DCAT
- Não está mesmo pensando em encontrar ele aqui, está? – Rose perguntou com medo da resposta que ouviria.
- Mas é claro! – Al respondeu com entusiasmo, mas ao perceber que a prima não correspondia a alegria, pareceu desapontado.
- Achei que sentisse falta dele.
- Albus...- Rose não sabia como continuar – Eu sinto muita falta dele...
- Então por que não está feliz? – Albus interrompeu.
Rose não respondeu.
Tudo bem então- Ele continuou – Se quiser ver se ele está realmente bem, apareça na entrada da floresta proibida daqui uma semana depois do jantar comigo.
- Albus, não! – Rose gritou enquanto o primo andava até o castelo. Os terceiranistas da aula de trato das criaturas magicas olharam para ela. O Hipogrifo se assustou e começou a voar, derrubando Hugo que estava em cima dele. Rose correu até la enquanto Hagrid dispensava os outros alunos.
- Hugo, você está bem? - Rose perguntou, ajudando o irmão a levantar e pensando no quanto amava hipogrifos.
- Você ficou maluca? Poderia ter me matado! – Foi o que Hugo respondeu.
- Perguntei se está bem, cérebro de açucar!
- Hagrid, fala para ela que eu poderia ter morrido. – Hugo inssistiu.
As portas das estufas de abriram e os alunos começaram a sair. Alice correu de um modo bem engraçado até Hagrid.
- Haaagrid! – Ela exclamou enquanto o abraçava. – O que vocês estão fazendo aqui, tios?- Perguntou para Rose, Lily e Hugo.
- Tios? Pensei que fosse sua prima. – Lily falou
- Quieta Lily, você é minha prima! – Rose falou, largando o irmão que caiu novamente e abraçando Lily. – Mas e então como foi a aula?
- O meu pai continuou falando sobre aquela planta esquisita... foi normal, você não perdeu muito.
- Muito? Eu sinceramente não sei o que a Rose está fazendo aqui. –Hugo falou se levantando – Ela passou as férias inteiras lendo os livros da escola, pra que ela quer saber mais?
- Na verdade não li todos os livros da escola, mas a mamãe não sabe... – Rose estava aliviada que nenhum deles perguntara o que Albus queria falar, então continuou com a sua história dos livros que não leu.
Alice e Rose correram para a próxima aula. Estavam se atrasando para uma das aulas mais legais de Hogwarts. Defesa contra arte das trevas. Quando chegaram, todos os alunos olharam para elas, o que é para Alice, a pior parte de chegar atrasada em algum lugar.
A sala estava diferente. Geralmente era sempre cheia de criaturas misteriosas, nomes de feitiços novos no ar e um grande circulo no centro para treinamento em duplas.
Naquele dia estava vazia, exceto pelos alunos que ocupavam toda a sala. O professor estava no fundo, lendo um livro sem capa. Fechou o livro, fez um gesto com a varinha e gigantes puffs coloridos apareceram na sala. Depois que todos estavam sentados, o professor começou a falar.
- Bem vindos à primeira aula de Defesa Contra Arte das Trevas! – Ele falou com entusiasmo.
Todos os alunos começaram a aplaudir e gritar, e o professor acompanhou. Fez então um sinal para que todos parassem com o barulho e continuou falando.
- Acho que perceberam que a sala está um pouco diferente hoje – Falou enquando os alunos concordavam com a cabeça, esperando a sua próxima fala.
Josh Sparks era o único que conseguia toda essa atenção dos alunos. Nunca era possível saber quando ele faria uma piada do nada para alegrar os alunos, ou começar a dançar e cantar enquanto ensinava algo novo e curioso.
Era também o professor mais novo de toda Hogwarts. Alto, forte e considerado muito bonito por todas as garotas, tinha o cabelo ruivo um pouco comprido e olhos escuros e profundos.
- Eu não deveria falar nada, mas a verdade é que esse ano vai ser bem... agitado. Vocês já sabem sobre os desaparecimentos e, bom, só da turma de vocês estão ausentes três sonserinos e uma grifinória. – Falou sério.
Todos ficaram em silêncio e abaixaram as cabeças. Talvez Josh tivesse falado tudo rápido de mais, mas não poderiam perder tempo.
- Então resolvi perguntar à vocês. O que querem aprender esse ano? – Perguntou para os alunos. Depois de algum tempo em silêncio, uma aluna da Grifinória falou:
- Alguma forma de nos protegermos.
- Como um patrono? Podemos aprender a conjurar um, Josh? – Albus perguntou. Todos os alunos sorriram e olharam uns aos outros com animação. O professor pareceu pensativo até que sorriu e falou:
- Tudo bem, esse ano vamos aprender a conjurar um patrono!
Os alunos vibraram.
- Mais alguma ideia?
Todos se silenciaram, olhando para os lados, esperando que alguém falasse.
- Se lembrarem de alguma coisa, me avisem. – Ele olhou no seu relógio de pulso – McGonagall está em uma reunião... Podem sair, mas que ela não saiba disso! Ah, por favor, Weasley, Potter, vocês não.
Os dois deram meia volta e caminharam até o professor. A porta da sala bateu e estavam apenas os três.
- Falei com os pais de vocês – Seu olhar mostrava preocupação – Quero que me avisem se algo estranho acontecer, tudo bem? Ou já deu tempo de algo acontecer?
Rose e Albus se entreolharam, mas Al preferiu dizer:
- Não, até agora tudo normal.
Rose teve vontade de empurrar Albus e falar a verdade, mas ele estava certo. Era melhor não falar nada ainda.
O dia continuou normalmente. Reveram os professores, que pareciam querer do fundo do coração que os alunos tivessem pesadelos com os NOMs. No jantar, as mesmas delícias, as discussões de Lily e Hugo, parecia realmente que estava tudo normal, como Albus falara.
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