Sendo Molly
Capítulo 4 – Sendo Molly
Uma cúpula envolvendo uma casa em Surrey apareceu. Ela era vermelha e azul.
Nem trouxa era capaz de vê-la. Mas todos os seres mágicos poderiam. Os únicos que estavam por perto eram uma aborto e seus gatos.
Os felinos viram a cúpula, no momento que ela começou a rachar. Num instante ela explodiu, fazendo chover pequenos pedaços que desapareciam ao encostar em alguma coisa.
Eles miaram felizes, poderiam finalmente se mudar dali.
No Departamento de Execução das Leis da Magia no Ministério da Magia existe uma sala que trabalha sozinha. Ela registra todos os casamentos realizados por pessoas com algum nível de magia.
Normalmente ninguém visita essa sala, só quando há alguma dúvida sobre um casamento. Então não havia nenhum bruxo presente quando um pergaminho anunciou o enlace entre Harry Potter e Gina Weasley. Ainda mais que ele foi armazenado em uma gaveta que poucos procuram por quase não ter muitos naquela categoria. Casados pela magia.
Grigontes mantem seus arquivos muito bem organizados e cuidados. Sempre tem duendes de olhos neles.
Por isso foi detectado uma mudança em um registro de uma conta que não era mexida há alguns anos, fora os rendimentos que caiam na conta, alugueis, lucros e dívidas controladas pelos duendes.
Aparentemente havia mais um dono àquelas contas.
- Logo teremos visitas. – disse um dos duendes.
- Vou avisar Ragnok, ele gostará de saber desse enlace.
A sala de registros de Hogwarts também funcionava sozinha. Sempre que as aulas começavam um livro aparecia, e neles eram registrados os nomes dos alunos que começariam a escola em 11 anos.
Cada nome que aparecia no livro tinha uma quantidade fixa de páginas para registras a casa, notas, pontos ganhos e perdidos a cada ano, e outros registros importantes do aluno.
Era um arquivo dinâmico, pois os nomes só eram revelados quando a primeira magia era feita.
Dois livros se iluminaram aquele dia. Mas não era para acrescentar um nome, mas para modificar dois registros.
Um novo livro apareceu com a data de início 1991 e na capa estava um HG sobre um raio. Isso só acontece quando algo de excepcional acontece. A última vez que isso aconteceu três garotos e uma garota tiveram seu próprio livro. A Capa era um lobisomem, um sinistro, um um Gamo-Rei e um Lírio, e o título era Os Marotos.
Julia e Luna Lovegood estavam numa parte coberta do jardim de sua residência olhando para as nuvens e tentando ver formas quando um relâmpago surgia.
- Olha mãe. – disse a menina. – aquela parece com um Pégaso.
- Pode ser um abraxas ou um trestálio, querida. Lembre-se nem tudo está no que podemos ver. – disse Júlia.
Foi quando uma enorme esfera multicolorida surgiu no horizonte. A esfera se tornou dourada e se expandiu, cobrindo quase toda a cidade de Ottery St. Catchpole.
- Que foi isso mãe? – perguntou Luna.
- Não estou bem certa, mas parece que algo maravilhoso aconteceu com os Weasley. E com isso ganhamos uma proteção.
- Podemos ir lá? – perguntou a menina loira.
- Outro dia, acredito que eles ainda vão ter que se acostumar com tudo isso. – disse Júlia, olhando a cúpula desaparecer, mas sabia que ela permaneceria ali por muitos anos.
HGHGHGHGHGHGHGHGHGHGHG
– O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – perguntou a matriarca.
Gina e Harry tomaram um grande susto com a entrada de Molly no quarto, que deram um pulo na cama.
Infelizmente, Harry estava sentado muito próximo da beirada da cama e veio a cair no chão, ficando invisível de quem via da porta. E com isso bateu com as costelas machucadas no chão.
Ele só conseguiu se enrolar e gemer.
- Menina você pode me explicar o que é isso? – pediu Molly.
Antes que Gina pudesse falar algo os meninos apareceram.
- O que aconteceu mãe? – perguntou Percy.
- Voltem para seus quarto. – disse Molly nervosa. – Agora, ou não poderão sair de lá até o começo das aulas.
Os meninos não perderam tempo e se trancaram em seus quartos.
- Ai, não faça isso com ele, Ai, por minha causa. Ai. – disse Harry tentando se levantar.
- Ele está machucado, mãe. – disse Gina aflita.
- Ele é o seu paciente, Gina? – perguntou Molly um pouco mais calma, mas agora preocupada com o menino.
- Eu não consegui curar todos os ferimentos dele.
Molly ajudou Harry a se sentar na cama, e viu que o menino estava com roupas que pareciam ser de Rony. Não quis pensar sobre isso, uma vez que ela se lembrou da ordem que deu para Gina.
- Como você se chama? – ela perguntou.
- Harry. - Respondeu ele.
- Bom, Harry. – disse ela. – Preciso ver seus ferimentos.
Harry até tentou tirar a camisa, mas a dor impedia. Gina ajudou, e recebeu um olhar agradecido dele.
Molly ficou horrorizada com a quantidade de cicatrizes que o menino tinha, e com alguns pequenos machucados que ela viu que passaram pelo tratamento da filha.
Mas a grande contusão nas costelas a preocupou.
- Acho que deve ter quebrado pelo menos uma. – disse ela gentilmente, e com um aceno de varinha concertou.
- Obrigado, Sra Weasley. – disse ele aliviado pelo sumiço da dor.
- Vai ter que passar a pomada mais alguns dias, e não fazer esforço. Costelas são difíceis de curar e não quero ter que te levar pra St Mungus.
- Desculpa Harry, por não ter conseguido curar. – disse Gina.
- Não foi nada, Ginny. – disse ele. – Você precisava de uma varinha pra isso.
- Agora vamos descer pra vocês me contarem o que aconteceu aqui. – disse Molly.
Nas escadas Harry olhou para as portas dos outros quartos.
- Não castigue eles por minha causa. – disse ele.
- Oh. – disse Molly emocionada com a preocupação do garotinho com seus filhos, quando ele que estava com problemas. – Eles estão de castigo por conta própria. Mas eles podem sair para ir ao banheiro ou comer algo. Só não podem ficar conversando um com os outros, com exceção dos gêmeos, claro. Mas podem fazer o que quiserem no seu quarto.
- Certo. – disse ele.
Molly voltou a preparar o almoço, ela tinha ido chamar Gina para ajudar, mas agora ela precisava fazer isso sozinha.
- Vamos começar do começo. – disse ela. – Como você ficou assim, Harry?
- Foi o primo dele. – disse Gina.
Molly ia reclamar que Harry podia falar, mas viu que ele olhava para um ponto fixo na mesa, como os olhos desfocados.
- Você devia reclamar com seus pais. – disse ela.
- Mãe, ele mora com os tios. – disse Gina como se fosse uma coisa óbvia.
- Merlin. – disse Molly. – Eles devem estar preocupados com sua ausência.
- Eles não gostam do Harry.
- Quem pode não gostar de alguém como você?
- Eles não gostam de mim por eu ser um bruxo.
Molly teve que dar um abraço nele para reconfortar o menino.
- E eu nem sabia disso, eles nem me contaram que um bruxo das trevas matou meus pais.
Agora Molly juntou as peças. Aquele era Harry Potter, por isso Gina se empenhava tanto em ajuda-lo.
- Hum. – disse ela. –Vamos tentar resolver isso, Harry.
Ela voltou para o fogão.
- Mas agora quero que vocês me contem o que estavam fazendo quando entrei no quarto.
- Estávamos brincando. – disse Gina. – A gente fingia ser as pessoas do livro. Eu era uma princesa e Harry o príncipe. Só não entendi a luz. Não tinha isso no livro.
- Quando seu pai chegar podemos perguntar pra ele. Ele conhece muita gente no ministério que pode saber sobre isso. Agora vem me ajudar aqui.
- Posso ajudar também, Sra Weasley? – perguntou Harry.
- Você sabe cozinhar, Harry? E por favor me chame de Molly. – segundo seus planos, isso era o certo a fazer.
- Eu faço o café e algumas vezes o almoço.
Molly percebeu que ele disse faz, não ajuda. Ela precisaria de ajudar urgentemente.
Comentários (2)
A Molly descobriu ebaaa. To doida pra ver a reação dos meninos. Espero o proximo logo ^-^
2012-12-22ficou ótimo! eles arrumaram uma tremenda confusão com essa brincadeira.
2012-12-22