Capitulo Hum
Hey Gente,
Aqui está o capitulo 1 da 3ª e ultima temporada da fic! =)
E bem, como eu disse, aqui está o presente de Natal de todas voces! Espero que voces gostem, e claro, deixem muitos reviews. rs.
FELIZ NATAL E UM PROSPERO ANO NOVO A TODOS!! ANO QUE VEM TEREMOS NOVIDADES!! *--*
Beijos
Angel_S
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Conforme o avião levantava voo deixando para trás aquele lugar especial em que passaram a lua de mel, Hermione apoiou a cabeça contra a janela observando tudo lá embaixo e a saudade já a atingiu. Estar com Draco durante aqueles poucos dias, mas apenas os dois em um lugar praticamente isolado do mundo nessa época de um inverno tão frio quanto não se via há anos, fora, definitivamente, um sonho. O problema era que a realidade estava batendo a porta novamente, e não havia como escapar.
Tocou seu ventre, estava com dois meses e meio de gestação, e de certa forma sentia-se estranha ao pensar que ninguém de sua própria família sabia do que estava se passando, apenas Annelise sabia, e Hermione tinha certeza de que sua cunhada nunca diria nada.
- Tudo bem? – perguntou Draco apenas movendo os lábios ao se virar para ela.
- Tudo – ela lhe sorriu, ainda cansada pela noite de despedida que tiveram. Havia pego no sono quando o sol já estava prestes a nascer.
Naquele fim de tarde Londres parecia mais movimentada que o normal, ou talvez, pensou Hermione, era ela própria que havia se desacostumado dessa loucura. Foram recepcionados no aeroporto por vários repórteres e paparazzis, todos ainda loucos para saber mais sobre o romance que começara do nada – segundo ele – e que em poucos meses, afinal não estavam juntos há nem um ano ainda, já havia terminado em casamento.
Com um sorriso dissimulado Hermione passou por eles abraçada a Draco sem dizerem uma só palavra. O destino da viagem ainda parecia uma incógnita aos fofoqueiros de plantão, e ver o casal mais comentado de Londres retornando havia causado uma comoção sem tamanhos nem precedentes.
Com sarcasmo Draco percebeu que nem quando se tratava de William e Catherine, os futuros rei e rainha, a agitação era tão grande. A diferença? Hermione os havia cativado, enquanto Catherine com sue sorriso amarelo e dissimulado deixava claro o quanto os achava entediantes, sua total falta de interesse e resposta os fez se afastar, mas em nada a afetava, afinal de contas ela seria rainha futuramente independente da aceitação do povo.
Um carro já os esperava próximo a pista de pouso, assim que não tiveram de encarar os flashes das câmeras por muito tempo, com um suspiro Hermione sentou no banco traseiro tendo Draco ao seu lado.
- Podemos voltar para lá? – perguntou ela assim que o carro deu a partida e Draco sorriu, puxou-a para seu abraço e inalou seu perfume feminino tão característico. Com o passar do tempo juntos, Draco podia saber que ela se aproximava só pelo perfume.
- Bem que eu gostaria – ele riu e ela o beijou no rosto. – Mas temos compromissos aqui – ela fez uma careta conforme ele descrevia os jantares que os esperavam.
Um novo ano se iniciava no parlamento com a chegada do fim de janeiro, era hora de voltar a ativa, o parlamento do povo, popularmente conhecido assim, possuía inúmeras pautas a serem discutidas entre os membros que comandavam aquele país e o povo que pensava em como eles deveriam fazer o seu trabalho.
Draco já podia prever que as próximas semanas seriam estressantes, o que o fazia agradecer a Hermione pela viagem cada vez que pensava nisso, ela havia bolado tudo exatamente como deveria ser – nem ele faria melhor.
- E logo você tem uma consulta – ele tocou seu ventre e ela sorriu cada carinho de Draco para com o bebê a fazia ficar tocada.
Fazia pouco mais de dez meses desde que conhecera Draco Malfoy, um homem que não dava importância a vida nem fazia jus ao cargo que possuía, guiado pela boêmia e pelo espírito de bom vivant, Draco vivia bêbado e acompanhado de diferentes mulheres, era arrogante como só um Malfoy puro sabe ser, para ele o mundo girava em torno de seu próprio umbigo.
E agora ali estava ele, ao seu lado, casado.
Dez meses esses que fizeram Draco Malfoy renascer.
- E um enxoval para começar a planejar – brincou ele e Hermione sorriu movendo a cabeça.
- Não me culpe por isso! – riu ela sabendo que ele só tocara no ponto em razão do fascínio crescente dela, a cada lugar que iam ela procurava uma loja para bebês e poderia ficar horas admirando as vitrines, quando estavam próximos de Harwich ela até entrara em algumas lojas, e por vários minutos ficou apenas segurando aquelas roupinhas fofas e diminutas, assim como os bichinhos de pelúcia.
O carro logo parou a frente da residência Malfoy, a grande mansão localizada próximo as margens do rio Tamisa em Westminster, Londres, ficava no caminho entre o Palácio de Buckingham, a casa da família real inglesa, e o Palácio de Westminster, a sede do parlamento.
O contraste com a casa que deixaram para trás não poderia ser maior, a edificação de pedra deixava claro que aquela não era uma construção recente e muito menos simples, a mansão Malfoy erguia-se como seu próprio palácio situado em Londres, ostentando o luxo e a riqueza que a família sempre possuiu mesmo nunca tendo chegado ao trono.
- Senhor Malfoy, senhora – o mordomo os recebeu a porta e logo se encarregou de toda a bagagem, o lugar estava silencioso e vazio, mas a calefação ligada deixava o lugar deliciosamente acalorado. – O jantar não demorará a ser servido – respondeu antes de se retirar.
- Disso eu não vou sentir falta – riu Hermione apontando para o mordomo, as praticidades da vida fácil de ser uma Malfoy não poderiam ser maior, ter sempre alguém para lhe preparar as refeições e limpar a casa era o que Hermione se dava ao luxo de desfrutar. Principalmente nesses primeiros meses de gestação, que qualquer tempero a fazia ficar enjoada.
- Vem – Draco a segurou pela mão e guiou-a até a grande biblioteca, que também era utilizada como escritório em últimos casos. – Nós precisamos conversar.
Hermione resmungou ciente de qual seria o assunto: o bebê. E a família deles.
Logo ela completaria três meses e seus pais não sabiam da criança.
- Sei que você se sente desconfortável sobre isso, mas é assim que a minha vida sempre foi – Draco disse ao sentar no sofá próximo da lareira, logo após acender a mesma, Hermione se aconchegou ao seu lado depois de tirar seu pesado casaco de inverno. – Sua barriga está começando a aparecer – disse ele tocando o ventre dela com os olhos brilhosos. – E nós devemos fazer um comunicado...
- Eu sei – ela resmungou. – Mas você se lembra do alvoroço que causamos ao anunciar o casamento, você disse que há meses pretendia isso, alguns membros do parlamento sorriram dizendo que já na partida oficial de polo no meio do ano você já estava fazendo a proposta, eu que não queria aceitar... Mas independente disso todos especularam a gravidez, Draco. Não nos deixaram em paz por dias, você não pode me culpar por querer adiar isso o máximo possível.
- Herms – ele tocou seu rosto.
- Ainda tenho medo, ok? – ela despejou. – Você ouviu a médica falar que os primeiros três meses são os mais críticos, sei que não tivemos problema até agora, mas também não quero arriscar! Toda a pressão que sei que irão fazer, somado ao drama dos meus pais e o surto dos seus pais, mais a perseguição dos paparazzis que sei que vai ser ainda maior – suspirou. – Não me culpe por querer desfrutar um pouco mais dessa paz, e por não querer arriscar.
- Claro que não – ele disse sério ao abraçá-la.
Um latido chamou a atenção deles e aliviou a tensão que ficara no ar, Toy veio correndo sob suas pernas ainda pequenas para a raça dele e por ser um filhote, mas certamente grande demais se ainda estivessem no apartamento de Cambridge.
Balançando o rabinho ele apoiou as patas sobre o sofá pedindo carinho, e Hermione sorriu com prazer ao acariciá-lo no pelo e atrás da orelha. Beijou seu rostinho peludo e riu quando ele a lambeu.
- Ele já está tão grande – ela disse acariciando o cachorro e Draco apenas assentiu.
O jantar não demorou a ser servido, e assim o resto da noite correu tranquilamente, com muitos afagos em Toy que parecia saudoso dos donos, uma noite de amor de volta ao quarto deles e muito carinho.
Antes de adormecer Hermione desejou que todos os dias fossem assim, mas ela sabia que não seria possível.
Só não imaginava que os problemas começariam logo na manhã seguinte.
Estava na sala rabiscando algumas coisas em seu bloco de desenhos, Draco havia lhe dado passe livre para redecorar o que quisesse em todos os cômodos da casa, e Hermione não hesitara. As salas eram frias e rígidas, como um puro Malfoy, o que tornava o ambiente chique, elegante, mas totalmente impessoal. Assim que havia voltado a um velho hobby seu, de decorar suas casinhas quando era criança, e com um bloco de desenho vinha rabiscando o que poderia ser acrescentado aos cômodos.
O principal consistia em substituir as roupas de cama e cortinas por outras de tons mais vivos, alegres. No brasão da família predominava o verde e o prateado, assim que muitos dos cômodos possuíam decorações nesses tons, e Hermione sentia que se visse mais um quarto com roupa de cama e cortinas esverdeadas teria uma síncope.
Estava na sala de visitas intimas, um cômodo um pouco menor próximo a sala grande sala de jantar, destinado para receber principalmente a família. Planejava como tornar o ambiente mais acolhedor e iluminado quando a campainha tocou, passos ecoaram pelo corredor e logo se fez silêncio – movimentos esses que Hermione sequer percebeu de tão entretida que se encontrava.
Minutos depois os passos voltaram, agora acompanhados de outros mais firmes e Hermione sorriu ao ver Draco entrando na sala, e ao seu lado uma Annelise muito séria – que não era comum – a encarava de forma tímida.
- Oi Anne – disse Hermione com um sorriso e sua cunhada a abraçou. – O que houve?
- Nós precisamos conversar – disse Draco com a postura rígida e uma expressão neutra no rosto, estava sério, mas não parecia nada que o irritava.
- Aconteceu alguma coisa? – perguntou Hermione com o cenho franzido.
- Minha mãe descobriu sobre Harry e eu – respondeu ela com as bochechas coradas.
Hermione maneou a cabeça, definitivamente jamais entenderia a família Malfoy.
Logo que conheceu Draco soube que a família Malfoy pretendia casar Annelise, uma das herdeiras mais próximas do trono, com Harry, o príncipe, segundo na linha de sucessão logo atrás do irmão William. Annelise era completamente contra a ideia, achava absurdo planejar seu casamento tendo apenas dezoito anos de idade, mas com o passar dos meses acabou por conhecer Harry melhor e agora os dois se encontravam as escondidas.
O que intrigava Hermione é que a família Malfoy parecia ser a favor do casamento sem sentimentos, bastou Annelise querer conhecer Harry melhor, e seus pais já estavam imaginando que casá-los não seria uma boa ideia.
- Ela não quer que você se encontre com ele? – perguntou Hermione minutos depois sentada no sofá próximo a lareira, Annelise assentiu sentada ao seu lado, havia contado tudo a Hermione e estava tão intrigada quanto a sua cunhada. – Mas era justamente o que ela planejava.
- Minha mãe imaginava que Harry era um exemplo de homem – ironizou Annelise. – Não me entenda mal, ele é um ótimo homem, apenas não estava se comportando.
A careta que Draco fez deixou claro que sabia do que o principezinho era capaz. Hermione pôde inclusive se lembrar da noite da True Party no palácio, logo após o casamento de William, Harry mencionara algo sobre dividirem as namoradas e parecia bastante alcoolizado naquela ocasião, e o fato de ficar fungando incansavelmente deixou claro a Hermione que não era apenas com álcool que ele estava envolvido.
- Mas agora ela descobriu que ele não é tão bom assim – ironizou Hermione e Annelise concordou.
- Com meu pai doente, minha mãe pensa que é melhor fazer um “acordo” com uma família que a receba melhor – riu e Hermione moveu a cabeça.
- E onde nós entramos nessa história? – perguntou Hermione.
- As aulas estão voltando na próxima semana – disse Annelise com um sorrisinho – e nos finais de semana eu deveria voltar para casa, mas como Harry fica em Londres...
Hermione soltou um riso alto ao entender aonde sua cunhada queria chegar. A expressão séria de Draco não a deixava descobrir o que ele pensava disso.
- Você quer que eu fique acobertando isso! – riu e Annelise sentiu as bochechas coradas. – O que você pensa disso? – perguntou a Draco que soltou um bufo.
- Harry sabe que não aprovo seu comportamento – deu de ombros. – Mas disse a Anne que cabia a você decidir – e Draco sabia exatamente o que ela diria.
- Então é só você escolher um quarto – riu e Annelise a abraçou com força toda alegre. – Mas vou ficar de olho em vocês, hein?! – Vai lá, qual você vai querer?
Sorridente e animada Annelise se afastou e Draco puxou Hermione para o seu abraço.
- Tinha certeza que você diria isso – ele riu e ela deu de ombros.
- Sei que vai ser só mais um motivo para sua mãe ficar irritada comigo, mas ter Anne por perto pode ser bom também, além do mais serão só nos finais de semana...
- Tecnicamente agora que tem dezoito anos, Anne pode decidir a hora que quer ir e voltar para o colégio.
- Você fala assim, mas tenho certeza que mesmo que eu dissesse não, você daria um jeito de me convencer para trazê-la para cá!
- Realmente – ele suspirou tocando seu rosto. – Ser da nobreza para um homem é muito mais simples, quando tinha dezoito anos já morava em Cambridge e me virava sozinho, mas para Anne é mais difícil, nem sequer parece que estamos em pleno século XXI, no primeiro passo fora de caso já começariam a especular, e você sabe quão pesado esses jornalistas pegam hoje em dia – deu de ombros. – Além do mais, com meu pai doente o clima anda cada vez mais pesado, e ela é só uma garota, merece se divertir um pouco.
- Você é um ótimo irmão para ela – Hermione disse ao abraçá-la.
- Aposto que você não vai continuar pensando assim quando estivermos voltando do baile de hoje, onde Harry também vai estar, e eu arrastar minha irmã de volta para casa bem longe dele – disse ele ciumento e Hermione gargalhou.
O baile que os aguardava seria no Palácio de Westminster, próximo a casa deles, uma recepção a todos os parlamentares agora que o recesso pelas festividades do final de ano estava oficialmente terminando.
Hermione conversou com Annelise antes de ir se arrumar, a loira já havia ido preparada como disse Draco, inclusive com seu vestido de festa na mala e todos os acessórios necessários.
- Você está gostando mesmo dele, não é? – perguntou Hermione ao vê-la vestida apenas com um roupão depois de ter saído do banho.
- Estou – suspirou. – A verdade é que eu o entendo, sabe? – disse ao sentar de frente para a penteadeira e começar a escovar os cabelos.
Ela havia escolhido o quarto que usava sempre que a família ocupava aquela residência, assim que já estava familiarizada com o ambiente e possuía no quarto boa parte de tudo que necessitava.
- Harry perdeu a mãe muito cedo, o pai sempre esteve envolvido em algum escândalo, esperavam que ele e William fosse meninos de ouro prontos para governar um país, mas nunca se preocuparam em cuidar deles, sabe? Eu sei que você sabe porque com Draco foi a mesma coisa, e veja onde ele está agora – apontou a aliança dourada no dedo de Hermione com um sorriso. – Harry é um pouco mais difícil, é mais novo que Draco e vive em altos e baixos, mas ele está se esforçando – suspirou.
- Não entendo a sua mãe – confessou Hermione sentando-se sobre a cama. – Se você está gostando dele, então qual o problema?
- Esse é o problema – respondeu rapidamente. – O casamento dos meus pais foi arranjado, assim como de todos que vieram antes deles, um de nossos ancestrais sempre pregou a filosofia de que para dar certo não pode ter amor entre o casal, ele achava que se o casal estivesse muito envolvido entre si esqueceria do resto, foi com homens implacáveis nos negócios que a nossa família cresceu, foi isso que deu a família da minha mãe um lugar na Bolsa de Valores de Londres... Agora eles acham que o nome Malfoy vai por água abaixo porque Draco parece um adolescente bobo quando está com você, todo sorridente e carinhoso quando pensa que ninguém está vendo – gargalhou e Hermione moveu a cabeça, constrangida. Não era a primeira vez que lhe falavam sobre o sentimento que Draco nutria por ela, mas o fato de nunca ouvi-lo dizer nada sempre a fazia acreditar que era apenas especulação das pessoas.
- Mas você vai deixar de ser uma Malfoy – disse Hermione com uma sobrancelha arqueada e Annelise gargalhou.
- Se alguma coisa der errado é para a casa dos Malfoy’s que eu vou voltar – respondeu. – Nunca ninguém na nossa família se separou, mas sempre há essa possibilidade – deu de ombros. – Minha mãe prefere investir sua filha em um relacionamento sem sentimentos que ela tem certeza que vai dar certo.
Minutos depois Hermione entrou em seu próprio quarto, ao fechar a porta apoiou-se contra a mesma com uma mão sobre o coração.
- Está tudo bem? – a voz séria de Draco a fez acordar de seus devaneios, ele acabara de sair do banho e tinha uma toalha enrolada na cintura, os cabelos molhados e o peito a mostra. A visão perfeita, como Hermione costumava pensar.
- Claro – sorriu. – Estava apenas conversando com a sua irmã, e sua família me parece cada vez mais insana.
Draco gargalhou ao se aproximar e lhe deu um selinho.
- Depois você me conta – disse ele dando um tapinha na bunda de Hermione ao puxá-la para o banheiro. – Agora banho que nós não podemos nos atrasar!
- Vai voltar a me dar ordens? – questionou com uma sobrancelha arqueada.
- Exatamente – retrucou ele numa expressão séria, mas fingida. – Você sabe como o evento de hoje é importante!
Ela sabia, mas minutos depois estava resmungando de frente para o espelho sem conseguir evitar. Nos dias em que estiveram afastados de Londres, seu ventre despontara suavemente, formava uma pequena saliência, visível em seu corpo extremamente magro. Draco havia lhe dito que não conseguia perceber nada, mas ela sabia que dava para notar que no mínimo havia engordado – o que de fato acontecera, quase três meses de gestação e quatro quilos a mais.
- Os doces da viagem estão mostrando as consequências – choramingou ao se ver de frente para o espelho.
O desejo por coisas doces havia se intensificado na lua de mel, ao passar por cada padaria tipicamente com produtos caseiros, ao contrário de Londres aonde tudo já vinha industrializado, Hermione sentia água na boca ao ver tortas e doces.
- Posso entrar? – Annelise bateu na porta e pôs a cabeça para dentro. – O motorista já está pronto – avisou.
- Mas eu não – choramingou Hermione. – Tudo fica justo demais...
Seu penteado estava minuciosamente feito, assim como a maquiagem. Mas o vestido justo marcava os seios mais fartos e o leve aumento de sua cintura.
- Não dá para notar – disse Annelise com um sorrisinho sincero. – Mas nós podemos fazer assim... – ignorando a presença de Draco, Annelise se aproximou do closet da castanha e dedilhou sob os inúmeros vestidos de festas já adquiridos.
Se tinha algo que Annelise Malfoy entendia era de moda!
- Esse! – ela disse um minuto depois ao se aproximar com um vestido rosa envelhecido, longo e drapeado que disfarçava o aumento de suas medidas exatamente como tinha de ser.
- Agora podemos ir? – perguntou Draco um minuto depois, tentava se manter calmo por saber que essas mudanças hormonais estavam além do controle de Hermione, mas não pôde evitar ficar ansioso para partirem logo, haveria toda uma cerimônia antes do baile e eles não podiam se atrasar.
- Vamos! – disse Hermione animada ao lhe dar a mão.
Estavam oficialmente de volta a vida nobre de Londres.
Comentários (24)
Leitora nova :). Amei o capítulo e a fic.
2012-12-26*-* foi o presente de natal q eu mais gostei kkkkk, to anciosa. Feliz Natal!!!!!!!!!!!
2012-12-26Muito bom!Quero mais!
2012-12-25Adoreeeeeeeeeei o presente de natal *--* realmente perfeito ^^
2012-12-25