"Resgate de Wendell e Monica W
P.O.V. Hermione
Aparatar com os garotos me trouxe meras lembranças dos tempos da Batalha. Corríamos sérios perigos. Não sei como tive tempo de pensar faltando ar nos meus pulmões. Quando finalmente chegamos tentei respirar o máximo de ar que consegui. Olhei pros lados e percebi que estávamos na cidade, mas por sorte ninguém reparou na gente.
– Mione, você está bem? –Harry, que pergunta idiota.
– Mais ou menos, é só a sensação de falta de ar.
– Mione, tem certeza que não chegamos cedo de mais? –Só diz isso porque queria ficar dormindo mais.
– Nunca é cedo de mais. Que horas são?
– 8h43min. –Harry me informou.
– Melhor procurarmos uma cabine telefônica.
– Uma o que?
– Francamente Rony. –Disse de mau humor.
– Por que está de mau humor?
– Você me deixa de mau humor.
– Pensei que eu te deixasse alegre.
– Pensou erra...
– Será que vocês pode parar? Que coisa! Uma cabine telefônica é um lugar utilizado pra se fazer ligações, para conversar com outras pessoas, é mais fácil que usar cartas.
– Ah, custava explicar Hermione?
– Olha aqui Ronald Weasley e... –Não estou de bom humor hoje, e o Rony está testando a minha paciência.
– Já não pedi pra pararem?
– Tá, desculpe.
– É bom mesmo Rony. Vamos.
Andamos por meia hora, até que eu avistei uma cabine telefônica. Obrigada Merlin.
– Pelas calças de Merlin, onde está essa cabine telfelonica.
– Ali tem uma, e não é telfenonica. Anda. –Caminhamos em direção à cabine, mas na hora que íamos entrar uma senhora passou na nossa frente.
– Eu mereço.
– Rony, pare de reclamar. Toma - Entreguei um sanduiche de bacon pra ele. –Pra encher a sua boca.
Esperamos a senhora por aproximadamente 40minutos, longos 40minutos, ela ficou falando da verruga, de inchaço no pé, da dentadura e um monte de outras coisas.
– Se ela falasse mais alguma coisa, eu juro que iria a estuporar.
– Não, não ia. Vamos. –Entramos na cabine, que ficou apertada, disquei o número da telefonista.
–Bom dia, em que posso ajudar? –Ela perguntou do outro lado da linha com a voz mais entediante do mundo.
– Bom dia, eu gostaria, por favor, de saber o telefone e o endereço dos dentistas Wendell e Monica Wilkins. Harry, pega um pergaminho e uma pena, rápido.
– Anote ai, por favor. É...
...
– Poderia repetir, pra eu ver se anotou direitinho.
– Claro, é...
...
– Muito obrigada.
– De nada.
Tu... Tu... Tu...
– Tá agora eu vou ligar pra lá, Rony, diga os números que eu anotei bem aqui.
– Tá,...
– Alô, lanchonete Papo Australiano, qual é o seu pedido?
– Oi, eu... Lanchonete? Ronald você me passou o número errado. –Tá, dessa vez a culpa não foi dele, nunca teve que falar número de telefone. –Me desculpe foi engano, bom dia. Eu vou te matar garoto.
– Desculpa, foi sem querer, eu não sabia qual era o número.
– Tá tudo bem, é esse outro aqui. Fala.
– Desculpa, esse é...
– Alô, consultório de Wendell e Monica Wilkins, em que posso ajudar? –Perguntou uma moça do outro lado, deve ser uma secretaria.
– Oi, é que eu gostaria de marcar uma consulta, é pro meu namorado, sabe, mas ele não tinha tempo de ligar.
– Sim.
– Quais são as horários estão disponíveis?
– Infelizmente só temos horário amanha.
– AMANHA? –Vou entrar em desespero.
– Sim querida, só amanha. Talvez se tivesse ligado um pouquinho antes...
– Não tem como ser de última hora? Sabe, é que a gente vai se casar amanha.
– O que?
– Só um minutinho. Rony, deixa comigo tá? Sim, não tem como ser de última hora? Por favor! –Eu estava quase chorando.
– Olha, eu vou ver com o senhor e a senhora Wilkins. Espero só um minutinho.
– E então? O que disseram Mione?
– Só tem vaga amanha, mas ela foi ver com eles se não podem abrir um exceção.
– Alô, ainda está ai?
– Sim estou, e então?
– Teria tempo no final da tarde? Lá pelas cinco, cinco e meia?
– Claro.
– Qual é o seu nome, por favor?
– Ah... Beatriz, Beatriz Carvalho, é. –Até que eu pensei rápido.
– E o nome do seu noivo?
– Ah... Carlos, Carlos Braga.
– O que ele precisa fazer nos dentes?
– Consulta geral.
– Ok, tenha um bom dia, nos vemos mais tarde então.
– Muito obrigada. –Pus o telefone no gancho e respirei aliviada.
– Conseguiu? –Harry me perguntou.
– Sim, cinco horas, cinco e meia.
– Que bom. –Rony me abraçou. Por mais que eu estivesse brava com ele retribui o abraço.
– Desculpa Mione, é que eu estou preocupado. Não queria brigar com MINHA pequena.
– Está preocupado com o que?
– Eu vou conhecer meu meus sogros. –Eu tinha que rir do Rony e Harry me acompanhou. –Estou com fome, Mione ainda tem aquele sanduiche?
– Tenho, aqui tem uns cinquenta ou sessenta.
– Como você fez tudo isso.
– Eu não fiz, foi sua mãe Rony.
– A, certo e agora o que vamos fazer.
– Que horas são Harry?
– 10h27minutos.
– Vamos ficar rondando a cidade. –Então, nós ficamos passeando, Rony comeu mais uns quatro sanduiches, sentamos em um banco de uma praça e ficamos esperando, esperando, esperando, esperando...
– Que tedio! Que horas são? –Meu Rony perguntou.
– Uma e cinquenta.
– Ai credo. Ainda falta muito.
– Muito é pouco, temos que nos distrair.
–Por que a gente não foi no consultório, deixamos todo mundo desmaiado, alteramos a memoria dos seus pais, explicamos tudo a eles e voltamos pra casa? Ia ser mais simples.
– Rony, embora fosse uma ideia boa, temos que fazer tudo com muita cautela. Não podemos chegar lá estuporando todo mundo. E como você disse, vai conhecer os seus sogros.
– O que vamos fazer agora?
– Vocês não podem jogar xadrez bruxo...
– Você trouxe xadrez?
– Sim, mas vocês não podem jogar.
– Por quê?
– Não sei se você percebeu, mas nos estamos em uma rua cheia de trouxas. –Tive que sussurrar pra ninguém.
– A é, acho que me esqueci, sabe, eu sempre vivi em meio aos bruxos. –Meu Rony disse encarando algo que não podíamos ver.
Ficamos ali jogando conversa fora, durante umas duas horas, isso cansa, comemos uns sanduiches, etc...
– Ah, quase me esqueci, nós não vamos voltar hoje. Talvez amanha. Bom, se vocês quiserem podem voltar. Mas eu vou pra casa com meus pais.
– Mas Mione...
– Desculpa garotos, mas eu já decidi.
– Tem certeza? –Harry me perguntou.
– Tenho. Que horas são?
– Quase cinco horas, não acha melhor irmos?
– Claro, toma, temos que nos concentrar neste endereço.
Poucos segundos depois aparatamos ninguém percebeu, todos andavam sem pensar nos outros. Odeio essa sensação de aparatar.
– Estão todos bem? –Harry, sempre preocupado com o bem estar de todos.
– Sim. –Respondemos Rony e eu juntos.
– Vamos. –Chamei eles, o consultório era bem cuidado, sua fachada era branca e azul, o que me fez lembrar de Rony, tinha algumas flores ao redor. Subi os degraus da porta e dei três batidinhas na porta. –Quase esqueci Rony, seu nome é Carlos Braga, o meu é Beatriz Carvalho e Harry, Daniel Dias, ok?
– Nomes, por favor. –Disse uma voz vinda de um interfone.
– Beatriz Carvalho, Carlos Braga e companhia.
– Assim, eu falei com a senhora hoje de manha.
Clik
– Podem entrar.
Tudo lá dentro era branco. Eu achei meio estranho porque, meus pais gostava de outras cores não só branco, a é Hermione acho que é porque você alterou a memoria deles e eles estão diferentes agora.
– Por favor, esperem na sala de visitas. –Eu a achei meio novinha. - Posso fazer uma perguntinha?
Assenti.
– Não é meio nova pra se casar?
– Se você tivesse passado por tudo que nós passamos você com toda certeza não pensaria desse jeito.
– Sei. Eles logo os atenderão.
– Tudo bem obrigada. –Eu tentei ser simpática. Esperamos por alguns minutos até que a porta de um quarto (onde provavelmente eles atendiam as pessoas) se abriu, meu coração deu um pulo, meu primeiro instinto era abraça- lós e beija- lós, mas eu tinha que manter o controle. Harry e Rony perceberam e se postaram a me ajudar.
– Então, que são os próximos? –Mamãe perguntou à senhorita, que eu esqueci de perguntar o nome, que folheava algumas anotações.
– São eles, ou melhor, o senhor Carlos Braga.
– Vai Rony. –Sussurrei. –Será que eu podemos ir com ele? É que foi um trauma de criança.
– Se os dois vão conforta- ló, tudo bem.
– O que eles vão fazer Mione?
– Olhar os seus dentes.
– O que? –Ele falou alto de mais. –O que que sua mãe disse de tão importante querida? –Com certeza estava tentando disfarçar o embaraço.
– Vamos, Harry, acho melhor você ficar e distrai- lá. –E com distrai- lá eu me referi à secretaria. –A, me desculpe, nem perguntei seu nome.
– A tudo bem, me chamo Melissa.
– Belo nome. –Na verdade eu odiava aquele nome. Entramos na sala. Pai, eu queria tanto te abraçar, mas tinha que manter o decoro.
– Sente- se aqui, por favor, senhor Braga, né? –Rony estava hesitante, então o empurrei em direção à cadeira.
– Abra sua boca para que eu possa examinar. –Hesitou novamente, tudo bem que ele nunca tinha feito aquilo, mas tinha que colaborar. Poxa, quase me esqueci, acho que os dois estava bem distraído. Cheguei por trás dos dois e comecei a murmurar alguns feitiços. A essa altura já devia estar fazendo efeito.
– Mione?
– Rony?
– Os olhos deles estão desfocados, o que você está fazendo?
– Desfazendo os feitiços, ora bolas.
– Vem cá um instante. –O obedeci hesitante.
– Que foi?
– Eles estão estranhos. –Fixei meu olhar nos de meus pais, seus olhos estavam desfocados, como Rony havia dito, mas tinha algo diferente, como se fosse, saudade ou medo, não sei explicar, logo percebi que eles recobraram a consciência.
– Hermione. –Disseram juntos e eu fiquei com um aperto no peito.
– Hermione, filha? –Mãe, fui ao encontro dos dois. Toda a saudade que eu sentia deles cessou naquele abraço.
– O que aconteceu filha? –Meu pai perguntou. –O que estamos fazendo aqui? Esse não é nosso consultório.
– Não, mãe, pai me ouçam, por favor, temos muitas coisas pra conversar e por em dia. Eu estava muito emocionada. –Acho melhor irmos pra casa, lá eu explico tudinho. Harry, Rony, obrigada. Prometo que logo mandarei noticias. Vão para Toca. Eu preciso conversar com meus pais. Por favor, Rony. –Acho que isso bastou. Agora eu só queria meus pais.
Comentários (1)
#MORRI A-M-E-I <3 <3 <3 MUITOOOOOOOOOO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA *.*CHOREI AQUI :) Owwwwwwwwwwwwwwwwwwwwnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn RONALD PERFEITO WEASLEY <3 <3 <3 LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO... <3 <3 <3 TADINHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO DO RON :(
2013-01-11