Nem tudo na vida é flores
Em outro dia qualquer de fevereiro...
Hermione Weasley trabalhava furtivamente em um projeto de libertação de várias criaturas mágicas em seu escritorio, sentia seu corpo todo suar, o dia estava realmente quente.
Rony conseguia, mesmo depois de todo esse tempo, (que nem era tanto tempo assim) deixa- lá feliz. Mudou muito seu comportamento, não deixava toalhas molhadas, encharcadas, em cima da cama, controlava seu apetite para não influenciar a mulher a comer muito e consequentemente ganhar alguns quilos à mais, quando ela chegava em casa já tinha o jantar pronto e outras coisas.
– Merlin, que esse projeto funcione devidamente. - Hermione passava as costas da mãos às vezes limpando o suor. - Ficarei realmente triste se meus esforços não servirem pra absolutamente nada.
Continuou em seu quase mudo projeto. Rony não gostava da ideia de Hermione ficar no trabalho até tarde, principalmente na condição que ela se encontrava, mas ele a entendia, entendia que era isso que ela queria pra sua vida, entendia que ela se sentia feliz ao fazer isso do mesmo modo que ele se sentia "feliz" ao sair em missões para o ministério para trazer paz a comunidade bruxa.
Ela escrevia as últimas palavras do projeto quando uma coruja pequena e cinzenta veio ao seu encontro na sala trazendo uma carta demasiada grande para seu tamanho. A morena levantou de sua cadeira e foi ver qual era seu remetente, bom, não precisa, afinal aquela pequena coruja pertencia a Rony.
– Pichi, vem me trazer boas notícias, assim espero.
Ela retirou a carta de seu bico, abriu o envelope e puxou o pergaminho que vinha dentro, começou a ler...
"Meu amor,Sei que está trabalhando muito, coisa que não é muito de meu agrado, não é de meu agrado, bom, voltando ao assunto, espero que não fique zangada comigo, mas tomei a liberdade de reservar passagens para o Hawaii, para espairecer, descansar e nos divertimos. Vou entender perfeitamente se não quiser ir, mas eu tinha que fazer isso. Se estiver disposta a fazer a viagem teremos que acordar cedo amanha pra deixar tudo pronto, mas se não quiser apenas ignore, vou te entender. Harry e eu trocamos nossas ferias com Ganimedes e Portus, seria dureza ter que encarar Gina com quase oito meses de gravidez. Seremos pais de primeira viagem, é estranho dizer isso, seremos pais querida, você não sabe a minha felicidade.Espero realmente que diga sim a essa viagem...
Com amor Ronald Seu Bobão Weasley
P.S.: Harry me convenceu a irmos de avião, não acho sensato andar em uma coisa que se sustenta no ar sem nenhuma corda ou coisa do tipo. Ele também me ajudou a comprar as passagens, não entendo bem sobre os trambites trouxas."
Ela sorriu ao ler a assinatura do mesmo, por miseros dez segundos considerou a possibilidade de dizer não, mas achou melhor aceitar, precisava descansar mesmo, porém antes, irá terminar seu projeto. Quem ama cuida, pensou.
Por mais que muitas vezes o exagero do marido em cuidar dela fosse, irritante, entediante, exageradamente exagerado, ou qualquer outra dessas palavras ele merecia um tempo e isso poderia ajudar, acalmar os nervos, se distrair, mas o Elfos e outras criaturas magicas precisavam de sua ajuda, porém ela seria a insensivel dessa vez.
Enviou o projeto ao "poderoso chefão" ou se preferirem ao Sr. Ministro da Magia Kingsley e saiu apressadamente dali, o calor era insuportavel mesmo estando anoitecendo.
As estrelas brilhavam avivamente, mesmo as luzes da cidade ofuscando um pouco, os carros passavam com a luz da lanterna acessa. Hermione foi andando para casa, chegou e se deparou com Rony sentado no sofá muito ancioso, quando ele viu a maçaneta da porta girar seu coração disparou, havia uma grande, grande porcentagem da resposta ser não, mas um fio de esperança de ser sim.
Ela entrou na sala, se postou a frente do garoto, abriu um largo sorriso e disse...
– O que está esperando? Arrume as malas. - Ele a olhou um pouco incredulo.
– Serio mesmo?
– Melhor você aproveitar antes que eu mude de ideia. - A morena foi tomar um banho, pena que ambos não sabiam que essa viagem não aconteceria...
Rony estava muito feliz pela resposta da esposa, iriam para o Hawaii na manha seguinte, ele viajaria de avião pela primeira vez na vida, na verdade o avião era mera formalidade, para poderem aproveitar mais a compania um do outro. Uma música interessante, nem tanto pra ele...
"Vitor eu te amo
Vitor eu te amo sim
Quando estamos distantes meu coração bate só por ti"
Riu da lembraça da música, e riu mais ainda em pensar na possibilidade de quem estar sentando naquela cama contemplando a porta do banheiro fosse Krum, riu bem mais ainda na lembraça daquela festa para o aniversario de Harry onde ele tivera um ataque de ciúmes.
Rony se sentia sortudo de ter aquela mulher ao seu lado...
– RONY! - Hermione gritou desesperada do banheiro.
– Que foi? - Ele se aproximou da porta e tentou ouvir o que acontecia.
– É melhor você entra. - Gritou em resposta.
– Okay. - Ele girou a maçaneta da porta, mas a mesma não cedeu.
– Não está abrindo.
– Droga, eu a tranquei.
– Então abra.
– Não dá, use a varinha.
– Okay, okay. - Ele a procurou pelo quarto, pela sala e foi até a cozinha.
Se eu lhes disser que a varinha estava dentro do fogão vocês acreditam? Tudo é possivel, bom, voltando. Ele saiu correndo de volta ao quarto.
– Alohomora. - Ele ordenou e a porta cedeu. Se deparou com uma cena um tanto bizarra.
– Hermione, você está sangrando? - Ela assentiu. - Mas o que aconteceu?
– Não faço ideia, me ajude a sair daqui e vamos ao St. Mungus sim?
– Okay. - Ele pegou uma toalha e a ajudou a se enrolar nela.
Só deu tempo da mesma, vestir uma roupa qualquer, pois depois perdeu os sentidos.
Acordou com cheiro de alcool, remedios e o cheiro de hospital invadindo seu nariz.
Olhou ao redor e percebeu que estava em um hospital, obviamente, sentou- se na cama em que se encontrava e tentou lembra dos fatos anteriores, aqueles não foram os melhores momentos de sua vida, tinha medo do que poderiam lhe dizer naquele hospital, não pode pensar muito, um dos curandeiros entrou no quarto fazendo a se deitar e a sedando para dormir.
Sala de Espera...
Rony caminhava na sala, indo de um lado pro outro, estava impaciente e queria notícias de sua Mione pra ontem.
Tinha mandado um patrono que fala para os pais e para Harry, logo os quatro, Sr. e sra. Weasley, sr. e sra. Potter, chegaram ao hospital...
– Rony, quer sentar e aquietar- se um pouco! - O pai ralhou com o filho.
– Todos estamos preocupados e você está aumentando nossa aflição.
– Desculpem, mas estou nervoso.
– Quer nos contar direitinho o que aconteceu? - Gina o indagou.
Ela não deveria estar ali, mas insistiu muito que Harry deixasse a ir com ele. Rony contou aos pais, irmã e cunhado o que havia acontecido antes de traze- lá ao hospital.
– Merlin! - A senhora Weasley exclamou levando uma das mãos ao peito.
Ela proseguiria se não fosse pela chegada de um dos curandeiros e as perguntas apressadas e desesperadas de Rony.
– O que aconteceu a ela? Ela está bem? E o bebe? - Rony soltou tudo de uma vez, queria respostas já e positivas.
– Bom, se alcame um pouco jovem rapaz. Ela está bem, mas...
– Mas...?- Harry o encorajou a prosseguir.
Todos muito apreensivos na pequena sala, seja qual fosse o, mas... do curandeiro, todos sempre estariam ao lado de Hermione.
– Mas, sinto muito em lhes informar que ela perdeu o bebe. (N/A: Ótimo, matem a escritora).
Uma das coisas que Rony não queria ouvir acabara de ouvir. Se não fosse pelo pai, Rony cairia no chão. Sabia que isso poderia acontecer, e sabia que poderiam tentar outra vez, e que ainda tinha Hermione, mas a felicidade que sentiu ao saber que seria pai, foi tão grande, foi tão emocionante, era uma sensação tão grande que nem saberia explicar.
Mas, e Hermione? Já sabia? Quem perguntou sua pergunta silenciosa foi Harry.
– Doutor, e Hermione? - Todos pareceram apurar os ouvidos.
– Ela acordou e nós a sedamos, mas já deve estar acordando novamente.
– Eu quero ve- lá. - Rony disse se recuperando dos acontecimentos anteriores.
– Tera que esperar um pouco, temos que fazer alguns exames. - O curandeiro folheava uma prancheta cheia de pergaminhos com anotações.
– Ela já sabe?
– Se já acordou, algum deve ter contado. Com licença, tenho que fazer algumas coisas.
Harry e Gina foram para casa, fazendo Rony e o sr. e a sra. Weasley prometerrem que avisariam de qualquer coisa.
Rony estava um pouco mais, só um pouco, relaxado, nem tanto. Meia hora depois uma curandeira, veio avisar que poderia visitar Hermione no quarto.
O sr. e a sra. Weasley disseram que esse era um momento do casal e que então iriram embora para que ficassem mais a vontade.
Assim que Rony abriu a porta do quarto, viu a esposa sentada na cama com a cabeça apoiada nas mãos.
– Hermione. - Entrou andando apressadamente para consolar a morena, ele se sentou ao seu lado na cama e ela aapoiou a cabeça no peito do marido.
Ele ficou a ouvindo soluçar e dar algumas fungadas pelo nariz, não gostava de ver Hermione chorando ou sofrendo.
– Não precisa chorar. - Foi a primeira coisa que veio a mente para falar.
– Você fala isso porque não foi com você.
– Como assim não foi comigo? Tinha uma parte minha dentro de você.
–Tinha, não tem mais. - Ela começou a chorar mais profundamente.
– Hermione, não... a gente tenta outra vez, até porque eu não reclamaria nada de tentar.
Só Rony pra faze- lá rir em um momento desses.
– Uma curandeira me disse que abortos espontaneos são muito comuns antes do dois meses
Ouviram a porta bater.
– Com licença, mas ela precisa descansar. Tenho que lhe passar alguns procedimentos senhor Weasley.
Ele beijou a testa dela, desejou bons sonhos e seguiu o curandeiro. Não foi dificil dormir, uma vez que já estava muito cansada.
Logo a felicidade do casal seria completa, mais cedo ou mais tarde... Todos queremos mais cedo...
Eles tem 23, 24 anos, ainda tem muita coisa pela frente...
Comentários (1)
#MORRI A-M-E-I <3 <3 <3 MUITOOOOOOOOOO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA *.*CHOREI AQUI :) Owwwwwwwwwwwwwwwwwwwwnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn RONALD PERFEITO WEASLEY <3 <3 <3 LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO... <3 <3 <3 TADINHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOS :'(
2013-01-11