EXTRA PARTE I
Harry junto dos amigos do presente e do futuro seguia para o salão comunal da Grifinória, todos riam com algumas coisas que Lily falava, a menina tinha sucesso quando o assunto era fazer alguém rir.
— Gina, preciso falar com você, vem comigo. — Sussurrou Harry apenas para a namorada ouvir, ela assentiu e os dois diminuíram o passo e quando os amigos estavam bem a frente eles entraram em uma sala vazia, por causa da escuridão pegaram a varinha e ditaram lumos, Gina se sentou em uma mesa enquanto Harry ficou a sua frente, a luz da varinha não iluminava toda a sala, iluminava ao menos para que um pudesse ver o outro.
— E então, o que aconteceu? — Perguntou Gina.
— Só queria falar com você sobre o que falaram no livro, o que você tem na cabeça para invadir o escritório de Snape, e ainda mais tentar roubar a espada da sala dele. — Respondeu Harry.
— Eu não sei o que veio a minha cabeça Harry. — Falou Gina não olhando nos olhos verdes do namorado.
— Posso não estar namorando com você a muito tempo, mas sei quando você esta mentindo para mim, olha pra mim. — Falou Harry virando o rosto da namorada em sua direção.
— Desculpa Harry, acho que eu não queria te preocupar, mas você sabe que eu não gosto de ser tratada como criança, eu quero poder ajudar enquanto vocês quase se matam para poder salvar nós de Voldemort. — Falou Gina mexendo nos cabelos negros do menino a sua frente.
— Gina, sei que você quer me ajudar, mas saber que você esta em perigo não vai ajudar muito, só vai me deixar mais preocupado ainda. — Falou Harry.
— E saber que você invadiu o Ministério por nós e saber que você quase foi pego também não está me ajudando. — Contestou Gina.
— Gina, não faz isso, por favor. — Falou Harry a abraçando pela cintura enquanto ela o abraça pelos ombros.
— Se você me deixar informada sobre os seus loucos planos com Rony e Hermione. — Pediu Gina.
— Se deixar nós não vamos saber sobre nada das Horcrux, duvido que sua mãe vá deixar que algum deles deixe que nós três faça alguma coisa para nos ajudar. — Falou Harry rindo.
— Sinceramente, mamãe exagera quando nos trata como criança, você se lembra no começo da leitura, você é maior de idade e ela ainda não consegue pensar que você vai embora junto de Rony e Hermione. — Falou Gina.
— Acho que ela tem medo de perder algum filho, como Rony. — Falou Harry.
— Quando se fala de filhos para ela, você e Hermione também estão incluídos. — Falou Gina pensativa.
— Nós dois como irmãos não vai dar certo. — Falou Harry rindo.
— É, você tem razão. — Concordou Gina rindo também.
— Agora vamos, antes que Gui descubra que estamos aqui e tente me derrubar da vassoura, ou me jogar de uma torre mesmo. — Falou Harry desfazendo o abraço.
— Harry, você tem que parar de ter medo dos meus irmãos. — Falou Gina rindo e dando um selinho nele.
— Terei que fazer isso por parte, primeiro Gui, depois Carlinhos, Percy acho que ainda não sabe sobre nós, depois tem os gêmeos que vai ser dose dupla e o Rony não tenho tanto medo, mas sei que ele pode me bater caso eu te magoe. — Falou Harry tirando a ruiva de cima da mesa pela cintura.
— Você não vai me magoar. — Falou Gina passando os braços por trás da cintura do moreno.
— Vamos, todos devem estar no salão comunal, se tivermos sorte encontraremos a Rose no meio do caminho. — Falou Harry passando o braço em volta dos ombros da ruiva.
Saíram abraçados e conversando, já no escritório do diretor Sirius esperava que a conversa de Dumbledore e Minerva terminasse.
— Minerva, você que esse ano acompanhou o que aconteceu com Harry mais do que eu, poderia testemunhar a favor de Harry contra Dumbledore no Ministério? — Perguntou Dumbledore, ele não se importava se Sirius estava ali escutando toda a conversa.
— Mas é claro Alvo, farei o possível e o impossível para que Umbridge seja presa pelo que fez com os alunos. — Respondeu Minerva com determinação.
— Agradeço, outra coisa que eu gostaria de falar com você, com certeza Umbridge não ficara até o final do ano letivo, então estou pensando que os alunos ao menos tenham aula de Defesa contra as artes das trevas, por isso estava pensandoem chamar Remopara que dê aula esse ano, se ele concordar ele pode ficar permanentemente. — Falou Dumbledore percebendo a felicidade de Sirius.
— Isso seria ótimo, mas e sobre os alunos que estão participando da Armada de Dumbledore, o que farão com eles? — Perguntou Minerva.
— Estava pensando em deixar eles continuarem a aprender com Harry, eles aprenderam bastante junto de Harry, Rony e Hermione, mas daqui para a frente se eles continuarem com o grupo seria melhor um de nossos professores poderem avaliar o desenvolvimento deles. — Respondeu Dumbledore.
— Eles estão bem evoluídos Alvo, estão chegando a feitiços que só aprenderiam no sétimo ano. — Falou Minerva impressionada.
— Sim, pelo que percebo eles estão chegando até mesmo no feitiço do Patrono, estão evoluindo bem mais do que pensamos. — Falou Dumbledore.
— Sim, bom amanhã mesmo falarei com Remo, com licença Alvo. — Falou Minerva saindo do escritório logo em seguida.
— E então Sirius, sobre o que quer conversar comigo? — Perguntou Dumbledore indicando a cadeira a sua frente para que o animago se sentasse.
— Queria saber se você poderia encomendar uma chave do portal para mim com destino ao Brasil? — Perguntou Sirius.
— Você quer ir a procura de sua filha? — Perguntou Dumbledore.
— Sim, Helena já me passou o endereço de onde ela morava. — Respondeu Sirius.
— Tudo bem, irei providenciar uma chave de portal com o destino do Brasil para amanhã na hora do almoço, você irá sozinho? — Perguntou Dumbledore.
— Não, eu queria levar Harry e Gina junto comigo, será que poderia ser possível? — Perguntou Sirius.
— Sim, você pode levar o Harry, mas para poder levar a Srta. Weasley terá que pedir a permissão de Molly. — Falou Dumbledore.
— Tudo bem, pra você poder convencer de que é pai de Helena, acho que precisara ter aquela carta que Harry disse que Marlene deixou no cofre do Harry, amanhã de manhã irei com Harry até o cofre dele para que ele pegue a carta, e também acho que para vocês acharem o lugar onde ela mora você vai precisar pegar um Taxi, o que precisara de dinheiro. — Falou Dumbledore.
— Você poderia pegar um pouco de dinheiro no meu cofre para mim? — Perguntou Sirius.
— É claro que sim, tenho certeza de que Harry ajudara você a chegar na casa onde sua filha está. — Falou Dumbledore — Amanhã conversarei com você e com o Harry para acertarmos o resto da viagem. — Falou Dumbledore.
— Sim, obrigado Alvo. — Falou Sirius se levantando.
— De nada. — Falou Dumbledore.
Sirius saiu do escritório e foi em direção a sala precisa, estava ansioso para que pudesse conhecer sua filha.
Rose andava pelos corredor de Hogwarts com seu bolo na mão e uma colher, chegando ao salão comunal da Grifinória encontrou todos sentados e conversando, se sentou ao lado de Cath.
— E então, sobre o que estão falando? — Perguntou Rose.
— Estávamos pensando em fazer o jogo de Quadribol depois de amanhã. — Respondeu James.
— Nossa, pena que eu tenho medo de altura. — Falou Rose abrindo a tampa do pote e comendo uma colherada do bolo maravilhoso.
— Nunca é tarde para perder o medo. — Falou Lily.
— É, talvez eu possa, só preciso arrumar coragem de algum lugar. — Falou Rose rindo.
— Nossa, hoje eu estou com tanto sono. — Falou Cath deitando no colo do irmão, que estava sentado ao lado.
— Cath, você é muito folgada. — Falou Scorpius para a irmã que soltou uma risada fraca, era sempre assim, mesmo que estivessem brigados Cath sempre tinha o talento de os unir.
— Eu já ia me esquecendo, Scorpius seu pai vai vir aqui amanhã. — Falou Rose sem nem ao menos olhar para Scorpius.
— O que? — Perguntaram os dois irmãos juntos.
— Acho que Dumbledore queria falar com seus pais sobre a sua briga. — Respondeu Rose ainda não o olhando.
— Não acredito. — Falou Scorpius bufando.
— Porque? Qual o problema de seu pai vir aqui? — Perguntou Fernando.
— Nenhum problema, só não sei se ele vai ficar satisfeito por ter que vir aqui. — Falou Cath dando de ombros — Espero que mamãe venha também.
— Bom, eu vou dormir, minha mãe amanhã vai pirar quando souber que eu briguei com alguém, Cath levanta ai. — Pediu Scorpius passando as mãos pelos cabelos.
— Também vou dormir. — Falou Cath se levantando.
Ao mesmo tempo os dois subiram por escadas diferentes.
— É, quero ver qual vai ser a reação do povo quando verem o Sr. Malfoy aqui amanhã. — Falou Fernando — Olha ai Felipe, você finalmente poderá conhecer seu sogro. — Zoou Fernando com o irmão.
Felipe arregalou os olhos ao ouvir o que o irmão havia falado.
— O que? Tá maluco? — Perguntou Felipe.
— Você e a Cath? Eu nem havia percebido. — Falou Rose.
— Rose, não acredita nesse idiota não, nada a ver. — Falou Felipe.
— Para, se vocês não fizeram nada o que ficaram fazendo quando a Cath correu ontem e você foi atrás dele? — Pergunto Elliz.
— Nada, estávamos apenas sentados no jardim, não fizemos nada demais. — Respondeu Felipe dando de ombros, não contaria sobre o fato de terem que ficar em um armário extremamente apertado para duas pessoas.
— E não aconteceu nada? Duvido. — Falou Miguel.
— Somos apenas amigos, nada mais. — Falou Felipe.
— Rony e Hermione também eram apenas amigos até a alguns dias atrás. — Falou Roxanne.
— Há, quer saber, fiquem vocês ai falando coisas nada a ver, eu vou dormir. — Falou Felipe — Boa noite. — Falou antes de começar a subir as escadas em direção ao dormitório.
— Eu ainda desconfio que tenha acontecido algo. — Falou Fernando rindo.
— Porque? — Perguntou Elliz curiosa.
— Felipe contou sobre essa tal festa que foi com ela? — Perguntou Fernando.
— Não, eu pensei que ele tivesse ido para a casa de algum amigo de vocês. — Falou Elliz.
— Eu também, ele nem havia mencionado que havia ido para uma festa com ela. — Falou Miguel.
— Se ele não contou para nenhum de nós quer dizer que aconteceu alguma coisa lá que ele não quer contar. — Falou Fernando.
— Ela apenas ficou bêbada, eles contaram no dia que ela chegou, lembra? — Perguntou Fred II que estava muito curioso.
— Não é isso, porque ele esconderia uma coisa tão boba como ficar ela ter ficado bêbada, acho que aconteceu alguma coisa a mais. — Falou Fernando sorrindo.
— E você vai tentar descobrir o que é? — Perguntou Roxanne.
— Talvez, se eu tiver sorte. — Respondeu Fernando dando de ombros.
— Bom, eu vou dormir, aquela brincadeira de hoje a tarde me deixou muito cansada, boa noite. — Falou Lily se levantando.
— Também vou. — Falou Gina se levantando e se despedindo de Harry, logo em seguida todas as meninas estavam indo junto de Lily e Gina.
— É, só sobrou nós aqui. — Falou Al olhando para cada um dos meninos.
— Eu vou dormir. — Falou James se levantando.
— É, não tem mais nada fazer mesmo. — Falou Fred II.
E logo em seguida todos os meninos se levantaram e foram para os dormitórios.
Na manhã seguinte todos acordaram cedo como de costume, estavam todos no grande salão tomando café quando uma luz apareceu do nada iluminando todo o salão, Cath e Scorpius sabiam quem era, e não precisaram se virar para saber que no mínimo um deles era seus pais.
Draco (adulto) tentava não olhar para a mesa da sonserina, as pessoas em volta murmuravam coisas com seus amigos do lado, o que significava que provavelmente já haviam conhecido ele, sua esposa segurava sua mão, olhou para ela e ela parecia não ligar para as pessoas olhando em volta.
— Scorpius. — Chamou Astória (adulta) o filho que estava de costas para ela, ele se virou o sorrio — Não adianta fingir que não aconteceu nada ontem. — Falou para o filho que continuou a sorrir.
— Scorpius é um péssimo mentiroso, não sei porque ainda tenta fingir. — Falou Draco (adulto) não se importando pelos olhares que estava recebendo, principalmente o dos Weasley.
— Bom dia para você também, pai. — Falou Scorpius sério.
— Bom dia. — Falou Draco (adulto) — Por que brigou? — Perguntou sem muitos rodeios.
— Eu não teria brigado se seus amiguinhos tivessem pelo menos um pingo de educação. — Falou Scorpius dando uma breve olhada para Crabbe e Goyle que olhava espantados para Draco (adulto).
Antes que Draco (adulto) pudesse falar algo Dumbledore apareceu ao seu lado.
— Vejo que o Sr. Weasley avisou que pedi para que vissem aqui. — Falou Dumbledore.
— Não, o folgado do Rony fez eu avisar. — Falou Hermione (adulta) que havia chegado com o casal Malfoy.
— Bom, eu agradeço pelo favor Sra. Weasley, poderia me acompanhar ao meu escritório, Sr. e Sra. Malfoy? — Perguntou Dumbledore.
— Claro. — Respondeu Astória.
— Você vem junto. — Falou Draco (adulto), muitos ali pensariam que Draco estava bravo com o filho pelo modo de falar, mas Scorpius, Cath e Astória sabiam que Draco falava assim mesmo, quando estava sendo carinhoso, romântico e até mesmo quando estava bravo, mas no momento Draco falava normalmente, como se o filho não tivesse brigado.
— Tudo bem. — Falou Scorpius se levantando.
De repente Snape apareceu ao lado de Dumbledore, ele analisou cada detalhe de Draco (adulto), o modo de olhar para as pessoas, o modo que falava com a esposa e os filhos, e também o modo educado que ele se referiu a Dumbledore, com certeza ele havia mudado e muito, não tinha nada a ver com aquele menino que olhava para eles na mesa da Sonserina.
— Severo, chame os alunos de sua casa que participaram da briga. — Pediu Dumbledore.
— Sim diretor, os levarei para o seu escritório. — Falou Snape se dirigindo a mesa da Sonserina enquanto Draco (adulto) junto da esposa e dos filhos seguiam Dumbledore para fora do salão.
— Então, Rose e Hugo vão se arrumar. — Falou Hermione (adulta) depois de todos voltarem a comer após a família Malfoy ter sumido salão a fora.
— Onde vamos? — Perguntou Hugo devorando seu cereal.
— Hugo, come devagar, e vamos à casa de seus avós paternos, querem ir? — Perguntou Hermione (adulta) para Hermione (adolescente) e Rony.
— Tá bom, eu só vou terminal meu cereal e já vou. — Falou Hugo voltando a comer o cereal como se o mesmo fosse fugir.
— Come devagar. — Falou Hermione (adulta) puxando a tigela de cereal de perto do menino.
— Como eu vou comer devagar se você tirou o cereal daqui? — Falou Hugo.
— Toma isso aqui. — Falou Hermione (adulta) entregando a tigela de cereal — Então, vocês vai ou não? — Perguntou para sua versão mais nova e a do marido.
Hermione (adolescente) assentiu junto do namorado, mas Hermione (adulta) sabia que teria que pedir a Molly.
— Ele pode ir Molly? — Perguntou Hermione (adulta) para Molly.
— É claro. — Respondeu Molly sorrindo.
— Então tá bom, vão os quatro se arrumar. — Falou Hermione (adulta) se sentando, Rony e Hermione (adolescentes) saíram do salão em direção ao salão comunal enquanto Rose e Hugo terminavam de comer.
— Conversou com Scorpius? — Perguntou Hermione para a filha.
— Papai contou o que aconteceu? — Perguntou Rose rindo.
— É, contou agora me responde você. — Respondeu Hermione sorrindo para a filha.
— Não, não conversei com ele ainda, não teve tempo ontem, que horas voltaremos da casa do vovô? — Perguntou Rose.
— Antes do jantar. — Respondeu Hermione.
— Então não sei se vou tempo para falar com ele hoje, se eu tiver sorte posso falar com ele antes de dormir. — Falou Rose se levantando — Vamos logo Hugo. — Falou a ruiva impaciente.
— Já terminei. — Falou Hugo se levantando.
— Espero vocês aqui. — Falou Hermione (adulta) vendo seus filhos se distanciarem cada vez mais — E então, como andam as coisas aqui? — Perguntou olhando para cada uma das pessoas em volta, seja do presente ou do futuro.
— Normais. — Respondeu Harry dando de ombros.
— Al, tá tudo bem? — Perguntou Hermione (adulto) para o sobrinho que parecia estar meio que distraído.
O menino pensava em um modo de falar com Elliz.
— Há, oi tia Hermione, está tudo ótimo. — Respondeu Al sorrindo fracamente.
— Que bom. — Falou Hermione estranhando a distração do sobrinho.
— Molly, posso falar com você? — Perguntou Sirius.
— Pode. — Respondeu Molly calmamente.
— Em particular, Artur você pode vir também. — Falou Sirius, os três saíram do salão sob o olhar de todos que havia escutado o pedido de Sirius.
— O que será que ele quer? — Perguntou Fred.
— E quem vai saber? — Perguntou Harry.
— Você não sabe? — Perguntou Gina.
— Não, porque saberia? — Respondeu Harry com uma outra pergunta.
— Porque você é afilhado dele. — Respondeu Lily como se fosse obvio.
— Mas eu não sei de nada. — Respondeu Harry.
Andares acima a família Malfoy esperava que Snape aparecesse com seus alunos e minutos depois de já estarem acomodados em cadeiras confortáveis o diretor da Sonserina apareceu junto de Crabbe e Goyle.
— Desculpe a demora, diretor. — Falou Snape fechando a porta depois de dar passagem para que os alunos entrassem.
— Sentem-se. — Falou Dumbledore fazendo com que duas cadeiras aparecessem com apenas um aceno de varinha, os dois se sentaram enquanto Snape se escorou na parede, um pouco mais afastados de todos — Quero lembrar-lhe a vocês que violência é um ato proibido nessa história, seja violência com as próprias mãos ou com o uso de magia, agora podem me dizer do porque estavam brigando. — Falou Dumbledore olhando para Crabbe, Goyle e depois para Scorpius que tinha os pais ao lado.
— Ele insultou Rose, pedi que parassem, mas eles não pararam e continuaram com os insultos, então dei um soco em um deles, só isso. — Respondeu Scorpius dando de ombros.
— Rose Weasley? A insultaram do que? — Perguntou Dumbledore olhando para Crabbe e Goyle que até agora não disseram nada.
— De sangue-ruim, ruivinha nojenta e vagabunda. — Respondeu Scorpius vendo que os dois Sonserinos não iriam responder — Pelo que eu saiba insultar ou julgar alguém que não se conhece é falta de educação. — Falou Scorpius.
— Devo informar que insultar pessoas também é uma coisa proibida na escola, mas se me permite diria que fingir que não esta ouvindo seria uma decisão melhor do que chegar a violência. — Falou Dumbledore olhando para Scorpius que assentiu, sabia que fora errado bater neles.
— Desculpe diretor, queria ignorar, mas não consegui. — Se desculpou Scorpius.
— Desculpe diretor, mas meu filho esta parcialmente certo, afinal ele estava defendendo uma amiga, o que qualquer pessoa faria. — Falou Astória em defesa do filho.
— Sim, tenho que relembrar você que meu filho não foi o único que usou a violência, afinal meu filho deu apenas um soco, enquanto os outros quase o espancaram, e o espancariam se o Sr. Weasley não tivesse separado a briga. — Falou Draco (adulto).
— Sim, concordou com vocês dois, acho que a solução deva ser uma punição, os alunos Crabbe e Goyle estarão proibidos de continuar a leitura, e o Sr. Malfoy por ter defendido a amiga usando a violência estará amanhã cumprindo detenção junto de Hagrid. — Falou Dumbledore.
— O que? Porque ele estará apenas cumprindo detenção enquanto nós dois estamos proibidos de acompanhar a leitura? — Perguntou Goyle indignado.
— Vocês dois começaram a briga com insultos, o Sr. Malfoy apenas defendeu a amiga, e vocês poderiam muito bem ter saído sem dizer mais nada, mas começaram a bater no menino, eu sei a situação que ele ficou, e devi admitir que o menino ficou bastante machucado, vocês cometeram o primeiro erro que foi começar a insultar o menino. — Respondeu Dumbledore — E outra coisa, eu soube de como vocês se dirigiram a Snape pelas costas do diretor de sua casa, e isso foi também o maior erro de vocês, depois do final do jantar vocês estarão dispensados para seus dormitórios. — Falou Dumbledore por fim, os dois alunos Sonserinos se levantaram e antes de saírem do escritório olharam para Scorpius com os olhos transbordados de raiva, e logo em seguida saiu do escritório fechando a porta atrás de si.
— Podemos ir? — Perguntou Draco.
— Gostaria de falar com vocês sobre outra coisa. — Respondeu Dumbledore.
Draco estranhou.
— Então fale. — Falou Astória.
— Bom, estive pensando e acho que sua mãe não se interessa nos planos de Voldemort, ela quer apena a segurança do filho. — Falou Dumbledore olhando atentamente para Draco que fingia estar surpreso.
— Sim, ela acha que estando do lado de Voldemort estaria segura. — Falou Draco.
— Eu estava pensando, ela poderia entrar para o nosso lado. — Falou Dumbledore.
— E porque estava pensando nisso? — Perguntou Draco.
— Porque depois que terminarmos de ler iremos com certeza vencer Voldemort, e pode ser provável que sua mãe vá presa junto com seu pai, ela pode até ser inocente, mas ninguém poderá confiar nas palavras de uma mulher que é casada com um comensal, então estava pensando que se ela nos ajudar, poderíamos ajudar ela quando os comensais forem julgados por seus crimes. — Respondeu Dumbledore.
— E porque você acha que ela ajudaria vocês? — Perguntou Draco.
— Porque sei que se ela souber que você pode estar correndo perigo ela poderá nos ajudar e nós ajudamos cuidando do filho dela. — Respondeu Dumbledore.
— E como acha que vai convencê-la a ajudar você? — Perguntou Draco novamente.
— Estava pensando em apresentar seus filhos a ela. — Respondeu Dumbledore.
— Scorpius, vai procurar sua irmã. — Falou Draco sem nem ao menos olhar para seu filho, o menino se levantou e saiu do escritório — Espero que não irá tentar colocar meus filhos em perigo. — Falou Draco.
— Não, é claro que não, apenas queremos que sua mãe possa nos dizer o que souber sobre os planos de Voldemort, ela não precisa nos dizer muita coisa, apenas o que souber. — Falou Dumbledore — E com a ajuda de sua mãe poderemos impedir que o que aconteceu com você, aconteça com Draco Malfoy do presente. — Falou Dumbledore se referindo aos fatos lidos no livro.
— Tudo bem, mas preciso conversar com ela, explicar a situação. — Falou Draco.
— É claro, Severo faça com que Narcisa venha para cá sozinha, sem Lucio, diga que é apenas uma conversa sobre o desempenho de Draco. — Pediu Dumbledore para o professor de poções que apenas assentiu e saiu.
— Queria pedir desculpas. — Falou Draco de repente.
— Desculpas pelo que? — Perguntou Dumbledore confuso.
— Suponho que saiba sobre o envenenamento acidental do Sr. Rony Weasley? — Perguntou Draco.
— Sim, apenas soubemos que ele foi envenenado, não sabemos por que, e nem por quem. — Respondeu Dumbledore.
— Fui eu, o veneno não era para ele, foi apenas um acidente. — Explicou Draco.
— Se o Sr. Weasley foi a pessoa que sofreu o envenenamento, porque esta pedindo desculpas para mim? — Perguntou Dumbledore confuso.
— Como eu disse, o veneno não era para ele, quando eu me tornei um comensal, aos 16 anos Voldemort me deu a minha primeira missão. — Falou Draco.
— E o que seria? — Perguntou Dumbledore imaginando o que poderia ser.
— Eu tinha que matar você, fiz varias tentativas, e em uma dessas eu fiz com que o professor Slughorn lhe entregasse uma garrafa de bebida, mas ele ao invés de lhe dar abriu e ofereceu ao Sr. Weasley e ao Sr. Potter, causando quase a morte do filho mais novo de Molly e Arthur Weasley. — Explicou Draco.
— Aceito suas desculpas, mas tenho certeza que também deve desculpas a Molly e a Arthur, afinal, eles amam os filhos tanto quanto você ama os seus. — Falou Dumbledore.
— Sei que devo desculpas a ele, mas sei que será mais fácil explicar a você do que a eles. — Falou Draco.
— Tenho certeza, mas pense que eles têm o mesmo direito de saber quanto você teria se tivesse acontecido esse acidente com seu filho ou filha. — Falou Dumbledore — Essa sua mudança de personalidade, teve um motivo mais especifico? — Perguntou Dumbledore olhando para Astória que sorria.
— É, parcialmente. — Respondeu Draco olhando para Astória.
— Eu tenho o poder de fazer com que as pessoas soltem seus verdadeiros eu que estão escondidos no fundo do coração e do cérebro. — Falou Astória sorrindo vitoriosa.
— Percebo que as personalidades de seus filhos foram puxadas do lado da mãe. — Falou Dumbledore sorrindo para o casal.
— É, fico feliz por isso. — Falou Draco, segundos depois de sua fala puderam ouvir batidas na porta.
— Entre. — Falou Dumbledore.
Quando a porta se abriu puderam ver Scorpius e Cath.
— Demoraram. — Falou Astória.
— Então, tive que separar Cath do namorado dela. — Falou Scorpius rindo da irmã que ficou corada.
— Que namorado? — Perguntou Draco olhando para Cath.
— Pai, é mentira dele, Felipe é apenas meu amigo, estávamos conversando, apenas isso. — Falou Cath se sentando na cadeira ao lado do pai.
— Felipe não é o menino que convidou para aquela festa na França? — Perguntou Astória.
— Sim. — Respondeu Cath.
— Vocês estão falando de Felipe Mckinnon Weasley Black? — Perguntou Draco.
— Porque falou o nome inteiro? — Perguntou Cath.
— Não sei qual dos sobrenomes ele usa, então falei os três. — Respondeu Draco.
— Há, ele costuma usar Weasley e Black, e sim ele é o menino que eu levei naquela festa. — Respondeu Cath.
— Ele é filho da... Como é o nome dela mesmo? — Perguntou Draco para Astória.
— Helena Black. — Respondeu Astória.
— Isso, ele é filho da Helena Black? — Perguntou Draco.
— Não de sangue, ele e o irmão gêmeo dele são adotados, mas não tem diferença em ser adotado ou não. — Respondeu Cath.
— Há, se ele fosse filho dela de sangue você e ele seria parente. — Falou Draco.
— Dele também? — Perguntou Cath.
— Sim, sua avó Narcisa é prima de Sirius Black, o que os tornam parentes. — Respondeu Draco.
— Nossa, somos parentes do Lupin e dos Black, quem mais é nosso parente em? — Perguntou Scorpius.
— Se você se casar com Rose a próxima geração dos Malfoy poderia ser parente dos Weasley. — Falou Cath sem pensar.
— Catherine, não começa. — Falou Scorpius cruzando os braços.
— O que aconteceu? — Perguntou Draco.
— Scorpius e Rose brigaram. — Respondeu Cath meio triste, sentia que era a culpada.
— Posso perguntar uma coisa? — Perguntou Dumbledore que escutara toda a conversa.
— Pode. — Responderam todos.
— Vocês não se importa que eu esteja escutando a conversa familiar de vocês? — Perguntou o diretor.
Um olhou para o outro e depois para Dumbledore.
— Não. — Responderam todos.
— Afinal estamos falando de uma coisa que você pode concluir apenas com o olhar. — Falou Astória.
— Que Scorpius vai casar com a Rose. — Falou Cath soltando uma risada.
— E que Cath vai casar com um menino quase que primo dela. — Revidou Scorpius.
Dumbledore soltou uma leve risada e segundos depois ouviram mais uma vez batidas na porta.
— Entre. — Falou Dumbledore olhando para a porta a espera de quem iria entrar.
Draco nem ao menos se virou para ver quem era, esperou que a pessoa se identificasse.
— Sra. Malfoy, presumo que Severo já tenha falado com você do porque de termos lhe chamado aqui. — Falou Dumbledore.
— Primeiro ele me falou que era sobre o desenvolvimento de Sasuke e depois ele me diz que meus futuros netos estão aqui, que brincadeira é essa Dumbledore? — Perguntou Narcisa.
— Isso não é uma brincadeira Sra. Malfoy, e tenho como provar a você. — Falou Dumbledore indicando Scorpius e Cath que sorriam.
Narcisa arregalou os olhos quando se deparou com Scorpius, ele era mesmo a copia de Draco, a não ser pelo sorriso, a menina também se parecia muito com Draco, olhou para Astória e tinha certeza de que a conhecia de algum lugar, ela chegou perto de Scorpius e passou a mão por seu rosto, como se fosse uma prova de que era real, de que não estava sonhando, ela se virou para o homem que estava ao lado do menino, mas não pode ver a aparência dele, tocou em seu ombro e deu um leve impulso para que ele se virasse e ela pudesse ver a aparência dele, e se surpreendeu quando viu que o menino era igual a Draco, a não ser pela idade, ele já era um homem e Draco ainda era adolescente.
— Irei dar um tempo para que vocês conversem, Sr. Malfoy explique o motivo de temos a chamado. — Falou Dumbledore se levantando e saindo do escritório fechando a porta atrás de si.
— Isso é impossível, vocês devem estar usando poção polissuco para fingir ser Draco. — Falou Narcisa.
— Não quero ser mal educado, mas eu não tenho nenhum pingo de vontade de fingir ser seu filho. — Falou Scorpius.
— Scorpius. — Falou Draco olhando para o filho.
— Qual é pai, quem iria querer ser você nos seus 15 ano, você era um idiota insuportável, ainda bem que mudou, se não eu fingiria que não era seu filho. — Falou Scorpius.
— Fico feliz que meu filho seja tão sincero. — Falou Draco revirando os olhos.
— Não vão me explicar? — Perguntou Narcisa.
— Narcisa, sou Astória e esses são meus filhos Scorpius e Cath, e esse é meu marido Draco Malfoy, isso não é uma brincadeira, acontece que nós do futuro mandamos um livro contando o que acontecera em 1997, e Scorpius e Cath vieram acompanhar a leitura. — Respondeu Astória.
— Viajar anos no tempo não é possível. — Falou Narcisa.
— Também achávamos isso. — Falou Draco.
— E como me explica uma coisa que é impossível? — Perguntou Narcisa.
— Há, pergunte ao Potter. — Respondeu Draco.
— O que o Potter tem a ver com isso? — Perguntou Narcisa curiosa.
— A ideia foi do Potter, ele que decidiu que seria bom mostrar as pessoas o que vai acontecer no futuro. — Respondeu Draco.
— Vocês estão do lado do Potter, então você não é meu filho, Draco nunca iria ficar do lado do Potter. — Falou Narcisa.
— É, eu fui escolher o lado de Voldemort e quase morri queimado. — Falou Draco se lembrando.
— Eu ainda não acredito que vocês são do futuro, isso é apenas uma brincadeira que Dumbledore está fazendo. — Falou Narcisa.
— Então não acredite, espere seu filho se tornar comensal ano que vem e receber a missão de matar Dumbledore. — Falou Draco dando de ombros.
— Eu nunca vou deixar que meu filho seja comensal, nunca quis essa vida para Draco, se Lucio seguiu essa vida foi porque ele quis, mas meu filho não. — Falou Narcisa.
Draco soltou um suspiro pesado, teria que mostrar, puxou a manga do casaco que vestia, na sua época estava frio então foi de casado, seu braço estava enfaixado porque não gostava de mostrar a marca, que agora era apenas uma cicatriz, desenrolou toda a faixa e mostrou o braço para Narcisa, que passou os dedos em cima da cicatriz.
— Isso é uma cicatriz e não a marca negra. — Falou Narcisa.
— Depois que Voldemort morreu a marca depois de algum tempo virou isso. — Falou Draco.
— Ainda não acredito que você é o futuro do Draco. — Falou Narcisa.
— Tá bom, você quando eu era pequeno me mostrou um colar que era seu, pediu para que eu desse para minha filha, já que você não teve filha, mostra pra ela Cath. — Falou Draco.
Cath tirou o colar que estava por dentro da blusa, tinha dois pingentes, um era uma rosa e o outro era um coração, se levantou ficando de frente para Narcisa, tirou o colar do pescoço e deu na mão da avó, Narcisa tirou o colar igual a aquele que tinha no pescoço e observou bem os dois, eram idênticos, o coração tinha um fecho, abriu os dois e pode ver a mesma foto, era uma foto de sua mãe.
— Então vocês são mesmo a família do meu filho? — Perguntou Narcisa.
— Somos. — Respondeu todos menos Draco.
— Porque estão do lado do Potter? — Perguntou Narcisa.
— Porque é o lado certo, eu já estive do lado de Voldemort e quase morri varias vezes, teve uma vez que Voldemort me pediu para que pegasse Potter, eu fui junto com meus amigos, em meio ao nosso duelo um amigo meu lançou o fogo maldito, ele não conseguiu controlar e colocou fogo por toda parte, eu comecei a subir em coisas já que o fogo havia tomado todo o chão, quando eu estava quase caindo o Potter me pegou, infelizmente um dos meus amigos morreu, mais ai eu percebi que mesmo eu tendo feito tanta coisa ao Potter ele me salvou como se eu fosse a melhor pessoa do mundo. — Falou Draco.
— Então você virou mesmo comensal, o que você tem na cabeça? — Perguntou Narcisa.
— Era o único jeito, nesse ano vai acontecer uma batalha e nela meu pai vai ser preso, depois disso ele ficou meio que humilhado entre os comensais, e para eu poder fazer com que minha família voltasse ao normal eu teria que virar comensal e matar Dumbledore, o ano inteiro Snape ofereceu ajuda, eu sempre disse não, mas no final eu não consegui e Snape matou Dumbledore no meu lugar. — Falou Draco.
— E você se arrependeu de ter sido um comensal? — Perguntou Narcisa.
— Me arrependo até hoje, por causa disso meus filhos quase não teve amigos, as pessoas desconfiavam deles sem ao menos conhecê-los, mas as pessoas mais inacreditáveis aceitou que eles fossem amigo de seus filhos. — Falou Draco.
— E quem são essas pessoas inacreditáveis? — Perguntou Narcisa.
— Os Potter, Weasley, Black e até mesmo os Lupin, meus filhos é amigos de todos eles, de toda essa família, eles não pensaram que meu filho fosse como eu, tudo bem que Ronald Weasley pensou no começo, mas mesmo assim aceitou meu filho sendo amigos dos filhos deles, eles tratam meus filhos como nunca uma pessoa fora da minha família me tratou. — Respondeu Draco.
— Entendi, a quanto tempo vocês estão aqui? — Perguntou Narcisa entregando o colar para Cath enquanto ela mesma colocava o seu de volta no pescoço.
— Nós estamos aqui a alguns dias, mas meu pai e minha mãe chegaram hoje. — Respondeu Scorpius.
— E porque eu estou sabendo de vocês só hoje? — Perguntou Narcisa.
— Dumbledore te chamou porque acha que se você ajudar ele, ele pode ajudar você quando os comensais forem ser julgados. — Respondeu Astória.
— Que tipo de ajuda? — Perguntou Narcisa.
— Simples, você diz a eles tudo o que saber sobre os planos de Voldemort, e quando os comensais forem julgados você, Draco e Lucio receberão a ajuda deles para ficarem livres. — Respondeu Draco.
— Ele quer que eu fique espionando Voldemort para saber quais são os planos dele? — Perguntou Narcisa.
— Não, ele quer que você conte tudo o que sabe, não quer que você fique investigando se colocando em perigo, apenas o que você é permitida ouvir. — Falou Astória.
— Bom, posso dar um jeitinho de ajudar, pelo bem do Draco. — Falou Narcisa, faria tudo pelo bem de seu filho.
— Ótimo, irei chamar Dumbledore. — Falou Astória se levantando.
— Não, espera uma coisa, você disse que é Astória, eu sempre achei que o Draco fosse se casar... — Antes que Narcisa pudesse terminar de falar Astória a interrompeu.
— Não Narcisa, ele não se casou com a Parkinson, antes de se casar eu era Astória Greengrass. — Falou Astória, não se importava que as pessoas achassem que Draco se casaria com Parkinson, já que eles eram bastantes próximos na época de escola — E eu sou mestiça, se era isso que você quer saber. — Falou Astória, estava pouco se importando para que se Narcisa fosse gostar dela ou não por sua genética sanguínea.
— Vejo que não seguiu as vontades de seu pai. — Falou Narcisa olhando para Draco que assentiu.
Astória saiu do escritório e segundos depois entrou acompanhada de Dumbledore.
— Espero que tenha aceitado nossa proposta. — Falou Dumbledore se sentando em sua costumeira poltrona.
— Eu aceito, se prometer que irá me ajudar mesmo quando os comensais forem julgados, a mim e minha família. — Falou Astória.
— Tem minha promessa, mas peço que não comente nada sobre o nosso trato ou sobre as pessoas do futuro, você estará se colocando em perigo junto de Draco e outras pessoas inocentes. — Falou Dumbledore.
— Darei tudo o que saber, não posso prometer que será muito, afinal eu nem sempre posso participar das reuniões deles. — Falou Narcisa.
— Tudo bem, o que souber pode dar um jeito de passar para Severo porque se não estranharão suas varias vindas aqui, já que é sempre Lucio que cuida da educação do filho. — Falou Dumbledore.
— É confiável falar com Severo? — Perguntou Narcisa.
— Sim, tenho certeza de que ele é confiável. — Respondeu Dumbledore.
— Mas se ele te matara no futuro, como pode confiar nele? — Perguntou Narcisa.
— É um assunto meu e dele, assim como você é agora eu e Snape temos um trato, ele me ajuda e eu o ajudo, tenho certeza de que se eu morri foi por que sabia que era a única coisa que poderia fazer. — Falou Dumbledore.
— Tudo bem, a única coisa que eu sei é que eles estão querendo usar uma isca para atrair Potter. — Falou Narcisa.
— Isca? — Perguntou Dumbledore.
— Sim. — Respondeu Narcisa.
— Que tipo de isca? — Perguntou Dumbledore entendendo em partes o plano de Voldemort.
— Bom, Lucio veio me contando que Voldemort as vezes está conseguindo penetrar nos sonhos do Potter, e por esses sonhos eles tentarão fazer com que Potter pense que Voldemort pegou alguém muito importante para ele, um amigo, mas nos últimos dias Lucio disse que Voldemort não está tendo muito sucesso. — Explicou Narcisa.
— Entendi, Sr. Malfoy poderia me descrever como Harry estava na sua época, sabe, as atitudes e o humor? — Perguntou Dumbledore a Draco que parou para pensar um pouco.
— Bom, as brigas que eu tive com ele até o quarto ano ele conseguia se controlar e não tentar me bater, mas no quinto ano parece que ele chegou ao auge, ele perdeu o controle e avançou para cima de mim, e parecia estar sempre com raiva, e acho que com as pessoas desconfiando dele e de você o humor dele não era um dos melhores, as vezes ele parecia estar deprimido e sozinho, como se os amigos não desse importância a ele. — Respondeu Draco.
— Entendi, acho que Voldemort estava tendo mais sucesso porque Harry estava deprimido, agora com as pessoas acreditando nele e tendo a companhia das pessoas do futuro ele esta mais feliz, estando feliz as chances de Voldemort são mínimas. — Falou Dumbledore — Obrigado pela ajuda Sra. Malfoy, vocês podem ir, pesam para que Severo entre. — Falou Dumbledore.
— Há, você disse que eu estou de detenção com Hagrid amanhã, vi que ele não esta acompanhando a leitura e queria saber se ele esta bem? — Perguntou Scorpius antes de sair.
— Ele esta apenas se recuperando, tenho informado a eles sobre as coisas que estamos lendo, amanhã ele estará junto de nós lendo. — Respondeu Dumbledore.
— Obrigado diretor. — Falou Scorpius antes de sair junto da família, ao lado de fora do escritório encontrou Severo — Ele pediu que você entrasse. — Falou para o professor de poções que logo entrou e fechou a porta do escritório.
— E agora? Vocês vão embora? — Perguntou Cath para os pais.
— Não, que tal nós darmos uma volta por Londres, ficar um pouco longe dos problemas do mundo bruxo? — Perguntou Astória.
— Está ótimo. — Responderam Cath e Scorpius. — Você vai com a gente? — Perguntou Scorpius para Narcisa.
— É, seria bom. — Falou Narcisa sorrindo.
— No caminho pedimos para que um de seus amigos avisem Dumbledore, ele esta um pouco ocupado, no momento. — Falou Astória.
— Eles devem estar no jardim. — Falou Cath.
— Vamos lá. — Falou Draco.
Juntos foram para o jardim, chegando lá encontraram todos sentados rindo de alguma coisa, Narcisa arregalou os olhos, eram tantos ruivos ali, ainda não acreditava que seu neto era tão bem tratado por pessoas que seu marido tanto odiava e era odiado.
— Já volto, vou pedir que avisem a Dumbledore. — Falou Scorpius indo em direção a eles, minutos depois ele voltou — Pronto, vamos. — Falou Scorpius para todos que juntos foram em direção aos portões, chegando lá aparataram em um beco no centro de Londres, foram para um parque e lá conversaram e riram, por sorte ninguém estava vestindo roupas bruxas.
Em Hogwarts Siriusia em direção a sala precisa na companhia de Molly e Arthur, chegando ao local se sentaram, Sirius de frente para o casal.
— E então Sirius, o que querem falar conosco? — Perguntou Molly.
— Bom, primeiramente eu estive conversando com Dumbledore ontem e ele disse que conseguiria uma chave de portal com destino ao Brasil e eu queria ir até lá, em busca de Helena. — Falou Sirius.
— Isso é bom, mas o que nós temos haver com isso? — Perguntou Molly confusa.
— Então, para eu não precisar ir sozinho, eu gostaria de levar o Harry e... — Molly interrompeu Sirius.
— Sirius, Brasil fica do outro lado do mundo, você nem sabe que dia vai voltar e pretende levar ao Harry, um adolescente. — Falou Molly.
— Deixa eu terminar de falar Molly. — Pediu Sirius recebendo apenas um aceno em confirmação — Bom, eu pretendo levar ao Harry e a Gina. — Falou Sirius, sabia que a mulher a sua frente teria um ataque.
— Não, Sirius não vai ao Brasil com você, é muito perigoso. — Falou Molly.
— Molly, só quem sabe sobre isso é vocês dois, eu e Dumbledore, Voldemort acha que eu estou sendo protegido pela Ordem, nem imagina que eu fui inocentado, tudo bem que Fudge ainda não tornou isso publico, mas não é perigoso, eu quero levar ao Harry, ele é minha única família, quer dizer, ele, Tonks e Remo, já que o Aluado é como se fosse um irmão para mim, Remo e Tonks estão namorando, Harry e Gina também, acho que seria legal Harry e Gina darem uma volta como namorados, as vezes é chato você ficar em volta de um monte de cunhado. — Falou Sirius — Irei tomar cuidado, ninguém vai saber que nós estaremos lá. — Falou Sirius.
— Ainda acho perigoso isso Sirius. — Falou Molly.
— Molly, Sirius não é tão irresponsável assim, ainda mais quando se fala de Harry, e se Harry esta a salvo Gina também estará, e se Dumbledore esta providenciando essa viagem tenho certeza que não acontecera nenhum erro. — Falou Arthur.
— Mas Arthur, a Gina é muito nova e... — Arthur interrompeu Molly antes que ela pudesse terminar.
— Quando você vai e quando volta? — Perguntou Arthur.
— Bom, pensei em ir na hora do almoço e voltar antes do jantar, por causa da leitura. — Respondeu Sirius.
— Molly, eles não vão ficar nem um dia fora, acho que da para Harry e Gina irem sim. — Falou Arthur, Molly soltou um suspiro pesado.
— Tudo bem Sirius, mas, por favor, cuide bem deles. — Pediu Molly preocupada.
— Cuidarei muito bem, irei avisar a eles para que se arrumem. — Falou Sirius se levantando, o casal apenas observou ele sair da sala — Tem certeza disso Arthur? — Perguntou Molly.
— Tenho, e Sirius está certo, Harry e Gina precisam de um pouco de ar, imagino como deve ser ter muitos cunhados. — Falou Arthur rindo junto da esposa.
Sirius andava pelo castelo a procura do afilhado, andou por vários corredores e depois de vários minutos chegou ao jardim do castelo, como o dia estava quente imaginou que ele estivesse em alguma parte do jardim, depois de algum tempo o achou junto dos outros, chegou perto da turminha.
— Harry, preciso falar com você, e Gina também. — Falou Sirius, todos se olharam, pensavam no que poderia ser essa conversa.
Harry que estava sentado com Gina ao lado se levantou e depois ajudou a menina a se levantar, foram para um lado mais afastado.
— E então, o que aconteceu? — Perguntou Gina.
— Bom, se tudo der certo iremos ao Brasil hoje na hora do almoço, preparem uma mochila com algumas coisas que vão precisar, não sei talvez uma muda de roupa, lá provavelmente estará calor por isso levem protetor solar. — Falou Sirius.
— Mas o que vamos fazer lá? — Perguntou Harry.
— Iremos conhecer Helena. — Respondeu Sirius.
— E como convenceu minha mãe? — Perguntou Gina.
— Bom, não foi bem eu que a convenci, mas deixa isso para lá. — Falou Sirius — Na hora do almoço eu chamo vocês para nós irmos. — Falou Sirius se virando de costas.
Harry voltou com a namorada e juntos contaram sobre a viagem, todos ficaram surpresos.
— Nossa, que sorte a de vocês. — Falou Fred.
— Levem roupa de banho. — Falou Felipe.
— Porque? — Perguntou Harry e Gina ao mesmo tempo.
— Bom, talvez vocês vá conhecer o mar. — Respondeu Miguel.
— O mar é lindo. — Falou Elliz.
— Concordo. — Falou Al se lembrando dos poucos dias que havia passado no Brasil no aniversario de Elliz.
— Eu vou dar uma volta. — Falou Elliz se levantando e saindo.
— Vou pegar o meu notebook no dormitório. — Falou Al se levantando, é claro que aquilo foi apenas uma mentira para poder ir atrás de Elliz, quando se levantou e olhou em volta não viu mais Elliz, decidiu procura-la pelo castelo, começou a andar pelos corredores até que quando ia virar um viu Elliz pegando alguns livros no chão, a sua frente tinha um menino moreno de olhos azuis, curioso Al pegou a capa que estava dentro do bolso e jogou por cima do corpo, a passos leves e devagar pode chegar perto o bastante para escutar o que os dois conversavam, já que estavam rindo.
— Me desculpe, eu estava no mundo da lua. — Falou Elliz entregando os livros que havia pegado para o menino.
— Eu que tenho que pedir desculpas, poderia ter desviado, sou Julian, e você é uma das meninas do futuro, não é? — Perguntou o Julian.
— Sim, mais especificamente Elliz Black, o que fazia com esse monte de livro? — Perguntou Elliz.
— Há, eu sou nascido trouxa, então gosto de ler bastante sobre o mundo bruxo, então desde que entrei na escola leio bastante sobre os acontecimentos. — Respondeu Julian.
— Entendi, você leu bastante até hoje então em, tem o que 15 anos? — Perguntou Elliz.
— Não, tenho 16, você tem quinze não é? — Perguntou Julian.
— Tenho, bom eu tenho que ir Julian, boa sorte com os livros. — Respondeu Elliz tentando passar pelo menino, mas o mesmo se colocou na frente dela a impedindo que fosse embora.
— Elliz, você gostaria de ir tomar uma cerveja amanteigada no próximo fim de semana comigo em Hogsmeade? — Perguntou Julian.
— É, talvez nós vamos, antes do fim de semana eu te respondo, afinal nem sei se estarei aqui, irei pensar no seu caso. — Respondeu Elliz.
— Tudo bem, e a propósito, eu sou da Corvinal se você quiser qualquer dia desses me procura. — Falou Julian dando passagem para que Elliz passasse, ele esperou que ela virasse o corredor e seguiu seu caminho.
Al estava paralisado no mesmo lugar que parara, ele e Elliz haviam se beijado no dia anterior e ela já havia arrumado alguém para sair, tomou uma decisão na hora, se Elliz poderia arrumar um encontro, ele também poderia, não iria fazer algo com Julian, afinal ele não sabia de nada sobre os últimos acontecimentos entre Al e Elliz, então não tinha culpa, Al tirou a capa da invisibilidade e foi para o dormitório pegar seu notebook, precisaria dele, depois de ter pegado voltou para o jardim.
— Achei que fosse mentira a história do notebook. — Falou James.
— Se enganou. — Falou Al ligando o notebook.
— E então, daqui a pouco o almoço será servido, estamos indo para o grande salão, você vai junto? — Perguntou Jorge.
— Não, podem ir, estou meio ocupado aqui. — Falou Al se conectando na internet e entrando em todas as suas contas nas redes sociais mais famosas que existiam.
— Al, está tudo bem? — Perguntou Lily estranhando o jeito do irmão.
— Está, não precisa se preocupar Lily, estou muito bem. — Respondeu Al tirando os olhos do notebook pela primeira vez desde que havia voltado — Boa viagem Harry.
— Obrigado. — Falou Harry, junto de Cath e James e Gina subiram para os seus dormitórios, James iria emprestar uma sunga para Harry, já que ele não tinha e Cath emprestaria um biquíni para Gina.
Depois do almoço ter terminado Sirius se levantou chamando Harry e Gina para irem para a sala do diretor, Sirius foi em silencio enquanto Harry e Gina conversavam, chegando ao escritório bateram na porta e puderam ouvir a permissão para entrar.
— Sirius, consegui sua chave de um portal, ela está na mesa da cozinha do Largo Grimmauld, e irá funcionar daqui sete minutos, Harry peguei a carta que Marlene havia deixado no seu cofre e do cofre do Sirius peguei uma quantia em dinheiro os trocando por dinheiro trouxa que vocês talvez irão usar, consegui que um bruxo que confio acompanhem vocês lá, ele estará esperando por vocês, Sirius você já esta com o endereço ai? — Perguntou Dumbledore.
— Sim, esta aqui comigo. — Respondeu Sirius.
— Tudo bem, não esqueça de dizer que esta procurando Helena Mckinnon, a mulher que esta cuidando dela se chama Adriana Ribeiro, o nome consta na carta, qualquer coisa da desconfiança dela você mostra a carta a ela, estão prontos? — Perguntou Dumbledore.
— Sim. — Responderam todos.
— Ótimo, irei acompanhar vocês até o local onde esta a chave de um portal. — Falou Dumbledore se levantando e abrindo a janela de seu escritório — Vamos. — Chamou ele estendendo sua mão para que todos segurassem.
— Iremos aparatar? — Perguntou Gina receosa.
— Sim, aviso que na primeira vez algumas pessoas não aguentam e vomitam. — Falou Dumbledore alegre.
— Ótimo, Harry com certeza eu irei vomitar. — Sussurrou Gina para o namorado.
— Espero que tenham pegado tudo o que irão precisar. — Falou Dumbledore recebendo apenas acenos de cabeça como confirmação — E passaram protetor solar? Porque lá é bem calor. — Falou Dumbledore sorrindo e recebendo acenos novamente.
Logo em seguida todos deram as mãos e Harry e Gina sentiram pela primeira vez a sensação de algo os puxando pelo umbigo, em segundos já estavam com seus pés em terra, Harry olhou para Gina e viu que ela estava com uma cara não muito boa.
— Gina, você ta bem? — Perguntou Harry preocupado.
— Não. — Falou Gina sentindo náuseas.
Dumbledore rapidamente conjurou um balde e entregou a Gina que se ajoelhou no chão e vomitou no balde.
— É horrível. — Falou Gina vomitando novamente.
Depois de esperarem alguns minutos Gina conseguiu se recompor.
— Chegando lá precisarei urgentemente de um banheiro, que gosto horrível. — Falou Gina fazendo uma careta, enquanto Sirius e Dumbledore estavam de costas Harry fez uma careta pra Gina — Que foi? Quer um beijo? — Perguntou Gina brava.
— Não obrigado. — Respondeu Harry.
— Tudo bem então, mas saiba que você vai ficar sem beijo, até mesmo depois que eu escovar os dentes. — Falou Gina cruzando os braços e indo a frente.
— Gina, não faz uma coisa dessas comigo. — Falou Harry indo atrás da ruiva que não deu atenção a ele, Sirius olhou para os dois e riu ao se lembrar que era quase a mesma coisa com James e Lily.
— Bom, chegamos. — Falou Dumbledore depois de mais alguns minutos andando, estavam em volta de um relógio antigo.
— Vocês só tem um minuto, quando chegarem lá irão encontrar um homem chamado André, será ele que irá acompanhar vocês. — Falou Dumbledore.
Rapidamente todos se postaram em volta do relógio enquanto Dumbledore se afastava um pouco.
— Boa sorte Sirius. — Falou Dumbledore.
Segundos depois eles sentiram a mesma sensação de quando usaram a chave de um portal nas outras vezes, e logo em seguida estavam em um gramado fofo, Gina caiu em cima de Harry.
— Nossa, que confortável. — Falou Gina.
— Da pra perceber que você esta gostando. — Falou Harry.
— Desculpa Harry, não queria ter caído em cima de você, e eu não sou tão pesada assim. — Falou Gina se levantando e olhando em volta, era um lugar muito bonito.
— Vocês devem ser, Sirius Black, Harry Potter e Gina Weasley. — Falou uma voz desconhecida, todos olharam para trás e puderam ver um homem moreno de aparência jovem.
— Sim. — Responderam todos após estavam em pé.
— Sejam bem vindos ao Brasil. — Falou ele.
— E você deve ser André. — Falou Sirius estendendo a mão para o homem.
— Sim, Sr. Black até hoje estou admirado por sua capacidade em conseguir fugir de Azkaban se ajuda de fora. — Falou André dando um forte aperto de mão em Sirius.
— Obrigada, então vamos? — Perguntou Sirius ansioso.
— É claro, acho que vocês não perceberam que isso é uma sala, não é? — Perguntou André.
— Isso é uma sala? Nossa que legal. — Falou Gina.
— Sim, é uma sala que foi construída recentemente aqui no Ministério do Brasil, construímos ela para criaturas que correm o risco de extinção, as criaturas não conseguem nem ver e nem abrir a porta, vamos. — Falou André indo a frente.
— Nossa, uma boa idéia a deles, não é? — Perguntou Harry.
— É sim, mas porque eles não podem ficar livres em ilhas e em outros locais? — Perguntou Sirius.
— Os brasileiros gostam muito de ir para lugares diferentes, uma vez aconteceu o acidente de um trouxa ir a um local em que existia um bando de explosivim, por sorte chegamos antes que algo ruim acontecesse, então criamos essas salas para não acontecer nenhum acidente e para que essas criaturas não sejam expostas ao mundo trouxa por fotos e vídeos, assustariam muito as pessoas. — Respondeu André pegando a varinha e com apenas um aceno uma porta apareceu do nada — Vocês primeiro, vejo dragões vindo nessa direção. — Falou André olhando para longe, olharam na mesma direção e puderam ver a criatura voando pelo céu azul, rapidamente atravessaram a porta e apareceram em um escritório — Me acompanhem. — Pediu André.
— Teria um banheiro pra mim poder usar? — Perguntou Gina.
— É claro, aquela porta Srta. Weasley. — Respondeu André indicando uma porta a esquerda.
Gina foi até o banheiro e tirou da mochila a escova e uma pasta de dente que havia trazido, o gosto de vomito estava a incomodando, escovou os dentes e guardou as coisas que havia tirado da mochila, saiu encontrando todos no mesmo lugar que haviam parado.
— Obrigado, podemos ir agora. — Falou Gina.
Juntos eles saíram do escritório, era como o Ministério de Londres, seja na aparência ou nas pessoas que sempre pareciam estar agitadas e com pressas, pareciam nem perceber que Sirius Black estavam entre eles, pegaram um elevados e foram para o primeiro andar, chegando lá encontraram vários corredores e seguiram o que estavam mais próximo, no fundo havia uma porta e pra lá foram, ao atravessar se depararam com a linda cidade ensolarada.
— Que cidade estamos mais especificamente? — Perguntou Gina.
— Rio de Janeiro, o diretor da escola onde vocês estão não disseram que iriam vir para Ca? — Perguntou André.
— Sabíamos que iríamos vir para o Brasil, até esquecemos de perguntar qual cidade. — Falou Harry.
— Bem, vocês estão no Rio de Janeiro, aqui é bem calor, vocês não querem se trocar? — Perguntou André mais especificamente para Sirius que não estava com roupas de calor.
— Não obrigado, estamos bem. — Respondeu Sirius.
— Tudo bem então, poderia me dar o endereço de onde terei que levá-los? — Perguntou André.
— Esta aqui. — Falou Sirius entregando um papel que havia acabado de tirar do bolso.
— Bem, não é muito longe, ao menos vocês poderão passar pela praia, é um lugar muito bonito. — Falou André andando um pouco mais a frente enquanto Harry junto de Gina e Sirius seguiam mais a trás — Podem entrar. — Falou André abrindo a porta de um carro preto, o automóvel era muito bonito — Os mais novos podem ir atrás, enquanto o Sr. Black pode ir a frente. — Falou André.
Enquanto Gina e Harry entravam na porta de trás Sirius rodeava o carro e entrava no lado do passageiro, André se sentou no lugar do motorista e começou a dirigir.
— É um carro muito bonito, todos os bruxos costumam dirigir? — Perguntou Sirius.
— Sim, a maioria sim Sr. Black. — Respondeu André.
— Pode me chamar de Sirius, não gosto que me chamem pelo sobrenome, ainda mais esse pertencendo a minha adorada família. — Falou Sirius irônico.
— Como pode não gostar de seu próprio sobrenome, Sirius? — Perguntou André.
— Como pode saber minha família é inteiramente de sangue puro, e sempre tem aquelas tradições idiotas, eu sou diferente, não ligo por ser sangue puro, acho os trouxas impressionantes, e saber que ainda sou ligado a aquela família por causa do sobrenome não me agrada. — Explicou Sirius.
— Entendo, como é morar na Inglaterra? — Perguntou André.
— É bom, quando não se é caçado como um animal. — Falou Sirius rindo.
— Entendo, olha aqui é a praia de Copacabana. — Falou André.
Todos olharam maravilhados, era um lugar lindo, não estava muito cheio, a quantidade de pessoas estava razoável.
— É lindo. — Falou Gina.
— É, hoje não esta muito cheio porque é meio de semana, mas no final de semana fica bem cheio. — Falou André.
— Uma pergunta, nós falamos inglês, e você nos responde no mesmo idioma, não no português que é o seu idioma habitual, é normal as pessoas falaram dois idiomas por aqui? — Perguntou Sirius.
— Bom, no Ministério é recomendável que a pessoa fale alem do seu próprio idioma o idioma que mais precisara, e o que mais usamos é o inglês, no mundo trouxa também é assim, como tem vários gringos, existem vários adolescentes bruxos que já conseguem falar o inglês corretamente. — Respondeu André.
— Nossa, eu nunca pensei em aprender um segundo idioma. — Falou Gina.
— Ouvi falar que o português é o mais difícil de se aprender. — Falou Harry.
— Alguns gringos dizem isso, mas é porque o português é um pouco difícil mesmo, acentos nas palavras e todo o resto, por sorte eu já sei falar esse idioma tão difícil. — Falou André sorrindo.
Depois disso ficaram em um completo silencio, Harry, Gina e Sirius olhava cada detalhe da cidade, o modo das pessoas se vestirem, os prédios e todo o resto, ficaram maravilhados com o cristo redentor, e Gina não ficou nada feliz ao ver que Harry e Sirius olhavam para as mulheres que andavam apenas de biquíni.
— Ei. — Falou Gina dando um beliscão no braço de Harry.
— Ai Gina, doeu. — Falou Harry passando a mão onde ela havia beliscado.
— Vai doer muito mais se continuar olhando. — Ameaçou Gina olhando para fora da janela do seu lado.
— Então para de me ignorar. — Reclamou Harry parando de olhar para as mulheres do lado de fora para se concentrar na ruiva que fazia bico e estava de braços cruzados.
— Não estou te ignorando. — Falou Gina nem ao menos o olhando, quando se virou para olhar para o namorado foi surpreendida por um beijo dele, e como não iria conseguir resistir a ele correspondeu ao beijo.
— Há, tal pai tal filho. — Falou Sirius soltando uma risada fraca.
— Eles são sempre assim? — Perguntou André.
— É um namoro recente, e ela tem seis irmãos e o mais novo é melhor amigo dele, então penso que eles estão dando um tempo para tanto cunhado. — Explicou Sirius.
— Há, já ouvi falar da família Weasley, uma família bem grande, deve ser bem unida e cheia de felicidade. — Falou André.
— É, felicidade é o que não falta entre eles, gostaria de ter uma família como a dos Weasley. — Falou Sirius.
— E quem não iria querer. — Falou André soltando um amigável sorriso.
Depois dessa pequena conversa se instalou mais uma vez um completo silencio, Harry e Gina apenas se beijavam no banco de trás, Harry não se importava se Sirius ou André estava olhando pelo espelhinho a frente deles e Gina não se preocupava se alguém de fora olhava para eles quando o carro parava (por causa dos sinaleiros), depois de vários minutos chegaram em uma ruazinha meia que estreita.
— Chegamos. — Falou André.
— Harry e Gina, se desgrudem que nós chegamos. — Falou Sirius abrindo a porta do carro e saindo, esperou André junto do casal sair do carro, estavam na frente de uma linda casinha simples, André foi até o portão que era um pouco mais alto que eles e apertou a campainha, a cerca de cinco minutos depois apareceu uma mulher de aparência jovem.
— Ola, poderia ajudá-los? — Perguntou ela.
— Sim, sou André e trabalho no Ministério da Magia, poderíamos falar com a dona da casa? — Perguntou André educadamente.
— É claro, entrem me chamo Helen, sou irmã mais nova da dona da casa, minha irmã se chama Adriana, imagino que já sabiam. — Falou Helen.
— Sim, sabíamos. — Respondeu todos menos André.
— E qual seria o assunto da conversa? — Perguntou Helen.
— Bom, é um pouco particular, mas nada preocupante. — Falou André.
— Tudo bem, me sigam. — Falou Helen, ela seguiu para dentro da casa junto dos quatro, entraram e a casa tinha a aparência de ser bem confortável — Podem se sentar e esperar um minuto? Irei chamar minha irmã. — Falou Helen subindo as escadas.
Eles olharam em volta e perceberam estar em uma sala bem decorada, se depararam com dois sofás e uma poltrona, Sirius se sentou na poltrona enquanto Harry, Gina e André se sentaram em um sofá de três lugares.
— Bonita casa, do que falaram dentro do carro que eu nem prestei atenção. — Perguntou Gina.
— É claro que não prestaram atenção, estavam se comendo no banco traseiro, mas não importa, estávamos falando da sua família. — Respondeu Sirius apontando para Gina.
— O que tem minha família? — Perguntou Gina.
— É uma ótima família, deve ter familiares seus aqui no Brasil, ou não? — Perguntou Sirius.
— Não sei, deve ser uma pessoa afastada do resto da família se tiver. — Falou Gina dando de ombros.
— Estranho não é? Estamos em outros pais, que fala outro idioma, mas não precisamos usar o idioma deles para nos comunicar com eles. — Falou Harry.
— Seria legal falar português. — Falou Gina.
— Não custa nada tentar aprender. — Falou André que escutava a conversa.
— Sabe se existe algum Weasley aqui no Brasil? — Perguntou Gina.
— Acho que sim, mas pode ser apenas uma coincidência por causa dos sobrenomes iguais, existem muitas famílias com sobrenomes iguais não sendo parentes por aqui, ou ele pode ser descendentes de algum parente de seus ancestrais, por exemplo, poderia existir dois irmãos Weasley, cada um se separou e teve suas família, depois disso o sobrenome seguiu e vocês não sabiam que tinham esses parentes de outra família do seu ancestrais, entenderam? — Perguntou André.
— Ficou meio confuso, mas deu pra entender sim. — Falou Harry soltando uma gostosa risada.
Minutos depois ouviram passos, Sirius achando que Helena desceria também estava meio que aflito, mas se desapontou ao ver que descer apenas Helen e uma mulher que parecia ser um pouco mais nova que Sirius.
(Autora aqui: Gente irei colocar as frases em itálico quando estiver no idioma português e quando for inglês deixarei normal, espero que não se confundam.)
— Boa tarde, queriam falar comigo? — Perguntou a mais velha se sentando junto de Helen no sofá de dois lugares, Sirius junto de Harry e Gina não entenderam o que ela falara, já que ela falou em um idioma diferente.
— Sim, essas pessoas vieram da Inglaterra, esses são Sirius Black, Harry Potter e Gina Weasley, antes que se apavorem por causa da presença de Black garanto a vocês que recebemos informações de pessoas seguras dizendo que ele é inocente, ele não matou aqueles trouxas e nem aquele homem que diziam ser amigo dele, você sabe falar inglês?— Perguntou André, os outros que não falavam português estavam confusos, torciam para que não estivessem falando mal deles.
— Sim, eu poderia saber quem garantiu ao senhor que Black é inocente? — Perguntou Adriana.
— Bom, como é uma pessoa que tenho certeza que não teria medo de se identificar eu lhe responderei, foi Alvo Dumbledore que me garantiu que ele é inocente. — Respondeu André.
— Bom, se foi Dumbledore eu também acreditarei que Black é inocente, esperava um dia a visita de Black aqui, e se ele veio mesmo não poderei esconder nada a ele, a pedido de uma mulher que mesmo não estando entre nós respeito seus pedidos. — Falou Adriana, a verdade era que Marlene que era uma grande amiga dela havia deixado uma carta dizendo quem era o pai de Helena — Esperem um minuto, já desço, só irei pegar uma coisa. — Falou Adriana se levantando.
— Eu não sou muito boa no meu inglês ainda, poderia perguntar se eles desejam uma água, café ou suco? — Perguntou Helen indicando Sirius, Harry e Gina que ainda aparentavam estar confusos.
— Ela quer saber se vocês aceitam uma água, café ou suco? — Perguntou André para os três.
— Suco. — Responderam Harry e Gina enquanto Sirius apenas negava com a cabeça.
— Os dois mais novos querem um suco, por favor. — Respondeu André para Helen que assentiu e foi buscar o suco — Bom, Adriana foi pegar uma coisa, ela parece que irá contar algo a você, tenho que admitir que ela ficou com um pouco de medo de você Sirius, já que ela não sabia que você é inocente, mas depois que disse que Dumbledore garantiu que você é inocente ela se acalmou. — Explicou André sobre tudo o que falaram em português — Ela pareceu saber que você viria. — Falou André para Sirius que ficou surpreso.
Minutos depois Helen apareceu com uma bandeja que continha três copos e uma jarra de suco, ela colocou suco nos três copos, Sirius estranhou quando ela entregou o copo a ele.
— Diga a ele que um brasileiro nunca aceita um não como resposta. — Falou Helen para André.
— Bom, nunca diga não a um brasileiro, mesmo se você dizer que não quer ele trará para você, é um costume daqui, sei que esta ansioso então beba pelo menos um pouco. — Falou André a Sirius que sorriu e aceitou o suco dando um sorriso amigável a Helen.
— E então, sei que estarei sendo intrometida, mas me diga como é ser Harry Potter? — Perguntou Helen, André repetiu a frase da menina e Harry logo tratou de responder.
— É um pouco cansativo, não me sinto um herói por ter feito Voldemort sumir, por que para ter feito isso eu infelizmente perdi meus pais. — Respondeu Harry tomando um gole de seu suco, André repetiu tudo o que ele havia dito em seu próprio idioma para que Helen entendesse.
— Desculpe pela pergunta, namorada? — Perguntou Helen apontando para Gina que estava quieta.
— Ela pediu desculpas pela pergunta e perguntou se é sua namorada. — Explicou André apontando para Gina, Harry apenas assentiu — Ele disse que é namorada dele. — Explicou André para Helen.
— Ela é muito bonita. — Respondeu Helen usando seu inglês que não era muito bom, mas dava para entender.
— Você também é muito bonita. — Falou Gina sorrindo gentil para Helen que entendeu o que ela havia dito.
Minutos depois Adriana desceu as escadas segurando um papel nas mãos.
— Irei falar no idioma deles André, deve ser um pouco cansativo ter que ficar traduzindo toda hora. — Falou Adriana para André que apenas assentiu, Helen se levantou e saiu da vistas deles — Bom, Lene me contou que você viria, que viria atrás de Helena, imagino que foi isso que você veio fazer aqui, ela quando deixou a criança aqui que na verdade era apenas um bebê me deixou essa carta, me explicando tudo, ela disse que com tudo que estava acontecendo lá, sabe, vocês lutando com Voldemort e todo o resto, não daria para ela cuidar de Helena, e sabia que um dia algum comensal iria atrás dela, mas pelo que eu soube, Voldemort preferiu matá-la com suas próprias mãos, eu não sabendo que você era inocente nunca disse para Helena que você era o pai dela, sabe, não queria que ela pensasse que o pai dela era um assassino de trouxa, mas agora sabendo que você é inocente acho que Helena ficara muito feliz por poder ao menos conhecer o pai, o nome da sua filha foi Lene que escolheu, nós quando nos conhecemos dizíamos que iríamos ter filhas com os nomes parecidos, mas não foi possível, ela colocou Helena que é parecido com o nome da minha irmã Helen, então eu também coloquei o nome da minha filha de Helen, em homenagem as minhas idéias com as de Lene e também em homenagem a minha irmã que graças a Deus esta entre nós. — Falou Adriana abrindo o papel e entregando a Sirius que não entendeu por estar em outro idioma.
— E onde esta Helena? — Perguntou Sirius.
— No momento ela não esta. — Respondeu Adriana.
— Escola? — Perguntou Sirius tentando adivinhar onde a filha estaria.
— Não, a escola esta em greve essa semana e os alunos foram para casa, o que quer dizer que era para Helena estar aqui, mas ela foi à praia com alguns amigos, se quiser eu posso levar vocês lá. — Falou Adriana — Vocês já viram o mar? — Perguntou Adriana a Harry e Gina.
— Vimos a caminho daqui, mas não entramos no mar. — Respondeu Gina.
— Bom, se vocês tiverem roupa de banho ai eu poderia levar vocês lá, sei em que lugar da praia que Helena esta, enquanto eu a acho vocês poderiam se divertir um pouco. — Falou Adriana.
— Não seria uma má idéia, já que se eles ficarem perto de nós é capaz de ficar se comendo do nosso lado. — Falou Sirius.
— Ótimo, o banheiro é a primeira porta a esquerda, podem subir para se trocarem. — Falou Adriana se levantando e indicando para que subissem as escadas, observou Harry e Gina subir — Não vai se trocar? — Perguntou Adriana a Sirius que continuou sentado.
— Há, eu não trouxe roupa de banho e nem de calor, ficarei assim mesmo. — Respondeu Sirius.
— Bom, eu comprei umas roupas novas de presente pro meu irmão, acho que serve em você. — Falou Adriana.
— Mas são do seu irmão. — Falou Sirius.
— Não tem problema, ele não sabe que eu comprei pra ele, então eu posso comprar outras pra ele outro dia, alem disso o aniversario dele é daqui duas semanas. — Falou Adriana — Vem irei pegar para você. — Falou Adriana subindo as escadas.
Sirius deu de ombros e a seguiu, muitos pensariam que estava acontecendo algo entre eles, mas na verdade a única coisa que gostaria de ser dela era amigo, nada de mais, a única pessoa que amara na vida e continuou a amar seria Lene.
André ficou para trás, sentado no mesmo lugar, estava em horário de serviço, logo depois Helen apareceu com mais um copo na mão.
— Ué cadê eles? — Perguntou ela olhando em volta.
— Foram se trocar para ir a praia. — Respondeu André.
— E você não vai se trocar? — Perguntou Helen colocando suco no copo que havia pegado e entregando para André.
— Não posso, estou em horário de trabalho, sabe como o Ministério é rigoroso, obrigado. — Respondeu ele agradecendo pelo suco.
— Bom, eu vou assim mesmo, esta bom, não acha, shorts, camiseta e chinelo? — Perguntou Helen dando uma voltinha.
— Esta ótima. — Falou André admirando a beleza dela, que na opinião dele era espetacular.
No andar de cima Harry esperava do lado de fora do banheiro Gina terminar de se arrumar, segurava sua mochila e a dela, ela havia tirado apenas o que usaria.
— Vai demorar ai? — Perguntou Harry para Gina.
— Já estou saindo. — Respondeu Gina abrindo a porta, Harry quase babou.
— Achei que fosse usar biquíni. — Falou Harry.
— Eu ia, até a Cath falar que a onda do mar as vezes arranca a parte de cima do biquíni. — Explicou Gina
A ruiva usava um maiô preto e um shortinho jeans um palmo acima do joelho.
— Você não estava com pressa? — Perguntou Gina sorrindo marota pra ele.
— Estou. — Falou Harry tirando as roupas que colocaria da mochila e entregando a mochila para Gina segurar.
— O protetor solar. — Falou Gina entregando a ele a protetor antes que ele fechasse a porta do banheiro.
— Ainda não estão prontos? — Perguntou Sirius que havia acabado de sair de um dos cômodos, ele usava uma bermuda jeans, uma camiseta branca e chinelo.
— Não, passou protetor solar? — Perguntou Gina.
— Não mamãe. — Respondeu Sirius revirando os olhos.
— E porque não dono? — Perguntou Gina entrando na brincadeira.
— Adriana foi pegar pra mim, já que eu não trouxe. — Respondeu Sirius.
Enquanto Sirius passava protetor solar que Adriana acabara de trazer pra ele Harry saiu do banho, vestindo uma bermuda também jeans e uma camiseta azul e usando um chinelo preto.
— Vai entrar no mar de bermuda jeans? — Perguntou Gina.
— Não, lá eu tiro. — Respondeu Harry tirando a camiseta — Passa protetor nas minhas costas pra mim. — Pediu Harry ficando de costas para Gina e entregando o protetor pra ela que passou em toda a costa do moreno.
— E então, vamos? — Perguntou Adriana saindo de outro cômodo, ela usava um vestidinho solto e chinelo rosa com florzinhas.
— Vamos. — Responderam todos, Harry e Gina pegaram suas mochilas e desceram as escadas com os mais velhos, ao chegarem a sala encontraram André e Helen conversando — Sinto muito em incomodar, mas estamos indo. — Falou Adriana sorrindo para a irmã.
— Vamos então. — Falou Helen se levantando junto de André.
— Vamos no meu carro, só tem um problema, vocês são quatro e atrás só cabe três, alguém terá que ir no colo. — Falou André.
Todos olharam para Harry e Gina.
— Há vocês são namorados, Gina pode ir no colo do Harry. — Falou Sirius dando de ombros — Só não conte pros seus irmãos ta? — Perguntou Sirius para Gina que apenas assentiu.
Depois disso foram todos para o carro, André e Sirius foram à frente enquanto Harry, Gina, Helen e Adriana foram atrás, é claro com Gina no colo de Harry, a ruiva ficou com as costas apoiadas no peito do namorado, depois de alguns minutos André estacionou e todos desceram.
— Me sigam, Helen me ajude a achar Helena, ela costuma ficar mais nessa área da praia. — Falou Adriana par Helen que assentiu, começaram a andar em meio a praia, Harry e Gina haviam deixado as mochilas no carro, depois de vários minutos andando pararam ao lado de uma menina que estava na companhia de outra, elas estavam embaixo de um guarda sol.
— Cadê Helena? — Perguntou Adriana.
— Olha ela lá. — Respondeu uma menina apontando para uma menina que havia acabado de sair do mar, todos olharam e Sirius na hora em que a viu se lembrou de Lene, se ela não fosse Helena ele diria que teria uma segunda filha, ela usava um biquíni verde.
— Mãe, o que faz aqui? Aconteceu algo? — Perguntou a menina pegando uma toalha e se secando.
— Não, precisamos conversar. — Respondeu Adriana.
As meninas que estavam deitada se olharam.
— Lena, nós vamos ali com a minha família, vai lá depois quando puder. — Falou as meninas se levantando e saindo.
— O que aconteceu? Quem é esse monte de gente? — Perguntou a menina.
— São amigos. Sentem-se. — Falou Adriana apontando para a areia, antes que todos sentassem a menina pegou algumas toalhas que estava dentro de varias mochilas e estendeu pela areia, para que todos se sentassem.
— Vocês podem ir nadar, mas cuidado e não vão para longe. — Falou Sirius para Gina e Harry que assentiram, Harry tirou a bermuda e a camiseta ficando apenas de sunga preta enquanto Gina ficava apenas de maiô, deram as mãos e juntos foram nadar.
— E então, o que iremos conversar? — Perguntou a menina.
— Essa é Helena, irei explicar para ela, só um momento. — Falou Adriana para Sirius que apenas assentiu.
— Voltamos depois. — Falou Helen se levantando e saindo com André.
— Helena, esse homem aqui é Sirius Black, antes que você entre em pânico eu garanto a você que ele é inocente, não foi ele que matou aqueles trouxas na Inglaterra, e você também se lembra que eu nunca disse quem era seu pai? Então, ele é seu pai, eu nunca disse a você porque eu não sabia que ele era inocente, eu não queria que você achasse que seu pai era um assassino, na carta que sua mãe havia deixado ela disse que um dia ele iria vir atrás de você, e ele veio, como pode ver, ele veio atrás de você meu amor, então converse com ele, irei dar uma volta para que você tenha um momento mais intimo com ele, eu conversei um pouco com ele e pra mim ele me pareceu ser uma ótima pessoa, você terá que falar inglês. — Avisou Adriana se levantando vendo Helena fazer uma careta.
Pai e filha observaram Adriana se levantar e ir andando para onde não sabiam onde era, Helena não sabia o que falar, sabia que sua mãe estava morta, mas não sabia nada sobre seu pai, sempre quisera ter um, e sabendo que na verdade tinha um a deixava sem fala.
— Helena Mckinnon. — Falou Helena estendendo a mão para Sirius.
— Sirius Black, prazer. — Falou Sirius dando um leve aperto de mão.
— O prazer é todo meu, eu posso fazer uma pergunta? — Perguntou Helena.
— É claro, quantas perguntas você quiser. — Respondeu Sirius.
— Como fugiu de Azkaban? — Perguntou Helena curiosa.
— Há, eu sou animago, desde os quinze anos, e os dementadores não sentem a presença de animais, eu estava muito magro e consegui atravessar as grades da cela, depois disso eu apenas nadei, já que a prisão fica no meio do mar, você deve saber, não? — Perguntou Sirius.
— Sei, nossa você conseguiu virar animago aos quinze anos? Qual animal você é? — Perguntou Helena admirada.
— Um cachorro, preto. — Respondeu Sirius — Você é bem parecida com sua mãe. — Falou Sirius querendo mudar de assunto.
— Há, minha mãe já falou isso varias vezes pra mim. — Falou Helena sorrindo amigavelmente.
— Sua mãe? — Perguntou Sirius curioso.
— Há, é que eu costumo chamar a Adriana de mãe, porque demorou tanto pra vir? — Perguntou Helena.
— Bom, lá em Hogwarts, onde eu tenho ficado ultimamente um dos professores recebeu uma carta e um livro, dizendo que descobriríamos coisas no livro, quando íamos ler o segundo capitulo recebemos a visitas de pessoas dizendo que eram do futuro, e foi ai que eu soube que tinha uma filha, eu não sabia sobre você até semana passada. — Explicou Sirius. (Gente lembram que passou o passeio de Hogsmeade que é no fim de semana, então quer dizer que já esta na segunda semana de leitura).
— Entendi, mas como vocês confiaram em uma pessoa que diz ser do futuro? — Perguntou Helena.
— Uma das pessoas que disse ser do futuro foi um homem que era o futuro daquele menino que veio comigo. — Explicou Sirius.
— Bom se vocês acreditaram, eu também acredito. — Falou Helena.
— Ér Helena, depois que terminarmos a leitura iremos lutar contra Voldemort, eu não quero morrer, mas caso eu viva você... Poderia vir morar comigo? — Perguntou Sirius inseguro, era a segunda vez que chamava uma pessoa que não conhecendo a muito tempo já se transformara em sua família fosse morar com ele, tinha medo que a pessoa dissesse não.
— Bom, eu adoraria, mas ai eu terei que morar na Inglaterra? — Perguntou Helena.
— Bom, acho que sim, eu poderia arranjar uma casa, sabe, eu tenho casa, mas eu não gosto dela. — Respondeu Sirius.
— Como pode não gostar da sua própria casa? — Perguntou Helena.
— A casa na verdade é de meus pais, meus pais eram sangue puro e uma família tradicional, eu não sendo igual a eles me afastei da família, e ter que morar lá me faz lembrar da minha infância sem muita alegria, além de me fazer lembrar de pessoas que eu não gostava. — Respondeu Sirius.
— E caso eu ainda esteja estudando? — Perguntou Helena.
— Você terá que estudar em Hogwarts, conhece? — Perguntou Sirius.
— Dizem que é a melhor escola de magia do mundo. — Falou Helena sorrindo.
— É uma escola muito legal, estudei lá. — Falou Sirius sorrindo.
— Me diga como conheceu minha mãe? — Perguntou Helena.
— Foi até engraçado, eu tinha três amigos, James Potter que é pai daquele menino ali, Remo Lupin que esta acompanhando a leitura junto de mim e de outras varias pessoas e Pedro Pettigrew, eu não considero Pedro mais meu amigo, já que ele traiu a mim e outros meus amigos, eu e James éramos galinhas, e bagunceiros, nosso quarteto era conhecido como “Os Marotos”, e eu e James uma vez fomos chamar sua mãe e Lily que é mãe daquele menino para sair com nós, elas não aceitaram, deram um fora com direito a troféu na gente, e depois daquele dia nós dois apenas para irritar as meninas e também para conseguir uma chance com elas começamos a chamar elas para sair todos os dias, e elas sempre diziam não, depois de um tempo James começou a se apaixonar de verdade por Lily, e depois de perceber o sentimento pela garota ele começou a mudar, não era mais galinha, parou de fazer bagunça além da conta e parou de ser metido, e depois de muito tempo Lily aceitou sair com ele, depois que eles começaram a namorar firme nossos grupos se juntaram, sua mãe também tinha outra amiga, a Dorcas, e depois nós nos tornamos amigos, depois da escola nos juntamos a um grupo que lutava contra Voldemort, e sempre estando juntos eu decidi pedir pra sair com sua mãe novamente, ela aceitou, começamos a namorar escondido, e foi ai que aconteceu, dormimos juntos e ela falou comigo normalmente, eu gostava dela, ela dizia que gostava de mim também, mas ai de uma hora pra outra ela começou a me evitar, ficamos quase um ano sem se ver, e um tempo depois eu soube que ela morreu, eu fiquei muito mal, mas meu amigo precisava de mim para proteger a família dele, eu não sabia sobre você, até que me falaram que sua mãe havia deixado uma carta no cofre do meu afilhado, que é o menino, ela dizia que tinha mandado você para longe porque tinha medo que soubessem de você e fosse atrás de você do mesmo jeito que estavam atrás de mim e dela, um tempo depois que ela te deixou aqui ela morreu, como eu havia dito. — Respondeu Sirius.
— E sobre o futuro, como somos? — Perguntou Helena.
— Há, sinto muito em dizer, mas se nós não tivéssemos recebido o livro eu iria morrer esse ano mesmo, então se eu não tivesse me dito sobre você, você acabaria não me conhecendo, porque no futuro você não me conheceu mesmo. — Falou Sirius, olhou para Helena e pode ver que lagrimas deslizavam por seu rosto, virou o rosto em sua direção e secou com cuidado.
— Como é o nome dele mesmo? — Perguntou Helena indicando Harry que corria atrás de Gina.
— Há é Harry Potter, suponho que você já saiba quem é ele. — Respondeu Sirius.
— Você é padrinho de Harry Potter? — Perguntou Helena surpresa, Sirius soltou uma risada e assentiu.
— Só não fale sobre ele ter destruído Voldemort, ele não gosta de ficar se gabando por ter feito tal ato. — Avisou Sirius.
— Sempre achei que Harry Potter fosse um menino mimado e que se achasse o maioral. — Falou Helena.
— Há, mas todo mundo tem seus momentos de maioral. — Falou Sirius.
— É, principalmente você que teve anos sendo o maioral. — Falou Helena rindo.
— As vezes ser o maioral é o mesmo que ser o idiota. — Falou Sirius.
— Se você esta falando, quem sou eu pra discordar, e ela quem é? — Perguntou Helena.
— Gina Weasley, namorada dele. — Respondeu Sirius.
— Eu já conheci um Weasley, ele já era um homem quando eu o conheci. — Falou Helena.
— Sério? Se lembra do nome dele? — Perguntou Sirius.
— Sim, ele dizia que se chamava Carlinhos Weasley, esses tempos atrás apareceu um dragão da escola, ele disse que foi mandado da Romênia para poder pegar a criatura, eu estava jogando vôlei na escola e sem querer acertei a bola nele quando ele passava. — Falou Helena rindo.
— Carlinhos é o irmão dela, o segundo mais velho, mas o que é vôlei? — Perguntou Sirius confuso, Sirius ficou surpreso quando ela falou o nome de Carlinhos, não diria que ele seria o homem que ela um dia casaria.
— É um esporte trouxa, na escola os esportes são mistos, tanto do mundo trouxa quanto do mundo bruxo. — Respondeu Helena — Ér... Quando você vem me buscar mesmo? — Perguntou Helena.
— Há, quando estiver tudo bem, eu queria muito bem que você fosse comigo o mais rápido possível, mas é que se eu levar você irão atrás de você para me atingirem. — Falou Sirius — Mandarei noticias para você, prometo que lhe mando carta. — Falou Sirius olhando para ela que assentiu sorrindo.
— Tudo bem, ér vamos comer? Eu estou morrendo de fome. — Falou Helena sorrindo.
— Vamos só esperar que Adriana chegue. — Falou Sirius.
Depois de alguns minutos Harry e Gina voltaram a se sentar junto deles, falavam a toda hora de como era entrar no mar, e depois de mais alguns minutos Adriana apareceu junto de Helen e André.
— Vamos comer? — Perguntou Adriana.
— Estávamos esperando que vocês voltassem. — Falou Helena se levantando.
Quando todos já estavam se levantando as duas amigas de Helena chegou.
— Eu vou almoçar, não voltarei hoje aqui na praia, até mais tarde. — Falou Helena, depois da mesma ter arrumado suas coisas todos foram em direção ao corro, Helena guardou suas coisas no porta malas e depois foram para um restaurante que Adriana disse ser ótimo.
— Qual o problema de almoçarmos novamente. — Falou Helena rindo.
Depois de terem se sentado e ter feito seus pedidos todos começaram a conversar normalmente.
— Como é a escola que você estuda? — Perguntou Gina a Helena.
— É como se fosse uma mansão, fica em uma ilha no meio do mar. — Respondeu Helena.
— Como vocês chegam lá? — Perguntou Sirius.
— Pegamos um navio, e vocês? Como chegam na escola? — Perguntou Helena.
— De trem. — Respondeu Gina.
— Legal, vejo que sua escola preserva os costumes antigos. — Falou Helena.
Todos assentiram.
Depois de o garçom servir seus pedidos todos comeram em silencio, Gina se surpreendeu ao experimentar o refrigerante.
— Nossa, isso é muito bom. — Falou Gina.
— Com certeza. — Falou Sirius rindo.
Depois de terem terminado de almoçar todos foram mostrar os pontos turísticos a Harry, Gina e Sirius, a ruiva ficava cada vez mais impressionada, já era quase que sete horas da noite quando Sirius disse que já estava na hora deles voltarem.
— Vamos até o carro. — Falou André.
— Irei entrar primeiro no carro para tentar expandir um pouco a parte traseira, já estava apertado, imagine agora. — Falou André.
Enquanto André entrava no carro e escurecia os vidros para que ninguém visse ele usando magia, depois de poucos minutos ele saiu do carro, falando que eles já podiam entrar, dessa vez Gina não precisou ir no colo de Harry, foram conversando até a casa de Adriana, chegando ao local Adriana os chamou para entrar.
— Vocês precisam se trocar, suas roupas estão molhadas por causa das roupas de banho, vocês tem mais roupas, não é? — Perguntou Adriana.
— Sim. — Respondeu Harry e Gina.
— Podem ir ao banheiro então, sintam-se em casa. — Falou Adriana — Sirius suas roupas estão em cima da cama no quarto em que você se trocou, pode subir e se trocar se quiser. — Avisou Adriana a Sirius que assentiu e subiu as escadas — Helena você também tem que se trocar mocinha. — Falou Adriana para Helena que fez sinal de continência e subiu as escadas.
— Vou pegar café e algumas bolachinhas pra gente. — Falou Helen se levantando e indo em direção a cozinha.
— E então André, como anda as coisas no Ministério? Sabe, sobre a greve dos professores? — Perguntou Adriana.
— Bom, as coisas não estão boas, mas melhorou um pouco. — Respondeu André.
— Sabe, os únicos que acabam perdendo são os alunos, depois dessa perda de tempo quem perde tempo na verdade são eles que tem que se empenhar mais no estudo e ter que estudar nos horários que servem para descansar. — Falou Adriana.
— Concordo com você, é horrível ter que se empenhar mais do que conseguimos, porque tudo tem um limite, e os alunos tem um limite para aprender por dia. — Falou André.
— Me lembro do que aconteceu na ultima vez que isso aconteceu, Helena e Helen disseram que quase não conseguiram fazer as provas porque tiveram que ficar estudando a noite toda o que os professoras haviam deixado para eles estudarem, quase dormiram em cima da prova. — Falou Helena.
— Temos que rezar para que as coisas se concertem rapidamente, e a Helen, digo, a sua filha. — Falou André.
— Esta na casa do pai, sabe, somos separados. — Falou Adriana.
Ficaram alguns minutos em silencio, Helen trouxa café para os mais velhos e suco para os mais novos, e um pratinho com varias bolachinhas, Harry, Sirius, Gina e Helena desceram logo em seguida, Harry e Gina estavam com suas mochilas nas mãos, já que haviam pegado quando haviam saído do carro.
Todos se sentaram e comeram, logo já estavam todos se despedindo no portão.
— Mandarei uma carta o mais rápido possível. — Falou Sirius dando um ultimo abraço em Helena.
Depois de vários minutos de despedidas Helena pegou suas coisas que estava no porta malas e Harry e Gina guardaram suas mochilas, Sirius se despediu de Helena novamente e depois seguiram para o Ministerio, de lá foram para a sala em que estaria a chave de um portal, era a mesma em que haviam chegado, se despediram de André e logo já estavam segurando a chave de um portal que era uma um tênis velho, e em seguida se viram no mesmo lugar em que haviam saído da Inglaterra, olharam em volta e puderam ver Dumbledore os esperando em pé.
— Espero que tenham gostado da viagem. — Falou Dumbledore.
— Foi ótima. — Falou Sirius se levantando, Harry e Gina colocaram suas mochilas nas costas e logo os quatro aparataram para a sala de Dumbledore, dessa vez Gina ficou apenas tonta, logo em seguida o casal de adolescente desceu em busca dos amigos, enquanto Sirius ia para a sala precisa.
Um pouco mais longe dali Draco olhava para o nada na torre de astronomia, ele não conseguia parar de pensar nas palavras ditas por Scorpius e Cath, pensando em suas próprias atitudes percebeu que varias delas não tinham sentido, saiu de seus pensamentos quando ouviu passos atrás de si, se virou e viu uma menina de cabelos escuros, já havia visto ela, depois de pensar um pouco percebera que era a menina que falara que ele apenas colheu o que plantou na frente de todos.
— Não esta tentando se matar, não é? — Perguntou Astória.
— Como se alguém se importasse se eu me matasse ou não. — Falou Draco ficando de costas para ela novamente.
— O que esta fazendo aqui sozinho? — Perguntou Astória.
— Não posso ficar sozinho ao menos uma vez na vida? — Perguntou Draco sem ao menos olhar para ela.
— Desculpa, só achei estranho você estar aqui sozinho, esta sempre na companhia da minha irmã e daquela sua turminha. — Falou Astória dando de ombros.
— Sua irmã? — Perguntou Draco confuso.
— É, sou irmã de Dafne Greengrass. — Respondeu Astória.
— Há, vocês não tem muito em comum, nem na aparência e nem nas atitudes ou personalidades. — Falou Draco.
— Fico feliz que eu não sou igual a ela, isso quer dizer que eu não sou igual a ela, que não acho que você é o maioral só por um puro-sangue ou por ser Draco Malfoy. — Falou Astória.
— É, você é bem sincera. — Falou Draco.
— Você já tentou ser sincero alguma vez? — Perguntou Astória.
— Ser sincero ao que? — Perguntou Draco.
— Tudo bem, se eu perguntar algo você será sincero comigo, me responderá a verdade, nada de esconder as coisas, depois se você tiver alguma duvida sobre mim eu posso ser sincero com você. — Falou Astória.
Draco pensou muito nas palavras dela, ser sincero com uma pessoa que a muito tempo concordava que ele era um idiota, uma garota que nem sabia que existia, mesmo sendo colega de sua irmã.
— Tudo bem, irei tentar. — Falou Draco.
— Tá bom, la vai a primeira pergunta. Porque você faz todas essas coisas ruins? — Perguntou Astória.
— Que tipo de coisas ruins? — Revidou ele com outra pergunta.
— Sabe, falar coisas que não tem graça ao Weasley, a Granger e ao Potter. — Explicou Astória.
— Há sobre isso, me deixe pensar. — Falou Draco, ele nem ao menos pensou na resposta sincera — Porque todos fazem isso, se todos fazem porque eu não poderia fazer? — Perguntou Draco dando de ombros.
— Quando você fala todos, a quem você se refere? — Perguntou Astória.
— Aos meus ancestrais, a minha família e aos familiares de minha família. — Respondeu Draco.
— Draco, só porque pessoas fizeram um dia não quer dizer que você tem que fazer, mas essa não foi uma resposta sincera, foi apenas uma desculpa, me responda sincero, pense mais um pouco. — Falou Astória.
Draco voltou a pensar, porque fazia isso com eles? Bom, o Potter não aceitou ser seu amigo, e seu pai sempre dizia que fazer essas brincadeiras com o Potter, Weasley e Granger era o certo e engraçado, foi ai que percebeu o motivo de fazer tudo aquilo, em toda sua vida seu pai nunca lhe deu a atenção que ele queria.
— Faço isso para chamar a atenção de meu pai, sempre acho que estragando a vida deles meu pai estaria orgulhoso de mim, e outra, o que pensariam de um Malfoy sendo colega de um Weasley, Granger e Potter. — Respondeu Draco o mais sincero possível.
— No futuro existe um Malfoy amigo dos Potter, Granger e Weasley. — Falou Astória.
— No futuro Voldemort não existe, se eu pensar em mudar de lado Voldemort me mataria antes que eu pudesse tomar essa atitude. — Falou Draco.
— Draco, existem pessoas que se arriscaram mudar de lado, na época em que Voldemort estava mais no comando do que agora. — Falou Astória.
— É, e quem seria? — Perguntou Draco.
— Sirius Black, ele contou a vida dele, e você tem uma porcentagem do mesmo sangue que ele. — Falou Astória.
— É diferente Astória, Sirius Black antes mesmo entrou na Grifinória e lá conseguiu amigos que o ajudaram, que o protegeram, eu não tenho amigos assim. — Falou Draco olhando para Astória — Você quer que eu peça ajuda a Crabbe e Goyle? Os pais deles são comensais tanto quanto o meu pai é. — Falou Draco.
— Draco, você tem mesmo vontade de se tornar um comensal? — Perguntou Astória.
Draco pensou novamente nas palavras dela.
— Não, mas acho que se fosse para proteger meus pais eu me tornaria, mais ainda se fosse minha mãe que estaria em perigo. — Respondeu Draco.
— Você não precisa se juntar mais precisamente a Voldemort e nem ficar ao lado de Dumbledore, você pode ficar sem ajudar os dois, sabe, você não ajuda Dumbledore, mas também não ajuda Voldemort passando informações das coisas que você descobre. — Falou Astória.
— Há, você sabe que se negar ajuda a Voldemort ele te mata, não é? — Perguntou Draco como se fosse obvio.
— É só você fingir, diz que não sabe de nada, tenta não saber mesmo, não vá a procura de informações que você saiba que ele vá querer saber. — Falou Astória.
— Astória, estamos lendo sobre o futuro, estou sabendo de informações sem que eu queira. — Falou Draco.
— Mas tem uma forma de esconder isso, não tem? — Perguntou Astória.
— Tem, tem a legilimência, eu sei o básico, só que para eu usar contra Voldemort eu tenho que desenvolver bastante. — Falou Draco.
— Você não conhece alguém que possa lhe ajudar com essa tal legilimência? — Perguntou Astória.
— Tem, é claro, o diretor Severo Snape, só que não da para saber se ele esta do lado de Voldemort ou de Dumbledore. — Respondeu Draco.
— Peça ajuda a Dumbledore então, diga a ele que se ele não ajudar a você Voldemort irá tirar de você tudo que estamos sabendo. — Falou Astória.
— Ele com certeza pedirá algo em troca. — Falou Draco.
— Mas você estará fazendo um grande favor a ele, você estará pedindo ajuda para que você não mostre a ele sobre o futuro, e isso é uma coisa em troca. — Falou Astória dando de ombros.
— Porque esta falando isso como se achasse que eu fosse mudar de verdade? O que estamos falando são apenas hipóteses. — Falou Draco.
— Falo isso porque acho que as pessoas podem mudar antes que a situação piore para eles, nesses poucos minutos que conversamos você pareceu ser uma pessoa tão normal, não parece aquele idiota que se acha na frente dos amigos. — Falou Astória.
— Se eu não for daquele jeito eu não terei amigos, quem você acha que iria ser meu amigo, só tenho aqueles porque os pais deles são as mesmas coisas que os meus. — Falou Draco.
— Eu seria sua amiga, nossa, você não entendeu nada do que o Scorpius e a Cath falaram aquele dia do passeio em Hogsmeade, não é? — Perguntou Astória, quando percebeu que Draco não tinha resposta ela percebeu que ele não havia entendido o recado que Cath e Scorpius haviam deixado — Eles querem que você mude, que você pense nas coisas que esta fazendo antes de fazer, que você se coloque no lugar das pessoas que você machuca com suas palavras, porque se você não percebeu, a família que esta na lama no futuro não é a dos Weasley, é a sua, a família Malfoy do futuro que esta recebendo os tipos de olhares que você esta direcionando aos Weasley, vejo que você só ira mudar quando uma coisa horrível acontecer com você. — Falou Astória se virando e indo para longe, antes que pudesse sair da torre Draco a segurou pelo braço e a fez virar em sua direção.
— O que quer dizer com isso? Com uma coisa horrível a acontecer? — Perguntou Draco.
— Draco, presta atenção, se você se juntar a Voldemort e ele perder você vai preso junto de toda sua família, incluindo sua mãe, eu vi sua versão mais velha no futuro, e ele parecia ser uma pessoa completamente diferente do menino que esta aqui na minha frente, ele parece não ligar para o que dizem a ele, ou o olhar que direcionam a ele, veja, ele não liga para o fato dos filhos dele serem amigo das famílias que um dia ele falou mal e menosprezou, eu só vi ele por alguns minutos e ele me pareceu ser o homem que falou aos filhos o que é certo e errado, deu a educação certa aos filhos, deu o carinho que não teve de seu próprio pai, parecia o homem que faria tudo para que o filho estivesse bem, e não a pessoa que na adolescência fazia coisas erradas apenas para conseguir a atenção de um pai que não via o principal valor que ele tem. — Respondeu Astória.
— E qual é o meu valor? — Perguntou Draco.
— Você acabou de dizer que faria tudo para que sua mãe estivesse bem, e isso não é o que qualquer um faria, eu não faria nada que ajudasse minha mãe por exemplo, minha mãe liga tanto pra mim quanto seu pai liga pra você. — Falou Astória soltando seu braço da mão de Draco.
— Porque você não iria querer o bem de sua mãe? — Perguntou Draco.
— Há, ela não é minha mãe, eu e Dafne somos irmãs apenas por parte de pai, meu pai teve um caso com minha mãe biológica um tempo depois de quando a Dafne nasceu, a mãe de Dafne não teve coragem de se separar porque tinha medo de perder a herança que meu pai deixaria, mesmo tendo me contado que não sou filha da mulher que meu pai é casado ele insiste que eu a chame de mãe, mas ela me trata com nojo, coloca a culpa de tudo o que acontece na minha casa em cima de mim, eu não devia falar uma coisa a você, mas... — Draco interrompeu Astória antes que ela dissesse alguma coisa.
— Contar o que? — Perguntou Draco.
— Seu pai parece que esta a procura de noivas para você, pelo que eu ouvi, você tem duas opções, Dafne ou Pansy. — Respondeu Astória.
— Eu não vou me casar com nenhuma das duas, pra quando é isso? — Perguntou Draco.
— Bom, pensam que é pra quando vocês saírem de Hogwarts, até lá eles tem certeza que Voldemort já tomou o poder e que eles estão entre o grupinho de amigos de Voldemort, como se aquela coisa tivesse amigo, por sorte eu não posso me casar com você. — Falou Astória rindo.
— E porque não? Além do fato de você ser dois anos mais nova que eu. — Falou Draco.
— Meu pai traia a mãe de Dafne com uma trouxa, por isso eu sou mestiça, seu pai procura noivas sangue puro, eu nunca em toda minha vida fiquei tão feliz por ser mestiça. — Falou Astória.
— Muito engraçado, eu não vou me casar com nenhuma daquelas malucas. — Falou Draco dando de ombros.
— É, deu pra perceber que você não tem nenhum interesse nelas. — Falou Astória irônica e soltando uma gostosa risada.
— O que esta querendo dizer? — Perguntou Draco confuso.
— Há, Draco eu convivo com aquelas duas, Pansy vive indo lá em casa, sei que você tirou a pureza delas duas ano passado, isso na mesma noite no baile de inverno. — Explicou Astória dando de ombros.
— Não acredito que as duas sabem disso e não se importam. — Falou Draco.
— É, elas são idiotas, qualquer um sabe, primeiro: as duas gostam de você ao mesmo tempo, segundo: tiveram a coragem de perder a virgindade aos quatorze anos, sei que muitas meninas fazem isso, mas eu não teria coragem, terceiro: não se importam que sua melhor amiga também perder a virgindade na mesma noite e com o garoto que dizem amar. — Falou Astória — Ou você acha que elas amam a você de verdade? — Perguntou Astória rindo.
Draco prestava muita atenção no que ela falava, ela poderia ser dois anos mais nova, mas aparentava ter mais cabeça que muita gente mais velha que ela, incluindo ele.
— Não, elas só estão interessadas em você porque sabem que você irá receber uma enorme herança de seus pais, e sabem que serão sustentadas por você, sabem que se casarem com você ficarão na boa, sem fazer nada a vida toda. — Falou Astória.
— Você falando assim parece que não quer ser sustentada pelo marido. — Falou Draco soltando uma risada fraca.
— Não, eu não quero ser sustentada pelo marido, porque assim o meu marido não poderá ter a chance de mandar em mim. — Falou Astória.
— Você quer ser uma mulher independente. — Falou Draco.
— Exatamente, eu não quero nenhum homem jogando na minha cara que me sustenta. — Falou Astória.
Antes que Draco pudesse dizer alguma coisa ouviram passos e quando puderam ver quem era se viram de frente para Dafne e Pansy, as duas estavam de queixos caídos, olhavam para Astória como se ela tivesse cometido o maior erro do mundo.
— O que você esta fazendo aqui? — Perguntou Dafne para a meia irmã.
— É proibido, não vi nenhuma placa dizendo que é proibido subir aqui. — Falou Astória dando de ombros.
— Há, entendi você quer dar em cima do Draco. — Falou Pansy soltando uma risada de deboche — Ele não vai querer alguém como você minha querida, você é apenas uma criança.
— E quem disse que eu quero algo com ele, e mesmo se eu fosse tão burra eu não iria ser igual a vocês, duas mal amadas que ficam correndo atrás de um menino que nunca se importaram com você. — Falou Astória rindo mais ainda — Eu vou indo, pensa no que eu disse. — Falou Astória, na hora em que ela ia passar no meio de Dafne e Pansy as duas a segurou pelos braços e a jogaram para trás, fazendo com que ela caísse aos pés de Draco.
— VOCÊS FICARAM MALUCAS? DEIXA A GAROTA PASSAR E IR PARA ONDE QUISER. — Gritou Draco ajudando Astória a se levantar.
— Draco você não pode proteger ela, ela só quer tomar você de nós. — Falou Dafne se fingindo de inocente.
— E quem disse que eu sou de vocês, eu não pertenço a nenhuma das duas, agora deixem a garota passar. — Falou Draco.
Astória parou na frente das duas esperando passagem.
— Vejo que Crabbe e Goyle não são os únicos guarda costas de você, mas obrigado mesmo assim. — Falou Astória sumindo da vistas deles.
— Vamos Draco, não deixaremos essa nojenta chegar perto de você. — Falou Pansy grudando em seu braço enquanto Dafne fazia o mesmo em seu outro braço.
— Desgrudem de mim, não preciso de vocês grudadas em mim como se fosse dois chicletes. — Falou Draco saindo da torre também, teria que pensar em outro momento nas palavras de Astória, o céu já estava quase que completamente escurecido, e logo a hora do jantar chegaria.
Já em Londres Draco (adulto), Astória (adulto), Scorpius e Cath se despediam de Narcisa, haviam tido um ótimo dia, mas teriam que levar Cath e Scorpius antes que a hora do jantar em Hogwarts começasse, sem falar que Draco ainda tinha que falar com Molly e Arthur.
— Até mais então, nos vemos quando eu voltar em Hogwarts. — Falou Narcisa.
Narcisa foi para um lado enquanto a família Malfoy foi para o outro, não muito longe dali Draco sabia que tinha um beco que ninguém se atrevia entrar, só entrariam para poderem aparatar, avisou a família e juntos foram para o local, quando entraram na escuridão já de mãos dadas Draco apenas avisou que já iria aparatar e logo em seguida eles se viam na frente dos portões de Hogwarts.
— Ainda não me acostumei com esse negocio de aparatar. — Falou Cath meio tonta.
— Só irão aparatar quando estiverem aqui, já que não existe o registro de vocês no Ministério. — Falou Astória.
— Vamos logo, ainda tenho uma coisinha para fazer. — Falou Draco.
Cath e Scorpius se olharam e logo em seguida olharam para Draco, o mesmo continuou serio e os dois mais novos perceberam que ele não iria falar sobre o que ainda tinha que fazer, minutos depois já estavam dentro do castelo.
— Poderia me dizer onde estão os Weasley? — Perguntou Draco aos filhos.
— Qual deles? — Perguntou Scorpius.
— Molly e Arthur. — Respondeu Astória.
— Eles estão na sala precisa, levaremos vocês lá. — Falou Cath.
Depois de andarem um pouco mais se viram de frente para uma parede, Scorpius pensou no lugar onde eles estavam e logo viram a porta, entraram e se viram em uma grande sala, Draco não estava se sentindo muito bem, sabia que seria difícil falar com os Weasley mais velho, ainda mais se tratando de seu filho.
— Podemos ajudar? — Perguntou Molly vendo a família Malfoy parada na frente dela e de seu marido.
— Precisamos falar com vocês, em particular. — Falou Astória.
— Bom, nós vamos procurar o resto da turma. — Falou Cath vendo que não poderia participar da conversa, levou o irmão junto de si.
— Lá em cima tem um escritório, vamos lá então. — Falou Arthur.
Subiram uma escada a esquerda e se viram em um corredor com varias portar, entraram na terceira porta a esquerda.
— E então, do que se trata o assunto? — Perguntou Arthur.
— Acho melhor a senhora se sentar. — Falou Astória para Molly que estranhou no começo, mas acabou se sentando em um sofá que tinha no canto.
— Bom, não é um assunto muito agradável para vocês, também não é pra mim, mas acho que vocês deviam saber, suponho que saibam que seu filho Ronald Weasley foi envenenado no seu sexto ano, digo, se vocês não tivessem recebido o livro ele seria. — Começou Draco.
— Sim, mas a única coisa que sabemos é isso, que ele foi envenenado. — Falou Arthur.
— Sim, eu vim aqui para dizer que o culpado de ele ter sido envenenado foi eu, o veneno não era para ele, foi um acidente e... — Draco não pode terminar de falar.
— Um acidente? Se nós não queremos que isso aconteça com nosso filho não queremos que aconteça com mais ninguém, o que você tinha na cabeça para andar por ai querendo envenenar alguém? — Perguntou Molly com o tom de voz alterado.
— Sra. Weasley, por favor deixe o Draco terminar, e depois discutimos sobre isso. — Falou Astória, Molly se acalmou e Draco voltou a falar.
— Bom, naquela época meu pai havia sido preso em Azkaban então só tínhamos eu e minha mãe, por causa do meu pai que não cumpriu uma ordem de Voldemort com sucesso nossa família desmoronou, éramos sempre motivos de risadas das pessoas, principalmente dos comensais, eu não querendo que nada aconteça com minha mãe me tornei um comensal, e para que minha família voltasse ao normal Voldemort disse que eu precisava matar Dumbledore, eu não sabia o que fazer, tentei de varias formas, e foi quando a ideia de envenenamento me veio a cabeça, eu fiz com que um homem da confiança de Dumbledore quisesse lhe entregar uma bebida que continha o veneno, mas antes que ele entregasse pelo que eu sei ele resolveu abrir e beber junto de Potter e Weasley, e foi quando ele foi atingido pelo veneno, eu não tinha o que fazer, era aceitar o pedido de Voldemort ou eu e minha mãe morrer. — Falou Draco.
— Você devia ter pedido ajuda a alguém do bem, daríamos segurança a você e sua mãe. — Falou Arthur.
— Há, imagine eu chegando na porta de sua casa pedindo ajuda, o que você pensaria que eu estaria fazendo? — Perguntou Draco como se fosse obvio.
— Pensaríamos que é alguém que só esta querendo se infiltrar na Ordem para passar informações para Voldemort, mas você poderia pedir ajuda a outra pessoa, um amigo. — Falou Arthur.
— Todos os meus amigos são parentes de comensais da Morte, eu não podia pedir ajuda, e se descobrissem iriam tentar me atingir pela minha mãe. — Falou Draco.
— E o que pretende nos dizendo toda essas coisas? — Perguntou Molly.
— Só quero pedir desculpas, agora que tenho filhos sei como é você pensar que pode perder ele a qualquer minuto, eu nem queria deixar que eles viessem para cá, mas o Potter me garantiu que o Lupin cuidaria deles, e meus filhos só têm essas crianças que vieram com ele como amigos, fico feliz que ele tenha feito amizades verdadeiras, coisa que eu não fiz. — Falou Draco.
— Então você tentou matar Dumbledore porque tinha medo de morrer e queria poder proteger sua mãe? — Perguntou Arthur.
— Sim, sei que minha mãe não é uma das melhores pessoas do mundo, mas é minha mãe, é o que qualquer filho faria por uma mãe ou um pai. — Falou Draco.
— Tudo bem, vejo que se tornou um grande homem, aprendeu com os erros eu suponho, teve coragem que muitos não tem vindo aqui nos pedir desculpas. — Falou Arthur.
— Eu que tenho que ficar feliz por vocês ter aceitado minhas desculpas, bom agora temos que ir, daqui a pouco é o jantar e vocês irão voltar a ler, só quero pedir mais uma coisa. — Falou Draco.
— E o que seria? — Perguntou Molly.
— Que fiquem de olho nos meus filhos, só isso, não é que eu não confie no Lupin, tenho certeza que as vezes o Lupin deixa de dar uma pequena olhada nas crianças para aproveitar o casamento, ele é um bom homem, mesmo que eu não fale muito com ele, e como qualquer homem que se casou a pouco tempo ele ainda esta aproveitando um tempo a mais com a esposa. — Falou Draco.
— É claro, pode deixar que olho eles por você. — Falou Arthur.
Draco assentiu e estendeu a mão, Arthur apertou a mão dele e depois Draco deu um leve aceno de cabeça para Molly que fez o mesmo.
— Vamos Asty. — Falou Draco para a esposa, juntos saíram do escritório deixando Molly e Arthur surpresos.
— É, Narcisa e Lucio deviam ficar orgulhosos pelo que o filho irá se tornar. — Falou Molly se levantando.
— É, vamos que daqui a pouco é o jantar. — Falou Arthur, junto o casal saio do escritório.
Mesmo faltando alguns minutos para começar o jantar o grande salão já estava quase que completamente cheio, antes mesmo que Dumbledore anunciasse o começo do jantar o conhecido clarão se fez presente, e logo quando sumiu viram Harry e Rony (adultos).
— Achei que iam demorar mais. — Falou Hermione (adulta) que estava sentada junta aos filhos na mesa da Grifinória.
— Hermione você reclama demais. — Falou Harry (adulto).
— Cadê o Malfoy para nós podermos ir? — Perguntou Rony (adulto).
Minutos depois dele ter falado ouviram a porta do salão se abrir e por ela entrar Draco e Astória (adultos), Draco (adolescente) analisou bem Astória (adulta), alguns traços de sua aparência era bem familiar para ele, mas não conseguia se lembrar quem era, todas as vezes que alguém conversava com ela não conseguia ouvir uma palavra da conversa, já que ela sempre ficava perto da mesa da Grifinória.
— Vamos embora. — Falou Astória (adulta).
— Esse povo não tem o que olhar mesmo. — Sussurrou Draco (adulto) para que apenas Astória escutasse, ela olhou em volta e percebeu que todos olhavam para eles.
— Sua versão adolescente também é outro curioso. — Sussurrou Astória (adulta) para que apenas para que o marido escutasse.
Draco deu uma breve olhada para a mesa de Sonserina e viu a si próprio na adolescência, naquela época era um idiota, olhou mais uma vez para todos os alunos da Sonserina e viu Astória, mesmo tendo apenas 13 anos sabia que ela já naquela idade era muito esperta.
— Vamos então. — Falou Hermione (adulta) se levantando e ficando de mãos dadas com o marido.
— Espera ai. — Ouviram a porta do salão se abrir novamente e por ela passar Al com uma mochila nas costas.
— Onde pensa que vai com essa mochila? — Perguntou Harry (adulto) ao filho.
— Embora ué, amanhã eu volto. — Falou Al, o menino estava meio que ofegante.
— O QUE? — Falaram todos surpresos, não sabiam que Al planejava ir embora.
— Parece estar cansado Al. — Falou Hermione (adulta) ao sobrinho.
— É que eu desci correndo, foi meio difícil arrumar as coisas e colocar o malão dentro da mochila, eu quase rasguei essa coisa. — Falou Al indicando a bolsa.
— Porque quer ir embora? — Perguntou Harry (adulto) estranhando.
— Porque tenho um compromisso hoje. — Respondeu Al dando de ombros.
— E isso não tem nada a ver com aquele outro assunto? — Perguntou Harry (adulto) olhando brevemente para Elliz, como se fosse um sinal para que Al entendesse do que ele estava falando.
— Não, não tem nada haver com isso. — Mentiu Al.
— Sabe nem mentir. — Sussurrou Draco.
— Ótimo mentiroso em, devia dar aulas. — Falou Rony (adulto).
— Vou pensar nisso. — Falou Al revirando os olhos de tédio — Mas então, vamos? — Perguntou Al impaciente, não estava aguentando tantos olhares em si, ainda mais o de Elliz.
— Tem compromisso com quem? — Perguntou Harry (adulto), tinha certeza de que o filho iria se arrepender pelo que irá fazer.
— Um amigo. — Respondeu Al tentando mentir o mais convincente possível.
Rony (adulto) soltou uma leve risada, o menino era um péssimo mentiroso.
— Tudo bem, vamos então. — Falou Harry (adulto).
Al foi até seu pai e estendeu a mochila para ele.
— Que foi? Eu não vou segurar isso pra você não. — Falou Harry (adulto) já entendendo o que Al queria.
— Há pai, tô mó cansado. — Falou Al.
— É, que bom que você esta cansado, porque eu também estou. — Falou Harry (adulto) fazendo com que Al soltasse um suspiro rápido, lidar com seu pai não era fácil.
Todos deram as mãos ficando na seguinte sequencia: Draco, Astória, Harry (adulto), Al, Rony e Hermione (adultos).
— Até amanhã. — Falou Al para os amigos.
— Se prepara para o interrogatório da sua mãe, não vai ser tão fácil escapar quanto foi com o seu pai. — Falou Rony (adulto) rindo para o sobrinho que empalideceu um pouco.
— Bom, vamos jantar e depois voltar a ler. — Falou Dumbledore depois Harry (adulto) sumir com os outros e seu filho.
Com um leve aceno de mão de Dumbledore o jantar apareceu na mesa e assim todos começaram a jantar, Elliz ainda pensava no porque de Al ter ido embora, olhou para a mesa da Corvinal que estava a sua frente e pode ver Julian acenando para ela, ela acenou para ele e voltou a comer.
(Autora aqui: Gente irei escrever o dia de Rony e Hermione na casa da Hermione em um capitulo separado, esse ficou bem grande por isso espero a opinião de vocês e também as criticas que não podem faltar, também estou aceitando ideias)
(Autora aqui: Bom, sei que os últimos capítulos ficaram meio curtos, mas se vocês perceberem eles estão sempre banhados de detalhes, quanto aos detalhes eu estou fazendo o meu máximo para poder colocar alguns comentários, mesmo que sejam pequenos, agora eu garanto, os próximos capítulos voltarão a ter comentários com mais conteúdos, sabem, comentários maiores, e também estou tentando compensar esses pequenos capítulos com os extras, espero que estejam gostando dos extras, porque acho que se a fic só estiver capítulos em que eles estarão lendo ficara chato, bom, espero que tenham gostado do capitulo, não sei como, mas estou fazendo um extra maior que o outro, já até passei do limite de palavras que pode ser postado no Nyah! E isso me deixa muito feliz... BOM JÁ FALEI DEMAIS, ATÉ MAIS... ESPERO OS COMENTARIOS DE VOCÊS)
Comentários (2)
Otimo capitulo adorei !!!
2013-02-03adorooo os capitulos extras... concordo com vc... se tiver so capitulos deles lendo ficaria um pouco chato.. kk.. to louca pra ler os proximos capitulo.. kk.. amoo sua fic.. acompanho desde o nyah... *-*
2013-02-03