Prólogos

Prólogo

     Lily Evans

Logo que voltei do meu sexto ano em Hogwarts, meus pais, Petunia e eu viajamos para a casa dos meus avós. Passamos cerca de um mês. E nossos avós, nos enchiam de presentes, todos os dias.

Assim que voltei para casa, recebi uma carta da Alice:

“Lily, amiga, você já retornou da casa dos seus avós? Se já voltou, me manda uma coruja. Estou com saudades! Beijos!”

Deixei as malas no meio do corredor e subi correndo para o meu quarto para responder a Alice. Quando cheguei ao meu quarto, ouvi um barulho de algo caindo.

- Lily sua aberração, leve suas malas para o seu quarto! – Ouvi a voz zangada de Petunia.

Eu e Petunia, temos brigado muito, pois a cada ano que passa ela está mais implicante.

Avisei a Alice que eu já estava em casa, e após o almoço desse mesmo dia, uma coruja entrou pela janela da cozinha, tinha um pergaminho amarrado em sua pata direita, desamarrei e fui para o meu quarto lê-la.

“Querida Lil, estou contando os dias para o regresso a Hogwarts, não que minhas férias estejam ruins, pelo contrario (depois te conto), e sim porque, estou com muitas saudades! P.s: Eu não estou em casa, então não vai dar para lhe mandar corujas. Daqui a um mês nos falamos. Muitos beijos, J”

Li a carta e não fiz nada de muito importante durante toda a tarde.

De noite após o jantar, fui assistir a um filme e a meus pais e Petunia foram dormir e eu deitei no sofá enquanto lia um livro. Quando deu meia-noite, eu ainda estava lendo o livro (e sem um pingo de sono) e então recebi outra carta.

“Amiga, eu estava deitada na minha cama, pensando na vida e me lembrei dos vários momentos do nosso sexto ano. Onde eu me sentava ao lado do Sirius, para que James sentasse ao seu lado...”

Porque ela teve que me lembrar desses momentos ruins que aconteceram?

“... e nós ficávamos conversando. Ele é tão legal, tão engraçado. Então cheguei à conclusão de algo, (por favor, não me mate) mas eu acho que estou afim do Sirius. A gente conversa melhor sobre isso no trem. Beijos, Mary”

Por Merlin, juro que após ler essa carta, não consegui mais me mexer, nem respirar. Eu travei total. Aposto que ela deve estar enfeitiçada por alguma poção do amor, pois de que outra forma ela se apaixonaria pelo Black? Aquele sujeitinho prepotente. Ele e o Potter são os últimos garotos da terra por quem uma garota em sã consciência se apaixonaria.

Na manhã seguinte à bomba de Mary, eu recebi a carta com a lista dos materiais necessários para o meu ultimo ano em Hogwarts. Encontrei com Alice no Beco Diagonal, mas mal pude conversar com minha amiga, pois ela estava apressada, para comprar vestes novas.

O resto do mês todo eu passei desejando que chegasse logo o dia 1º de Setembro. E até que não demorou muito.

***

Prólogo

    James Potter

Eu estava cansado. Não sei se cansado seria a palavra correta. Naquele momento eu estava muito mais do que cansado, como diria o Remmie, eu estava exausto. A verdade é que as férias de verão mal haviam começado e eu já tinha feito tudo o que podia fazer nessas férias. Eu não queria dizer para que minha mãe não ficasse chateada, mas Hogwarts já estava me fazendo muita falta.

Entrei em meu quarto bastante ofegante e sentei em minha cama sentindo um pouco de sono. Abri a gaveta de minha cômoda e tirei de lá um álbum cheio de fotografias. Passei por algumas fotos da minha infância e cheguei às fotos que havia tirado desde que minha carta de Hogwarts havia chegado. Na primeira foto, eu estava em pé no hall da minha casa segurando a carta que eu havia recebido de Hogwarts.

Mas quem sou eu? Bom, eu sou James Arnold Potter, filho de Mary e Arnold Potter e apaixonado pela bruxa ruiva mais linda do mundo. O nome dela é Lily Evans e com toda certeza, esse ano eu conseguirei beijá-la. Eu tenho até um plano, mas não vamos nos desviar do assunto.

Folheei mais algumas páginas para encontrar as fotos que eu tanto ansiava encontrar. Lá estava eu, com os meus óculos e os cabelos rebeldes de sempre, ao lado dos meus três melhores amigos. Sirius estava ao meu lado com seus cabelos negros que caíam sobre os seus olhos. Remus estava de pé ao lado de Sirius, sempre com aquela aparência doente que a proximidade da lua cheia lhe dava e, mais afastado de todos, estava Peter, baixo e gorducho como sempre fora.

Tirei aquela foto do álbum e pus dentro de um porta-retratos que estava vazio sobre minha cômoda. Meu quarto estava completamente bagunçado, mas o que me deixava realmente incomodado era o fato da foto que eu estava procurando não estar no local onde eu havia escondido. Detrás da foto que eu e os outros marotos havíamos tirado no ano anterior estava a única foto que eu possuía em segredo.

Como aquela foto poderia ter sumido daquele jeito?

Senti que eu estava suando. Precisava achar a foto com a qual eu sonhava quase toda a noite. Lily Evans não sabia, mas, há pouco mais de um ano, eu tirei uma foto dela para me recordar daqueles lindos olhos verdes e daqueles cabelos ruivos que sempre aceleram o meu coração.

Comecei a revirar o meu quarto em busca daquela foto, mas parecia que ela não estava em lugar algum. Sorri ao me lembrar de que havia tirado a foto de dentro do álbum e guardado em meu malão junto com uma carta que eu havia escrito para ela, mas, por alguma estranha timidez, não havia entregado. Levantei da cama e puxei o meu malão que estava atrás do meu guarda-roupa. Abri o malão e revirei alguns papéis que ainda estavam dentro dele e, sem muita surpresa pude ver a foto da minha adorada Lily Evans.

Com um imenso sorriso, beijei aquela foto e guardei-a em meu álbum.

Bem, meu quarto é tipicamente trouxa. Meus pais optaram por isso, pois na vila onde nós moramos tem muitos trouxas e, de vez em quando, uns vizinhos aparecem por aqui para conhecer a casa ou fazer uma visita. Mas apesar dessa aparência trouxa, vários objetos bruxos são vistos por aqui e, como diz a minha mãe “dá um toque bruxo na casa” Sinceramente, eu acho que poderíamos pôr mais coisas bruxas aqui em casa, mas meu pai disse que é mais prudente dar esse aspecto trouxa.

Enfim, voltando as minhas férias... ninguém esperava que eu passasse os três meses de férias sozinho né? Pois bem, pouco mais de um mês de férias eu e uma menina trouxa acabamos ficando umas duas vezes, mas nada muito sério... Até porque coisa séria só com a minha ruivinha. Tenho que confessar que ela beijava bem. A verdade é que, na hora do beijo, bruxos e trouxas faziam mais ou menos da mesma forma. Não existe beijo bruxo ou beijo trouxa (óbvio) – acho que tomei muito rum.

Quase todo domingo, nós, os Potter, recebíamos a visita de Sirius Black para um almoço. Padfoot, como nós, os marotos, costumávamos chama-lo, estava sempre risonho e contava as aventuras de morar sozinho. Eu sempre delirava com as histórias que o Padfoot contava e muitas vezes me surpreendia imaginando como seria minha vida se eu morasse sozinho.

Quando agosto finalmente chegou, eu e minha mãe fomos ao Beco Diagonal comprar os materiais que eu precisaria para o meu último ano em Hogwarts. Encontrei muita gente conhecida, como Harry Parks e Milena Stanbins. Mas, a pessoa que eu mais fiquei feliz em encontrar foi o Moony e, após conversas e mais conversas, os Lupin foram convidados para almoçar em nossa casa no final de semana seguinte. Em resumo, essas foram as minhas férias e, finalmente, chegou o dia 31 de Agosto, a véspera do regresso à Hogwarts, dia em que meus pais fazem um maravilhoso jantar de despedida. Minha mãe caprichou nesse jantar e já era mais de meia-noite quando eu finalmente dormi.

 
  N/As: A partir dos proximos capítulos, será dividido. Um só para Lily e outro só para James. 

 N/As2: Galera, espero que vocês gostem da nossa fic. ;) Comentem bastante!!! 

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