respondeu Fleur dando de ombros.


— Cansada? Porque cansada? — Perguntou Vic confusa.


— Ontem foi lua cheia. — Respondeu Fleur dando de ombros.


Ao ouvir o que a sogra falou Teddy parou de comer instantaneamente e olhou para esposa.


— Vic, ontem foi lua cheia no futuro. — Falou Teddy para esposa que olhou para ele confusa.


— E o que temos a ver com isso? — Perguntou Vic ainda confusa.


— Perdemos a lua cheia, isso é um absurdo, uma noite tão sagrada perdida assim. — Falou Teddy dramático — Essa deve ter sido a melhor noticia que você já recebeu em toda sua vida, não é Gui? — Perguntou Teddy ao mais velho que prestava atenção na conversa dele com Vic.


— Desde que você começou a namorar minha filha, sim, essa foi a melhor noticia que eu já recebi. — Respondeu Gui (mais velho) sorrindo largamente.


— Da para parar vocês dois, que coisa chata isso de vocês ficaram irritando um ao outro, eu em. — Falou Vic olhando para seu próprio pai e para Teddy que logo abaixou a cabeça.


— Sua cicatriz é tão... — Arthur não pode terminar de dizer.


— Feia. — Falou Teddy recebendo um olhar irritado da esposa — O que? É a minha opinião. — Falou Teddy dando de ombros.


— Vocês são sempre assim? — Perguntou Tonks.


— A maioria das vezes sim. — Respondeu Fleur dando de ombros — Mas eu ainda acho pouco, quero ver quando a Dominique arrumar um namorado também. — Falou Fleur.


— Dominique ainda é uma criança, não joga macumba Fleur, já basta um genro. — Falou Gui (mais velho) ciumento.


Teddy franziu as sobrancelhas e olhou para uma das meninas, mais especificamente a de cabelos meio que enferrujados, ela estava conversando com Fernando.


— Criança? Onde você vê que a menina é uma criança? — Perguntou Teddy só para irritar Gui (mais velho) que o fuzilava com os olhos — Quantos anos ela tem mesmo? — Perguntou Teddy para Gui (mais velho) que ainda olhava para ele com cara de poucos amigos.


— Ela vai fazer 17. — Respondeu Fleur.


— Me admira que ela não esteja namorando ainda. — Falou Vic.


— Isso só pode ser um complô contra mim. — Falou Gui (mais velho).


De repente o clarão aconteceu novamente, todos esperaram que o clarão sumisse e quando aconteceu apareceram Harry (adulto), Helena e Carlinhos. Helena logo foi em direção a Fleur.


— Então Fleur, pelo que eu me lembre vocês deviam ter nos esperado. — Falou Helena olhando para Fleur e para Gui (mais velho).


— Eu estava com pressa para ver minha filha, apenas isso, não faria mal nós virmos na frente de vocês. — Falou Fleur dando de ombros.


— Há você estava com pressa, que bom, porque eu já decidi pra onde Vic e Teddy irão depois que voltarmos para o futuro, porque pelo que eu me lembre, tínhamos combinado de que como eles não tiveram uma boa lua de mel, faríamos uma segunda para eles, então eu mesma decidi para onde eles irão. — Falou Helena olhando vitoriosa para Fleur que olhou para ela indignada.


— Você não tinha o direito de fazer isso, tínhamos combinado de fazermos isso junta, porque você decidiu escolher o lugar sozinha? — Perguntou Fleur se levantando.


— Há, deixe me ver, eu estava com pressa para escolher o melhor para o meu afilhado, e já que eu faço parte da vida dele a mais tempo eu tenho o maior direito de escolher. — Falou Helena.


— Isso é mentira, você apareceu um tempo depois da guerra, o que significa que chegou bem depois que ele nasceu. — Falou Fleur.


— Mas lembre de uma coisa, meu pai é amigo do pai dele, o que significa que eu estou ligado a ele a mais tempo que todo mundo, menos na frente do Harry é claro. — Falou Helena vendo Fleur olhar feio para ela.


— Eu disse que não era uma boa idéia virmos na frente deles. — Falou Gui (mais velho) dando de ombros.


— Há, mas vocês não deviam mesmo, por causa disso eu tive que vir trazer os outros dois ai. — Falou Harry (adulto) apontando para Helena e Carlinhos.


— Ta vendo, seu animal. — Falou Carlinhos querendo irritar Gui (mais velho).


— Olha quem fala, seu pedófilo. — Falou Gui (mais velho) para Carlinhos que fez uma careta.


— Porque esta chamando seu irmão de pedófilo? — Perguntou Molly não gostando dos apelidos que um direcionava ao outro.


— E não é? Eu me lembro que quando um certo alguém foi cuidar de uma certa alguém disse que não faria nada porque ela estava grávida, ai a algum tempo depois alguém chega para mim dizendo que estava namorando uma mulher grávida e não sei quantos anos mais nova, e o resultado disso foi o que? Quatro filhos de resultado. — Respondeu Gui fazendo Harry (adulto) segurar a risada.


— Do que você esta querendo rir? E qual o problema de uma mulher grávida arrumar um namorado? — Perguntou Helena querendo fuzilar Gui (mais velho) com os olhos.


— Nenhum problema, o estranho é a pedofilia né, Carlinhos já era velho enquanto você estava na flor da idade. — Falou Gui (mais velho) dando de ombros.


— Gui, eu não quero tirar uma com a sua cara não, mas eu vou dizer, quem casou foi eu, e posso confirmar que não estava pensando em idade não, bom agora eu vou conversar com minha filha, com licença. — Falou Helena indo em direção de Elliz que estava conversando animadamente com Al.


— É sempre assim, eu não entendo essa rivalidade que as vezes Helena cria contra mim. — Falou Fleur.


— Há Fleur, não se faça de inocente, você que as vezes só pensa em você, você por acaso pensou que se tivesse esperado alguns minutos o Harry não teria precisado trazer eu e a Helena? — Perguntou Carlinhos apontando para Harry e depois para si próprio e depois para Helena.


— Eu apenas estava com saudades da minha filha, e sei que o Harry não se incomodou em trazer vocês. — Falou Fleur apontando para Harry que soltou um longo suspiro.


— Bom, eu vou indo porque se não irá sobrar para mim. — Falou Harry (adulto) se virando e indo em direção a seus filhos, deu um beijo na bochecha de Lily e depois bagunçou os cabelos de James e Al, logo em seguida sumiu com o costumeiro clarão.


— Ola, porque vocês estão estranhos? — Perguntou a menina de cabelos completamente ruivos.


— Nada não. — Falou Carlinhos indo para junto de Helena.


— E quem é você lindinha? — Perguntou Molly para menina que tinha um sorriso gentil.


— Eu sou Molly Weasley. — Respondeu a menina fazendo Molly (avó) sorrir amorosa, ela olhou para Fleur e depois para Gui (mais velho).


— Ela não é minha filha. — Falou Gui (mais velho) sabendo que Molly (avó) estava pensando que Molly (neta) fosse sua filha.


— Há, eu sou filha do Percy, já que os responsáveis dos pais dos meus primos não apresentaram os próprios filhos eu apresento, aquela que esta conversando com o Fernando é a Dominique e aquele que esta usando o poder veela com Lila é o Louis. — Falou Molly (neta) fazendo Gui (mais velha) parar de prestar atenção em Fleur e olhar para Louis.


— Ei, Louis pode parar com isso. — Falou Gui (mais velho) para o menino, logo que Louis desviou seu olhar de Lila que estava com cara de boba apaixonada a menina ficou olhando para os lados confusa.


— Mas pai o que eu vou ficar fazendo aqui então? — Perguntou Louis.


— Eu sei lá? Você que quis vir. — Respondeu Gui (mais velho) dando de ombros.


— Eu sou Dominique, filha do meio do Gui e da Fleur, depois eu falo com vocês, pai estou indo até o salão comunal da Grifinória com o Nando, até mais tarde, foi um prazer conhecer vocês dois. — Falou Dominique dando um leve beijo na bochecha de Molly (avó) e Arthur antes que os dois percebessem.


— Hum, Nando é? — Perguntou Teddy com um olhar significativo para Gui (mais velho), olhou para Dominique que andava com Fernando até o fim do grande salão.


— Para Teddy. — Falou Vic.


— Oi Vic, como anda a vida? — Perguntou Louis se sentando ao lado de Teddy.


— Normal, e a sua? Continua usando seus maravilhosos poderes com as meninas? Não sei porque tem que usar o poder veela, você já é bonito mesmo. — Falou Vic dando de ombros.


— Poder veela? — Perguntou Molly confusa.


— Eles herdaram uma parte do poder veela que eu possuo. — Respondeu Fleur dando de ombros.


— Eu ao menos nunca precisei usar, nem eu e nem a Dominique, só ele que usa de vez em quando. — Falou Vic dando de ombros igual a mãe.


— Ei onde vocês estão indo? — Ouviram a voz de Helena, olharam para onde ela estava olhando e puderam ver Felipe Cath se retirando da mesa.


— Vamos dar uma volta por ai. — Falou Felipe dando de ombros.


Helena ficou observando os dois saírem do salão, estava com uma duvida na cabeça, mas teria que ter certeza quanto essa duvida para depois conversarem com os dois, um certo barulho chamou a atenção de Helena e ela logo percebeu que era Minerva chamando a atenção de todos batendo a colher na taça, ela logo se sentou e Dumbledore se levantou olhando para ela e acenando com a cabeça como um pedido de obrigado.


— Bom, as aulas contra dementadores irá começar a uma hora, irei arrumar o salão para que fique mais confortável para vocês, enquanto isso vocês tem tempo para avisarem aos seus amigos que estão fora do salão, até daqui a pouco. — Falou Dumbledore voltando a se sentar.


Todos se levantaram e foram em direção a saída do salão,


 


SALÃO COMUNAL (FERNANDO E DOMINIQUE)


Fernando e Dominique seguiam para o salão comunal, chegando ao local Fernando pegou a mão de Dominique e seguiu para seu próprio dormitório, ao chegar no dormitório verificou se tinha alguém dentro do local e quando percebeu que não tinha entrou junto de Dominique e fechou a porta atrás de si, antes que ela pudesse pensar ele a beijou, e ela logo correspondeu, os dois se beijavam abraçados apaixonadamente, Fernando logo a encostou na parede e grudou seus corpos, não souberam quanto tempo ficaram se beijando, só se separaram quando seus pulmões imploravam por ar, separaram os lábios e deixaram suas testas e narizes colados, sentindo as respirações se mesclarem.


Estava sentindo tanta sua falta. — Sussurrou Fernando para menina que soltou um leve sorriso.


— Eu também. — Falou Dominique abraçando ele com muita intensidade e saudade.


— Não sabia que viria para cá, porque não me avisou que viria? — Perguntou Fernando a abraçando tão forte que a tirou os pés da jovem do chão, a carregando até sua cama e se sentando ali, enquanto a menina sentava a sua frente.


— Queria fazer uma surpresa para você. — Falou Dominique passando a mão no rosto do loiro que fechou os olhos apreciando a caricia.


— Temos que resolver uma coisa, eu já não agüento mais ter que ficar namorando você escondido meu amor, estamos junto a tanto tempo e ainda não saímos do mesmo lugar quanto dizer a todos que estamos namorando. — Falou Fernando pegando a mão dela e a acariciando.


— Eu tenho medo Nando, meu pai é muito ciumento, tenho medo que ele não nos deixe namorar, ele tem ciúmes da Vic com o Teddy até hoje, isso porque eles já são casados. — Falou Dominique de cabeça baixa.


O loiro levantou o rosto triste da menina levemente pelo queixo.


— Dominique, eu não me importo se seu pai vai deixar ou não, eu só quero que as pessoas saibam que eu goste de você, eu estou cansado de ver meninos dando em cima de você pensando que você esta solteira. — Falou Fernando chegando mais perto dela, delicadamente depositou as pernas da menina em cima da sua, os aproximando mais.


— Eu também não gosto quando as meninas ficam dando em cima de você, mas é que eu tenho medo, e se meu pai não deixar nós dois namorar? — Perguntou Dominique.


— Ai nós vamos voltar a namorar escondido como sempre, eu fico até surpreso que ninguém tenha percebido até hoje, ainda mais aquela vez que ficamos uma semana no Largo Grimmauld sozinhos. — Falou Fernando soltando uma pequena risada.


— Meu pai acha que eu dormi na sua casa aquela semana. — Falou Dominique.


— Minha mãe acha que eu dormi na casa do tio Harry, e na verdade eu dormi na casa do tio Harry, afinal o Largo Grimmauld numero 12 também é dele. — Falou Fernando.


— Eu até me sinto um pouco envergonhada por ter mentido para os meus pais, sabe poderia ter acontecido algo ruim com a gente e eles nem saberiam onde estávamos. — Falou Dominique.


— Mas nós nem ao menos saímos da casa, apenas ficamos lá sozinhos, melhor do que cada um ter ficado em um pais diferente, eu no Brasil e você na Inglaterra, e sem contar que aquela casa esta transbordando de feitiços de proteção. — Falou Fernando.


— É você tem razão, mas o que irão pensar quando descobrirem que estamos namorando, quer dizer, fomos criados como primo. — Falou Dominique.


— Eu não me importo com o que vão pensar, afinal não somos primos de sangue, e antigamente não fazia diferença casar com primo ou não. — Falou Fernando dando de ombros.


— Mas antigamente, moramos no mundo moderno Nando. — Falou Dominique.


— Dominique não somos as únicas pessoas considerados primos que namoram, Al e Elliz estão quase namorando também, e sua irmã e Teddy também se consideravam primos antes de namorar e depois casar. — Falou Fernando — O mais difícil vai ser quando minha mãe descobrir que ficamos uma semana inteira no Largo Grimmauld sozinhos. — Falou Fernando.


— Você vai contar? — Perguntou Dominique arregalando os olhos.


— Se eu não contar ela vai descobrir do mesmo jeito. — Respondeu Fernando dando de ombros.


— O pior é que se eu contar aos meus pais que eu fiquei uma semana naquela casa sozinha com você, terei que contar para minha mãe que não sou mais pura. — Falou Dominique vermelha de vergonha.


— Já somos quase maior de idade Dominique, e olha só, fizemos tudo certo, você não esta grávida. — Falou Fernando fazendo a menina corar ainda mais — Você ainda fica corada quando falamos no assunto. — Falou Fernando sorrindo.


— É claro né, nós roubamos preservativo da casa do tio Percy, a poção para não engravidar da casa da tia Hermione, as chaves do Largo Grimmauld da casa do tio Harry, mentimos para nossos pais e eu nem ao menos contei para minha mãe que eu não sou mais pura. — Falou Dominique ficando corada a cada palavra que dizia.


— Dominique para de falar esse negocio de ser pura, e nós estamos juntos a quase um ano, tem casal que faz na mesma noite que começa a namorar, nós devíamos ganhar um premio por ter namorado tanto tempo sem fazer nada. — Falou Fernando.


— Tenho certeza que tio Harry agüentou muito mais tempo. — Falou Dominique.


— Porque será? Com aquele monte de cunhado até mesmo eu iria agüentar. — Falou Fernando rindo.


— Há, eu já ia me esquecendo, você sabia que ontem foi o meu aniversario? — Perguntou Dominique sorridente.


— Sério? A data daqui e a data de lá estão diferente, desculpa não comprei nada para você. — Falou Fernando brincando com uma mecha de cabelo dela.


— Mas não precisa de presente, só estou querendo dizer que já sou maior de idade, enquanto você ainda não é. — Falou ela sorrindo com vitoriosa.


— Não precisa ficar me avisando que você é mais velha que eu né, desse jeito até me humilha. — Falou Fernando fingindo estar triste.


— Deixa de ser fingido, e temos que descer daqui a pouco, antes que subam aqui atrás de nós. — Falou Dominique.


— Isso até me da raiva, nunca podemos ficar sozinho sem que ninguém desconfie. — Falou Fernando irritado.


— Mas isso vai acabar, prometo para você. — Falou Dominique.


Fernando assentiu e foi com sua mão até o rosto da jovem, tocando em sua bochecha macia, e da bochecha foi até a nuca a puxando para mais perto de si, e não demorou muito para que os dois já estivessem se beijando, Fernando segurou a cintura dela com as duas mãos e delicadamente a puxou para seu colo, deixando a menina sentada ali, depois a abraçou em volta da cintura enquanto ela o abraçava pelo pescoço, o beijo era calmo e cheio de saudade, ela fazia carinho nos cabelos loiros e macios enquanto ele dava leves apertos em suas cintura, suas línguas se enrolavam em uma dança lenta que os dois apreciavam, como sempre nem ao menos percebia o tempo passar, nem ao menos tentavam pensar quanto o beijo estava durando, só queriam apreciar o toque um do outro, a paz que sentiam quando estavam juntos.


Dominique se separou do loiro dando vários selinhos e logo se levantou, mesmo tendo se levantando o loiro ainda segurava sua cintura com leveza.


— Vamos, meus pais estão aqui, e sem contar que esse dormitório é masculino e que meu irmão pode entrar aqui a qualquer momento. — Falou Dominique o segurando pelas mãos e o puxando em uma tentativa de levantá-lo.


— As vezes seu irmão me da uma raiva que meu Merlin, ele é muito chato as vezes. — Falou Fernando fazendo Dominique rir.


— Eu sei, se você já odeia ele, imagine eu que tenho que conviver com ele todos os dias. — Falou Dominique rindo.


Logo Fernando se levantou e ficou de frente para ela, deu um leve selinho e segurou na mão da jovem a levando para porta do dormitório, abriu a mesma e quando já ia saindo encontrou sua mãe a sua frente, instantaneamente quando viu Helena soltou a mão de Dominique que ficou meia corada de vergonha por estar sendo pega dentro do dormitório masculino.


— E então, achei que fossem vir para o salão comunal, e não para o dormitório masculino. — Falou Helena olhando atentamente para os dois.


— Há é que Dominique disse que ontem foi o aniversario dela e eu vim pegar uma coisa aqui para dar de presente para ela. — Falou Fernando.


— Mas você é menino, e ela é menina. Como pode ter uma coisa feminina no meio de suas coisas sendo que você é do sexo masculino? — Perguntou Helena não acreditando na desculpa dele.


— É que eu tinha comprado uma pulseira para uma amiga minha, sabe, do futuro e eu achei que tinha trazido, já que não dei ele ainda, então ia aproveitar que tinha a pulseira e daria para Dominique, mas como não esta aqui darei outra coisa para ela quando voltarmos. — Respondeu Fernando o mais convincente possível.


— Entendo, daqui a pouco terá as aulas contra dementadores, acho que não é obrigado, só vim avisar vocês. — Falou Helena — Cadê o seu irmão? — Perguntou Helena a Fernando.


— Qual deles? — Perguntou Fernando.


— O Felipe, você o viu? — Perguntou Helena.


— Não, não o vi, deve estar andando em algum lugar junto da Cath. — Falou Fernando.


— Tá bom então, e vocês dois saiam do dormitório masculino porque o Gui não irá gostar de saber que você esta aqui Dominique, e porque o dia esta lindo, vão dar uma volta pelos jardins. — Falou Helena.


— Tudo bem então. — Falou Dominique saindo do dormitório e indo ao salão comunal na frente de Helena junto de Fernando que não se atreveu a pegar na mão da menina novamente.


No jardim todos os outros do futuro e do presente estavam sentados em baixo de uma arvore no jardim, Felipe e Cath haviam chegado não fazia há muito tempo, James viu que Lysa estava um pouco mais afastada e decidiu chegar perto da loira, a menina mexia no celular, nem ao menos prestava atenção no que os outros estavam falando.


— Ei Lysa. — Chamou James quando se sentou ao lado da menina e percebeu que ela não havia notado sua presença.


— Há oi James, eu estou meio distraída. — Falou Lysa colocando o celular no bolso.


— Nem sabia que tinha trazido o celular. — Falou James.


— Eu fui me lembrar hoje que havia trazido. — Falou Lysa rindo.


— E então, vamos a Hogsmeade agora? — Perguntou James sorrindo largamente.


— Mas assim de repente, e ontem aconteceu aquele ataque, será que é seguro nós sairmos assim sem ninguém saber? — Perguntou Lysa receosa.


— Eu aviso ao Teddy e digo a ele que se não chegarmos até as três ele pode ir atrás de nós dois. — Respondeu James dando de ombros.


— E tem essa aula de defesa contra dementadores. — Falou Lysa.


— Lysa nós já sabemos conjurar patronos, mas se você não quiser ir a Hogsmeade comigo é só dizer, não precisa ficar procurando desculpas. — Falou James de cabeça baixa.


— Não, eu quero ir sim, vai lá avisa o Teddy que eu vou me trocar, me encontre no salão comunal da Grifinória daqui 30 minutos, se achar que estou demorando demais me chama no meu dormitório. — Falou Lysa.


Os dois se levantaram e seguiram juntos até a entrada do castelo e depois foi cada um para um canto, James a procura de Teddy e Lysa em direção do salão comunal para se trocar.


Não demorou muito e James já havia encontrado Teddy, ele conversava com Remo e Tonks.


— Teddy poderia falar com você? — Perguntou James quando já estava próximo o suficiente para poder escutar o que eles estavam falando.


— Eu já volto. — Falou Teddy para Remo e Tonks que assentiram, Teddy foi para um canto mais afastado para poder conversar com James — E então, sobre o que quer conversar? — Perguntou Teddy.


— Há é que eu vou a Hogsmeade com Lysa e vim avisar você, já que meu pai pediu para eu não sair do castelo sem avisar. — Falou James.


— Tá bom então. — Falou Teddy.


— E se não voltarmos antes das 15:00 você pode ir atrás de nós. — Falou James.


— Vou rezar para que eu não precise, e cuidado vocês dois em. — Falou Teddy.


James assentiu e foi em direção ao salão comunal, iria com a roupa que estava vestida no momento, uma camisa preta, uma calça jeans e seu All Star preto, não demorou muito e já estava no salão comunal, se sentou em um dos sofás e ficou esperando, não soube quanto tempo ficou ali, mas quando olhou para escada do dormitório feminino Lysa descia os degraus, na opinião do menino ela estava linda, e ele tinha certeza que qualquer um concordaria com ele, ela mesmo estando usando roupas simples chamaria a atenção de muitos, usava uma calça jeans colada, uma blusa branca com o símbolo de Hogwarts na frente e um All Star branco, a loira descia as escadas fazendo uma trança no cabelo, mesmo preferindo os cabelos soltos achou que a trança ficou muito bonita.


— Não sabia que fazem blusas com o símbolo de Hogwarts. — Falou James se levantando.


— Minha mãe foi viajar para um lugar lá e encontrou um lugar que faz camisetas com vários desenhos, é só você escolher ou fazer um desenho que quer na blusa que eles fazem, então minha mãe comprou pra mim, ela tinha um pingente com o símbolo da escola, então ficou melhor do que se tivesse desenhado. — Falou Lysa sorrindo largamente.


— Legal. — Falou James sorrindo.


— É, eu gostei tenho varias dela. — Falou Lysa sorrindo — Vamos indo? — Perguntou Lysa a James que ainda admirava sua beleza.


— Vamos, mas teremos que passar pela passagem secreta, e temos que pegar a capa do Harry ou do Al. — Falou James pegando na mão da menina.


— Mas pra que a capa? — Perguntou Lysa confusa.


— Porque nós iremos aparecer no porão da Dedos de Mel, e vai se estranho encontrarem a gente lá, vão achar que estamos tentando assaltar eles. — Respondeu James.


— Há vamos então, procurar o Al primeiro né. — Falou Lysa.


E juntos ainda de mãos dadas saíram do salão comunal e de lá começaram a procurar Al pelos corredores e sala, James imaginava que o irmão estaria em alguma sala com Elliz, mas o encontraram no jardim com a menina um pouco mais afastado do resto do grupo, foram até eles.


— Al empresta a capa? — Perguntou James.


— Pra que? — Perguntou Al.


— Pra tampar o frio que não é né, já que ela não faz isso, é que eu vou a Hogsmeade e preciso dela. — Explicou James.


— Tá bom então. — Falou Al tirando a capa do bolso da calça.


Lysa ainda pensava como os Potter’s conseguiam guardar a capa no boldo das calças, mas preferiu não perguntar no momento, depois de James pegar a capa foram juntos para dentro do castelo, mais especificamente para entrada de uma das passagens secretas, chegaram no terceiro andar e pararam perto de uma estatua de uma bruxa corcunda de um olho só, James pegou a varinha e apontou para estatua.


— Dissendium. — Ditou e uma passagem se abriu, do mesmo jeito que James segurava a varinha verificava se tinha alguém por perto que pudessem vê-los — Pode entrar. — Falou James a Lysa que assentiu e entrou na passagem, assim que James entrou também no túnel com um aceno de varinha a passagem se fechou e o lugar ficou completamente escuro — Lumos. — Ditou o menino e uma luz se acendeu na varinha do menino que continuava na mão dele.


Lysa pegou a varinha que estava no bolso e também ditou lumos, fazendo com que a varinha também se acendesse.


— Vamos? — Perguntou James.


— Vamos. — Respondeu Lysa para o menino, ele pegou na mão dela novamente e assim seguiram, aproveitando que estavam em silencio Lysa resolveu perguntar — James, como a capa pode caber no bolso da calça do seu irmão? — Perguntou Lysa para o menino que olhou para ela e depois voltou a olhar para frente.


— Bom, as vezes quando precisamos de coisas simples pedimos ao meu pai, uma coisa dessas foi pedir para ele colocar um feitiço no bolso de nossas calças, para que ao menos coubesse a capa e o mapa. — Respondeu James.


— Você fica com o mapa e o Al com a capa, com que a Lily fica? — Perguntou Lysa.


— Meu pai diz que quando Lily precisar de alguma coisa é pra gente dar pra ela. — Respondeu James.


— Entendi, quando você recebeu a carta de Hogwarts o seu pai mesmo deu o mapa para você? — Perguntou Lysa.


— Mais ou menos, acho que ele me deu sem que minha mãe pensasse que ele me deu intencionalmente, mas eu encontrei o mapa na mesa do escritório do meu pai, acho que se fosse para ele esconder de mim o mapa, não teria deixado em um lugar tão obvio assim. — Explicou James.


— O que seus pais dizem sobre a bagunça que você faz na escola? — Perguntou Lysa novamente.


— Há ele nunca me disse nada, mas sei que as vezes ele fica decepcionado comigo quando as vezes faço coisa que não tem graça para algumas pessoas, mas acho que ele não fala nada querendo que eu pense nas minhas atitudes sem ninguém ficar me enchendo o saco, sabe, sem ficarem me pressionando. — Respondeu James.


— Entendi. — Falou Lysa.


— E você? O que pensa em fazer depois da escola? — Perguntou James para loira que parou para pensar um pouco antes de perguntar.


— Eu gosto de fazer pesquisas. — Respondeu Lysa.


— Que tipo de pesquisa? Igual aquelas que sua mãe faz? — Perguntou James.


— Não, por exemplo poções, sabe fazer pesquisas sobre ingredientes que são usados em poções que em um futuro próximo possa ajudar pessoas, sabe em doenças mais complicadas. — Respondeu Lysa.


— Entendi, mais alguma coisa? — Perguntou James.


— Gosto de animais, sabe, animais dóceis, me interesso em cuidar deles. — Respondeu Lysa.


— Como, por exemplo, veterinária? — Perguntou James.


— É, mais ou menos isso. — Falou Lysa.


— Então Lysa, você esta mesmo namorando com o Daniel? — Perguntou James sentindo seu coração se apertar ao falar nesse assunto.


— Não, não exatamente namorando, quer dizer, nós apenas conversávamos, ele até tentava fazer algo, mas eu nunca deixei. — Respondeu Lysa.


— Vou falar a verdade para você Lysa, eu não confio muito no Daniel, sabe, sei que as intenções dele é apenas me atingir. — Falou James.


— Mas como ele vai fazer isso James? Eu não tenho nada com você. — Falou Lysa.


— Lysa você é a única menina que me disse não, ele se acharia o melhor por estar conseguindo a menina que eu não consegui, se fosse uma menina qualquer que tivesse me dado um fora eu não ligaria, nem ao menos tentaria chamar a menina novamente para sair, mas você é diferente, todo mundo sabe que te considero diferente das outras, menos você que não percebe isso. — Falou James.


— Eu não sei James, só posso acreditar no que você diz tendo provas, do mesmo jeito que só posso acreditar no que Daniel diz tendo provas. — Falou Lysa.


— E o que ele diz? — Perguntou James curioso.


— Que você só tem intenções ruins quanto a mim. — Respondeu Lysa.


— Eu posso até ter destruído sentimentos de algumas garotas, mas eu não as conhecia, nem ao menos sabia se os sentimentos que elas diziam ter era verdadeiro, você é diferente delas, eu te conheço, se não chegarmos a ter alguma coisa iremos ser amigos, e como posso fazer mal a alguma amiga minha? — Perguntou James como se fosse obvio — Chegamos. — Falou James abrindo a passagem que dava para o porão da loja de doces.


Eles subiram para o porão que estava vazio, depois de ter fechado a entrada para de volta do castelo James pegou a capa e cobriu ele junto da loira, tiveram que ficar com os corpos grudados, devagar subiram as escadas e puderam ver todas as guloseimas da loja, rapidamente tendo que desviar das poucas pessoas que estavam na loja, seguiram pela rua a procura de um pequeno beco e logo que acharam foram até o lugar e lá James tirou a capa de cima dos dois.


— Vamos dar uma volta, por onde começamos? — Perguntou James.


— Vamos na Zonko’s, na nossa época é apenas a Gemialidades, nunca vemos a Zonko’s. — Falou Lysa.


— Tá bom então, mesmo que seja estranho você ir lá, normalmente sou eu que vou em lojas de logros e brincadeiras. — Falou James rindo.


Lysa deu um tapa no braço do menino, mas mesmo assim riu, logo ela mesma pegou na mão dele e saiu andando em direção da loja, não estava tão cheia a loja, já que só ficava cheia quando era passeio da escola nos finais de semana.


— É estranho, sabe, nem esta cheio. — Falou James.


— É né, mas essa loja só fica cheia quando tem passeio da escola, mas com certeza as outras lojas da Zonko’s estão bem mais cheias. — Falou Lysa olhando para todos os lados, notando cada detalhe da loja — Mas a do Jorge parece chamar mais atenção, você não acha? — Perguntou Lysa.


— Acho. — Respondeu James olhando para os lados.


— Vamos a Dedos de Mel agora, adoro doces. — Falou Lysa sorrindo largamente, ela novamente eufórica para chegar a loja de doces pegou na mão de James e saiu puxando ele para outra loja, chegando ao local Lysa correu para sessão de chocolate, seus olhos brilhavam ao ver os vários tipos de bombons — Bombom com morango, meu preferido. — Falou Lysa.


— Pega alguns. — Falou James.


— Eu não trouxe dinheiro, deixa para próxima. — Falou Lysa meio tristonha.


— Pode pegar, eu guardei dinheiro da ultima visita a vila, pode pegar um de cada um. — Falou James.


— Você não tem nada melhor para fazer com o dinheiro? — Perguntou Lysa.


— Na verdade não, mas eu não posso deixar você morrendo de vontade ai né, vai que você fica doente por causa de um bombom. — Falou James rindo.


— Muito engraçado você, mas se eu gastar todo o seu dinheiro, a culpa não será minha, você que deixou em. — Falou Lysa rindo e logo pegando um bombom de morango, e a cada bombom diferente que viu pegava ao menos um, James ria quando via os olhos da loira brilhar quando ela via cada um dos bombons.


James também olhava os vários doces na loja, mas o que mais chamava sua atenção era a loira que no momento estava parecendo uma criança, minutos depois a loira já estava com as mãos cheias de bombons, ela foi até James que olhava alguns doces estranhos.


— Só vai levar isso ai? — Perguntou James rindo.


— Eu peguei um de cada um. — Falou Lysa dando de ombros.


— Pode pegar alguns repetidos. — Falou James.


— Você não vai pegar nenhum? — Perguntou Lysa.


— Não, doces não chamam muito a minha atenção. — Falou James dando de ombros.


— Ao menos pega uma barra de chocolate, eu não me sinto bem quando alguém esta me bancando, mas não compram nada. — Falou Lysa.


— Tá bom, eu pego um. — Falou James indo até a prateleira de barras de chocolate e pegando a mais tradicional.


— Prefere os chocolates de origem trouxa? — Perguntou Lysa.


— Sim. — Respondeu James.


— Eu também, ainda mais aqueles que têm recheios de alguma fruta. — Falou Lysa sorrindo.


— Eu percebi. — Falou James soltando uma gostosa risada — Vamos pagar, se não daqui a pouco eles vão pensar que estamos demorando porque queremos sair correndo sem pagar. — Falou James fazendo a menina rir.


Foram até o caixa e pagaram, Lysa quando ouviu o preço ficou assustada, não achava que iria ficar tão caro, quando ia tirar alguns bombons caros James não deixou e pagou, a moça da loja colocou os bombons em um pacotinho e juntos saíram do lugar.


— Vamos tomar uma cerveja amanteigada. — Falou James a puxando para o três vassouras, chegando ao local se sentaram em uma mesa no fundo do lugar, não demorou muito e Madame Rosmerta estava ao lado da mesa.


— O que o casal vai querer? — Perguntou Rosmerta sorrindo gentil.


— Duas cervejas amanteigadas. — Respondeu Lysa.


— Trago em um minuto. — Falou Rosmerta indo para o balcão.


Não tendo o que conversar ficaram em silencio, Lysa olhava em volta, as vezes algumas pessoa olhavam para James com cara de curiosos, Lysa imaginou que viam alguma semelhança entre James e Harry.


— Aqui estão as cervejas amanteigadas. — Falou Madame Rosmerta colocando as cervejas amanteigadas dos dois, Lysa logo pegou e começou a beber de pouco em pouco.


— E então, você perguntou sobre o que eu gostaria de fazer no futuro, eu respondi, mas agora eu pergunto, o que você pretende fazer no futuro depois da escola? — Perguntou Lysa.


— Há não sei, quero poder ajudar as pessoas como meu pai. — Falou James dando de ombros.


— Quer ser Auror? — Perguntou Lysa.


— Ultimamente os Aurores não tem como ajudar as pessoas, já que não tem nada os colocando em perigo, então não sei exatamente se quero ser Auror. — Falou James bebendo um pouco de sua bebida.


— Mas talvez precise, eu não quero ser pessimista, mas é que eu sei que vai chegar um dia em que uma pessoa irá querer ser mais forte que todo mundo, e pra ser forte com certeza irão querer usar magia das trevas, e para colocarem nós em segurança novamente iremos precisar de Aurores. — Falou Lysa.


— É né, mas ainda não me decidi exatamente. — Falou James dando de ombros.


— Com certeza é difícil decidir o que quer, são tantas opções. — Falou Lysa — Então, depois daqui vamos para onde? — Perguntou Lysa vendo que o assunto não havia rendido.


— Vamos para casa dos gritos? — Perguntou James sorrindo largamente.


— O que vamos fazer naquela casa que esta quase caindo aos pedaços? — Perguntou Lysa confusa e olhando para James atentamente com as sobrancelhas franzidas.


— Não vamos dentro da casa, vamos só até aquela cerca, sabe até onde as pessoas que pensam que a casa é amaldiçoada mesmo vão, esta ensolarado e calor, deve estar um bom lugar para ir, sem ninguém ficar olhando para você com cara de curioso. — Falou James se referindo as pessoas que estavam em volta nas outras mesas.


— Tá bom então, só vamos terminar a cerveja amanteigada. — Falou Lysa voltando a beber a bebida que já não estava tão quente. Não demorou muito e os dois já haviam terminado a bebida e pagado a mesma, já iam em direção da casa dos gritos e chegando ao local James se sentou encostado em uma arvora com a menina ao seu lado, era um ótimo lugar para se ficar, além de estar sendo um ótimo dia o lugar estava em um completo silencio, e na opinião de James a melhor parte é que ninguém os encontraria ali para atrapalhá-los. Lysa não sabendo o que falar esperou que James pensassem em algo para conversar, e esperando que o menino começasse a dizer logo começou a comer seus chocolates.


James não sabia o que falar, admirava a menina comendo o doce, tinha até inveja do doce por estar tendo contato com aqueles lábios tão convidativos, e com certeza depois que a menina havia bebido a cerveja amanteigada e comido o bombom o gosto de seus beijos estariam melhores do que já seriam, já não se agüentando mais ver aquela visão maravilhosa da menina comer ele direcionou sua mão para o queixo dela e virou o rosto de pele clara em sua direção, o canto da boca da loira estava sujo, foi se aproximando cada vez mais, não sabia para onde olhar, estava meio confuso se olhava para os lábios ou para os olhos dela que olhavam para ele petrificados.


Com a proximidade Lysa foi fechando seus olhos esperando que os lábios do menino se encontrasse com os seus, não demorou muito e isso aconteceu, os dois sentiu uma descarga elétrica percorrer todo seus corpos ao sentirem seus lábios se tocarem, James pediu passagem com a língua e Lysa logo concedeu, logo que suas línguas se encontraram uma dança sensual começou dentro da boca um do outro, Lysa direcionou sua mão para nuca do menino e pode sentir os curtos cabelos na nuca do moreno se arrepiar quando ela começou a acariciar ali, James se virou completamente o corpo para o lado podendo deixar suas mãos de cada lado da cintura, ficando de frente para loira.


O beijo era calmo, nenhum dos dois queria acabar com aquele momento, Lysa sempre sonhara com esse momento, mas nunca pensou que ele fosse mesmo acontecer, e tinha que admitir que o beijo real era bem melhor do que em seus sonhos, nas vezes em que via James beijar uma menina sentia até um certo nojo, já que sempre o viu beijando a menina com voracidade, já com ela era diferente, era calmo e se alguém os visse ali poderia dizer que eram um casal apaixonados.


Mesmo nenhum dos dois querendo se separar seus pulmões imploravam por ai, e por isso se separaram minimamente, James encostou suas testas, um sentia a respiração do outro, Lysa direcionou sua mão para o peito do menino, mais especificamente para o coração dele e pode constatar que o coração dele estava tão acelerado quanto o dela.


— Não seria melhor nós voltarmos? — Perguntou Lysa ainda regulando sua própria respiração.


— Vamos ficar mais um pouco aqui, só mais um pouco, depois podemos voltar. — Falou James se afastando um pouco, mas continuando com as duas mãos na cintura da loira.


— Tá bom então. — Falou Lysa.


E para surpresa de James foi a loira que iniciou um novo beijo, um pouco mais intenso que o primeiro, James logo correspondeu, não souberam quanto tempo durou o beijo, nem quantos beijos deram depois que cada um se separava para voltar a respirar por alguns minutos, só se lembraram que teriam que ir quando Lysa terminou um outro beijo e o chamou para irem, ele é claro concordou e assim voltaram para o castelo do mesmo jeito que saíram.


(Autora aqui: Imaginem que o passeio dele durou umas 2 horas)


DUAS HORAS ANTES


Draco ia em direção ao salão comunal a procura de Astória, com certeza a menina havia ficado meio assustada com o que ele havia dito na noite anterior, quando chegou no salão comunal a procurou, mas não a achou, foi em direção a seu dormitório, com certeza não a encontraria ali, mas precisava pensar um pouco no que havia dito, chegando no dormitório encontrou mais uma vez seus dois colegas de quarto acompanhados de Dafne e Pansy, eles conversavam baixinho, o loiro achou aquilo muito estranho.


— O que estão falando? — Perguntou Draco ainda na porta.


— Nada, resolveu finalmente deixar aquelazinha de lado para vir aqui com a gente? — Perguntou Pansy se levantando e seguindo Draco até a cama dele, ela tentou abraçar ele de surpresa, mas o loiro foi mais rápido e segurou seus dois braços e soltou a menina com um pouco mais de violência, jogando ela na cama que ficava ao lado da sua.


— Eu não preciso ter um motivo para vir aqui, vocês que não deveriam estar aqui, sabem que meninas não podem entrar no dormitório de meninos e vice e versa. — Falou Draco.


— Desde quando você respeita regras Draco? Minha irmã esta impregnando você com aquele veneno dela é? — Perguntou Dafne debochando.


— Ao menos o veneno dela é doce e vale à pena experimentar, ao contrario do veneno de vocês. — Falou Draco para Pansy e Dafne que olharam para ele petrificados.


— Beijou ela Draco? — Perguntou Pansy se levantando.


— Não tenho que dar satisfações do que faço ou deixo de fazer para vocês. — Falou Draco paras duas que ainda olhavam para ele indignadas.


— Mas pelo jeito ela não gostou muito do seu beijo né, eu vi quando ela fugiu quando você foi na direção dela, o que aconteceu Draco? Não teve tanto sucesso dessa vez? — Perguntou Crabbe rindo — Você não será o único que não terá sorte hoje. — Continuou Crabbe rindo.


— Do que esta falando Crabbe? O que vocês junto da Umbridge estão tramando agora? — Perguntou Draco olhando para cada um dos quatro que estava no dormitório.


— Não temos autorização para contar, mas eu aviso Draco, se sua namoradinha tentar nos impedir de alguma coisa ela também irá sofrer, não estamos nem ai se ela é sua protegida. — Falou Goyle dando de ombros.


— Respondam, o que vocês vão fazer? — Perguntou Draco.


— Acha mesmo que iremos contar? Não depois que percebermos que você esta mesmo mudando de lado, para o lado daquela sangue ruim. — Falou Goyle se levantando.


Não se agüentando Draco foi até o colega e antes que ele percebesse o loiro o deu um soco no olho, o menino instantaneamente caiu no chão com a mão no olho direito, que fora onde havia acertado o soco.


— Não fale dela desse jeito, e se acontecer algo com ela, fiquem sabendo que eu não irei pensar duas vezes em culpas vocês quatro. — Falou Draco olhando para cada um dos quatro que estava ali, vendo que nenhum deles diria nada o loiro saiu do dormitório e seguiu andando sem rumo, quando foi perceber estava no grande salão, o lugar estava lotado de pessoas e as mesas de cada uma das casas não estavam no lugar de costume.


Draco olhou em volta a procura de Astória e a viu sentada encostada na parede, ela olhava para todos os lados, foi até ela e sentou ao seu lado.


— Esta fugindo de mim de novo? — Perguntou Draco para menina que arregalou os olhos ao ver ele.


— Há eu nem te vi chegando Draco, e não, não estou fugindo de você. — Respondeu Astória voltando a olhar em volta — Vai fazer as aulas para aprender o feitiço do patrono? — Perguntou Astória mudando de assunto.


— Não, você vai? — Perguntou Draco para ela.


— Vou, se não vai fazer as aulas, porque esta aqui? — Perguntou Astória.


— Se não me quer aqui é só falar, mas mesmo que não me queira não pode me obrigar a sair. — Falou Draco dando de ombros.


— Não é isso Draco, eu só estou confusa, todo mundo vai estar praticando e você vai ficar aqui, olhando e sem fazer nada? É meio sem graça, não acha? — Perguntou Astória.


— É, eu poderia ficar no meu dormitório, mas ele esta sendo infectado pela doença da Dafne e da Pansy, sem contar que a doença do Goyle e do Crabbe já esta impregnada há muito tempo lá. — Respondeu Draco dando de ombros.


— Vai começar. — Falou Astória indicando Remo e Teddy que estavam a frente, a morena se levantou enquanto Draco continuou sentado, ele olhou para entrada do salão e viu os quatro que estavam em seu dormitório entrar.


Há eu já estou aqui, não vou voltou para o dormitório. Pensou Draco dando de ombros.


Ele ficou ali, sentado enquanto todos os outros estavam em pé, ouvindo o que Teddy dizia.


— Bom, hoje iremos praticar o feitiço do patrono, como já sabem, não posso garantir que todos consigam fazer na primeira vez, mas tudo depende de pratica, vocês podem ficar em círculos, se juntem com seus amigos e fiquem em círculos ou podem ficar do jeito que estão, relaxe o corpo e o coração, fiquem em silencio. — Falou Teddy enquanto todos fechavam os olhos, fazendo o que ele dizia.


— Quero que pensem em uma lembrança feliz, uma lembrança muito forte, pode até mesmo ser um sonho, não precisa ser real, apenas tem que ser feliz, após terem certeza de que é essa a lembrança pronunciem as palavras Expecto Patronum. — Disse Remo.


Harry é claro já havia conjurado seu patrono, eles e os amigos decidiram participar da aula mesmo já sabendo conjurar um patrono, seus animais prateados um diferente do outro já estavam soltos pelo salão, uns andando no chão e outros pulando no ar.


Draco olhava aquilo atento, os animais prateados parecia transmitirem felicidade para ele, olhou parastória que ainda estava de olhos fechados, estava esperando para ver se ela fosse conseguir, até que ela levantou a varinha e disse as palavras, mas percebeu que não funcionou corretamente, já que saiu apenas um fiapo dourado da varinha dela.


— Droga. — Falou Astória alto o suficiente para que Draco pudesse ouvir.


— No que pensou? — Perguntou Draco para ela.


— Há, teve uma vez que eu sai em um passeio pelo mundo trouxa com meu pai, só eu e ele, na minha opinião foi o dia mais feliz da minha vida, mas parece que existe outro momento mais apropriado para o feitiço. — Respondeu Astória.


— Não tem outra memória? — Perguntou Draco para ela que negou.


— Quem é a pessoa que mais ama? — Perguntou Remo que acabara de chegar perto deles, havia escutado o que Astória havia dito.


— Meu pai. — Respondeu Astória.


— Talvez exista uma outra pessoa especial para você, uma pessoa recente, as vezes o patrono nos ajuda a descobrir quem realmente amamos. — Falou Remo.


— Será que exista outra pessoa que substitua meu pai? — Perguntou Astória.


— Não exatamente que substitua seu pai, o amor que você sente pelo seu pai é de pai para filha, existe vários tipos de amor, talvez seja uma pessoa que você amo de mulher para homem. — Falou Remo parastória que voltou a fechar os olhos.


— Eu vou tentar né. — Falou Astória antes de voltar a ficar em silencio.


— Não vai tentar? — Perguntou Remo para Draco.


— Há não, por enquanto não, talvez na próxima. — Respondeu Draco dando de ombros.


— Então ta bom. — Falou Remo saindo perto de Astória e de Draco.


Eu não acredito que possa ser essa lembrança, mas eu não vou morrer se tentar. Pensou Astória começando a pensar nos últimos dias perto de Draco, terminando na noite passada com as palavras que ele havia dito.


— Expecto Patronum. — Falou Astória e uma onça prateada apareceu em sua frente e logo em seguida saiu correndo por todos os lados no salão, a felicidade do animal parecia nunca acabar.


— Uma patrono bonito. — Falou Teddy que acabara de chegar e percebera que a onça era de Astória.


— Obrigado, que forma é o seu? — Perguntou Astória.


— Um lobo, meio obvio, não acha? — Perguntou Teddy fazendo graça.


— Há é, havia me esquecido que seu pai é lobisomem e que você se transforma em um lobo. — Falou Astória sorrindo gentil.


— Deve ser a primeira pessoa que eu conheço que se esquece que meu pai é lobisomem, teve aula com ele? — Perguntou Teddy.


— Tive, mas eu estava no primeiro ano, então digamos que a aula de defesa contra as artes das trevas no primeiro ano seja um pouco sem graça. — Respondeu Astória.


— É, concordo. — Falou Teddy sorrindo e saindo de perto deles.


Depois de muito admirar a onça Astória decidiu se sentar, ainda com o animal correndo para todos os lados, ela ficou ao lado de Draco.


— Então, pelo que vejo você faz amizade rápido em. — Falou Draco para ela que assentiu.


— Será que terei que ensinar você a fazer o mesmo? — Perguntou Astória ao loiro.


— Vou deixar esse negócio de fazer amizade para mais tarde, quem sabe em um futuro próximo. — Falou Draco dando de ombros.


Astória começou a dizer como era bom conjurar o patrono, dizia que ver que havia conseguido era uma felicidade inexplicável.


Do outro lado do salão Lily estava junto de seus amigos.


— Há eu vou na cozinha, não agüento mais ficar aqui, vamos Hugo e Miguel? — Perguntou Lily aos amigos.


— Pra que? — Perguntou Miguel.


— Sei lá, comer alguma coisa, já faz tempo que eu não como brigadeiro, e podemos conhecer o Dobby. — Falou Lily se levantando.


— Vamos então. — Falou Hugo se levantando junto de Miguel.


E assim os três saíram do salão juntos, na parte em que a maioria dos alunos da Sonserina estava Draco percebeu que Dafne, Pansy, Goyle e Crabbe também saíram do salão.


Umbridge que estava onde ficava a mesa dos professores percebeu quando Lily, Miguel e Hugo saíram e logo em seguida Dafne, Pansy, Goyle e Crabbe, percebeu que seria a hora perfeita para realizar seu plano, e assim olhando em volta para ver se alguém a olhava saiu do grande salão.


— Felipe acho que vou para o meu dormitório, não estou passando bem. — Falou Cath se levantando.


— O que você tem? — Perguntou Felipe preocupado, a loira havia chamado a atenção dos amigos ao dizer que não estava bem.


— É apenas cólica, eu tenho uma poção para diminuir a dor, mas para isso tenho que ir para o meu dormitório, aproveito e durmo um pouco para quando acordar a dor não existir mais. — Falou Cath.


— Tem certeza que consegue subir sozinha, meu bem? — Perguntou Molly preocupada com a menina.


— Tenho Sra. Weasley, essa cólica é normal, tão normal que eu já tenho até o estoque da poção que ameniza a dor. — Falou Cath soltando um fraco sorriso.


— Tudo bem então, daqui a pouco eu passo lá para ver se você esta bem. — Falou Rose que estava sentada de mãos dadas com Scorpius.


— Nós também vamos dar uma volta. — Falou Fernando se levantando junto de Dominique.


— Mas pra que tantas voltas assim? — Perguntou Fleur.


— Daqui a pouco ficara abafado aqui mãe, e é melhor que vocês mais velhos fiquem. — Falou Dominique.


— Porque é melhor que nós fiquemos? — Perguntou Gui (mais velho) confuso.


— Pai, olha o tanto de gente que o Remo e o Teddy têm que ajudar, vocês bem que poderiam dar uma ajudinha a algumas pessoas, já sabem conjurar um patrono e tudo mais. — Falou Dominique.


— O Harry que deveria estar aqui, ele e o Rony, são eles que conseguem conjurar três patronos diferentes. — Falou Carlinhos.


— Falando neles, porque eles não vieram? — Perguntou Molly.


— Bom, enquanto vocês estão ai conversando, a gente esta indo, Cath vamos que a gente acompanha você até metade do caminho. — Falou Dominique chamando a menina com a mão que assentiu e os acompanhou.


— Carlinhos, eu vou beber água e já volto. — Falou Helena se levantando e indo pelo mesmo caminho que Dominique e Fernando, a um bom tempo que ela estava de olho no casal.


— E então, porque Gina não veio? — Perguntou Molly novamente.


— Ela não acordou bem, disse que estava sentindo uma dor no peito, Hermione esta do mesmo jeito, por isso que o Harry queria que nós viéssemos sem a ajuda dele, porque ele não queria deixar a Gina na casa dele sozinha. — Respondeu Gui (mais velho).


— Helena acordou do mesmo jeito, mas quis vir do mesmo jeito, parece estar melhor. — Falou Carlinhos dando de ombros.


— Estranho, não acham? Isso acontecer com as três no mesmo dia? — Perguntou Louis.


— Mudando de assunto, cadê o James? — Perguntou Carlinhos a Al que estava um pouco mais afastado de onde ele estava, conversando com Elliz.


— Ele foi passear com a Lysa. — Respondeu Al.


— Depois de um tempão ele conseguiu sair com a menina. — Falou Gui.


— Se eu soubesse que iria encontrar um genro aqui, não teria vindo. — Falou Carlinhos com cara de poucos amigos, Gui (mais velho) olhou para o irmão e riu — Vai rindo Gui, porque sua filha já chegou na hora de arrumar namoradinhos, é até estranho ela não estar namorando até hoje. — Falou Carlinhos fazendo o irmão mais velho parar de rir.


— Carlinhos, deixa de jogar macumba nos outros. — Falou Gui (mais velho) sério.


Todos riram do modo como Gui (mais velho) não gostou de imaginar Dominique namorando.


Um pouco mais longe dali, depois de se separar de Cath, Dominique e Fernando seguiram para uma sala vazia, o loiro havia tido a idéia de namorarem um pouco, dizendo que seria melhor aproveitarem que todos estavam no salão, chegando a uma certa sala o menino sem falar uma palavra encostou Dominique na parede e a beijou intensamente.


Os dois nem havia percebido que Helena os seguia desde que haviam saído do grande salão, Helena esperou cerca de três minutos para entrar na sala, e não se surpreendeu ao ver o casal se beijando.


— Tudo bem, podem parando e me explicando esta história. — Falou Helena fechando a porta da sala, o casal se separou drasticamente, os dois tinham seus olhos arregalados de surpresa.


— Mãe... — Fernando não pode terminar de dizer.


— Não precisa vir me dizer “não é isso que você esta pensando”, porque ao invés de pensar, eu vi, não demorem, podem começando a me explicar, quem sabe eu possa ajudar vocês com esse namoro. — Falou Helena se sentando em uma mesa esperando que um dos dois começassem a dizer algo.


— Tá bom, eu falo. — Falou Fernando vencido.


— Nando, eu ainda não estou... — Ela não pode terminar de dizer.


— Dominique, se não contarmos ela vai descobrir do mesmo jeito, essa mulher é louca, ela tem poderes sobrenaturais. — Falou Fernando fazendo graça.


— Nossa, eu sempre soube que você me amasse tanto assim. — Falou Helena ironicamente — Agora parem de enrolar e me contam logo, desde quando estão namorando? — Perguntou Helena.


— Quase um ano. — Respondeu Dominique.


— Tempo até demais, só posso dizer que o Gui vai ficar um pouco bravo, mas porque estão escondendo isso por tanto tempo? — Perguntou Helena.


— Eu tenho medo que meu pai não aceite, ele é tão ciumento e super protetor, não quero que ele tente me afastar de Fernando, e eu não contei para minha mãe porque... — Dominique não pode terminar de falar.


— Porque ela no mesmo minuto contaria a Gui, eu vou ajudar vocês, mas seus pais tem que parar de olhar para vocês como se fossem crianças, poxa vocês não são, olha o tamanho de vocês, já estão no ultimo ano escolar e mesmo assim eles lhes tratam como bebês. — Falou Helena.


— Nando, você poderia sair, eu preciso conversar uma coisa com sua mãe, particular. — Falou Dominique a Fernando que assentiu, deu um ultimo selinho na namorada e saiu da sala.


— E então, o que quer falar? — Perguntou Helena.


— Eu não contei isso a ninguém, nem mesmo a minha mãe e também nem a Vic, mas é que eu e o Fernando já fizemos amor. — Falou Dominique de cabeça baixa, estava morrendo de vergonha.


— O que? Quando? — Perguntou Helena surpresa se levantando e indo até a menina, levantou o rosto dela e pode perceber que a menina quase chorava.


— Faz um tempinho já. — Respondeu Dominique com a voz embargada.


— Porque esta chorando? Doeu tanto assim? — Perguntou Helena confusa.


— Só estou imaginando o que meu pai vai pensar quando souber, e não, não doeu muito. — Respondeu Dominique secando rapidamente uma lagrima que escorreu por seu rosto.


— Dominique, não fica assim, seu pai já teve sua idade e duvido que ele tenha ficado virgem até se tornar maior de idade. — Falou Helena soltando uma leve risada.


— Mas eu sou menina. — Falou Dominique.


— E qual a diferença, seu pai devia ficar feliz isso sim, você ama o Fernando, né? — Perguntou Helena para menina.


— Amo, amo muito. — Respondeu Dominique para Helena que soltou um satisfeito sorriso.


— Na época em que moramos os adolescentes costumam fazer sexo com pessoas que acabara de conhecer, você e Fernando estão a quase um ano namorando, e você se tornou maior de idade hoje, perdeu a virgindade no ano em que se tornaria maior de idade, então quer dizer que você já era maior de idade quando fez, e se você fez, foi por vontade própria, e não obrigada, ou o Fernando insistiu? — Perguntou Helena.


— Não, ele não insistiu. — Respondeu Dominique.


— Bom, agora vamos conversar sobre a parte mais critica, você tomou a poção ou o Fernando usou o preservativo? — Perguntou Helena puxando a menina para que sentasse.


— Eu tomei a poção. — Respondeu Dominique.


— E você sabe que a poção só tem efeito por uma semana, né? — Perguntou Helena.


— Sim, eu sei, também fizemos algumas vezes usando preservativo. — Respondeu Dominique.


— Onde foi e como conseguiram a poção? — Perguntou Helena se abaixando na frente da menina.


— Eu consegui pegar três poções na casa da tia Hermione, achei que fosse mais seguro pegar dela, nada contra as poções que as outras mulheres fazem, e fizemos no Largo Grimmauld. — Respondeu Dominique.


— Se eu fosse você também teria ido pegar a poção da Hermione. — Falou Helena soltando um fraco sorriso — Então, você disse a seu pai que iria dormir na minha casa e Fernando disse que iria para sua casa, ficar um tempo lá com Louis, mas ao invés de fazerem o que disseram vocês foram para o Largo Grimmauld, estou certa? — Perguntou Helena para menina que apenas assentiu.


— Sim, você esta brava por nós termos ido para casa do seu pai sem pedir? — Perguntou Dominique.


— É claro que não, melhor em uma casa do que em lugares impróprios. — Respondeu Helena soltando um leve sorriso — Bom, pelo jeito que você não trouxe malão quer dizer que você não irá dormir aqui, né? — Perguntou Helena.


— Não, eu não vou dormir aqui. — Respondeu Dominique — Porque? — Perguntou a menina ainda estando confusa.


— Bom, faremos assim, eu convenço seu pai deixar você dormir aqui hoje, e quando estivermos no futuro eu converso com ele, digo que você esta namorando com o Nando e que já fizeram amor, porque ai ele não poderá tentar avançar no Nando e nem brigar com você, será até melhor que vocês estejam longe. — Falou Helena.


— Acha mesmo que ele vai deixar eu dormir aqui? — Perguntou Dominique.


— Eu do meu jeito, mas eu falo uma coisa, depois que seu pai aceitar o seu namoro você terá que falar com ele, e Dominique pare de aceitar o fato de seu pai a tratar como uma criança, porque você não é, já é uma mulher, e ele tem que acreditar que você já é grande o suficiente para fazer suas decisões e saber que a filha dele tem uma grande responsabilidade. — Respondeu Helena.


— Tá bom então. — Falou Dominique.


— Olha, agora eu tenho que voltar para o grande salão, e você e o Fernando vão ter que ficar sem namorar hoje, sabem muito bem que James esta em posse do Mapa do Maroto e aquele menino não é fácil de se enganar, e também sabem que as vezes ele deixa algumas coisas escapar, mesmo que ele não tenha a intenção de prejudicar ninguém, podem ficar andando pelo jardim conversando, mas onde todos possam ver que vocês estão apenas conversando, parem de ficar se trancando em salas vazias. — Falou Helena.


— Tudo bem então, vou chamar Fernando para ir ao jardim comigo. — Falou Dominique se levantando.


— Ótimo, agora eu tenho que ir falar com o Felipe, outra coisa para resolver. — Falou Helena.


— Acha que o caso dele é parecido com o nosso? — Perguntou Dominique.


— Tenho uma certa desconfiança que ele esteja tendo algo com a Cath, mas vou perguntar primeiro, as vezes esse negocio de ficar namorando escondido deixa muitas meninas magoadas e a insegurança cresce junto com o ciúme, o que acaba terminando com o namoro. — Falou Helena.


— É, você tem razão. — Falou Dominique soltando um fraco sorriso.


Seguiram para fora da sala onde Fernando estava esperando Dominique, eles logo deram as mãos.


— E Fernando, você e seu pai ainda terão uma grande conversa em, não espere que se livrou. — Falou Helena voltando ao grande salão enquanto Dominique e Fernando seguiam para o jardim, chegando ao local viu que vários dos adultos estavam ajudando alguns alunos que não haviam conseguido conjurar o patrono, achou Carlinhos que estava no mesmo lugar desde quando ela havia saído — Carlinhos, posso conversar com você? — Perguntou Helena para o ruivo que assentiu e se levantou, deram as mãos e também foram para o lado de fora do castelo, se sentaram em baixo de uma arvore.


— E então, sobre o que quer conversar? — Perguntou Carlinhos com seu sempre tom gentil.


— Sobre o Fernando. — Respondeu Helena.


— O que o Fernando fez? — Perguntou logo Carlinhos.


— Pra começar, me deixe terminar de te contar, ai depois direi a você o que tem que conversar com Fernando. — Falou Helena.


— Pode começar então. — Falou Carlinhos voltando a ficar em silencio esperando que Helena começasse a falar.


— Bom, a algum tempo eu estou desconfiando que Fernando esteja namorando escondido, não tinha certeza, mas minha certeza foi confirmada hoje, ele esta sim namorando, com Dominique. — Falou Helena vendo o marido arregalar os olhos ao ouvir que o filho estava namorando com a prima de consideração.


— Mas o que esta acontecendo com os nossos filhos? Deram para se envolver com quem considerava da família, imagino que o Gui irá querer matar ele, e meu irmão vai pensar que eu já sabia disso, já que eu vivo dizendo que é estranho a filha dele já não estar namorando. — Falou Carlinhos.


— Mas a história é muito pior, eles estão a quase um ano juntos e já fizeram amor. — Falou Helena notando o espanto que o marido tomou ao ouvir aquilo.


— A quanto tempo? — Perguntou Carlinhos.


— Já faz um tempinho já, mas o bom é que Dominique estava com quase 17 anos, o que significa que ela já era quase maior de idade. — Respondeu Helena.


— Só faltava você dizer que a menina esta grávida também, porque ai sim será o fim do Fernando. — Falou Carlinhos.


— Não, ela não esta grávida, ela usou a poção e algumas vezes eles usaram preservativo que o Fernando tinha. — Falou Helena.


— Agora eu sei porque encontrei um pacote de camisinhas na gaveta de cueca do Fernando. — Falou Carlinhos.


— Encontrou? E por que não me contou? — Pergunto Helena.


— Helena, um menino não precisa perder a virgindade para andar com camisinhas ou ter em casa, eu mesmo andava com cinco camisinhas no máximo antes mesmo de perder a virgindade. — Respondeu Carlinhos dando de ombros.


— Pervertido, mas continuando, temos que contar ao Gui, então pensei em deixar a Dominique aqui essa noite, e quando voltarmos para o futuro nós conversamos com Gui e Fleur, porque é melhor mesmo ter o Fernando longe do Gui quando contarmos. — Falou Helena.


— Mas o Gui não pode nem ficar fazendo drama, ele perdeu a virgindade com quinze, e a menina tinha a mesma idade. — Falou Carlinhos dando de ombros.


— Carlinhos. — Chamou Helena vendo o marido olhar atentamente para ela.


— Sim. — Falou Carlinhos.


— Eu não preciso ficar sabendo com quantos anos seus irmãos perderam a virgindade. — Falou Helena como se fosse obvio, Carlinhos ao ouvir o que ela havia dito soltou uma leve risada.


— O Rony perder quando já tinha quase dezoito. — Falou Carlinhos para irritar a morena, ele como resposta dela recebeu um tapa no braço.


— Você tinha que ser mais carinhosa, sabia? — Perguntou Carlinhos a deitando no chão e ficando por cima dela ainda com os corpos separados.


— Você acha? E pode ir levantando seu tarado, não somos mais adolescentes para ficar como um casal recentemente namorando. — Falou Helena tentando.


— Eu tarado? Não fui eu que te agarrei quando você estava grávida. — Falou Carlinhos rindo, a mulher embaixo de si logo ficou corada de vergonha — Meus irmãos ainda acham que eu me aproveitei de sua fragilidade na gravidez. — Falou Carlinhos ainda rindo.


— É bom que eles continuem achando. — Falou Helena rindo.


Carlinhos riu e logo a beijou, seus beijos com Helena sempre foram cheios de carinho e amor, era calmo para que cada um dos dois pudessem apreciar a sensação de estar sentindo os lábios da pessoa amarada, suas línguas dançavam em uma dança lenta e sensual e do mesmo jeito que apreciavam o toque dos lábios eles apreciavam a sensação de ter suas línguas uma enrolada a outra.


— Eu deveria denunciar vocês dois por ataque ao pudor. — Ouviram uma voz e assim que reconheceram sendo a de Elliz os dois se separaram e riram.


— Ataque ao pudor é o beijo que vocês adolescentes costumam dar, na minha opinião mais parece dois leões passando fome, e ai um tenta devorar o outro. — Falou Carlinhos dando um ultimo selinho nela e se sentando corretamente puxando a mulher para que fizesse o mesmo.


— E então, o que faziam aqui além de estarem fazendo essa cena nojenta. — Falou Elliz se sentando.


— Olha, estamos invertendo os papeis, ela é a nossa mãe agora Helena. — Falou Carlinhos fazendo graça.


Al que havia chegado com Elliz continuou sentado.


— Pode sentar Al, eu não tentarei matar você, não perto da minha filha que ficaria com um trauma permanente. — Falou Carlinhos para o sobrinho que sorriu meio que corado e se sentou — As vezes eu acho que os Potter’s me amam, porque primeiro foi o Harry com a Gina, e agora é ele. — Falou Carlinhos dramático.


— Há pai, não exagera em, ao menos temos a mesma idade, diferente de algumas pessoas. — Falou Elliz olhando especificamente para Carlinhos e Helena que deram de ombros.


— Acho que ela passa há muito tempo com os Weasley, está pegando essa mania de ficarem comparando as idades. — Falou Helena — Será que daria certo se tentássemos deixar ela um pouco mãos longe de sua família? — Perguntou Helena para Carlinhos.


— Se for assim ela também tem que ficar longe do Al, não podemos esquecer que ele foi desenvolvido no ventre da minha irmã. — Falou Carlinhos.


— Sem contar que sua mãe teria um ataque. — Falou Helena para o marido que concordou.


— É isso também, sabe, na minha época os meninos tinham o costume de pedir a menina em namoro para os pais dela, mas no futuro em que moramos eles nem ao menos pedem a mão da menina nem mesmo quando é pra casar. — Falou Carlinhos olhando especificamente para Al que começou a olhar para os lados — Não é só na aparência que ele puxou ao pai. — Falou Carlinhos para esposa que soltou uma leve risada — Nos conta Al, seu bicho papão também é um dementador, igual ao do seu pai, quer dizer, o do seu pai mudou agora né. — Falou Carlinhos.


— Mudou? Desde quando? — Perguntou Al confuso.


— A partir do momento em que um homem ama sua família o medo dele se torna a perda da família, então ele tem medo de perder sua mãe, você e seus irmãos. — Explicou Carlinhos — Eu fico me perguntando, se o Al tem medo de pedir a Elliz em namoro pra mim, imagine quando a Lily arrumar um namorado, o menino vai fazer xixi nas calças só de ver o Harry né. — Falou Carlinhos fazendo Al segurar a risada.


— Foi isso que eu comentei com meu pai ontem de manhã, que ele poderia ameaçar o namorado da Lily de ele ir encontrar Voldemort mais cedo se ele fizesse algo errado. — Falou Al soltando uma leve risada.


— É uma boa ameaça. — Falou Carlinhos.


— Vocês homens são ciumentos demais, são até mesmo exagerados. — Falou Elliz — Não entendo porque são assim. — Falou Elliz.


— Porque quando um homem tenta forçar uma mulher a mulher não tem como se defender, algumas conseguem até se defender, mas a maioria não, é por isso tanta preocupação, e homens que forçam costumam forçar em um aspecto em que a mulher é frágil. — Explicou Helena — É por isso que os pais normalmente são mais ciumentos e super protetores com suas filhas, porque não quer que algo ruim aconteça com elas — Em que etapa da leitura vocês estão? — Perguntou Helena.


— Iremos para o capitulo em que eles vão a Hogsmeade. — Respondeu Al.


— Então, vocês perceberam porque Bellatriz pegou a Hermione para torturar do que o Harry ou o Rony? Porque ela era a mais frágil do trio, e sabia que se ela machucasse a Hermione o Rony com certeza iria tentar fazer de tudo para salvar Hermione, até mesmo contar o que não devia. — Falou Helena.


— É a mesma coisa do Greyback, porque acham que ele costuma pegar crianças? Ou meninas? — Perguntou Carlinhos.


— Porque são mais frágeis. — Respondeu Al entendendo o que o casal de mais velhos estava querendo dizer — Do mesmo jeito que Umbridge escolher fazer aquilo com Rose e com Lily.


— Exatamente. — Respondeu Carlinhos — Nunca notaram que seu pai tenta se aproximar o quanto mais de Lily do que de você ou do seu irmão? — Perguntou Carlinhos a Al que negou com a cabeça — Ele faz isso porque sabe que se ela estiver em apuros irá pedir ajuda a ele, diferente da minha irmã que não se sentiu segura de pedir ajuda a nenhum dos irmãos quanto ao diário. — Respondeu Carlinhos a pergunta que ele mesmo havia feito.


— Mamãe nunca deixou Lily ter um diário. — Falou Al.


— É porque ela ensinou a Lily a desabafar com ela ou com seu pai, e quando a Lily não desabafa com algum deles dois ela costuma desabafar com Miguel ou Hugo que contam para Harry e Gina quando percebem que é grave. — Falou Helena.


— Seus pais nunca quiseram que vocês fizessem a mesma coisa que eles, tipo ficar desabafando com um diário estranho ou ficar por ai se metendo em confusões que podem matar vocês, eles preferem que vocês tenham uma vida como a do avô de vocês, com varias brincadeiras e alegrias. — Falou Carlinhos.


— Bom, depois de termos conversado sobre as idéias brilhantes que tio Harry e Gina teve para criar seus filhos perfeitamente, vamos dar uma volta, não é Al? — Perguntou Elliz se levantando.


— Vamos. — Falou Al se levantando também.


— Elliz você tem que parar de ficar chamando o Harry e a Gina de tio, já que daqui pra frente eles serão seu sogro e sua sogra. — Falou Carlinhos para filha.


— A mesma coisa para você Al quanto a nós dois. — Falou Helena para Al que assentiu e saiu andando junto de Elliz.


— Como eu gostaria de ir para um quarto. — Falou Carlinhos vendo que sua filha já estava longe.


— Porque? — Perguntou Helena.


— Porque estando em um quarto não estaríamos cometendo atentado ao pudor. — Falou Carlinhos gargalhando enquanto a morena riu e bateu nele — Eu te amo. — Falou Carlinhos passando a mão no rosto dela que fechou os olhos apreciando a caricia.


— Eu também te amo. — Falou Helena dando vários selinhos no ruivo, depois de um bom tempo voltaram para o grande salão onde encontraram todos os adultos sentados.


— E então, soubemos que estavam cometendo atentado ao pudor lá fora. — Falou Teddy fazendo graça.


— Antes lá fora do que na casa da vó da sua mulher enquanto seu sogro estava lá. — Falou Carlinhos vendo os cabelos de Teddy ficarem vermelhos de vergonha.


— Porque eu nunca fico sabendo disso? — Perguntou Gui (mais velho).


— Porque seu cunhado e nossa irmã sempre chegam para ver a cena antes que eu possa avisar você. — Respondeu Carlinhos rindo.


— Há meu padrinho é demais. — Falou Teddy rindo.


— O seu padrinho? Pelo que eu me lembre era Dinho apenas, não é? — Perguntou Helena rindo de Teddy que ficou mais envergonhado ainda.


— Dinho? Como assim Dinho? — Perguntou Tonks confusa.


— Há ele não contou sobre o Dinho dele. — Falou Helena rindo mais ainda.


— Mas vocês gostam de implicar com ele em. — Falou Vic em defesa do marido.


— Vic não fica com ciúmes só porque naquela época ele preferia o Dinho dele do que você. — Falou Helena rindo mais ainda.


— Poderiam explicar esse negocio de Dinho? — Perguntou Remo que estava confuso junto com todos do presente.


— O nosso lobão aqui, quando ele era pequeno, sabe, as primeiras palavras, ele não conseguia falar padrinho, então ele chamava o Harry de Dinho. — Explicou Carlinhos rindo.


— Credo Teddy, chamando ele de Dinho, que vergonhoso. — Falou Louis.


— Olha quem fala, pelo que eu me lembre você não falava Fleur, você falava Fleuma. — Falou Teddy rindo.


— Fleuma? Mas não tem comparação com Fleur. — Falou Molly confusa.


— A Gina que ficava no pé da Fleur e ensinou o menino a falar isso. — Explicou Gui (mais velho) — Mas o do Teddy era pior, Tonks eu tenho que informar a você que seu filho quando criança era muito ciumento. — Falou Gui (mais velho) apenas para irritar o genro.


— E porque? — Perguntou Tonks olhando para Teddy que mudou seus cabelos para um tom mais avermelhado ainda por causa que estava com vergonha.


— Ele não deixava o Harry e a Gina dormirem junto quando eles se casaram. — Respondeu Carlinhos rindo.


— É, naquela época ele ainda tinha o próprio quarto dele na casa do Harry, ai ele saia da cama dele para ir para cama do Harry, dormia no meio dos dois, e quase jogava a Gina para fora da cama. — Falou Helena.


— E o pior, ele dizia assim: O Dinho é só meu. — Falou Carlinhos rindo ainda mais.


Depois do que Carlinhos disse ninguém conseguiu mais se segurar, começaram a gargalhar enquanto Teddy abraçava Vic e escondia o rosto vermelho na curva do pescoço da loira.


— Como vocês são em, sorte que eu não fale o que sei sobre vocês, porque eu sei coisas bem mais vergonhosas, principalmente você pai. — Falou Vic em forma de repreender todos que estava fazendo Teddy ficar envergonhado.


— Minha própria filha se virando contra mim, ô vida que eu fui arrumar em. — Falou Gui (mais velho).


— É o charme dele, é o segundo meio lobisomem que casa com uma veela em, e vocês dizem que tem uma maldição. — Falou Carlinhos.


— E você é o segundo pedófilo que eu conheço. — Falou Teddy com a cabeça ainda escondida na curva do pescoço da esposa.


— Porque pedófilo? — Perguntou Carlinhos confuso.


— Carlinhos, Helena era bem jovem quando você se aproveitou da gravidez dela. — Falou Gui (mais velho) só para irritar o irmão.


— Esta vendo Helena, eles acham que eu me aproveitei de você. — Falou Carlinhos para esposa que segurava a risada.


— Todo mundo sabe que mulher fica sensível na gravidez quando o assunto é relação sexual Carlinhos. — Falou Fleur.


— Era por isso que você e o Gui deixavam de ir a Toca nos finais de semana e só mandavam a Fleur né, Gui seu safado, mandando a filha para mamãe cuidar para se aproveitar que a Fleur estava grávida da Dominique, depois eu que sou o pervertido. — Falou Carlinhos fazendo Fleur ficar envergonhada.


— Já chega de falar sobre isso, não vêem que estamos entre crianças? — Perguntou Molly olhando para Harry, Fred, Jorge, Gina, Rony e Hermione que escutava toda a conversa.


O pessoal do futuro olhou em volta confusos.


— Que crianças? — Perguntou Helena como se fosse obvio.


— Bom mudando de assunto, a Lily já não devia ter voltado? — Perguntou Teddy olhando em volta a procura de Lily.


— Ela esta com os meninos, devem estar andando por ai. — Falou Fleur.


— Não sei não, não estou com um bom pressentimento. — Falou Teddy um pouco preocupado com a menina — Olha só, já voltaram, achei que fossem demorar mais. — Falou Teddy para James e Lysa que acabara de chegar.


— E então, do que estavam conversando? — Perguntou James se sentando no chão com Lysa ao lado.


— Estávamos comentando que os Weasley costumam ser pervertidos as vezes. — Respondeu Teddy soltando uma fraca risada.


— Sério? Porque será que eu não estou surpreso? — Perguntou James a si próprio soltando uma fraca risada.


— Surpreso com o que? O fato dos Weasley ser um pouco pervertido às vezes ou o fato de estarmos conversando sobre o assunto? — Perguntou Fleur.


— Ambos os fatos. — Respondeu James dando de ombros.


— James você viu sua irmã por ai? — Perguntou Teddy.


— Não, porque? — Perguntou James confuso.


— Ela saiu a um bom tempo dizendo que ia comer algo na cozinha e não voltou até agora, estou achando um pouco estranho a demora. — Respondeu Teddy dando de ombros.


— Ela foi sozinha ou com Hugo e Miguel? — Perguntou James.


— Foi com o Hugo e o Miguel. — Respondeu Teddy.


— Há então é normal ela demorar, até o Hugo estar satisfeito demora ainda. — Falou James rindo.


Mesmo com o que James havia dito Teddy continuou preocupado.


— Tiveram sucesso pra ensinar o patrono? — Perguntou Lysa.


— Bastante, achávamos que crianças do terceiro ano teria mais dificuldade em aprender, mas até que eles foram bem. — Falou Remo.


— Os Sonserinos também participaram? — Perguntou James.


— Alguns sim, outros ficaram apenas olhando, o Malfoy foi assim, ele ficou observando uma menina praticar. — Falou Teddy.


— Que menina? — Perguntou Scorpius.


— Uma de cabelo escuro e olhos claros, porque o interesse? — Perguntou Teddy.


— Apenas curiosidade. — Respondeu Scorpius dando de ombros.


— Scorpius, porque seu pai anda com aquelas faixas no braço? — Perguntou Roxanne.


— Depois que Voldemort morreu a marca no braço dele se transformou em uma cicatriz, diz minha mãe que ele tentou fazer com que a cicatriz sumisse, mas quando não conseguiu começou a andar com aquilo no braço. — Respondeu Scorpius dando de ombros.


Lysa que via que o irmão estava meio distraído e quieto no canto se levantou e se sentou ao lado dele, deitando a cabeça no ombro dele, só depois de fazer isso ele percebeu sua presença.


— Olá. — Falou Lorcan.


— Porque você esta assim, quieto e distraído? — Perguntou Lysa.


— Não tem nada pra fazer. — Respondeu Lorcan dando de ombros.


— Sente falta de casa, da mamãe? — Perguntou Lysa.


— Um pouco, como foi o passeio? — Perguntou Lorcan mudando de assunto.


— Foi legal, calmo e sem ninguém para perturbar, como aquelas meninas que vivem dando em cima do James. — Falou Lysa baixinho para que ninguém escutasse.


— Você pode até enganar o Potter, dizendo que não se importa com o fato dele ficar com varias meninas, mas não me engana Lysa, não é de hoje que você vive triste por ele ser galinha, da para perceber que ele trata você diferente daquelas meninas. — Falou Lorcan para irmã que abaixou o olhar pensando no que James havia dito no túnel da passagem secreta.


— É, ele disse que nunca me magoaria, dizendo que eu sou diferente, mas eu ainda tenho medo de que no fim eu posso acabar machucada, acho que não seria fácil admitir a todos que gosto dele. — Falou Lysa baixinho.


— Lysa, pra ninguém é fácil admitir que ama alguém, você sabe muito bem que para ser feliz ao lado de um Potter não é fácil, mas para alguns valem a pena. — Falou Lorcan.


— De quem exatamente você esta falando? — Perguntou Lysa.


— Não se faça de burra, tem tantos exemplos, os avós de James, você conhece a história deles, é bem parecida com a de você e dele, ela conseguiu passar por cima de tudo que era difícil e acabou por ser feliz, mesmo não tendo tido uma vida muito longa ao lado dele, tio Harry e tia Gina são as mesmas coisa, sabe muito bem que a mãe do James passou por cima das opiniões ditas que ela só estava com o tio Harry por causa de dinheiro, e hoje eles estão juntos e felizes, esta acontecendo o mesmo com Al e Elliz, eles também terão que passar por cima das opiniões ditas sobre eles serem primos, quer dizer, não de sangue. — Respondeu Lorcan.


— Mas e se no meu caso com o James for apenas um erro? — Perguntou Lysa.


— Nós crescemos na vida cometendo erros, todo erro tem sua lição, sabe, pode até ser que não dê certo, mas pense que antes de acabar você teve momentos felizes. — Respondeu Lorcan sorrindo para irmã.


— Você é incrível Lorcan, não sei como até agora nunca arrumou uma namorada, gosta de alguém? — Perguntou Lysa para o irmão, sabia que ele daria uma resposta a ela.


— Não sei se gostar é a palavra certa. — Respondeu Lorcan.


— Tudo bem então, existe alguém que você fique observando, sabe, alguém que ganhe sua atenção. — Explicou Lysa.


— Sim, as vezes acho que fico olhando Roxanne até demais, digo, mais que o normal. — Respondeu Lorcan olhando para Roxanne, foi ai que Lysa percebeu que seu irmão não estava distraído olhando para o nada, ele estava olhando em direção a Roxanne.


— Roxanne? É, quem sabe né, ela é legal, mas você não é tão próximo assim dela, né? — Perguntou Lysa.


— Não muito, as vezes acho que converso com ela apenas porque costumamos ficar todos juntos, sabe, nós dois somos amigos do Al, mesmo tendo amigos em comum não conversamos muito. — Respondeu Lorcan.


— Porque você é tímido, tudo bem que eu também não sou de chegar e conversar, mas eu já percebi que você é tímido quanto a meninas. — Falou Lysa.


— Mamãe também era assim, quer dizer, não tanto quanto a gente, mas ela tem mais sucesso fazendo amizade do que nós dois. — Falou Lorcan.


— Mas lembre, a mamãe quando faz amizade sempre fala coisas fora do comum, tipo daquelas criaturas estranhas. — Falou Lysa.


— E eu ainda não acredito que consegui ver um daqueles. — Falou Lorcan rindo.


— Eu também não, você ficou muito engraçado com aqueles óculos coloridos. — Falou Lysa rindo mais ainda.


— Engraçadinha. — Falou Lorcan se levantando — Sabe, ficar o dia inteiro sem fazer nada nos deixa com preguiça, da até mesmo sono. — Falou Lorcan.


— Eu sei. — Falou Lysa.


Voltaram a ficar em silencio, um ao lado do outro.


— Você e seu irmão deviam ser assim. — Falou Vic indicando Lorcan e Lysa.


— Se fossemos eu desconfiaria que eu fosse trocada na maternidade e que não sou filha de Rony e Hermione. — Falou Rose rindo.


— Eu concordo que também acharia estranho se eles fossem calminhos demais. — Concordou Teddy.


— Então Teddy, você disse que eu era o segundo pedófilo, mas não disse quem era o primeiro, nos diga quem é primeiro. — Falou Carlinhos.


— Meu pai, quem mais seria? — Perguntou Teddy como se fosse obvio.


Todos olharam para Remo que ficou envergonhado e olhou para os lados.


— Você não tem que dizer nada, não esta muito pra traz não em. — Falou Tonks.


— Eu concordo, minha querida filha, tão inocente. — Falou Gui (mais velho).


— Inocente? Onde? Essa aqui ela... — Teddy não pode terminar de dizer, já que Vic tapou sua boca com a mão e beliscou o braço dele, o fazendo parar de falar.


Continue e fique sabendo que eu ficarei em greve durante um ano. — Sussurrou Vic apenas para que o esposo ouvisse.


Depois que Vic tirou sua mão da frente da boca de Teddy todos ficaram confusos, já que ele não continuou o que estava falando, os mais velhos que já eram casados já imaginavam que Vic o ameaçou e Helena ria por isso.


Do outro lado do grande salão Draco e Astória continuavam do mesmo jeito desde quando a menina havia aprendido o feitiço, ela ainda estava falando sobre como era bom conjurar um patrono, e Draco sabia que ela estava fazendo aquilo para que ele não mencionasse algo sobre a noite passada.


— Como será que vai ser a leitura hoje? — Perguntou Astória antes que Draco pudesse dizer algo.


— Não sei, só peço que eu não esteja nos próximos capítulos. — Respondeu Draco.


— Ainda bem que até agora eu não apareci nesse livro, meu nome nem ao menos foi mencionado. — Falou Astória dando de ombros.


— Mesmo que aparecesse seu nome com certeza não diria que você estivesse fazendo algo ruim, sabe, a única coisa que dizem naquele livro sobre mim é que eu estou fazendo mal a alguém. — Falou Draco.


— É, e você lembra quando eles disseram que na verdade são sete livros, contando sobre o Potter dos 11 a 17 anos, você deve aparecer bastante nos outros livros também. — Falou Astória.


— Ainda bem que não estamos lendo sobre o livro do terceiro ano. — Falou Draco.


— Porque? Você fez algo a eles no seu terceiro ano? — Perguntou Astória.


— Quando é que eu não faço né Astória, eu tirei uma com a cara do Potter o ano inteiro por ele ter desmaiado por causa do ataque do dementador, depois fiz aquela idiotice com o guarda caça, sendo que quem errou foi eu, sem contar que no terceiro ano a Granger me deu um forte tapa na cara. — Falou Draco se lembrando que Hermione havia usado muita força quando bateu nele.


— Vamos começar por parte, o negocio do Hagrid, me explica como aconteceu isso. — Falou Astória.


— Estavamos estudando hipogrifos e Hagrid disse que nunca de deve insultar um hipogrifo, só que ai eu insultei o animal e ele avançou em mim, só isso, e eu agi como a vitima, entende? Sendo que o professor havia dito que não podia fazer aquilo. — Falou Draco.


— E o que aconteceu com o hipogrifo? — Perguntou Astória.


— Meu pai disse que haviam sacrificado ele, mas o Potter disse que o Black fugiu com ele dos terrenos da escola, então podemos perceber que o Potter e seus amigos salvaram o animal. — Respondeu Draco.


— E como era o animal? — Perguntou Astória.


— Até que era bem dócil. — Respondeu Draco dando de ombros.


— Tá, e porque a Granger deu um tapa em você? — Perguntou Astória.


— Porque eu insultei o Hagrid. — Respondeu Draco.


— Você também em Draco, não da uma dentro. — Falou Astória rindo — Você as vezes precisa pensar no ponto de vistas deles. — Falou Astória para Draco que olhou para ela confuso.


— Como assim? — Perguntou Draco.


— Sabe, imagine que você é o Potter e que o Potter é você, sabe, você perde seus pais, passa por tantos momentos difíceis, e para piorar a situação uma pessoa irritante não sai do seu pé. — Respondeu Astória dando de ombros.


— Me acha irritante? — Perguntou Draco rindo.


— As vezes. — Respondeu Astória rindo junto dele — Vamos usar o Weasley como exemplo, ele tem uma família enorme e amorosa, a quantidade de carinho que um sente pelo outro recompensa o que eles não tem de dinheiro, e você pode perceber que eles enfrentam as dificuldades juntos, não é como lá em casa, a minha madrasta e a Dafne vivem gastando com bobagem e quem sofre é meu pai para poder pagar. — Explicou Astória, Draco pode entender o que ele havia dito.


— Entendi, do mesmo jeito que ele não gosta que eu insulte a mãe dele a o resto da família eu não gostaria que ele insultasse minha mãe, é isso? — Perguntou Draco.


— Exatamente, até que você raciocina rápido, mas na verdade ele não gosta dos insultos por que essas pessoas que você esta insultando é as pessoas mais importantes para ele, do mesmo jeito que sua mãe é importante para você. — Respondeu Astória.


— Fico me perguntando o que você esta fazendo na Sonserina. — Falou Draco soltando um leve sorriso.


— Bom, o chapéu seletor me disse que eu tinha poucas características que me mandassem para a Sonserina, mas ai eu pensei, meu pai foi da Sonserina, ele ficara orgulhoso por eu ter ido para a mesma casa que ele, então eu pedi para o chapéu seletor me colocar na casa de cor verde e prata, mas ele me avisou que eu iria me arrepender por ter pedido isso varias vezes. — Explicou Astória dando de ombros.


— E qual são essas características que te mandariam para cá? — Perguntou Draco.


— As vezes Draco, eu sei esnobar uma pessoa, mas só faço isso quando precisa. — Respondeu Astória dando de ombros.


— Mas mudando de assunto, sua irmã e minha antiga turminha parecia estar armando alguma coisa. — Falou Draco.


— Sério? Contra quem? — Perguntou Astória.


— Não sei, tenho certeza que eles estão tramando junto com Umbridge, eles não quiseram me contar, e vi quando Umbridge saiu logo depois que eles haviam saído também. — Respondeu Draco.


— Porque não me avisou? Poderíamos ter ido atrás deles para descobrirmos algo. — Falou Astória.


— Astória, não queira ser uma segunda Granger, já basta uma nessa escola, e outra coisa, não acha que aquele acidente com os Dementadores já foram o bastante? — Perguntou Draco, o loiro tinha que admitir que sentia uma certa preocupação quanto a Astória.


— Só não quero que aconteça com as pessoas o mesmo que aconteceu comigo. — Falou Astória dando de ombros.


— Astória, antes de querer que as pessoas estejam em segurança, garanta a si mesma sua própria segurança, nem ao menos sabe se essas pessoas fariam o mesmo por você. — Falou Draco.


— Mas Draco, Umbridge sabe exatamente em quem ela tem que avançar, em uma pessoa fraca, para que assim ela possa atingir o Potter, seja do futuro ou do presente, e olha para eles, são pessoas que só querem o bem, se eu souber que ela esta tentando fazer algo ruim a algum deles eu tentaria impedir de qualquer forma, preste atenção, imagine que ela tentaria atingir o Draco do futuro, mas para isso ela teria que o atrair para cá, e para isso ela com certeza teria que fazer algo ruim a Cath e a Scorpius. — Falou Astória.


Rapidamente Draco tratou de olhou para o grupo do futuro que estava do outro lado do salão, olhou a procura de Scorpius e Cath, mas achou apenas Scorpius e o menino que Cath costumava andar estava junto dos outros, sentiu uma certa preocupação ao pensar que Cath estava andando pelo castelo sozinha, teria que saber onde a menina estava, mas para isso não poderia ir até lá.


— Astória, você poderia fazer um favor pra mim? — Perguntou Draco a Astória que olhou para ele confuso.


— Depende, se for uma coisa ruim eu não faço, mas me diga o que é. — Respondeu Astória.


— Você foi no ultimo passeio a Hogsmeade com o pessoal do futuro, então não seria nada estranho você ir até lá, então eu quero que você vá lá e pergunte onde esta Cath, arrume uma desculpa qualquer, só quero que saiba onde ela esta. — Falou Draco.


— Isso por acaso é preocupação? — Perguntou Astória sarcástica.


— Deixa de graça, vai lá e pergunta, estarei esperando você no meu dormitório. — Falou Draco se levantando.


— Ei, espera ai, eu não vou ir no seu dormitório. — Falou Astória se levantando e indo até ele antes que ele sumisse entre as pessoas que estavam ali.


— Eu não vou aprisionar você lá dentro, se Crabbe ou Goyle estiver lá nós saímos, porque se virem que você foi perguntar e voltou para conversar comigo irão perceber que eu tenho tido algo haver com sua pergunta. — Falou Draco.


— Mas me responde primeiro, esta preocupado com ela? — Perguntou Astória olhando nos olhos de Draco para ter certeza que ele não estava mentindo.


— Acho que sim. — Respondeu Draco saindo do salão e indo para seu próprio dormitório.


“Pelo jeito ele esta mesmo mudando, não sei porque mas as vezes sinto medo de ficar próximo demais dele, como na noite passada, ter que ficar naquele armário de vassouras, pare de pensar nisso Astória, vocês só tiveram uma recaída” Pensou Astória abanando a cabeça de um lado para o outro.


Ela olhou para o grupo de pessoas que na maioria era do futuro e meia que insegura foi até ela, no caminho ela já pensava em uma desculpa caso eles perguntassem algo, quando foi perceber estava na frente de Scorpius e todos olhavam para ela confusa, a loira sentiu suas bochechas esquentarem e tinha certeza que estava corada.


— Ér, Scorpius cadê a Cath? — Perguntou Astória tentando não olhar para as outras pessoas que estavam em volta.


— Ela subiu para o dormitório, disse que estava com cólica, iria tomar uma poção e deitar um pouco, para que a dor passasse, porque? — Perguntou Scorpius com as sobrancelhas arqueadas.


— Eu só queria tirar uma duvida com ela, nada demais, sabe, o mundo trouxa me interessa bastante, quer dizer, chama minha atenção, e ela disse que gosta também, então eu queria conversar com ela sobre essas coisas, saber algo do futuro, curiosidade que qualquer um aqui tem né. — Respondeu Astória sorrindo amarelo.


— Há entendi, terá que falar com ela em outra hora. — Falou Scorpius ainda com as sobrancelhas arqueadas.


— Tudo bem então, eu já vou indo. — Falou Astória se virando rapidamente, antes que pudesse sumir da visão do grupo do futuro ouviu Scorpius a chamando, se virou e viu que ele sorria.


— Eu esqueci de dizer, você é uma péssima mentirosa, diga a seu amigo que se ele quiser saber de algo que ele mesmo venha perguntar. — Falou Scorpius.


Astória sorriu amarelo mais uma vez, se virou e saiu andando o mais normalmente possível, foi logo em direção do salão comunal da Sonserina e em seguida ao dormitório de Draco, quando abriu a porta do dormitório encontrou o loiro na cama mais distante da porta.


— Entra, eles acabaram de sair rindo por ai, acho que eles não vão voltar tão cedo. — Falou Draco — Pode fechar a porta. — Falou Draco quando viu que Astória deixaria a porta aberta, ela fechou e foi até a cama dele, ficando em pé ao lado da cama — Pode sentar eu não mordo em. — Falou Draco rindo, ele encolheu as pernas deixando um espaço para que Astória sentasse e foi o que ela fez.


— Bom, eu fui perguntar para o Scorpius e ele... — Astória não pode terminar de responder já que Draco a interrompeu.


— Onde ela esta? Achei estranho ela estar andando sozinha, normalmente ela anda com aquele Felipe. — Falou Draco.


— Ele disse que ela esta no dormitório, ela disse que estava com cólica e que subiria para o dormitório para tomar uma poção e descansar esperando que a dor passasse. — Falou Astória — E o Scorpius perceber que quem estava querendo saber sobre Cath era você. — Falou Astória.


— Como ele percebeu isso? — Perguntou Draco confuso.


— É que eu sou péssima em mentir. — Respondeu Astória sorrindo fraco.


Antes que Draco pudesse dizer algo escutaram passos vindo do lado de fora do quarto, Astória olhou apavorada para Draco que olhou para ela da mesma forma.


— Sobe em cima da cama. — Falou Draco para a morena que arregalou os olhos.


— O que? Nem pensar. — Falou Astória ainda com os olhos arregalados.


Draco ao ver uma sombra por baixo da porta puxou Astória para cima da cama, a menina ficou assustada, com um rápido aceno de varinha de Draco as cortinas da cama foram fechadas, Astória colocou suas pernas em cima da cama, para que assim as pessoas que estavam entrando no quarto não visse seus pés.


Draco rapidamente colocou sua mão na frente da boca de Astória, impedindo que ela falasse algo, colocou o dedo indicador na frente dos próprios lábios na tentativa de dar o sinal para que Astória não tentasse falar, depois que ela assentiu ele tirou sua mão da frente da boca dela.


Segundos depois puderam ver que as pessoas que entrara no quarto acabara de fechar a porta do local.


— Até que não foi difícil pegar aqueles três. — Falou uma menina, puderam perceber que era a voz de Pansy.


— Diferente daquela outra loira, ela estava com uma cara de dor, mas mesmo assim tentou jogar um feitiço em nós. — Ouviram a voz de Dafne.


— Ela acertou em mim, fui arremessado na parede, mas mudando de assunto, vocês sabiam que existia aquilo dentro da floresta proibida? — Perguntou quem parecia ser Goyle.


— Eu nunca entrei lá, como eu ia saber? — Perguntou Dafne.


— Eu também nunca entrei lá, mas o Draco uma vez teve que ir lá junto dos amigos do Potter e do guarda caça, nos contou como era, mas nunca mencionou aquilo. — Falou Crabbe.


— Aquele lugar era bem longe, talvez eles não tenham ido tão longe assim com Hagrid, vocês viram quantas aranhas tinha no caminho para lá, eu quase deixei aquela menina no mesmo lugar e voltei correndo, só não fiz isso porque Umbridge disse que nós ganharíamos algo melhor em troca quando ela tomasse o castelo de Dumbledore. — Falou Pansy.


— Será que ela vai mesmo conseguir fazer isso, porque Dumbledore foi tirado uma vez de Hogwarts, lembram? No segundo ano quando a escola estava sendo atacada pelo monstro que estava na camara secreta. — Falou Goyle.


— Mas o Ministério fez isso, Umbridge esta sozinha agora, ainda mais com as denuncias de que ela tem torturado o Potter. — Falou Crabbe.


— Eu ainda acho que é capaz de Ministério ajudar ela, sabe, olha esse monte de regras que ela conseguiu colocar na escola com a ajuda de Fudge, e Fudge é fraco perto das outras pessoas que trabalham no Ministério, e vocês viram o tanto de gente que estava em volta daquele lugar, é claro que estão ajudando Umbridge, Potter pode até ser bom em duelo, mas ganhar um duelo sendo que ele estará sozinho contra aquele monte de gente é quase impossível. — Falou Dafne.


— Mas e se mandarem pessoas do futuro para vir resgatar eles? E se Umbridge dizer que estamos junto com ela? — Perguntou Goyle com um leve tom de medo na voz.


— É só dizermos que estávamos sendo controlados pela Maldição Imperius, isso funcionou varias vezes, com varias pessoas, principalmente com o pai de Draco, ele disse que quando o pai dele foi preso ele disse que estava sendo controlado por Voldemort. — Falou Dafne.


— Meus pais também fizeram isso, ninguém da sua família é comensal Dafne? — Perguntou Crabbe.


— Não, meu pai não ajuda nem Dumbledore e nem Voldemort. — Falou Dafne — Ele é apenas um fracote, minha mãe e eu estamos apenas esperando ele morrer pegarmos a herança e jogar Astória na rua, ou podemos fazer ela de empregada, afinal ela não tem valor igual a um Elfo domestico. — Falou Dafne.


Astória já iria dizer algo quando escutou Dafne insultar seu pai, mas Draco tapou sua boca novamente, a morena tentou sair da cama, mas Draco enlaçou sua cintura com o braço livre e a puxou, colando seus corpos, ao sentir seu corpo grudado ao de Draco, Astória paralisou, ficando parada, voltaram a escutar o que os quatro dizia do outro lado da cortina.


— E não somos os únicos da Sonserina que esta junto de Umbridge, pra falar a verdade eu vi que tem uma menina da Lufa Lufa, ela disse que esta fazendo isso Umbridge prometeu a ela que quando tomasse a escola ela não precisaria estudar para passar o ano. — Falou Pansy.


— Duvido, acho que os únicos alunos que terão alguma vantagem em ter Umbridge como diretora será os Sonserinos mesmo, poderemos acabar com o resto da escola e nada irá acontecer com nós. — Falou Goyle rindo.


— Bom, daqui a pouco estará escurecendo, teremos que jantar na cozinha, não podemos sair do salão para ajudar Umbridge nas vistas de Dumbledore, e antes de irmos tenho que cuidar de outra pessoa antes, ela esta acabando com meus planos do futuro. — Falou Dafne.


— Sei de quem você esta falando, eu ajudarei você com o maior prazer. — Falou Pansy.


— Odeio ter que comer na cozinha com aquelas criaturas horríveis, mas fazer o que, se for para Umbridge conseguir realizar seu plano, eu posso fazer isso ao menos uma vez na vida. — Falou Crabbe.


— Vamos. — Falou Goyle.


Ouviram todos sair e depois a porta ser fechada, passara alguns minutos e Draco ainda estava abraçado a cintura de Astória, pensava em que pessoas os quatro que a pouco estava no quarto estava falando.


— Draco. — Chamou Astória.


— Sim. — Falou Draco olhando para ela.


— Poderia me soltar? — Perguntou Astória.


Draco olhou para seu próprio braço que estava em volta da cintura dela, e logo depois que perceber que ainda estava abraçado a ela a soltou, a menina se sentou de frente para ele, ela o olhava atentamente.


— No que esta pensando? — Perguntou Astória.


— Em quem poderia ser que eles estão falando, são tantas pessoas que eu sei que eles não gostam. — Respondeu Draco.


— Você ouviu o que eles estavam falando, que nada irá acontecer com eles só porque estão ajudando Umbridge, e eles também disseram que tem outras pessoas do Ministério ajudando eles, quem poderá ser? — Perguntou Astória.


— É provável que os pais de Crabbe e Goyle estejam ajudando. — Falou Draco.


— Mas o povo do futuro não estava falando que tinha algo que os impedia de falar sobre a leitura? — Perguntou Astória.


— Ela poderia ter dito que era algo que prejudicasse Potter e Dumbledore, ela não precisa necessariamente dizer algo sobre a leitura. — Falou Draco — Temos que descobrir quem sumiu e quem é a pessoa que a Dafne quer pegar antes de ir ajudar Umbridge. — Falou Draco se levantando da cama.


— Vamos,eu vou perguntar para o Scorpius se alguém que ande com ele sumiu, assim saberemos quem sumiu. — Falou Astória se levantando também.


— Vamos. — Falou Draco pegando a mão da menina e saindo do dormitório, quando passaram pelo salão comunal todos ficaram olhando confusos, Astória percebeu o porque, os dois estavam andando de mãos dadas.


Não agüentando que todos olhassem para eles curiosos Astória parou em meio a um corredor, o loiro olhou confuso para ela.


— O que foi? — Perguntou Draco confuso.


— Estão todos olhando para nós Draco, acabamos de sair do seu dormitório de mãos dadas, as pessoas da Sonserina vai achar que estamos juntos, e não estou agüentando essas pessoas olhando para mim com cara de curiosos. — Falou Astória.


— Tá bom, nada de mãos dadas, vamos. — Falou Draco soltando a mão dela e seguindo para o grande salão — Eu vou com você até onde estiver o pessoal do futuro, eu fico do seu lado e você pergunta. — Falou Draco.


— Mas porque eu tenho que perguntar? — Perguntou Astória.


— Astória, eu posso até estar mudando um pouco, mas não estou pronto para isso, vai ficar parecendo que eu estou me importando com eles, que estou preocupado. — Falou Draco andando pelos corredores.


— Mas você esta preocupado, já que sabe que se fizerem algo com eles irão fazer algo contra seus futuros filhos. — Falou Astória o seguindo.


— Outra hora nós conversamos sobre isso Astória, você sabe o que fazer, se tivermos sorte eles ainda estão no grande salão. — Falou Draco.


— Mas e se eles perguntarem porque estamos perguntando? — Perguntou Astória.


— Diga a verdade, diga que ouvimos Crabbe, Goyle, Dafne e Pansy dizer que Umbridge estava planejando algo, e que já estão realizando o plano. — Falou Draco.


— Mas porque acha que eles irão acreditar em você? — Perguntou Astória.


— Lembra o que Scorpius disse? Você é considerada parte da família, o que significa que ele conhece você e vai saber que você não mentiria. — Falou Draco.


Não demorou muito e já estavam no grande salão, depois de procurar um pouco acharam as pessoas do futuro e foram até lá, eles ficaram olhando para Astória e Draco, a morena olhava para Scorpius e Draco olhava em volta, tentando não notar o olhar curiosos das pessoas.


— Scorpius, alguém entre vocês por acaso sumiu? — Perguntou Astória o mais normal possível.


— Não, porque? — Perguntou Scorpius confuso.


— É que eu e o Draco estávamos no... quer dizer... Ouvimos Dafne, Pansy, Goyle e Crabbe dizer que estavam planejando algo com Umbridge, e ouvimos eles dizer algo sobre pegar alguém, então achamos que poderia ser algum de vocês. — Falou Astória.


— Cadê sua irmã James? — Perguntou Gui (mais velho).


— Eu não sei. — Falou James.


— Do tempo que ela saiu ela já teria voltado. — Falou Fleur.


— James procura sua irmã no Mapa do Maroto, agora. — Falou Teddy já preocupado.


Enquanto James pegava o mapa e procurava o nome de Lily ficaram todos olhando em volta, até Dumbledore chegar perto deles.


— E então, como foi as aulas? Porque parecem preocupados? — Perguntou Dumbledore olhando para cada um deles.


— Minha irmã sumiu, e Hugo e Miguel também não esta aqui, não encontrei os nomes deles. — Falou James.


— Onde esta Umbridge? — Perguntou Teddy.


— Sumiu, a muito tempo em. — Falou Draco.


Helena ao ouvir que seu filho sumiu sentiu seus olhos se umedecerem, for por isso que ela acordou sentindo uma dor no peito, sentia que algo ruim aconteceria a um de seus filhos, olhou para Carlinhos que olhava para os lados, como se a qualquer momento Miguel pudesse aparecer e dizer que fora apenas um engano o fato dele ter sumido.


— Carlinhos. — Chamou Helena baixinho.


— Vou achar eles, prometo a você. — Falou Carlinhos se levantado e ajudando a esposa a se levantar também.


— James liga para seus pais e para seu tio Rony. — Falou Gui se levantando.


— Não deveria ter saído da escola. — Falou Dumbledore.


— Vamos achar eles. — Falou Fleur.


Antes que alguém pudesse dizer algo, Fernando e Dominique apareceram juntos.


— Fernando, seu irmão sumiu, me ajude a procurar ele. — Falou Carlinhos ao menino que assentiu.


— Mas como assim sumiu? — Perguntou Fernando.


— Ele foi na cozinha, eu acho que alguém os pegou na hora que estavam indo ou na hora que estavam voltando. — Falou Carlinhos — James também procura a Cath, ela também saiu, podem ter pegado ela também. — Falou Carlinhos para o sobrinho que verificou no mapa.


— Ela também não esta no dormitório. — Falou James depois de um tempo procurando.


— O que? — Perguntaram Draco e Felipe ao mesmo tempo — Se ela não esta lá, onde ela vai estar? — Perguntou Felipe olhando para o pai.


— Ela com certeza também foi pega, James vai logo ligar para seu pai, e manda ele trazer o Malfoy também. — Falou Carlinhos.


— Vou ir pegar o celular do meu irmão. — Falou James se levantando e indo até o jardim, onde sabia que o irmão estaria com a namorada, podendo ver seu irmão sentado em baixo de uma arvore — Al empresta seu celular? — Perguntou James após chegar onde o irmão estava.


— Porque? Aconteceu algo? — Perguntou Al confusa.


— Sim, a Lily sumiu junto de Hugo e Miguel, e Cath também sumiu, vou lugar avisando ao papai e pedir para ele vir para cá imediatamente. — Falou James discando o numero do pai.


— Como assim meu irmão sumiu? — Perguntou Elliz preocupada.


— Um minuto. — Falou James esperando que alguém atendesse o celular.


— O que foi Al? — Ouviu a voz de seu pai do outro lado da linha.


— Não é o Al pai, é o James, estou ligando para você avisando que a Lily sumiu e pedindo para você vir imediatamente para cá. — Falou James.


— Como assim sua irmã sumiu James? — Perguntou Harry (adulto), James já podia identificar preocupação em sua voz.


— Eu não sei, ela foi até a cozinha com Hugo e Miguel e sumiu, os meninos sumiram junto com ela, e Cath também sumiu, então é melhor você chamar tio Rony e o Sr. Malfoy. — Falou James.


— Em menos de meia hora eu estarei ai, diga para seus tios me esperarem na sala precisa, não será bom conversarmos no meio do salão, você já procurou no mapa? — Perguntou Harry (adulto).


— Sim, e não achei nenhum deles. — Respondeu James.


— Tudo bem, eu e sua mãe chegamos ai daqui a pouco. — Falou Harry encerrando a ligação.


— Al, levanta que temos que esperar o papai no grande salão e depois seguimos com ele até a sala precisa. — Falou James para o irmão que assentiu e foi com ele até o grande salão, ficando junto do resto do grupo — Ele falou que daqui a pouco esta ai, disse que não seria bom nós conversarmos sobre o sumiço dos quatro no meio do salão. — Falou James para seu tio Carlinhos que assentiu.


— Vamos esperar eles chegarem, e Dumbledore foi chamar Fudge. — Falou Gui (mais velho).


— Não tenho certeza se meu pai vai aceitar ajuda da equipe de auror dessa época, não temos nada contra, mas vocês sabem que Fudge não sabe em quem confiar, e é até capaz de trazer alguém que tenha a marca negra no braço. — Falou Al.


— Vamos esperar eles chegarem, com certeza não vai demorar, se ele vai ou não aceitar a ajuda do Ministério ele mesmo resolve. — Falou Fleur.


— Só não entendi porque os outros dois que nos avisaram saíram igual uns loucos a procura de alguém. — Falou Felipe.


— Astória disse que ela e Draco ouviram Dafne dizer que ainda iria ir atrás de alguém, então cada um foi para um lado, para tentar descobrir quem era a próxima pessoa que seria pega. — Falou Scorpius.


— Oferecemos ajuda, mas eles disseram que não precisavam. — Falou Rose dando de ombros.


Depois do que Scorpius e Rose havia dito todos voltaram a ficar em silencio, não souberam quanto tempo passou, apenas viram o costumeiro clarão iluminar o salão que não estava tão cheio assim, quando o clarão sumiu puderam ver Gina (adulta), Hermione (adulta), Astória (adulta) com os olhos vermelhos, provavelmente estavam chorando pelo fato de saber que seus filhos haviam sumido, seus marido estavam ao lado segurando a mão de cada uma das esposas, Gina (adulta) tinha faixas enroladas no braço, e isso não passou despercebido por James.


— O que você fez no seu braço? — Perguntou James que estava sempre preocupado com a mãe.


— Eu cai naquela escada que dá para o jardim no telhado, escorreguei na escada que estava molhada. — Explicou Gina (adulta) fazendo uma careta ao dobrar o braço — Não doe muito, só esta ardendo. — Falou Gina quando via que o filho iria falar mais alguma coisa.


Antes que alguém pudesse dizer algo, Dumbledore apareceu seguido por Fudge.


— Dumbledore me disse que alguns dos visitantes do futuro sumiu, tem alguém em mente que possa estar por trás disso? — Perguntou Fudge.


— É claro, Umbridge é a pessoa que esta fazendo isso, tenho certeza. — Falou Harry (adulto).


— Pelo que vejo você acabou de chegar Potter, então não pode opinar não sabendo da situação, é falta de educação culpar pessoas sem provas, irei chamar a equipe de Auror do Ministério para ajudar na busca. — Falou Fudge já se virando.


— Não precisa, não quero ajuda de pessoas que eu não sei se posso ou não confiar, pode deixar que eu mesmo cuidarei disso. — Falou Harry (adulto) fazendo o Ministro se virar para ele incrédulo.


— Esta dizendo que não conheço quem trabalha para mim? Que não sei em quem confiar? — Perguntou Fudge.


— Sim, estou dizendo sim que você não sabe quem são as pessoas que trabalha para vocês, que não as conhece de verdade, você por acaso sabe porque tudo isto esta acontecendo? Porque você mandou uma mulher que não sabia quem realmente era para tentar tomar a escola de Dumbledore, você esta a mandando aqui porque a única coisa que deseja a si mesmo é popularidade, é a única coisa que você quer ser, popular, do mesmo jeito no torneio do ano passado, você poderia muito bem ter cancelado o torneio  quando um menino de catorze anos entrou no torneio sem ao menos se inscrever, se tivesse feito isso Voldemort não teria voltado. — Falou Harry (adulto).


— Não se faça do Sr. da razão Potter, não tem que dizer nada sobre o que eu faço ou o que eu deixo de fazer, e você esta achando que irá achar essas crianças sozinhas? Me poupe né. — Falou Fudge rindo.


— Não disse que irei achar eles sozinho, tenho a família da minha esposa para me ajudar, e posso garantir que eles tem mais experiências do que essas pessoas que você alega conhecer. — Falou Harry (adulto) — E outra coisa, eu sou o pai de uma das crianças que esta desaparecida, então eu tomo as minhas próprias decisões. — Falou Harry (adulto) fazendo o ministro fechar os punhos de raiva.


— Você pode ser tudo, pode ser o menino que sobreviveu e o menino que tem salvado a escola por vários anos, mas eu continuo sendo o Ministro. — Falou Fudge.


— É ai que você esta errada, você é o ministro das pessoas dessa época, eu sou do futuro, onde existe outro ministro, então você não é o meu ministro, não tenho que respeitar a você do mesmo jeito que respeito um ministro e não tenho que ficar seguindo suas ordens. — Falou Harry (adulto).


— Tudo bem Potter, faça do jeito que você preferir, mas quando você perceber que não irá conseguir os achar sozinho, eu terei o maior prazer de negar ajuda a você. — Falou Fudge.


— Eu sei, afinal você só faz as coisas que Lucio Malfoy fala, não é, do mesmo jeito que no segundo ano, ele mandou você prender Dumbledore e você fez, é interessante como você sempre faz o que pessoas ruins pedem. — Falou Harry (adulto).


— Dumbledore foi preso por votação do conselho. — Falou Fudge.


— É, você tem razão, mas Hagrid não foi preso por ordem de nenhum conselho, não é, você recebeu a denuncia de alguém é foi logo o expulsando da escola, ele não teve a mínima chance. — Falou Harry (adulto) — Voce se lembra quem o denunciou? — Perguntou Harry vendo Fudge empalidecer — Ó sim você lembra, foi Voldemort que o denunciou, o autor pela morte da menina denunciou Hagrid a você, e você expulsou uma pessoa inocente, queria saber o que a população bruxa iria pensar de você se soubessem disso. — Falou Harry olhando em volta, para os adolescentes que escutavam a conversa atentos.


Depois de ouvir tudo o que Harry (adulto) havia dito Fudge se virou e foi embora, deixando todos ali parados, estavam todos estáticos pelo que Harry (adulto) havia dito.


— O que foi aquilo? — Perguntou Fleur.


— É apenas algo que ele possa pensar, sabe, assim ele poderá pedir desculpas as famílias que com certeza irão tentar o tirar do Ministério. — Respondeu Harry (adulto).


— Como pode ter certeza que vão o tirar? — Perguntou Dumbledore.


— Todas as regras que Umbridge implantou aqui na escola tiveram a autorização dele, ainda mais aquela que diz que todos os alunos são obrigados a passar por um interrogatório, que na verdade é uma tortura que também é usada a poção veritasserum, e todos sabem que essa poção é proibida para esse tipo de uso, ainda mais quando Umbridge usou contra menores de idade, ele não tem mais chance de ficar sendo o ministro, e vai piorar depois que todos descobrirem que ele ocultou o fato de Voldemort estar vivo. — Falou Harry (adulto) — Vamos para a sala precisa, é mais seguro conversarmos lá. — Falou Harry (adulto) para todos que assentiram e o seguiram.


Muitos poderia pensar que Harry (adulto) estava calmo demais para alguém que tinha a filha desaparecida, mas o coração de Harry estava quase que se despedaçando ao pensar que a filha poderia estar em perigo, tentava ser o mais forte que possível, se demonstrasse que não estava agüentando não estaria ajudando Gina em nada que também tinha seu coração triste por não ter a filha ao lado.


Hermione (adulta) que estava quieta até demais segurava com força a mão do marido, em seus pensamentos passavam a ideia de que ela devia ter percebido que algo estava errado com seu filho, afinal, toda mãe sente que algo não esta certo quanto a seus filhos, não havia conseguido dormir de madrugada por acordar sentindo uma forte dor no peito, o marido logo percebeu que ela não estava bem, e para confortar a mulher passou a noite toda acordado com ela.


Seguiram para a sala precisa e Harry (adulto) mesmo imaginou um lugar confortável para que ficassem e pensassem onde Lily, Hugo, Miguel e Cath poderia estar.


— Quando foi a ultima vez que viram Cath? — Perguntou Astória sentada ao lado do marido que estava em silencio.


— Ela disse que iria ir para o dormitório, disse que estava com cólica e que tinha uma poção no dormitório que ajudasse a dor a passar, ela subiu e depois não a vimos mais. — Respondeu Felipe.


— Então ela não chegou a tomar a poção que estava no dormitório? — Perguntou Astória preocupada.


— Acho que não. — Falou Felipe.


— O que me deixa cada vez mais preocupada, Cath sempre tem que tomar essa poção quando tem cólica, e daqui a pouco vai escurecer, e ela não comeu nada desde que sumiu. — Falou Astória.


— O que cólica tem haver com comer? — Perguntou James confuso.


— Nesse período do mês a mulher não pode deixar de comer, sabe, sua energia vai se acabando, e a dor da cólica não ajuda muito, não pode deixar de comer, ela pode até mesmo desmaiar. — Falou Gina (adulta).


(Autora aqui: Gente isso aconteceu comigo, eu não tomei café e fui para o curso, estando menstruada, chegando ao curso a cólica começou e senti que não agüentaria ficar em pé, minha visão chegou a escurecer e eu cheguei até mesmo cair sem energia, então eu digo a vocês, nunca deixem de comer nesse período do mês)


— É por isso que eu agradeço por ser homem. — Falou Fernando.


— Eu vou até a cozinha, conheço alguns elfos lá e irei perguntar se eles viram se alguém pegou os três, quer dizer, os quatro. — Falou Harry (adulto) se levantando.


— Vou com você, já volto. — Falou Rony (adulto) para Hermione (adulta) que estava sentada em um sofá quieta, ela assentiu e Harry seguiu em direção da cozinha com Rony (adulto) ao seu lado.


Chegando na cozinha Rony (adulto) viu algo estranho atras de uma estatua e chamou a atenção do cunhado, chegando perto da estatua perceber que o que continha atrás era uma panela de chocolate no chão.


— Eles com certeza estavam levando o doce para o grande salão quando os pegaram no meio do caminho, olhe o tanto de colheres que tem ai, e Lily sempre quando faz chocolate diz que gosta de dividir com varias pessoas. — Falou Harry (adulto).


— Vamos para a cozinha, talvez algum Elfo tenha escutado algum barulho, duvido que Lily não tenha gritado, e Cath também, sem contar os meninos que gritariam pedindo ajuda. — Falou Rony (adulto).


— Mas como ninguém teria escutado pelo castelo? — Perguntou Harry (adulto).


— Harry, todo mundo já deve conhecer o feitiço abaffiato, porque você sabe que ele esta sendo mencionado varias vezes no livro por nós mesmo. — Falou Rony (adulto).


— É, você tem razão, vamos logo falar com os elfos. — Falou Harry (adulto) seguindo para a cozinha, quando já haviam adentrado o lugar puderam ver vários elfos fazendo o que poderia ser o jantar — Dobby. — Chamou Harry ao ver o elfo amigo a alguns metros de distancia.


— Harry Potter, a Srta. Lily disse que você viria, mas Dobby não achou que fosse vir tão rápido, Dobby esta feliz que você derrotou Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado. — Falou Dobby segurando na mão de Harry e de Rony os levando para uma mesa um pouco mais longe dos fogões.


— Você esta bem Dobby? — Perguntou Harry se sentando em uma cadeira ao lado de Rony e de frente para Dobby.


— Estou sim Harry Potter, Dobby esta gostando muito de estar trabalhando aqui em Hogwarts. — Falou Dobby.


— Então Dobby, você mencionou minha filha, você viu quando ela foi embora? — Perguntou Harry (adulto).


— Sim, a Srta. Lily junto de seus amigos me ajudaram a fazer o doce que queriam, falaram que foi uma grande honra poder cozinhar com Dobby, Dobby ficou muito feliz pelas palavras dela, ela é uma ótima amiga. — Falava Dobby com um grande sorriso enfeitando seu rosto.


— Você viu se alguém pegou a Lily, na hora em que ela estava indo embora. — Falou Harry (adulto).


— Dobby escutou um barulho estranho do lado de fora da cozinha um pouco depois que a Srta. Lily saiu, Dobby foi ver e viu que a Srta. Lily estava caída no chão junto de seus amigos, e tinha alguns meninos amigos do Sr. Draco indo a pegar no colo, também havia uma mulher vestindo roupas rosa, quando ela me viu disse que a Srta. Lily e seus amigos apenas haviam desmaiado e iriam levar elas para a ala hospitalar, mas chegou uma menina loira empurrando os meninos de cima da Srta. Lily, mas um dos meninos a pegou e a levou para algum lugar, Dobby escutou mais um barulho estranho e depois viu o menino carregando a menina loira que estava tentando impedir algo, mas porque a pergunta Harry Potter? — Perguntou Dobby com cara de confuso.


— Dobby, essa mulher que estava de rosa seqüestrou a Lily, precisamos saber para onde ela levou a Lily e os outros. — Falou Harry (adulto).


— Quando Dobby entrou pode ouvir a alguém dizer sobre os levar para a cabana, mas Dobby não sabe onde fica essa cabana. — Falou Dobby.


— Ao menos é uma boa noticia. — Falou Rony (adulto) de repente.


— Como assim boa noticia Rony? Existem milhares de cabanas no mundo. — Falou Harry (adulto) olhando confuso para Rony.


— Mas ela esta recebendo ajuda de estudantes Harry, e estudantes não podem ir para muito longe, e teriam que os carregar nas costas, porque não podem usar magia fora da escola, e também não podem aparatar, e sabemos muito bem quem são as pessoas que ajudam Umbridge. — Falou Rony (adulto) — Essa cabana tem que ser em algum lugar perto daqui. — Falou Rony (adulto).


— Então vamos para junto dos outros, talvez algum deles saibam de alguma cabana aqui perto, não podemos nem pensar que poderia ser na casa dos gritos porque seria muito obvio e muito fácil chegar até lá. — Falou Harry (adulto) se levantando — Voltaremos outro dia, quem sabe um dia eu possa levar você para minha casa, no futuro, passar um dia inteiro lá com a gente, meus filhos gostam muito de você e minha esposa também. — Falou Harry (adulto) para Dobby vendo os grandes olhos verdes brilharem cada vez mais.


— Ficarei esperando Harry Potter. — Falou Dobby.


— Até outro dia Dobby, desejo a você um ótimo dia de trabalho. — Falou Rony (adulto) se levantando também.


Depois de se despedirem do elfo voltaram para a sala precisa encontrando todos do mesmo jeito que haviam deixado, cada um se sentou ao lado de sua própria esposa, enquanto Rony (adulto) falava sobre o que haviam descoberto Harry não pode deixar de pensar em sua filha.


O moreno mais velho pensou tanto na filha que sentiu ser transportado para um outro lugar e se viu em um cômodo escuro e gelado, as paredes de madeira tinha vários buracos feitos pelo que poderia ser cupim, olhou para o lado e pode ver que estavam sentados no chão Hugo e Miguel com suas mãos e pernas amarradas, viu uma menina loira deitada meia que desacordada no chão, também com suas mãos e suas penas desamarradas, não pode ver mais nada ao sentir alguém beliscar seu braço causando uma leve dor.


— Ai, o que foi ? — Perguntou Harry (adulto) voltando para a sala precisa ao lado da esposa, olhou para a ruiva e viu que ela estava com cara de espanto — Que foi? — Perguntou Harry (adulto) vendo que todos olhavam confusos para ele.


— Seus olhos ficaram castanhos e você ficou olhando para os lados. — Falou Gina (adulta).


Harry (adulto) sentiu algo escorrer de seu nariz e passou o dedo acima dos lábios e quando viu era sangue, com um aceno de varinha um pano de cor branca apareceu em sua mão e ele começou a limpar seu nariz, não era a primeira vez que havia acontecido aquilo com ele, antes de seus filhos nascerem ele havia tido uma briga com a esposa e havia saído de casa, durante a tarde ficava tão preocupado com a esposa em casa sozinha que as vezes parecia que seu corpo era transportado para o corpo da mulher, e assim ele sabia se a ruiva estava em perigo, mas isso nem sempre acontecia, só quando estava muito preocupado com pessoas que amava, havia muito tempo que isso não acontecia.


— Se eu não soubesse que era você, pensaria que vocês tem outro filho, a sua cara Harry só que com os olhos da Gina. — Falou Hermione (adulta).


— Mudando de assunto, alguém sabe de alguma cabana aqui perto? — Perguntou Harry (adulto) querendo mudar de assunto o mais rápido possível.


— Eu já vi uma cabana no meio da floresta proibida uma vez, mas eu não sei se ela já existe aqui, era bem velha e bem longe, mais longe que a toca de Aragogue. — Falou Teddy.


— E como conhece esse lugar? — Perguntou Tonks.


— Hã bom... Sabe, eu costumava andar pela floresta em forma de lobo, as vezes era bom para esquecer as coisas ruins. — Falou Teddy desarrumando o cabelo.


— Ir até lá só para ver se a cabana esta lá irá demorar demais, iremos apenas perder tempo, temos que ter certeza que a cabana esta lá mesmo para depois irmos para lá. — Falou Carlinhos.


— Harry e aquele negocio que aprendemos no Ministério, sabe, aquele que mostra a planta do lugar em que você esta. — Falou Helena.


— É, assim podemos saber se a cabana já existe, e também podemos saber se tem pessoas lá, e o que estão fazendo. — Falou Harry (adulto) fazendo um movimento com a varinha, e para o espanto de todos apareceu a planta completa do terreno de Hogwarts — Onde fica essa tal cabana? — Perguntou Harry (adulto) olhando para Teddy que olhou varias vezes para a planta do castelo e sacando a varinha também fez vários movimentos, ampliando alguns locares varias vezes, e encontrando a cabana em meio as altas arvores da floresta.


(autora aqui: Gente, quando eu digo cabana, é uma pequena casinha aos pedaços, e sobre a planta, imaginem que é como ver o castelo em 3D, sabem aqueles mapas que aparecem em filmes em que a tecnologia é bem mais avançada)


— Ai esta ela, não parece ter alguma diferença de quando eu fui até lá. — Falou Teddy.


— É bem longe de onde estamos, mais longe do que a Toca daquela aranha maldita, como você havia dito. — Falou Rony (adulto).


— O que são essas coisas que parecem com pessoas em volta? — Perguntou Arthur apontando para o que parecia miniaturas de pessoas.


— São na verdade pessoas, vemos que Umbridge tem algumas pessoas a ajudando, não apenas os alunos daqui da escola, mas também pessoas do Ministério. — Falou Carlinhos.


— São muitos, não acham? — Perguntou Vic.


— Mas é sempre fácil passar por eles, sabe, eles se distraem por qualquer coisa, precisamos ir logo, já esta escuro la fora e pelo que eu vi o céu estava se fechando. — Falou Teddy.


— Onde pensa que você vai? — Perguntou Harry e Gina (adulto) juntos.


— Eu vou junto ué, ou acharam que eu ia ficar aqui parado, Lily é minha irmãzinha mais nova, e eu também considero Hugo e Miguel irmãozinhos mais novos. — Falou Teddy dando de ombros.


— Se for ter que ficar considerando você não iria do mesmo jeito, ainda te vejo como o menininho de cinco anos. — Falou Helena.


— É, não esta vendo que seu Dinho esta preocupado. — Falou Gui (mais velho).


Harry (adulto) ao ouvir o nome Dinho ficou atento ao que eles falavam, quando Harry havia escutado pela primeira vez o afilhado que na época era baixinho de cabelos azuis o chamando de Dinho, foi o mesmo que ouvir seu próprio filho lhe chamar de papai.


— Eles não param com isso agora. — Falou Teddy olhando para Harry (adulto) e apontando para Gui, Harry (adulto) não conseguiu segurar o sorriso pequeno que surgiu em seu rosto.


— Existe apelidos mais feio que esse Teddy, não liga para isso não. — Falou Gina (adulto).


— Vamos logo, e o Teddy pode ir junto. — Falou Rony (adulto).


— Não pode não. — Falou Harry (adulto) se levantando.


— Quantos anos você acha que ele tem, ta parecendo a Andrômeda quando não queria levar ele para dormir na sua casa ou ir para Hogwarts. — Falou Rony (adulto) revirando os olhos.


— Porque minha mãe faria isso? — Perguntou Tonks confusa.


— Ela acha que um dia o Teddy iria gostar tanto da casa do Harry que não iria mais querer voltar para a casa dela e que a abandonaria, o mesmo motivo para Hogwarts. — Falou Hermione (adulta) rindo.


— Vamos logo, bom então vamos eu, Gina porque eu sei que ela não vai querer ficar, Rony, Hermione pelo mesmo motivo da Gina, Teddy, Vic também pelo mesmo motivo das outras mulheres, Carlinhos, Helena porque ela é a Helena mesmo, Gui, a Fleur eu não sei se vai, você vai? — Perguntou Harry (adulto) olhando para Fleur.


— Acho melhor não, as vezes eu me apavoro demais, posso até mesmo estragar o plano de vocês, vou ficar aqui cuidando dos outros. — Respondeu Fleur.


— Tá bom então, e o Malfoy também vai, você vai Astória? — Perguntou Harry (adulto) para a loira.


— Não/Sim. — Falou Draco e Astória (adultos) ao mesmo tempo, Draco disse não enquanto Astória havia dito sim.


— Nem vem com essa Draco, eu vou e ninguém vai me impedir, você sabe muito bem que Cath sempre fica morrendo de dor quando não toma a poção, e eu tenho que cuidar da minha filha, sei que ela não esta bem, e só uma mulher pode fazer isso. — Falou Astória se levantando.


Ela ficou em pé na frente de Draco, com as mãos na cintura e batendo o pé no chão, Draco ouviu cada palavra dita pela esposa, sabia que ela teria um ataque ao dizer que ela concordaria em ir atrás de Cath, e sabia também que não poderia impedir de Astória ir, vencido pela mulher, soltou um longo suspiro e abaixou a cabeça.


— Como eu sofro, já não basta minha filha em perigo e agora tem minha mulher, só pode ser uma maldição. — Falou Draco de cabeça baixa e depois se levantando — Vamos né. — Falou Draco segurando a mão de Astória.


Gina (adulta) soltou uma leve risada ao ver a situação em que Astória estava, seu marido a alguns anos atrás faria de tudo para impedir que ela fosse.


— Antes de irem, pai eu encontrei algo estranho no meu computador, algo com a localização de varias pessoas, e dentre essas pessoas tinha o nome de todos os Weasley. — Falou Al confuso.


Harry (adulto) tentou não olhar para a esposa.


— Achei que o computador pertencia a você antes de ir para ele. — Falou Gina (adulta) para o marido que ainda não olhava para ela.


— Era meu. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— Eu até achei estranho, estava até achando que colocaram algo que poderia me localizar, meio coisa de filmes, não acham? Ai eu lembrei, meu pai trabalha para o Ministério da Magia, e esse negocio de coisas que possam localizar é de trouxa, então só estou perguntando para esclarecer mesmo. — Falou Al soltando uma fraca risada.


Todos pararam o que estavam fazendo esperando a próxima fala de Harry (adulto) que olhava para o filho do meio parecendo irritado.


— Al eu devia ter ensinado a você a guardar o que descobre para si mesmo, e não espalhar para o mundo todo. — Falou Harry (adulto) irritado.


— Esta sempre vigiando a gente? Isso é falta de privacidade, sabia? Quando iamos saber? — Perguntou James.


— Primeiro: Olha o seu tamanho, ainda tenho o direito de saber onde vai ou deixa de ir, segundo: que privacidade? Terceiro: eu não preciso avisar a vocês, já que seu irmão já fez isso por mim e por ultimo: eu não sou o único da família que sabe. — Falou Harry (adulto) apontando para Rony (adulto).


— É hoje que teremos um Weasley a menos na família, Harry você deveria ser meu amigo, não tem que ficar me entregando assim. — Falou Rony (adulto) — E ele também sabia, afinal os filhos dele também esta sendo localizado. — Falou Rony (adulto) apontando para Carlinhos que fechou a cara para o irmão mais novo.


— O Gui também sabia. — Falou Carlinhos apontando para o irmão mais velho.


— Tudo bem, existe mais alguém que saiba sobre essas coisas? — Perguntou Vic olhando em volta.


Harry (adulto), Rony (adulto), Carlinhos (adulto), Gui (mais velho) se olharam e juntos apontaram para Draco (adulto) que já ia saindo de fininho. Astória se virou para Draco com a mão na cintura e batendo o pé direito no chão, todos perceberam Draco engolir em seco.


— Eles disseram que minha filha e meu filho estariam seguros, foi golpe baixo, e também mencionaram em dizer que se pegassem você, eu poderia te localizar rapidinho. — Falou Draco (adulto) antes que Astória dissesse algo.


— E quem iria me pegar? Draco as vezes eu tenho vontade de arrancar seu cérebro fora. — Falou Astória gesticulando com as mãos.


— E você acha que eu não sei? — Perguntou Draco como se fosse obvio.


— Olha, vamos logo em, já esta quase na hora do jantar, vamos com você até o grande salão e de lá vamos atrás das crianças. — Falou Helena.


— Eu quero ir. — Falaram James e Harry (adolescente) juntos.


— Não, nenhum dos dois vão. — Falou Gina (adulta).


— Podemos ir. — Falou Remo se referindo a ele e a esposa.


— Não precisa, já somos bastante, e essa leitura foi iniciada para proteger vocês, não vai ser agora que iremos colocar vocês em perigo, não é a primeira vez que fazemos isso. — Falou Hermione (adulta).


— Mas pode ser perigoso e... — Molly não pode terminar de falar.


— Mamãe não começa, porque se você diz para sua filha que não pode, eu posso dizer para minha mãe que ela não sabe, e a filha é minha. — Falou Gina (adulta).


Molly olhou para Harry (adulto) esperando que ele dissesse algo, o moreno já imaginara que ela iria recorrer a ele se não conseguisse nada com Gina (adulta).


— Ela acabou de dizer, a filha é dela. — Falou Harry (adulto) indo na frente e ficando de costas para Molly.


— Vamos logo, iremos deixar vocês no grande salão. — Falou Rony (adulto) indo a frente com a esposa.


Não tendo mais o que dizer, todos seguiram para o grande salão, quando já estavam entrando no local puderam ver uma grande aglomeração de pessoas em volta de algo, todos gritavam briga.


— Eu não me lembro disso ter acontecido. — Falou Hermione (adulta) tentando olhar para quem estava no meio do circulo de pessoas.


— Porque estou achando que isso vai ter algo com algum de nós. — Falou Astória (adulta) confusa.


Rony (adulto) que era o mais alto tentava a todo custo ver o que estava acontecendo no meio da roda de gente, o ruivo que era mais alto que Harry (adulto) começou a adentrar no circulo de pessoas, tendo que empurrar alguns, Rony (adulto) não acreditou no que estava vendo, via Draco (adolescente) quase espancando Crabbe que estava caído no chão.


— Era normal você fazer isso? — Perguntou Rony (adulto) a Draco (adulto) que acabara de aparecer ao seu lado.


— Não, eu nunca fiz isso. — Respondeu Draco (adulto).


— Eu gostaria de ter visto você fazer isso na nossa época. — Falou Rony (adulto) rindo.


— Engraçado, me ajuda a separar isso, eu pego minha versão mais nova e você tenta levantar o Crabbe. — Falou Draco (adulto).


— Porque acha que eu faria isso? — Perguntou Rony (adulto).


— Olha, eu continuo não gostando de você, mas pense, nossos filhos estão aqui, podemos fingir que nos aturamos na frente deles, quando eles não tiverem perto, eu posso voltar ao normal. — Respondeu Draco (adulto).


— E o seu normal seria como? Vai voltar a xingar minha família? — Perguntou Rony (adulto) indicando os dois que ainda brigavam, Draco (adulto) entendeu e tirou Draco (adolescente) de cima de Crabbe, enquanto Rony (adulto) ajudava Crabbe a se levantar.


— Não, eu paro de pedir ajuda a você, e também irei parar de ir a casa do Potter e a sua casa. — Respondeu Draco (adulto).


— Esse não é o seu normal. — Falou Rony (adulto) vendo Draco (adolescente) tentando se soltar das mãos de sua versão futura que o segurava pelos braços.


— Esse se tornou meu normal depois que me casei, prefiro parar de xingar sua família do que ter que me separar. — Falou Draco (adulto) dando de ombros.


— ME RESPONDE CRABBE, ONDE ELA ESTA, SEI QUE A PEGARAM. — Gritou Draco (adolescente) tentando avançar para cima de Crabbe.


— Dá pra parar, se não vou mandar a Hermione te bater, e de quem você esta falando? — Perguntou Rony (adulto) para o loiro que ainda tentava se soltar.


— Onde esta a Astória? Onde ela esta e o que fizeram com ela? — Perguntou Draco (adolescente).


— Ei, de que Astória você esta falando? — Perguntou Draco (adulto) fechando a mão em volta do braço do mais novo, com força até demais.


— Astória Greengrass, estávamos querendo saber quem era a pessoa que Dafne estava atrás, fomos um pra cada lado, havíamos combinado de nos encontrar aqui, já era para ela ter aparecido aqui a muito tempo, foi ai que eu percebi que Dafne esta atrás de Astória, e esse ai não quer me dizer onde eles deixaram ela. — Falou Draco (adolescente).


— Tá bom, se você não dizer onde esta a garota quem vai espancar você será eu, e eu garanto que mato você antes que me tire de cima de você. — Falou Draco (adulto) ameaçador para Crabbe.


Crabbe arregalou os olhos e dava para ver que ele estava com medo, sua boca estava cortada nas laterais, e seu nariz também sangrava, o sangue descia de seu rosto para o pescoço.


— Ela esta no banheiro da murta, a Dafne e Pansy usaram a maldição cruciatos nela. — Falou Crabbe com dificuldade em respirar pelo nariz por causa dos machucados internos no nariz.


Draco (adolescente) arregalou os olhos e correu para fora do grande salão, provavelmente indo direto para o banheiro em que a menina estava, Draco (adulto) já iria pelo mesmo caminho quando Rony (adulto) o segurou pelo braço.


— Deixa que ele cuida da garota, no momento você tem que se preocupar mais com sua filha, apenas diga a enfermeira que precisam dela no banheiro da murta e ai ela poderá ajudar a menina, com certeza ela esta em pânico. — Falou Rony (adulto) para o loiro que assentiu e foi até a mesa dos professores, estava quase que completamente cheia, achou a enfermeira e disse a ela sobre como Astória estaria, a mulher arregalou os olhos e rapidamente correu em direção de onde a menina estava.


— O que aconteceu? — Perguntou Astória (adulta).


Crabbe havia dito onde Astória (adolescente) estava em voz baixa, e com as pessoas em volta o pessoal do futuro que estavam longe não puderam ouvir direito.


— Nada, vamos logo atrás da Cath. — Falou Draco (adulto).


— Nem tentem vir atrás, se vierem escondidos eu mesma levarei vocês embora. — Falou Gina (adulta) ameaçadoramente.


— Então eu posso ir? — Perguntou Harry (adolescente) esperançoso.


— Você também não, se vier eu levo você para o futuro e prometo que você vai voltar com um pedaço a menos. — Respondeu Gina (adulto) fazendo o menino ficar branco.


— Vamos logo, o clima lá fora esta tão bom quanto aqui dentro. — Falou Helena olhando para o céu que estava cinza, o clima tinha mudado de uma hora para a outra.


— Vamos, não é muito perto daqui. — Falou Teddy.


Molly soltou um longo suspiro, queria poder ir, se ela não fosse ao menos seu marido, eles se sentaram na mesa da Grifinória com o resto do pessoa, seja do futuro ou do presente, James sempre direcionava olhares preocupados para a própria mãe.


— Da para parar com isso. — Falou Harry (adulto) vendo o olhar do filho mais velho, soltando um longo suspiro tirou o filho de perto dos outros — Vou cuidar dela. — Falou Harry (adulto) baixo para apenas que seu filho escutasse.


— Mas é que eu me sinto culpado, devia ter ficado cuidando da Lily. — Falou James cabisbaixo.


— James, não é assim, você não vai poder ficar olhando a Lily para sempre, vai precisar cuidar de sua própria vida, e todos sabem que Lily não é menina que goste de ser perseguida, ela é como sua mãe, não gosta de ser tratada como criança, ou como uma menininha indefesa, e essas coisas acontecem, eu também já cometi o erro de não cuidar de você e da sua mãe com mais cuidado. — Falou Harry (adulto).


— Mas nunca aconteceu nada comigo, ou aconteceu? — Perguntou James confuso.


— Eu conto quando voltar, terei que contar do mesmo jeito, agora tenho que ir atrás de sua irmã, e prometo a você que não irei deixar que sua mãe se machuque novamente hoje, você sempre foi o mais chegado a sua mãe, e sempre fica preocupado com facilidade como eu, ela se machucou hoje por um descuido meu, não deixarei isso acontecer novamente. — Respondeu Harry (adulto).


— Tudo bem, se cuidado em. — Falou James tentando sorrir o mais confiante possível.


— Pode deixar que vou me cuidar, e cuidar da sua mãe e da sua irmã também, não vou demorar muito, provavelmente a leitura não vai começar até voltarmos. — Falou Harry (adulto).


James apenas assentiu, Harry (adulto) sorriu para o filho e antes de voltar para junto da esposa passou a mão na cabeça do menino, bagunçando os fios escuros desarrumados.


Ele esta preocupado comigo de novo? — Sussurrou Gina (adulto) apenas para que o marido escutasse.


Sabe que ele sempre esta preocupado com você. — Sussurrou Harry (adulto) para a esposa.


Acho que ele herdou isso de você. Vamos logo, se tivermos sorte voltaremos antes que a chuva comece. — Falou Gina (adulto) seguindo para fora do salão seguida por todos os outros que iriam atrás dos quatro que haviam sumido.


— Eu vou na minha forma animaga, é melhor. — Falou Teddy tirando a camisa e entregando a Vic, para logo em seguida se transformar em um grande lobo.


— Fica na cor escura. — Falou Helena para o lobo que mudou as cor dos pelos de castanhos claros para pretos.


Todos seguiram para a floresta, com Teddy na forma de lobo na frente, guiando todos em direção a cabana, já que ele havia sido o único que já esteve lá, ia cada um com seu marido, Vic ia ao  lado de Teddy segurando a camiseta do marido, já que ela sempre carregava a camisa para ele quando ele se transformava em lobo, para que assim suas camisas não rasgassem.


 


MINUTOS ANTES


Ao ouvir o que Crabbe havia dito, sobre Astória ter sido atacada por Dafne e Pansy que haviam usado a maldição cruciatos nela, Draco saiu correndo o mais rápido possível para o banheiro da murta, sabia bem onde ficava, não demorou muito e já estava na porta do banheiro, quando abriu a porta com brutalidade viu a imagem mais horrível de sua vida, Astória estava no chão, encolhida e tremendo, o loiro sentiu seu coração parar ao ver aquela cena doentia, correu para perto da menina e a puxou para perto de si, deixando a menina sentada no seu colo enquanto um de seus braços estava a segurando pelas costas, pode perceber que a menina estava aterrorizada apenas por olhar nos olhos azuis dela, ela vendo que era Draco rapidamente segurou na camisa dele, como se quisesse impedir que ele saísse de perto dela, ela segurava a camisa dele com tanta força que a camisa poderia rasgar.


— Eu vou cuidar de você, não vou deixar que aconteça mais nada com você, prometo. — Falou Draco juntando sua testa a dela, fazendo carinho na bochecha da morena com a mão que estava livre.


— Não me deixa mais... Não deixa que façam isso comigo novamente... Por favor... — Falava a menina aterrorizada e com seus olhos se enchendo de lagrimas.


— Não vou deixar, prometo que não vou, fica acordada, vou levar você para a ala hospitalar. — Falou Draco se levantando e ainda a sustentando em seus próprios braços.


— Céus, vamos para a ala hospitalar, ela precisa de cuidados. — Falou madame Pomfrey aterrorizada ao ver o estado da menina.


Draco seguiu em direção da ala hospitalar com a enfermeira a frente, assim que chegaram ao local que no momento estava vazio, Madame Pomfrey indicou uma cama afastada da entrada, quando o loiro foi colocar a menina que segurava na cama, ela tentou se segurar na camisa dele, ela já estava chorando tentando a todo custo não sair dos braços de Draco.


— Espera Astória, vou ficar aqui com você, mas a Madame Pomfrey precisa te examinar, e pra isso você tem que estar deitada, por favor, fica calma, vou ficar aqui com você, prometo. — Falou Draco tentando acalmar a menina.


Ela ao ouvir as palavras dele e perceber que ele falava a verdade se acalmou, e sentiu quando ele a colocou deitada na cama, não querendo ficar longe dele por medo, ela rapidamente pegou a mão dele e o puxou para mais perto, o fazendo sentar na beirada da cama.


— Fica aqui comigo. — Falou Astória apertando a mão dele.


Ele olhou para ela atentamente, os lábios rosados estava com um corte no canto da boca, seu rosto tinha uma leve camada de sujeira e sua sobrancelha também estava cortada.


— O que fizeram com você em? — Perguntou Draco colocando sua mão livre no rosto dela.


— Elas me torturaram, usando a... usando a... maldição... eu quero esquecer Draco... me ajude a esquecer... por favor. — Falou Astória com lagrimas deslizando pela lateral de seu rosto.


— Não vai acontecer novamente, prometo. — Falou Draco tendo que levantar, já que Pomfrey se colocou em seu lugar.


— Você precisa dormir minha querida, só posso ajudar você passar por cima disso se você estiver dormindo. — Falou Pomfrey com a voz meiga e carinhosa.


— Como irá ajudar? — Perguntou Draco que estava ao lado, ainda segurando a mão da menina.


— Usamos um feitiço um pouco complicado quando alguém é atingido por algo assim, preciso fazer ela esquecer a dor, preciso fazer ela esquecer o pânico que passou no momento, e para isso ela tem que estar dormindo, eu tenho uma certa habilidade em legilimencia, preciso que ela durma para que eu consiga entrar na cabeça dela no momento em que aconteceu o fato, preciso puxar para mim o que ela sentiu no momento, assim ela irá esquecer um pouco, vejo que a tortura não durou muito tempo, o que é melhor, será mais fácil de fazê-la esquecer. — Falou Pomfrey.


— Fez isso com o Potter? — Perguntou Draco — Soube que ele foi torturado ano passado, quando se encontrou com Voldemort. — Falou Draco.


— É, mas com ele foi diferente, ele estava tão penetrado em sair do local com Cedrico que esqueceu completamente da dor que sentiu. — Falou Pomfrey.


— Draco vai ficar aqui, você vai né? — Perguntou Astória ainda tremendo.


— Vou, vou ficar aqui com você. — Falou Draco dando um leve beijo na bochecha da menina.


— Ela vai ficar dormindo, você pode voltar para o salão se quiser. — Falou Pomfrey para Draco que negou com a cabeça.


— Não, eu vou ficar aqui, ficarei aqui o tempo que precisar e o tempo que não precisar, aquela leitura já não me importa mais. — Falou Draco dando de ombros.


— Tudo bem, sua presença parece trazer calma a ela, então fique aqui e assim poderá me ajudar. — Falou Pomfrey indo para o outro lado da cama.


Draco voltou a se sentar na beirada da cama, segurando as duas mãos da menina entre as suas, as vezes dava leves beijos nas costas da mão da menina que já não tremia tanto.


— Irei pegar uma poção para que você durma bastante, assim ficara bem relaxada. — Falou Madame Pomfrey.


Logo em seguida a enfermeira deixou Astória e Draco a sós, fechou a cortina em volta da cama enquanto ia para sua própria salinha, onde provavelmente guardava suas poções.


— Vou cuidar de você, amanhã quando você acordar eu estarei aqui. — Falou Draco indo até a morena e beijando sua bochecha.


— Obrigado Draco, muito obrigado, e desculpe por ontem, sabe, por ter saído correndo, depois do beijo. — Falou Astória corando levemente ao se lembrar do beijo.


— Não tem problema, agora você tem que descansar, Dafne e Pansy não sairão em pune dessa, Crabbe com certeza já foi pego. — Falou Draco ainda com as mãos dela segurada entre as suas.


— E onde elas estão? — Perguntou Astória.


— Com certeza no mesmo lugar que os outros que estão sumidos, e pelo que eu entendi, Cath também sumiu. — Falou Draco.


Astória sentiu seu coração se apertar ao ouvir que Cath havia sumido também, não sabia explicar a si mesma, mas sentia que tinha algo em Cath que parecia ser familiar a alguém que ela não havia descoberto ainda.


— Não achei que ela tivesse sumido mesmo, quando aquele menino disse que o nome dela não estava naquele mapa, achei que aquele mapa estivesse apenas se enganado. — Falou Astória.


— Eu também queria que fosse apenas um engano, mas eles chamaram minha versão do futuro, e não o chamariam se Cath estivesse bem. — Falou Draco.


— Você se preocupa mesmo com eles. — Falou Astória soltando uma leve risada, com um pouco de esforço conseguiu acariciar o rosto de Draco com a mão, viu o loiro fechar os olhos para apreciar a caricia, meia que indecisa, ela puxou o rosto dele para mais perto dela, continuando a acariciar o rosto dele.


O loiro abriu os olhos surpreso ao sentir a respiração da morena tão perto de seu rosto, olhou diretamente para os olhos dela e percebeu que ela não estava com medo, como das outras vezes em que ele havia se aproximado tanto daquele jeito, mesmo estando surpreso ele não se afastaria, não agora que quem tomara a iniciativa era ela.


Os dois fecharam seus olhos segundos antes de seus lábios se encostarem, foi apenas um selinho demorado, mas foi o bastante para que cada um sentisse uma extrema felicidade invadir seus corpos.


Draco percebendo que não passaria de um selinho, se distanciou alguns centímetros antes de voltar a dar outro selinho por fim e se distanciar completamente.


— Posso confessar algo? — Perguntou Astória.


— É claro. — Respondeu Draco.


— O beijo de ontem não sai da minha cabeça. — Falou Astória corada e desviando os olhos de Draco.


— Também não consigo esquecer aquilo, mas agora esta na hora de você ir dormir, Madame Pomfrey esta vindo ai. — Falou Draco dando um ultimo selinho na morena — Boa noite. — Falou Draco pegando uma cadeira e se sentando ao lado da cama, ainda segurando a mão da morena que mesmo depois de ter tomado a poção do sono e já estar dormindo, não soltou sua mão, e quando ele tentava distanciar suas mãos das dela, ela mesma segurava sua mão com força.


— Preciso que fique em silencio. — Falou Madame Pomfrey para Draco que assentiu.


O loiro ficou olhando a enfermeira apontar a varinha para Astória e murmurar algumas palavras, no momento seguinte Astória apertou sua mão cada vez mais forte.


— Seus sonhos estão naquele momento, é como se ela estivesse revivendo, será normal ela apertar sua mão e as vezes fazer movimentos com a cabeça. — Falou Madame Pomfrey quando Draco iria perguntar algo.


E assim seguiu a noite, com Draco ali apenas olhando a enfermeira ajudar Astória.


 


FLORESTA PROIBIDA


Já fazia um tempo em que eles andavam pela floresta, sempre com Teddy a frente e com Vic ao seu lado, chegando a um certo ponto da floresta, o clima começou a ficar frio, mais frio que o normal, e Rony (adulto) não deixou de perceber que varias aranhas seguiam pela mesma trilha que eles.


— Tudo bem, eu posso até não ter medo de aranha, mas quando se fala de milhares delas, e elas estão crescendo, daqui a pouco irá aparecer uma do tamanho do meu pé. — Falou Hermione (adulta).


— Não é a primeira vez que você vê aranhas Hermione, na guerra tinha aranhas, lembra? — Perguntou Rony (adulto).


— É, mas elas estavam preocupadas em atacar outras pessoas, e somos poucos para tantas, se alguma vir para cima de mim, eu jogo o Rony para me proteger. — Falou Hermione (adulta) fazendo Vic rir a frente.


— Eu também te amo muito Hermione, serio mesmo. — Falou Rony (adulto) irônico.


— Então, a sua primeira vez na floresta proibida foi assim, sabe, você disse que veio aqui cumprir detenção com eles. — Falou Astória para Draco.


— Não foi assim, tinha aquele cachorro para cuidar, eu estava cuidando mais dele do que de mim. — Falou Draco dando de ombros.


— Eu lembro desse dia em, interessante para uma primeira vez aqui. — Falou Harry.


— Eu não vim com vocês, estava ocupado demais com uma mão inchada na ala hospitalar, enquanto eu estava lá, morrendo de dor, o Malfoy estava ocupado demais roubando bilhetes das pessoas. — Falou Rony para Draco que deu de ombros.


— Draco, roubando bilhetes, mal educado. — Falou Astória repreendendo o marido.


— Não enche, não foi eu que tive a ideia de colocar aquelas coisas estranhas dos trouxas que ajudam a localizar as pessoas. — Falou Draco dando de ombros.


— A quanto tempo estamos sendo localizadas? — Perguntou Helena.


— Faz anos já, Elliz tinha quase três anos. — Respondeu Carlinhos dando de ombros.


— Depois dizem que ficamos bravas com vocês sem motivo. — Falou Hermione.


— Hermione, você sempre fica brava comigo sem nenhum motivo. — Falou Rony revirando os olhos.


— Como são casados até hoje brigando tanto? — Perguntou Astória.


— A briga pode até ser ruim, mas eles devem recompensar com a reconciliação. — Falou Gina rindo.


— Cuida da sua vida Gina. — Falou Rony vendo a esposa ficar corada.


— Mudando de assunto, estão sentindo um frio estranho? — Perguntou Astória passando as mãos pelos braços sentindo o frio que aumentou repentinamente.


 


— Parece que vários dementadores se esconderam aqui, depois do ataque no campo de Quadribol.— Falou Harry vendo a esposa também passar as mãos nos próprios braços, em uma tentativa de se esquenta.


— Umbridge esta realizando planos um atrás do outro. — Falou Vic.


— E o pior é que esta usando os mais novos para nos atingir. — Falou Carlinhos.


— Estamos chegando, já da até para sentir o cheiro das pessoas que estão lá. — Falou Teddy que acabara de voltar a sua forma humana, pegando sua camisa com a esposa e a vestindo.


— Já passamos da toca de Aragogue, já que as pequenas aranhas que normalmente vão para lá, não esta mais aqui com nós. — Falou Hermione.


— Quem se importa com essas aranhas? — Perguntou Rony dando de ombros.


— Vamos logo. — Falou Draco que não agüentava pensar em que situação sua filha poderia estar.


Quanto mais andavam podiam ver varias luzes a frente, iluminando a escuridão entre as arvores, puderam ver a cabana que era de madeira e tinha varias arvores a rodeando.


— Vamos por dupla, já sabem quem são suas duplas, não precisam combinar. — Falou Harry segurando na mão da esposa.


— Ei, temos que chegar até as crianças, porque se não tentarão fazer elas de escudo. — Falou Helena — Vamos dar a volta pela casa e podemos ver se tem algum outro jeito de entrar no lugar. — Falou Helena para todos que assentiram.


Tomando todo o cuidado para que não os vissem, foram dando a volta na cabana, até que Helena que estava ne frente parou, apontou para a parte de traz da casa e todos puderam ver uma pequena janela.


— Alguém tem que entrar por ali. — Falou Carlinhos.


Todos se olharam até que Hermione se pronunciou.


 — Astória, você é a mais baixinha, e a mais magrinha entre a gente, poderia entrar lá, com a ajuda do Draco. — Falou Hermione.


— Ei, porque ela tem que ir? Vai você, você também não é gorda e de altura não tem nada. — Criticou Draco.


— Esta reparando demais Malfoy. — Falou Rony emburrado.


— Ela esta fazendo o mesmo com minha mulher. — Falou Draco dando de ombros.


— Uma coisa é uma mulher reparar no corpo de outra mulher, agora se eu reparasse no corpo da sua mulher, no mínimo você teria tentado me dar um soco. — Falou Rony dando de ombros.


— Eu e a Vic entramos, tá bom? Só me dêem cobertura. — Falou Teddy.


— Porque minha filha tem que ir? — Perguntou Gui.


— Achei que você tinha ficado mudo ultimamente. — Falou Carlinhos rindo baixo.


— Vamos logo, antes que nos vejam aqui. — Falou Teddy — Ataquem no mesmo momento em, e vê se acertem. — Falou Teddy.


— Posso estar velho, mas ainda tenho a visão perfeitamente. — Falou Harry.


— Vamos tirar esses óculos e saberemos que sua visão não é perfeita. — Falou Teddy rindo.


— Engraçadinho. — Falou Harry.


— Ataquem logo em, se ela for atingida vocês vão ver só. — Falou Teddy.


— No três. — Falou Carlinhos.


Todos se olharam e sacaram a varinha, observaram Teddy e Vic irem a frente e Harry começou contar sussurrando até três, quando chegou ao terceiro numero todos atiraram feitiços não verbais, atingindo alguns que estavam distraídos, outros quando viram seus aliados caindo sacaram as varinhas e começaram a olhar em volta a procura das pessoas que estavam atacando.


Harry atirou um feitiço em um homem que acabara de ver Teddy atravessando seu campo de visão, o homem rapidamente conseguiu se defender usando um feitiço escudo, quando ele percebeu de onde vinha o feitiço, lançou um feitiço em direção a Harry, que acertou na arvore em que Harry estava se escondendo.


Cada um dos homens foram se separando com suas esposas, cercando toda a casa, alguns já haviam começado um duelo complicado com um dos homens que estavam a escolta da casa.


Gui e Fleur já duelavam com duas pessoas, Astória do mesmo jeito também junto a Draco, o loiro toda vez que achava que Astória não conseguiria se defender colocava um escudo protetor na frente dela, não deixando que o feitiço do adversário acertasse ela.


Helena aproveitava qualquer distração do adversário para poder derrubá-los, não demorou muito e varias pessoas estavam no chão, Carlinhos havia sido atingido e sido lançado um pouco para longe de onde Helena estava, por sorte o feitiço não havia sido tão forte, e logo ele já estava em pé, a procura de Helena.


Teddy tendo que desviar de vários feitiços que passavam por perto de seu corpo, depois de conseguir chegar a casa, mais especificamente perto da janela que não era muito grande, projetava um escudo a frente dele sempre que alguém lançava um feitiço que pudesse atingir ele ou Vic, teve que ajudar a esposa a entrar na casa pela janela, antes de ajudá-la disse a ela para que ficasse com a varinha em punho, para que se possível tivesse alguém dentro do cômodo e ela pudesse se defender rapidamente.


Rony e Hermione como sempre estavam tendo sucesso em seus duelos, um ajudava ao outro, jogando feitiços atrás do outro, para que assim o oponente não tivesse tempo de atacar, e vezes que o adversário tentava atacar era atingido pelo feitiço deles antes que conseguisse pronunciar o feitiço.


— Precisamos achar Umbridge, antes que ela fuja. — Falou Harry a esposa que acabara de atingir um homem que estava bem perto de Teddy que no momento estava distraído.


— Eu terei o maior prazer de duelar com ela. — Falou Gina olhando para os lados a procura de mais adversários.


— Não, temos que levar ela consciente, nada de atacar ela, e se ela ficar desacordada teremos que levar ela no colo, ou usando magia, e isso é uma coisa que eu não quero. — Falou Harry se protegendo de mais um feitiço que fora lançado em sua direção.


— Harry, você é muito sem graça. — Falou Gina vendo sair fumaça de sua boca — O frio esta se intensificando. — Falou Gina sentindo as pontas de seus dedos ficarem gelados.


— Os dementadores perceberam os duelos, estão cada vez mais pertos. — Falou Harry sentindo o ar gelado entrar em seu corpo pela respiração.


— Eu ainda não sei como fiz aquilo, sabe, conjurar três patronos diferentes. — Falou Gina enquanto duelava mais uma vez.


— Aquilo, é um pouco mais complicado, além de pensar em uma lembrança, você tem que pensar no que sentiu, como se você estivesse vivendo aquele momento, você tem que pensar em todos os detalhes, e a lembrança que você pensa tem que ser a mesma que a pessoa que ama usa. — Respondeu Harry enquanto duelava.


— E como sabe que eu usava essa lembrança quando conjuro um patrono? — Perguntou Gina.


— Você me disse uma vez que o dia do casamento tinha sido o dia mais feliz de sua vida. — Respondeu Harry — Vamos terminar isso logo, para que depois que os dementadores chegar podemos conjurar o patrono sem nenhum feitiço nos interromper. — Falou Harry.


Enquanto isso, Vic logo que entrou no cômodo ficou horrorizada ao ver a situação das crianças, estavam com o rosto sujo e Hugo estava com o lábio cortado enquanto Miguel estava com a bochecha arranhada.


Estava indo em direção de Cath que estava desmaiada com as pernas e as mãos amarradas, caída no chão quando percebeu que a fechadura da porta do cômodo estava sendo forçada pelo lado de fora, rapidamente apontou a varinha para a porta e quando a pessoa entrou no lugar Vic a atingiu, a loira foi até a porta e a fechou, trancando rapidamente, antes que alguém entrasse e ela estivesse distraída, sendo atingida por algum feitiço.


Ela rapidamente foi até Cath verificou os batimentos do coração da loira, depois foi até Lily tirando as cordas que prendiam seus braços e pernas, a menina quando se viu desamarrada tirou o que estava amordaçando sua boca.


— Como chegaram aqui? — Perguntou Lily.


— Agora não importa, me ajude a livrar os outros, você sabe o que aconteceu com a Cath? — Perguntou Vic soltando Hugo.


— Ela começou a dizer que estava sentindo muita cólica, minutos depois a barriga dela começou a roncar, ai ela disse que a vista dela estava ficando escura, depois ela caiu desmaiada, teremos que a levar no colo. — Falou Lily ajudando Miguel a se soltar.


— Não, vamos esperar o movimento lá fora acabar, vão todos para o canto oposto da porta, fiquem atrás de mim, se alguém entrar aqui dentro eu derrubo, Miguel e Hugo coloquem Cath deitada no colo de vocês, daqui a pouco podemos chamar o pai dela para a pegar. — Falou Vic vendo todos fazendo o que ela havia dito.


Ficaram um bom tempo ali, ouvindo os barulhos que vinham do lado de fora, algumas vezes ouviam um estrondo vindo da parede do lado de fora, imaginavam que seria alguém que poderia ter sido jogado contra a casa, Vic ficava preocupada imaginando que fosse Teddy, depois que o barulho parou, Vic foi até a janela, ver como estaria o movimento do lado de fora, se horrorizou quando viu vários vultos e vários patronos correndo pela floresta.


— Fiquem ai, tem dementadores lá fora. — Falou Vic quando viu que Hugo se levantaria para ir em direção a janela.


Harry não sabia para onde direcionar seus três patronos, deixa ao menos o tigre prateado perto da janela, para que nenhum dementador fosse para lá, eram muitos, se surpreendeu quando viu uma corça passar a sua frente, olhou em volta a procura do dono do patrono que sabia quem era, mas como sempre não o achou, falaria com ele quando voltasse para o castelo, Gina havia sido atacada de surpresa, mas conseguiu ter forças para conjurar o cavalo prateado que espantou o dementador rapidamente, alguns minutos depois não havia mais nenhum dementador por perto.


Não demorou muito e Astória já entrava no cômodo a procura da filha, com Draco atrás de si, a morena logo deitou a cabeça da filha no próprio colo e acariciou o rosto que no momento estava pálido.


— O que fizeram com você, meu amor. — Falou Astória com os olhos cheios de lagrimas.


— Asty, temos que levar ela logo para o castelo, para cuidarmos dela lá. — Falou Draco para a esposa que assentiu, Draco pegou a filha no colo e saiu da cabana.


Os outros três também saíram a procura dos pais, Lily correu direto em direção a Harry, e quando o abraçou puxou Gina junto para junto de si, a deixando no meio dos dois, buscando o conforto e a segurança dos pais.


Hermione abraçava forte e Hugo, enquanto Rony abraçava ela e Hugo ao mesmo tempo, sendo o mais alto rodeava os braços em volta da esposa que estava abraçando Hugo, ou seja, Rony abraçava os dois ao mesmo tempo.


Miguel não fez coisa diferente que os primos, correu logo para abraçar Helena, o menino sempre fora mais chegado a mãe, isso nunca fora novidade para ninguém.


(Autora aqui: Gente, eu não lembro se o Miguel é moreno ou ruivo, então vocês podem imaginar ele sendo moreno ou ruivo, também podem dar seu palpite para mim, assim eu poderei dizer nos próximos capítulos se ele é moreno ou ruivo)


— Antes de irmos temos que amarrar todas essas pessoas, podemos levar Umbridge com a gente, os outros podemos deixar aqui para que os “confiantes” de Fudge venha buscar. — Falou Teddy saindo da cabana com Vic ao seu lado.


— Podemos levar eles sim, Draco vai na frente junto das crianças e das mulheres, podemos ir um atrás e um em cada lateral, em forma animaga, será mais fácil de pegar algum deles se tentarem fugir. — Falou Vic.


— Me sinto humilhado por perceber que você tem uma imaginação melhor que a minha. — Falou Teddy para a esposa.


— Vamos, peguem todas as varinhas deles, e cadê Umbridge? — Perguntou Rony.


— Eu a atingi quando ela estava saindo da cabana, também vi os pais de Crabbe e Goyle por ai. — Falou Astória.


— Eu tenho tanta inveja dela, queria tanto ter acertado Umbridge. — Falou Gina.


— Vamos logo pegar as varinhas, provavelmente as varinhas das crianças estejam com Umbridge. — Falou Hermione — O pior que eu vi vários adolescentes aqui, e não eram apenas da Sonserina. — Falou Hermione.


Depois disso todos foram pegando as varinhas dos adversários, pegaram as varinhas dos que haviam sidos seqüestrados e entregaram para os donos, Cath ainda não havia acordado, amarraram as mãos dos que estavam desacordados no chão e logo em seguida os acordaram, alguns entrara em pânico quando percebera que estavam encrencados, em seguida Harry, Rony e Teddy se transformaram em sua forma animaga, e realizaram o plano de Vic, Draco foi na frente com Cath, os outros mais novos e as mulheres, Rony foi na lateral direita enquanto Harry na esquerda, e por ultimo foi Teddy que corria em uma velocidade maior.


Harry não conseguia tirar da cabeça o fato de ter visto um patrono em forma de corça em meio aquele ataque de dementadores, provavelmente não iria conseguir falar com o dono daquela corça naquela noite, mas falaria o mais rápido possivel


Não demorou muito e já haviam chegado no castelo, Vic entrou para informar a Dumbledore que haviam pego os culpados pelo sumiço dos quatro, o diretor rapidamente chamou Fudge que ficou surpreso ao ver tantas pessoas que trabalhavam no Ministério cometendo um crime contra crianças e adolescente, minutos depois ele chamou Kingsley, Moody e alguns outros aurores para ajudar a levar todos que haviam ajudado Umbridge, e também os adolescentes que também estavam ajudando a professora.


— Dolores Jane Umbridge você esta presa, por seqüestro de menores, torturas contra adolescentes da escola de magia e bruxaria de Hogwarts, por ser a possível culpada pelo ataque de Dementadores contra a escola. — Falou Fudge para a professora que estava com os cabelos bagunçados e com o rosto sujo, por ter caído de cara no chão na cabana suja.


— Não pode fazer isso comigo, eu estava sob a maldição imperius. — Falou Umbridge.


— Não seja sínica, todos esses acontecimentos foram planejados por você, e Fudge esqueceu de mencionar uma coisa. — Falou Gina.


— E o que eu esqueci de falar, Sra. Potter? — Perguntou Fudge.


— Foi ela que mandou os dementadores atrás do Harry no mundo trouxa. — Respondeu Gina como se fosse obvio.


— E como você sabe disso? — Perguntou Fudge para Gina, o diretor da escola que estava ao lado apenas observando ficou surpreso com o que Gina havia dito.


— Ela contou, na minha época quando ela ganhou o cargo de diretora ela fazia de tudo para nos pegar e nos expulsar, expulsar primeiramente o Harry é claro, e quando ela teve um motivo para o expulsa-lo, ela mencionou que foi ela que mandou os dementadores atrás dele, porque não sabia que ele sabia conjurar um patrono, achou que ele morreria. — Respondeu Gina.


— Irei investigar esse fato, no momento os mandaremos para Azkaban, os adolescentes estarão sendo vigiados no Ministério, como ainda são apenas adolescentes não posso os mandar para Azkaban, irei informar aos pais deles os acontecimentos. — Falou Fudge para todos que assentiram.


— Astória, irei chamar Madame Pomfrey para que ela possa cuidar de sua filha. — Falou Dumbledore.


— Não precisa, nós mesmos podemos cuidar dela, já sabemos o que precisamos fazer, só precisamos de um quarto. — Falou Astória.


— Vamos ir para a sala precisa então. — Falou Hermione.


— Harry, eu e a Fleur precisamos ir embora, pelo que vejo vocês vão ficar, não é? — Perguntou Gui.


— O Teddy e a Vic leva vocês, preciso que Teddy pegue algumas coisas e Vic pode pegar algumas coisas da Gina. — Falou Harry para o cunhado que assentiu.


— Vocês vão acompanhar a leitura junto de nós? — Perguntou Dumbledore.


— Eu vou direto para a sala precisa, não estou com muito animo para ficar escutando a leitura, e a Lily vai ir comigo, avisa aos outros que se quiserem ver Lily, que nos procurem na sala precisa antes de irem para o dormitório. — Falou Gina indo em direção a sala precisa com a filha ao lado, Astória e Draco seguiram a ruiva.


— Eu vou junto, pelo jeito, os outros também. — Falou Harry indicando Hermione e Rony que iam na mesma direção de Gina com Hugo ao lado.


— Gui, deixa a Dominique dormir aqui essa noite? — Perguntou Helena para Gui, a morena estava querendo ajudar o namoro do filho com a sobrinha.


— Eu não acho bom Helena, olha o que aconteceu hoje, não quero que nada aconteça com minha filha. — Falou Fleur respondendo pelo marido.


— Fleur, olha em volta e veja quantos adultos tem aqui para ficarem de olho neles, e eu prometo a você que ficarei de olho nela, olha em volta, Dominique esta passando as férias no futuro sendo que as amigas dela esta aqui, qual é a graça nisso? Deixa ela ao menos hoje, amanhã quando eu voltar eu mesma levo ela. — Falou Helena tentando convencer Gui.


— Tá bom Helena, ela pode ficar, mas apenas hoje, e essa leitura já esta acabando, ela agüenta ficar mais um tempo longe das amigas. — Falou Gui recebendo olhares indignados da esposa.


— Mas o Louis vai, ele não vai ficar aqui, é capaz dele ficar enfeitiçando as garotas que podem ser mãe dele. — Falou Gui.


Melhor ainda que ele vá. Pensou Helena sorrindo mentalmente.


— Vamos para a sala precisa, Teddy leva vocês de lá. — Falou Helena — Vocês podem ir primeiro no grande salão, se despedirem de Dominique, com certeza ela vai ficar surpresa com a noticia. — Falou Helena para a cunhada francesa que assentiu.


Gui e Fleur seguiram juntos para o grande salão, enquanto os outros foram para a sala precisa, ao contar para Dominique que ela dormiria aquele dia naquele ano, a menina arregalou os olhos de surpresa e sorrio largamente, Fernando não pode deixar de sorrir minimamente, o que não passou despercebido por Vic que acabara de chegar e presenciara  a cena.


Vic olhou para os dois que esboçara alegria, achou aquilo estranho, falaria com sua irmã em outra hora.


— Louis você vem com a gente amanhã você volta se quiser. — Falou Gui para o filho que assentiu e se levantou.


— Cadê minha irmã? — Perguntou Scorpius.


— Ela esta com sua mãe e seu pai na sala precisa. — Respondeu Fleur para o loiro que rapidamente se levantou e foi em direção a sala precisa.


Rose também se levantou e foi em direção da sala precisa, o namorado estava tão preocupado com a irmã que esquecera que Rose havia combinado com ele de ir verem seus irmãos juntos.


— Sua mãe falou que você pode ir ver sua irmã na hora que você estiver indo para seu dormitório. — Falou Vic para James que assentiu.


— Ela esta bem? — Perguntou Al.


— Está, não esta nada machucada. — Respondeu Vic.


— Iremos embora direto da sala precisa, então já estamos indo, vocês não vão ler não? — Perguntou Gui (mais velho).


— Vamos, iremos esperar o Scorpius e a Rose, parece que eles não se agüentaram de preocupação e já foram ver seus irmãos, eu também vou lá, acho que a leitura não será tão longa, sabe, pelo que aconteceu hoje. — Falou Elliz.


— Estamos indo então. — Falou Gui dando um ultimo abraço em Dominique, e logo em seguida indo em direção da sala precisa com sua esposa e com Louis.


— Daqui a pouco eu e Teddy voltamos para acompanhar a leitura. — Falou Vic se virando e indo até a sala precisa.


Na sala precisa a primeira coisa que Astória fez foi imaginar um quarto confortável para que pudesse colocar sua filha, depois de já ter um quarto adentrou ao local e Draco rapidamente colocou a filha na cama que tinha no local.


Enquanto Draco ia até a cozinha para que pegasse algo para a filha comer depois de acordar, Astória fazia algumas coisas para que Cath acordasse, não demorou muito e a menina acordou, meia tonta.


— Filha, você esta bem? — Perguntou Astória colocando a mão na esta da menina.


— Mãe? Eu tive um sonho estranho, que eu havia sido seqüestrada e... — Falou Cath não tendo forças para conseguir se levantar.


— Filha, não foi um sono, no momento você tem que tomar um banho, ainda esta sentindo cólica? — Perguntou Astória ajudando a menina a se sentar na cama.


— Um pouco. — Respondeu Cath.


— Irei pedir para que alguém pegue sua poção, vai tomar banho que seu pai foi pegar algo que você possa comer. — Falou Astória.


Minutos depois Scorpius chegou já abrindo a porta do quarto, não viu ninguém no quarto, viu uma porta e foi até ela, e se viu dentro de um banheiro com uma banheira, Cath estava dentro da banheira, parecia estar relaxada enquanto Astória acariciava seus braços, ao mesmo tempo que tirava a sujeira de seu corpo.


— Scorpius, vá até o dormitório da sua irmã e pegue a poção dela, sabe onde fica, não é? — Perguntou Astória para o filho que estava na porta, o loiro assentiu e saiu correndo, provavelmente a procura da poção — Vamos terminar esse banho logo, no quarto eu conto a você o que aconteceu. — Falou Astória para a filha que assentiu.


A mais velha ajudou sua filha a se levantar da banheira e a se enrolar em uma toalha azul, a ajudou a ir para o quarto, não antes de verificar se a porta do quarto estava fechada, ajudou a menina a se levantar, foi ai que percebeu que não tinha roupa para colocar na loira mais nova, conjurou um patrono e o mandou levar o recado para Scorpius, pedindo que ele pegasse uma roupa para a filha.


Não demorou muito e Scorpius já havia voltado com as roupas e a poção, Astória o deixou do lado de fora do quarto enquanto ajudava a filha a se vestir e tomar a poção, quando foi avisar que Scorpius poderia entrar, viu Draco junto a ele, segurando uma bandeja com comida, algumas frutas e uma garrafa de suco que parecia ser de abóbora, os dois entraram e Draco rapidamente foi até a cama de Cath, colocando a bandeja na frente da filha.


— Come Cath, esta melhor? — Perguntou Draco preocupado com a filha, enquanto tirava uma mecha de cabelo loiro que havia caído na frente dos olhos da menina que logo começou a comer a comida.


— Estou, os outros estão bem? — Perguntou Cath.


— Estão, amanhã você fala com eles, no momento você tem que comer e dormir. — Falou Astória para a filha que soltou um fraco sorriso.


— Pra que tanta comida pai? Aqui tem comida suficiente para três pessoas, e pra que tanta fruta? — Perguntou Cath rindo.


— Você sabe que os nutrientes de uma boa fruta não pode ser comparada com nenhuma outra comida, e você não precisa comer tudo, mas tem que comer ao menos a uva. — Respondeu Astória no lugar do marido.


— Vocês já comeram? — Perguntou Scorpius para os pais que se olharam.


— Não. — Responderam os dois juntos.


— Então podem comer ao menos os morangos e me ajudar com a uva, não quero vocês doente. — Falou Cath para os pais.


— Eu quero a goiaba e a maça. — Falou Draco pegando as frutas que acabara de dizer que queria — Agora termina de comer e vai dormir logo. — Falou Draco para a filha que assentiu.


Cath começou a comer enquanto os outros apenas a observavam, a menina parecia não ter comido a dias, a poção já estava fazendo efeito, já não sentia mais cólica, e suas forças estavam voltando cada vez que comia mais.


Depois de terminar de comer tomou um grande gole de suco e Scorpius tirou a bandeja de frente da irmã, vendo que ela não comeria mais nada, entregando apenas o cacho de uva para que ela comece, a menina depois de comer a fruta se mexeu na cama a procura de uma posição mais confortável.


— Ora de dormir. — Falou Draco.


— Pai, não sou mais criança. — Falou Cath.


— Sempre continuara sendo uma criança para mim. — Falou Draco para a filha.


Se sentou ao lado esquerdo da loira, enquanto Astória sentava no lado direito, a garota se aconchegou mais no meio dos pais, Scorpius se levantou e antes de sair do quarto, deu um beijo na testa da irmã, saindo do lugar e fechando a porta em seguida, deixando os pais e a irmã a sós, para que assim a menina dormisse.


Chegou ao andar e baixo onde ficava a sala, viu Rose dando um forte abraço em Hugo, a ruiva estava com os olhos banhados de lagrimas.


— Ela esta bem? — Perguntou Gina se referindo a Cath.


— Sim, no momento ela esta indo dormir. — Respondeu Scorpius — Rose, eu já estou indo descer, vai ficar aqui? — Perguntou para a namorada que ainda estava abraçada o irmão mais novo.


— Já estou indo. — Falou Rose apertando o abraço.


— Rose... Já chega... estou ficando... Sem ar... — Falava Hugo fazendo todos rirem.


Enquanto esperava, Scorpius observou Teddy levar Gui, Fleur e Louis para o futuro, e depois voltar com uma mochila nas costas, não demorou muito e ele e Rose estavam indo para o grande salão, para que assim acompanhar a leitura, Teddy e Vic os seguiam um pouco mais afastados.


— Bom, agora que estão todos aqui, vamos começar a leitura. — Falou Dumbledore pegando o livro que estava em cima da mesa dos professores — Quem vai ler? — Perguntou o diretor.


 


 (Autora aqui novamente: Bom, gente eu não tenho certeza se a imagem de Astória apareceu, por isso colocarei o Link aqui no fim da fic, se vocês estiverem curiosa para ter uma ideia de como é a Astória, vejam aqui em baixo, outra coisa, a imagem não descreve Astória completamente, é apenas o jeito que eu a vejo, vocês podem imaginar ela de outra maneira, USEM A IMAGINAÇÃO)


Astória Greengrass: http://images3.wikia.nocookie.net/__cb20121218013629/felix-felicis-fanon/pt-br/images/1/1b/Miranda-kerr.jpg 

(Ultimo recado: Espero os comentarios de vocês, principalmente quanto aos momentos de casais, é dificil fazer um capitulo tão grande, espero os comentarios e opiniões de vocês para ter ideia para os proximos EXTRAS) 

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Comentários (4)

  • Victórie Weasley Lupin

    Bom tantas coisas pra falar, ok, então para não fazer você esperar muito vamos falar agora:O Miguel tem que ser moreno, porque só tem 5 na familia, com ele 6. tomara!! <3No próximo estra coloca mais Teddy e Vic.É muito engraçado quando a família se junta, pena que o Fred morreu, adorava ele e o Jorge juntos.Eu concordo com a Clenery Aingremont tomara que a Cho esteja no meio dessa galera que ajudou a Umbridge, mesmo que ela não estando lá já a odeio. Harry e Gina forever.E mais uma coisa... será que o Snape está mudando? Eu sei que ele está do lado do Dumbledor mais é que ele é muito amargo por ter um amor perdido da Lily mesmo que foi só a amizade dela, é uma pena mas o coração dela escolheu Thiago Potter e não Severo Snape, eu não gostava dele até o último livro, quando descobrimos que ele desistiu de tudo e todos (quando eu falo isso me refiro a ser "du mal" kkk) pela Lily.Bom acho que é só... Ah e obrigado por ter postado essa linda e maravilhosa fic para nós meros leitores, espero que com esse recado esteja te inspirando a ter mais ideias brilhantes.Abraços e beijos,Vicky. 

    2013-06-15
  • Beatrice e Nina Potter

    O extra foi perfeito, a parte do Fernando e da Dominique melhor ainda, bem que poderia ter da Vic e do Teddy.Bjus, posta logo por favor.

    2013-05-03
  • AnnyChase

    Pelos deuses, quase morri de tanto ler, rsrsrs. Brincadeira, eu simplesmente adorei esse capitulo, tanto por ele ser enorme, tanto por ter muita coisa. Tipo assim, eu simplesmente amei os momentos do Draco e da Astória, eu acho que eles são muito fofos juntos, ficou perfeito. E o sequestro então, nem se fala, foi emocionante. Rsrsrs, fico imaginando como vai ser a reação da Astória e do Draco quando descobrirem que a esposa do Draco adulto é a própria Astória.Enfim, foi demais! 

    2013-05-02
  • Clenery Aingremont

    Tantas coisas para falar... Vou numerar:1º - Não imagino a Astoria assim, de cabelo castanho. A imagino loira.2º - Não consigo imaginar o Miguel ruivo e já temos muitos ruivos nessa 'family' ;)3º - Coloca a Cho no meio dessa galera que ajudou Umbridge no seqüestro (eu não gosto dela nem um pouco).4º - Aposto que quem conjurou a corça foi Snape!.Não demore a atualizar. Esse foi o mais longo 'EXTRA' que você já postou. Mas prefiro assim... Ao invés de ficar dividindo em 2. Adoro esses momentos DraStoria <3 Continue assim, sempre tão criativa... Parabéns! E espero que aquelas propostas de fanfics (para quando essa fanfic acabar) ainda estejam de pé. Porque eu já estou curiosa sobre elas haha

    2013-05-02
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