Natal II
N/B: Feliz Natal gente, a nessa já foi viajar então eu postarei o capitulo aqui e como estou indo viajar e passei aqui para postar mais um capitulo para vocês, espero que gostem...
O dia na Rússia começou bem cedo, ás oito horas da manhã Rose já estava arrumada e voltou para seu quarto abrir os presentes enquanto esperava sua mãe se arrumar, Hermione havia levado os presentes em sua bolsa, usando um feitiço Indetectável de Extensão, para levar os presentes de Rose e Hugo.
Rose recebeu o típico suéter tricotado por Molly, o de Rose era branco e lilás, com as iniciais RW no meio em roxo. O presente de Alvo era um colar de ouro com um pingente de uma Rosa. Rose demorou um tempo abrindo os presentes, enquanto sua mãe se arrumava. Quando Rose ouviu os passos de Hermione, ela foi correndo para a porta, vestindo mais dois casacos.
- MAMÃE! - Rose gritou abrindo a porta, fazendo sua mãe cair no chão de susto. - Me desculpe.
- Tá... Tudo bem filha. - Hermione disse se levantando com a ajuda da filha. - Só não faça mais isso, se não quiser matar sua mãe.
- Tá bom. - disse Rose rindo do comentário da mãe. - Então mamãe, ontem o Jason me convidou para ir ao vilarejo com a Tia Jessy, posso? Por favoooooor.
- Tudo bem, então... - Hermione começou a falar, mas não teve tempo de terminar a frase, pois Rose já havia saído pela porta do quarto.
Rose foi correndo para o elevador e encontrou um homem e uma menina loiros de olhos acinzentados, aquilo lembrou a ela o Scorpius e seu pai, será que ele receberia seu presente? Rose ficou pensando enquanto descia para o último andar.
- Jason! - a menina se assustou em ver Jason parado a frente do elevador, afinal eles haviam combinado de se encontrar no saguão.
- Bom dia! - Jason disse sorrindo e beijando o rosto da amiga. - Ainda bem que você chegou logo, minha mãe estava começando a insistir demais para que eu contasse a verdade sozinho a ela.
- Bom... Agora que eu cheguei, vamos? - Rose perguntou e Jason pegou em sua mão antes de responder.
- Vamos.
Rose contou a Sra. Andrew tudo o que havia ocorrido quando ela havia ido com sua mãe ao velho vilarejo, contou sobre o plano de Jason e no final ficou esperando um sonoro não da Sra. Andrew. Que por sinal não veio.
- Bom... Considerando que vocês não podem usar magia e tem onze anos é realmente muito arriscado para vocês irem, além de que se acontecesse alguma coisa a Rose, Hermione faria questão de me enterrar viva. - Sra. Andrew falou pensativa. - Por outro lado, eu estou falando com os prováveis futuros criadores da poção contra os lobisomens, mas não posso deixar de considerar que Rose realmente é uma menina brilhante e admiro sua iniciativa de ter me chamado, contrariando a vontade de meu filho.
- Obrigado mamãe. - Jason disse irônico. - Talvez fosse melhor que Rose fosse sua filha...
- Por nada filho e pode parar de drama, você sabe que eu te amo jayjay. - Sra. Andrew disse puxando o filho para um abraço esmagador, impedindo que o menino respirasse, mas por sorte de Jason ela percebeu que ia sufocá-lo e resolveu soltar o filho. - Opa, desculpa.
- Tudo bem mamãe. - Jason respondeu depois de recuperar o fôlego e olhando pra uma Rose que morria de rir ao seu lado. - Nós vamos então?
- Sim querido.
Assim, Jason, Jessy e Rose foram para a loja de perfumes que havia perto dali para poderem aparatar.
Chegando lá, Rose entregou a cada um dos dois a poção para conseguirem falar russo, deixando a Sra. Andrew ainda mais impressionada com a capacidade que a menina de apenas onze anos tinha. Para Sra. Andrew, Rose era a menina mais inteligente que ela teve o prazer de conhecer.
- Chegamos. - Rose disse a ela quando chegaram ao inicio do vilarejo.
- Bom... Acho que a floresta é por ali. - Jason apontou no sentido da biblioteca que havia no final da rua em que se via uma curva.
Jessy, Jason e Rose foram até o final da rua e próximos a curva falaram o plano de Rose mais uma vez para que nenhum deles se esquecesse.
- Ok. - Rose disse se virando para olhar os Andrew. - Vamos entrar na floresta e procurar a fênix, caso alguém se perca jogamos os fogos de artificio Weasley onde estivermos, ou no caso da senhora aponta a varinha para cima, se acharmos a fênix a senhora a paralisa. Não se esqueçam, caso o plano dê errado saímos da floresta imediatamente.
- Certo. - os dois responderam em uníssono.
- Agora vamos. - Rose tentou dizer firme, mas uma pontada de medo acabou saindo.
Rose, Jason e Jessy andaram aproximadamente uma hora e onde estavam o céu já se encontrava escuro, isso para eles podiam ser considerados bom, provavelmente eles estariam perto, pois Rose havia pesquisado e soube que a floresta havia sido encantada pelos moradores. Diferentemente da Floresta Proibida, essa era normal, ente silenciosa. O que fazia os três terem mais medo parecia um lugar deserto.
- Ouviram isso? - Jason perguntou ás duas.
- Isso o... - a pergunta de Rose foi interrompida por um alto rugido.
- Vamos sair daqui! - Jason gritou e se virou para sair, mas foi impedido por Rose que segurava seu braço.
- Rose querida não esta pensando em... - Sra. Andrew perguntava a Rose quando outro rugido ainda mais alto a interrompeu.
- Sra. Andrew, precisamos... - parecia que Rose sabia que seja o que for fosse os encontrar naquele momento, pois ela virou a Sra. Andrew em direção ao grande arbusto de arvore que tinha atrás dela e gritou - AGORA!
- Petrificus Totalus! - foi à única coisa que Jessy conseguiu dizer diante o espanto que teve no momento em que aquela criatura apareceu lhe assustando, mas com certeza o espanto maior foi ver a criatura se desintegrar no momento em que foi lançado o feitiço.
- Foi usado nessa floresta um feitiço desilusório. - Rose disse após se recuperar do susto.
- Por isso muitos não entravam na floresta, somente bruxos muito corajosos poderiam chegar até onde as fênix estão.
- Como sabe disso? - Jason perguntou com o coração ainda disparado.
- Simples, o fato de desde que entrei a floresta está muito silenciosa, não se ouvia canto dos pássaros nem nada, sem contar de que quando você gritou era para eles terem se assustado, não é possível uma floresta viver sem pássaros, e sem contar que assim como foi jogado um feitiço para que a floresta escurecesse a medida que vamos mais adiante, a cada vez que eu olhava para o lado procurando algum animal com chifres, ou garras grandes eles apareciam, meio desfocados e muito escondidos, mas apareciam, isso só poderia indicar que ou eu era muito boa em adivinhação, coisa que eu sei que não sou, ou o feitiço usado aqui na floresta usa Legilimencia. Então fico mais com a segunda opção.
- Explicou tudo muito bem, mas pode me dizer por que eu não vi nada de diferente desde que entramos na floresta? - Jason perguntou ainda impressionado.
- Simples. - Rose riu antes de responder a pergunta. - Você estava tão desesperado que não pensou em nada, já sua mãe é uma ótima oclumente, estou certa?
- Sim querida, tivemos que estudar muito oclumência nos tempos das trevas em minha escola. - Jessy respondeu sorrindo.
- Agora que já explicamos tudo ao senhor apavorado aqui podemos continuar andando? - Rose perguntou e foi empurrada por Jason.
- Eu não sou apavorado ok?
- Claro. Como queira. - Rose riu e continuou andando com Jessy ao seu lado.
Eles procuraram por muito tempo, até que acharam uma ave se queimando em cima da arvore enquanto suas cinzas caiam no chão.
- E agora o que vamos fazer? - Jason perguntou.
- Vamos esperar até que se torne um pequeno pássaro. - Rose se sentou perto das cinzas da ave, ato que foi repetido pelas outras duas pessoas que a acompanhava.
Quando estava se tornando uma pequena ave, outra fênix apareceu pegando aquele pequeno animal pelo bico e o levando para cima.
- E agora o que faremos? - Jason perguntou desesperado.
- Sra. Andrew pode, por favor, dizer Accio Hipogrifo? - Rose disse desesperada, mas atendendo ao pedido de Rose, Sra. Andrew o fez, para sua surpresa depois de alguns segundos de tensão um lindo Hipogrifo Branco das Montanhas apareceu.
Rose fez uma rápida referencia para o animal, que por sua sorte entendeu a pressa da menina e repetiu o gesto. Sem esperar Rose subiu rapidamente no animal lhe acariciando e quando viu já estava no céu à procura da fênix. De cima Rose pode ver o tamanho da floresta, era realmente grande, mas ainda assim dava para ver alguns prédios altos e montanhas ao fundo, quando viu um grande lago a sua frente e fez o hipogrifo pousar aos poucos. Por ser o único lugar que Rose havia imaginado ter água haveria com certeza os animais estariam lá perto para beberem água.
Quando o hipogrifo chegou ao chão Rose viu muitos pássaros que nunca havia visto na vida voando por todos os lugares. Rose desceu do animal e foi em direção a aquele lindo lugar que lembrava muito uma gaiola gigante cheia de animais.
- Uau! - foi à única coisa que Rose conseguiu dizer naquele momento.
Ela caminhou cuidadosamente até o lago, os animais pareciam não notar a presença dela ali. Aos poucos ela começou a sentir calor e resolveu tirar um dos casacos que usava.
- Ótimo, a temperatura também é enfeitiçada. - ela disse enquanto jogava o casaco no chão e tirava de dentro de sua bolsa um brinquedo que havia comprado uma vez em uma loja quando foi ao shopping com sua mãe, do qual se você apertasse o botão levava um choque. Era assim que ela pretendia pegar a lagrima da fênix.
Rose foi se aproximando de uma árvore que havia vários ninhos da fênix.
- Vamos, me ajude não se mexa. - Rose sussurrou para a ave enquanto subia pelos galhos, ela já estava perto, muito perto e quando ia dar o choque na ave. - Não.
Rose não era capaz de machucar um animal tão inocente assim, ela não podia mais fazer isso. Aquilo não iria ser bom para ela e nem para a ave, ela sabia que se fizesse isso se arrependeria pelo resto da vida. Ela se distanciava do animal quando um barulho muito forte foi ouvido perto dali e todos aqueles animais voaram, a fênix que estava em seu ninho próximo a Rose foi embora, assustando a garota e a fazendo cair três metros de costas no chão. O tombo de Rose foi forte, mas o susto da menina ao ver um ovo vindo em direção a ela foi muito maior. Rose com um movimento rápido que lhe custou muita dor pegou o ovo e voltou para onde o hipogrifo e seu casaco estava.
Ela já estava no ar quando percebeu que ainda segurava o ovo na mão e colocou no bolso do casaco para que o ovo se esquentasse.
Rose voava pela floresta em direção à montanha - que ela reconheceu ser a que separava o vilarejo da cidade -, com o vento cada vez mais forte fazia com que seus ossos machucados doessem ainda mais, ela tinha que descer antes que chegasse perto da montanha, pois tinha que manter o hipogrifo afastado daquela pequena civilização, que atraia muitos turistas.
Ela foi fazendo o hipogrifo descer quando viu algum espaço entre as arvores, que achou que o animal conseguiria passar sem bater muito nos galhos. Ela foi descendo e quando pisou no chão parecia que estava sobre a maldição cruciatos. Seus ossos doíam muito fazendo com que ela se ajoelhasse no chão, em um de seus bolsos havia um ovo. Dentro do casaco ela estava com sua bolsa que havia sido ampliada, ela só precisava pegar dentro dela um dos fogos de artificio Weasley, mas como estava muito fraca não conseguiria tirar uma das mãos que a sustentavam do chão e pegar a bolsa. Ela apenas se jogou virada para cima no chão e conseguiu pegar o ovo, colocar no seu casaco interno e fechar o zíper.
Seus ossos doíam muito estava muito frio, por sorte, ou azar, o hipogrifo já havia saído de perto dela, assim como ela queria que ele tivesse feito. Ela olhou para frente e viu sua mãe correndo em sua direção, ela estava desfocada.
- Mamãe, porque a senhora está assim? - Rose perguntou em meio ao choro de dor que sentia.
- Rose querida, tudo vai ficar bem. - Hermione disse perto da filha.
- Dói muito. - Rose disse ainda mais agoniada, ela já havia se esquecido de que a floresta era encantada e que sua mãe não estava realmente ali para ajudá-la. - Me desculpe, não devia ter mentido. Isso tudo é culpa minha.
- Calma querida, vamos te tirar daqui. - Hermione disse calmamente à filha que se desesperava. - Tudo vai passar mais rápido do que imagina. Vem comigo.
- Eu não... Consigo. - Rose disse tentando se levantar e segurar a mão da mãe. Aquela tentativa de se levantar de Rose fez com que seus ossos doessem ainda mais e sua visão ficasse desfocada. - MAMÃAAE!
Jessy Andrew estava desesperada, chorava e soluçava muito. Ela estava abraçada a seu filho quando chegou à porta do quarto 420.
- Entre. - ela e seu filho ouviram uma voz dizer quando Jason bateu na porta. Fazendo com que Jessy parasse de chorar e entrasse na pequena sala que havia ali.
- Sra. Weasley? - Jessy perguntou de cabeça baixa e ouviu passos irem até ela.
- Nossa querida! O que aconteceu? Você está com a aparência péssima. - Hermione disse abraçando Jessy.
- Eu... Eu... Preciso te... - Jessy disse em meio aos soluços. - A Rose ess... Ela está...
- O que aconteceu com ela? - dessa vez Hermione se assustou, ela ainda não havia reparado na falta de sua filha, o susto com a aparência de Jessy era muito pior.
- Eu posso entrar? - uma voz masculina foi ouvida a porta, era o Sr. Andrew.
- Po... Pode. - Hermione disse ainda surpresa.
- Hermione querida, seu marido e seu filho estão ai? - perguntou o Sr. Andrew.
- Sim, mas... por que? - Hermione ainda confusa perguntou.
- Pode chamá-los aqui, por favor?
- Posso sim, só um minuto. - Hermione disse e saiu correndo em direção aos quartos.
O Sr. Andrew abraçou sua esposa para tentar acalmá-la.
- Não foi sua culpa querida. - ele disse no ouvido da mulher. - Precisamos de você bem para contar a noticia a eles.
Hermione voltou rapidamente a sala, acompanhada de Rony e Hugo.
- Sentem-se. - disse o Sr. Andrew ficando a frente do casal no sofá.
O Sr. Andrew, com ajuda de sua esposa e Jason contaram tudo. Desde o tempo de Jason e Rose fazendo a poção à entrada na floresta. Hermione parecia paralisada com aquela história não sabia se tinha orgulho da filha ou se queria esganá-la. De qualquer jeito se encontrava na mesma posição de seu marido, aflita e interessada na história.
- Então Rose subiu no hipogrifo e sem dizer mais nada foi atrás da ave. Quando a encontramos ela estava... - Sra. Andrew não conseguiu mais aguentar aquela pressão e começou a chorar.
- Arrumem as malas, temos que voltar para Londres, a filha de vocês foi levada para lá. - disse Sr. Andrew.
Em Londres, na mansão Malfoy, Scorpius se levantou de sua cama e foi tomar banho antes de começar a abrir os presentes que estavam no pé de sua cama.
Quando voltou para seu quarto começou a abrir os presentes, Alvo tinha dado a ele uma blusa original do time de quadribol dos Montrose Magpies, seu time preferido, Scorpius foi abrindo todos os presentes, ganhou de Mathews uma câmera, de Sophi um perfume, de Alice alguns produtos das Gemialidades Weasley, quando chegou ao final ele viu uma caixa de bombons, com um bilhete escrito.
Desculpe ter comido os seus.
Quem havia comido seus bombons? De quem era aquela letra? Scorpius ficou pensando por um tempo até que ouviu sua mãe o mandar descer.
- O café esta na mesa querido, venha almoçar. - Astória disse e atendendo ao chamado da mãe ele desceu correndo as escadas.
- Oi mamãe, oi papai. - Scorpius disse dando um beijo nos pais.
- Bom dia, lindinho. - Astória disse abraçando o filho. - Feliz Natal.
- Bom dia filho. - Draco disse fechando o jornal e olhando para Scorpius. - Já sabe o que vai querer de Natal?
- Não sei. - disse Scorpius enquanto comia as torradas. - Acho que vou querer um hipogrifo.
- Hipogrifo? - Draco perguntou com certo receio. - Por que quer um animal desses filho?
- Para poder voar, só enquanto não tenho idade para ter uma vassoura. Você pode mandar para nossa casa de campo enquanto eu estiver em Hogwarts.
- Tudo bem. - Draco voltou a ler o jornal ainda pensando no fato de o filho querer um hipogrifo.
Na casa dos Potter o dia estava animado, eles estavam felizes por passarem o Natal juntos, Alvo, Tiago e Lílian haviam aberto todos os presentes e estavam tomando café da manhã com os pais.
- Mamãe eu posso ir passar uns dias na casa da Bel? - Lílian perguntou a mãe com a melhor cara de cachorrinho sem dono que pode.
- Pode querida, mas vá amanha tudo bem? - Gina disse a filha.
- Tudo, tudo bem sim. - Lílian respondeu a mãe e foi dar um abraço nela. - Obrigada mamãe.
- E o meu? - Alvo perguntou com cara de indignado a menina.
- O seu o que? - Lílian perguntou cruzando os braços.
- Meu abraço ora.
- Pra você não tenho nenhum abraço. - Lílian respondeu e empinou o nariz.
- Não é? - Alvo correu em direção a irmã, que não conseguiu fugir mais rápido e a abraçou com muita força.
Depois do café da manhã, os Potter foram para o quintal jogar quadribol, que por milagre, Lílian conseguiu fazer com que sua mãe participasse também do jogo.
Depois do jogo estavam todos muito cansados e Harry estava demorando muito a trazer os sorvetes.
- Mamãe, eu quero sorvete, minha barriga está gritando por sorvete. - Tiago disse com um falso desespero.
- Já chega! Vocês nem almoçaram ainda. Não deveriam nem tomar sorvete. - Gina disse cansada daquele drama.
- Mamãe deixa, só hoje. - Lílian disse e fez a melhor cara de pena que conseguia.
- Apenas hoje, que fique bem claro, só porque é Natal... - Gina parou de dizer como se tivesse lembrado algo. - É Natal!
- Ok, mãe. Agora que já disse o obvio... - Tiago ia terminar a frase, mas parou ao ver o olhar fuzilado que sua mãe lhe deu.
- Venham comigo. - Gina disse e foi até o jardim para aparatar.
No aeroporto da Rússia o clima era tenso, duas famílias desesperadas tentavam de qualquer jeito arrumar um voo para Londres.
- Desculpe meu senhor, mas como já lhe disse voos desse aeroporto só amanha de manha. - disse a balconista.
- AMANHÃ?! - Rony gritou chamando a atenção de muitos que andavam por ali. - EU PRECISO VER MINHA FILHA!
- Desculpe se... - a mulher começou a falar, mas Rony começou a enganá-la.
- RONY! - Hermione gritou e com ajuda do Sr. e da Sra. Andrew conseguiu afastar Rony da mulher que já estava vermelha.
- SEGURANÇA! - a atendente gritou quando recuperou o ar.
O que fez com que eles saíssem do aeroporto ainda mais nervosos. Definitivamente aquele estava sendo o pior Natal de todos.
Na casa de Molly as crianças entraram apressadas assustando a Sra. Weasley e o Harry.
- Desculpe mamãe. - Gina disse abrindo a porta dos fundos.
- Como soube que estaria aqui querida? - Harry perguntou enquanto ia até a esposa dar um breve beijo nela.
- Havia me esquecido de que era Natal e que os supermercados estariam fechados. - Gina explicou. - Então sabia que o único lugar onde tem todas as comidas era aqui na Toca.
- Está certíssima filha. - Molly disse a abraçando. - O sorvete está pronto crianças. Harry disse que era para vocês, então fiz de três sabores, sei que Tiago e Harry gostam de flocos, Gina e Líli gostam de chocolate e o Alvo de creme.
- Isso mesmo vovó. - Lílian disse enquanto comia o seu sorvete de chocolate.
- Alguém ai falou em sorvete? - Gabrielle apareceu descendo as escadas com sua filha.
- Isso mesmo. - Molly disse. - Vai querer do que querida?
- Creme. - Gabrielle disse e seus olhos já brilhavam ao ver o sorvete. - Não há nada melhor do que comer sorvete no frio.
- Concordo. - Tiago disse se jogando no sofá e ao recebeu um olhar assassino de Gina tirou a perna de cima do sofá.
- Deixe que eu seguro ela. - Molly disse pegando Lisa.
- Obrigada. - disse Gabrielle devorando seu sorvete de creme.
Como a maioria dos hospedados da casa e os visitantes Potter haviam comido sorvete, não teve almoço, em compensação o jantar foi mais cedo.
- Louis! Lílian! - Molly gritou chamando seus netos. - Venham aqui, o jantar já está na mesa.
- Já vamos vóvó. - eles responderam e desceram correndo da casa da árvore.
O jantar na Toca foi muito tranquilo, além do fato de só estarem lá o Sr. e a Sra. Weasley, os Potter e os Declacour, que eram em pouca quantidade, também estavam lá.
Realmente aquele Natal para eles foi muito bom.
Na Rússia, o clima não era tão bom assim, nem o Sr. e Sra. Weasley, nem o Sr. e Sra. Andrew conseguiam dormir. Hermione e Rony não dormiam porque estavam desesperados pelo fato de não poderem ver sua filha, já o Sr. Andrew não dormia pelo fato de que sua mulher ainda estava inconformada.
- Foi tudo minha culpa, eu sabia que alguma coisa ia acontecer com ela. - disse a Sra. Andrew em meio ao choro. - Eu não podia deixá-la assim, eu tentei encontrá-lá quando montei no hipogrifo, mas não consegui. Eu acabei caindo e depois só a encontrei quando ela já estava... Já estava...
- Calma amor. Eu entendo sua dor, mas não precisa se preocupar tudo vai ficar bem. - o Sr. Andrew sabia que sua mulher estava sofrendo, ela não era de chorar tanto assim.
- CALMA?! VOCÊ QUER QUE EU FIQUE CALMA?! A MENINA ESTAVA LÁ! EU A VI E NÃO PUDE FAZER NADA. ELA JÁ ESTAVA INCONSCIENTE QUANDO EU A PEGUEI. SABE O QUE É ISSO PARA UMA MÉDICA? SABE O QUE É ISSO PRA MIM? - depois de desabafar ela caiu no chão de joelhos e voltou a chorar.
- Querida, eu estou aqui, vou te ajudar a resolver isso. - ele disse abraçando a mulher.
N/B: Tenho que ir, provavelmente postarei mais um capitulo esse ano, feliz natal a todos, beeeijinhooos
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