Rose e Scorpius

 Enquanto voltava para a Sala Comunal da Sonserina, Scorpius avistou Alvo indo para a Ala Hospitalar.
- Ei, Potter! - berrou.
- Que foi, Malfoy? - disse Alvo, virando-se. Estava bravo, e Rose virou também.
- Detenção amanhã.
- Ah, ta bom. - e, ao dizer isso, o garoto se virou. Scorpius começou a correr na direção deles e deu uma ombrada com força em Alvo. Teve uma ideia repentina doida, mas boa. A ombrada fez com que Alvo derrubasse Rose.
- MALFOY! Cuidado! - disse Alvo, abaixando-se para ajudar Rose a se levantar. Mas Malfoy deu um empurrão dele e levantou Rose.
- Eu não fiz nada. Você que a derrubou.Vou levar Rose de uma maneira mais segura. - Rose se espantou com aquilo, mas não disse nada, muito menos apoiou ninguém.
- Ah, eu entendi! Está apaix... - começou Alvo.
- Não diga isso! - berrou o garoto, que se afastou levando Rose em seu colo.

 Ao chegarem na Ala Hospitalar, Scorpius depositou a garota em uma cama e abriu um sorriso. Quando a garota retribuiu o sorriso, ele percebeu que valeu a pena. Que não precisava mais fugir, a realidade era essa, ele estava apaixonado. Eu seguida chegou a Madame Freitas, que deu uma poção para Rose. Seus dentes pararam de crescer, e começaram a diminuir.
- Isso vai demorar um pouco... ah, sr. Malfoy, se me dá licença... - disse Madame Freitas.
- Claro, eu vou indo. Tchau... Weasley. - disse Scorpius, acenando para Rose. Exitara na hora de dizer "Weasley", porque achou estranho começa-la a chamar de "Rose" do nada. Ia se aproximar aos poucos. A garota acenou de volta, e Malfoy foi embora.
 Um tempo depois, os dentes de Rose já estavam melhores. Ela estava os olhando com um espelhinho, quando derrepente alguém bateu na porta.
- Você tem uma visita. - disse Madame Freitas.
- Ah, claro, pode entrar. - respondeu Rose. Logo em seguida, Scorpius entrou e sentou-se em um pedaço da cama da Rose.
- Oi.
- Oi.
- Aquilo de você me trazer aqui foi... - começou Rose.
- O quê? - perguntou Scorpius.
- Estranho.
- Ah, não foi nada de mais! e você está pensando que eu estou apaixonado pode parar porque não é verd...- mas Scorpius não pode continuar, porque Rose o interrompeu.
- Para com isso! Não tem nada de mais... só não foi muito legal aquela hora que você...
 Mas ela não precisou continuar. Malfoy compreendeu.
- O jeito que eu agreedi Alvo? É-é-é que... - Malfoy começou a corar.
- É que?
- Eu estava com ci... ah eu não posso dizer isso!
- Ciúmes? - surpreendeu-se Rose.
- Talvez.
- Não acredito! Ele é meu amigo... só... meu amigo.
- Sim, claro. Eu... já estou indo. - mas, quando ele se levantou do pedaço da cama da Rose que ele estava sentado, a garota o segurou.
- Malfoy, volta. Você veio aqui porque exatamente? - provocou Rose.
- Nada, sério... uau, seus dentes estão menores que antes.
- Eu deixei eles diminuirem um pouco mais do que já era.
- Ah. Enfim, Weasley, eu vim aqui para te dar sua varinha. E seu livro.- disse Scorpius, e entregou a varinha para Rose.
- Brigada, Scor... Malfoy.
- De nada, Weasley. - disse Scorpius, e os dois apertaram as mãos um do outro, cumprimentando-se.
- Bom, eu também tenho que ir. - disse Rose, e se levantou. Malfoy a ajudou a levantar e os dois começaram a ir embora da Ala Hospitalar. Quando se tocaram derrepente que estavam de mãos dadas.
- Ah, desculpa! - exclamaram os dois juntos, soltando as mãos um dos outros. Mas Rose ficou tão envergonhada que deixou os livros de poções dela caírem no chão. Malfoy ia se abaixar para pegar, mas achou que já estava exagerando. Rose pegou-o, e os dois rumaram cada um para sua Sala Comunal, pensando no que havia acontecido. "Ela não me odeia. Pelo menos, como agiu, não parece."  pensava Scorpius. "Ele gosta de mim!" pensava Rose. Ao chegarem em suas respectivas Salas, nenhum dos dois contou a nenhum amigo o que acontecera. Muito menos Scorpius, pois pensou que seus amigos pudessem o achar idiota por causa daquilo.

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