Julgamento do Rato e do Cachor
Capítulo 20 – Julgamento do Rato e do Cachorro
Os Weasley ficaram espantados com a transformação do rato de estimação em um homem.
Harry ficou maravilhado com mais essa demonstração de magia, mas também ficou apreensivo. Agora havia mais formas dos servos de Voldemort tentar o atingirem.
- A última notícia que tínhamos de você, Sr Pettigrew, você fora explodido por um de seus melhores amigos. – disse Dumbledore calmamente, mas seus olhos revelavam todo o seu poder.
- Quando soube do ataque a Tiago e Lily, eu tentei pegar Sirius. – disse Pettigrew que estava olhando para todos, mas obviamente buscando uma saída. – Mas ele era mais poderoso que eu e me transformou em um rato antes de explodir tudo a sua frente. Espero que o beijo do dementador tenha sido punição para ele pelo que fez.
- Pelo que me recordo. – disse Shacklebolt. – os trouxas só viram um feitiço sendo lançado. E mesmo Dumbledore, com todo seu poder, não poderia ter lançado ao mesmo tempo dois feitiços poderosos.
O prisioneiro estava suando frio, e apertando o braço esquerdo, como se algo ali tivesse algo que o incomodasse muito.
- E você não estava sobre um feitiço de transfiguração comum. – disse Minerva. – Mas o de animagia. Ninguém pode forçar alguém a se tornar um animago, só a transformação para humano.
- Mas foi isso que aconteceu. Sirius sempre foi poderoso. Por isso ele é um servo do Lorde das Trevas. Que bom que ele está morto.
- Sinto informar, mas Sirius está vivo. – disse Dumbledore.
- Sirius? Vivo? – perguntou Pettigrew. – Ele devia ter sido morto. Ele é perigoso.
- Perigoso para quem? – perguntou o diretor.
- Para todos. Para Harry. Ele é um bruxo das trevas.
- Isso iremos ver no julgamento. – disse o auror. – Você está preso por simular sua morte, suspeita de matar trouxas, traição e o mais óbvio, ser um animago ilegal.
Pedro tentou escapar, mas havia muitos bruxos ali, e ele estava sem sua varinha. Sem contar os grifos, que era quem mais dava medo nele.
O Auror o levou para fora e aparataram para o ministério.
- Será marcado um julgamento. – disse Dumbledore para Arthur. – Terei que contar com você e Molly, mas conseguirei deixar as crianças fora dessa. Em especial Harry.
Dumbledore saiu para falar com os outros aurores que estavam do lado de fora da casa, e pouco depois todos saíram.
- Foi só eu que não entendi nada aqui? – perguntou Rony.
Os gêmeos se entreolharam para fazer uma piada sobre isso, mas os olhares de Minerva e Molly os fizeram desistir. Já que eles também não sabiam o que tinha acontecido.
- Você-sabe-quem está atrás dos pais de Harry. – disse Minerva. – Infelizmente não sei por quê. Então eles se esconderam. E para isso usaram um feitiço chamado Fidelius, onde se esconde um segredo em uma pessoa. Sirius Black era o melhor amigo de Tiago, e seria a escolha óbvia para ser o guardião do segredo dos Potter. Assumimos que o guardião contou para Aquele-que-não-deve-ser-nomeado, uma vez que ele conseguiu atacar a casa.
Todos estavam atentos a historia da professora, até mesmo Arthur e Molly.
- No dia seguinte, houve um confronto entre Sirius Black e Pedro Pettigrew. O que tivemos notícias era que Pettigrew estava morto e que 12 trouxas também. E que o responsável era Black. Como vimos hoje isso pode não ser o que realmente aconteceu.
Enquanto isso no ministério, Dumbledore explicava tudo para a ministra Millicent Bagnold.
- Seria o melhor que o Ministério tomasse uma atitude rapidamente. – disse o diretor de Hogwarts.
- Concordo. – disse Millicent. – A falta de julgamento de Black é uma mancha grave, ainda mais se ele for inocente. Verei isso, mas não permitirei que ninguém use isso nas eleições.
- Vai mesmo se aposentar? – perguntou Dumbledore.
- Sim, já fiz o que propus quando assumi. Claro que fui ajudada por Harry Potter nos livrando de um bruxo das trevas. – disse ela. – Mas chegou minha hora. Não quer mesmo o posto? Seria a melhor opção.
- Não. – disse Dumbledore. – Estou feliz em Hogwarts, aqui não é o meu lugar. Sei disso.
- Vamos fazer o julgamento duplo. – fechou a ministra.
Pettigrew encontrado vivo. Black terá um julgamento. Quem é o vilão desta história?
Confusão.
Era só o que se via no ministério naquele dia. Quando descobriram de Pettigrew e do julgamento vou muita correria e manifestação.
Muita gente achava errado dar uma segunda chance para Sirius Black, mas acabaram esbarando nas pessoas que afirmavam que ele não teve nenhuma chance para essa ser segunda.
Mas a ministra e Dumbledore, que era chefe da Suprema Corte, estavam firmes. O julgamento aconteceria e seu resultado não seria contestado.
Foram convocados todos da Suprema Corte. Coisa que não acontecia desde a queda de Voldemort.
Os dementadores foram impedidos de entrar naquele dia, pois havia muita gente e teria a chance de descontrole por parte dos guardas de Azkaban.
Pedro já estava sentado na cadeira com correntes na frente dos principais membros do Corte, quando Sirius entrou.
Os antigos amigos se encararam e Sirius deu um sorriso sinistro para Pedro que tremeu.
- Si... Sirius. – disse o rato. – Você não parece tão ruim.
- Você continua o mesmo medroso de sempre. – respondeu Sirius e depois se vira para Dumbledore e os outros. – Finalmente vou ter meu julgamento. Achei que tinha se esquecido de mim.
Ele soltou uma risada que pareceu um latido. Muitos duvidavam da sanidade de Sirius. Mas ele parecia estar em melhores condições que o Pettigrew.
- Estamos aqui presentes para julgar os acontecimentos de 31 de outubro de 1981 e 1 de novembro do mesmo ano. – disse Dumbledore. – Para deixar claro esse foram os dias que Voldemort – houve muitos gemidos e pessoas tremendo, inclusive Pettigrew. – atacou a casa dos Potter, vitimando Tiago e Lilian Potter e ferindo o pequeno Harry. E que houve um confronto entre Sirius Black e Pedro Pettigrew, que causou a morte de doze trouxas e a suposta morte de Pettigrew. Mas como podemos ver, Pettigrew está vivo. Então precisamos analisar bem as circunstâncias do que aconteceu.
- Está bem claro. – disse alguém. – Black entregou os Potter e depois atacou Pettigrew. Vocês estão nos fazendo perder tempo.
- Seria se não fossem as condições que Pettigrew foi encontrado. – disse Amélia Bones, que estava ali representando o Esquadrão de Aurores. – Fomos informados de algo estranho na casa de uma família bruxa. Quando chegamos encontramos um rato com magias o envolvendo. Ao analisarmos o rato, descobrimos um animago. E não temos nenhum animago registrado com a forma de um rato. Qual foi a surpresa do auror ao revelar Pedro Pettigrew. Que inventou uma historia que Black o enfeitiçou no mesmo momento que explodiu a rua.
Murmúrios encheram a sala.
- Vamos passar para o interrogatório. – disse Millicent, buscando a ordem no tribunal. – Sr Black você foi o responsável pela morte dos Potter?
- Sim. – disse ele causando gritos no tribunal. – Quando me pediram para ser o Guardião eu aceitei. Mas depois pensei em algo que poderia enganar Voldemort. Todos sabiam que eu era o melhor amigo dos Potter, assim como padrinho de Harry. Então seria a escolha para o que eles queriam, mas algo poderia proteger mais. Um guardião que não era esperado. Eu sugeri Pedro para Tiago. Eu sou a causa de sua morte e da Ruiva dele.
- Mentira. – gritou Pettigrew. – Você matou Tiago.
- Eu, Sirius Orion Black, aceito a utilização de Veritaserum para confirmar a minha história. Desde que apenas os líderes façam perguntas. – disse Sirius, ele se lembrava bem das regras que sua mãe insistia em fazer ele e o irmão saberem.
Todos se viraram para Pettigrew. O Poção da verdade era somente usada se os dois aceitassem o desafio. Se um se recusasse era considerado culpado.
Pedro tentou virar um rato, mas ele precisava sempre da sua varinha, ao contrário de Sirius e Tiago.
- Sr Black. O que aconteceu no confronto entre você e Pettigrew? – perguntou Dumbledore.
- Achei que tinha algo estranho naquela noite e fui atrás de Pedro. Não o encontrei onde estava escondido, então segui para a Casa de Tiago e Lilian. Onde já encontrei tudo destruído e Hagrid com Harry. Depois disso perdi a cabeça e cacei Pedro. Quando nos encontramos ele começou a gritar que eu era culpado, cortou o dedo e explodiu tudo atrás dele, virando um rato. Entrei em choque e comecei a rir. Foi como me encontraram.
- Isso bate com relatos. – disse a ministra. – E se você realmente quisesse fazer algum mal a Harry Potter não se importaria com um funcionário de Hogwarts se sua identidade de comensal fosse descoberta.
Mais perguntas foram feitas e a certeza de Sirius e o nervosismo de Pedro indicavam quem estava certo.
Dumbledore ficou em pé para revelar o veredito.
- Sirius Orion Black foi inocentado de todas as acusações, está livre e terá uma indenização pelo tempo que ficou injustamente em Azkaban. E Pedro Philip Pettigrew é culpado de ser um comensal, ser uma animago ilegal, de ter entregado os Potter para Voldemort, o assassinato de doze trouxas, simulação de sua própria morte e manipulação do sistema. Prisão perpetua em uma cela especial em Azkaban.
Comentários (2)
\O/ amei o capitulo... quero mais... quero o padrinho do harry vizinho da molly...e quero o remus morando com ele... dois marotos sobre um mesmo teto é certeza de confusão... principalmente se uma certa criança moreno de cabelos espetados aprender marotices...
2013-08-24ótimo...adorei o julgamento.....
2013-08-24