Novo mundo



Pov Rose


Fiquei hospedada em um lugar estranho chamado Caldeirão Furado, tem varias pessoas esquisitas aqui que se vestem com roupas estranhas, chapéus pontudos e pelo que eu percebi gostam de encaram uma garotinha de quase 11 anos. Algo muito bom que aconteceu comigo nesses 5 dias que estou aqui foi conhecer o Severo. De algum modo parece que ele me entende, é como um pai para mim... O pai que eu nunca tive. Sou tirada de meus pensamentos por batidas na porta.


– Rose, está pronta para comprar seu material?- Ele disse assim q abro a porta.


– Claro – respondo animada – Mas aonde vamos achar uma coruja, penas, varinhas...? – pergunto eu duvida.


– No Beco Diagonal é claro – Ele sorri.


Fiquei impressionada com a entrada que se formou na parece, mas fiquei mais ainda com a beleza desse lugar. Varias pessoas entrando e saindo varias lojas, era maravilhoso.


– Falta os livros, e a coruja. Vamos primeiro na Floreio e Borrões comprar os livros! – Sev disse me puxando. A loja era magnífica, cheia de livros em estantes que ia até o teto, poderia passar horas e mais horas ali, lendo.


– Sev, posso levar esse? - perguntei apontando para um livro com o titulo “Os Contos de Beedle – O Barco”.


– Claro Rose, tenho certeza que vai amor esses contos. – ele responde animadamente.


Saímos da loja e fomos para a de animais. Escolhi uma coruja linda de penas negras, coloquei o nome dela de Charlotte,quando de viro e vejo uma loja incrível, linda, colorida, chamada “Gemealidades Weasley”.


– Sev, podemos ir lá? – perguntei apontando para loja...


Pov Severo Snape


E agora? O que eu faço? Ainda não é a hora certa para ela conhecer os pais, a magia que a protege vai se quebrar se isso ocorrer, mas eu tenho q levar ela lá, pode ser bom.


– Claro Rose, mas só um pouco, pois você tem que descansar, afinal, amanha você irá conhecer Hogwarts! - digo com falsa empolgação, ela simplesmente sorri e sai me puxando até a loja. Chegando lá, Angelina vem nos atender.


– Professor Snape, que honra o senhor por aqui! – a loja é realmente fascinante, quando ela vê Rose, seus olhos se enchem de lagrimas – e quem é essa linda garotinha?


– Senhora Weasley, essa é Rose, nascida trouxa, estou acompanhando ela nas comprar do material, Rose essa é Angelina Weasley, dona da loja. - disse receios.


– É um prazer conhece-lá senhora Weasley, sua loja é fascinante! – Rose diz encantada com a loja, Angelina somente sorri e George se aproxima.


– Professor Snape, que honra e... – ele olha pra Rose com cara de assustado – Rose? – ele pergunta assuntado.


– Co-co-como o senhoor Sab-b-b-be meu nome? – Rose pergunta já se encolhendo atrás de mim, o medo que ela tem dos homens é algo muito serio, foi uma luta para cosegui a confiança dela.


– Filha é você? – perguntou Angelina. Nessa hora Rose saiu correndo e chorando.


– Filha, volta aqui, por favor. – George tentou sair correndo, mas eu o segurei.


– Weasley, ela não é sua filha, pode parecer, mas não é, ela é nascida trouxa, eu mesmo fui buscar ela para ingressar em Hogwarts! – menti – agora eu preciso ver para onde ela foi, até logo. – e sai correndo para procurar Rose. Aonde essa menina se escondeu agora?


Sai procurando ela por todo o Beco Diagonal, mas nada de achar ela, até que lembrei que quando quero falar com ela uso Oclumência , essa seria a única solução.


“Rose? Rose? É o Severo Snape, cadê você? Já te procurei por todos os lugares. Por favor, me responde.”


“Sev é você? Sev me ajuda, eu não sei onde estou me tira daqui.”


“Me fala como é o lugar que você está”


“É escuro, tem lojas estranhas, pessoas estranhas que estão me encarando. Eu estou com medo Sev”


“Travessa do Tranco! Estou indo Rose” – Sai correndo até lá, e encontrei-a sendo encurralada por três bruxos que assim que me viram saíram correndo.


– Sev! – ela disse entre o choro me abraçando.


– Calma Rose, eu estou aqui. – respondi retribuindo o abraço, nunca pensei fazer isso um dia – você não deveria ter saído correndo mocinha!


– Mas eu fiquei com medo! – ela tentou se defender


– Ta bem, vamos embora – disse ao final, porque será q nunca consigo dar uma bronca nessa menina?


Chegando ao Caldeirão Furado, ajudei-a a arrumar e aproveitei para entregar a passagem, ela ficou meio desconfiada com a plataforma, mas eu expliquei direitinho.


Pov Rose


Dia 01/09 chegou, estou ansiosa pra conhecer Hogwarts, pelo que fiquei sabendo é um castelo magnífico. Acordei um pouco enjoada hoje, deve ser a ansiedade presumo.


A viajem foi tranquila, fiquei em uma cabine um pouco afastada das demais, sozinha admirando a paisagem. Fiquei impressionada com o castelo, era simplesmente um sonho estar ali, quando entrarmos uma mulher de roupas verde-esmeralda veio até os alunos iniciantes e começou a falar:


– Bem vindos a Hogwarts. Meu nome é Minerva McGonagall, ou professora McGonagall. O banquete logo vai começar, mas antes, vocês serão divididos em casas. A Seleção é a cerimônia mais importante, porque, enquanto ficarem aqui, sua casa será sua família. Vocês vão assistir às aulas com os outros de sua casa, dormirão no dormitório da casa e passarão muito tempo na sala comunal. - ela tinha um olhar muito rígido – As quatro casas são Grifinória, Corvinal, Lufa-Lufa e Sonserina. Cada casa possui uma grande história e cada uma produziu centenas de bruxos extraordinários. Enquanto estiverem aqui, também haverá o Campeonato das Casas, onde receberão pontos por seus acertos, e consequentemente, a perda deles aos erros. No final do ano letivo, a casa com a maior pontuação vencerá e ganhará a Taça das Casas. Espero que todos vocês tenham um bom ano letivo. A Seleção começa daqui um ou dois minutos.


Houve burburinhos e agitação. Todos estavam ajeitando suas vestes e se arrumando.


– Prontos? Agora façam fila e sigam-me!


O Salão Principal possuía um teto com várias estrelas, dava a aparência do céu, e haviam milhares de velas flutuando, haviam quatro longas mesas, onde os alunos mais velhos estavam sentados. Mais adiante, havia outra mesa, onde estavam os professores. Havia um pequeno banquinho, e em cima dele um chapéu velho, sujo e rasgado. Sua 'boca' se abriu:


Ah, vocês podem me achar pouco atraente,


Mas não me julguem só pela aparência


Engulo a mim mesmo se puderem encontrar


Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui.


Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,


Suas cartolas altas de cetim brilhoso


Porque sou o Chapéu Seletor de Hogwarts


E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.


Não há nada escondido em sua cabeça


Que o Chapéu Seletor não consiga ver


Por isso é só me porem na cabeça que vou dizer


Em que casa de Hogwarts deverão ficar.


Quem sabe sua morada é a Grifinória,


Casa onde habitam os corações indômitos.


Ousadia e sangue-frio e nobreza


Destacam os alunos da Grifinória dos demais;


Quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar,


Onde sseus moradores são justos e leais


Pacientes, sinceros, sem medo da dor


Ou será a velha e sábia Corvinal,


A casa dos que têm mente sempre alerta,


Onde os homens de grande espírito e saber


Sempre encontrarão companheiros seus iguais;


Ou quem sabe a Sonserina será a sua casa


E ali fará seus verdadeiros amigos,


Homens de astúcia que usam quaisquer meios


Para atingir os fins que antes colimaram.


Vamos, me experimentem! Estarão em boas mãos!


(Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos)


Porque sou único, sou um Chapéu Pensador!


 


O salão irrompeu em aplausos, e o nervosismo, que tinha parado durante a canção do Chapéu, voltou. A voz de Minerva resoou no salão:


– A seleção vai começar! Aquele que eu chamar o nome deve se por a frente e sentar-se. Juliana Venturi! - Uma garota de cabelos compridos, ondulados e negros se sentou. Minerva colocou o Chapéu em sua cabeça e ele logo anunciou – SONSERINA! - a 1ª mesa aplaudiu e comemorou.


– Cecília Sossella! - dessa vez a garota tinha sardas e cabelos loiros na altura dos ombros, além de ser muito magra. – LUFA-LUFA!


– Scorpius Malfoy – SONSERINA


– Alice Malfoy – GRIFINÓRIA


– Rose Russo! – chamou a professora, olhei diretamente para o Sev, que me acenou positivamente me encorajando, fui em direção ao banquinho, de lá, antes de colocar o chapéu, pude ver o tanto de ruivos que tinha naquele local..


“Hum, difícil – o chapéu começou – tímida, oh, coitada, sofreu muito nessa curta vida... tem sede de vingança para aquele que lhe fez mal, apesar do medo, é dona de uma coragem incrível digna de um Grifinório, o orgulho de um Sonserino, inteligência de um Corvinal e apesar de tudo bondade de um Lufano, e agora para onde devo te mandar? – passou-se 10 minutos até que o chapéu falou – pela família, GRIFINÓRIA!”


Fui para a mesa que tinha alunos com gravatas vermelhas de linhas amarelas, para onde a Malfoy tinha ido. Cheguei lá me sentei ao lado dela que sorriu falou:


– Alice Malfoy, prazer.


– Rose Russo – respondi sorrindo


O banquete foi servido, mas eu não estava com fome, ainda estava enjoada, tem algo estranho acontecendo comigo. Quando a sobremesa foi servida, comi dos pedaços grandes de pudim, amo pudim e estava com muita vontade...


Por sorte eu e Alice dividimos o mesmo dormitório, e ela está me ensinando coisas sobre o mundo bruxo... Amanhã é sábado temos o dia inteiro pra conhecer o castelo, mas agora eu só penso em dormir.

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