EXTRA: UMA A MENOS
Todos se levantaram para irem aos dormitórios, Gina e Harry iam de mãos dadas mesmo depois de todos souberem dos dois as pessoas não deixavam de olhar chocados para o casal, Rony e Hermione era a mesma coisa, a diferença é que diferente do outro casal todos já sabiam que um dia eles ficariam juntos de qualquer jeito.
— Mas e então, o que faremos amanhã? — Perguntou James.
— Não sei, poderíamos ir para os jardins, seria melhor do que ficar dentro do salão comunal. — Falou Cath.
— É, poderíamos fazer uma daquelas brincadeira que fazemos na Toca. — Falou Hugo.
— Você não acha grandinho demais para ficar brincando nas horas vagas? — Perguntou Hermione.
— Papai costuma nos dizer que é melhor aproveitarmos os tempos em Hogwarts fazendo brincadeiras do que ficar desvendando enigmas que podem nos matar. — Falou Al.
— Vendo por esse lado ele tem razão. — Falou Gina.
— É, amanhã nós vemos o que vamos fazer. — Falou Lily.
— James, quando vai se resolver com a Lysa? — Perguntou Lorcan.
— O problema não sou eu Lorcan, a sua irmã nunca me ouvi. — Falou James.
— E dai? Se resolve com ela, antes você do que com aquele idiota do Daniel. — Falou Lorcan.
— Então é verdade? Os dois estão saindo mesmo? — Perguntou James confuso.
— Eles andam conversando faz um tempo, esses dias Lysa estava se perguntando o que ele quer com ela, já que ele nunca foi de falar com ela. — Falou Lorcan.
— Ele não quer nada com ela, ele quer me atingir, desde a vez que ele caiu da vassoura que ele implica em dizer que fui eu que o derrubei ele tenta se colocar a minha frente, ele quer ser melhor do que eu, ele quer conseguir o que eu não consegui para poder jogar na minha cara. — Respondeu James.
— Mas todo mundo acha que foi você. — Falou Scorpius.
— Eu nem estava no campo de Quadribol quando ele caiu, eu nem poderia estar lá já que era o treino da Corvinal. — Falou James.
— Mas James todo mundo sabe que você não esta nem ai para as regras, onde estava na hora do treino? — Perguntou Felipe.
James preferiu não responder, continuou a olhar para frente em forma de fingir que não havia ouvido a pergunta.
— Estava com uma menina, é claro, não precisa nem da resposta. — Falou Felipe fazendo todos ficarem surpresos.
James continuou a fingir não ter ouvido.
— Mas para você não querer dizer quem era significa que não quer que Lysa saiba quem é, o que significa que a pessoas é conhecida e próxima da minha irmã. — Falou Lorcan olhando atento para James que continuou do mesmo jeito.
— Por favor, diga que não é aquela menina que vive grudada com a Lysa, aquela melhor amiga dela que é da Corvinal também. — Falou Elliz quase implorando para que fosse mentira.
— Tá bem, vocês descobriram, satisfeitos? — Perguntou James com raiva e logo saindo andando na frente deles.
— Vixe as coisas vão ser bem difíceis para ele. — Falou Al.
— James é bem grandinho para saber se ajeitar sozinho. — Falou Lily.
— Gente eu vou ali atrás falar com o Teddy, podem ir na frente. — Falou Rose voltando o corredor a procura de Teddy e Vic que provavelmente estariam juntos.
— Scorpius, eu quero falar com você, vem. — Falou Cath já puxando o irmão que estava com uma cara que indicava que estava confuso.
Ficaram em silencio até que uma menina japonesa chegou perto deles.
— Você é o Alvo, não é? — Perguntou Cho.
— É Al. — Respondeu Al normalmente.
— Há, desculpa então Al, eu e umas amigas minhas junto de uns amigos vamos fazer uma brincadeira amanhã no campo de Quadribol, já que ele estará vago, queríamos saber se você não quer ir junto? — Perguntou Cho sorrindo largamente.
— Não vai dar para ele ir, tente no mês que vem. — Falou Elliz antes que Al pudesse dizer sim ou não.
— Nossa você tem secretaria, legal, mas poderia me informar o que ele estará fazendo amanhã? — Perguntou Cho tentando irritar Elliz.
— Ele vai me ensinar o feitiço do Patrono, e como eu não sou boa com esses feitiços que são bem mais difíceis talvez demore para eu aprender, então como eu disse antes, tente no mês que vem. — Falou Elliz sorrindo vitoriosa.
Cho fechou o sorriso que enfeitava seu rosto, ela olhava com raiva para Elliz que sorria para ela com vontade.
— Então tá bom, vocês não querem ir, já que ele estará ocupado? — Perguntou Cho para os outros que apenas observavam a conversa.
— Não vai dar querida, eu sou secretaria da família Weasley, e sei que amanhã eles têm compromisso com nosso primo James, então se você não entendeu, eu irei repetir, tente mês que vem. — Falou Elliz sorrindo mais ainda.
Cho não disse mais nada, virou as costas para eles e saiu andando com os punhos fechados e a passos pesados de tanta raiva.
— Essa garota se acha não é? — Perguntou Elliz, a menina olhou para os outros que olhavam para ela surpresos — O que? Ela estava merecendo uma dessas para sair do pé dos outros. — Falou Elliz dando de ombros.
— Eu não sabia que ia te ensinar o feitiço do Patrono amanhã. — Falou Al.
— Não? Então deixa eu te informar, amanhã depois do café já que não terá mais ninguém na sala precisa você me encontra lá, já que sei que a brincadeira do James provavelmente vai ser a tarde, então até amanhã. — Falou Elliz saindo antes que Al pudesse dizer alguma coisa.
— Ela nem pede, já vai mandando. — Falou Fernando.
— É como mamãe diz, nós mulheres não pedimos, nós mandamos. — Falou Lily batendo o punho no de Roxanne que riu.
— É isso ai Lily, tem que colocar ordem no barraco. — Falou Roxanne rindo com Lily.
— Gina, o que você fez com as crianças do futuro, ensinando uma coisa dessas. — Falou Fred.
Gina deu de ombros. E assim seguiram para o salão comunal, rindo do que as meninas do futuro falavam, sua língua de se expressar que para eles era um tanto engraçado.
Cath e Scorpius andavam por um corredor vazio, a loira ainda não havia dito sobre o que era a conversa queria ter com o irmão, foi quando a menina parou no meio do corredor com o irmão, olhou para os lados como se para confirmar que não havia ninguém lá e começou a falar.
— Queria conversar com você sobre a Rose. — Falou ela.
— Cath não começa, eu já disse que Rose e eu não iremos passar de apenas amigos. — Falou Scorpius triste.
— Mas você gosta dela e ela gosta de você, porque não dariam certo? — Perguntou Cath indignada.
— Cath, presta atenção, você sabe muito bem o que a nossa família causou na família Weasley, sei que para eles já foi difícil aceitar um Malfoy para ser amigo dos filhos deles, imagine, eu namorando a Rose, nossa família a quem mais prejudicou foi a Sra. Weasley, a tratou como se não fosse nada e isso não é nem é o começo do que fizeram para ela, a mãe da Rose foi torturada na mansão dos nossos avôs, e você nem pode ter certeza que a Rose gosta de mim. — Falou Scorpius.
— Scorpius, presta atenção, o que fizeram com a Sra. Weasley não tem nada a ver com nós, você não tem nada a ver com o que fizeram no passado, e tenho certeza que a Sra. Weasley nem deve se lembrar disso. — Falou Cath.
— Cath, presta atenção você, mesmo que a Sra. Weasley tenho esquecido não significa que Rose gosta mesmo de mim, olha a diferença entre nós, eu sou da Sonserina e ela é da Grifinória, eu sou um Malfoy e ela é uma... — Scorpius não pode terminar de falar, Rose havia acabado de chegar.
— Você é um Malfoy e a pessoa que ama é o que? De quem vocês estão falando? — Perguntou Rose com os olhos cheios de lagrimas.
— O que você escutou Rose? — Perguntou Cath.
— Eu sou um Malfoy e ela é uma... Foi a única coisa que ouvi, você se acha muito melhor para namorar com alguém que não seja como você, sangue puro ou sei lá qual será a diferença entre você e essa garota, porque nunca contou para mim que estava gostando de alguém, achei que fossemos amigos. — Falou Rose com a voz embargada por causa do choro.
— Somos amigos Rose, você é minha melhor amiga, eu só não contei porque... — Scorpius não tinha coragem de se declarar para ela, tinha medo de que ela nunca mais quisesse nem ao menos ser amiga dele.
— Se não contou quer dizer que não confia em mim como amiga para ao menos dizer quem ama. — Interrompeu Rose.
— Não, Rose me escuta, eu só... — O loiro não conseguiu dizer novamente.
— EU NÃO QUERO MAIS OUVIR, VOCÊS PODEM VOLTAR A CONVERSAR, EU VOU EMBORA. — Gritou Rose passando pelo meio dos dois e correndo antes que Scorpius conseguisse a segurar pelo braço.
Antes que a menina virasse o corredor Scorpius já havia começado a correr atrás dela, por ter algumas pessoas nos outros corredores Scorpius esbarrou nas pessoas que reclamavam fazendo com que ele ficasse para trás, continuou a correr atrás dela, pode ver ela parada na frente do quadro da Mulher Gorda, correu até lá, mas a menina já havia entrado, por sorte conseguiu entrar também, conseguiu segurar ela quando ela já estava subindo o segundo degrau para as escadas, mas antes de poder pedir desculpa ela o deu um tapa no rosto e voltou a correr, mas dessa vez Scorpius não a seguiu, ficou no mesmo lugar em que havia parado, começou a pensar no que acabara de acontecer em menos de 10 minutos, se virou e percebeu que todos olhavam para ele, um pouco mais atrás pode ver a irmã olhando para ele, parecia ter corrido também porque estava um pouco ofegante, mas não tanto quanto ele, foi até ela.
— Isso é tudo culpa sua, você fica se metendo na vida dos outros, acha que tudo é fácil, que os meus problemas é tão fáceis de se resolver que acha que tem direito de se meter, mas não irmãzinha, quem tinha que resolver isso era eu, mas você não entende isso não é, afinal você não ama ninguém. — Falou Scorpius.
Cath já estava quase a beira de lagrimas.
— Scorpius, a Rose foi para o dormitório masculino, da muito bem para você ir lá e explicar para ela o que aconteceu. — Falou Cath em forma de tentar resolver as coisas.
— Ela foi para lá para esperar o irmão, não para me esperar, e se você não percebeu ela não quer falar comigo, e de quem é a culpa? — Scorpius estava com tanta raiva que não estava nem ai se estava esbravejando toda a raiva em cima da irmã, olhou para Neville que acabara de chegar — Neville, no seu dormitório ainda tem camas vagas, não tem? — Perguntou Scorpius, o menino apenas assentiu como se dissesse sim — Posso dormir lá essa noite? — Perguntou novamente Scorpius.
— Pode. — Respondeu Neville.
— Obrigado, Hugo a Rose esta te esperando no seu dormitório. — Falou Scorpius, sabia que a menina iria atrás de aconchego familiar, e como o pai dela não estava ali, com certeza ela iria a procura do irmão. Antes de Cath tentar falar alguma coisa novamente Scorpius subiu para o dormitório em que havia dormido na primeira noite em que havia chegado.
— O que aconteceu? — Perguntou Hugo.
— Não sabemos, Rose passou por nós chorando e Scorpius parecia estar querendo explicar alguma coisa a ela, mas ela não deu ouvidos. — Falou Al.
— Será que Scorpius disse para ela que a ama? — Perguntou Roxanne.
— Não, não foi isso, eu vou para o meu dormitório. — Falou Cath.
— Não, James esta lá falando com a Lysa, nos conta o que aconteceu e quando James descer você sobe. — Falou Fernando.
— Eu vou dar uma volta, amanhã a Rose com certeza vai explicar a vocês o que aconteceu. — Falo Cath indo para a saída do dormitório.
— Eu vou com ela. — Falou Felipe indo na mesma direção que Cath.
— É, parece que a briga foi mesmo feia. — Falou Fred II.
— Elliz podemos treinar o Patrono agora, o que acha? — Perguntou Al querendo mudar de assunto.
— Há não Al, estou cansada ficamos mó tempão lendo e agora poderíamos conversar, sei lá, falar um pouco de cada um de nós, poderíamos sei lá o Fred II poderia fazer aqueles negócios dos fogos de artifícios junto dos gêmeos e do Fernando. — Falou Elliz.
Fred e Jorge já estavam tirando os seus fogos de artifícios de dentro da mochila, junto a Fred II e Fernando começaram a fazer os showzinhos deles, fazendo todos rirem ali, Rony e Hermione estavam um pouco mais afastados namorando, e Harry e Gina faziam o mesmo.
10 MINUTOS ANTES
Lysa estava deitada de barriga para baixo, com certeza seu rosto estava manchados pelas lagrimas que escorriam por seu rosto, depois de ter saído do salão começou a pensar em James, sim era verdade, ela o amava, mas não queria admitir na frente dele porque sabia que ele se acharia o máximo, quando estava sozinha começava a pensar como era sua amizade com ele antes de começar a ama-lo, ela andava bastante com James e Fred II, andava com eles quando James não estava com nenhuma menina em um de seus milhares encontros, ria e James a havia ensinado a mentir perfeitamente, mas foi quando começou a ama-lo e não aguentou ficar perto dele enquanto ele estava com as varias meninas em sua volta, preferiu se afastar e trata-lo como se ela não se importasse com ele, passou-se um tempo e ele começou a chama-la para sair, ela sempre dizia não porque não queria ser apenas um nome na lista de garotas que já havia pegado, começava a pensar que com tanta gente no mundo tinha que se apaixonar pela pessoa que nunca iria dar importância a ela.
A loira saiu de seus pensamentos ao escutar a porta do dormitório ser aberta, secou as lagrimas rapidamente.
— Achei que iriam demorar mais. — Falou Lysa sorrindo falsamente, mas o sorriso sumiu ao perceber que era James, ele estava de frente para ela, com as costas apoiadas na porta que estava fechada, viu ele se virar de costas para ela e trancar a porta e em seguida tirando a chave da porta e colocando no bolso, observou atentamente ele andar até perto de si e logo em seguida sentar-se na beirada da cama — O que faz aqui Potter? É proibido meninos no dormitório das meninas, se pegarem você aqui nós dois vamos nos encrencar. — Falou Lysa se sentando.
— Sabe que não ligo para regras... Estava chorando? — Perguntou James olhando para os olhos dela que estavam inchados e seu rosto manchado.
— Não, não estava chorando. — Mentiu a menina.
James soltou um sorriso, devagar chegou perto dela, se sentou ao lado da loira e pode tocar-lhe o rosto, secou uma lagrima que estava a beira de escorrer pelo rosto, e com gentileza virou o rosto dela para sua direção, os olhos da loira o chamavam a atenção, era lindos, era de um azul profundo, como o mar.
— Você não sabe mentir. — Sussurrou James soltando um sorriso.
Lysa se segurou para não sorrir, mesmo depois de ter passado muito tempo, James com certeza ainda a faria rir de qualquer coisa.
— Me deixa Potter, vai embora. — Falou Lysa olhando para o lado contrario ao dele.
— Para de me chamar assim Lysa, nos conhecemos desde antes de conseguirmos dizer apenas mamãe e papai, você de uma hora para a outra começou a me tratar assim, como se não desse importância para mim, fomos amigos por tanto tempo e de um dia para o outro você acaba com nossa amizade. — Falou James.
— Você não me conhece, é apenas um menino mimado, que gosta de brincar com as pessoas, fazer brincadeiras que para as vitimas não tem nenhuma graça, é um menino que gosta de ter atenção de todo mundo, que fica brincando com sentimentos de pessoas inocentes. — Falou Lysa.
— Você sabe que eu não sou mimado, posso até fazer brincadeiras que as vezes são sem graças, mas mimado você sabe que eu não sou, nunca pedi uma coisa que não precisasse para meus pais, meus pais as únicas coisas que me deram foi o que precisava, o que todo adolescente precisa ter. — Falou James bravo, odiava que o chamassem de menino mimado.
— Tá, você pode não ser um menino mimado, mas continua brincando com sentimentos de pessoas. — Contestou Lysa.
— Eu brinquei com o sentimento de quem? Me diga Lysa. — Falou James.
— Das milhares de meninas que você ficou, usou e jogou fora. — Falou Lysa, tinha vontade de dizer que ele havia brincado com os sentimentos dela, mas não faria ele sentir o gostinho de saber ele que ela o amava.
— Lysa, a única coisa que eu faço com as meninas é chamar elas para sair, beijar e depois eu as deixo, eu nunca cheguei para elas e disse: saia comigo que amanhã eu te levo para conhecer minha família e te peço em namoro, a única coisa que eu faço com elas é beijar, eu já tentei namorar com alguém, mas as meninas que eu saiu são todas iguais, só querem ficar comigo por que sou filho de Harry e Gina Potter, só por isso. — Falou James já de pé.
— Mas você... Você... Faz com todas elas. — Falou Lysa ficando corada.
— O que eu faço? — Perguntou James confuso.
— Você sabe, aquilo... Aquilo que pode causar gravidez. — Falou Lysa corada.
— Sexo? Não Lysa, eu nunca fiz sexo com nenhuma menina que eu já sai, na verdade eu sou virgem. — Falou James.
— Desculpa, eu pensei que você... Que você fazia... Você sabe. — Falou Lysa com vergonha.
— Porque tem vergonha de falar sexo? — Perguntou James sorrindo.
— Não tem graça Potter, ainda não gosto das suas atitudes. — Falou Lysa.
— Lysa, para de me chamar de Potter, não gosto que me chamem pelo sobrenome, principalmente pessoas que eu gosto. — Falou James.
— Mas eu não gosto de você. — Mentiu Lysa dando de ombros.
James mesmo tentando não ficar com raiva estava ficando, ela que estava parecendo uma criança mimada que não gostava de ser contrariada, chegou perto da loira e esperou que ela o olhasse, mas ela não o fez, com gentileza e ao mesmo tempo rapidez a levantou e a prensou na parede, a menina tentou se mexer, mas ele não deixou.
— Lysa, me responde, porque nunca aceitou sair comigo? Eu nunca faria mal a você, na verdade acho que você é a única menina diferente que eu já pedi para sair, mas você nunca aceita sair comigo, e eu nem ao menos sei por quê. — Falou James a olhando nos olhos.
— Eu não quero sair com você, porque você é um galinha, que não da valor a garota nenhuma, nem mesmo sendo sua amiga. — Falou Lysa.
— Eu não quero brincar com os seus sentimentos, eu só não quero mais ser seu amigo, eu quero mais, mas você nunca me da uma chance, fica me chamando de galinha e me insultando mesmo sabendo que eu não sou nada disso. — Falou James.
— Você vai negar que é um galinha? — Perguntou Lysa sarcástica.
— Não, eu não vou negar, mas eu não sou mais um galinha, eu era, não sou mais, mas você nunca aceita as minhas mudanças. — Falou James.
— Não, você não mudou, continua o mesmo de sempre. — Falou Lysa.
— É, eu continuo o mesmo de sempre, e quando foi a ultima vez que me viu com uma menina? Me diga, qual foi a ultima vez? — Perguntou James.
Lysa começou a pensar, e teve que admitir para si mesma que já fazia um tempo em que não o via com uma menina, mas não significava que ela iria aceitar sair com ele.
— Tá bom, faz um tempo que eu não te vejo com uma menina, mas não quer dizer que eu vou sair com você. — Falou Lysa cruzando os braços e fazendo bico, o que causou riso no menino a sua frente.
— Porque não quer sair comigo? Esta saindo com Daniel não está? Só digo uma coisa, ele só esta saindo com você porque quer ser melhor do que eu, ele quer o que eu não consegui até hoje. — Falou James a prensando ainda mais na parede.
— Para de falar isso Potter, para de falar de mim como se eu fosse apenas um objeto, como se fosse apenas um troféu, mas eu não sou assim, e quem começou com essa briguinha de criança entre você e o Daniel foi você quando resolver por conta própria de brincadeira derrubar ele da vassoura. — Falou Lysa.
— Não foi eu Lysa, acredite em mim, por favor, eu nem estava no campo de Quadribol quando ele caiu da vassoura, eu estava em um lugar bem longe, como poderia fazer uma coisa dessas, tudo bem que eu faço brincadeiras de vez em quando, mas fazer uma brincadeira que pode matar uma pessoa, isso eu nunca faria, mesmo não gostando dele. — Falou James.
Lysa olhava diretamente para os olhos do menino a sua frente, ele não parecia estar mentindo, começou a pensar nas palavras dele e uma coisa passou por sua cabeça.
— Se não estava no campo de Quadribol, onde estava na hora em que ele caiu? — Perguntou Lysa curiosa, pode ver o menino ficar serio por causa de sua pergunta, observou ele a soltar e se sentar na beirada na cama, para o lado contrario, assim ela não conseguiria olhar para ele — James onde estava na hora em que o Daniel caiu? — Perguntou Lysa sentando de frente para ele.
— Eu estava com uma menina, mas esquece disso, já faz um ano e meio, por favor, esquece isso e me responde, porque nunca aceitou sair comigo? — Perguntou James querendo mudar de assunto.
— Há Potter, como você quer que de uma hora para a outra eu aceite sair com você, acabei de começar a tratar você bem. — Falou Lysa.
— Então vamos fazer assim, você para de me chamar de Potter, e não sei, nós podemos voltar a ser amigo, sei lá. — Pediu James.
— Tá bom James, eu volto a te tratar como antes, mas se você pisar na bola comigo, eu quebro a sua cara. — Falou Lysa fazendo o menino rir.
— Você não sabe a força que tem. — Falou James olhando para baixo, mais especificamente para sua calça que guardava uma coisa muito importante para ele. James riu com o pensamento.
— Ér, doeu tanto assim? — Perguntou Lysa.
— Imagina, acho que para mulher deve ser o mesmo que levar um soco no peito. — Falou James.
— Como sabe a dor que uma mulher sente ao levar um soco no peito? — Perguntou Lysa curiosa.
— Meu pai contou uma vez, disse que minha mãe levou um soco no peito por arrumar uma briga com não sei quem, diz ele que ela falou que doeu muito. — Falou James soltando um riso.
— Não ri desse jeito da sua mãe, ela até que é legal. — Falou Lysa rindo.
— Lysa, porque nunca aceitou sair comigo? — Perguntou James novamente.
— James, esquece isso. — Pediu Lysa.
— Pode falar, eu só quero saber porque nunca quis sair comigo, só isso, depois eu vou embora e amanhã agente se fala. — Falou James fazendo cara de quem caiu da mudança, Lysa soltou um suspiro de rendição.
— Eu só não quero ser usada para depois ser jogada como se não fosse nada, já pude ver e ouvir varias meninas chorando por ter acontecido isso com elas, e as vezes você era o culpado, eu só não quero ser apenas um nome na lista de alguém. — Confessou Lysa de cabeça baixa.
— Eu nunca faria isso a você, tenho vários motivos, nossas famílias são próximas, seu pai e seu irmão me matariam sem contar que meu pai me deixaria de castigo pelo resto da vida. — Falou James fazendo a loira rir ao seu lado — Bom, agora que você já me respondeu, eu vou indo, amanhã agente do futuro vamos fazer uma brincadeira, sabe, para poder passar o tempo. — Falou James já se levantando.
— Que tipo de brincadeira? — Perguntou Lysa.
— Ainda não sei, uma daquelas brincadeiras de criança que nós costumávamos fazer na Toca, vou pensar no que poderia ser e ligo para o meu pai, caso precise de alguma coisa. — Falou James destrancando a porta.
— Então vamos brincar de ser criança? — Perguntou Lysa — Vê se não exagera na brincadeira, tá bom? — Perguntou Lysa novamente.
— Tá, vou ver se não exagero. — Falou James voltando para perto dela e dando um leve beijo em sua bochecha — Boa Noite, amanhã agente se fala. — Falou James já fechando a porta após sair.
Lysa sorriu largo e foi trocar de roupa, mesmo estando feliz as lagrimas a estava dando somo, colocou o pijama e se deitou para dormir, logo adormecendo.
James descia as escadas com um sorriso largo, pode ver os gêmeos junto de Fernando e Fred II fazerem seus showzinhos com os fogos de artifícios.
— É só isso que sabem fazer? — Perguntou James rindo e se sentando ao lado de Roxanne.
— Então faça melhor meu caro amigo. — Falou Jorge jogando um fogo de artifício para James de surpresa que o pegou se levantou e começou a fazer brincadeira com ele.
— Cadê o Scorpius, Cath, Felipe e Rose? — Perguntou James após jogar o fogo para o teto.
— Enquanto você estava lá em cima aconteceu alguma coisa com Rose e Scorpius, Cath saiu depois de ter brigado com o irmão e Felipe foi atrás dela, Scorpius foi dormir no antigo dormitório deles, e Rose e Hugo estão lá em cima, no dormitório masculino. — Falou Fernando.
— Nossa, vocês só aprontam quando estou longe em. — Falou James sorrindo.
— E como foi lá em cima com ela? — Perguntou Lorcan curioso.
— Foi bem, ela concordou em voltar a ser apenas minha amiga. — Falou James dando de ombros.
— Mas achei que você queria ser mais que amigo dela. — Falou Elliz.
— Achou certo, mas se ela não quer, não posso fazer nada. — Falou James tentando esconder ao máximo esconder a tristeza.
— A Elliz também fez um showzinho no corredor na hora em que estávamos voltando, quando você veio na frente. — Falou Miguel rindo da cara da irmã.
— Há, e o que foi que ela disse em, e pra quem? — Perguntou James curioso.
— Pra Cho, a Cho chamou o Al para fazer alguma coisa com ela e com alguns amigos amanhã, e quando o Al foi responder a Elliz disse que ele não ia, a Cho debochou da Elliz dizendo que o Al tinha secretaria e perguntou para a Elliz o que Al tinha de tão importante para fazer amanhã, ai a Elliz falou que ele tinha que ensinar ela o feitiço do Patrono, e a Cho ficou com raiva e perguntou para agente se nós não queríamos ir, então a Elliz falou novamente que nós não iamos porque tínhamos compromisso com você amanhã. — Narrou Fernando.
— Nossa, desse jeito mamãe vai te amar Elliz. — Falou James fazendo Gina ficar corada ao lado de Harry que soltou uma risada.
— Aquela Cho é muito chata, igual a filha dela. — Falou Elliz cruzando os braços.
— É verdade, a filha dela é pior do que a Murta Que Geme. — Falou Al.
— Não fala assim da Murta Que Geme, todos nós sabemos que ela tem uma queda por você e pelo Scorpius. — Falou Fernando rindo.
— Como assim? — Perguntou Gina confusa.
— Vocês conhecem a Murta Que Geme, não é? — Perguntou Lily.
— Sim. — Responderam Harry e Gina juntos.
— Então, desde quando o Al entrou na escola ela vive atrás dele, tivemos que pedir para que a Diretora colocasse um feitiço nas paredes do dormitório do Al, porque teve uma vez que ela invadiu o dormitório dele só para poder o ver dormir, e depois que o Al começou a andar com Scorpius ela também fica atrás dele. — Explicou Fred II rindo.
— Vocês riem porque não é com vocês, queria ver se fosse com vocês o que vocês diriam. — Falou Al bravo.
— Eu não sei quantas vezes que eu invadi o banheiro dos dormitórios para tomar banho que lá é bem melhor, quem já foi lá sabe como é, e eu estava tomando banho tranquilo quando de repente, ela sai de debaixo da água, pensa no susto que eu levei. — Falou James rindo.
— Ela já fez isso comigo. — Falou Harry para a surpresa de todos.
— O que? — Perguntou Gina brava.
— Ano passado eu estava estudando o ovo do dragão da primeira tarefa no banheiro dos monitores, e de repente ela saiu de debaixo da água. — Falou Harry corando levemente.
— É, vemos que a Murta gosta da nossa família, ela também uma vez quase me viu nu no banheiro, aquela loca devia ser expulsa da escola. — Falou Fernando.
— Pior, que o primeiro lugar que ela deve pensar em ir é lá em casa, ai ela vai poder ver o maior fã dela. — Falou Lily fazendo gracinha.
— Quem? — Perguntou todos.
— Você. — Respondeu Lily apontando para Harry.
Todos riram da cara que o morena fez, até mesmo Gina.
POV ON ROSE
Ao saber que Scorpius amava outra pessoa eu não fiquei completamente triste, sempre quis que ele fosse feliz, seja comigo ou com outra pessoa, mas saber que ele não me contou, eu que sou a melhor amiga dele, quer dizer, é o que ele diz, sai correndo antes que ele pudesse inventar uma desculpa, já estava subindo as escadas quando sinto alguém me segurar, de relance pude ver uma pessoa loira e sabendo que era ele o deu um tapa, por impulso mesmo, subi as escadas vendo que ele não havia saído do mesmo lugar, subi direto para o dormitório do meu irmão e pude ver qual era a cama dele, me joguei ali esperando que ele subisse, precisava do conforto de alguém da minha família, seja do meu pai ou do meu irmão, e como Hugo estava mais perto seria ele, se passou cinco minutos e pude ver Hugo entrar no dormitório, fechou a porta atrás de si, ele parecia preocupado se sentou ao meu lado.
— Scorpius disse que estava aqui me esperando. — Falou ele acariciando meu rosto.
— É, ele me conhece bastante, sabia que eu iria procurar conforto a alguém próximo, estou triste Hugo. — Falei começando novamente a chorar.
— O que aconteceu minha ruiva? — Perguntou ele sempre carinhoso.
Com um aceno de mão ele pediu que eu me levantasse, eu fiz o que ele pediu e pude ver ele se sentar com as costas apoiadas na cabeceira da cama, cruzou as pernas e colocou um travesseiro em cima de suas pernas, fez sinal para que eu deitasse ali e foi o que fiz, me deitei olhando para ele.
— O Scorpius escondeu uma coisa de mim, muito importante. — Respondi com os olhos se enchendo de lagrimas novamente.
— E o que foi que ele te escondeu? — Perguntou ele para mim.
— Escondeu o fato de amar alguém, fico brava que ele não tenha confiado em mim para dizer isso. — Respondi.
— Mas Rose, você ao menos o deu chance de falar, ele com certeza tem algum motivo para não ter contado, esse é o seu maior problema, não deixar as pessoas se explicarem, você tem que ao menos o ouvir. — Falou ele.
— Hugo, você sabe que eu gosto dele, não é? — Perguntei envergonhada de estar falando isso com meu irmão.
— Isso não é novidade para ninguém Rose. — Respondeu ele soltando um riso.
— É, seria melhor se eu fosse correspondida, mas como não sou torna as coisas bem mais difíceis, vou ver o que vou fazer. — Falou Rose.
— Rose, deixa ele se explicar, no fundo pode não ser uma coisa ruim, pode ser uma coisa boa. — Falou meu irmão tentando me convencer.
— Não, sei que ele vai inventar uma mentira. — Falei convicta.
— Rose, você vai fazer igual a mamãe faz com papai, vai o acusar sem nem ao menos saber o que aconteceu, é por isso que papai e mamãe as vezes brigam tanto, porque ela não escuta ele. — Falou ele.
— A diferença entre mim e Scorpius e papai e mamãe é que papai e mamãe se amam, completamente diferente. — Falei triste.
— Rose, papai e mamãe são assim desde antes de descobrirem ser amados. — Tentou ele contestar.
— Deixa isso pra lá Hugo, depois eu me resolvo, pode falar para o Scorpius subir que eu vou para o meu dormitório. — Falei me levantando.
— Scorpius foi dormir no outro dormitório vago, sabendo que você não iria querer ver ele tão cedo, então preferiu não subir aqui. — Falou ele.
— Tá bom, eu estou indo, boa noite maninho. — Falei dando um leve beijo em sua bochecha.
— Boa noite ruiva. — Falou ele quando eu já estava quase fechando a porta do dormitório.
Fui para meu dormitório encontrando Lysa lá, ela parecia estar muito feliz, iria descobrir o que estava acontecendo no outro dia, agora precisava dormir, e foi o que eu fiz, o cansaço por ter chorado facilitou eu a dormir mais rápido.
POV OFF ROSE
10 MINUTOS ANTES
Depois que Cath saiu correndo Felipe foi atrás dela, conseguiu a parar no meio do corredor, o loiro a segurou pelo braço fazendo com que ela se virasse bruscamente de frente para si, antes dele perguntar alguma coisa a menina o abraçou, Felipe correspondeu logo.
— Eu estraguei tudo Felipe, estraguei tudo. — Falava ela em meio ao abraço.
— Não fala assim Cath, você só queria ajudar ele, só não aconteceu do jeito que você esperava. — Falou Felipe tentando conforta-la.
— Mas agora com certeza ele me odeia, meu próprio irmão me odeia. — Falou Cath enxugando o rosto na camisa dele.
— Ele só esta bravo, você vai ver, amanhã ele vai te pedir desculpas, ele só falou aquilo por que a raiva o dominou no momento, ele vai te pedir desculpas, sei disso. — Falou Felipe.
A menina soltou um leve sorriso e se separou dele.
— Você é mesmo especial Felipe, nunca tive um amigo como você, amigos homens tenho muitos, mas como você não, você é único. — Falou Cath sorrindo largamente para ele.
— Você também é especial, vamos dar uma volta, depois agente volta para o salão comunal. — Falou Felipe pegando na mão dela, o jeito que ele pegou a mão dela a fez lembrar o modo como um namorado pega na mão da namorada, sensação essa que ela nunca havia sentido. — O que foi? — Perguntou ele estranhando o modo como ela olhava para a mão dos dois.
— É que o modo como pegou minha mão parece o mesmo modo como namorado segura na mão da namorada. — Explicou Cath, não tinha vergonha de dizer aquilo para ele.
— Qual o problema? — Perguntou ela ainda confuso.
— Eu nunca tive namorado, meninos que eu conheci nunca se importaram comigo. — Respondeu Cath triste.
— Meninos como esses não sabem a sorte que tiveram ao ter a oportunidade de estar ao seu lado, pelo menos uma vez. — Falou Felipe.
— E você Felipe? Não tem namorada? — Perguntou Cath curiosa.
— Não, gosto de uma menina, mas deixa isso para lá. — Falou Felipe dando de ombros.
A verdade era que ele gostava de Cath, desde a festa que fora com ela na França, mas tinha medo de contar a ela, poderia ser rejeitado e até mesmo perder a amizade dela.
— Vamos dar uma volta, assim você esquece um pouco do que aconteceu, você vai ver, amanhã Scorpius faz as pazes com a Rose. — Falou Felipe sorrindo, juntos foram até o jardim, ficaram um bom tempo lá, Felipe diversas vezes havia derrubado Cath no chão e feito cócegas nela até os olhos dela se enxerem de lagrimas, Cath havia adorado o passeio que tivera, nunca em sua vida teve uma noite como aquela.
— Felipe é melhor agente ir, daqui a pouco o Filch aparece aqui, meu irmão falou que ele sempre acha as pessoas no castelo durante a noite. — Falou Cath.
— É sim, mas acho que ele deve estar dando uns pega na moça da biblioteca, vamos então, já faz quase duas horas que estamos aqui. — Falou Felipe se levantando, estavam admirando o céu estrelado daquela noite, o loiro ajudou a loira a se levantar fazendo com que seus corpos colassem por breves segundos.
— Porque vocês vivem dizendo que ele tem alguma coisa com a mulher da biblioteca? — Perguntou Cath limpando a roupa.
— Porque eles dois são chatos e se merecem, se eles ficarem juntos quem sabe eles saem do nosso pé. — Respondeu Felipe sorrindo.
— Minha escola não tem isso, mas acho que estudar em Hogwarts deve ser bem mais divertido. — Falou Cath sorrindo.
— Porque não se muda para Hogwarts então? — Perguntou Felipe esperançoso.
— Eu falei com meu pai sobre isso antes de vir para esse ano, ele falou que vai ver o que pode fazer. — Respondeu Cath.
— É, se tivermos sorte você se muda para Hogwarts então, assim agente pode estudar um ano juntos, agora vamos. — Falou Felipe segurando a mão da morena novamente e voltando para o castelo, estavam em um corredor completamente deserto quando Cath parou no meio do caminho.
— Espera, espera, está ouvindo passos? — Perguntou Cath tão baixo que saiu apenas um sussurro de voz.
Felipe parou para prestar atenção no tal barulho, e pode ouvir mesmo passos, e uma voz bem baixa, o barulho de passos vinha da direção em que eles estavam indo, ele logo presumiu que fosse Filch.
— Acho que é Filch, ele tá vindo pra cá. — Falou Felipe olhando em volta a procura de algum lugar que pudesse se esconder, no final do corredor pode ver uma portinha pequena, era um armário de vassouras — Venha, tem um armário de vassouras aqui, nós espera ele passar e depois saímos. — Falou ele a puxando para a portinha, abriu e não era tão grande.
— É muito pequeno. — Falou Cath.
— Não importa. — Falou Felipe colocando a loira dentro e depois entrando, com um pouco de dificuldade conseguiu fechar a porta como se não tivesse ninguém lá dentro.
— Tá apertado. — Sussurrou Cath na escuridão, podia sentir ele mas não podia ver ele.
— Lumos. — Ditou Felipe e uma luz acendeu de sua varinha, não muito forte — Fica quietinha. — Falou Felipe colocando o dedo indicador nos lábios da loira.
Seus corpos estavam colados, Cath podia sentir a respiração dele bater contra seu rosto e aquilo não estava a ajudando, ficar tão perto de um menino lindo como Felipe não estava ajudando, o cheiro de perfume masculino tomava todo o ar que tinha ali naquele pequeno lugar, seu corpo parecia implorar para que aquele cheiro não saísse de perto de si, respirou fundo e de repente sentir Felipe colocar a mão em sua boca, o armário era tão pequeno que Felipe não conseguia ficar com sua cabeça totalmente levantada, por isso encostou sua testa na da morena, os dois ficaram em silencio olhando um no olho do outro, até que ouviram o som de passos aumentarem e depois parecia ter parado um pouco mais distante do armário.
— Estranho, achei ter ouvido passos. — Felipe pode reconhecer a voz de Filch, depois de ter ouvido isso os passos continuaram até ficar mais altos e depois ir se distanciando cada vez mais.
Ficaram mais uns 5min ali, esperando para ver se Filch voltaria de novo, Felipe parecia estar longe, só depois que o loiro reparou que seus lábios estavam quase colados, o loiro envergonhado se distanciou um pouco, já a loira sentiu um pequeno desaponto por ele ter se distanciado, Felipe abriu a porta do armário e saiu, puxando depois Cath para fora do armário.
— Vamos, antes que ele volte. — Falou Felipe.
Voltaram para o salão comunal em um completo silencio, os dois pensavam em como seria se tivessem se beijado, chegando ao local encontraram varias pessoas conversando e rindo, se sentaram junto a eles.
— E então, onde estavam? — Perguntou James.
— No jardim. — Respondeu Cath.
— Filch não pegou vocês? — Perguntou Fernando.
— Quase, conseguimos nos esconder deles antes que ele percebesse que estávamos no corredor. — Respondeu Felipe.
— Por que estão rindo? — Perguntou Cath.
— Estávamos falando de algumas coisas que aconteceram na nossa época. — Respondeu Roxanne.
— Então, o que vamos fazer amanhã? — Perguntou Fernando olhando para James.
— Estava pensando em fazer uma brincadeira com água, ou ouvirmos alguma musica, ou nós mesmo cantarmos, alguns aqui conhecem algumas musicas legais. — Falou James.
— Fazer uma guerra de água? — Perguntou Cath rindo.
— É, fazíamos isso na Toca. — Falou Roxanne.
— Deve ser legal, já brinquei disso em casa, era eu e meu pai, contra o Scorpius e minha mãe. — Falou Cath rindo ao se lembrar.
— Então podemos fazer isso, eu posso pedir para que meu pai traga amanhã armas de brinquedo, e bexigas, assim poderíamos brincar com os dois. — Falou Al.
— Não vai me dizer que tem isso na sua casa. — Falou Cath.
— Não, meu pai doou alguns dos nossos brinquedos, mais ai poderíamos pedir para ele comprar, sabe, fazer uma vaquinha ele e nossos pais, assim não sairia tão caro, e bexigas seria melhor a da Gemialidade Weasley. — Falou James.
— São diferentes? — Perguntou Lorcan.
— São, elas só estouram quando cai no chão ou quando bate em alguém, mas se você colocar vários litros dentro delas elas não estouram. — Falou Fred II.
— Então vai ser legal, eu tenho um violão no meu malão, eu posso levar para agente cantar, mesmo que eu cante muito mal. — Falou Cath rindo alto.
— Você não é a única que canta muito mal aqui. — Falou Lily rindo com a loira.
— É, já escutamos você cantar no chuveiro. — Falou James rindo da irmã.
— Isso é mentira. — Falou Lily brava para o irmão.
— Bom, agora é melhor agente dormir, daqui a pouco é capaz da Minerva aparecer por aqui. — Falou Lorcan se levantando.
Felipe e Cath se levantaram e só agora foram perceber que ainda estavam de mãos dadas, rapidamente se soltaram antes que alguém percebesse.
— Boa noite. — Falou Cath subindo as escadas sendo acompanhada pelas meninas.
— O que estavam fazendo no jardim? — Perguntou Miguel desconfiado.
— Nada, apenas conversando, ela esta triste por ter feito Scorpius e Rose brigarem. — Esclareceu Felipe.
— As brigas desses dois são normais, amanhã eles fazem as pazes. — Falou Al que já era acostumado com as brigas.
— Vamos subir, pelo jeito vai ficar sobrando uma cama no nosso dormitório, já que Scorpius está dormindo no outro. — Falou Fernando subindo as escadas junto dos outros.
Chegando ao dormitório Felipe pode ver Harry e Rony em suas camas, nem havia percebido que eles não estavam lá embaixo.
— Nem havia percebido que não estavam com agente, não vão namorar até mais tarde? — Perguntou Felipe rindo.
— Vemos como somos importantes para vocês, e não, não vamos namorar até mais tarde. — Falou Harry rindo.
— E então Al, Felipe comentou na leitura sobre você ter feito algo de manhã cedo. — Falou Rony olhando para Al que não olhou diretamente para ele.
— Elliz disse que estava comigo e que não havia acontecido nada, não entenderam ainda? — Perguntou Al começando a se despir.
— Já entendi, se você está falando que não aconteceu nada, quem sou eu para duvidar de você. — Falou Rony colocando as mãos atrás da cabeça e depois se deitando.
— Dormir de roupa é bom, sabia? — Perguntou Miguel para Al.
— Não enche o saco Miguel, toda noite alguém me fala a mesma coisa só porque durmo de cueca, qual é o problema, só tem homem aqui mesmo. — Falou Al dando de ombros.
— E nós que sofremos tendo que ver você sem roupa, isso é uma visão do inferno, isso sim. — Falou Fernando machista.
— E então, que história é essa de minha irmã ter visto vocês de cueca? — Perguntou Fred II com uma cara de poucos amigos.
— Sua irmã tem o costume de entrar no quarto dos outro sem avisar, apenas isso. — Respondeu Al se deitando de baixo das cobertas.
—Não vou ficar escutando vocês falarem besteira, boa noite. — Falou Rony se deitando de barriga pra baixo e antes que alguém desejasse boa noite ele já estava dormindo.
— Nossa, as vezes eu demoro quase 1:00 hora para conseguir dormir e ele dorme em menos de cinco minutos. — Falou Miguel.
— É, Rony dorme rápido mesmo. — Falou Harry.
— Eu também já vou dormir. — Falou James se trocando rapidamente e depois se deitando.
Depois de todos já estiverem de roupa de dormir se deitaram e já estavam dormindo, o dia seguinte seria cheio e precisariam de energia.
O dormitório masculino estava em um completo silencio, Harry foi o primeiro a acordar e ir fazer sua higiene matinal, depois de alguns minutos cada um dos meninos já acordavam por causa do barulho que os que estavam acordados faziam.
— Meu pai vai me matar por estar ligando para ele a uma hora dessas, mas tenho que ligar para ver se ele consegue trazer as coisas até a hora do almoço. — Falou James pegando algo debaixo do travesseiro.
— Nossa, nem vi você colocando isso debaixo do travesseiro ontem. — Falou Rony.
— Ele está aqui desde que cheguei, quando fico muito tempo com minha família acabo me esquecendo do celular e nem o uso, por isso eu costumo deixar ele debaixo do travesseiro. — Falou James.
— Também vou ligar para meu pai, tenho que ver se ele vai poder vir aqui hoje falar com a Rose. — Falou Hugo.
— Eu vou ir tomar café, estou morrendo de fome. — Falou Rony indo em direção a porta.
— E quando não está com fome? — Perguntou Harry rindo.
Enquanto todos desceram para tomar café Hugo e James ficaram no dormitório, Harry encontrou Gina junto das meninas do dormitório dela, ela ria a beça.
— Bom dia. — Falou Harry dando um breve selinho em Gina.
— Bom dia. — Falou Gina sorrindo.
— Rose já está no grande salão? — Perguntou Harry olhando em volta e percebendo não ver a ruiva de olhos azuis ali.
— Ela não acordou bem, disse que iria continuar dormindo, mas que desceria até a hora do almoço, Neville disse que Scorpius acordou faz tempo e que já foi para o grande salão. — Respondeu Gina.
— Há, então vamos tomar café? — Perguntou Harry levantando a ruiva.
— Vamos. — Falou ela, juntos foram para o salão — As meninas disseram que Rose nunca ficou tão triste assim, estou começando a ficar preocupada com ela. — Falou Gina.
— Também, mas Hugo disse que vai chamar o pai dele para conversar com ela, parece que ele entende ela melhor que ninguém. — Falou Harry.
— É, deve ser porque Rose é bem parecida com Hermione. — Concordou Gina.
— O mais estranho é que parece que o pai dela sabe que ela gosta do Scorpius, mas não liga por ele ser um Malfoy, sempre achei que Rony não deixaria sua filha chegar perto de um Malfoy. — Falou Harry.
— Hermione deve ter colocado um cérebro na cabeça dele. — Falou Gina sorrindo.
Depois disso seguiram rindo toda hora, chegando a mesa puderam ver as pessoas que estavam dormindo na sala precisa.
— Dumbledore pediu para que procurássemos o medalhão no Largo Grimmauld, antes que Mundungo apareça e roube. — Falou Tonks.
— Mas seria melhor acharmos com a ajuda de Monstro, e para isso Sirius tem que conversar com ele. — Falou Arthur olhando para Sirius.
— Eu vou tentar conversar com ele, explicar a situação. — Falou Sirius.
— Dormiram bem? — Perguntou Molly depois de todos aparecerem, todos logo assentiram sorridentes para ela.
— Vão todos vocês para o Largo Grimmauld? — Perguntou Roxanne.
— Vamos, quanto mais gente melhor. — Respondeu Remo.
— Queria poder ajudar, mas Vic e eu teremos que ir para Londres. — Falou Teddy.
— O que vão fazer lá? — Perguntou Tonks.
— Tenho que comprar algumas coisas para mim e Teddy vai me acompanhar. — Respondeu Vic.
— E eles vão ter depois disso um lindo passeio romântico. — Falou James fingindo um tom apaixonado, todos riram da cara que ele fez.
— James, vai arrumar uma namorada que você ganha mais. — Falou Vic olhando bravo para ele.
— A garota nem ao menos aceita sair comigo, imagine namorar comigo. — Falou James sem deixar transparecer que falava de Lysa que comia tranquilamente um pouco de cereal.
— Porque você foi um idiota por ter escolhido ser um galinha. — Falou Teddy.
— Pra você ver como nossas escolhas nem sempre são as certas. — Falou James dando de ombros.
— Falando assim até parece ser responsável. — Falou Lily rindo.
— Lily vai procurar o que fazer. — Falou James irritado.
— Estou procurando um namorado, serve? — Perguntou Lily sorrindo.
— Um namo... O que? — Perguntou James.
— Estou procurando um namorado, disse para eu procurar o que fazer. — Falou Lily mexendo no celular.
— Mas nem pensar, olha o seu tamanho, nem saiu das fraldas ainda menina, é muito nova para arrumar namorado. — Falou James.
— Nem vem, você já namorava quando tinha a minha idade. — Falou Lily deixando o celular em cima da mesa.
— Eu sou homem, é bem diferente. — Falou James.
— Pode parar com essa coisa de homem machista, mamãe já deixou bem claro para você e para o Al que eu tenho os mesmos direitos que vocês. — Falou Lily.
— Mas papai pode estar do meu lado. — Falou James.
— Você é tão idiota que depois de anos não entende que papai só concorda com mamãe, e mesmo que ele não concorde com ela, ele perde a guerra, a briga, ou seja lá como você chama a discórdia deles. — Falou Al.
— Elliz, você sabe o endereço de onde sua mãe morava no Brasil? — Perguntou Sirius em meio a discussão de James e Lily.
— Não, porque? — Perguntou Elliz comendo uma colherada de cereal.
— Queria poder ir lá, falar com a versão mais nova da sua mãe. — Respondeu Sirius.
— Meu pai vai vir aqui hoje, pede para ele falar com tia Helena pra você. — Falou Al que estava escutando a conversa.
— Eu vou ficar o dia inteiro fora, no Largo Grimmauld. — Falou Sirius.
— Eu falo com ele pra você. — Falou Miguel.
— Não esquece? — Perguntou Sirius.
— Não, não esqueço, peço para ele mandar o endereço assim que ele conseguir. — Falou Miguel.
— Obrigado. — Agradeceu Sirius.
— Al, já tomou café? — Perguntou Elliz depois de tomar um grande gole de suco.
— Já, porque? — Perguntou Al tomando um copo de leite.
— Pra você me ajudar com o patrono. — Respondeu Elliz.
— Há é, eu havia me esquecido, vamos agora então. — Falou Al se levantando, a morena se levantou e juntos saíram do salão.
— Cadê a Rose? — Perguntou Arthur.
— Ela não está muito bem, disse que vai ficar na cama até no máximo a hora do almoço. — Falou Hugo.
— Ele deve estar mal, eu vou lá falar com ela. — Falou Molly se levantando.
— Não precisa, meu pai disse que daqui a pouco ele está ai, é problema emocional vovó, nenhuma doença. — Falou Hugo antes que a mulher fosse para o dormitório em que a irmã estava.
— Mas o que aconteceu? — Perguntou Molly preocupada.
— Esquece. — Falou Hugo percebendo que Scorpius escutada a conversa.
Depois disso todos voltaram a comer, o salão estava quase que vazio quando um clarão iluminou todo o salão e depois de desaparecer só puderam ver duas pessoas Harry e Rony (adultos).
— Bom dia. — Falaram os dois.
— Bom dia. — Falaram todos.
— Isso é seu. — Falou Harry (adulto) jogando a mochila que carregava nas mãos para James que abriu e viu o que estava dentro para logo em seguida fechar.
— Obrigado, foi muito caro? — Perguntou James.
— Não muito, a maioria foi o Jorge que escolheu. — Respondeu Harry (adulto).
— Tio Jorge tem um bom gosto. — Falou James rindo.
— É, e um péssimo humor de manhã também. — Falou Harry (adulto) rindo e se sentando.
— Ele não gosta de ser acordado cedo nos fins de semana. — Falou Roxanne.
— Já percebemos. — Falou Rony (adulto) rindo. — Cadê sua irmã? — Perguntou Rony (adulto) para Hugo.
— No dormitório. — Respondeu Hugo.
— Sua avó mandou para você, deixa um pouco para sua irmã. — Falou Rony (adulto) deixando um pote branco de frente para Hugo e logo indo em direção ao dormitório.
— Não vale, é muito pouco. — Falou Hugo para ele ouvir.
— Deixa de ser guloso. — Gritou o mais velho antes de sumir salão a fora.
— Vocês querem? — Perguntou Hugo.
Todos negaram menos um.
— Eu quero. — Falou Rony na cara de pau.
— Rony. — Repreenderam Molly e Hermione.
— O que foi? Ele ofereceu. — Falou Rony fazendo Hugo rir.
— Pega um pedaço. — Falou Hugo comendo uma enorme colherada do bolo que estava dentro do pote — Tá tão bom, acho que não vou deixar para a Rose não. — Falou Hugo comendo novamente.
— Não seja ruim com sua irmã Hugo, doce sempre cura a tristeza. — Falou Molly.
— O doce que ela costuma comer quando esta triste é brigadeiro, é bem fácil de fazer, quem sabe eu seja um bom irmão e faça para ela. — Falou Hugo rindo.
— Pronto, já comeram de mais, podem deixar para a Rose. — Falou Hermione fechando o pote antes que eles comecem novamente.
— Assim não dá, eu estou em fase de crescimento e vocês não quer deixar eu comer. — Falou Hugo.
— Você está em fase de crescimento desde que nasceu. — Falou Harry (adulto) rindo.
— Tio Harry, não piora a situação. — Falou Hugo fazendo o mais velho rir.
Depois disso ficaram um bom tempo ali discutindo se Hugo podia ou não comer o bolo todo.
MOMENTO AL E ELLIZ
Elliz e Al iam de mãos dadas em direção a sala precisa, a morena havia verificado se a sala precisa estaria vazia mesmo e haviam confirmado para ela que sim.
— Qual é o seu patrono? — Perguntou Elliz.
— Há, um tigre. — Respondeu Al.
— Achei que fosse um cervo. — Falou Elliz confusa.
— Não, do James é um cervo, ele herdou a forma animaga do vovô James e eu do meu pai, e você já pensou como seria o seu? — Perguntou Al para ela.
— Não, nunca pensei, o da minha mãe é um cachorro, ela disse que até os dezessete anos ela não entendia porque era um cachorro, mas ai quando ela soube que era filha de um homem que sua forma animaga era um cachorro ela entendeu. — Falou Elliz rindo.
— O do Teddy é um lobo, como na forma dele animaga. — Falou Al.
— Já pensou na ideia de virar animago? — Perguntou Elliz mudando de vez o assunto da conversa.
— Eu não, porque? — Perguntou Al.
— Por nada, mas deve ser legal poder virar um animal a qualquer hora, as vezes os animas aparentam ser livres, diferente de nós. — Falou Elliz com os olhos brilhando.
— Animal tem predador e caça, humanos não tem. — Falou Al.
— Humanos tem, Voldemort é um predador que gosta de matar pessoas, existem muitas pessoas no mundo que também gostam de matar por nenhum motivo. — Falou Elliz.
— Chegamos. — Falou Al olhando para onde a porta normalmente aparecia — É melhor você pensar em um lugar. — Falou Al.
— Tudo bem. — Respondeu Elliz, a morena ficou de frente para a parede e fechou os olhos, minutos depois a porta apareceu, entraram juntos e Al pode ver uma copia do quarto de Elliz.
— Um lugar igual ao seu quarto? — Perguntou Al olhando em volta.
— É, é o lugar mais calmo que eu conheço. — Falou Elliz se jogando na cama.
— Então, vamos começar? — Perguntou Al para ela que sorria alegre jogada na cama.
— Vamos, você poderia ficar os olhos também, é que eu não gosto que fiquem me observando quando estou de olhos fechados. — Falou Elliz sorrindo meiga.
— Tudo bem. — Falou Al assentindo.
— E conjura seu patrono. — Pediu Elliz.
— Pra que? — Perguntou Al curioso.
— Por que eu quero ver, você nunca me mostrou. — Falou Elliz fazendo cara de cachorrinho que caiu da mudança.
Al pegou a varinha do bolso e fechou os olhos brevemente, sussurrou “Expecto Patronum” e em menos de cinco segundos um grande tigre apareceu correndo por todo lado do quarto, passando por cima da cama como se estivesse preso a muito tempo.
— É lindo. — Falou Elliz o não muito perto.
— Ele não morde. — Falou Al rindo por Elliz parecer ter medo.
— Eu sei, seu chato. — Falou Elliz chegando perto, muito perto, se sentou no chão ficando de frente para o tigre e o tocando na cabeça, era quente e parecia dar forças a ela, ela se levantou e olhou para Al que estava parado no mesmo lugar — Então vamos começar, mas deixa ele aqui. — Falou Elliz sorrindo para o tigre — Sempre me disseram que o Patrono é produzido quando a pessoa esta pensando em uma lembrança muito feliz. — Falou Elliz se lembrando das palavras de muitas pessoas.
— Sim, por isso você tem que ficar de olhos fechados, você precisa ter foco nas sensações que sentiu nas lembranças, como se estivesse sonhando, deixe a lembrança preencher seu corpo e sua mente, fecha os olhos. — Falou Al vendo que Elliz não fechava os olhos.
— Fecha você primeiro, disse que ficaria de olhos fechados. — Falou Elliz.
— Falando assim até parece uma criança. — Falou Al rindo e fechando os olhos logo em seguida.
Alguns segundos depois de fechar os olhos Al sentiu como se tivesse alguém muito perto dele, mas achou ser apenas sua imaginação, só foi perceber que era Elliz quando sentiu seus lábios sendo preenchidos pelos dela, sentiu as delicadas mãos dela massagear sua nuca e não se contendo enlaçou a cintura da morena com as duas mãos, a puxou para mais perto de si querendo mais o contato dela e como se ela quisesse o mesmo sentiu ela o abraçar com mais intensidade, nem perceberam como o Patrono brilhou cada vez mais a cada segundo que estavam juntos, quando sentiram seus pulmões implorarem por oxigênio eles se separaram minimamente e Elliz sussurrou:
— Expecto Patronum. — Ao dizer essas duas palavras um animal igual ao de Al irrompeu da varinha de Elliz, ele correu por toda parte como se fosse o dia mais feliz do mundo, ele era um pouco menor que o tigre de Al, mas parecia ser o mesmo tipo de animal — Engraçado, se parece com o seu, não é? — Perguntou Elliz como se não tivessem acabado de ser beijar.
— É, se parece bastante. — Falou Al ainda pensando na sensações que sentiu ao ser beijado por Elliz novamente, ele olhava para ela como se esperasse que ela se explicasse.
Elliz deixou de olhar para o Patrono que ainda se divertia e começou a prestar atenção em Al, ele a olhava confuso como se perguntasse do porque dela ter feito aquilo, mas ela não conseguia falar, por isso preferiu fazer, o beijou repentinamente novamente e ele logo correspondeu a abraçando pela cintura puxando-a cada vez mais forte para junto de seu corpo, por mais que Al achasse aquilo errado não conseguia se distanciar de Elliz, já beijara varias meninas, mas nunca havia se sentido daquele jeito, seu coração batia freneticamente em uma velocidade bem maior que o normal, seu corpo se arrepiava ao sentir Elliz acariciar sua nuca, mas como no beijo anterior precisaram se separar, Elliz esperou que Al dissesse alguma coisa, mas ele não disse, segundos depois o Patrono de Elliz sumiu e ela saiu correndo dali, deixando um Al completamente confuso, ele deu uma breve olhada para o seu Patrono que continuava ali e segundos depois ele também sumiu, Al seguiu para a saída e foi em direção ao jardim a procura dos irmãos e primos, encontrou não apenas quem procurava mas também seu pai que ria de alguma coisa.
— Cadê o Scorpius? — Perguntou Al depois de se sentar na grama e perceber que o amigo não estava lá.
— Ele não parecia muito bem hoje, tudo bem com você hoje? — Perguntou Harry (adulto) percebendo que seu filho estava estranho.
— Tudo, e lá em casa como está? — Perguntou Al sem olhar para o pai sabendo que ele perceberia que ele estava meio que estranho quando chegou.
— Bem, você é mesmo parecido comigo, por isso que é um péssimo mentiroso. — Falou o mais velho rindo e se levantando — Se vir atrás escondido debaixo da capa te levo embora hoje mesmo, e isso vale para você também mocinha. — Falou ele para James e Lily e indo para longe logo em seguida, Al entendendo que o pai queria falar com ele o seguiu.
ALGUNS MINUTOS ANTES
Rony (adulto) andava em direção ao salão comunal da Grifinória, chegando lá se lembrou de que a filha estava em dormitório feminino, e que pessoas do sexo masculino não subia as escadas do dormitório feminino, vendo que ali tinha duas escadas a mais supôs ser um novo dormitório para eles, não tendo quem pedir para chamar sua filha ele teve que arriscar tentar subir e se surpreendeu ao chegar ao quinto degrau e a escada não ficar lisa, não dando muita atenção do porque ela não ficou lisa ele subiu direto, chegando ao fim encontrou apenas uma porta, bateu e ouviu um baixo “entre”, abriu a porta e se deparou com a imagem de sua filha deitada na cama olhando para o lado contrario de onde ele estava.
— Oi. — Falou ele chamando a atenção da filha, ela o olhou e tentou dar um sorriso que ficou mais parecido com uma careta, ele vendo que não seria fácil conversar com ela se sentou no canto da cama — O que aconteceu? — Perguntou ele fingindo não saber.
— Se Hugo te chamou quer dizer que ele te contou o que aconteceu. — Falou ela.
— Rose, porque você brigou com o Scorpius? — Perguntou Rony direto.
— Porque ele gosta de uma menina. — Respondeu Rose.
— Só por isso? — Perguntou Rony novamente.
— Não, porque eu não sou confiável o bastante para ele me dizer que ama alguém, eu apenas ouvi ele conversando com a irmã dele, e eles diziam sobre ele se declarar para alguém. — Falou Rose sentindo seus olhos se encherem de lagrimas.
— Rose, você ao menos deixou ele se explicar? — Perguntou Rony já sabendo a resposta.
— Não. — Respondeu Rose simplesmente.
— Rose, escuta uma coisa que papai vai dizer, escutar conversa pela metade nunca da certo, porque você nunca entende a explicação da história, e suposições do que pode ser começa a embaralhar sua cabeça. — Falou Rony.
— Mas somos amigos papai, a cinco anos e ele nunca disse que ama alguém. — Contestou Rose.
— Tem algum motivo para ele não ter falado para você, talvez medo ou porque ele tem medo de não ser correspondido. — Falou Rony.
— Papai, o que tem a ver o fato dele me dizer quem ama, e o fato de não ser correspondido? — Perguntou Rose confusa.
— Ele pode amar você e ter medo de dizer a você e você simplesmente rejeitar ele dizendo que o ama como irmão ou amigo. — Explicou o ruivo mais velho.
— Eu já falei para o Hugo e vou dizer a você, a minha história com o Scorpius não tem nada a ver com a sua história com a mamãe. — Falou Rose.
— Só falei uma possibilidade, e percebi que ele não estava muito bem hoje de manhã, o que você fez ontem? — Perguntou Rony sabendo que ela havia feito alguma coisa.
— Dei um tapa na cara dele quando ele foi tentar se explicar. — Sussurrou Rose alto o bastante para que seu pai pudesse ouvir, não iria precisar falar alto porque o quarto estava completamente silencioso.
— Rose, já disse a você que não quero você batendo em quem não fez nada a você, e nem tentando arranjar briga por ai, vai querer bater em todo mundo só por causa que não sabe de algo? Todo mundo tem seu segredo mais intimo. — Falou Rony.
— Eu não tenho segredos com o Scorpius. — Falou Rose.
— Se não tem porque ainda não contou que o ama? — Perguntou Rony fazendo a menina bufar de raiva — Nem adianta ficar toda brava ai, você pode dar uma chance do menino se explicar, eu não dei a permissão de você se tornar amiga de um Malfoy para você acabar com essa amizade só por causa de uma briguinha sem pé nem cabeça. — Falou Rony fazendo a menina soltar um leve riso.
— Tá, eu vou dar uma chance de se explicar, não sei se vai ser hoje. — Falou ela.
— Ótimo, eu vou descer porque tenho que ir falar com o diretor, quando eu for embora eu venho me despedir de você, mas não fica o dia inteiro aqui não, sai um pouco, o dia está lindo lá fora e seu tio Harry disse que James está planejando fazer aquelas brincadeiras de crianças que tinha água. — Falou Rony soltando uma leve risada ao se lembrar dos filhos quando era criança — Você por acaso sabe se Hugo está gostando de alguém? — Perguntou Rony repentinamente.
— Sempre achei que ele gostasse da Alice Longbottom. — Respondeu Rose.
— Ótimo, ele foi gostar logo de uma menina que tem o pai professor, você e seu irmão tem um ótimo gosto. — Ironizou Rony fazendo a menina rir.
— Você acabou de falar para eu dar uma chance para o Scorpius, agora está falando isso, eu não te entendo. — Falou Rose se sentando.
— Scorpius só tem um problema. — Falou Rony.
— E qual é? — Perguntou Rose.
— Tem o sobrenome Malfoy. — Respondeu ele fazendo a menina gargalhar — Eu já vou indo, acho que vou falar com o Hugo antes de ir na sala do diretor, sua avó Grace mandou bolo para você, eu deixei com o Hugo, mas se caso ele não deixou para você me avisa que eu trago outra hora para você, tá bom? — Perguntou ele já com a mão na maçaneta.
— Tudo bem. — Respondeu ela sorrindo.
Ele sorriu de volta e saiu do dormitório andando pelos corredores a procura do filho.
Um pouco mais longe dali Al tentava chegar ao local em que seu pai havia parado, era uma arvore de frente para o lago, no seu ano aquela arvore já não existia, viu o mais velho se sentar com as costas escoradas na arvore e ele fez o mesmo.
— E então, o que aconteceu? — Perguntou o mais velho antes de qualquer coisa.
— Como pode achar que aconteceu algo? — Perguntou Al como se quisesse fazer o pai achar que não havia acontecido nada.
— Tem alguma coisa a ver com Elliz? — Perguntou Harry (adulto) não ligando para a pergunta anterior do menino, o adolescente soltou um suspiro de rendição e olhou direto para o pai.
— Porque acha que foi algo com a Elliz? — Perguntou Al novamente.
— Helena me contou que vocês se beijaram esses dias. — Respondeu Harry (adulto) assustando o menino que no começo não sabia o que dizer.
— E qual foi a reação dela ao dizer que dois primos se beijaram? — Perguntou Al curioso.
— Ela nem ligou, as únicas pessoas que não podem beijar a Elliz é os irmãos dela, porque todo o resto pode se ela quiser. — Respondeu Harry (adulto) dando de ombros.
— Como assim pai? Dois primos se beijarem? Quem aceitaria isso? — Perguntou Al indignado.
— Al, você e Elliz não são primos do mesmo sangue, ela não é filha do Carlinhos de sangue, se ela fosse filha mesmo do Carlinhos teria algum problema, mas ela não é, e vocês não tem que esperar a aceitação das pessoas, quem esta beijando é vocês, quem está trocando salivas é vocês. — Falou o mais velho fazendo o filho rir a beça.
— Trocar salivas, mesmo achando estranho eu já vi a sua versão dessa época trocando salivas com a mamãe dessa época. — Falou A fazendo o mais velho rir.
— É, eu percebi que eles estão juntos, Rony e Hermione também, eu queria ter notado sua mãe no quinto ano. — Confessou o mais velho — Mas voltando ao o que aconteceu com você hoje, você não me disse o que aconteceu na verdade, só do beijo que teve com Elliz dias atrás. — Falou Harry (adulto) mudando de assunto.
— Nós nos beijamos novamente, quer dizer, ela me beijou. — Falou Al.
— Vocês foram para outro lugar apenas para ela te beijar? — Perguntou o moreno mais velho confuso.
— Não, ontem ela meio que me mandou ensinar ela a fazer o feitiço do Patrono corretamente, já que você negou ajuda dela, fomos para a sala precisa e eu conjurei o meu patrono, antes dela tentar ela pediu para mim fechar os olhos e eu fechei, só percebi o que ela estava fazendo quando ela me beijou. — Respondeu Al.
— Entendi, e você correspondeu ao beijo? — Perguntou Harry (adulto) só para confirmar.
— Correspondi, quando paramos o beijo ela conseguiu fazer o patrono, me beijou de novo mais ai pareceu que ela esperando que eu falasse algo, quando ela percebeu que eu não conseguia falar nada ela foi embora, só isso. — Falou Al dando de ombros e olhando para o lago.
— Al, você gosta da Elliz ou só beijou ela por que quis? Porque o ruim de você estar apenas ficando com a sua prima é que você com certeza vai magoa-la, e não é legal magoar a sua própria prima, quer dizer, prima de consideração. — Falou o moreno preocupado tanto com o filho quando com a sobrinha.
— Eu não sei direito o que sinto pela Elliz, esses dias ela me chamou de Potter e eu me senti horrível, não quero perder ela, gosto de estar perto dela como prima como também quero ser algo mais. — Explicou Al.
— Você tem que escolher, se você for namorado dela você também pode ser amigo, mas se você querer ser apenas primo dela você tem que aceitar ela seguir a vida dela, com outro menino dando a atenção que ela merece. — Falou Harry (adulto).
Al sentiu seu coração se despedaçar ao pensar em Elliz com outro menino, e ao perceber a reação de tal pensamento ele percebeu o que sentia por ela agora a única coisa que deveria fazer é se declarar, mas como?
— A família Weasley só falta começar a apostar quanto tempo vai demorar pra vocês ficarem juntos. — Falou o mais velho tirando Al de seus pensamentos.
— Como assim? — Perguntou Al.
— Dá para perceber que você e Elliz se gostam de cara, do mesmo jeito que Rony e Hermione era e do mesmo jeito que Rose e Scorpius estão. — Respondeu Harry.
— É sério? — Perguntou Al não acreditando.
— É, muito sério. — Respondeu o mais velho sorrindo para o mais novo.
— É, vou ver o que vou fazer sobre a Elliz. — Falou Al começando a pensar em como diria a ela que a amava.
— Boa sorte. — Falou o mais velho novamente e voltando a olhar para o lago.
Do outro lado do castelo Rony (adulto) andava a procura do filho, de repente viu algumas pessoas passar correndo ao seu lado, seguiu e quando chegou ao lado de fora do castelo pode ver uma rodinha de pessoas gritando, chegando perto pode perceber que era briga, não conseguiu se lembrar de ter acontecido uma briga no seu ano ele chegou mais perto, percebeu que era um menino segurando outro enquanto outro batia no que estava segurado, quando conseguiu passar e chegar mais perto do que estavam batendo percebeu que quem estava apanhando era Scorpius, e quem batia neles eram Crabbe e Goyle, antes que Goyle pudesse dar mais um soco no loiro ele segurou o braço do garoto que sempre o atormentava na sua adolescência, ao perceberem que ele havia intervido na briga todos ficaram em silencio.
— O que pensam que estão fazendo com o menino? — Perguntou Rony (adulto) tirando Scorpius que estava com o nariz e lábios sangrando, se colocou na frente do menino enquanto o mesmo não conseguia se levantar.
— Saia da frente Weasley, acha que pode chegar aqui e fazer o que quiser só porque é do futuro? — Perguntou Goyle sarcástico.
— Olha como fala moleque, por que estão batendo nele? — Perguntou Rony (adulto).
— Esse ai não gostou que agente falou da filha da sangue ruim. — Respondeu Crabbe olhando para Scorpius com ódio.
— Que filha? — Perguntou Rony (adulto) fechando os punhos.
— A filhinha da Granger. — Respondeu Goyle se esquecendo que Rose era também filha de Rony (adulto).
— Olha aqui garoto, eu só não te dou uma surra porque sei que apenas perderia meu tempo, mas se souber que ofendeu a minha filha novamente, mande encomendar seu caixão. — Falou Rony (adulto) se segurando para não dar ao menos um soco.
— Você acha que eu tenho medo de você? — Perguntou Goyle irônico.
— Olha, eu irei falar com o diretor da sua casa. — Falou Rony (adulto), o ruivo mais velho não tinha nenhuma vontade de ter que falar com Snape, mas sabia que se fizesse algo com as próprias mãos Hermione com certeza o mataria.
— Há tá, e você acha que ele vai me punir só por causa que eu ofendi a filha de uma sangue ruim? Ele não vai fazer nada, porque esta do nosso lado, e se ele fazer algo meu pai da um jeito nele. — Falou Goyle e Crabbe concordou ao seu lado.
— O que disseram? — Perguntou Snape que havia escutado tudo, Goyle e Crabbe gelaram ao ver o diretor da Sonserina os olhando frio — Olha aqui, eu não tenho medo de seus pais, se eu quiser fazer alguma coisa eu posso fazer sim, e vou fazer, quero os dois na minha sala agora. — Falou Snape surpreendendo a todos, nunca pensaram que ele faria alguma coisa com algum aluno da sua própria casa — Senhor Malfoy, ajude seu parente a chegar até a ala hospitalar. — Pediu Snape para Draco que havia acabado de chegar, Draco tentou ajudar Scorpius a se levantar, mas o mesmo se desvencilhou de suas mãos.
— Não toque em mim, deixa que eu me viro, não quero sua ajuda. — Falou Scorpius nem se quer olhando para Draco que não teve reação, olhou para Snape e o mesmo olhava indignado para Scorpius.
— Vamos, eu te ajudo. — Falou Rony (adulto) se abaixando e colocando um dos braços de Scorpius em volta de seu pescoço, com o mínimo de força para não machucar o menino que já estava machucado o levantou, as pessoas que faziam a rodinha deram passagem e ele seguiu em direção a ala hospitalar.
— A Rose está bem? — Perguntou Scorpius baixinho, mas alto o bastante para que Rony escutasse.
— Porque não verifica você mesmo? — Perguntou Rony.
— Ela não quer falar comigo, suponho que já saiba sobre o que aconteceu. — Falou Scorpius esperando uma confirmação do ruiva que apenas assentiu — O que ela disse? — Perguntou Scorpius.
— Nada muito interessante, apenas está triste por você não ter falado que amava alguém. — Respondeu Rony (adulto).
— Ela não me deixou explicar. — Falou Scorpius — Sr. Weasley, qual a sua opinião em sua filha namorar? — Perguntou Scorpius surpreendendo a Rony.
— Bom, eu e Hermione já conversamos sobre isso, e concordamos que seria melhor ela namorar alguém que agente conhecesse e a nossa vista do que namorar escondido e com uma pessoa que não confiamos. — Respondeu Rony sincero.
— E, por acaso você sabe se a Rose planeja... Namorar alguém? — Perguntou Scorpius.
— Sei, ela já me falou de alguém, mas acha não ser correspondida. — Respondeu Rony (adulto) rindo por dentro ao ver a cara de espanto de Scorpius.
Scorpius sentiu seu coração se esmagar ao pensar em Rose com alguém que não fosse ele.
— E, ela disse com quem? — Perguntou Scorpius tentando não olhar para Rony que sorria.
— Disse, mas eu não vou dizer a você, ela acabou de me dizer que hoje daria uma chance para você se explicar, então não perca tempo. — Falou Rony rindo.
— Sério mesmo? — Perguntou Scorpius feliz por saber que Rose daria uma chance a ele.
— Sério. — Respondeu Rony rindo da cara de bobo que Scorpius fez — Mas só para avisar, se magoar a minha filha novamente, mande seu pai arranjar o seu funeral, porque lhe matarei na primeira oportunidade. — Falou Rony chegando na porta da enfermaria, entrou no lugar podendo escutar a risada de Scorpius e se deparou com a enfermeira sentada, ela quando viu a situação de Scorpius se levantou quase que imediatamente.
— Meu Merlin, o que foi que aconteceu com você? — Perguntou ela dando sinal para que Rony colocasse Scorpius sentado em uma cama.
— Ele só levou uma surra. — Respondeu Rony como se não fosse nada.
— Só levou uma surra? Olha o estado dele, o nariz posso perceber que está quase que quebrado, terá sintomas por todo o corpo, e você fala como se não fosse nada. — Falou ela fazendo Scorpius tirar a camisa.
— Se tivesse sido eu a bater nele ele já não estaria vivo, então acho que se ele esta machucado não é nada comparado a morte. — Falou Rony fazendo Scorpius rir novamente.
— Fico me perguntando como nunca me bateu antes. — Falou Scorpius fazendo uma careta de dor ao sentir a enfermeira pressionar os dedos em uma mancha roxa no peito.
— Prefiro não bater a perder a amizade de minha filha. — Explicou Rony fazendo o loiro a sua frente assentir ao entender.
— Bom, espero que tenham avisado a algum dos diretores responsáveis. — Falou a enfermeira.
— Sim, eu avisei, mas agora eu tenho que ir, vê se melhora e caso a Rose te procure eu aviso que você está aqui. — Falou Rony saindo da ala hospitalar depois de receber um aceno em confirmação do loiro.
Rony (adulto) voltou a procurar o filho e depois de alguns minutos o achou todo ensopado no jardim junto dos primos dele, ele corria para todo o lado com bexigas que pareciam ter água ao invés de ar.
— O que aconteceu? — Perguntou Rony (adulto) para todos, mas apenas Harry (adulto) que já estava ali a alguns minutos o respondeu.
— Eles estão brigando de guerra de água, as bexigas são as granadas e as arminhas de brinquedo são as armas, vendo assim nem parece que ele tem no mínimo 13 anos. — Respondeu o moreno mais velho rindo.
De repente ouviram um grito, era Lily correndo de Miguel e Hugo que seguravam bexigas com água nas mãos, olharam para outro lado e puderam ver Felipe acabar de estouras uma bexiga na cabeça de Cath que o empurrou fazendo o mesmo cair no chão.
— Estavam fazendo uma festa e nem me chamaram. — Ouviram uma voz atrás de si e quando olharam deram de cara com Helena e Carlinhos (adulto).
— Olha quem resolveu aparecer, o Weasley selvagem dois. — Falou Rony (adulto) rindo da cara do irmão.
— Eu deveria ser o primeiro, Gui virou selvagem depois de mim. — Falou Carlinhos ficando ao lado deles.
— Pai. — Ouviram Elliz gritar de um pouco mais longe.
— Oi. — Falou Carlinhos (adulto) abraçando Elliz que retribuiu.
Harry (adulto) riu ao ver Al tentar fugir do olhar de Carlinhos.
— Do que está rindo? — Perguntou Helena.
— Seu filho tem tanto medo de mim quanto você tinha naquela idade. — Falou Carlinhos para Harry (adulto).
— Eu tinha dezoito Carlinhos, o Al tem quinze. — Falou Harry (adulto).
Helena e Elliz saíram de perto para irem falar com Felipe, Fernando e Miguel que corriam por toda parte.
— Nunca entendi porque tinha medo de mim aos dezoito, sendo que já havia namorado Gina muito antes. — Falou Carlinhos (adulto).
— Não era medo apenas de você não Carlinhos, era de todos os Weasley. — Falou Rony (adulto) rindo.
— E então Harry, nos explique isso. — Falou Carlinhos.
— Apenas pensei que vocês não quisessem que eu ficasse perto de Gina, quando soube pelo que ela passou para tentar me ajudar depois que agente terminou. — Explicou Harry (adulto).
— Agora eu entendi. — Falou Carlinhos — Seu filho será o meu próximo alvo. — Falou Carlinhos indo em direção a esposa e os filhos, Harry e Rony (adultos) puderam ver Carlinhos movendo a mão com a varinha em punho atrás das costas e foi quando perceberam que ele estava fazendo duas bexigas de água flutuar e estourar em cima de Al e de Harry (adolescente) que estava abraçado a Gina (adolescente) perto de uma arvore.
Helena viu as bexigas estourarem em cima dos meninos e olhou atentamente para o marido que deu de ombros se fazendo de inocente.
— Porque eles estão aqui? — Perguntou Rony (adulto) se referindo ao casal que havia acabado de chegar.
— Hugo os chamou, disse que Sirius queria falar com eles. — Respondeu Harry (adulto).
— NÃO FELIPE POR FAVOR, NÃO FAZ ISSO, POR FAVOR. — Gritava Cath correndo de Felipe que corria atrás dela novamente.
Felipe ao jogar a bexiga de água acabou por errar fazendo a bexiga acertar nas costas de Hermione estourando e a molhando, ela que estava falando com Rony (adolescente) se virou para Felipe, mas antes que pudesse falar alguma coisa ouviu o namorado gritar atrás de si, o ruivo só faltava rolar no chão de tanto rir, Hermione fez uma cara de brava e pegou uma arminha de brinquedo começando a atirar água em Rony que parou de rir na hora e logo em seguida pegou uma bexiga e também saiu correndo atrás da namorada que ria a beça.
— NÃÃÃO. — Gritou Hermione ao ver por cima do ombro ele jogar a bexiga e acertar nas costas dela a molhando.
Todos riram da cara de brava que a menina fez e que logo em seguida começou a rir junto com todos.
— Olha quem apareceu. — Falou Rony (adulto) olhando para trás e podendo ver Rose sorrindo abertamente.
— É, já estava ficando enjoada de ficar na cama. — Falou Rose rindo.
— Que bom. — Falou Harry (adulto).
— Então, vamos com agente para o Largo Grimmauld? — Perguntou Helena que acabara de chegar perto deles.
— Vamos, onde está Teddy e Vic? — Perguntou Harry (adulto).
— Foram para Londres, eles disseram que tinham algo para comprar. — Respondeu Rose.
— Então agente já vamos, voltamos mais tarde. — Falou Rony (adulto) quando todos já estavam longe ele foi até Rose — Scorpius está na ala hospitalar, ele levou uma surra, quem sabe lá vocês podem ter um momento a sós, mas apenas para conversarem. — Falou Rony (adulto) vendo a cara de espanto que a filha.
— Como assim na ala hospitalar? — Perguntou Rose horrorizada.
— Quando você conversar com ele pergunte a ele que tenho certeza que ele vai explicar, mas agora ele tá bem, não precisa se preocupar, diga a Dumbledore que não poderei falar com ele agora, falo com ele quando voltar. — Falou Rony (adulto) dando um leve beijo na bochecha da filha e um tchau para o filho que estava mais longe.
Rony (adulto) aumentou o passo para que pudesse chegar onde Harry, Carlinhos e Helena já estavam, chegando lá eles falavam de alguma coisa que Rony (adulto) não conseguiu acompanhar na hora.
— Do que estão falando? — Perguntou Rony.
— Falando sobre o Jorge e a Angelina. — Respondeu Carlinhos.
— O que tem eles? — Perguntou Rony ainda confuso.
— A Angelina está tentando inventar um produto para a loja do Jorge, e o Jorge estava comentando esses dias em quem ela vai treinar esse produto. — Falou Harry rindo ao se lembrar da cara de Jorge.
— É claro que ela vai fazer ele de cobaia. — Falou Rony rindo — Do mesmo jeito que a Gina fazia o Harry de cobaia quando aprendeu a cozinhar. — Falou o ruivo rindo mais ainda.
— Não fala assim Rony, a comida da sua irmã não era ruim, quer dizer, pelo menos era melhor do que aquele chá horrível que a Hermione fazia para agente quando agente sumiu durante um ano. — Falou Harry fazendo o ruivo rir mais ainda.
— Tenho que admitir que aquele chá da Hermione era ruim mesmo. — Concordou Rony.
Depois de rirem muito conseguiram chegar até os portões do castelo e logo em seguida aparataram para o Largo Grimmauld, chegando ao local entraram e a primeira coisa que viram foi todos com as varinhas em punho.
— Nossa, que jeito mais gentil de receber agente. — Falou Carlinhos rindo.
— Pra você ver como eles nos amam. — Falou Rony rindo junto do irmão.
— E então, cadê a mulherada? — Perguntou Tonks se referindo a Hermione e Gina (adultas).
— Hermione está na casa dos pais. — Respondeu Rony (adulto).
— Gina foi fazer compras e disse que depois ia na casa da Ana. — Respondeu Harry (adulto) adentrando mais a casa.
— Quem é Ana? — Perguntou Molly.
— Uma amiga nossa. — Respondeu Harry — E então, o que fazem aqui? — Perguntou Harry.
— Estamos procurando o tal do medalhão, conversamos com Mundungo sobre ele, mas aquele ladrãozinho disse que não pegou nenhum medalhão aqui. — Respondeu Remo.
— Aproveitando que estão aqui, podem nos ajudar, não é? — Perguntou Molly para os convidados.
— É claro Molly, será um prazer. — Falou Helena.
— Fale por você. — Sussurrou Carlinhos apenas para Helena ouvir, a mesma ouviu e olhou feio para ele.
— Carlinhos, para com isso. — Falou ela dando um leve tapa no marido.
— Carlinhos? — Perguntou Molly olhando atentamente para o filho que estava atrás da esposa, ele sorriu para ela.
— Ola mãe. — Falou ele.
— CARLINHOS. — Gritou Tonks correndo para dar um abraço apertado no antigo amigo — Quanto tempo. — Falou ela se separando dele.
— É, um bom tempo. — Concordou Carlinhos.
Tonks entendeu o que ele queria dizer, Harry (adulto) avisou para ela e para Remo que eles haviam morrido quando Teddy era pequeno.
— Estudaram juntos, não é? — Perguntou Helena apenas para confirmar.
— Sim, andava eu, ele e o Gui, mas o Gui terminou a escola antes. — Respondeu Tonks sorrindo.
— Então vamos ajudar a Molly, vocês começaram a procurar por onde? — Perguntou Helena.
— Já procuramos na cozinha e na sala. — Respondeu Sirius.
— Já se acertou com o Monstro? — Perguntou Helena que sabia da história do elfo e do pai.
— Não, ainda não, irei falar com ele agora e depois tenho que falar com você. — Falou Sirius antes de se virar e ir em direção ao quartinho bagunçado de Monstro, chegando ao local encontrou o elfo com um saco de lixo nas mãos, imaginou ser coisas que queriam jogar fora — Monstro? — Chamou o moreno fazendo o Elfo dar um leve salto por causa do chamado repentino.
— Sim mestre, Monstro pode fazer algo por você? — Perguntou Monstro dando uma reverencia exagerada.
— Sim, preciso conversar com você. — Respondeu Sirius fechando a porta atrás de si.
— Sobre o que quer conversar com Monstro? — Perguntou Monstro novamente.
— Queria falar sobre Régulos. — Respondeu Sirius podendo perceber que o Elfo ficara estático ao escutar o homem mencionar o nome do irmão mais novo — Sente-se Monstro. — Falou Sirius indicando a cama, o Elfo sentou e olhou esperando que Sirius começasse — Sei que gostava muito de Régulos, e isso é bom, eu soube de como Régulos morreu, sei que ele deu uma tarefa para você e que você não conseguiu cumprir, então eu quero que você me ajude a cumprir o desejo de Régulos, quero que me ajude a achar aquele medalhão que ele te deu, isso será como uma homenagem a ele, você faria isso por mim? Me ajudaria a realizar o ultimo desejo de Régulos? — Perguntou Sirius, aquele foi o seu máximo, só conseguiu dizer aquilo, as pessoas achavam que era fácil ele se entender com um Elfo que odiou a vida toda, mas não era fácil.
— Sim, Monstro irá ajudar mestre a realizar o desejo de Sr. Régulos. — Respondeu Monstro, Sirius olhou para o elfo e pode ver um sorriso que na opinião dele era verdadeiro.
— Monstro, outra coisa, eu também sei que você tem visitado Narcisa e Bellatrix, e pedirei outra coisa a você, eu lhe proíbo de contar a alguém que estamos fazendo algo pelo Régulos, porque eu sei que elas não ajudariam Régulos se ele tivesse pedido ajuda a elas, outra coisa, conheço pessoas que você as chamam de Sangue-Ruin e essas pessoas se importam com você, sei que você aprendeu isso com minha mãe, mas minha mãe morreu a muito tempo, então acho que como o tempo passa as coisas muda, e esse negocio de achar pessoas inferiores é coisa do passado, então não quero você chamando de pessoas de sangue ruim e nem de traidor de sangue. — Falou Sirius sem nem olhar para o Elfo.
— Sr. Régulos iria querer que Monstro mudasse? — Perguntou Monstro.
— Acho que sim. — Respondeu Sirius.
— Então Monstro irá ajudar, irei agora mesmo começar a procurar o medalhão. — Falou Monstro se levantando.
— Ótimo, e outra coisinha, tem pessoas diferentes na casa, ninguém pode saber sobre eles, entendeu? Eu te proíbo de falar sobre essas pessoas a alguma pessoa. — Falou Sirius.
— Monstro tem que ajudar a achar o medalhão, Monstro está proibido de falar com Sra. Narcisa e Sra. Bellatriz, Monstro esta proibido de chamar alguém de sangue ruim e de traidor de sangue e Monstro esta proibido de falar sobre visitas a alguém. — Repetiu Monstro todas as ordens que Sirius havia falado.
— Isso, as visitas também estarão te ajudando a procurar o medalhão pela casa. — Falou Sirius antes de se levantar e sair do quartinho, chegando a cozinha não encontrou ninguém, foi para a sala e tinha algumas pessoas ali mexendo em vários lugares. — Cade o resto do povo? — Perguntou Sirius a Molly e Arthur.
— Estão nos quartos, eu disse a Harry que quando chegamos aqui as coisas que havíamos tirado estava no mesmo lugar, então Harry achou que Monstro pode ter guardado o medalhão em algum lugar novamente, então eles foram procurar nos quartos. — Respondeu Molly.
— Eu vou ajudar lá em cima e aproveitar e falar com Helena. — Falou Sirius já subindo as escadas, passou por dois quartos e em um deles encontrou Remo e Tonks que procuravam e riam ao mesmo tempo, no outro pode ver Harry e Rony procurando em silencio, quando chegou ao terceiro quarto que era o do seu irmão pode ver Helena e Carlinhos que conversavam e procuravam também, bateu na porta denunciando sua presença — Posso entrar? — Perguntou ele ao casal.
— A casa é sua sogrão. — Respondeu Carlinhos fazendo Helena rir a beça.
— Muito engraçado. — Falou Sirius entrando.
— Impressão minha ou as pessoas daqui estão todas de mau humor? — Perguntou Carlinhos voltando a procurar o medalhão.
— Você poderia me dar o endereço de onde você morava no Brasil? — Perguntou Sirius não ligando para a pergunta de Carlinhos, viu Helena virar bruscamente para ele.
— É claro, mas pra que? — Perguntou Helena se levantando.
Carlinhos ao perceber que seria um momento meio que de pai e filha deu um breve aceno para Helena e saiu do quarto.
— É que, acho que não vou aguentar esperar o Harry completar dezoito anos para saber onde você mora, quer dizer, morava. — Respondeu Sirius meio que inseguro, falar com uma filha que nem sabia que tinha até alguns dias atrás era mais difícil do que imaginava.
— É claro, quando nós terminarmos eu te dou o endereço. — Falou Helena sorrindo gentil.
Sirius queria muito abraça-la, mas não sabia como fazer, suas mãos estavam suando e parecia que seus pés não tinham coragem para dar passos para se aproximar de Helena, sabendo que não teria coragem deu as costas e estava quase na porta quando a ouviu chamar.
— Pai. — Sirius sentiu seu coração se esquentar ao poder ouvir alguém o chamando de pai, se virou e pode ver quando ela começou a correr para mais perto de si, e foi quando ele a sentiu o abraçar com intensidade, um abraço que ela queria dar a muito tempo, a mais do que qualquer pessoa poderia imaginar, Sirius rapidamente correspondeu ao abraço — Te amo pai. — Falou ela.
— Também te amo filha. — Falou Sirius baixinho.
Ficaram um bom tempo ali apenas abraçados, nem perceberam se passaram horas, minutos ou segundos, a única coisa que importava era o carinho que um estava transmitindo um ao outro.
— Carlinhos cuida bem de você, não é? — Perguntou Sirius meio que protetor, Helena riu e com a risada da morena se soltaram — Porque tá rindo? — Perguntou Sirius.
— Bom, é que quando eu na adolescência sempre me perguntava se meu pai seria super protetor, já havia perguntado para o Harry, mas ele não soube responder, já que quando eu falo super protetor quero dizer em namorados ou maridos. — Explicou Helena.
— Mas eu acho que não sou super protetor. — Falou Sirius.
— Então porque perguntou como se fosse matar o Carlinhos se caso ele me fizesse sofrer? — Perguntou Helena.
— Porque acho que mulher é mais fácil de machucar, não estou falando que você seja fraca, mas é que mulheres passam por etapas na vida que pode deixa-la mais frágeis emocionalmente. — Explicou Sirius.
— E quais são essas etapas? — Perguntou Helena.
— Gravidez, meus amigos da escola que se casaram e tiveram filhos disseram que mulheres costumam mudar muito de humor durante a gravidez. — Explicou Sirius.
— É, acho que você tem razão, mulheres costumam mesmo mudar durante a gravidez, mas acho que algumas também exageram, sabe vivem fazendo drama por dizer que vão ficar gordas, mas eu até que fui tranquila, pode perguntar ao Carlinhos. — Falou Helena.
— Acho que não estou muito acostumado a pensar em você com o Carlinhos, acabei de saber que tenho uma filha, já conheço meus netos e isso meio que embaralha a cabeça de qualquer um. — Falou Sirius.
— Você acha? Imagine a Molly que consegue distribuir amor par todos os netos e todos os filhos sem nenhuma diferença. — Falou Helena sorrindo.
— Molly é uma grande mulher, tem muita sorte de ter uma família daquela. — Falou Sirius recebendo a concordância de Helena.
— Agora temos que achar esse maldito medalhão. — Falou Helena e depois disso eles voltaram a procurar pelo quarto, Carlinhos apareceu minutos depois os ajudando a procurar.
Há quilômetros de distancia dali, Teddy e Vic andavam por um shopping, haviam saído para dar um passeio meio que a sós, fazia um tempo que precisavam daquilo e concordaram que não seria problema deixar os mais novos em Hogwarts.
— Teddy, vamos ali comigo, preciso de sua opinião. — Falou Vic.
— Ali onde meu amor? — Perguntou Teddy.
— Ali. — Teddy olhou para onde ela apontava e ao perceber que um casal que ouvira onde Vic queria ir teve que se controlar para não mudar a cor dos cabelos, Vic apontava para uma loja de lingerie. — Vamos, mas depois vamos ao cinema, assistir um filme que já assistimos antes. — Falou Teddy rindo com a namorada.
Ao entrarem Teddy pode perceber que tinham varias mulheres ali, mas nenhuma é claro chamaria tanta atenção quanto sua esposa, depois de esperar um longo tempo os dois saíram da loja.
— Eu ainda não acredito que você me fez entrar em uma loja de roupa intima de mulher. — Falou Teddy.
— Qual o problema? Comprei pra você. — Falou Vic dando de ombros.
— O problema é ter que ficar em uma loja que só tenha mulher lá. — Explicou Teddy.
— Se eu souber que você prestou atenção em alguma mulher Teddy, eu lhe mato. — Ameaçou Vic olhando nervosa para Teddy.
— Juro que não olhei para nenhuma mulher, mas você viu como a vendedora nos olhou maliciosamente? — Perguntou Teddy se lembrando do sorriso que a mulher mandava para eles dois.
— Não posso fazer nada se o meu marido é perfeito, e qualquer casal faz o que ela pensou. — Falou Vic dando de ombros.
— Tá bom, mas agora vamos para o cinema, quando estivermos lá dentro nós guardamos esse monte de sacola dentro da sua bolsa, colocou o feitiço indetectável de extensão na bolsa, não é? — Perguntou Teddy sussurrando a ultima parte para que ninguém escutasse.
— Coloquei, que filme vamos assistir? — Perguntou Vic indo em direção a bilheteria.
— O pior que estiver em cartaz. — Respondeu Teddy.
— Porque? — Perguntou Vic confusa.
— Vai saber quando o filme começar. — Respondeu Teddy fazendo Vic fazer bico por ele não ter respondido.
Chegaram a bilheteria e compraram um filme que mais parecia um documentário, chegando a sala tinha umas 10 pessoas, todas sentadas nas primeiras fileiras de poltronas enquanto Teddy e Vic se sentaram na mais alta, esperaram que as luzes se apagassem para guardarem as sacolas na bolsa, Teddy antes de mais nada ergueu o braço da poltrona que separava ele da esposa, ela olhou para ele curiosa e ele sorrio para ela malicioso, ele levantou as duas pernas da loiras e as colocou em seu colo fazendo com que Vic ficasse colada a seu corpo.
— Não vamos precisar prestar atenção no filme. — Falou Teddy beijando a esposa logo em seguida, ela o abraçou pelo ombro e logo correspondeu ao beijo, todas as vezes que o beijo intensificava Teddy se separava, mesmo que estivessem com muita vontade não fariam nada ali no cinema, apenas namorariam, depois de muito tempo ali namorando Vic se separou de Teddy, ela estava meio que ofegante.
— Teddy, posso perguntar uma coisa? — Perguntou Vic.
— Pode. — Respondeu Teddy.
— Como você acha que seus pais vão reagir quando souber que eles se foram quando você tinha menos de um ano? — Perguntou Vic meio que insegura, tinha medo de qual fosse a reação de Teddy, observou ele olhar para a tela a frente deles e depois voltar a olhar para ela.
— Eles já sabem que morreram quando eu era um bebe, padrinho me avisou que contaria a eles a verdade. — Respondeu Teddy baixinho.
— E você esta feliz por ele já estarem juntos? — Perguntou Vic novamente.
— Estou, mas tenho que pedir para que tomem cuidado para não me fazer antes da hora, imagine se eu nascer ainda mais velho que você, acho que já basta dois anos. — Falou Teddy fazendo a loira rir.
— Me lembro de como você ficou com medo que meu pai soubesse que estávamos namorando escondido. — F alou Vic rindo.
— Bom, seu pai as vezes fica de mau humor. — Falou Teddy rindo.
— Ele não seria louco de impedir que eu namorasse você. — Falou Vic.
— Bom, eu não ligava muito para a opinião dele, se ele não deixasse nós voltaríamos a namorar escondido, simples assim. — Falou Teddy dando de ombros.
— Te amo. — Falou Vic dando um breve selinho.
— Também te amo, te amo muito. — Falou Teddy também a beijando.
Se separaram bruscamente quando as luzes do cinema se acenderam, olharam em volta e perceberam que as pessoas que estavam a frente se levantavam e iam em direção a saída.
— Nossa, o filme passou rápido. — Falou Teddy.
— Tudo que é bom dura pouco. — Falou Vic se levantando e pegando a bolsa que deixou na poltrona ao lado — Deve estar todos no Largo Grimmauld, vamos lá? — Perguntou Vic indo em direção a saída.
— Vamos. — Falou Teddy.
Saíram do shopping e seguiram para um lugar mais calmo onde não teria ninguém e ai poderiam aparatar, chegaram a um beco e antes que alguém passasse por ali eles aparataram para o Largo Grimmauld, entrando na casa encontraram todos na cozinha.
— E então, vocês acharam o medalhão? — Perguntou Teddy.
— Monstro achou para agente. — Respondeu Tonks.
— E então, se entendeu com o elfo? — Perguntou Vic para Sirius que apenas assentiu — Posso ver o medalhão? — Perguntou a loira chamando a atenção de todos, Molly se levantou e foi até um armário pegando uma caixinha e depois dando para Vic que abriu e pegou o medalhão, a loira ao pegar o medalhão em mãos sentiu uma coisa ruim tomar seu corpo, seus pensamentos pareciam ter ganhado vida própria e começou a lembrar de todas as lembranças ruins de sua vida, botou o medalhão na caixinha e seus pensamentos voltaram ao normal — Nossa, ele transmite uma sensação horrível. — Falou Vic dando a caixinha para Molly.
— A ultima vez que deixamos alguém muito tempo com ele em mãos não deu muito certo, então combinamos que deixaríamos em uma caixa e quando voltarmos para o castelo vamos dar para Dumbledore guardar em segurança. — Falou Harry olhando para Rony quando mencionou não dar certo ficar com o medalhão muito perto.
— Que horas vocês vão voltar para o castelo? — Perguntou Teddy.
— Já estávamos indo, Dumbledore quer falar com Rony. — Falou Remo se levantando.
— O que você fez? — Perguntou Vic.
— Eu não fiz nada, já era para eu ter ido falar com ele, mas resolvi vir aqui primeiro, vamos? — Perguntou Rony se levantando.
— Vamos. — Responderam todos se levantando.
Separadamente aparataram de frente para os portões do castelo, passaram pelo jardim e estava quase vazio, já que estava quase na hora do por do sol.
— Vamos subir para o salão comunal. — Falou Harry (adulto).
— Tudo bem, depois agente se vê. — Falou Rony (adulto) indo em direção a sala do diretor, por sorte Minerva estava descendo as escadas quando o ruivo chegou lá — Ele está ocupado? — Perguntou Rony para a antiga professora.
— Não, está te esperando. — Respondeu ela.
Rony subiu e chegando a porta do escritório deu três batidas na porta e escutou um entre, abriu a porta e encontrou Dumbledore em sua costumeira poltrona e de frente para ele estava Snape.
— Ola diretor, disse que queria falar comigo, vejo que está ocupado, posso voltar daqui a pouco. — Falou Rony.
— Não Sr. Weasley, nossa conversa é também com o professor Snape, poderia se sentar? — Perguntou Dumbledore indicando a poltrona ao lado de Snape, Rony se sentou na cadeira.
— E então, sobre o que queria falar comigo? — Perguntou Rony.
— Sobre a briga do Sr. Malfoy e do senhores Crabbe e Goyle. — Respondeu Dumbledore.
— Na minha opinião Scorpius não estava brigando, apenas apanhando, e se ele estava apanhando foi porque os alunos da Sonserina mexeram com ele. — Falou Rony — E outra coisinha, eu não sou responsável pelo Scorpius. — Falou Rony.
— Então teremos que chamar o pai dele aqui. — Falou Snape.
Dumbledore olhou para Rony que entendeu o que ele quis dizer.
— Você poderia informar ao Sr. Malfoy, e pedir para que ele venha aqui? — Perguntou Dumbledore para Rony.
— Eu do um jeito de avisar a Astória, pedindo para que ela avise ao Malfoy, mas acho que não vai dar para ele vir aqui hoje, vendo que já esta tarde e não vai dar para o Harry ir para a nossa época e depois voltar para cá. — Falou Rony.
— Acha que amanhã ele poderia vir aqui? — Perguntou Dumbledore novamente.
— Bom, acho que da sim, já que o assunto é o filho dele quase ser espancado. — Falou Rony dando de ombros.
— Muito bem, Severo você já esta dispensado. — Falou Dumbledore.
Snape se levantou e saiu do escritório.
— Quer falar mais alguma coisa comigo? — Perguntou Rony.
— Sim, na verdade o assunto já esta resolvido, conversei com sua filha, perguntei a ela se teria algum problema os avós maternos saber sobre os visitantes. — Respondeu Dumbledore.
— Os pais da Hermione? — Perguntou Rony.
— Sim, eu queria que eles tivessem a oportunidade de também conhecer os futuros netos, sua filha Rose me disse que não teria nenhum problema, então eu os trouxe aqui hoje. — Respondeu Dumbledore.
— Eles estão aqui no castelo? — Perguntou Rony com os olhos arregalados.
— Sim, algum problema? — Perguntou Dumbledore.
— Bom, nenhum problema. — Respondeu Rony normalmente.
— Bom, eles estão no salão comunal da Grifinória, amanha resolveremos essa história do Sr. Malfoy. — Falou Dumbledore.
Rony se levantou e foi em direção a saída, abriu a porta e depois de ter fechado a porta atrás de si foi em direção a gárgula, desceu a escada e foi em direção do salão comunal, minutos depois já estava de frente para o quadro da mulher gorda, antes que tentasse qualquer senha o quadro se abriu, mas ele não viu ninguém do outro lado, deu de ombros e entrou, pode ouvir o som de uma musica e quando pode visualizar todos viu Cath com um violão na mão tocando muito bem.
— Pai. — Falou Rose e Hugo ao mesmo tempo.
O ruivo deu um breve beijo na cabeça dos dois e se sentou no chão ao lado de Rose que sorria para ele.
— Falou com ele? — Perguntou Rony.
— Não, ele estava dormindo na hora em que fui lá, a enfermeira me disse que a recuperação seria menos dolorosa estando dormindo, disse que ele acordaria na hora do jantar, vou ver se falo com ele amanhã. — Respondeu Rose sorrindo alegremente.
— Amanhã o pai dele tem que vir aqui. — Informou Rony.
— Porque? — Perguntou Rose.
— Dumbledore tem que resolver sobre a história dele ter apanhado, ele falou comigo, mas eu falei que não posso dizer nada porque não sou responsável pelo Scorpius, então ele pediu pra mim pedir pro Malfoy vir aqui amanhã. — Respondeu Rony.
— Pai o que aconteceu? Porque bateram no Scorpius? — Perguntou Rose curiosa.
— Eu não sei Rose, não perguntei. — Mentiu Rony o mais convincente possível.
— E então pai, seu sogro parece estar esperando que você fale com ele. — Falou Hugo rindo dando uma leve olhada para o pai de Hermione que estava ao lado da esposa que conversava com Helena que ria.
— Hugo, vai procurar uma namorada, ou sei lá, procurar o que fazer. — Falou Rony (adulto) fazendo o filho mais novo rir a beça.
Hugo se levantou e foi em direção a Miguel sentando ao lado do primo e ficando por lá, Rose pode ver que o avô se aproximava, Rony também percebeu e segundos depois Rose se levantou.
— Trairá. — Falou Rony para a filha que riu dele.
Rony (adulto) esperou que o sogro se sentasse ao seu lado, e não demorou muito para acontecer, segundos depois o homem que estava bem mais novo do que ele lembrava estava ao seu lado, olhando para frente, imaginou que ele não sabia o que fazer.
— Sou John Granger. — Falou o homem estendendo a mão para Rony.
— Rony Weasley. — Falou Rony dando um forte aperto de mão.
— Então, casou com a minha filha? — Perguntou o homem direto.
— Se sua filha é Hermione Granger, sim. — Respondeu Rony dando um leve sorriso.
— E, ela é feliz? Só por curiosidade. — Falou John.
— Bom, somos casados até hoje, então se não nos separamos acho que é porque ela se sente feliz comigo. — Respondeu Rony, sabia que a pergunta que o homem havia feito não tinha nenhuma maldade, apenas preocupação de pai.
— Eu só não entendo uma coisa, todo ano Hermione diz que fica o ano letivo todo brigando com você, com tantas brigas como um casamento pode dar certo? — Pergunto John.
— Bom, acho que o nosso casamento sem as brigas não é nada, e nossas brigas nunca chegou ao extremo, por exemplo, chegar a dormir separados ou ela precisar recorrer ao conforto da família, é uma coisa normal para agente, e no final agente sabe que vamos acabar rindo da briga. — Respondeu Rony normalmente rindo.
— E essas brigas nunca prejudicaram as crianças? — Perguntou John novamente.
— Não, elas até riem pelo fato de eu sempre perder a discussão e pedir desculpas em pouco tempo, quando eles eram pequenos agente explicou a eles, então acho que é apenas mais um motivo para rir. — Falou Rony observando os dois filhos rir com a avó.
— Hermione já lhe bateu? — Perguntou o John mudando completamente de assunto.
— Bom, bater a ponto de eu ficar com raiva não, mas já deu alguns tapas sim, tenho que admitir que sua filha tenha certa força. — Respondeu Rony rindo.
— Irei lhe fazer uma pergunta, mas não leve a mal, os homens as vezes não aceita o fato da mulher dar um tapa ou coisa do tipo, e alguns recorrem a bater nelas, isso nunca aconteceu, não é? Só por preocupação. — Falou John o modo mais explicado possível.
— Não, nunca cheguei a relar um dedo em Hermione, entendo sua preocupação, mas essa coisa de homem bater em mulher é uma coisa que parece que não entrou na minha família, meus irmãos aceitam as decisões da mulher, é claro que eles tentam se explicar, mas chegar a esse ponto não. — Respondeu Rony.
— Há, que bom então, desculpe pela pergunta, sua mãe souber disso deve achar que não confio em você. — Falou John rindo, sabia que Molly tinha uma personalidade meia que explosiva quando se falava dos filhos.
— Acho que entendo o fato de você se preocupar com sua filha. — Falou Rony dando uma breve olhada para Rose — Ela é bem parecida com Hermione, a inteligência, as vezes tem pavio curto, também briga bastante e outras coisas também.
— É, eu percebi, mas voltando a falar de Hermione, porque sobre as crianças eu vou ter bastante tempo de saber sobre eles, eu queria saber, o futuro profissional dela, como é? — Perguntou John aparentando estar muito curioso.
— Há, Hermione teve um grande futuro, quer dizer, até hoje tem, ela cuida da execução das leis da magia, é uma grande defensora de criaturas que sejam maltratadas. — Respondeu Rony.
— Ela já me falou de um grupo que inventou, se chama F.A.L.E, deu sucesso? — Perguntou John.
— Bom, ela inventou isso no quarto ano, tenho que admitir que ninguém se importou na época, mas depois que ela entrou no ministério fez um grande sucesso, não conte a sua filha dessa época, mas ela conseguiu que todos respeitassem criaturas que nessa época são tratadas como escravo, e essas mesmas criaturas também ganharam o direito de receber salário. — Respondeu Rony podendo ver a face de John que mostrava puro orgulho.
— E você? Trabalha em que? — Perguntou John.
— Há, eu sou Auror, é a mesma coisa que policial no mundo trouxa, só que meu emprego meio que esta parado no momento, já que não temos nenhuma ameaça, mas o ministro atual na minha época estava pensando em um jeito de juntar os Auror com a policia do mundo trouxa, para que conseguíssemos não apenas a segurança dos bruxos, mas também dos trouxas. — Respondeu Rony.
— Nossa, isso é muito bom. — Falou John sorrindo alegremente.
— É, é muito bom, só não conte a ninguém, acho que você pode entender como pode mudar completamente o tempo real as pessoas estarem sabendo essas coisas, contei a você porque sei que entende a nossa situação, e confio que não ira dizer coisas que possa fazer uma mudança tão radical assim. — Falou Rony.
— Obrigado pela confiança, mas quando Hermione virá aqui? — Perguntou John.
— Bom, eu peço para que Rose te avise, e peço para que ela vá lhe visitar, você vai dormir aqui hoje? — Perguntou Rony.
— Não, Grace e eu iremos ir embora um pouco antes do jantar. — Respondeu John.
— Então eu vou pedir para que Teddy leve Rose e Hugo para passar o dia amanha com vocês. — Falou Rony.
— Isso seria ótimo. — Falou John sorrindo.
— Rony, vamos? — Perguntou Harry (adulto) que acabara de chegar perto deles.
— Vamos. — Respondeu Rony se levantando.
— Já esta quase na hora do jantar, vocês não querem jantar aqui? — Perguntou Sirius.
Rony (adulto) e Harry (adulto) se olharam, suas respostas seriam a mesma.
— Não. — Respondeu os dois.
Recusaram apenas pelo fato de não quererem que suas esposas jantasse sozinhas, deixariam para uma próxima vez.
— Grace, já esta na hora da gente ir. — Falou John se levantando também.
— Já? Nem percebi a hora passar. — Falou Grace rindo.
— Vocês já vão? Poderiam dormir aqui. — Falou Hermione.
— Deixa para uma próxima filha, precisamos ir mesmo. — Falou John.
— Agente leva vocês, sei que Londres não é o melhor lugar para se andar a noite, seja para adultos, crianças ou adolescentes. — Falou Carlinhos.
— É melhor mesmo Carlinhos, pode ser perigoso. — Falou Molly.
— Como iremos? — Perguntou Grace.
— Aparatando, será uma sensação ruim, mas é bem mais rápido. — Falou Rony (adulto).
— Ruim? — Perguntou John.
— É apenas uma sensação ruim passageira. — Explicou Helena.
— Mas vão os quatro levar apenas duas pessoas? — Perguntou Gui.
— Eu e o Rony levamos. — Falou Harry (adulto).
— Nossa, bom saber que a minha opinião não importa. — Falou Rony (adulto) fazendo graça, todos riram.
— Deixa de ser dramático. — Falou Carlinhos rindo.
Depois disso todos foram em direção aos portões do castelo, o casal que estava indo embora se despediu de todos, John se despediu de Rony (adolescente) do mesmo jeito que se despediu do mais velho, apenas com um aperto de mão, Harry (adulto) pegou na mão de John enquanto Rony (adulto) pegou na mão de Grace, em segundos já estavam os quatro na frente da casa dos Granger, Grace e John ficarem meio que zonzos por causa da aparatação.
— Nossa, como vocês aguentam isso? — Perguntou Grace.
— Estamos acostumados. — Respondeu Harry (adulto).
O casal entrou na casa e os convidaram também.
— Se importam se colocássemos alguns feitiços em volta de sua casa? — Perguntou Harry.
— Porque? — Perguntou John.
— É que como vocês sabem eles estão lendo sobre o futuro, e Hermione pediu para que colocássemos feitiço de proteção em volta de sua casa, caso alguém que queira fazer mal a vocês venham aqui. — Respondeu Rony (adulto).
— E como funciona esse feitiço? — Perguntou Grace.
— É simples, é um feitiço novo na nossa época, é como se um campo de força conseguisse sentir o que a pessoa quer aqui, por exemplo, se uma pessoa que queira fazer mal a vocês, a barreira irá impedir a pessoa que entre em seu quintal. — Respondeu Harry (adulto).
— Não estamos afirmando que algo ruim possa acontecer, mas é apenas para prevenir. — Falou Rony (adulto).
— Então esta bem, não tem nenhum problema, se é para nossa segurança e é um pedido de Hermione, é claro que vamos aceitar. — Falou John depois de receber uma confirmação de Grace.
Harry e Rony foram para o lado de fora, e sempre vendo se alguém os via executavam o feitiço rapidamente, por sorte o escudo na hora de ser aplicado era transparente, ninguém perceberia a diferença de escudo ou sem escudo, depois de terminarem entraram novamente na casa.
— Pronto, agora agente tem que ir. — Falou Harry (adulto).
— Não querem jantar mesmo? — Perguntou Grace.
— Não, Hermione não gosta de ficar em casa, quem dirá jantar sozinha, ela vai me matar por ter deixado ela o dia inteiro sozinha. — Falou Rony rindo.
— É, Gina também esta a mesma coisa, já esta um pouco meio triste por as crianças estarem aqui, e ficar naquela casa grande sozinha não vai adiantar nada a melhorar o humor dela. — Falou Harry.
— Bom, então até a próxima então. — Falou Grace.
— É, até a próxima. — Concordou Rony.
Juntos os dois amigos foram para fora da casa e vendo se ninguém estava vendo aparataram aparecendo novamente em frente aos portões de Hogwarts, o céu estava quase que completamente escuro, rapidamente acharam todos no salão.
— Vamos. — Falou Helena se levantando, em seguida Carlinhos também se levantou.
Depois de se despedirem novamente eles deram as mãos e em segundos desapareceram.
— Bom, vamos jantar e depois começar a leitura. — Falou Dumbledore.
De repente as portas do salão se abriu e por ela entrou Scorpius, seu rosto não tinha nenhuma mancha e nem parecia que ele havia apanhado, se sentou ao lado de Tonks, um pouco até afastado dos amigos da sua época.
— Desculpe o atraso, dormi demais. — Falou Scorpius antes de começar a se servir.
E em seguida todos começarem a comer, Rose olhava para Scorpius que parecia não comer a décadas, pelo visto não daria mesmo para ela conversar com ele naquela noite, o dia foi bastante proveitoso, e de tanto brincar não teria forças para ficar acordada até tarde.
Al também queria se resolver com Elliz, mas depois do beijo não teve um minuto se quer a sós com a morena, e podendo ver seu rosto podia identificar o cansaço também, deixaria para o dia seguinte.
Depois de terem saboreado a sobremesa, com apenas um aceno de varinha os pratos, talheres e comidas desapareceram, e Minerva pegou o livro.
— Quem vai ler? — Perguntou a professora.
— Eu vou agora. — Falou Lysa.
A professora passou o livro para a loira que logo em seguida achou onde haviam parado.
Comentários (4)
Então… Eu identifiquei alguns erros ortográficos neste capítulo. Eu lhe aconselho contratar uma beta, para que ela conserte esses erros. Vamos lá: "Agente já vamos". Para começar 'a gente' é separado se não fica como 'agente' daqueles de segurança e polícia. O mais adequado seria que você escrevesse "nós já vamos", ou se quiser utilizar o "a gente" mesmo escrevesse: "a gente já vai", a gente não é plural quando vai conjugar. Entendeu? 'Por causa que', não se envergonhe de errar isso! Eu também já errei muito. Mas 'por causa que' não existe, é 'porque' (quando resposta) e 'Por quê' (quando pergunta). 'Para mim pedir': 'mim' só é utilizado no final de uma frase, aí não é o final de uma frase. Nesse caso use: "para eu pedir". Desculpe, mas eu, como uma corvina, não consigo evitar consertar estes erros… Faz parte de mim (sim, é 'mim' e não 'eu') não dá para evitar!
2013-02-10carambola esse cap foi d+d+d+d+d+d+.
2012-12-22Adorei o capitulo ! Te acompanho dês do Nyah e vou te acompanhar aqui na floreios também :)
2012-12-22amey
2012-12-22