Do you believe in love at firs

Do you believe in love at firs



A noite era quente. Embora estivessem em uma poluída e luminosa, poderiam claramente enxergar as estrelas brilhantes e a lua cheia.


Hermione, com o pé enfaixado, caminhava apoiada em Ron. Fazia vinte minutos desde que tinha deixado o hospital. E durante o percurso não trocaram nem uma palavra se quer.


Ele está judiando de mim, Hermione pensou. Fazer a garota caminhar um bocado com o pé torcido não era a melhor sensação do mundo.


– Chega! - Hermione finalmente falou. - Não aguento mais andar. - Por perto havia uma pequena praça com alguns bancos. - Que ideia idiota foi essa? - Sabia que estava sendo rude.


– Desculpe te fazer andar tanto. - Mesmo com pouca luz, pode se notar claramente que ele havia ficado um pouco corado. - Só queria conversar.


– Nós não estavamos conversando. - Ela disse ainda um pouco rudemente.


– Sim, não estava encontrando o assunto mais apropriado.


– Ah - Ela também corara um pouco.


Estava meio desconfortável com aquela situação. Não tinha muita experiência com os garotos, a não ser é claro com seu amigo Harry e seu ex namorado Vitor. Ron era um estranho para ela. Não se conheciam. Ela simplesmente tinha ido a festa de aniversário dele sem ter sido convidada formalmente, tropeçara e torcera o pé, ele a socorera, saira de sua festa, a levou ao hospital e se ofereceu a leva- lá pra casa. Mas por que fizera isso?


– Bom - Ron interrompeu o silêncio. - por que não nos sentamos e sei lá, conversamo?


– Boa ideia. - Ele a guiou até um dos bancos.


– Então, Hermione, certo? - Ela assentiu. - Não acha incrível o fato de morarmos na mesma rua, você ser a melhor amiga da minha irmã e nós nunca termos nos visto?


– Incrível não seria a palavra certa. Talvez, assustador, quem sabe.


– Por que assustador? - Ele a encarou curiosamente.


– Ora, conheço Ginny desde... sempre e praticamente vivo em sua casa, mas nós não nos conhecemos. É assustador.


– Ah, é verdade. Não nos conhecemos... - Ele contemplou as estrelas. - Já que não nos conhecemos, concluo que você não deveria estar na minha festa.


– Ah... - Hermione começou vacilante. - É que... Bem... Ginny me obrigou a ir. Desculpe.


– Tudo bem. Ela me fez um favor. - A última parte foi sussurada para que Hermione não escutasse.


– O que disse?


– Nada.


Durante os 45 minutos seguintes, conversaram bastante e trocaram várias risadas. Descobriram por exemplo, Hermione conta de música e sabe tocar piano, Ron gosta de matemática e gosta muito de arquitetura. Hermione se impressionou, não esperava que ele gostasse de matemática, nem todos gostam. (Tipo, a autora)


 


♫ I'm gonna pick up the pieces


And build a lego house


If things go wrong we can knock it down... ♫


(Ed Sheeran - Lego House)


 


Um toque de celular distraiu os dois.


– Ah, é o meu. - Hermione procurou seu celuar, que se encontrava no bolso de trás da calça - por curiosidade o celular (Marca Onda OTV1000, igual ao meu). - Alô? Oi mãe... Tudo bem, sim... Aham... Okay... Tá bom... Sei... Claro... Tá, tchau... Também te amo, beijo.


– Tudo bem? - Ron perguntou.


– Sim, mas tenho que ir pra casa.


– Ah, sim, claro. - Havia um que de desapontamento em sua voz.


Seguiram o resto do percusso em silêncio. Um silêncio que os incomodou.


A casa de Hermione não era longe de onde estavam, e isso era uma coisa boa, ou não. Os dois adimitiam, para si mesmos, que depois daquele dia sensações diferentes se apoderaram de seus corpos.


– Então - Ron falou quando chegaram na casa dela. - Está entregue!


– Obrigada! - Ela lhe deu um sorriso. - Não precisava se encomodar.


– Eu faria isso por qualquer outra pessoa.


– Então, nos vemos depois. Tchau. Boa noite! - Ela não quis adimitir, mas aquelas palavras "Eu faria isso por qualquer outra pessoa" tinham mexido com ela. Não sabia exatamente por que, mas tinha ficado frustrada.


– Boa noite.


 


 


Assim que entrou em casa, Hermione encostou - se na porta e escorregou pro chão.


– Onde estava? - O senhor Granger, pai de Hermione, perguntou. Ele estava sentando no sofá lendo o jornal local.


Ela se assustou, não tinha percebido a presença dele.


– Estava na praça com Ron. - Ela levantou - se apressadamente.


– Ele se ofereceu para traze - lá pra casa. Não incluimos parada na praça por quase uma hora. - Ele não retirou os olhos do jornal.


– Não foi por querer, nós só estavamos...


– Vitor esteve aqui agorinha a pouco.


– Esteve?


– Sim.


Vitor era seu ex - namorado, mas era um cara do mau. Tinham terminado à alguns meses atrás, mas ele ainda corria atrás dela, querendo voltar, ela o ignorava. Tinha aceitado ser somente um amigo, mas ficava no pé dela como se fosse namorado, querendo saber onde ela estava, com quem ela estava e o que estava fazendo.


– Oi filha! - A senhora Granger tinha chegada até a sala.


– Oi mãe! - Hermione a abraçou.


– Quer bolo?


– Quero sim.


E as duas foram pra cozinha.


 


Setes semanas se passaram desde aquele dia. Ron e Hermione haviam se visto algumas vezes e sempre trocavam palavras, nada de mais...


– Ginny? - Hermione estava na casa dos Weasley - como sempre de costume -. As duas estavam fazendo um trabalho de Biologia que valia 10 pontos.


– Oi fofa, que foi?


– Se você fosse dar um presente de aniversário pro seu irmão, qual seria?


– Baby, você sabe muito bem que eu nunca daria um presente de BDay pro meu mano. - Em 16 anos da vida da ruiva, ela nunca dera um presente de aniversário para o irmão.


– É, você tem razão. Mas se você, um dia, resolvesse presentea- ló, qual seria o presente?


– Well, compraria algo relacionado à arquitetura.


– Ah, sim, claro.


– Por que esse interesse? - Ginny estava um pouco desconfiada.


– Nada, não, é só que. Eu fui na festa dele e não levei presente, então estava pensando em comprar um agora.


– Ah... Bom, já terminei a minha parte no trabalho. Agora você e a Hanna que se virem...


– Muito folgadinha pro meu gosto!


– Como se você não estivesse acostumada.


Ainda naquele dia, depois que saiu da casa da ruiva, Hermione foi até o shopping, onde sabia que tinha uma loja especializada em arquitetura.


Lá havia várias miniaturas de prédios e monumentos históricos. Não sabia o que levaria, eram muitas opções. Miniatura da Torre Piza, Torre Eifel na França, Torre do Relógio em Londres entre outros...


Enfim decidiu - se por levar o que lhe chamara mais atenção, que foi a miniatura da Torre do Relógio. Na loja pediu que embrlhassem com papel bolha, para não quebrar.


 


Aos domingos, ela e Ginny sempre passavam a tarde toda jogando Video Game no Xbox 360. Naquele dia jogavam Just Dance 3, um jogo, que como o próprio nome já diz, de dança.


 


– [...] Your naked now


Get up get down put your hands ip to the sound [x3]


Put your hands up to the sound [x2]


Get up [x9]


Put your hands up to the sound


To the sound


Put your hands up


Party rock is in the house tonight


Everybody just have good time


And we gonna make you lose your mind


Everybody just have a good good time


Ohhhhh!


Ohhhhh!


Ohhhhh!


Ohhhhh! 


Ginny cantava e dançava no ritmo da música Party Rock Athem, LMFAO. (N/A:Eu gosto do LMFAO)


– Não é hoje que você me ganha Mione. - Foi a primeira coisa que Ginny disse após uma vitória espetacular de 1907 à 977.


– É, não foi hoje.


– Nem amanha, nem depois e nem depois. - A ruiva tentava recuperar o fólego. - Vou beber água, quer que eu te traga um copo?


– Gostaria, se você trouxer, eu agradeceria.


– Eu trarei sim. Já volto. - Ela andou em direção à cozinha.


Hermione esperou sentada no sofá de três lugares. Olhou pro seu lado, viu o pacote, que era o presente de Ron, e suspirou.


A porta da casa bateu. Adivinhem quem era? Sim, Ron.


– Ah, oi Hermione. Tudo bem? - Ele sentou - se ao lado dela.


– Olá Ron, estou bem sim, e você?


– Estou bem também. - Ele estava alegre.


– Ah... Comprei isto pra você.


– O que?


– Pelo seu aniversário. Feliz aniversário atrasado.


– Ah... não precisava, mas obrigado.


– De nada, espero que goste.


– É um pacote meio grandinho, não?


– Sim.


Ron desembrulho o presente fez uma cara de surpresa.


– Uau, não acredito! Você gastou essa dinherama comigo! Não precisava, muito obrigado.


– De nada, você gostou?


– Se eu gostei? Eu amei! Você tem muito bom gosto com presentes.


– Sério? - Ela riu. - Acho que não.


– SIm, claro que sim. - O que se seguiu foram dois minutos de silêncio. Ron ficou sério de uma outra pra outra.


– Desculpe, mas você não me parece muito bem. O que foi? Se quiser conversar, sou uma ótima ouvinte e conselheira. - Ela o encarou.


– Conselheira? Mesmo?


– Sim.


– Já que insiste. Não é nada de mais. Só um pequena dúvida. - Ele a encarou.


– Qual sua dúvida?


– Acredita em amor à primeira vista?


– Depende, por que?


– Acho que estou gostando de alguém desde a primeira vez que nos vimos.


– Ohh! - Hermione tinha desapontamento em sua expressão.


Ela acreditava em amor a primeira vista, tinha certeza, desde que vira Ron, desde que conversaram. Tinha sentido uma forte ligaçãocom ele.


– Tem algum conselho pra isso?


– Acho que sim. Bom, o primeiro que tem a fazer é dizer a ela tudo que sente, por exemplo, se ela estivesse na sua frente agora o que diria?


– Bom, eu acho diria que... Não sei como esse sentimento surgiu, mas só sei que ele existe, e não quero que ele acabe porque senti - lo é muito bom. Gosto do jeito que você sorri e que me olha quando estamos conversando. Como seus olhos brilham quando o assunto é música. Sua compania me traz paz e calma. Só sei que estou gostando mais de ti a cada dia que passa.


– Nossa... Por acaso você já disse isso à ela? - Hermione se surpreendeu.


– A, sim. Acabei de dizer.


– O que ela te disse?


– "Nossa... Por acaso você já disse isso à ela?" - Ele respondeu em uma imitação quase perfeita da voz de Hermione.


Foi como um banho de água fria em Hermione. Mais um momento de silêncio.


– Acho que já sei qual é a segunda coisa que tenho que fazer.


– O - o - o que? - Ela gagueijou.


Ron nem respondeu, apenas aproximou seu rosto do dela e a beijou suavemente. Não sabendo como, Hermione correspondeu ao beijo com a mesma intensidade.


Um barulho de copo caindo no chão fez os dois se separarem.


– Ah... Desculpem... - Ginny recuara alguns passos.


Hermione estava um pouco assustada.


– Eu preciso ir embora. - Ela pegou sua bolsa que estava do outro lado no sofá.


– Eu te levo em casa. - Ron levantou - se no momento que ela levantou - se.


– Não precisa. - Ela falou um pouco alto de mais. - Eu sei onde fica a saída. Tchau Gi, Ron.


E saiu quase correndo para a porta...


 


To be continued...

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Comentários (1)

  • Mariana Berlese Rodrigues

    #MORRI  A-M-E-I <3 <3 <3  MUITOOOOOOOOOO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA *.*:) Owwwwwwwwwwwwwwwwwwwwnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn RONALD PERFEITO WEASLEY <3 <3 <3  LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO... <3 <3 <3 

    2013-01-08
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