Fuinha sequestrada
Scorpius olhou o Profeta Diário e se assustou ao ver a foto de seu pai na primeira folha. Draco Malfoy havia sido sequestrado.
Nessa manhã de quinta-feira foi confirmado o sequestro de Draco Malfoy. De acordo com sua esposa, o sangue-puro não voltou para casa na noite de terça-feira e ontem foi confirmado seu sequestro.
Scorpius não quis mais ler o resto da entrevista e jogou o jornal no chão e afundou sua cabeça no travesseiro enquanto chorava.
Alvo entrou em seu quarto assim que descobriu sobre o pai de seu amigo e viu que o loiro chorava deitado na cama. Alvo queria ajudar, mas não sabia como. Resolveu então deixar o sonserino sozinho e conversaria com ele quando se acalmasse.
Os testes começaram e o loiro foi melhorando seu humor com os dias que se seguiram. Rose achava a matéria muito fácil e estava proibida pela diretora de estudar na biblioteca. Uma diretora proibindo uma aluna de estudar deve parecer estranho, mas era exatamente esse o caso de Rose.
Depois do dia em que a sonserina se descontrolou a diretora percebeu que os poderes dela estavam descontrolados pelo fato de Rose praticar feitiços muito mais complexos do que ela deveria saber e com o treinamento excessivo seus poderes ficaram sem controle. Rose agora estava indo para a enfermaria fazer mais um treinamento com a madame Pomfrey, para que ela controlasse seus poderes sem o uso da varinha.
- Varinha. - pediu a enfermeira e Rose entregou sem animo.
- Vamos lá. - disse Madame Pomfrey. - Mude a cor. - ela apontou para um bolinho que estava na cama e Rose se concentrou conseguindo transformar o bolinho marrom em roxo. - Mude novamente. - disse a enfermeira e a cor foi para azul, depois amarelo, verde, rosa até finalmente voltar á cor marrom.
- Estou cansada. - disse Rose se deitando na cama. - Posso usar a varinha?
- Não Rose, você tem que se comunicar com seus poderes. Eles estão espalhados por seu corpo, você tem que organizar eles.
- Mas minha cabeça vai explodir. - choramingou Rose.
- Calma menina. - disse a enfermeira puxando a mão de Rose para que ela se sentasse. - Faça flutuar.
Rose bufou e começou a dizer o feitiço mentalmente, mas nada aconteceu nos cinco minutos que se seguiram.
- Ótimo. - disse a enfermeira se levantando e Rose olhou para ela com cara de interrogação. - Que foi? Lição de casa. - disse ela arrastando Rose para fora da ala hospitalar. - Só volte aqui quando conseguir fazer esse bolinho levitar. - disse ela.
- Nos vemos ano que vem então. - resmungou Rose pegando a varinha. - A menos que... - Madame Pomfrey olhou para o pequeno bolinho que flutuava.
- NÃO! - disse e bateu a porta com força.
- Ótimo. - disse Rose emburrada. - Ótimo mesmo, nunca vou conseguir fazer isso.
Rose foi direto para seu quarto. As aulas com Madame Pomfrey eram cansativas e sempre tinham lição de casa. As coisas que ela tinha que fazer eram simples, se fosse com o auxilio da varinha, mas sem ela se tornava quase impossível. Ela havia conseguido transformar um sapo verde em azul quando viu Scorpius passando por ela no salão comunal, três dias depois de a enfermeira lhe dar a lição.
Rose olhava para a comida em seu prato. Tentando pensar em toda a raiva que tinha de Scorpius e fazer a comida levantar, mas não conseguir a deixava ainda mais brava.
- Não é o suficiente. - resmungou Rose.
- Pega mais então. - disse Alvo e Rose olhou para ele e revirou os olhos. - O que é? Quer comer mais come.
Rose não havia falado sobre suas aulas e sobre os poderes com ninguém, pois McGonagall disse que era o melhor que a ruiva poderia fazer. Então a ruiva preferiu ficar em silêncio pensando no frango flutuando. Ela não tinha reunido raiva o suficiente ainda então começou a olhar para Scorpius, que fingia ignorar a ruiva o encarando.
Rose olhava atenciosamente para Scorpius. Tudo o que ele fazia irritava a ruiva, mas ela percebeu que assim ele até parecia uma pessoa normal. Rose tentou fazer o cabelo de Scorpius flutuar e não obteve sucesso. Ela tentou pensar em toda a raiva que tinha daquele loiro, em como seus cabelos se moviam graciosamente enquanto ele andava e em como ele agitava o pé quando estava ansioso. Ela estava com raiva por ele não fazer ou falar nada de errado, como sempre acabava fazendo. Ele não estava fazendo nada, era exatamente isso que Rose tinha que fazer, fazer ele não fazer nada e ela se irritar.
- Scorpius. - Rose chamou o loiro sorrindo confiante de que ele iria ignorá-la e aumentaria ainda mais sua raiva.
- O que? - murmurou o loiro sem tirar os olhos do prato e Rose fechou o sorriso.
Ele definitivamente não estava ajudando a ruiva. Ele não reclamou por ela ter chamado ele de Scorpius e não ignorou ela também. Ao contrário de Scorpius, todos os seus amigos olhavam
ela como se ela fosse um alienigena. Eles nunca tinham visto a ruiva falar o nome de Scorpius de forma tão calma.
- Rose? - perguntou Mathews. - Você está bem?
- Não. - disse a ruiva brava, só Scorpius conseguia irritá-la do jeito que ela precisava e ele não iria ajudá-la tão fácil.
- Você não estava com fome? - perguntou Alvo apontando para o prato dela e a ruiva revirou os olhos.
- Eu até posso ficar irritada com vocês, mas só ele me tira do sério. - comentou Rose apontando para Scorpius fazendo todos os rostos ficarem confusos.
Os dias foram se passando e Rose fazia os testes de manhã e a tarde perseguia Scorpius, para que o sonserino fizesse algo que a irritasse e ela finalmente realizasse o feitiço.
Alvo estranhava o fato de a prima sempre sair de perto quando eles iam á biblioteca e sempre querer andar perto de Scorpius.
- A Rose está com problemas sérios. - disse Alvo se sentando na biblioteca na véspera da última prova que fariam, com Scorpius, Lorcan e Mathews que ficava sempre olhando em volta para ver se alguém fazia alguma coisa interessante.
- Percebi isso também. - disse Lorcan.
- Vocês só perceberam isso agora? - perguntou Scorpius. - Ela não entra na biblioteca desde que os testes começaram, some algumas horas, fica algumas vezes sem comer está sempre com alguma coisa na mão e sem contar que ela agora está vindo atrás de mim para que eu irrite ela, não sei porque, mas sei que ela quer que eu a irrite.
Os sonserinos não haviam percebido todas as coisas que Scorpius disse, mas parando para pensar bem Rose sempre ia falar com Scorpius com um sorriso e quando ele agia normalmente com ela, a ruiva ficava triste.
- Como reparou em tudo isso? - perguntou Lorcan e Scorpius deu de ombros e continuou a leitura.
Quando terminaram de estudar foram para o salão comunal da sonserina guardar as coisas e encontraram Rose no sofá com uma pedra na mão e todos olharam para Scorpius que deu um olhar como "eu não disse?" e subiu para guardar o material.
- Finalmente! - disse Mathews se jogando no sofá em cima da ruiva assustando-a.
- Finalmente o que louco? - perguntou ela rindo.
- Finalmente amanhã teremos a última prova e não vou mais ter que passar meu tempo precioso na biblioteca. - disse fazendo a ruiva rir sem alegria.
Scorpius desceu e se sentou na cadeira em frente ao sofá, já esperando que a ruiva começasse a falar com ele.
- Scorpius. - chamou a ruiva e ele murmurou um "que?" - Acende a lareira? - perguntou ela com um sorriso.
Scorpius acendeu e voltou a se sentar fazendo a ruiva fechar a cara e os sonserinos segurarem a risada. A ruiva se apoiou no braço do sofá e começou a pensar em maneiras de irritar Scorpius para que ele brigasse com ela e ela se irritasse, mas acabou dormindo.
- Vamos jantar. - falou Mathews se levantando junto com os outros sonserinos.
- Rose. - chamou Alvo e percebeu que a prima dormia. - Rose acorda. - disse Alvo mexendo na ruiva e a garota acordou.
- Vou dormir. - disse a ruiva se levantando depois de olhar para Scorpius.
Ela sabia que não iria conseguir realizar nenhum feitiço, ainda mais se o loiro não a ajudasse.
- Quarta noite sem comer. - comentou Scorpius para si mesmo enquanto via a ruiva subir as escadas para o dormitório.
No outro dia todos acordaram animados, pois seria a última prova que fariam no ano. Todos exceto Rose, que teria que se controlar durante as férias. Ela se sentia como uma garotinha de sete anos de novo, tendo que esconder seus poderes das pessoas e treinando para controlá-los.
Rose se arrumou e foi para sua ultima prova que seria de transfiguração. Ela já havia feito o teste prático no dia anterior, agora só faltava a prova escrita. Em dez minutos sua prova estava pronta e ela observava o loiro sonserino algumas cadeiras a sua frente.
A diretora McGonagall apareceu na porta e chamou-a quando percebeu que a garota já havia acabado a prova.
Rose acompanhou a diretora até sua sala. Assim que entrou lá a diretora pediu para que ela se sentasse.
- Rose, o que você acha de estudar em outra escola? - perguntou a diretora.
- Mi... Minerva você está me expulsando? - perguntou Rose nervosa. - Olha... Eu não fiz aquilo na enfermaria por mal e eu estou controlando os poderes eu até tentei me aproximar do Malfoy para conseguir fazer as coisas levitarem, mas eu juro que tento melhor eu... - Rose disse tudo rapidamente, mas foi interrompida pela diretora.
- Calma Rose. Por Merlin eu não vou te expulsar. - McGonagall disse a ruiva.
- Não?
- Claro que não. - assegurou a diretora. - Eu lhe fiz essa pergunta porque duas escolas se mostraram interessadas em você. Uma na Rússia e uma na França.
- Sério? - perguntou a ruiva com os olhos brilhando.
- Sim. E queria saber se você está interessada em aceitar.
- Bom... Eu preciso falar com o meu pai e...
- Não se preocupe com eles. Já foram comunicados e disseram que independente de qual seja sua opção estarão ao seu lado.
- Sério? - perguntou a ruiva descrente, ela conhecia seu pai, seria difícil para ele aceitar uma coisa dessas.
- Sim, sua mãe e seu pai. - a diretora falou e a ruiva ficou pensativa. - Seu amigo Jason também foi chamado para a escola francesa Beauxbatons.
- Ele já sabe disso? - perguntou a ruiva sorrindo e a diretora balançou a cabeça positivamente. - Depois eu vou poder voltar?
- Vai sim, pode ficar lá quanto tempo quiser. - disse a diretora. - Sua prima Dominique mora lá e seus pais concordaram em caso você aceitasse ficasse na casa de seus tios.
- Se é assim... - disse a ruiva sorrindo. - Eu aceito o convite de Beauxbatons.
A diretora sorriu e explicou para Rose que ela teria que ir para a França no sábado e disse que conversaria com Tânia para resolver como ela daria as entrevistas. Depois foram juntas para o salão principal. Rose estava feliz, sempre gostou de seus tios Gui Weasley e Fleur Weasley.
- O que a McGonagall queria? - perguntou Alvo ao ver a ruiva chegando.
- Mais uma entrevista. - mentiu a ruiva e começou a comer.
- Onde vão nas férias? - perguntou Mathews.
- Não sei. - Sophi disse parando de comer. - Vou para a casa do Scorp no inicio da semana que vem, quando eu voltar de viajem.
- Eu acho que vou ficar em casa mesmo e ir para A Toca. - Alvo comentou.
- Rose? - Mathews perguntou á ruiva.
- Eu vou para a França, no sábado assim que chegar na estação.
- E volta quando? - Sophi perguntou.
- Rose! - chamou Lucy chegando perto da mesa dos sonserinos. - Vem comigo, eu ganhei um presente do papai.
Rose agradeceu mentalmente á prima por ter interrompido a conversa. Rose não queria se despedir e queria avisar aos amigos que havia sido uma decisão de última hora.
- Não é linda? - Lucy perguntou á Rose quando chegaram no corujal.
A nova coruja de Lucy era branca e marrom e assim que as Weasley se aproximaram ela voou para o ombro de Lucy.
- É linda mesmo. Qual o nome dela?
- Tique. Porque ela é bem pequena.
- Você sabe que ela não vai ficar assim pra sempre não é. - a ruiva perguntou enquanto passava a mão carinhosamente pela cabeça da ave.
Alvo e os sonserinos ficaram na frente do lago aproveitando o ultimo dia de provas.
- E ai Sophi? - disse Mathews. - Não vai ficar com o Fred hoje?
- Não. - a loira respondeu seca. - Ele tem prova amanhã, vai ficar na biblioteca estudando. Não que isso te interesse.
- Como assim? - perguntou ofendido. - Estão vendo? Você entrega seu coração á alguém e essa pessoa joga seus sentimentos no lixo.
- Para de ser tão dramático.
- Eu sou dramático? - perguntou se levantando. - Bom saber. - Mathews puxou Cinthia e passou a mão pela cintura da garota. - Venha Cinthia, vamos conversar.
Mathews saiu com Cinthia fazendo Sophi revirar os olhos. A loira já estava acostumada com os comentários que faziam sobre ela e Fred e não se importava mais.
Tiago e Fred estavam na biblioteca. Ambos prestavam mais atenção á parede do que aos livros, mas apesar de estar na biblioteca Tiago estava feliz ao ter o amigo ali ao seu lado sem a companhia da sonserina. Quando Shika entrou na biblioteca Tiago sorriu maroto para o ruivo ao seu lado. Fazia um tempo que Tiago não ficava com alguma menina de Hogwarts e como já estava quase no final do ano letivo o moreno não queria terminar o ano sem ficar com ninguém.
- Já volto. - disse Tiago se levantando e Fred revirou os olhos.
Fred pela primeira vez desde que havia chegado ali começou a prestar atenção aos livros. Apesar de tudo estava feliz ao ter o amigo de volta, ultimamente ele via Tiago sempre triste e se sentia culpado por isso, mas também não queria parar de andar com Sophi.
Quando Tiago voltou se sentou ao lado de Fred sorrindo e com as vestes e cabelo bagunçados.
- Fred meu amigo, hoje a noite temos encontros com algumas corvinas. - disse Tiago e Fred olhou para ele sem acreditar. - Não precisa me agradecer. - disse Tiago sorrindo.
- Tiago. - disse Fred sério. - Eu não quero ter um encontro com nenhuma corvina.
- Sério Fred? Vai andar pra trás agora? - disse Tiago o olhando com uma sobrancelha erguida. - Aquela sonserinazinha está mudando você, está te transformando em uma cobra.
- Ela não está me mudando. - disse Fred irritado.
- Não? - Tiago perguntou com um sorriso de lado, ciente de que seu plano havia funcionado.
- Não. - disse Fred.
- Ótimo. - Tiago disse e fechando os livros e os guardando. - Nos encontramos na frente do salão comunal dos corvinos as oito. - avisou antes de sair.
Fred e Tiago estavam saindo do salão comunal dos leões para irem encontrar as corvinas. Tiago levava o mapa do maroto e ia guiando os dois. Fred andava distraído ao lado de Tiago. Ele conhecia o caminho, afinal não era a primeira vez que os dois sairiam a noite para irem atrás de alguma corvina.
- Olá. - disse uma voz feminina fazendo Fred voltar sua atenção para a frente e encontrar uma menina de cabelos castanho claro que sorria angelicalmente.
- Oi. - disse Fred e olhou para Tiago, que deu uma piscada para ele e saiu abraçado á Shika Chang. - Qual seu nome?
- Bia. - disse a menina nervosa.
- Nome bonito. - disse Fred se aproximando da menina e a beijando.
Fred e Bia conversaram e se beijaram por um tempo, mas antes que ficasse muito tarde o ruivo se despediu da corvina e voltou para seu dormitório. Ele queria pensar que o motivo de ter voltado cedo era a prova que faria no dia seguinte, mas ele mesmo sabia que o motivo era uma certa loira da sonserina.
No dia seguinte Scorpius não quis se levantar e seus amigos saíram do quarto lançando olhares de pena ao loiro. A falta de noticia sobre seu pai o deixava ainda pior e tudo o que o loiro queria era ter a certeza de que iria encontrar com seu pai assim que chegasse á King's Cross, mas infelizmente isso não era possível.
- Onde está o Malfoy? - perguntou Rose durante o almoço.
- Hoje não Rose. - disse Alvo e a ruiva fingiu que não sabia o que ele queria dizer. - Não irite o Scorp hoje está bem? - disse Alvo lançando um olhar significativo á ruiva.
Rose saiu da mesa ouvindo o protesto dos amigos. A sonserina queria achar uma lareira para conversar com o seu pai, afinal eles tinham que ter uma explicação já que Draco estava desaparecido há mais de uma semana.
Scorpius fitava o teto do quarto com um rosto inexpressivo sem vontade de se levantar e viu sua coruja entrar pela janela e deixar uma carta em cima de sua barriga..
Me encontre no portão da escola essa noite.
D.M.
Era uma mensagem simples e Scorpius releu ela várias vezes seguidas, ele havia certeza que a mensagem era de seu pai, mas ele tinha muitas perguntas em sua cabeça e não tinha respostas para nenhuma delas.
Rose jogou pó de flu na lareira do salão comunal da sonserina, já que todos estavam almoçando ela não teria que se preocupar com que alguém a ouvisse.
- Pai. - chamou Rose com a cabeça na lareira.
- O que está fazendo aqui? - o Sr. Weasley perguntou se sentando á sua cadeira no escritório.
- Vocês tem alguma notícia sobre o Senhor Malfoy? - perguntou apreensiva.
- Ainda não temos nada. - disse Rony. - A fuinha está desaparecida desde ontem, mas não temos ideia de onde possa estar. Talvez traindo a Astória em algum lugar. - disse Rony dando de ombros.
- Pai. - advertiu a ruiva.
- Rose, querida para que essa preocupação toda com a fuinha?
- Não é nada. - disse Rose mexendo no cabelo nervosamente. - Mas pensei que vocês tivessem alguma informação que esconderam do Profeta Diário.
- Entendo... - disse o ruivo desconfiado. - Mas vamos deixar o assunto da fuinha albina de lado e vamos conversar um pouco sobre você. - disse Rony sério.
- Agora não pai. - disse a ruiva ao ouvir um barulho, alguém estava voltando ao salão comunal. - Conversamos na estação, tenho que ir. Te amo.
Rose saiu da lareira e se escondeu atrás da pilastra, conseguindo ver seu primo Alvo entrando no salão principal, quase ao mesmo tempo em que Scorpius Malfoy aparecia no salão comunal.
- Você viu a Rose? - perguntou Alvo.
- Não, porque? - Scorpius perguntou confuso.
- Nada não. - Alvo disse aliviado. - O que está fazendo aqui?
- Eu ouvi a voz de alguém e resolvi descer, só que acabei caindo. - disse Scorpius e se jogou no sofá. - Alvo preciso te contar uma coisa.
- O que? - perguntou Alvo se sentando.
- Eu recebi uma carta do meu pai. - disse o loiro e os olhos do moreno se arregalaram. - Dizia para eu encontrá-lo no portão á noite.
- Você vai? - perguntou Alvo preocupado.
- Não sei. - disse o loiro pensativo.
Ambos ficaram e depois saíram do salão comunal. Rose ainda estava atrás da pilastra. Ela sabia que o loiro iria para os portões a noite e resolveu ir também. A ruiva voltou para o dormitório e ficou treinando levitação sem a varinha com uma pena, mas sem sucesso ficou mudando a pena de cor. O problema em treinar os feitiços era o sono que sentia. Ultimamente Rose dormia mais que o normal e suas amigas percebiam isso e mais uma vez a ruiva caiu no sono.
Jason, Lysander e Camile conversavam em baixo de uma árvore. Ambos falavam de como seriam suas férias e Jason ainda pensava na possibilidade de se mudar para a França. O corvino ainda não tinha dado uma resposta definitiva á diretora, mas sabia que teria que se decidir antes que o ano letivo acabasse.
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