Capítulo 6

Hermione Granger geralmente não tinha medo de abrir os olhos, depois de uma noite em que mal podia dormir, acordou muito cedo na mesma posiçãodequqando ela deitou-se na cama horas atrás. Permanecendo de lado, viu seu filho dormindo, em parte ficou aliviada por ele ainda estar lá, e em parte preocupada porque ele ainda poderia desaparecer a qualquer momento.

Ela assumiu que se Malfoy o havia levado para sua casa às seis horas da manhã, ele provavelmente não o tinha visto há muito tempo, então ele tinha que ter chegado em torno de cinco horas, se não antes. Uma de suas idéias foi a de que, após 24 horas de sua chegada, ele ia voltar ao seu tempo, mas às 6:01 da manhã, o menino continuava dormindo em sua cama nova.

E Hermione ficava imaginando uma e outra vez as mesmas coisas: Era certo se sentir como se sentia? Querer ele com ela? Temendo que ele desaparecesse de sua vida? Querer viver em um mundo onde ele existe. Sem dúvida, foi uma situação muito confusa. De um lado, os seus instintos maternais tinha acordado, que era inevitável, porque ele era seu filho, e, por outro lado, Hermione sabia que não era certo permitir que ele fique em um tempo em que ele não pertence.

"O que vamos fazer hoje?" Foi a primeira coisa que ele perguntou quando abriu os olhos. Era muito cedo, mas o menino já estava tão acordado e consciente que podia na sua idade. Hermione não costumava acordar tão cedo, mas as circunstâncias a fez. Agora ela era uma mãe e teve que assumir esse papel.

Ela não se importava de ter que cuidar dele, o que era estranho, mas ela ainda gostava de fazer isso, mas ao mesmo tempo sentia pena das mães solteiras, (ela se considerava uma agora) ter que concentrar todo o seu tempo em seus filhos e ao mesmo tempo ter que trabalhar, sem qualquer ajuda.

E a quem ela poderia pedir ajuda? Ela nem considerou deixá-lo com uma babá, ela não pensou nessa possibilidade. Deixando o seu único filho a quem ela mal conhecia, com um completo estranho não era uma possibilidade. Ela tinha seus pais, que também tiveram seus próprios postos de trabalho e até mesmo se eles não tem que trabalhar, não foi o fato de que ela tem de lhes dar muitas explicações, e havia coisas que ela não podia sequer explicar. Molly Weasley, dona de casa, seria uma excelente escolha se não fosse o fato de que ela era a mãe de seu namorado, que não iria gostar dessa pequena surpresa. Hermione não sabia ainda como iria explicar a ele sobre Sebastian, e não queria nem pensar no resultado dessa explicação, porque não era possível que desse certo.

Apesar de Sebastian ser um menino muito bem comportado. Ele era muito curioso e entusiasmado, mas ao mesmo tempo muito respeitoso e cuidadoso, ele não era exigente, nem mimada, o que não era usual em um menino dessa idade, mas certamente os Malfoy's tiveram uma grande influência em sua atitude.

De qualquer forma, Hermione nunca pensou que chegaria um momento em sua vida em que teria que pedir um dia de folga no trabalho, mas a sua vida mudou drasticamente desde ontem, e ela tinha que ter certeza que ela iria encontrar uma escola a tempo. Seria muito difícil, porque as aulas começariam na próxima segunda-feira, seria difícil encontrar qualquer vaga, mas Hermione iria consegui-lo, mesmo que ela teve que usar a magia para isso.

Porque a magia tinha levado a criança, a magia iria resolver o problema.

"Ugh ... Eu estou começando a pensar como um sonserino". Ela lamentou, uma vez que era contra os seus princípios para fazer esse tipo de coisa, mas ela não planeja prejudicar ninguém e ela só faria isso se não tivesse escolha.

E depois de visitar sete escolas particulares que foram muito bem consideradas e que o dinheiro Malfoy poderia pagar, Hermione decidiu que não havia outra escolha. Em todas as outras escolas a resposta tinha sido a mesma: "não há mais vagas". Eles não podiam sequer dizer-lhe outros lugares para ir. Usar magia parecia mais apropriado do que subornar diretores de escolas. E depois de conseguir que um diretor comesse um biscoito com aquisentia, uma poção que faz as pessoas muito ansiosas para aceitar quase tudo o que é pedido, Hermione conseguiu uma entrevista de avaliação para seu filho.

Sebastian estava ansioso para ter seu conhecimento avaliado; Hermione não duvidar de suas habilidades, mas ela estava preocupada de sua falta de conhecimento sobre o mundo trouxa afetasse seu exame. Seria completamente injusto que seu filho não poderia ter uma boa educação, porque ele foi criado peos Malfoy's, esse foi o pensamento de Hermione, depois que ela teve que usar a magia em seu favor.

"Você é a mãe da criança?" Exclamou surpresa a mulher encarregada de admissões quando a viu, uma mulher mais velha do que Hermione, alta e magra, com o cabelo preto amarrado em um coque, e um terno cinza escuro com o emblema da escola.

"Eu sou." Concordou Hermione, preocupado com a atitude da mulher. O que poderia ser tão estranho que ela olhou para ela com surpresa e cautela?

"Desculpe a minha surpresa, mas você parece tão jovem para ser mãe!"

"Ah ..."-Certo, era isso. Hermione supostamente tem que se acostumar com esse tipo de frases, afinal, ela teria que dizer que se tornou uma mãe na adolescência, o que não era muito comum naquela escola. "Fiquei grávida aos 16 anos." Foi muito difícil para ela mentiu, depois de perceber a expresão da mulher muito. Por que ela se por Hermione ter um filho aos dezesseis anos? Mesmo que isso não fosse verdade, ela não tinha nada para se envergonhar.

"E o pai?" a mulher perguntou, com aquela cara de que ela seria julgada por não ser casada com o pai de seu filho.

"Ele nos deixou." Sua resposta foi bastante curta e direta, que parecia ter um efeito sobre a mulher, que mudou de repente o rosto para um de condescendência - "Eu entendo que você precisa tanto de nós para assinar, mas eu tenho os papéis que provam que eu tenho plena. custódia ". Papéis que teve que criar com alguma ajuda de sua varinha mágica para que eles olham como se fossem do mundo trouxa.

". Os resultados do exame de seu filho é bastante peculiar, senhorita Granger", disse a mulher analisando o exame de Sebastian - "Ele tem um nível avançado de aritmética para alguém da sua idade, e sua escrita, ortografia e gramática parecem as de um adulto ".

Hermione sentiu orgulhoso quando soube disso, mas uma parte dela sabia que algo não estava bem, e ela sabia que estava certa ao suspeitar quando ela ouviu o "porém" que se seguiu logo depois.

"Além disso, ele fala francês tão bem que parace ser sua língua natal, e ele tem um alemão muito bom também, e ele me disse que passa férias em outros países, não há dúvida de que ele teve uma vida muito emocionante", ela comentou, em seguida, fez uma breve pausa e prosseguiu - "No entanto, ele não parece entender a ciência muito bem, e eu não sei o que dizer sobre o seu conhecimento de história, já que ele parece ter uma imaginação tão grande.".

"Ele é um menino muito criativo." Hermione tentou desculpá-lo, ela tinha alguma idéia de por que a mulher tinha usado o termo "grande imaginação."

"Sem dúvida, ele afirma que seu animal preferido é o dragão ucraniano, pelo menos é o que ele escreveu aqui, eu lhe perguntei quantas espécies diferentes de dragões ele conhecia, e ele descreveu umas 10 espécies diferentes, eu não sei onde essas crianças aprendem essas coisas hoje em dia "-A mulher abanou a cabeça com um sorriso irônico e continuou:" Quando lhe perguntei o que era seu esporte favorito, ele mencionou algo chamado quadribol, um jogo com bolas voadoras, 14 jogadores e vassouras, inventado mais de mil anos atrás, de acordo com ele. "-A mulher riu alto quando se lembrou, Hermione tentou sorrir para fingir que não estava pirando. - "Mas o que é mais impressionante é suas descrições, são tão detalhados e precisos!"

"Ele sempre foi muito atencioso ...". Disse uma Hermione muito pálida.

"Sim, eu estou certo sobre isso, mas me preocupa o nível de imaginação dele senhorita, ele parece muito convencido sobre tudo o que diz, ele é muito adepto a histórias fantásticas?"

"Ele é! Isso é minha culpa, eu leio todo tipo de contos desde que ele era um bebê."

"Eu vejo."-A mulher fez uma pausa para olhar para outra coisa entre os papéis que ela tinha em sua mesa -. "Isso explica muito, mas menino mencionou que seus avós o educou, por que você decidiu fazer as coisas diferentes este ano? "

"Eu percebi que ele já era velho o suficiente para vir parafrequentar uma escola e se relacionar com crianças de sua idade. Eu não acho que ele estava pronto para ir a escola quando tinha apenas seis anos de idade."

"Bem, seus avós fez um grande trabalho na área de linguagem e matemática. Eu geralmente recomendaria colocá-lo em um nível mais alto, mas tendo resultados tão baixos em ciência e história, eu acho que seria melhor se ele ficasse no nível correto para a sua idade: segunda série ".

"Então você aceitá-lo?" Rosto de Hermione se iluminou, e suspirou de alívio quando a mulher responsável assentiu com a cabeça. Ela tinha conseguido.

"Nós estamos contentes de tomar pequenos diamantes como o seu, senhorita Granger, as aulas começam na próxima segunda-feira às 8 horas. Eu sugiro que você compre o uniforme antes de deixar o edifício."

Hermione suspirou de alívio quando ela deixou o escritório, Sebastian estava esperando por ela na sala de espera, sentado em uma cadeira, em seu próprio mundo.

"Eu fui aceito?" , Perguntou ele.

"Sim! Você fez uma ótima impressão. Mas, o que foi aquilo de quadribol e dragões?"

A criança corou um pouco e olhou para o chão, e falou em um sussurro. "Eu não sabia que não existia aqui."

Ela tinha assumido isso, e essa é a razão pela qual ela não queria repreendê-lo por seu erro, mas, ao mesmo tempo, a criança tinha de perceber que ele não poderia fazer tais erros, sua curta idade foi um benefício para ele, porque adultos trouxas acreditam que tudo era fruto de sua própria invenção.

"Cada criatura que você vê em um índice bestiário não existe para os trouxas, Sebastian.", Hermione explicou para ele, enquanto caminhavam pelas ruas de Beco Diagonal, indo a uma livraria -. "Nem as atividades que incluem objetos que podem voar, como vassouras e bolas de quadribol. "

O garoto acenou com a cabeça, ele ouviu com muita atenção e interesse para tudo que Hermione disse, e ele só soltou de sua mão no momento em que viu a livraria Floreios e Borrões: ele correu para chegar lá com um sorriso enorme no rosto. Ela seguiu-o com calma, em parte orgulhosa por seu entusiasmo, em parte, preocupado que a criança empurraria alguém. Quando ela entrou, Sebastian já estava conversando com a mulher do caixa, a quem o observava com um olhar estranho em seu rosto.

"Sra. McNamara, onde está a seção trouxa?"

A mulher, procurando entre as suas memórias para uma pista de que aquele menino era desde que ele a tratou com tal maneira natural, apontou o dedo para a seção solicitada. Sebastian correu para a direção sinalizada enquanto Hermione fechou a porta atrás de si.

"É meu sobrinho." Ela explicou.

". Oh, eu vejo", exclamou a mulher, considerando que era uma explicação razoável -. "Eu acho que ele me lembra você, embora não parece ter algo que não se encaixa, é como se eu estou perdendo alguma coisa.".

Hermione deu de ombros, sem saber o que dizer, nem disposto a dar mais explicações, ela foi para a seção trouxa, onde a criança já tinha cinco livros empilhados contra seu peito.

"Olha Há muitas, eu nunca pensei que havia tantos! Meus avós nunca me permitiram chegar nessa seção."

"Não me surpreende". Ela se aproximou dele e tomou os livros que ele estava carregando para vê-los. "Um guia prático para entender o mundo trouxa.", "O manual do trouxa para o assistente médio.", "Elemental tratado sobre os trouxas.", "Uma vida sem magia." e "Elemental enciclopédia sobre objetos trouxas". "Você vai se sentir mais seguro se ler todos esses livros?"

Sebastian balançou a cabeça, completamente entusiasmado por tudo que ele tinha que ler; Hermione estendeu a mão para levá-lo para o balcão, e também para impedi-lo de pegar mais livros, mesmo se o dinheiro que ela estava pensando em usar era do Malfoy, ela teve que cuidar de seu orçamento.

"Você está pensando em ir à frente de Hogwarts, pequeno?" A mulher responsável perguntou ele, enquanto ela colocou os livros em um saco.

"É para os trouxas acreditarem que eu sou como eles, mas não diga aos meus avós, por favor."

"Seus avós?" A mulher apertou os olhos, tentando vê-lo melhor e lembre-se que ela conhecia. Sebastian não tinha notado a incerteza da mulher.

"Sebastian, por que você não vai até a loja na esquina e compre alguma coisa para comer?" Hermione foi rápido para intervir antes que a criança poderia dar mais informações, ela deu-lhe alguns galeões e enviou-o para fora.

Enquanto Sebastian estava com pressa para fazer o que lhe foi dito, Hermione pagou o empregado e tomou a bolsa.

"Seus pais se importam por ele ler livros trouxas?" ela perguntou a ela.

"É só que ... meus pais são trouxas, e livros sobre trouxas escrito por bruxos parece irreal pra eles."

Ultimamente, mentir não era difícil pra ela, embora não tinha certeza de que seu rosto combinava com a certeza de sua voz, já que a mulher na frente dela olhou com um olhar cético.

Quando ela saiu da loja de livros e começou a caminhar para onde seu filho deve ser a compra de Deus sabe o que, ela inesperadamente viu Draco Malfoy com um olhar repreendedor em seu rosto, andando com uma jovem mulher, com o cabelo loiro liso, vestindo roupas caras, ela estava segurando seu braço, deve ser a sua noiva. Hermione tinha lido algo sobre eles em uma revista, enquanto passava as páginas, ela viu o artigo, por acaso, era Astoria Greengrass, irmã mais nova de seu colega de classe Daphne, que estava na Sonserina. Eles haviam ficado noivos cerca de um mês atrás e deveriam se casar até o final do ano.

Quando ela os viu juntos, Hermione sentiu algo estranho. Ela sentiu que algo estava errado, como se vê-los juntos foi um erro, algo de errado com a realidade. Mas o que estava errado? Hermione não tinha nada a ver com Malfoy, nunca teve, nem ela achava que haveria uma chance para eles. O homem queria se livrar da criança, estava muito claro para ela.

Mas e se isso significava que Sebastian nunca iria existir? Agora ele estava com ela, mas por quanto tempo? Ela não podia saber. Ela poderia obter mais de seu desaparecimento? Era muito possível que iria acontecer a qualquer momento; desde que ela descobriu de onde ele veio, Hermione não queria ficar muito ligado a ele, mas ela não era como Draco Malfoy, ela não poderia ajudá-la, ela já amava ele. Isso a fez feliz de estar ao redor dele, gostava de cuidar dele e ficou muito feliz com a idéia de ensinar-lhe qualquer coisa, ela adorava vesti-lo e conversar com ele, ele estava mais adorável e inteligente, em apenas um dia Sebastian conseguiu um lugar no seu coração, e dificilmente poderia se livrar dele, mesmo que ele a deixou fisicamente.

Ela se sentiu horrível, ali, naquele lugar, porque ela pensou com toda a honestidade que valeria a pena estar com Malfoy se isso significasse ser capaz de ter Sebastian sempre com ela. Como ela podia sentir isso, quando ela amava Ron? Como ela poderia amar uma criança tanto que ela mal tinha conhecido por um dia? Como ele poderia afetá-la de tal forma que ela queria conhecer seu pai melhor e começar a entendê-lo? E por que ela de repente se sentiu enojado por Astoria Greengrass? Ela não sabia, ela não tinha nada a ver com o assunto em questão ... como Ron.

'Não, eu não posso permitir que este problema afete minha relação com Ron. " Da mesma forma Malfoy não permitiria afetar sua própria relação com Greengrass. Não fazia qualquer sentido considerar algo assim. A criança não iria ficar para sempre, ele poderia permanecer por um dia, uma semana, um mês ou anos, mas ele acabaria desaparecendo de sua vida, porque ele não pertence a este tempo, ou mundo, dimensão ou o que fosse.

Mas Hermione não podia deixar de se sentir triste quando pensava que Sebastian, seu filho, iria deixá-la eventualmente.

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