Epilogo
Rose fechou os olhos quando o lobo estava á menos de 10 cm de distancia. Ela ouviu um baque surdo e abriu os olhos rapidamente na direção do barulho e viu que cordas prendiam o animal.
- ROSE! - a ruiva ouviu a voz de seu pai e logo sentiu suas costelas serem esmagadas.
- Pai... Tá... Doendo. - disse Rose e seu pai a soltou fazendo com que ela desse um longo suspiro.
- Se o lobo não matou, o pai mata. - disse uma voz ali perto que Rose reconheceu sendo a voz de Alvo.
A ruiva saiu correndo e pulou em cima do primo fazendo ele rir. Assim que se separou do abraço ela olhou em volta podendo identificar melhor os rostos das pessoas que eram iluminados pela luz da lua. Ali estavam seu tio Harry, seu pai e mais dois homens que Rose não reconheceu.
- Bom... Como nos acharam? - perguntou Alvo olhando para o pai.
- Acho que isso sua querida prima pode responder não? - disse Harry enquanto ajudava os dois homens á pegar o lobo inconsciente, fazendo Alvo olhar para a prima.
- Usei magia. - disse Rose dando de ombros. - Se esqueceu que não podemos usar magia fora de Hogwarts? - disse ela com seu típico tom sabe tudo e olhou em volta. - Onde estão os seres albinos? - ela perguntou e viu seu pai sorrir.
- O projeto de fuinha foi levado para Hogwarts e a fuinha albina foi levado para o St. Mungus. - disse Rony dando de ombros e foi repreendido por Harry. - Seu primo fez questão de vir então tivemos que trazer ele. - disse Rony e Alvo sorriu.
- Sabe... - disse Alvo pensativo. - Acho que o St. Mungus andou muito agitado esse ano. A Sra. Andrew deve estar cansada de ver a cara de vocês por lá. - disse fazendo os aurores e a prima rirem.
- Agora que está tudo bem, Rony leva eles de volta para Hogwarts. - disse Harry e Rony concordou e esticou o braço para que Rose e Alvo se segurassem.
Eles pararam em frente ao portão de Hogwarts e Rony levou os dois até os portões, que já estavam abertos á espera dos dois.
- Nos vemos no em King's Cross. - disse Rony abraçando a filha. - Sem mais problemas ouviu mocinha, se prepare para o castigo quando chegar em casa.
- Então vai demorar não. - zombou Rose fazendo o pai fechar a cara.
- Como assim? - perguntou Alvo e Rose arregalou os olhos e Rony o olhou confuso.
- Entrevista. - disse a ruiva rapidamente, fazendo o pai cruzar os braços. - Sabe... Com as entrevistas nem vou parar em casa direito. - ela disse e foi puxando o primo para dentro do portão.
- Alguma hora você vai ter que contar. - sussurrou Rony no ouvido da filha e ela apenas deu de ombros e foi para dentro da escola.
Rose e Alvo estavam cansados demais para conversarem quando chegaram ao Salão Comunal e apenas murmuraram "boa noite" um para o outro e foram dormir.
Jason acordou no dia seguinte e antes mesmo do café da manhã foi falar com a diretora, ele já tinha sua resposta. Ele andou até as gárgulas e murmurou "Dippet". As gárgulas se abriram e ele subiu na escada que o levou até a porta da diretora.
- Pode entrar. - ele ouviu a voz de McGonagall assim que ele bateu na porta.
A diretora tinha um olhar sereno e o olhou com cumplicidade. Ela conjurou uma cadeira e pediu para que ele se sentasse. Jason se sentou e olhou para a diretora.
- Eu pensei muito e decidi não ir. - disse ele e abaixou a cabeça.
- Certo, mas eu posso saber o por que? - perguntou McGonagall.
- Não quero ir para lá diretora, me desculpe, sei que essa é uma grande oportunidade, mas acho que meu lugar é aqui. - ele disse.
- Tudo bem, vou avisar á Rose que ela irá sozinha e também comunicarei á Madame Maxime, obrigada Andrew. - disse a diretora com um sorriso solidário.
- O que disse? - perguntou Jason confuso. - A Rose vai? Isso é sério?
- Sim, pensei que já soubesse. - disse a diretora ajeitando os óculos.
- Não. Não sabia. - disse Jason pensativo. - Na verdade não nos falamos mais depois da nossa última conversa.
- Creio que isso não muda sua escolha não é?
- Claro que muda! - disse Jason aumentando o tom. - Desculpa. - ele disse envergonhado. - Mas se der eu quero ir, agora que não vou sozinho deve ser uma boa.
- Tudo bem, boa sorte então senhor Andrew. - disse a diretora sorrindo.
- Obrigado. - disse Jason se levantando.
Ele tomou o café da manhã e voltou para o salão comunal. Apenas os alunos do quinto e sétimo ano ainda estavam fazendo as provas dos N.O.Ms e dos N.I.E.Ms, os outros ainda estavam quase todos dormindo. Jason voltou para seu quarto e viu que Lysander dormia esparramado na cama. Ele foi até o seu malão e pegou sua máquina para tirar foto do menino.
- Isso aqui pode ter um grande valor futuramente. - ele disse á si mesmo enquanto olhava para a foto tirada.
Jason não tinha nada mais á fazer então foi arrumar suas coisas, para que não ficasse tudo para a última hora. Depois de arrumar tudo se deitou na cama e ficou olhando para o teto até que acabou dormindo.
- Último dia em Hogwarts pessoal, vamo acordar! - gritou Sophi quando já estava quase no horário de almoço.
- Cala a boca e deixa a gente dormir. - resmungou Patrice.
- Eita menina preguiçosa. - disse Sophi e riu.
- O melhor é o bom humor que essa menina acorda. - ironizou Cinthia fazendo as meninas rirem e Patrice cobrir a cabeça com o travesseiro murmurando algo inaudível.
As sonserinas resolveram arrumar as malas e deixar para acordar Patrice depois. Rose sabia que era realmente seu último dia em Hogwarts, pelo menos nesse ano. Ela não sabia quando voltaria á dormir nas masmorras, ou passar a tarde conversando bobagens perto do lago negro, ou até mesmo ser zoada pelo Pirraça. De tudo ela sentiria falta e o que mais a preocupava era o fato de seus amigos descobrirem que não voltaria mais. Ela já havia decidido que não contaria nada á eles, pois desde pequena nunca gostou de despedidas, preferia pensar em um até logo á um adeus e, afinal, ela conhecia eles o sulficiente para saber que eles seriam dramáticos na despedida.
- Já tá tudo pronto? - perguntou Sophi apontando a varinha para Patrice.
- Já. - responderam as sonserinas e quase que imediatamente Patrice foi parar no teto fazendo suas companheiras de quarto rirem.
- ME TIRA DAQUI! - gritou.
- Com prazer. - falou Sophi sorrindo marotamente. - Finite Incantatem.
Ela caiu no chão fazendo as sonserinas rirem ainda mais. Patrice pegou suas coisas e foi para o banheiro em passos firmes.
- Agora ela acordou. - disse Sophi segurando a risada.
Alvo, Scorpius, Brian, Mathews e Lorcan já estavam sentados almoçando quando viram as meninas entrarem. E viu Rose foi direto para a mesa da grifinória para contar á suas primas o que havia acontecido na noite anterior.
- Boa tarde. - disse Brian sorrindo.
- Só se for pra você que conseguiu dormir direito. - murmurou Patrice fazendo Sophi e Cinthia, que estavam ao seu lado começarem a rir.
- O que aconteceu? - perguntou Brian erguendo uma sobrancelha para Sophi.
- Eu não fiz nada. - disse ela levantando as mãos e pode ver que Fred a olhava na mesa da grifinória. - Eu já venho meninos. - ela disse se levantando com um sorriso e foi saltitando até onde Fred estava e se sentou ao lado dele.
O último dia passou mais rápido do que esperavam, mas quando não se está dentro de uma sala de aula o tempo passa mesmo muito mais rápido.
Todos já estavam todos indo para os trens que os levariam á King's Cross, enquanto Rose ainda olhava o dormitório agora vazio. Ela havia pedido para que as meninas fossem na frente pois ela ainda iria precisar arrumar algumas coisas no malão. Ela olhou novamente para seu malão ainda aberto. O livro de animagia que ela havia feito uma cópia idêntica ao da biblioteca estava em cima de suas roupas devidamente arrumadas.
Rose suspirou antes de fechar seu malão. Ela se sentou em sua cama verde e prata e sorriu enquanto tentava guardar em sua mente cada parte daquele quarto.
- Rose, o que você ainda tá fazendo aqui? - perguntou Sophi entrando no quarto.
- Desculpa, já estou indo. - disse Rose e fez o malão levitar com a varinha. - Até breve Hogwarts. - ela disse enquanto fechava a porta e depois riu fracamente pensando em como estava sendo dramática.
- O que foi? - perguntou Sophi vendo a ruiva rir.
- Nada não. - Rose disse rapidamente.
- Você tá estranha. - Sophi disse e Rose deu de ombros.
Ambas desceram e encontraram Alvo e Scorpius que ainda esperavam elas.
- Demoraram. - Scorpius disse e Rose deu de ombros.
Rose mentalizou o trem e mandou seu malão para lá.
- Cade seu malão? - perguntpu Alvo que ainda levava o malão.
- Mandei pro trêm. - disse Rose.
- Você faz isso com o meu também? - pediu Alvo e Rose sorriu antes de fazer o malão do primo desaparecer.
- Manda o meu também Ros? - pediu Sophi e a ruiva fez mais um malão desaparecer. - Muuito obrigada. - agradeceu ela fazendo Rose rir e olhar para Scorpius que era o único que ainda carregava o malão.
- Olha Malfoy eu posso fazer seu malão sumir também. - provocou Rose. - É só pedir. - disse ela sorrindo.
- Obrigado Rose, mas não preciso de sua ajuda. - Scorpius disse seco. - Estou bem assim. Sophi e Alvo já andavam mais a frente, sabendo que os dois provavelmente estariam brigando em alguns segundos.
Rose andava bem perto de Scorpius para provocá-lo e o mesmo se sentia mais irritado ao saber que se pedisse a ela pouparia todo o trabalho.
Quando eles deciam as escadas do castelo Scorpius acabou tropeçando, fazendo com que seu malão caisse também. O loiro se machucaria se Rose não o tivesse segurado.
- Eu não preciso da sua ajuda Weasley. - disse o loiro ajeitando a roupa.
- Eu acabo de te salvar de um tombo e você vem brigar comigo? - perguntou Rose indignada.
Scorpius olhou para o malão irritado onde algumas coisas haviam caído. Rose se sentiu mal com aquilo e agitou a varinha fazendo com que as coisas se arrumassem e o malão sumisse em seguida.
- Eu não preciso de sua ajuda Weasley. - disse Scorpius irritado.
- Me desculpa se tentei ser legal. - disse a ruiva irritada enquanto guardava a varinha. - Um obrigado estava de bom tamanho.
- Obrigado. - disse ele seco e Rose ficou ainda mais brava.
Scorpius deu dois passos antes de começar a levitar. Rose concentrou a mente e conseguiu descer Scorpius devagar. Ele ainda não sabia o que havia acontecido e estava confuso.
- Obrigaaada! - Rose disse feliz abraçando o loiro que ficou ainda mais confuso com tudo.
Assim que Rose percebeu que estava abraçando o loiro se sentiu desconfortavel, mas ele também a abraçava involuntariamente a vazendo se sentir bem. Rose se soltou rapidamente do loiro que observava ela. Ele viu que sua varinha estava na bota que ela usava .
- Como isso... - ele perguntou confuso e Rose passou a mão nos cabelos nervosamente.
- Por favor, esqueça isso. - pediu ela e continuou a andar á caminho do expresso.
Jason estava a procura de um vagão, ele havia contado aos seus amigos da corvinal que no ano seguinte ele não voltaria para Hogwarts e se lembrava da expressão surpresa que eles haviam tido, quando viu Rose nervosa.
- Rose. - ele chamou e a ruiva olhou para ele.
- Vem comigo. - Rose disse e começou a puxar ele para o final do trem.
Quando já estavam longe ela entrou na cabine e colocou um feitiço na porta para que ninguém ouvissem o que eles conversavam.
- O que foi? - Jason perguntou pela primeira vez e Rose suspirou.
- Briguei com o Malfoy e fiz ele levitar. - Rose disse se sentando.
- Que ótimo Rose! - essa era sua lição não?
- Só que o Malfoy veio me perguntar o que tinha acontecido e ele viu a varinha na minha bota. Eu disse a ele para esquecer, mas tenho certeza de que ele não vai. - ela disse e Jason olhou pensativo para a janela. que ainda mostrava a paisagem parada.
- Com o tempo ele esquece. - Jason disse. - Afinal, já estamos indo embora não é?
- Sobre isso... Quero pedir para que não conte a ninguém. - disse Rose. - Não quero que saibam antes de eu estar longe. Odeio despedidas.
- Eu também estava em duvidas sobre contar a eles hoje também, mas decidi contar logo de uma vez.
Sophi, Tiago, Fred, Teddy e Victorie dividiam o mesmo vagão. Em pouco tempo Sophi e Victorie começaram a conversar animadamente e os meninos aproveitaram para conversarem também.
- E o que você vai fazer agora que já terminou? - perguntou Sophi.
- Eu quero ser medibruxa, mas alguém - ela disse apontando com a cabeça para Teddy. - Acha que é uma profissão perigosa.
- Ei! - reclamou Teddy. - Nunca ouviu falar em infecção hospitalar? - perguntou fazendo Victorie revirar os olhos.
- Não se intrometa em nossa conversa, o assunto aqui é entre Sophi e eu. - disse ela brava e se levantou. - Vamos ali comprar doces e quem sabe ter privacidade para conversar.
- Também te amo minha noiva. - disse Teddy com ironia.
- Ainda bem que você sabe que eu te amo. - ela disse e deu um selinho no noivo antes de sair com Sophi da cabine.
- Acho isso engraçado. - comentou Sophi enquanto caminhavam pelo trem. - Sabe, o Teddy e você não fazem o tipo de casal apaixonado, como você pode ter certeza de que quer casar com ele? Quero dizer, casamento é complicado. Acho que eu não aguentaria viver com alguém. - disse fazendo uma careta e fez Victorie rir.
- Eu e Ted não tivemos um inicio muito bom, ele sempre me chamou de metida e tudo mais, só que quando nos tornamos monitores tivemos que conviver mais um com o outro e acabamos nos apaixonando e... Sabe, eu não tenho certeza de que quero me casar com ele, mas tenho certeza de que quero viver com ele. As pessoas é que tem muito preconceito com essa palavra. - explicou Victorie enquanto andava pelo trem. - Por exemplo, se uma mulher e um homem moram juntos á quatro anos você diria o que?
- Que são casados. - respondeu Sophi.
- Certo... E se eles moram juntos esses quatro anos, mas não se casaram oficialmente, você pode contar como um casamento também? - perguntou Victorie.
- Sim.
- Pronto, tá explicado minha teoria. - disse Victorie fazendo Sophi rir. - Mas... Quantos anos você tem mesmo? - perguntou Victorie.
- Doze. - disse sorrindo.
- Não acredito que estou falando com uma menina de doze anos sobre relacionamentos. - disse Victorie fazendo Sophi rir.
- Sou muito esperta pra idade. - ela disse sorrindo marota.
- O problema na verdade é que você está passando muito tempo com meu primo Fred. - disse Victorie e Sophi concordou rindo.
Alvo, Scorpius, Lorcan, Lysander, Camile, Patrice, Brian e Mathews dividiam o mesmo vagão. Ambos combinavam em fazer uma festa na casa de Alvo, no seu aniversário para todos se encontrarem novamente.
- Eu tenho que avisar o Jason. - disse Alvo se levantando.
- Ele não vai. - disse Camile triste, fazendo Alvo se sentar e olhar confuso para ela.
- Ele vai estar na França, ele vai ficar na casa dos primos de uma amiga dele e não vai poder ir. - completou Lysander.
- Então vamos combinar de fazer alguma coisa quando ele voltar. - disse Alvo.
- Alvo. - chamou Camile. - Ele nos contou hoje de manhã que ele conseguiu uma bolsa para estudar em Beauxbatons, por causa da poção e tudo mais. - explicou. - Ele não vai voltar tão cedo. Acho que ele só vem fazer as entrevistas e depois já volta para a França para resolver as coisas sobre a transferência.
Todos ficaram calados depois que Camile terminou de explicar. Alvo estava triste, não tinha visto o amigo desde que havia recebido a Fênix, mas mesmo assim ficou bravo, pois ele não havia o contado.
O único que estava feliz ali com a saída de Jason era Scorpius, ele se controlava para não sair gritando e comemorando sobre a saída do corvino. Nem ele mesmo sabia o que em Jason o irritava tanto, mas a simples presença do corvino já o incomodava.
Jason e Rose acabaram ficando com Lucy, Molly II, Roxanne e Alice. Jason, que ainda não conhecia as meninas se acostumou rapidamente com as piadas de Roxanne e as perguntas sem sentido de Lucy. A única coisa que o incomodava era o fato de Rose ficar o tempo todo olhando para a janela, como se não estivesse nesse mundo. Ele olhou para onde ela olhava e sorriu ao ver que uma pedra rosa acompanhava o trem.
- O que você tem Ros? - perguntou Alice fazendo Rose olhar para ela.
- Vocês são minhas primas. - disse Rose apontando a varinha para a porta e fazendo o feitiço abaffiato. - Exceto a Ali, mas ela pode ser considerada da família. Eu preciso contar uma coisa, mas prometam não contar a ninguém.
- Prometemos. - disseram ambas nervosas com o que viria a seguir.
- Sem despedidas também ok? - pediu Rose.
- Você vai embora? - perguntou Lucy.
- Prometam! - Rose falou impaciente.
- Prometemos. - falaram em uníssono rapidamente.
- Eu e o Jason vamos para Beauxbatons, porque recebemos bolsas e vamos morar nas férias com o Tio Gui e a Tia Fleur. - disse Rose rapidamente após um suspiro fazendo com que as meninas aos poucos fossem entendendo e abrindo a boca com espanto.
- Olha Ros, você precisa aprender a respirar garota. - disse Lucy. - Não dá pra entender as coisas quando você fala rápido demais.
- Lucy! - disse Roxanne irritada. - A Rose vai para a França, morar com nossos primos. Entenda isso.
- Rox, por favor. - pediu Rose. - Sem drama.
- Drama?! - perguntou irritada. - Eu não estou fazendo drama nenhum Rose, eu estou chocada. Como você ficaria sabendo que eu vou abandonar todo mundo e me mudar para a França e ficar com aquele projeto de veela?
- Não fale assim da Dommy. - disse Rose revirando os olhos.
- Dommy? - perguntou Roxanne. - Tudo bem Rose, você fez sua escolha. - disse se levantando e indo para a porta da cabine. - Não se preocupe, que vou guardar seu pequeno segredo.
Rose deitou a cabeça no ombro de Jason cansada e acabou dormindo quase que instantaneamente. As outras meninas quiseram conversar com Rose, no inicio haviam ficado bravas, mas com a ajuda de Jason acabaram concordando.
- Rose acorda. - disse Lucy.
- Não Lucy, deixa ela dormir. - pediu Jason. - Esses feitiços que ela faz são muito cansativos. - ele disse se referindo aos feitiços mentais, mas Lucy pensou que era os feitiços não-verbais.
O resto da viajem as meninas foram conversando com Jason o que eles iriam fazer lá e quando voltariam. Jason respondeu com sinceridade todas as perguntas que sabia e logo chegaram á estação.
- Rose, acorda. - disse Lucy mexendo na prima.
- Lucy! - reclamou Molly.
- Que foi? Já paramos, não tem como ela dormir mais. - falou a ruiva irritada.
- Não se preocupe. - respondeu Rose sonolenta. - Já acordei. Não acredito que dormi a viajem inteira.
- Pois é. - falou Lucy irritada e recebeu uma cotovelada de Molly. - Ai!
- Mereceu. - disse Molly e saiu rindo da cabine acompanhada de suas primas, Alice e Jason.
Assim que saíram do trem reconheceram facilmente o grupo dos Weasley e Potter. Rose pode ver seu grupo de amigos sonserinos perto do Sr. Malfoy, que agora já estava bem melhor, mas estava segurando uma bengala.
- Oi gente. - disse Rose se aproximando.
- Onde estava? - perguntou Sophi.
- Fiquei com os grifinórios e o Jason. - disse Rose e pode ver o rosto de Draco Malfoy se contorcendo em uma careta quando ela falou o nome da casa rival.
- Eu fiquei sabendo que o Jason vai para a França. - disse Brian. - Que pena que ele não vai poder ir para a festa que estamos pensando em dar na casa dos Potter.
- Pois é... - disse Alvo. - Rose, acho melhor a gente ir.
- Sim, vamos. - Rose e Alvo se despediram de todos rapidamente, Rose sabia que demoraria á ver os amigos e se segurou para não chorar.
- Rose Weasley. - disse o Sr. Malfoy, fazendo Rose se soltar do abraço que dava em Sophi. - Quero agradecer por ter me salvado e eu darei uma festa lá em casa amanhã, pode ir se quiser.
- Obrigada Sr. Malfoy, mas eu não poderei ir. - disse Rose constrangida. - Me desculpe.
- Sem problemas. - disse a Sra.Malfoy. - Pode ir nos visitar outro dia.
- Claro. - disse Rose sorrindo de lado e pode ver que Scorpius não estava gostando da ideia dos pais de a convidarem para a casa deles. - Bom, tenho que ir. Foi um prazer. Até logo.
Rose se juntou aos Weasley e se despediu rapidamente dos tios e primos.
- Ei Rose, nos vemos domingo na Toca? - perguntou Alvo e Rose sentiu os olhos se encherem de lágrimas.
- Me desculpa Al. - Rose disse e foi para perto dos pais, quase ao mesmo tempo em que a chave de portal brilhou e os três Weasley foram puxados para dentro do perfume.
Rose fechou os olhos e já sentia as lágrimas caírem pelo rosto. Hermione abraçou a filha enquanto Rony as olhava. Ele achava incrível o modo como as duas eram parecidas e estava muito orgulhoso da filha.
- Vamos Rose, conhecer a casa de seus tios. - disse Hermione e Rose assentiu limpando as lágrimas e observando pela primeira vez o lugar.
A grande casa possuía conchas em toda a sua volta. Rose já havia ouvido falar que seus tios construíram a casa parecida com a casa que tinham na Inglaterra, só que em uma versão maior. Ela pode ver Hugo, Louis, Dominique, sua tia Fleur e seu tio Gui indo ao seu encontro. Por mais que ela estivesse triste por deixar os amigos e saber que em breve moraria longe de sua família, ela estava feliz, pois a partir de agora ela começaria um novo ano, conheceria outras pessoas e poderia fazer o intercambio que sempre sonhou.
Rose apertou a mão dos pais como se dissesse que estava tudo bem. Sua tia Fleur foi a primeira a chegar até ela e dizer as palavras que haviam a deixado sem dormir direito por dias.
- Bem vinda á França Rose.
N/A: Oláa gente, quero agradecer a toooodos que acompanharam a fic até aqui, muuuito obrigada, a segunda temporada sai em breve, para quem quiser o link da nova fic é http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=45428
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