AS NOVIDADES QUE SEMPRE FICAM
Antes do casamento, Harry foi visitar a mãe de Bianca, que o agradeceu por tê-la livrado de uma pena terrível numa prisão desumana, mais até que Azkaban nos seus piores tempos. Ele prometeu que sempre faria tudo que estivesse ao seu alcance para ajudar Bianca, e que se surgissem novos fatos que a inocentassem ele seria o primeiro a recorrer. Saiu da casa da bruxa com o coração mais leve, sentindo que finalmente fizera tudo que pudera por Bianca.
Aguardou em Londres por Willy, que tinha ido visitar avó no deserto, depois ainda foi até Carson solicitar as férias acumuladas ao Sr O'Hourke, que a atendeu prontamente, ele também solicitara um mês de licença e iriam ter uma lua de mel maravilhosa na Ilha de Sirius, onde havia uma natureza fascinante e onde poderiam encontrar o Bicuço, que ainda estava solto por lá.
Enquanto a esperava, procurou o arquiteto que fizera a casa de Sheeba e fez um saque considerável no cofre que herdara dos pais para comprar uma casa com vinte e cinco opções de decoração, aprendeu tudo sobre a casa e armou-a nos arredores de Londres, para onde levou Willy assim que ela chegou. Fechou-lhe os olhos e disse.
‒ Não olhe. Vamos entrar em um lugar especial... ele girou a chave na fechadura e abriu os olhos dela quando estavam na sala, sem decoração ‒ Bauhaus ‒ ele disse para que a casa ficasse decorada com sofás fofos, piscina interna, aquário...
‒ Para que esse aquário, Harry?
‒ Para ele ‒ ele fez um gesto e apareceu um seburrelho na sua mão
‒ Siegmund! ‒ ela abraçou o seburrelho que começou a cheirá-la feliz, enfiando-se no bolso de sua veste.
‒ Eu o peguei com Hagrid, foi um bocado difícil arrancá-lo dele. Tem mais uma coisa que eu quero te mostrar... Sheeba me aconselhou a manter o sótão sempre com a mesma decoração... eu queria sua opinião... ‒ ele levou-a para a última escada da casa, que subia em caracol até o sótão. Fechou novamente os olhos dela e guiou-a com cuidado pela escada acima, até chegar aonde queria. Abriu-lhe os olhos e ela deu um grito.
Estava diante da janela da sala de transformação de Hogwarts... e estava de noite, a paisagem de Hogwarts conjurada refletia a lua. Não havia mais nada no sótão, só a janela larga como uma varandinha.
‒ Eu achei que você gostaria de levar Hogwarts onde fôssemos...
‒ Harry...você...eu...
‒ Shhh! Não diga nada... quando estivermos aqui, eu prometo que não vou te angustiar com meus pensamentos... foi muito difícil não pensar na surpresa até você chegar aqui, sabia?
‒ O Senhor O'Hourke me explicou o que aconteceu.... foi você, Harry, quando quebrou meu feitiço de memória fez um esforço tão grande para que eu me lembrasse, que nossas mentes se ligaram, mas só pelo meu lado. Isso deve passar em no máximo um mês...
‒ Que pena... eu estava gostando de ter uma mulher telepata.
‒ Palhaço...
Ele sentou-se na janela e puxou-a para junto dele, pensando em quanto ele sentira saudade de estar com ela ali... mesmo que ali não fosse exatamente ali. Eles começaram a se beijar e ela repentinamente o afastou, com uma cara engraçada.
‒ Kakaka! Quer dizer então que você só teve paciência para escolher um tipo de decoração! Eu tenho que escolher as outras vinte e quatro.
‒ Oh, não, meus pensamentos me traíram de novo...
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Dois dias depois ele estava em Hogwarts, esperando os convidados do casamento, ela estava se arrumando ajudada por Sheeba e Hermione, na casa de Sheeba, que também providenciara a decoração, os convites e toda a organização da festa... todos diziam que ela levava muito jeito para isso. A tarde caía alegremente sobre Hogwarts, quando começaram a chegar coches encantados e carros bruxos, alguns convidados aparatavam além dos portões e eram trazidos por Hagrid, que dirigia um enorme carro esquisito que ele comprara um ano antes. Harry estava curioso , porque Mr Sandman prometera a ele que iria ao casamento com sua imagem real. Ele queria saber como era o bruxo.
Rony, que seria o padrinho do casamento, ajudava Harry a recepcionar os convidados e ficou bem contrariado quando sua mãe chegou e tentou ajeitar-lhe a veste:
‒ Não tem vergonha, Rony? Um homem deste tamanho com essa gravata amassada!
‒ Mãe... por favor... eu não tenho mais doze anos ‒ olhou contrariado para Harry, que ria.
‒ Certas coisas não mudam nunca, Rony.
‒ Muito engraçado... olha quem está chegando...
‒ Olá, Draco! Oi Sue ‒ Eles saíram de um taxi mágico, acompanhados da sua criada mexicana que trazia o bebê.
‒ Nossa, Malfoy! Você está com uma cara péssima!
‒ Tente trabalhar doze horas no ministério da magia americano, sair três noites por semana para caçar vampiros e aturar uma Van Helsing de mau humor, Weasley ‒ Disse Draco ligeiramente azedo
‒ Eu já te disse o quanto seu amigo Adams é detestável? ‒ perguntou Harry para Draco, que deu um sorriso torto.
‒ A opinião dele sobre você não é muito melhor...
‒ Quem é "Adams"? ‒ Rony perguntou contrariado
‒ Ninguém ‒ cortou Harry antes que Draco dissesse qualquer coisa.
‒ Seus irmãos estão chegando, Weasley... eles são bem populares entre os trouxas... ‒ Draco parecia estar com o velho espírito Malfoy.
Fred e Jorge chegaram em vassouras esporte "Gonden Arrow", um caríssimo modelo americano de última geração, cada um trazia na garupa uma garota loura, alta e peituda.
‒ Olá, Harry... finalmente você se rendeu!! ‒ Jorge começou ‒ Essa é Ully
‒ Olá ‒ disse a garota, olhando espantada em volta, notava-se que era uma trouxa muito trouxa ‒ puxa, honey, você tem razão... esse lugar realmente é impressionante... quando vamos ver bruxos de verdade ? ‒ Harry, Rony e Draco se entreolharam.
‒ Vocês foram feitos um para o outro ‒ disse Draco, falsamente
‒ Harry! ‒ Fred tomou a frente de Jorge ‒ Então, nervoso? Essa é Cindy!
‒ Olá! ‒ a trouxa peituda vestida de rosa deu um sorriso enorme ‒ Você deve ser Larry Popper!
‒ Baby ‒ Fred tentou consertar ‒ É Harry Potter...
‒ Oh, desculpe... você é que é o irmão de Freditcho que trabalha em filmes de Cinema ? ‒ ela perguntou a Draco.
‒ Poderia ter sido, se tivéssemos sido trocados na maternidade ‒ Draco deu um olhar nada satisfeito para a garota, antes que Fred a arrastasse dali ‒ Uly e Cindy! Weasley, se não tivesse desenvolvido um senso de consideração por você diria que seus irmãos transfiguraram Crabbe e Goyle em louras peitudas...
‒ Muito engraçado, Malfoy, muito engraçado.
Neste momento, um grande carro chegou e o Professor Flitchwick saltou dele, cumprimentando todos, as irmãs Patil também apareceram, Padma havia casado com um bruxo francês, e Parvati com Lino Jordan, que agora era locutor da rádio bruxa. Os convidados foram chegando e Harry foi se sentindo nervoso porque nem Sheeba nem o "celebrante surpresa" que ela arrumara haviam dado sinal de vida.
‒ Quem é esse celebrante surpresa, Harry?
‒ Sei lá, Sheeba não me disse... eu devia ter me contentado em casar em Las Vegas...
‒ Oh. Sim, deve ter sido muito interessante, vem cá, quem levou Willy ao altar? ‒ Draco parecia sadicamente feliz
‒ Um sósia gordo de um cantor americano.
‒ Sabia! Ninguém casa em Las Vegas e escapa do Elvis...
‒ Ora, Cala a boca Malfoy!
Severo Snape apareceu também, com a cara agora mais encovada, uma aparência sombria, cumprimentou Harry polidamente e foi sentar-se junto à professora Minerva.
‒ Quem convidou o Snape, Harry? ‒ Rony sussurrou
‒ Sheeba... ela disse que no fundo ele me admira, e gosta muito de Willy...
‒ Qual o problema Weasley? Ele também foi ao meu casamento.
‒ Malfoy, você obviamente não conta.
Neville apareceu correndo, achando que estava atrasado. Harry o tranqüilizou e ele foi correndo sentar-se ao lado de Gina, que nesse momento conversava com o novo professor de feitiços de Hogwarts, que substituíra Flitchwick, que se aposentara no ano anterior. Sheeba finalmente apareceu, policiando seus filhos que corriam pelo gramado. A tarde começava a cair e nada do celebrante aparecer. Os convidados já estavam sentados nas mesas dispostas pelo jardim, e Harry permanecia nervoso.
Sheeba estava como sempre vestida de azul, Silvia Spring a seguia por toda parte falando pelos cotovelos, Lupin estava junto a Sirius observando Neil brincando como Claudius, o filho mais jovem de Sirius. Eles tinham a mesma idade. Sheeba perguntou rapidamente:
‒ O celebrante chegou?
‒ Não, Sheeba... ia ajudar mais se você dissesse quem ele é.
‒ Você vai saber quando ele aparecer... eu já volto! ‒ disse e desapareceu.
‒ Quem é aquele armário, Harry? ‒ Rony perguntou assim que Angus Stoneheart entrou acompanhado da mulher (uma bruxa ridiculamente baixa se comparada ao tamanho do Auror) e seus três filhos, todos meninos.
‒ É meu parceiro, Angus Stoneheart.
‒ Ele não é muito simpático ‒ Disse Draco de forma sarcástica.
‒ Oh, falou o rei da simpatia... ‒ comentou Rony quase casualmente.
‒ Droga, Sheeba quer realmente me matar do coração.
Neste momento, para espanto de todos, uma fênix veio voando e pousou bem no ombro de Harry. Ele reconheceu Fawkes, e olhou adiante, esperando que Dumbledore surgisse no portão ou em algum lugar. Como ele não aparecia, Harry começou a ficar preocupado, pois lembrava que o velho bruxo dissera que quando Fawkes voltasse para Hogwarts sozinho....
‒ Então, temos um casamento a celebrar? ‒ Ele ouviu uma voz inconfundível atrás dele e virou-se para ver o velho professor de Hogwarts, muito mais moreno que na época da escola, com uma esquisita veste que parecia africana.
‒ Professor! Então você...
‒ Eu mesmo, Harry, sou o celebrante ‒ ele deu um sorriso bondoso, ignorando a cara de espanto de todos que se perguntavam de onde ele surgira. ‒ Gostou das vestes que ganhei na minha viagem à tribo de Clemenceau Motumbo? Tirei fotografias ótimas!
Harry não teve tempo de perguntar mais nada, porque neste momento, a música começou a tocar e a comitiva do casamento entrou. Sheeba, Hermione (que nuvenzinha verde é aquela sobre a cabeça de Mione?), de madrinhas, A murta (!) de dama de honra e finalmente, de braços dados com Sirius, que substituía seu pai, Willy, linda numa veste cor de nácar, com uma grinalda e um buquê de flores de luz (isso definitivamente é coisa de Silvia Spring! Essas flores só existem no mundo das fadas!). Atrás deles, o pequeno Celsus, de cara emburrada, trazia as alianças.
Não espere uma descrição da cerimônia, afinal, todas as cerimônias de casamento são parecidas, mesmo as celebradas por Alvo Dumbledore. Podemos apenas calcular que ele desempenhou muito bem sua função, um tanto rapidamente porque ele achava que aquele ponche que vira os elfos preparando na cozinha devia estar realmente delicioso.
Na festa ele teve oportunidade de falar com quem ainda não conseguira: Carlinhos Weasley, ainda solteirão aos trinta anos, Gui e Fleur Delacour, agora também Weasley, Percy e Penélope, que esperava o segundo filho, John Van Helsing, que chegara atrasado e estava acompanhado de Alexandra Wolf, para horror de Sirius, a quem dissera que gostava de viver perigosamente. A família de Bianca Fall fora convidada, mas não comparecera, por motivos óbvios. Em qualquer roda de convidados o assunto ainda era a prisão de Bianca.
Foi na festa também que ele descobriu que seria o padrinho do filho que Hermione esperava... é, a nuvenzinha verde era de enjôo... gravidez de bruxa, sabem como é...
Finalmente, quando a noite caiu, ele percebeu que não vira ninguém diferente, concluindo então que Mr Sandman não comparecera ao seu casamento afinal... como ele estava enganado. Havia uma alegria mágica no ar, uma alegria que lembrava a ele as festas de seu tempo de estudante. Era bom rever os amigos, mas seria melhor ainda se partissem logo para a lua de mel.
Willy foi jogar o buquê e embora Sheeba tivesse feito planos para que Gina o pegasse, quem acabou com ele nas mãos foi Alexandra Wolf, que deu um olhar significativo e apaixonado para John Van Helsing. Harry e Willy trocaram suas vestes por vestes de viagem e iam subir na motocachorro, quando Harry lembrou-se de perguntar a Sirius:
‒ Você sabia que a moto é capaz de aparatar?
‒ Claro que sabia, mas voar é mais divertido. Não esqueça de evitar as correntes das bermudas, lembre-se do que eu lhe falei... e aproveite bem a sua lua de mel.
Eles se despediram de todos e partiram, voando bem alto na direção sul, rumo à Ilha de Sirius...
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