Capitulo II
– Sim... Eu sou Draco Malfoy... - falou ele seriamente - Não me orgulho disso...
– Desculpe, isso foi um erro - falei eu, tentando ir embora, mas Draco a segurou pelo braço e falei:
– Desculpe por ser quem eu sou, nem eu queria ser isso, mas, sabe... eu estou gostando de ser quem eu quero ser, aqui, com você.
Assim, ele foi se aproximando cada vez mais de mim e foi encostando os seus lábios nos meus suavemente, e acabou se surpreendendo quando eu não o afastei, o que me deixou bastante surpresa também. Eu estava tão envolvida com aquele beijo, e aqueles lábios doces e quentes que envolviam os meus, que eu não percebi que ele puchava a minha máscara.
– Granger... - falou ele quando me olhou - Bem, você pode ter razão... Foi um erro.
Draco saiu andando, visivelmente decepcionado. Eu simplesmente me sentei no banco, chorando e comecei a falar:
– Ele morreu, sabe? O Ron... Ele foi assacinado...
– Eu sei, sinto muito... - falou ele sério, com a sua abitual mascara de indiferença.
– Não precisa sentir... Eu só queria que você entendesse... Está sendo difícil pra mim estar aqui, conversar, beijar você. Ter continuado aqui, até agora.
– Eu sei... Mas eu nunca irei poder ficar aqui, com você. Você é... muito diferente de mim...
–É porque eu sou uma sangue ruim, certo? - falei eu triste, sem retirar o tom de despreso da voz.
– Não... - falou ele se sentando ao meu lado - É porque eu não sou... Bom. Eu não sou uma pessoa digna, e não posso ficar nem conviver com você.
– Sei como se sente. Mas de verdade, eu sei que não é a coisa mais inteligente a se fazer, mas eu sou Grifinoria e não Corvina... A coisa mais inteligente a se fazer, era simplesmente ir embora, e cada um seguir o seu caminho, mas...
– Eu também gostaria de ficar aqui, mas eu não posso ficar aqui, eu não posso ficar com você, Granger! - falou Mafoy olhando nos meus olhos - Hermione... Ele matou o Wasley, o meu pai fez isso...
– Eu sei disso. Mas eu também sei o que eu teria que fazer essa noite, o que eu preciso... E eu acho que também sei o que você tem que fazer.
– O quê? - perguntou ele.
– O que eu mais preciso é de carinho... De alguém que goste de mim, e que fique comigo... Ao contrario do que tem acontecido o ano todo, se não percebeu... E você, você precisa de... Confiança, alguém que confie em você, porque agora, nenhum dos dois lados quer confiar, você era um Comensal, mas os traiu. Então ninguém sabe o que fazer com você...
– Deve ser isso... - falou ele, pensativo - Mas, você confia em mim, Hermione?
– Eu não sei... No momento, - falei eu pensando - eu confio.
Assim que eu terminei de falar tal frase, ele me beijou, com um beijo forte e consolador, que me fez chorar. Realmente, eu estava feliz, eu me sentia bem. O beijo era tão bom e carinhoso, que me fez pensar:
"Ronald, me desculpe, mas eu não posso agir como se fosse sua viuva para sempre... "
– Não chore, Hermione - falou ele docemente.
– Eu não vou chorar... Não quero mais chorar - falei eu, sorrindo timidamente.
Nós conversamos por mais uns 30 minutos, comentando sobre várias banalidades, e dando vários beijos, até que eu fiz um comentario:
– Você não acha que estamos indo rápido de mais?
– Na verdade... Acho. Mas, sabe, acho que as vezes tem que ser rápido, porque a vida é uma só...
– E temos pouco tempo para aproveitar.
– É...
Assim nós passaram a noite, entre conversas e beijos...
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Demorou um pouco para Harry e os Weasleys aceitarem o meu namoro com Draco... Mas eles perceberam que eu estava demasiado solitaria. E que eu nunca o amaria como amei Ron, mas pelo menos Draco me fazia feliz...
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N/A Eu espero que tenham gostado... E que alguém tenha lido... Então, bjs cheios de lumos
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