Infeliz lembrança,dores grande
Nota da autora: se quiserem curtir mais a fic, escutem a música da Avril Lavigne “Tomorrow” por dois motivos: a letra é bastante parecida com o tema e o ritmo é legal... se preferirem outra música ou até o delicioso silêsncio, não tem problema, façam como quiser, desde que não deixem de ler minha fic.
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Ao chegar no Largo Grimmauld, Harry sentiu uma profunda dor no peito. Olhou ao redor. Tudo ali lhe lembrava Sírius... Como a vida era perversa... Colocara-o como um pai na vida de Harry e depois de pouco tempo, tirara-o sem dó ou piedade. Perdera Sírius e cuidaria por não perder Hermione também. Voldemort não ia ter esse gostinho outra vez, o de faze-lo sofrer, tirando-lhe as pessoas mais importantes de sua vida.
- Harry, neste momento, você não deve pensar nessas coisas, você deve focar o salvamento da Mione... – Disse Lupin, colocando a mão no ombro do garoto – Você sempre poderá contar comigo... Agora, vamos para a sala de reuniões.
Todos seguiram silenciosos para a sala. Os Weasley que faziam parte da Ordem já os aguardavam. A Srª. Weasley caíra no choro assim que soubera o que havia acontecido com Mione e agora estava sentada em seu lugar olhando para o vazio. Quando Harry entrou, a mulher correu e lhe deu um abraço:
- Harry querido, eu sinto muito! Mas nós a traremos de volta! A ela e ao bebê! – disse, chorando ainda mais.
- Bem, Molly, muitos coisas haverão de ser esclarecidas, nessa última reunião, antes da batalha final.
A mulher ficou estática olhando para Dumbledore espantada e amedrontada.
- Dumbledore, ele... – mas antes de completar sua fala, entraram na sala os outros integrantes da Ordem:
- Estamos prontos para o que nos espera, Dumbledore... – comentou uma mulher que Harry nunca vira na vida.
- Nos sentemos todos. – pediu o sábio bruxo, no que foi obedecido por todos. – A hora é chegada, meus amigos. – fez uma pausa, na qual muitos burburinhos foram ouvidos – A hora da decisão: perderemos e as trevas dominarão ou... venceremos e poderemos viver na paz que a muito não vemos! Amanhã à noite, iremos todos a Mansão Malfoy. O outro medalhão foi encontrado, mas não está conosco, porém, com alguém que provou diversas vezes uma incrível lealdade com Harry: a senhorita Hermione Granger. Ela foi raptada e levada a Mansão Malfoy. Quando a salvarmos... Harry poderá usar o medalhão dela para atrair a outra metade e poderá lutar contra Voldemort tendo maiores chances de vitória! Falando parece fácil, mas não é. O esconderijo dos comensais é muito seguro e... – ouviram batidas na porta – Entre, professor Snape.
- Professor Dumbledore, Bellatriz apareceu em Hogwarts para pegar Draco! Eles fugiram e devem estar no esconderijo.
- Sente-se professor. Isso não é de tanta importância... Se tudo der certo, amanhã eles estarão sendo julgados. – fez uma pequena pausa. – Continuando... precisamos nos esforçar muito para vencermos a última batalha. A garota Hermione recebeu esse medalhão á uns três meses, e para sua segurança, Harry, Gina e Andrômeda esconderam isso sobre o pretexto de uma gravidez, afinal, os “sintomas” são os mesmos em ambos. Teve êxito nessa idéia até hoje. Agora, Hermione foi raptada... como disse-lhes ainda agora. Preciso que se preparem para amanhã. Quem quiser sofrer esse risco, que se apresente.
As mãos de todos foram erguidas. Ao todo vinte e sete pessoas o ajudariam a resgatar Hermione. Harry estava decidido. Mataria Voldemort e nunca mais sofreria com esse desespero. Mal podia esperar para ter sua esposa em seus braços, sã e salva.
- Eu espero que todos estejam aqui até as sete da tarde. Partiremos as oito, mas preciso explicar-lhes o plano que traçarei hoje, juntamente com Minerva, Andrômeda, Tonks, Snape e Lupin. Tenho certeza que Molly e Artur poderiam tranqüilizar os garotos...
Harry não via como, afinal, a própria senhora Weasley estava inconformada. Ele próprio estava com os olhos vermelhos, a espera do pior... Graças a Merlin, sua cicatriz ainda não denunciara o pior...
Saio da sala antes de todos e foi para o quarto que dividiu com Rony a última vez... Sentou-se em sua cama e começou a chorar, incontrolavelmente.
Ouviu leves batidas na porta:
- Entre...
Era Gina. A tristeza e o abatimento estavam estampados em seu rosto:
- Ela era minha melhor amiga... Também estou muito triste. Não paro de pensar em como seria diferente se não a tivesse deixado sair daquela ala hospitalar...
Sentou-se ao lado de Harry e abaixou a cabeça. As lágrimas jorravam de seus olhos. Poucos minutos depois, Rony entrou no quarto, também bastante desanimado:
- Pelo menos vocês não devem estar se sentido culpados... eu a traí e nem me desculpei...
- Não me lembre disso, Rony. Quero esquecer que, por um momento você nos odiou o bastante para dar uma de Pettigrew.
- É Rony, você mancou.
O ruivo se sentou na sua cama e lá ficaram os três, relembrando os momentos felizes que passaram com a amiga.
- Lembra do cachorro de três cabeças do primeiro ano, o Fofo? Nesse tempo, Gina, nós odiávamos a “CDF metida”... – falou Harry, largando um pouco as lágrimas e dando um pequeno sorriso.
- Ah... eu sempre soube que a Mione e o Harry eram “o” casal! Ela gostava do Harry desde o quarto ano de vocês. No quinto foi duro para ela ter que te ajudar com a Cho, Harry. Mas você nem deve ter notado, né?
- Não notei não, Gina.
- Claro, vocês homens são uns... se a Mione tivesse aqui, ela saberia o que falar. Ela sempre tem resposta para tudo...
- Mas, fala sério, a coisa mais maluca que a Mione fez foi dar uma tapa no Malfoy. Aquilo foi demais! Justo ela, a controlada... – disse Rony, lembrando do barulho.
- Ela sabe praticamente tudo sobre mim... – comentou Gina.
Harry apenas escutava. Apenas lembrava de sua morena... não era nenhum sacrifício... Mas a ausência dela fazia a ausência de Sírius ficar muito pior. Como a amava... e como ela o amava... podia sentir em suas palavras e ações, em seus sacrifícios... Se ela não estivesse com ele, quem sabe o Sr. Granger ainda estivesse vivo... Que sabe...
- Rony, Harry, posso dormir aqui? – pediu Gina, com cara de cachorro sem dono.
- Claro... – disse Rony.
Gina desceu as escadas e entrou no quarto com o Senhor Weasley, que, em silêncio, conjurou uma cama. Se entrou calado, saiu mudo. Cada um deitou-se na sua cama e ficaram conversando mais um pouco sobre Mione. Sentiam falta da amiga. Pelo que se deu a notar, ela sabia muito sobre cada um e era importante para eles.
Logo Gina pegou no sono. Rony e Harry ainda conversaram um pouco sobre tudo, mas logo o ruivo pegou no sono.
Harry ficou por um longo tempo apenas olhando para o teto, que estava, por obra da Srª. Weasley, coberto de pequenas estrelas luminosas. Depois de algum tempo, caiu nos braços de Morfeus. Teve um sonho muito estranho. Sírius apareceu para ele e disse:
”- Harry, não coloque sua felicidade a perder. Nesse momento ela está presa naquela mansão. Tem muitas coisas imutáveis, sólidas como rochas, mas o futuro não é uma delas. Você pode mudar o seu amanhã mudando o seu hoje. Escute bem. No passado, a morte roubou a felicidade de Godric. Não deixe que o mesmo aconteça com você esteja no local certo na hora certa e você estará salvando seu futuro. Nunca se esqueça, errar uma vez é humano, mas quando você está tratando de uma vida, a primeira chance pode ser a última. Não cometa os mesmos erros que o passado. Isso pode lhe custar caro. Na hora certa, siga seu coração. Ele vai lhe levar para o caminho correto. Eu torço pela sua felicidade. Detalhe, como é de meu desejo, se eu for inocentado, tudo que é meu passará a ser seu. Até um dia... e que esse dia não seja amanhã”
- Harry, já são dez horas...
O garoto abriu os olhos pronto para encontrar Sírius, mas era Rony cutucando sua nuca.
- O Dumbledore está chamando para nos dizer o plano para hoje à noite. A Gina já ta tomando o café. Vamos lá! Vamos salvar a Mione... – depois, completou baixinho - ou pelo menos morrer na peleja...
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Nota da autora (naum querendo aperriar) : valew pra quem comento, mais ainda pra quem ajuda. Esse capítulo tah bastante filosófico, mas... crescer é preciso. Espero que tenham gostado. Se lhes tiver agradado, comentem, se não, comentem do mesmo jeito. Obrigada por cansarem seus olhos comigo.
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