Capítulo 3

Fora do tribunal civil N° 5, no mundo mágico, pode facilmente ouvir os gritos de dois recentemente pais, cada um acusando o outro com diferentes teorias na frente de um juiz que os observava com interesse.

"Você diz que eu droguei você? Você está louco?" Exclamou Hermione.

"Que outra explicação você tem? Eu nunca teria conscientemente tocado em você" disse Draco, mas foi rapidamente interrompido.

"Nem eu!", Gritou Hermione- "Você sempre me expeliu!"

"Obviamente, em algum momento de sua vida, cerca de sete anos atrás, eu te atrai o suficiente para que você quisesse ter um filho meu." Explicou Draco com raiva, tanto quanto Hermione.

"Claro, agora você diz que eu droguei você e assim engravidei, isso é tão razoável, Malfoy. Quantas testemunhas estavam lá que podem confirmar que eu estava esperando um filho quando estávamos no sexto ano em Hogwarts?" Hermione perguntou com sarcasmo.

"Obviamente nenhum porque você usou um feitiço de ilusão pra esconder."

"Apenas você pode vir acima com este tipo de coisa"-Hermione já havia atingido um ponto de ebulição, e claramente não poderia estar com Draco e seu absurdo mais -. "Esse tipo de feitiço mal pode esconder uma gravidez avançada."

"Você é um sabe-tudo, nada é impossível para você!" Essa frase, que em qualquer outra circunstância poderia ter surgido como um elogio, saiu como um insulto.

"Eu já não tomei verissaterum na sua frente;! Porque você não pode acreditar em mim?"

"Bah, você pode anular os efeitos da poção de qualquer maneira", comentou Draco, chateado.

"O que faz você pensar isso? Nem todo mundo tem tanta experiência como você!"

Chegando a um ponto em que os gritos surpreenderam o juiz, ele então decidiu usar sua autoridade para silenciá-los, algo que levou mais tempo do que o esperado, mas acabou funcionando no final. Tanto Draco quanto Hermione levaram um momento para abrandar a sua taxa de coração e respirar normalmente.

"Sabem quando a criança nasceu?" perguntou o juiz.

"Não, ele não quis dizer", respondeu Hermione, ainda olhando para Draco.

"28 de agosto de 2005, segundo o relatório do psicólogo;. Ela está avaliando-o agora" Disse o juiz, como se isso explicasse tudo.

"Mas isso é daqui a um ano!" exclamou Draco com sentimentos mistos. Por um lado, a confusão clássica: "Como é possível?" por outro lado, alívio,: "eu nunca toquei Granger.", e por outro lado repugnância,: "Isso quer dizer que vou ter um filho com Granger?" Hermione, por outro lado, pensou o mesmo, apesar de ter vindo a conhecer Sebastian muito bem, ela não odeiava a idéia de tê-lo como seu filho. Ela até gostou da idéia. Esse menino tinha ganhado um lugar no seu coração muito rápido.

"É ... é exatamente daqui a um ano, hoje é seu aniversário", disse Hermione num sussurro mal audível. Ao mesmo tempo, ela se perguntava, como Draco, se era possível que a criança veio de um mundo paralelo, um em que eles se amavam, porque não achavam que seria possível para eles conceber uma criança nos meses seguintes .

Poderiam amar uns aos outros em um universo paralelo? Era mais possível para que eles se embebedaram e conceberam Sebastian por engano do que isso.

"Não é a primeira vez que alguém veio ao passado. Apesar de que no nosso tempo o uso desse tipo de magia é proibida e é quase impossível de usar", explicou o juiz, muito experiente, "O curioso é que ele é um menino tão jovem. De qualquer forma, ele não tem consciência sobre qualquer um desses fatos, para ele, tudo o que mudou de ontem para hoje é que ele conheceu sua mãe, de quem ele não vai dizer muito sobre, de acordo com este relatório. "

"Uau ..." Hermione deixou-se cair para sentar na cadeira, ela estava de pé o tempo todo que ela tinha ficado discutindo com Draco, que foi um tempo longo e ela suspirou. "... Um filho."

"Não neste mundo, Granger. Mesmo se eu não estivesse envolvido, eu nem sonharia em tocar em você", Draco foi rápido a dizer.

Hermione estava prestes a responder algo tão agressivo, mas o juiz pigarreou e olhou para Draco ameaçadoramente. "Nesta situação, Miss Granger, Sr. Malfoy, eu presumo que nenhum de vocês quer a guarda da criança?"

"Claro que não." Draco foi o primeiro a responder, completamente chateado com a questão; Hermione, por outro lado, levantou-se imediatamente, colocou as mãos sobre a mesa do juiz e, ao contrário de Draco, confessou que queria a custódia completa.

"Eu quero isso, você já leu a declaração da criança, Draco Malfoy não representa nenhum benefício para ele.".

Draco só colocou em seu rosto a típica expressão de nojo e não se queixou, quanto menos responsabilidade ele tivesse, melhor. "Se eu tenho qualquer voto na matéria, ela pode mantê-lo, não tenho interesse algum."

"Bom". O juiz assentiu com a cabeça enquanto escreveu algo numa folha de papel. No outro lado da sala, uma caneta mágica pode ser visto escrever cada palavra que estava sendo dito ali.

"Tudo o que vai precisar dele é o apoio financeiro.", exclamou Hermione.

Draco estava obviamente chateado. "Em seus sonhos, Granger Eu não vou pagar um centavo para uma criança do qual não tenho nada a ver!"

"Ele é seu filho!" Hermione exclamou.

"Não neste mundo!" , respondeu ele.

"Se ele é deste mundo ou não, não muda o fato de que ele tem que comer como qualquer outro ser humano!"

"Não é problema meu Granger, se você quer cuidar dele, tire dinheiro do seu próprio bolso."

O juiz pigarreou novamente, separou os papéis que havia escrito, respirou fundo e começou a falar: "Muito bem, Sr. Malfoy, você terá que assinar uma declaração para atribuir todos os seus os direitos de pai a Senhorita Granger ". deu-lhe os papéis e uma caneta, que Draco correu para tomar a fim de assinar. "E você, senhorita, você só tem que assinar os registros de identidade que preparamos para a criança, você já tem a custódia total."

"Muito obrigado, senhor", o rosto de Hermione se animou quando soube disso,pois tinha medo que o juiz mandasse Malfoy ter dias de visitação com Sebastian, mas ter a custódia total significou Malfoy não teria nada a ver com suas vidas, "e sobre os seus deveres?"

"Claro, a transferência de custódia não implica a transferência das funções de apoio à família", o juiz explicou sabiamente.

Malfoy, de repente levantou os olhos dos papéis que estava verificando quando ele ouviu isso, mas antes que ele pudesse dizer alguma coisa, o juiz continuou: "Vendo as facilidades financeiras do pai, eu estipulo que ele terá que pagar uma pensão mensal de 600 galeões para a criança. "

"600 galeões?" Malfoy gritou, completamente indignado. Não era uma quantia significativa de dinheiro para ele, mas considerando que ele não estava pensando em doar um knut, 600 galeões era um monte de dinheiro.

"600 galeões será suficiente para apoiá-lo; muito obrigado, meritíssimo", ao contrário de Draco, Hermione estava agora completamente calmo e mostrou um sorriso brilhante que só conseguiu irritar mais o homem ao lado dela.

"Eu me oponho!" Draco exclamou logo após Hermione terminou de falar.

"Nós não estamos em um julgamento, Sr. Malfoy," o juiz lembrou-lhe.

"Então eu vou começar um!" ele exclamou.

"Por favor, Malfoy, o que é que você acha que vai fazer? Se queixar da administração pública? Mesmo que eles admitissem isso, é altamente improvável você vencer", disse Hermione rindo.

Malfoy, indignado, começou a discutir com o juiz, a quem já havia dito a Hermione, que ela poderia ir pegar seu filho enquanto ele lidasse com Draco. Enquanto ela caminhava pelos corredores do tribunal, as mesmas perguntas começaram a pipocar em sua mente. Como pode aquela criança vir a este tempo? E, ainda mais importante, como seria possível que ele realmente existisse? Hermione nunca teria imaginado que ela teria um filho com Malfoy, com Ron na verdade, milhares de vezes ela havia pensado, ele era seu namorado depois de tudo, e ela não tinha pensado em terminar o relacionamento.

Mas aqui foram os fatos: Ela teve um filho, e não importa quem era seu pai, ele era dela, e ela aceitou toda a responsabilidade para ele. Quando ela olhou para ele, mesmo que ele se parecia com Draco Malfoy, seu coração cheio de alegria e amor, ela sempre gostou de crianças, especialmente meninos, tão bonitos e sempre grudados às suas mães. Na verdade, se ela já tivesse um filho, ela esperava que ele fosse igual a esse menino que a abraçou como se sua vida dependesse disso e sorriu para ela como se ela iluminasse seu dia, mesmo que só tinha conhecido um ao outro por umas poucas horas.

"Você fez isso? Posso ficar com você?" Foi a primeira coisa Sebastian perguntou quando a viu, ficando à espera de uma resposta com um sorriso esperançoso.

"Sim, você é legalmente meu." Hermione confirmou quando a criança abraçou-a pela cintura, ela acariciou sua cabeça gentilmente. Ela não tinha escolha a não ser aceitá-lo e cuidar dele até que encontrasse uma maneira de mandar ele de volta para seu tempo, porque, na verdade, isso era o que realmente a preocupava no momento.

O psicólogo que estava trabalhando com ele saiu de trás deles para cumprimentar Hermione e dar-lhe um livro: ". Uma viagem através do tempo O guia oficial para lidar com viajantes do tempo e ajudá-los em sua jornada", era uma publicação da Ministério da Magia com um monte de informações sobre casos desse tipo. A mulher, assegurando-se a criança não percebe o que eles estavam falando, explicou Hermione ela poderia pedir ajuda no departamento de mistério se ela não conseguiu resolver o problema, mas enquanto ela estava com ele, iria ajudar Sebastian ter um ritmo de vida normal.

Quando eles saíram do tribunal, Hermione estava segurando a mão de Sebastian, que estava sorrindo como ele tinha muito poucas vezes em sua vida, ele parecia estar extremamente feliz, alegre mesmo. Enquanto sua mãe pensava sobre suas finanças e planejou comprar-lhe roupas após o trabalho. Que lembrou dela ...

"Oh, Merlin, tenho duas horas de atraso!" Ela começou a correr, levando o filho com ela, que mal conseguia manter-se, e internamente amaldiçoando Malfoy para atrasar-la com seus argumentos e teorias estúpidas. "Vamos, rápido!"

Mas a criança nunca se queixou, quando ambos chegaram ao Ministério, estavam ofegante, e ele nem sequer pediu água, mas era óbvio que ele precisava. Certamente Malfoy o tinha feito passar por condições bastante difíceis, a fim de fazê-lo nunca se queixar de nada. Apenas a imagem da criança sendo maltratada pela família do pai fez o sangue de Hermione ferver. O que poderia ter acontecido no futuro, a fim para ela não estar lá para protegê-lo? Mesmo que o pequeno era o produto de um estupro, que foi o pior cenário que poderia pensar, embora ela não achava que Malfoy seria capaz de fazer esse tipo de coisa, ela nunca iria deixá-lo, e muito menos deixá-lo sob os cuidados de Malfoy.

Pouco depois serviu um copo de água para Sebastian e outra para ela, e então percebeu que tinha uma carta sobre a mesa, que pediu uma explicação de suas 2 horas, 07 minutos e 38 segundos de atraso. O que ela deveria dizer? Ela se perguntou ... "Eu estava brigando na corte sobre a guarda de meu filho com Draco Malfoy ..." em vez de se preocupar sobre sua desculpa, ela preferiu sorrir com o pensamento de cara seu chefe depois de ler algo assim.

"Bem, querido, ainda restam mais duas horas de trabalho. Você gostaria de ler alguma coisa?" Na verdade, Hermione teria preferido passar essas duas horas conversando com seu filho, descobrir qualquer coisa que ela podia sobre o futuro, mas duas grandes razões impediram assim: de um lado, Sebastian deve estar esgotado, ele havia ficado 5 horas trancado em um escritório com ela, e depois de 3 horas respondendo a perguntas, e, além disso, ela teve que recuperar o tempo que havia perdido enquanto estava na corte. "Ou talvez você prefira dormir?"

Sebastian pensou nisso por um momento, enquanto olhando para ela, perguntando o que aconteceria se ele falasse o que queria. "Então?" Ela insistiu.

"Posso ajudar?" Ele perguntou timidamente.

"Você quer me ajudar? Eu só tenho que ler dezenas de papéis. Eu não acho que vai ser divertido para você."

"Eu quero ver o que você faz, um dia eu quero ser um advogado como você." Ele explicou ansiosamente.

Hermione sorriu com orgulho, o menino se parecia exatamente com Malfoy, mas isso não importava, pois no interior, ele era tão empreendedor e de bom coração, como ela. Basta ver sua cara de anjo e ouvir aquela voz cheia de esperança e determinação, ela não poderia dizer não, mesmo que ele provavelmente iria atrasar seu trabalho ainda mais.

"Tudo bem, venha aqui." Ela lhe ordenara.

A criança se apressou a sair de sua cadeira e foi direto para o colo de Hermione, onde ele se sentou confortavelmente, descansando as costas contra seu corpo, como se ele já pertencia ali.

Depois de apenas meia hora de leitura de apenas um documento desde que ela teve de explicar-lhe quase todas as palavras que lêem, a criança adormeceu contra ela, felizmente, porque então ela poderia fazer seu trabalho com mais facilidade. Ela não podia levá-lo para trabalhar todos os dias, ela teria que deixá-lo com alguém, amanhã e o resto dos dias, enquanto permaneceu neste mundo ... Como é que pais solteiros conseguem criar seus filhos? Tinha que ser difícil para um casal se ambos tiveram que trabalhar para sustentar sua família, ela não imaginava como seu próprio caso daria certo, porque bruxos e bruxas educam seus filhos em casa até que eles tinham idade suficiente para ir a uma escola de magia.

Possivelmente a melhor opção seria a de levá-lo para uma escola trouxa. O que mais ela poderia fazer? Mesmo que ela adoraria, não poderia ensiná-lo, trabalhando 8 horas por dia. E sob nenhuma circunstância, ela poderia negar isso a ele, mesmo que ela não sabia quanto tempo ele iria ficar. Além disso, a criança não estava mesmo ciente da sua dimensão ou tempo de viagem. A melhor coisa a fazer seria manter um ritmo de vida normal para ele, que incluem educação, a única diferença seria que, agora, nem Lúcio nem Narcissa Malfoy seria parte dela, felizmente.

Ninguém poderia saber que ele havia viajado no tempo, isso acabaria o assustando desnecessariamente e fazê-lo pensar em como voltar para casa, ou a forma de dificultar o caminho de casa ... sim, ele provavelmente não iria querer voltar à sua época, ele estava muito feliz de tê-la ... o que a fez perguntar novamente, o que havia acontecido com ela no futuro? Seria possível para ela morrer em cerca de um ano? Pode ser que ela foi capturada? Assassinada? Abandonada em um lugar incerto, sem meios, deixando seu filho para o Malfoy? E se algo do tipo acontecesse, seria ela capaz de impedi-lo? Pode ser ... Pode ser que esta criança estava dando à ela a chance de mudar as coisas e viver mais tempo, mas que se isso significava que não o teria no futuro?

Vendo como as coisas estavam agora, achou impossível engravidar de Malfoy nos próximos três meses. Era mais possível que a criança fosse de um universo diferente, se tal coisa pudesse existir. Infelizmente, a teoria sobre o futuro era mais viável. Quão difícil é que ela vê as coisas, se esse menino era realmente do futuro, que significava que ela teve que deixar Ron em algum momento, ou pelo menos o trair ... mas não, ela não poderia se imaginar traindo Ron, e ainda menos com Malfoy. Por outro lado, nem ela poderia imaginar-se deixá-lo.

"Tantas perguntas e tão pouco tempo ...", pensou.

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