Capitulo Unico.



Não posso olhá-lo, esse ato é proibido.


 


Não é permitido olhá-lo. Desvio meus olhos para longe, disfarço.  Tarde demais, ele percebeu meu olhar e sorriu daquele jeito metido e esnobe dele.


 


Olho para baixo, repetindo para mim mesma “Não posso olha-lo, não posso olha-lo”.


 


Mas seu sorriso me atrai, “Ah, droga!” , penso, ele ainda me olha. Seu olhar me perfura, seus olhos passam dos meus para minha boca, minhas bochechas queimam.


 


“Inferno sangrento! Pare de me olhar.”


 


Ele arqueia as sobrancelhas, me questionando, cruzo os braços e reviro os olhos, ele ri.


 


Idiota!


 


Fecho o livro e me levanto, saindo da biblioteca. Sinto seus olhos em mim, ouço passos me seguindo, droga.


 


Viro o corredor e olho de esguelha para trás, e lá esta ele. – “Filho da... Não, Hermione, controle-se, não precisa perder o vocabulário com ele.”- Respiro fundo e continuo andando.


 


Dou de cara com a parede da sala precisa.  “Preciso de um lugar para esconder.”  penso.


 


Uma porta aparece, eu entro, encontro a sala perfeita para esconder qualquer coisa, muito usada pelos alunos de Hogwarts.


 


Ouço a porta se abrir, corro e me escondo em meio às tranqueiras de lá. Literalmente me jogo em meio a uma pilha de vassouras.


 


-Você não pode se esconder para sempre, Granger! – ele diz.


 


“Maldito”- Apenas penso.


 


Tento controlar minha respiração, atenta ao barulho de seus passos.


 


-Não entendo por que está se escondendo... Tem medo de mim agora? – ele ri ásperamente. – Vamos lá, Granger! Seus passos se aproximando.-Consigo ver a ponta da sua saia, não é meio desconfortável essa posição?


 


Ele puxa uma vassoura, deixando minhas pernas à mostra.


 


-Pernas lindas... Como sempre.


 


-Cale a boca, Malfoy! – levanto, retirando as vassouras de cima de mim.


 


Ele tenta me ajudar.


 


-Ah, que cortês de sua parte, Malfoy! Mas não preciso de sua ajuda. – falei arrumando minha saia.


 


-Ora! Não seja mal educada, Granger.


 


Dou as costas para ele, indo em direção à porta. Ele segura meu pulso.


 


-Vai me matar toda vez que der as costas para mim usando essa saiazinha, Granger. - ele ri.


 


-Me poupe! – murmuro.


 


Ele me puxa pelo pulso e abraça minha cintura, tento me soltar, mas ele me prende em seus braços. – “Droga, Malfoy!”


 


-Ainda vai tentar fugir, Granger? Sabe que é inútil.


 


Suspirei, me rendendo, ele falava a verdade. Droga, droga, droga!


 


Ele foi andando ate um velho sofá  no canto, me puxando atrás. “Bruto” Ele se sentou e me fez sentar em seu colo.


 


-Não adianta fingir, você já se rendeu.


 


-Tá, mas essa vai ser a última vez. – digo decidida.


 


-Claro, assim como na terça passada, na sexta retrasada, naquela vez nas masmorras, ou naquela no vestiário do quadribol, ou como naquela vez em Hogsmead... – ele começou a citar os lugares onde já havíamos ficado.


 


-Cale a boca, Malfoy!


 


-Claro... - ele disse e começou a me beijar.


 


Aquele beijo bruto, machista, controlador, metido, viciante e muito, muito bom. Logo estávamos deitados no sofá nos beijando repetidamente, suas mãos passando possessivamente por todo o meu corpo.


 


-Pobre Weasley. – ele disse quando largou meus lábios.


 


-É, pobre Rony. Ele pensa que estou na biblioteca.


 


-Idiota, vai treinar quadribol e a deixa sozinha. – ele disse e eu o puxei para outro beijo.


 


Aquele beijo possessivo e bruto de Draco Malfoy, canalha, que era meu vicio.


 


 N.A. HaHa, minha segunda Dramione, e não Maris, continuo fiel ao Romione, mas o RC me deixou meio no espirito da coisa, é divertido escrever Dramiones...
Talvez um dia, quem sabe!

Bjoos Cuelha ;p   


N.B. Oinnnnnnn, muito fofa essa short fic!!! Será que estamos vendo surgir outra escritora de Dramiones?


Maris






 




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