Reencontros e perguntas

Reencontros e perguntas



– Ginny falando. Olá!


– Oi Ginny, acho que você não deve se lembra de mim.


– Olha, só vou avisar uma coisa, se for dinheiro pode esquecer.


– Ah, nanão, não é nada disso. Sabe, sou eu, Hermione...


– Hermione? Que Hermio... - Ginny parou abruptamente de falar.


– Ginny? - Hermione perguntou temendo o que a ruiva falaria.


– Hermione? Ah, meu Deus, não creio. Não acredito. É você menina? - Ela falou tudo muito rápido.


– Até onde eu sei. É, sou eu.


– Hermione, você... Não acredito. Onde você está? Você está bem? O que aconteceu? - Sua voz estava embargada, provavelmente quase chorando.


– Calma Ginny. Eu estou bem...


– O que aconteceu? Por que você foi embora? Meu irmão sofreu horrores. - Ela falou tudo muito depressa. Hermione sentiu um pequeno aperto no coração ao ouvi- lá falar a última frase.


– O telefone não seria o melhor meio de comunicação para eu te explicar.


– Ah, claro. Poderiamos nos falar, posso te dar o endereço da minha casa?


– Seria o mais apropriado, eu suponho.


– Ah, tudo bem, só um minutinho. Qual o endereço da minha casa? - Ginny estava completamente nervosa.


– Ah, claro, só mais um pouquinho. Anota ai...


– Aham... aham... aham... Okay, anotei tudinho.


– Dá pra gente se encontrar hoje?


– Infelizmente não. Somente no final de semana, ou seja, depois de amanha. Tenho muitas coisas a explicar.


– E como tem. Então, a gente se vê sábado?


– Às 14 horas?


– A hora que você quiser. Foi muito bom ouvir sua voz. Você não tem ideia.


– Também foi muito bom ouvir sua voz. Tchau.


– Tchau.


– Ah, só uma coisinha. - Hermione tinha se lembrado de algo muito importante. - Vou levar alguém comigo, espero que não seja nenhum encomodo.


– Não será. Tchau.


– Tchau.


Ela desligou o telefone. Ficou um pouco aliviada. Não seria nada fácil contar a Ginny aquela história. Desde que conheceram Ron, até os dias atuais...


Olhou em seu relógio de pulso, 15 pras 18 hora. Tinha que buscar Rose na escola. Sim, a menina já ia pra escola. Três motivos:


 


1 - Hermione trabalhava praticamente o dia todo;


2- Não tinha com quem deixa- lá, seus pais trabalhavam e de jeito nenhum ela deixaria a pequena com Cormaco, que trabalhava por meio périodo e


3- A própria Rose pediu.


 


Trocou de roupa rápidamente e foi busca- lá. Moravam em uma cidade muito linda e tranquila. Praticamente todos se conheciam. Cormaco tinha um carro, mas Hermione optava por andar de ônibus ou metro.


Por sorte encontrou um ônibus rápidinho. Oito minutos depois, já estava entrando na creche pra pega- lá. Hermione mal chegara a sala dela e um tufão de cabelos vermelhos pulara nela.


– Mamãe, mamãe, ' oia o desenho ' ti eu fiz. - Rose estava muito animada e sorridente.


Tinha muitos traços de Ron nela, por exemplo, os cabelos vermelhos, herança dos Weasley, e algumas sardas. Hermione pegou a folha de papel que estava nas mãos de Rose. Teve que se conter para não deixar que algumas lágrimas insistentes caissem pelo seu rosto. O desenho era realmente fofo.


Ela sempre disseram à Rose que Cormaco não era seu pai, e Rose, como uma criança curiosa, perguntava como ele era. Hermione dizia que seus cabelos eram ruivos como os dela, e ele era alto, tinha algumas sardas, jogava futebol e coisas do tipo.


Enfim, o desenho de Rose constituia em Hermione, Rose e aparentemente um homem de cabelos ruivos, que chegamos a conclusão de que seja Ron. Rose não era a melhor desenhista, a julgar pela sua idade - quase três anos- , ela até que desenhava bem. Digamos, ela é uma menina prodígio. Muito esperta pra sua idade.


Hermione abraçou a filha e a menina retribui o carinho. Ela amava tanto sua filha, um amor tão grande, ninguém poderia substitui- ló. Era algo inesplicável. Antes de chegarem em casa a pequenina caiu no sono.


 


O resto da semana - sexta feira - passou quase despercebido. Quando Hermione percebeu, faltavam um hora para 14 horas de sábado. Levaria Rose com ela, seria um pouco mais fácil assim.


Até que a casa dos Potter, não ficava longe. Precisou chamar um táxi. Eles moravam no centro da cidade, que não era longe do sul. Pagou o taxista e saiu do carro. Rose segurava a mão de Hermione, e as duas contemplavam uma enorme casa.


– Mãe, o que nós ' tamo ' fazeno ' ati?


– Nós, vamos fazer uma visitinha a uma amiga minha.


– Eu ' tonheço ela? - Ela fez aquela carinha de anjinho que só as criancinhas conseguem.


– Não meu amor. Mas vai conhecer hoje. Ela é sua tia.


– Minha o ' te? - Ela fez outra carinha, mas agora de incompreensão.


Hermione a pegou no colo. O linguajar e a maneira de falar - com aquela voz doce e inocente - da menina era realmente engraçado e fofo.


– Sua tia, irmã do seu pai.


– Meu ' tai tá lá? - Era só falar em pai, que ela ficava toda agitada.


– Não querida. - Ela fez um bico. - Mas lá tem outras crianças com quem você pode brincar. - O bico se transformou em um sorriso.


Pelo menos Hermione torcia para Ron não estar lá...


 


Dois dias antes, casa dos Potter...


 


– HARRY!– Ginny entrara correndo em casa.


– Ginny? O que foi?


– Harry, você não imagina de quem eu recebi um telefonema hoje! - Ela tentava recuperar o folêgo.


– É bom que a resposta não seja, nem Dino Thomas e nem Miguel Corner. - Ele estava cerrando os punhos. Esses eram os nomes dos ex namorados da ruiva.


Harry tinha um ciúme obsessivo por ela, mas estavam kits, porque Ginny também sentia um ciúme obsessivo por ele.


– Por que o Dino ou o Miguel me ligariam?


– Não sei...


– Ata, okay. Foi a Hermione, a Mione me ligou. - Só faltava Ginny pular de tanta alegria.


– Hermione? Que Hermi... - Assim como Ginny, ele havia para de falar de supetão. - Hermione? Hermione Granger? Mione? A que era namorada do Ron? Minha melhor amiga? Minha irmã de consideração?


Ginny estava feliz de mais para responder então apenas assentiu.


– Onde é que ela está? Ela está bem? O que ela te disse? - Ele quase sacudiu Ginny para obter uma resposta.


– Calma. Bom, foi isso que ela me disse quando eu fiz essas mesmas perguntas.


– Foi? - Ela assentiu novamente.


– Voltando ao assunto. Eu dei o nosso endereço pra ela e ela vem aqui no sábado.


– Sério?


– Acha que eu brincaria com isso? - Ginny pós as duas mãos na cintura.


– Claro que não minha ruiva. Estou muito feliz, ela vai nos contar por que foi embora né?


– Claro.


– Ótimo. Vamos chamar o Ron.


 


– Acho melhor não, pelo menos não agora. Ela disse que vinha com alguém. - Ginny estava lembrando- se da conversa que tiveram no telefone.


– Okay, tudo bem então. Temos que esperar sábado. - Harry sentou- se no sofá.


– Sábado, às 14 horas. - Ela sentou- se ao lado dele.


 


Um pouco antes das 14 horas de sábado, ainda casa dos Potter...


 


– James, volta aqui! - Ginny corria pela casa atrás do filho mais velho.


– Não vou! - Ele gritou antes de deixar um vaso de flores se espatifar no chão. - Opa.


– James Sirius Potter, volte aqui agora se não quiser ficar de castigo.


James voltou até onde sua mãe estava. Ele sabia que estava encrencado, aquele era o vaso de flores preferido de sua mãe. Aliás, por que ele estava correndo? Simples, não queria de jeito nenhum tomar banho.


– Desculpa mãe, não ' quelia ' queblar o seu vaso. - Ele tinha algumas lágrimas no rostinho. Mesmo com a pouco idade, conhcia muito bem quando Ginny ficava irritada.


– O vaso é o de menos. Por favor, vamos tomar um banho. É rapidinho, e depois você pode ir brincar com o Alvo, ele já tomou banho.


James pensou um pouco.


– Tá bom! Eu vou.


Depois de finalmente conseguir dar um banho no garoto. Ficou esperando Hermione, sentada no sofá com Harry. Ficava olhando o relógio de trinta em trinta segundos.


Até que a campainha tocou. E os dois pularam do sofá.


– Ela chegou, ela chegou, ela chegou. - Repitiu algumas vezes antes de ir atender a porta.


Saiu em disparada pra atende- lá. Quando abriu, viu Hermione e deu um grito.


– Amiga, é você mesma! Não acredito! - Ela pulou no pescoço dela.


Desde a adolescência ela sempre fazia isso.


– Mione, quanto tempo. - Harry se juntou a "festa", os três se abraçaram.


– Cara, que saudade que eu tava de você e... que aliança é essa no seu dedo? - Ginny ficou um pouco assustada.


– Ahn? O que? Ah, isso, é que...


Ginny fez outra cara de espanto ao ver uma certa garotinha de cabelos ruivos volumosos e algumas sardas no rosto.


– Quem é ela?


– Ah, outra coisa que tenho que explicar a vocês. Lhes apresento, Rosalie. - Rose fez uma careta. - Quer, dizer Rose.


– Rose? - Harry e Ginny falaram ao mesmo tempo.


– Rose...

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Comentários (1)

  • Mariana Berlese Rodrigues

    #MORRI  A-M-E-I <3 <3 <3  MUITOOOOOOOOOO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA *.* CHOREI AQUI :) Owwwwwwwwwwwwwwwwwwwwnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn TIA GINA e TIO HARRY kkkkkkkkkkk' 

    2013-01-08
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