Fogo que arde sem se consumir
E o tempo passou, a morte veio bater nas portas que trancafiavam todos os sentimentos e a essência do ser de Amélia, seu coração se encarregou de guardar todos os segredos de sua dona por quase vinte anos.
Carlinhos tinha acabado de partir com a pequena Molly para a Romênia. Até o fim dos dias de Tânia, ela jurou com firmeza que Amélia não tinha suportado ver a o homem e a filha que tanto amava partirem para longe dela, para um lugar no qual ela não tornaria a por os pés.
Tonks, Tânia, Quim, Remo, e os Weasley se encaminhavam para o cemitério de Godric’s Hollow. Amélia tinha nascido na Itália, mas ela tinha decido que queria ser enterrada perto da mãe. A Sra. Weasley lamentou muito a morte da moça, mesmo as duas não se conhecendo bem, e não ter chegado a ser sogra de Amélia, fosse como fosse, ela fazia parte da família dos Weasley.
O irmão de Tânia foi avisado em Hogwarts que a amiga da irmã dele tinha morrido, ele é claro não poderia vir participar do enterro, ele não tinha permissão da Diretora para sair da escola.
O irmão de Amélia também ficou sabendo, e só chegou dez minutos depois que todos os outros, para prantear a meia irmã falecida. Ele sofreu bastante, com a morte dela. Carlinhos chegou a tempo de se despedir de Amélia, ele tinha deixado a filha com alguns amigos, ele não achou que seria uma boa idéia trazê-la para aquele lugar.
Semanas tinham se passado desde a morte de Amélia, até lá, Hector (acho que você deve se lembrar dele), o irmão de Tânia descobrira que ela tinha arranjado emprego de novo. Ele tentou saber quem era o novo patrão da irmã, mas Tânia ficou sabendo da tramóia contra ela primeiro.
Ela estava se preparando para sair da casa de Tonks.
- O que você tem? – perguntou Tonks, vendo a expressão pensativa no rosto da amiga.
- Estou pensando qual é a melhor forma de pedir demissão, estou acostumada a ser demitida. – disse Tânia. – descobri que meu irmão está tentando descobrir para quem estou trabalhando, e você sabe, ele vai dar um jeito de entrar em contato com Quim e... bom.
- Eu já disse á ele para não confiar em metade do que Hector disser...
Ela só olhou para Tânia, esperando que a amiga dissesse o que tinha para falar. Ela abriu e fechou a boca várias vezes sem produzir som.
- É o Quim? – perguntou Tonks.
- Não. Em partes. – disse Tânia, ela olhou ao redor como se buscasse ver escrito nas paredes o que ela tinha que dizer. – Sabe, o meu irmão vai escrever para ele, ou dar um jeito de conversar com ele quando descobrir com quem deve falar. Eu não quero isso...
- Você não teve nada a ver com o que aconteceu, como o seu irmão julga ter acontecido.
- Eu sei disso, mas ninguém acreditou na minha palavra, eu não sei se sou eu que não sabe como ele Hector vê as coisas, ou se ele diz tudo nas cartas de modo que possa parecer pior do que ele sente que é.
Ela ficou quieta por mais um instante e por fim disse:
- Acho que vou dar um jeito de pedir demissão e voltar para a Noruega ou ir para algum outro lugar.
- Não é difícil pedir demissão, mesmo para alguém que só está habituado a ser demitido.
- O que quer dizer com isso? Que sou incapaz?
- Não, quero dizer que Patronos são reveladores.
Tânia pareceu não entender.
- O seu Patrono é uma onça-africana, o de Quim é um lince.
Tânia a fuzilou com os olhos, pronta para dar uma resposta bem má educada a amiga quando a porta de entrada de repente se abriu, interrompendo a conversa das duas. Era Remo que viera procurar Tonks, provavelmente para “tratar de assuntos da Ordem”. Quim entrou seguindo ele.
- Bom, você decide o que quer fazer.
- Fazer o que? Se não for intromissão nossa. – perguntou Remo.
- No fim de semana. – disse Tânia olhando significativamente para Tonks.
Gemte não apareceu o nome inteiro do capítulo aqui mas é FOGO QUE ARDE SEM SE CONSUMIR.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!