Revelações



- Eu sou o quê?- Perguntou Alvo.


- Um bruxo, Alvo, todos vocês são bruxos. Eu também fiquei em choque quando descobri – Harry respondeu.


- Mas então porque vocês nunca contaram nada? Que existiam mágicas, feitiços, poções e varinhas? – Tiago entrou na conversa.


- Nós queríamos que vocês crescessem longe de tudo isso. Fora que vocês eram muito jovens para entender tudo isso e para ir para Hogwarts também – Dessa vez foi Gina que falou


- Hogwarts? – Lily perguntou interessada na palavra que não tinha entendido.


- A escola para bruxos e bruxas, vocês iriam para lá esse ano. Desculpe querida – Harry olhou para Lily – Você só irá ano que vem. Enquanto os dois irão esse ano. Além do mais, estávamos planejando contar para vocês esta semana. Hogwarts é muito legal, onde vocês vão poder se divertir e fazer amizades, também com professores se escolherem os certos. Há quatro casas, Grifinória é a melhor e não seja Sonserina, nunca seja Sonserina, se concentrem na casa que quiserem durante a seleção, vocês vão saber. É difícil explicar 7 anos em 10 minutos OK?


- Mas um homem estranho que se vestia muito mal apontou um pedaço de madeira para a minha cara e pronunciou o que parecia um feitiço, isso aprende-se em Hoglarts, ou seja lá o que for? – Alvo estava irritado.


- O feitiço da morte, foi isso que ele lançou, mas eu estava lá e usei um feitiço para desarmá-lo antes de ele te matar, pois então não é só você que está nervoso – era a primeira vez que Alvo via seu pai estressado.


Silêncio mortal. Alvo sentou-se à mesa da cozinha e ficou quieto. Pensou. Alguém tentou pó matar, um cara cafona, numa roupa cafona apontou um pedaço de madeira imbecil e tentou o matar.


- Eu creio que você não esteja mais seguro Alvo, vamos providenciar sua entrada para Hogwarts imediatamente – Gina disse – e a sua também Tiago.


- Se me permitem gostaria de falar a sós com Alvo – Harry se dirigiu ao resto da sua família.


- Vamos, Tiago e Lily. Lá para cima – Gina chamou.


 


- Você vê isso aqui? – sozinho na cozinha com Alvo, Harry levantou o cabelo e mostrou sua cicatriz.


- Claro! A cicatriz que você ganhou naquele acidente de carro – Alvo exclamou.


- Não foi num acidente de carro. Alguém tentou me matar. Existem três feitiços imperdoáveis e são eles: Imperiatus, Cruciatus e o da morte. Pessoas que sobrevivem ao feitiço da morte, ganham esta cicatriz – Explicou Harry.


-Mas...


-Longa história que prometo que te conto no momento certo - quase que implorou Harry - Se arrume, iremos comprar seus materiais hoje. Suas cartas chegaram ontem.


 


-Onde se encontram caldeirões, materiais pra poções e livros de feitiços em Londres? – perguntou Alvo assim que leu a lista de materiais que veio anexada aos materiais no carro.


-No beco diagonal – respondeu Harry descontraído.


-No beco quê? Eu desisto, eu devo estar sonhando ou isso é uma brincadeira de mau gosto – respondeu.


Tiago continuava imóvel desde que soube do  que era.


-Chegamos – avisou Harry – sua mãe nos mandou não demorar.


-Uma biboca feia chamada por Caldeirão Furado é o Beco Horizontal? – indagou Alvo.


- Não, a entrada fica aí – respondeu Harry.


Harry, Tiago e Alvo seguiram em silêncio pelo bar onde se encontravam as pessoas mais estranhas que Alvo já havia visto. Ao atravessar o bar, chegaram a um pequeno pátio onde só haviam um muro e uma lata de lixo.


- Eu sempre me esqueço – disse Harry tirando um pedaço de madeira da bota que usava.


-Isso é... – começou Alvo.


-Uma varinha – retrucou Harry.


Harry bateu com a varinha em alguns tijolos do muro, e este começou a se mexer até que formou um buraco com forma de porta e deixou visível uma rua onde havia várias ruas e pessoas vestidas estranhamente.


- AI MEU DEUS! – Alvo exclamou.


- Bem vindos ao beco diagonal.


 


 

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